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PARASITO CLASSE CESTODA

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Platelmintos da classe cestoda
· São todos conhecidos como tenia- verme achatados ; nem sempre o agente se chama tênia mas não deixa de ser tênia- os cestodas são responsáveis por vermes achatados e segmentados- podem ter ate 20m de comprimento 
· SOBRE OS TREMATODAS: LEMBRAR NA PROVA QUE HI É O CARAMUJO SEMPRE
· Essas de hoje não temos muito no Brasil 
· ESPARGANOSE
Agente etiológico: Spirometra spp ou Sparganum proliferum tênias.
· Os seres humanos podem ser infectados pelo Espargano, ou larva plerocercóide, de uma tênia difilobotrídica do gênero Spirometra.
· O verme migra lentamente nos tecidos, e a infecção se apresenta comumente como um nódulo subcutâneo.
· Tecidos periorbitários podem ser envolvidos, e a Esparganose ocular pode destruir o olho.
· As formas larvárias de diversos cestoides proximamente relacionados ao D. latum (na maioria das espécies de Spirometra) podem produzir a doença humana em locais subcutâneos e no olho. As larvas migram tipicamente para os tecidos subcutâneos ou o músculo e formam massas que crescem lentamente.
· Os humanos atuam como hospedeiro definitivo para o estágio larvário ou Espargano.
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
· A infecção pode ser adquirida pelo consumo de água de reservatórios ou canais que contém crustáceos (Cyclops), copépodes que carreiam a forma larvária da tênia. Esta forma larvária penetra na parede intestinal e migra para vários locais no corpo, onde se desenvolve em espargano.
· Pela ingestão de serpentes, aves ou mamíferos infectados
· Pela aplicação de carne infectada como emplastro 🡪 aplicação da carne desses animais em feridas. A forma larvária dos vermes deixa a carne relativamente fria do animal morto e migra para a carne humana quente.
CICLO EVOLUTIVO
1. Ovos operculados na água.
2. Liberação do coracídio ciliado.
3. Ingestão por copépoda (Cyclops spp.)
4. Larva Procercóide
5. Ingestão do copépode por um segundo H. I. (Plerocercóide)
6. Migração para todos os tecidos do corpo
7. Ingestão do H.I.
8. Infecção do H.D. (carnívoro)
9. Adulto – Spirometra
10. Ovos nas fezes.
 Adultos do gênero Spirometra vivem no intestino de cães e gatos . Os ovos são eliminados nas fezes e embrionados no meio ambiente . Os ovos eclodem na água e liberam coracídios , que são ingeridos pelos copépodes. Os coracídios se desenvolvem em larvas de procercoides no hospedeiro intermediário copépode . Os segundos hospedeiros intermediários, incluindo peixes, répteis e anfíbios, ingerem copépodes infectados e adquirem larvas de procercoides. As larvas de procercoides se desenvolvem em larvas de plerocercoides no segundo hospedeiro intermediário . O ciclo é concluído quando um predador (cão ou gato) come um segundo hospedeiro intermediário infectado . Humanos não podem servir como hospedeiros definitivos para Spirometraspp., mas servem como hospedeiros intermediários e desenvolvem esparganose. Os humanos adquirem esparganose bebendo água contaminada com copépodes infectados ou consumindo a carne de um segundo intermediário mal cozido ou hospedeiro paratênico. Spargana pode viver até 20 anos no hospedeiro humano
PS: CORACIDIO A PROF NÃO FALOU MAS É O NOME DA LARVA- ENTAO PODE TROCAR CORACIDIO POR LARVA 
EPIDEMIOLOGIA
· Alguns casos foram relatados em várias partes do mundo, mas a infecção é mais prevalente no Oriente.
· É raríssimo no Brasil (não se sabe casos)
· Independentemente da localização, a ingestão de água contaminada e de carne crua de girino, sapo e cobra levam a infecção.
DIAGNÓSTICO
· Cortes de tecido removido cirurgicamente demonstram traços característicos de tênias,
· incluindo parênquima altamente convoluto e corpúsculos calcários de coloração escura.
· Procura de ovos nas fezes.
· Teste Elisa.
PROFILAXIA
· A educação acerca da possível contaminação de água para ingestão, por crustáceos que albergam
· vermes na forma larvária, é essencial, e a contaminação ocorre mais provavelmente em água de reservatórios e canais.
· A ingestão de carne crua de sapo ou cobra ou seu uso como emplastros sobre feridas também devem ser evitados
TRATAMENTO
· A remoção cirúrgica é a abordagem costumeira.
· O fármaco Praziquantel pode ser utilizado, entretanto, nenhum dado clínico sustenta sua eficácia.
Resumindo: Lembrar de agua ingestão de agua e lembrar de serpentes 
Quem causa a doença no homem e a larva – a larva se chama espargano
O homem é agente definitivo para larva 
· Coenurose
· Parasita heteroxeno, eurixeno, baixa especificidade parasitária.
· Os criadores de ovinos da metade sul do Rio Grande do Sul, além dos cuidados para promover o controle da verminose ovina, têm, ainda, a preocupação com uma doença parasitária informalmente conhecida como Torneio Verdadeiro.
· Esta doença, tecnicamente chamada Coenurose, é causada pelo estádio larval (Coenurus cerebralis) do parasito Taenia multiceps ou Multiceps multiceps, a tênia dos ovinos.
· Acomete como hospedeiros definitivos: cão, raposa, coiote, chacal e como hospedeiros intermediários: ovinos, bovinos, caprinos, cervos, suínos, equinos e o homem. 
· É causada pela forma larval denominada de Coenurus cerebralis, cuja forma adulta é a Taenia multiceps, parasita o intestino delgado dos hospedeiros definitivos; o cisto ocorre no cérebro e medula espinhal em hospedeiros
intermediários, quando na forma larval. A diferenciação entre cistos de Coenurus cerebralis e outros cistos
(cisticercose) é realizada pela localização, tamanho e a presença de múltiplos escólices.
· A larva, denominada cenuro, forma um cisto em tecidos humanos, em geral no sistema nervoso central (SNC).
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
· Em seu ciclo o hospedeiro intermediário é infectado pela ingestão de ovos de Taenia Multiceps.
· A ingestão inadvertida de material infectado por fezes de cão provoca doença humana.
CICLO EVOLUTIVO
· Em seu ciclo o hospedeiro intermediário é infectado pela ingestão de ovos de T. multiceps. Cada ovo contém uma oncosfera que eclode e é ativada no intestino delgado. Em seguida, a oncosfera penetra na mucosa intestinal e é levada pelo sangue para o cérebro ou para a medula espinhal, onde cada oncosfera se desenvolve no estágio larval de metacestodes.
· Quando maduro o cisto, denominado Coenurus cerebralis, é caracterizado como uma vesícula transparente, grande, repleta de fluido com até 5 cm ou mais de diâmetro, contendo grupos de protoescólices em sua parede interna.
· Em caprinos, os cistos podem também se implantar em tecidos subcutâneos e intramusculares. O ciclo de vida completa-se quando o hospedeiro definitivo, cão ou canídeo silvestre, ingere cérebro ou medula espinhal de um ovino infectado.
Ovos e proglotes são eliminados nas fezes do hospedeiro definitivo infectado (larva) para o meio ambiente , onde são imediatamente infecciosos e podem ser ingeridos por um hospedeiro intermediário . Os ovos eclodem no intestino do hospedeiro intermediário e são liberadas oncosferas (larvas) que circulam no sangue até que se alojem em órgãos adequados (incluindo músculo esquelético, olhos, cérebro e tecido subcutâneo. O hospedeiro definitivo é infectado pela ingestão de tecido de um hospedeiro intermediário infectado contendo um coenurus . As proto-colisões são evertidas, aderem à parede do intestino delgado e se desenvolvem em cestódeos adultos no hospedeiro definitivo .
Os humanos são infectados após a ingestão acidental de ovos em fômites ou em alimentos e água contaminados por fezes do hospedeiro definitivo infectado . Os ovos eclodem no intestino e são liberadas oncosferas que circulam no sangue até que se alojem em órgãos adequados e, após cerca de três meses, evoluem para cenuri . Os coenuri de T. multiceps são geralmente encontrados nos olhos e no cérebro; os de T. serialis são geralmente encontrados no tecido subcutâneo.
· A Coenurose é uma parasitose de distribuição mundial, importante zoonose e representa um
· problema em saúde pública. Apresenta ampla distribuição geográfica, é mais comum em ovinos. No Brasil, principalmente nos criadores de ovinos da metade sul do Rio Grande do Sul.
· Uma das diferenças entre
a cisticercose e a coenurose é o tamanho do cisto, sendo maior na coenurose (2cm, SNC).
· Com a ingestão de alimentos com ovos, há a eclosão dos mesmos no intestino e, consequentemente, a migração das larvas para os vasos intestinais.
· Além do processo inflamatório, ocorre compressão das estruturas nervosas, o que gera a sintomatologia para o paciente.
PATOLOGIA / SINTOMATOLOGIA
· Os sinais clínicos dependem da localização e do tamanho do cisto e incluem comportamento de andar em círculos, defeitos visuais, peculiaridades na marcha, tropeções, movimentos descoordenados, hiperestesia ou paraplegia, que são sinais neurológicos característicos. À medida que a infecção progride, os animais podem tornar-se anoréxicos e perder peso, podendo resultar em morte. A síndrome clínica frequentemente é referida como “tonteira” ou “cambaleio”, quando o animal mantém a cabeça para um dos lados e gira em círculos para o lado cometido.
· Os sintomas levam vários anos para se manifestar e dependem do órgão infectado. O envolvimento do cérebro causa hipertensão intracraniana, convulsões, perda de consciência e déficits neurológicos focais.
DIAGNÓSTICO
· O diagnóstico é baseado na avaliação clínica e epidemiológica bem como após necropsia e confirmação anatomopatológica dos animais.
PROFILAXIA
· Prevenir a ocorrência da cenurose nos ovinos depende principalmente do controle da tênia nos cães, e isso torna-se possível através do tratamento periódico com compostos químicos à base de pamoato de pirantel e praziquantel. Uma medida muito importante a ser seguida pelos ovinocultores é não alimentar os cães de sua propriedade com vísceras ou carne mal cozidas, assim como limitar o acesso dos mesmos às áreas de pastejo dos ovinos.
Resumindo: Lembrar dos ovinos 
Muito parecida com a cisticercose- esses cistos vao para o snc- porem esses cistos são maiores e dependendo do local causam diversos problemas no hospedeiro
Essa doença é causada pela Taenia multiceps ou Multiceps multiceps
Quem tem essa larva no cérebro cambaleia quando anda 
Ovelhas são um hospedeiro intermediário comum para T. multiceps e coelhos para T. serialis, embora muitas outras espécies herbívoras também possam servir como hospedeiros intermediários.
· Dipilidíase
· É uma doença, que acomete tanto animais quanto o homem (hospedeiros definitivos). É mais comumente encontrado em cães, menos em gatos e em outros carnívoros silvestres.
· Embora nos cães, este parasita seja pouco patogênico, sua prevalência pode alcançar cerca de 60% de cães infectados em determinadas regiões.
· Possui como agente etiológico o parasita Dipylidium caninum, que é um cestóide semelhante à tênia, transmitido
por pulgas ou, em menor escala, por piolhos mastigadores (hospedeiros intermediários). Possui um corpo segmentado, cuja cabeça, mais conhecida como escoléx, fixa-se no intestino do hospedeiro definitivo, e seu corpo, dividido em segmentos, conhecidos como proglótides, destacam-se deste cestóide e são liberados com as fezes
MECANISMO DE TRANSMISSÃO
· A larva da pulga infecta-se ingerindo ovos eliminados ao ambiente junto às fezes do hospedeiro definitivo infectado.
· Nestas larvas, os ovos continuam sua evolução, enquanto a larva da pulga se transforma em adulta e passa a parasitar o animal.
· Quando este ingere acidentalmente a pulga contaminada, o D. caninum alcança o final do seu ciclo, crescendo e
transformando-se em adulto no intestino do hospedeiro definitivo.
CARACTERÍSTICAS DO A.E.
· É um endoparasita
· Heteroxeno
· Eurixeno (baixa especificidade parasitária)
CICLO EVOLUTIVO
· Os proglótides grávidos são eliminados nas fezes ou emergem da região perianal do hospedeiro. Os proglótides desintegram-se no exterior e libertam cápsulas ovígeras (com um número variado de ovos), que são ingeridos por uma pulga.
· Depois da ingestão pela pulga, a oncosfera é libertada para o intestino, penetrando a mucosa e, na cavidade abdominal, desenvolve a larva cisticercóide.
· Esta desenvolve-se em adulto e a pulga adulta contém a larva cisticercóide infectiva. O hospedeiro mamífero fica infectado pela ingestão da pulga adulta infectada.
· Embora o cão seja o hospedeiro definitivo, os humanos podem ficar infectados, principalmente as crianças em contato com animais domésticos infectados. O homem adquire infecção pela ingestão de
· pulgas infectadas com a larva cisticercóide. No intestino delgado, a larva cisticercóide desenvolve-se em adulto, que adere à mucosa através do escólex. Os adultos produzem proglótides que têm dois poros genitais em após maturação, tornam-se grávidos, destacando-se do verme adulto e migram para o ânus ou são expelidos nas fezes.
Os proglotes são eliminados intactos nas fezes ou emergem da região perianal do hospedeiro . No meio ambiente, os proglotes se desintegram e liberam pacotes de ovos, que também são ocasionalmente encontrados soltos nas fezes . O hospedeiro intermediário (mais freqüentemente estágios larvais da pulga de cachorro ou gato Ctenocephalides spp.) Ingere pacotes de ovos, e a oncosfera interna é liberada no intestino da pulga larval. A larva (oncosfera) penetra na parede intestinal, invade a hemocele do inseto (cavidade corporal) e se transforma em um cisticercoide . O cisticercoide permanece na pulga à medida que amadurece de uma larva para um adulto . O hospedeiro vertebrado é infectado pela ingestão da pulga adulta que contém o cisticercoide. No intestino delgado do hospedeiro vertebrado, o cisticercoide se transforma na tênia adulta após cerca de um mês. As tênias adultas (medindo até 60 cm de comprimento e 3 mm de largura) residem no intestino delgado do hospedeiro, onde cada uma se fixa por seu escolex . Proglotes desprendem-se da estrobila (corpo) e são eliminados nas fezes.
Os seres humanos também adquirem a infecção ingerindo a pulga contaminada com cisticercoide. As crianças são infectadas com mais frequência, possivelmente devido ao contato próximo com animais de estimação infestados de pulgas .
PATOLOGIA / SINTOMATOLOGIA
· Os sintomas mais comuns são os distúrbios gastrointestinais.
· As crianças são as mais acometidas por este tipo de parasitose, apresentando como manifestações clínicas
· irritabilidade, insônia e perda de apetite; dores abdominais (cólicas), diarréia e prurido anal são frequentes.
· Todavia, a doença não é grave. Já nos animais, o sintoma mais comum é prurido anal ocasionalmente, porém pode
· haver também diarréia e a presença do parasita nas fezes.
DIAGNÓSTICO
· Observação de ovos e proglótides (mais comum) nas fezes
PROFILAXIA / TRATAMENTO
· A profilaxia da dipilidiose humana é feita com maior eficácia por meio do controle de pulgas nos animais,
utilizando inseticidas adequados, além da realização de uma vermifugação sistêmica.
· Após a infecção instalada, o tratamento de escolha é à base de Praziquantel, na dose de 5mg/kg. O Praziquantel é um anti-helmíntico de amplo espectro capaz de eliminar as formas larvais e adultas do parasita após uma única dose oral. Entretanto, é recomendada uma dose de reforço após 15 dias.
Resumindo: Lembrar da pulga
Acomete animais e homens ou seja ambos da HD
Mais encontrados em cães do que gatos
Ocorre por ingerir a puga contaminada 
Como eu vou comer pulga? Tem gente que mata pulga na unha depois não lava a mao e come
· Bertiella
· Cestódeos (tênias) no gênero Bertiella.
· Os membros do gênero Bertiella são parasitas de primatas não humanos na natureza.
· A maioria das infecções humanas é de B. studeri e B. mucronata e tem ocorrido em crianças com algum contato ou associação com primatas não humanos (macacos).
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA
· Bertiella mucronata ocorre na América do Sul e Cuba B. studeri é encontrado na África e na Ásia. Casos
humanos são conhecidos da Argentina, Brasil, Bornéu, Cuba, São Cristóvão, Índia, Java, Malásia,
Ilhas Maurício, Paraguai, Cingapura, Filipinas, Sri Lanka, Tailândia e Iêmen. Casos importados foram registrados nos Estados Unidos, Austrália e Lituânia.
CICLO EVOLUTIVO
· Embora os ciclos de vida das espécies de Bertiella não sejam
completamente compreendidos, acredita-se que o gênero passa por um ciclo de vida de dois hospedeiros, com um hospedeiro artrópode intermediário (normalmente um ácaro) e um hospedeiro definitivo de vertebrados (geralmente primatas não humanos para a espécie), implicado na infecção humana. As duas espécies geralmente causadoras na infecção humana são B. studeri e B. mucronata.
· Bertiella studeri, que é uma espécie do Velho Mundo, geralmente infecta macacos nos gêneros Anthropopithecus, Cercopithecus, Cynomologus e Macaca; B. mucronata, uma espécie do Novo Mundo, geralmente infecta
macacos nos gêneros Callicebus e Alouatta. Primatas mais elevados, como os chimpanzés (Pan) também foram infectados, muitas vezes em ambientes de zoológico ou de animais de estimação.
· Ovos e proglotes são passados ​​nas fezes do hospedeiro definitivo. As oncosferas são ingeridas pelo hospedeiro intermediário artrópode. Acredita-se que esse hospedeiro na natureza seja uma ou várias espécies de ácaros oribatídeos.
· No hospedeiro artrópode intermediário, as oncosferas sedesenvolvem em cisticercóides.
· Os hospedeiros definitivos são infectados após a ingestão de hospedeiros intermediários artrópodes. Os adultos residem no intestino delgado do hospedeiro definitivo onde se ligam à mucosa.
· Embora raros, os seres humanos também podem servir como hospedeiros definitivos para Bertiella spp. Geralmente após a ingestão acidental de ácaros infectados. A maioria dos casos humanos contaminados ocorre em pacientes com algum nível de contato com primatas.
· Embora os ciclos de vida das espécies de Bertiella não sejam completamente compreendidos, geralmente acredita-se que o gênero passa por um ciclo de vida de dois hospedeiros, com um hospedeiro artrópode intermediário (geralmente um ácaro) e um hospedeiro vertebrado definitivo (geralmente primatas não humanos para a espécie implicado na infecção humana). Ovos e proglotes são eliminados nas fezes do hospedeiro definitivo . Oncosferas (larvas) são ingeridas pelo hospedeiro intermediário artrópode . No hospedeiro intermediário artrópode, as oncosferas se desenvolvem em cisticercoides . Os hospedeiros definitivos são infectados após a ingestão de hospedeiros intermediários artrópodes infectados com cisticercoides. O cisticercoide revira um escolex desarmado, que ele usa para se fixar na parede do intestino delgado. Os adultos permanecem no intestino delgado do hospedeiro . Embora raros, os humanos também podem servir como hospedeiros definitivos incidentais para Bertiella spp., Geralmente após a ingestão acidental de ácaros infectados .
PATOLOGIA E SINTOMATOLOGIA
· Infecção humana por Bertiella sp. é geralmente assintomática.
· Com tão poucos casos humanos conhecidos, o aspecto clínico desta doença é difícil de definir. No entanto, distúrbios gastrointestinais, diarréia, dor abdominal, anorexia, perda de peso, vômito, constipação ou fezes moles/gordurosas têm sido relatados.
· Como esta apresentação clínica é comum em numerosas patologias gastrointestinais, o diagnóstico de Bertiella é confirmado pelo exame parasitológico das fezes.
DIAGNÓSTICO
· O diagnóstico é feito pelo achado de proglótides ou, menos comumente, ovos nas fezes. Os ovos são características e podem ser liberados de proglotes grávidas.
PROFILAXIA
· Devido à baixa ocorrência desta infecção em humanos e sintomas não letais, não é considerada uma crise de saúde
· pública, onde grandes passos devem ser dados em direção à prevenção ou ao desenvolvimento de uma vacina.
· A maneira mais comum de evitar esta infecção em humanos é evitar o contato com primatas não humanos e com o solo em sua proximidade.
· Nas Maurício e outras regiões semelhantes, as crianças (especificamente) e os adultos são fortemente desencorajados de comer goiabas que caíram no chão.
TRATAMENTO
· Não existe um tratamento oficialmente estabelecido devido à raridade da doença. A maioria é mal diagnosticada e tratada de qualquer maneira com medicamentos em geral contra cestódeos.
· Um registro de tratamento em um caso de Bertiella na Guiné Equatorial documentou um paciente tratado com a excreção de proglótides e a dor esofágica cessaram.
· Em outro exemplo de infecção por B. studeri, a Niclosamida foi recomendada, como uma terapia anti-helmíntica apropriada.
· Praziquantel, em um peso corporal de 40 mg / kg, com dose única, seguido por uma segunda dose semelhante 20 dias depois. A partir daí, a excreção de proglótides e dor esofágica cessaram.
· Em outro exemplo de infecção por B. Studeri, a Niclosamida foi recomendada, como uma terapia anti helmítica apropriada
Resumindo: Homem e macaco são definitivos
Acaro é intermediário 
Macaco gosta de goiaba tem que tomar cuidado
Lembrar do macaco
Com tão poucos casos humanos relatados, os aspectos clínicos desta infecção não estão bem definidos. Muitos dos casos relatados foram assintomáticos; no entanto, alguns pacientes relataram sintomas gastrointestinais.

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