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29 ES Avivamento

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FUNDAMENTOS DA NOSSA CONFISSÃO 
Romeu Bornelli 
Fita 29 
Espírito Santo – Avivamento 
 
 
 
Vamos abrir as nossas Bíblias no livro de Juízes. Mesmo 
texto que já lemos em uma reunião anterior. Cap. 2, a partir 
do versículo 6. Juízes 2:6 Havendo Josué despedido o povo, 
foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herança, para 
possuírem a terra. 7 Serviu o povo ao SENHOR todos os dias 
de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda sobreviveram 
por muito tempo depois de Josué e que viram todas as grandes 
obras feitas pelo SENHOR a Israel. 8 Faleceu Josué, filho de 
Num, servo do SENHOR, com a idade de cento e dez anos; 9 
sepultaram-no no limite da sua herança, em Timnate-Heres, na 
região montanhosa de Efraim, ao norte do monte Gaás. 10 
Foi também congregada a seus pais toda aquela geração; e 
outra geração após eles se levantou, que não conhecia o 
SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a Israel. 11 
Então, fizeram os filhos de Israel o que era mau perante o 
SENHOR; pois serviram aos baalins. 
Irmãos, nós tomamos esse texto de Juízes há, se não 
me engano, duas reuniões atrás, como base para 
considerarmos a importância da nossa compreensão da 
história da igreja com relação a diversos assuntos e dentre 
eles, o que temos enfocado aqui, a questão do avivamento. 
 Nós não podemos deixar de cair no pecado de 
arrogância, de soberba, se nós jogarmos fora dois mil anos de 
história da igreja, com relação ao trabalhar do Espírito Santo 
em diversas áreas, diversas verdades, trazendo cada vez mais 
clareza com o passar do tempo, e então, quanto nós erramos 
hoje como cristianismo em geral, quando nós então 
desconsideramos esses dois mil anos de trabalhar do Espírito 
Santo na vida do corpo de Cristo que é a igreja. 
Quando nós enfocamos esse assunto avivamento 
espiritual, a questão não é diferente. Durante muitos eventos, 
circunstâncias específicas nesses dois mil anos, o Espírito de 
Deus trabalhou de forma, podemos dizer, especial na vida da 
igreja. Desde o Pentecostes, o Espírito Santo veio para 
habitar na vida daqueles que professam o nome do Senhor 
Jesus, daqueles que realmente nasceram de novo, daqueles 
que deram esse testemunho público, com a sua boca, 
expressando a confissão do seu coração, como a palavra diz 
em Romanos: com o coração se crê para a justificação no 
Senhor Jesus - é claro, pela sua graça, pela sua obra 
consumada no Calvário - e com a boca se confessa a 
respeito da salvação. Então os que dão esse testemunho 
porque creram no Senhor Jesus, eles são habitados pelo 
Espírito Santo. Esse testemunho é conseqüência dessa 
habitação. O Senhor quando falou sobre a descida do Espírito 
Santo, quando Ele estava ali pouco antes de ser ascenso ao 
céu no Monte das Oliveiras, Atos cap. 1, se despedindo dos 
seus discípulos, Ele disse assim: Atos 1:8 mas recebereis 
poder, ao descer sobre vós o Espírito Santo, e sereis minhas 
testemunhas tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e 
Samaria e até aos confins da terra Testemunhar é uma 
conseqüência imediata da habitação do Espírito de Deus em 
nós, porque o Espírito Santo de Deus, Ele é a testemunha, 
acima de tudo. O Senhor bem antes disso, da sua ascensão, 
bem antes inclusive da sua morte, quando ainda em carne 
com os discípulos, ele disse que eles nem mesmo deveriam 
temer serem apresentados diante de autoridades, para que 
fosse dado, pedido conta, da razão da sua profissão, de seu 
tipo de vida, de estarem vivendo daquela maneira, pregando 
daquela maneira, porque o Espírito de Deus, o evangelista 
Lucas registrou isso no seu Evangelho, o Senhor disse que o 
Espírito Santo haveria de ensinar a eles o que eles deveriam 
falar, por causa da presença de habitação. Não como no 
Velho Testamento em que o Espírito de Deus se apossava de 
alguns do povo da aliança, alguns do povo de Deus, e até 
mesmo de fora da aliança, exemplo no caso de Balaão - não 
era um homem da aliança de Deus, era um falso profeta - 
mas em uma dada circunstância especial, o Senhor queria 
através daquele homem, revelar algo sobre a nação de Israel e 
como o Senhor é soberano, Ele não é retido por nada, então 
ele usou aquele homem, Balaão, para que pronunciasse em 
uma dada circunstância, palavras do Senhor. Até mesmo 
esse homem pôde ser usado, embora não pertencesse ao 
Senhor. Mas irmãos, no Novo Testamento, a ênfase a 
respeito do Espírito Santo não é essa questão de vem e vai, 
vem e vai. Ele se apossa de alguém, realiza uma obra, e se 
vai. Essa não é a ênfase do Novo Testamento, graças a Deus. 
A ênfase da Nova Aliança, é o que o Senhor Jesus mesmo 
disse sobre o Espírito, lá no Evangelho de João, naqueles 
capítulos chamados “os discursos no Cenáculo”, onde o 
Senhor estava celebrando a última ceia com os discípulos, os 
irmãos conhecem muito bem os textos. Ele disse que o 
Espírito Santo era essa testemunha por excelência e que esse 
Espírito seria dado a eles, da parte do Pai, por meio do Filho. 
O próprio Senhor disse isso e que então esse Espírito seria 
responsável pela vida deles, responsável, em primeiro lugar, 
em glorificar a Cristo. Quando o Espírito de Deus está 
realmente trabalhando na vida daqueles que crêem no 
Senhor, esses estão sendo levados aos pés do Senhor, a obra 
do Espírito não tem centro no próprio Espírito. Você já 
percebeu isso? Você já percebeu que em alguns lugares, em 
alguns grupos é dada muita ênfase ao Espírito Santo? Mas 
onde o Espírito Santo está genuinamente trabalhando, é 
Cristo que é glorificado. É claro que o Espírito Santo é Deus, 
assim como o Filho é Deus e o Pai é Deus. Deus triuno. Não 
é? Mas irmão, o Espírito Santo sendo Deus, Ele foi enviado 
como Deus, para glorificar a Deus, o Filho. Esse é o 
ministério do Espírito Santo. A palavra de Deus, o Senhor 
Jesus na sua palavra, Ele disse que esse Espírito seria 
derramado para glorificá-lo. E não para glorificar a Ele 
mesmo. Ele como Deus, merece toda a honra, toda a glória, 
Ele é Deus, nós podemos orar ao Espírito Santo e aliás só 
podemos orar até mesmo por meio Dele, a palavra ensina - 
não sabemos orar como convém, nenhum de nós - mas o 
Espírito de Deus, que habita em nós, intercede por nós - 
não é assim que Paulo ensina em Romanos? - intercede por 
nós perfeitamente, porque intercede segundo a vontade de 
Deus, é o que diz lá em Romanos cap 8, Ele intercede pelos 
santos. Ele é Deus. Nós oramos a Ele, adoramos a Ele, 
porque Ele é Deus. Então Ele é digno de adoração - o 
Espírito Santo - mas nós precisamos entender uma coisa 
aqui. Embora Ele seja Deus, e recebe adoração como Deus, 
honra como Deus, quando aquele primeiro casal, Ananias e 
Safira, Atos cap 5, eles mentiram com relação a aquele campo 
que eles venderam, guardaram parte do dinheiro para eles, e 
disseram a Pedro que tinham dado todo o dinheiro para que 
fosse usado pela igreja, distribuído para quem tivesse 
necessidade, então conceberam algo mau no seu coração, 
Pedro discerniu aquilo pelo Espírito e disse assim a eles: “Por 
que vocês estão mentindo ao Espírito Santo”? E depois Pedro 
diz assim: “ Não mentistes a homens, mas mentistes a Deus”. 
Ou seja, o Espírito Santo é Deus. O Deus triuno: Pai, Filho e 
Espírito Santo. Então como Deus Ele é digno de glória, 
honra, de adoração e louvor e nós precisamos entender uma 
coisa aqui. Na Trindade econômica, há diferenças pessoais, 
não de subordinação. Não há uma diferença de qualidade 
entre o Pai, o Filho e o Espírito. Eles são um único Deus. Não 
há subordinação nas três pessoas. Mas no que concerne ao 
operar da Trindade, há uma diferença. O Pai, por exemplo, 
Ele confiou todas as coisas ao Filho. Nós só podemos 
conhecer o Pai por meio do Filho. Essa é uma questão da 
Trindade econômica. Nós não podemos tocar o Pai. Nós não 
podemos dizer: Eu conheço a Deus o Pai, se não conhecemos 
e adoramos o Deus Filho. 
O que é que o Senhor falou para Felipe? Felipetinha 
esse questionamento no coração. Ele falou: João 14:8 
Replicou-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta. 
9 Disse-lhe Jesus: Filipe, há tanto tempo estou convosco, e 
não me tens conhecido? Quem me vê a mim vê o Pai; como 
dizes tu: Mostra-nos o Pai? Então os irmãos vejam que na 
Trindade econômica, ou seja, essa palavra econômica, do 
grego “oikonomia”, significa dispensação, administração; não 
significa que há progresso em Deus. Deus não progride 
porque Ele não pode ser melhor do que é. E nem regride. Ele 
é perfeito, completo, absoluto, mas na expressão de Deus, há 
sim um progresso. Ele se expressou de uma forma limitada 
no Velho Testamento, através de Moisés, através da sarça 
ardente, através do mar vermelho, através da água na rocha, 
através do maná. Tudo isso são manifestações fragmentárias 
de Deus, até então que Ele nos falou, se revelou 
completamente no Filho, no Deus encarnado, no Senhor 
Jesus. Essa é uma progressão. Mas não significa que Deus 
está progredindo, porque Deus não progride. Ele é perfeito. 
Mas significa que a revelação de Deus está progredindo para 
a nossa compreensão. Não é? Então irmãos nós precisamos 
compreender essas diferenças e quando nós falamos que o 
Espírito Santo não chama atenção para si, nós não estamos 
dizendo que Ele é menor do que Deus. Isso é uma desonra a 
Ele. Ele é Deus, Ele é uma pessoa Divina. Mas nós estamos 
dizendo que esse Deus, o Espírito Santo, Ele tem um 
ministério e esse seu ministério, esse seu serviço, essa sua 
obra - é revelar a glória de Deus, o Filho - que contém 
toda a glória de Deus, o Pai. Hebreus quando fala do Filho, 
não fala assim: que Ele, o Filho é o resplendor da glória de 
Deus o Pai? Que Ele é a expressão exata do ser de Deus, o 
Pai? Expressão exata. Não é? É como uma cópia. Nós 
conhecemos Deus o Pai, por meio de Deus o Filho. Por isso o 
Filho se chama Logos, verbo, que significa revelação, 
expressão. Não é isso? Em tão todo o ministério do Espírito 
Santo é revelar a glória do Filho, por quê? Porque o Pai 
confiou todas as coisas ao Filho. Esse é o motivo. É porque 
no centro do coração do Pai está o Filho. Então o que é que o 
Espírito Santo poderia fazer senão revelar as glórias do Filho, 
se isso é tudo o que há de precioso no coração do Pai? O 
próprio Filho, o Senhor Jesus disse assim: João 3:35 O Pai 
ama ao Filho, e todas as coisas tem confiado às suas mãos. 
Assim como o Pai tem vida em Si mesmo, Ele concedeu ao 
Filho ter vida em Si mesmo. Então irmãos, no Filho está o 
foco, o centro, mas o Filho não é o maior Deus. Nem o Pai é o 
maior Deus. Nem o Espírito é o maior Deus. Não existe isso. 
Há um Deus que se expressa em três pessoas. Agora, para 
que nós conheçamos esse Deus que subsiste em três pessoas, 
nós só temos uma forma. Conhecê-lo na face do Filho e não 
na face do Pai e nem na face do Espírito Santo, mas, na face 
do Filho. Lembra que Paulo falou isso aos Coríntios? Ele 
escreveu a eles, no cap 4: 5 e 6 de 2ª Coríntios, onde Paulo 
diz assim: 5 Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a 
Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, 
por amor de Jesus. 6 Porque Deus, que disse: Das trevas 
resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso 
coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, 
na face de Cristo. Se você ler o contexto desde o versículo 1, 
você vai ver que Paulo está falando que o ministério do 
inimigo de Deus, Satanás, é encobrir o Evangelho para que 
aqueles que se perdem sem Cristo, continuem perdidos. Ele 
fala isso desde o versículo 1. É um texto muito precioso esse 
de 2ª Coríntios, 4, do 1 ao 6. Ele usa a palavra “deus deste 
século”, no verso 4, se referindo a satanás. (4 nos quais o 
deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para 
que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de 
Cristo, o qual é a imagem de Deus.) Ele cegou o 
entendimento, a mente dos incrédulos que não crêem no 
Senhor, em Cristo, para que não lhes resplandeça a luz do 
Evangelho - olhe o que é que é o Evangelho - Evangelho é a 
revelação da glória de Cristo, o Filho, o qual - Cristo, o Filho, 
quem é esse Cristo? É a imagem de Deus. Olhe que clareza 
irmão. Está vendo? Tudo o que nós podemos conhecer do 
Pai, está no Filho. Ele é a imagem de Deus. Agora olhe a 
seqüência. Então Paulo, no verso 5 diz assim: 5 Porque não 
nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor 
e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus. 6 
Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele 
mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do 
conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo. Se ele está 
falando de Deus, esse ele aqui é Deus. Ele mesmo 
resplandeceu nos nossos corações. Veja só agora: para 
iluminação do conhecimento da glória de Deus, onde? Na 
face de Cristo. E muitos textos mais. Colossenses, Hebreus, 
Filipenses, vão deixar claro esse mesmo assunto para nós, no 
Evangelho de João, Apocalipse, que Ele é a única expressão 
de Deus o Filho. Então irmão, porque é que nós abrimos esse 
parênteses aqui? Para que fique essa marca no coração dos 
irmãos. Não se deixe enganar. A operação do Espírito Santo 
não é uma operação de misticismo, não é uma operação de 
ilusionismo, não é uma operação que enfoca visões daqui, 
visões dali, embora sim, o Espírito Santo possa e faz, falar 
conosco através de visões específicas de alguma forma, mas 
esse não é absolutamente o foco. Nós podemos cair em tanto 
erro quando nós começamos a enfocar essas coisas. O prazer 
e o foco da revelação, do Espírito Santo, é Cristo. Irmão, 
sabe por que no meio do cristianismo, nós temos tido tantos 
desvios? Para vergonha nossa parece que os cristãos 
entendem que Cristo é apenas uma porta. Só uma porta. Por 
Ele, entraram. Por Ele receberam perdão de pecados. Por Ele 
receberam livramento do inferno. Por Ele receberam salvação 
e agora, a partir Dele, Ele é a porta, por Ele nós vamos 
descobrir muitas riquezas espirituais. Então, não faltam 
pessoas por aí, para falar dessas riquezas. Agora você precisa 
disso, agora Deus quer te dar isso, agora mais isso, agora 
mais aquilo. Cristo foi a porta, e agora tem aqui um tesouro 
que você vai descobrir, porque você entrou por Cristo, porque 
Cristo te salvou, como se Cristo fosse uma coisa e esse 
tesouro fosse outra coisa. Então essa profissão de fé, essa 
expressão de fé, vai se tornando espúria, porque Cristo vai 
sendo visto com aquele saudosismo do passado. Ele me 
salvou, ele perdoou os meu pecados, reconheço que um dia 
eu estava lá alienado de Deus, não tinha paz, uma 
consciência culpada, intranqüila, sem realização, sem vida 
para usar uma palavra. Ele me deu vida quando eu estava 
morto, como diz Efésios, nos meus delitos e pecados, mas 
agora eu vivo por mim mesmo. Ele já me deu vida. E agora 
através Dele eu estou obtendo muitas coisas. Irmão. Que 
engano sutil satanás tem conseguido precipitar realmente a 
igreja e levado a igreja a perda de poder no seu testemunho 
por causa disso, porque se você ama uma pessoa pelo que ela 
te dá, você não ama essa pessoa. Nós só podemos amar 
alguém pelo que ele é, e não pelo que ele dá, pelo que ele faz. 
Todas as vezes que nós desligamos o nosso coração de Cristo 
mesmo, nós estamos correndo um risco muito grande de 
sermos seduzidos até pelas dádivas Dele, pelas bênçãos Dele, 
nos desviarmos Dele. Então quando há um genuíno operar na 
vida da igreja, voltando aqui bem rápido aos três pontos que 
já colocamos na reunião passada, a visão de Cristo é o 
primeiro ponto. A visão renovada de Cristo. Quando o 
Espírito Santo renova a vida de irmãos e irmãs, a primeira 
coisa que se vê é uma renovada visão de Cristo. E o Senhor 
Jesus começa a ser buscado com avidez. Nós não queremos 
coisas Dele. Nós queremos a Ele mesmo. Podemos até 
passar por adversidades, com Ele,mas podemos até passar 
pela vale da sombra da morte, com Ele, como diz o Salmo 23: 
Tu estás comigo. Essa é uma das marcas de excelência do 
Espírito Santo. Nós não trocamos Cristo por nada, nem pelas 
suas bênçãos, nem pelos seus melhores dons. Então essa é 
uma das marcas por excelência do Espírito Santo, a visão de 
Cristo, aclarada e renovada. Ele não é só a porta. Ele é tudo, 
Ele é todo o tesouro. Ele é inesgotável. Paulo fala em Efésios 
que ele pregava o Evangelho das insondáveis riquezas de 
Cristo. Cristo é insondável na sua essência mais profunda. 
Tudo o que nós conhecemos Dele são partículas. Ele é esse 
nosso imenso salvador, mas nós ainda o conhecemos tão 
pouco. Teremos uma eternidade sem fim na presença Dele, 
para estar conhecendo a Ele, tão inesgotável Ele é. Então 
irmãos isso é uma marca por excelência do trabalhar do 
Espírito Santo. 
A segunda que nós colocamos é paralela a essa. É uma 
conseqüência imediata. Você pode até colocar uma pela 
outra, inverter a ordem aqui. Um retorno à Bíblia, às 
Escrituras. Irmão, como pode, hoje, no meio do cristianismo 
as pessoas se reunirem por uma hora e meia, e ouvir a 
palavra dez minutos? A palavra de Deus sempre deve ser 
sempre o centro, o núcleo da reunião do povo de Deus. Não é 
só da reunião, é da vida. Se você encontra com alguém na 
rua, com um irmão, e você está conversando com relação às 
coisas do Senhor, o que é que você conversa, sobre o que você 
acha, sobre o que você pensa, o que você conclui, ou você 
conversa com ele sobre o que você tem compreendido da 
palavra Dele? Como que o Senhor Jesus tem se revelado a 
você através da palavra, o quê da palavra que tem falado a 
você de forma mais profunda, o que é que tem saltado aos 
seus olhos de forma diferente. Não é? Veja que a própria 
palavra testifica dela assim. Todos os homens que amaram a 
Deus, testificam da palavra da mesma forma, como sendo o 
seu prazer. Veja sobre Jeremias, no início do seu livro, veja o 
Salmo 119, veja os Salmos de Davi, veja o que esses Salmos 
falam sobre a palavra. Veja o que Paulo fala sobre a palavra. 
Quando Paulo estava no finalzinho da sua vida, preso, 
possivelmente naquela prisão subterrânea de Roma, aquela 
masmorra fria, antes de ser decapitado por Nero, ele escreve 
aquela segunda carta para Timóteo, a segunda epístola e sua 
última epístola, ele fala assim: Timóteo. Apressa-te a vir ter 
comigo, antes do inverno, aquele inverno gelado de Roma. 
Paulo sabia que possivelmente ia passar aquele tempo e ele 
estava ali despreparado e ele então escreve para Timóteo e 
fala: 2 Timóteo 4:9 Procura vir ter comigo depressa e 2 
Timóteo 4:13 Quando vieres, traze a capa que deixei em 
Trôade, em casa de Carpo, bem como os livros, especialmente 
os pergaminhos. Coisa linda aquele verso. Eram os últimos 
bens da vida desse homem de Deus. Uma capa para se 
proteger do frio, e os livros, porque ele amava a palavra de 
Deus, os pergaminhos. 
Então irmãos, uma renovação do amor à palavra é uma 
segunda marca. Enquanto a palavra de Deus for só uma 
distração no meio do povo de Deus, enquanto a Bíblia for 
aberta e o texto for lido por pretexto, porque se a Bíblia não 
for lida vai ficar escandaloso diante dos irmãos, então a 
Bíblia tem que estar no púlpito e a Bíblia é aberta, o texto é 
lido e fala-se o que quiser, do jeito que quiser e tira-se as 
conclusões que se quiser. Prega-se o que não está escrito 
aqui, mas usando a Bíblia. Nós dissemos na reunião 
passada que até o diabo faz isso. Ele usou a palavra das 
escrituras, dos Salmos, para tentar o Senhor Jesus no 
deserto. Não foi assim?. “Pula daqui lá embaixo porque está 
escrito que os seus anjos vão te guardar”. Então irmão, não 
significa nada ter a Bíblia aberta e lida se realmente ela não 
é compreendida, no que ela signifique e como ela é. A Bíblia 
é um livro auto explicativo. Ninguém pode se arrogar ser o 
intérprete da palavra. A palavra só tem um intérprete, o 
Espírito Santo. Ele é o único intérprete da palavra e a 
palavra se interpreta a si mesma. Você precisa comparar 
escritura com escritura. Há pessoas hoje que tem retornado 
ao Antigo Testamento. Existe hoje irmão, no Brasil - e você 
precisa saber dessas coisas - porque são irmãos nossos, e 
como eu falei, isso é algo que mexe conosco e dói em nosso 
coração porque isso é perda de testemunho. Existe um 
grande movimento com nome de evangélico aqui no nosso 
país, chamado igreja judaico cristã, coordenado por uma 
mulher. Igreja judaico cristã. Até o nome é uma contradição. 
Isso não existe. Ou é judaico ou é cristã. Judaísmo não tem 
nada a ver com o cristianismo. Mas essa igreja é uma 
miscelânea. Lá você guarda dias, tem regras dietéticas do que 
você pode comer e do que você não pode comer, 
cerimonialismo do Velho Testamento, aplicado de novo à 
igreja ao povo da nova aliança. Isso é um erro tremendo, 
porque o fim dessa lei cerimonial é Cristo. Isso já era, já 
acabou. Cristo já cumpriu toda essa simbologia. O apóstolo 
Paulo quando ensina no Novo Testamento, na era da graça, 
ele fala assim: Comei de tudo o que se vende no mercado, 
sem nada perguntar. (1 Coríntios 10:25 Comei de tudo o que 
se vende no mercado, sem nada perguntardes por motivo de 
consciência;) Essas pessoas estão voltando a esse 
cerimonialismo como se isso então pudesse purificá-las, 
aperfeiçoá-las ou sei lá o quê. Essa igreja judaico cristã. 
Irmãos. Por que é que as pessoas fazem isso? Porque elas 
são mal intencionadas? Será? Será que elas fazem isso 
porque elas querem errar? O que é que você acha? Elas se 
levantaram de manhã e falaram: hoje eu quero errar. Eu vou 
abrir a Bíblia e dar um jeito de pregar heresia. Você acha que 
é assim? Não é assim. É porque há uma perda da 
dependência do Espírito, de Cristo; há um desvio de foco, as 
pessoas começam a querer coisas, coisas daqui e dali, 
bênçãos e não sei o que mais. E vão desviando o foco do 
próprio Cristo, e a visão vai sendo nublada e satanás sabe 
como manejar a própria palavra para desviar os nossos 
corações. Não é? Então o que esses irmãos tem passado, 
serve sim de muita exortação para nós, porque nós não 
somos melhores. Cada um de nós pode cair no mesmo erro. 
Não é? Então essa segunda marca de um genuíno 
avivamento espiritual, um retorno às escrituras, amor à 
palavra. 
A terceira marca eu já citei. Arrependimento. Irmãos é 
um outro elemento triste quando nós olhamos para o 
cristianismo de hoje, esse terceiro aspecto. Onde o Espírito 
de Deus está verdadeiramente operando, há visão de Cristo, 
retorno à palavra, e arrependimento sincero, real, profundo e 
com frutos, porque na esfera da profissão cristã de hoje, e 
você sabe muito bem, só cita-se por necessidade, não tem 
prazer em ficar falando isso, mas você sabe que na esfera da 
profissão cristã evangélica de hoje no nosso país, existem 
pessoas, mulheres por exemplo, posando para revistas 
pornográficas, que dizem ter se convertido ao Senhor Jesus e 
dizem que agora fazem isso por causa de Cristo. Pessoas 
que são tidas como evangélicas, mas vivem da mesma 
maneira, com a mesma conduta, com o mesmo 
comportamento, porque ser evangélico hoje, é uma grife. 
“Sou evangélico”. Mas, a perda de testemunho tem sido 
flagrante irmão. Tem sido realmente uma vergonha para o 
povo de Deus em geral, porque onde há o Espírito de Deus 
há arrependimento, mudança de vida, mudança de caráter, 
mudança de conduta, mudança de palavreado, mudança de 
amizades, mudança de relacionamentos, pais e filhos, marido 
e mulher, tudo, porque o Espírito de Deus habita naquele 
vaso, antes desconhecido, agora conhecido; antes trevas, 
agora luz. Irmão como que o Espírito Santo pode habitar em 
um coração e essa mente não ser mudada? E essa língua 
não ser mudada? E essa maneira de falar, de agir, de 
relacionar, de vestir, seja do que for, não for mudada? É 
certo que há a necessidadede um tempo para isso acontecer, 
mas aquelas coisas mais flagrantes, mais drásticas, elas são 
mudadas imediatamente. Imediatamente. É como um 
polimento. O Senhor Jesus na sua profissão natural, Ele era 
um carpinteiro, você sabe disso, não é? Alguns dizem que 
essa profissão carpinteiro, naquele tempo não se refere com o 
trato com a madeira, mas ao trato com pedras. Não sei uma 
coisa ou outra não importa. Seja com pedra, seja com 
madeira, o trabalho é o mesmo. Se você vai edificar com 
pedras, você tem que trabalhar as pedras, lavrar as pedras. 
Se você vai trabalhar com madeira, você tem que trabalhar a 
madeira. Então, de uma maneira ou de outra, até 
naturalmente o que o Senhor Jesus fez, como carpinteiro, 
mostra o seu trabalho espiritualmente em nós. Ele nos pega 
como madeira, ou pedras, brutas. Mas Ele não nos edifica 
como pedras brutas, para que Ele possa colocar pedra sobre 
pedra, justapostas. Os irmãos justapostos, edificados um 
sobre o outro, em Cristo. Ele precisa nos lapidar. Ele precisa 
começar com a lixa mais grossa até a lixa mais fina. E a lixa 
mais grossa vai tirar então as imperfeições mais grossas pela 
vida do Senhor em nós, naquilo que é mais flagrante. Então 
não tem jeito de você ser habitado pelo Espírito Santo e 
continuar com a sua vida simplesmente como ela é, em todos 
os aspectos. Isso é uma impossibilidade. Se alguém vive 
assim, nunca conheceu o Senhor, embora como eu disse, há 
sim necessidade de que o tempo passe, de comunhão com o 
Senhor, para que depois desse polimento grosso ele comece 
um polimento fino, comece a trabalhar áreas mais delicadas 
da nossa vida, da nossa motivação interior, nossa mente, 
propósitos, intenções, coisas que ninguém vê, só nós 
sabemos, mas que estão aqui dentro, mas então o 
arrependimento é uma marca tremenda do trabalhar do 
Espírito. Anote isso, para que você possa julgar os seus 
próprios caminhos e aprender a ter juízo quando julgar as 
coisas que são chamadas avivamento espiritual. O Senhor 
está operando aqui, está falando aqui. Saiba julgar. Não seja 
menino no juízo, como Paulo disse. Seja menino na malícia, 
mas no juízo seja homem amadurecido. 
A quarta marca que eu queria citar, se o Senhor permitir 
eu queria terminar esse assunto hoje, as últimas três marcas 
para completar aí essas seis do avivamento espiritual, a 
quarta e importante marca seria o ZELO EVANGELÍSTICO. 
Essa é uma quarta marca impressionante dos avivamentos 
espirituais. Irmão, esse texto que nós lemos de Juízes, já é a 
segunda vez que eu leio, se você prestou a atenção, esse 
texto diz que aquelas pessoas que conheceram o Senhor em 
primeiro lugar, e conheceram bem Moisés, Josué, que eram 
homens de Deus, realmente homens de Deus, eles puderam 
conhecer o caráter de Deus, o caráter de Moisés e de Josué, 
como homens de Deus. Então aqueles homens foram 
impactados tanto pela presença de Deus no meio deles, 
quanto pela vida de Moisés, um tremendo servo de Deus, 
quanto de Josué, outro tremendo servo de Deus. Mas 
quando esses homens passaram o texto de Juízes diz isso aí, 
Josué morreu e também morreu aqueles homens mais 
velhos, da idade dele. Não é o que está escrito aí em Juízes? 
E qual foi a conseqüência. Você já viu lá no texto, observou 
com cuidado? Volta lá por favor. Olhe o versículo 10. Juízes 
2:10 Foi também congregada a seus pais toda aquela 
geração; e outra geração após eles se levantou, que não 
conhecia o SENHOR, nem tampouco as obras que fizera a 
Israel. Aquela geração que conhecia bem a Deus, que 
conhecia bem as obras de Deus, o caráter de Deus. Outra 
geração, verso 10, após eles se levantou, que não conhecia o 
Senhor. Esse é um ponto. Agora eu queria que você visse 
essa frase aqui. Nem tampouco as obras que fizera a Israel. 
Passado. Está vendo? Você vê a importância da história 
aqui? Eles nessa nova geração não conheciam o Senhor, 
porque se eles conhecessem o Senhor eles estariam bem, mas 
eles não conheceram o Senhor, mas não é só o Senhor e não 
conheceram o que Ele fizera a Israel. Você vê esse o que Ele 
fizera a Israel? Você vê que o Senhor não caminha de forma 
descontrolada? Você vê que Ele não é um Deus que 
caminha de um jeito hoje e outro jeito amanhã, não. O 
Senhor tem princípios, tem coisas que são coerentes com o 
caráter do Senhor. Tem coisas que não são coerentes. Então 
não conheceram as obras que ele fizera a Israel, fala do valor 
da história cristã, da história do andar com Deus. Então 
irmãos se nós abrirmos a janela e jogamos para fora dois mil 
anos, nós estamos sendo arrogantes, presunçosos, porque o 
Espírito de Deus habita na igreja há dois mil anos. E o 
Espírito de Deus chamou a igreja para esses retornos, que 
são chamados então avivamentos, avivamento é 
simplesmente isso, não é nada mirabolante, nada místico, 
algo muito simples, uma renovada presença de Deus na vida 
daqueles que são Dele. Agora isso tem então princípios e 
conseqüências muito específicas, que através de dois mil 
anos de história nós podemos então colher. Já colhemos três 
aqui. A Visão Renovada de Cristo, a cristocentricidade, 
Cristo é o Centro, a Visão Renovada da Palavra, o amor a 
palavra, a palavra no coração dos santos, a palavra como 
instrumento da nossa comunhão, do nosso pastoreamento, 
da nossa exortação, a palavra regendo as nossas vidas, isso é 
marca da presença do Espírito de Deus. E o Arrependimento, 
que também já tocamos. A quarta marca que eu coloquei 
aqui então, o Zelo Evangelístico. Essa é uma outra marca. 
Irmão. Todas as vezes que o Espírito de Deus, nesses dois mil 
anos, chamou a igreja de novo para esse frescor, pessoas que 
estavam morrendo, morrendo de religiosidade, morrendo de 
cansaço espiritual, desviadas da centralidade de Cristo, 
voltadas para as estruturas, cada um edificando a sua 
estrutura, estrutura presbiteriana, estrutura batista, 
estrutura metodista, estrutura não sei mais o quê, muita 
estrutura, com tudo quanto é nome, as pessoas se voltando 
para as suas estruturas, e o Espírito Santo pela graça que 
não é retido por estrutura nenhuma, que não edificou 
estrutura nenhuma. Então esse Espírito de Deus chamou 
pessoas de todas essas estruturas se você conhece a história 
da igreja, trabalhou chamando pessoas de todas essas 
estruturas porque para Ele estrutura não importa, chamando 
para Ele mesmo. Isso é avivamento. Eu queria citar só um 
exemplo para quem sabe estimular você a ler um pouco sobre 
a história da igreja, dentro dessa questão Zelo Evangelístico, 
a quarta marca do avivamento. 
Eu disse para os irmãos em uma das reuniões 
anteriores, que um dos homens que Deus, sem dúvida 
alguma, mais usou nesses dois mil anos de história, talvez 
entre os seis ou sete homens que são mais proeminentes 
nesses dois mil anos, esse homem se chama George 
Whitefield, um pregador do século dezoito, durante aquele 
avivamento chamado “Grande Despertamento Evangélico” 
que atingiu uma região muito grande ali da Inglaterra, da 
Escócia, País de Gales, Irlanda e até os Estados Unidos. Esse 
homem irmãos, a sua vida é uma expressão maravilhosa do 
quarto aspecto do operar do Espírito de Deus: Zelo 
Evangelístico. Esse homem nasceu no comecinho do século 
dezoito, em 1714, e ele viveu 56 anos. Morreu em 1770. 
Somente 56 anos. Se converteu aos dezenove anos, e a partir 
daí o Espírito de Deus começou a trabalhar a sua vida. Ele 
veio de uma vida devassa, seu pai era dono de uma estalagem 
e naquela época as estalagens eram lugares muito devassos, 
eram pousadas para viajantes, onde as pessoas bebiam, 
haviam prostitutas ali para servir, pessoas que viviam uma 
vida muito devassa, muito livre, e o pai de George WhiteField 
era dono de uma estalagem e ali ele foi criado. E foi ali que 
esse homem de Deus foi chamado. George Whitefield, com 
dezenove anos de idade. Com vinte e cinco anos ele teve uma 
convicção da sua vocação para pregar o Evangelho.Tinha 
então seis anos de convertido e ele passou toda a sua vida, 
trinta e poucos anos, pregando o Evangelho. Cinco a seis 
vezes ao dia, milhares de milhares de pessoas se convertiam 
através da sua pregação, durante esse período de avivamento. 
Irmãos ele termina a sua vida, uma linda biografia, se você 
conhecer o que o Senhor fez naquela vida, ele teve esse 
privilégio de viver neste período, além de ser um homem de 
Deus, ele viveu neste período de avivamento, quando o 
Espírito de Deus estava trabalhando de forma tremenda 
naquela região, naquela terra e arredores, último fato da vida 
dele é muito impressionante. Ele tinha apenas cinqüenta e 
seis anos, e é pouca a idade, mas ele estava tremendamente 
desgastado devido a sua vida de muita viagem, muita 
pregação. Cinco a seis vezes por dia, esse irmão pregava. Seis 
a sete horas, todos os dias. Então com cinqüenta e seis anos 
ele começou a ter problemas de saúde, ele estava bem 
desgastado, ele foi convidado a pregar nos Estados Unidos. 
Tinha que fazer então aquela longa viagem e ele passou por 
uma cidade ali nos Estados Unidos para apenas pousar e 
chegar aonde ele foi convidado a pregar e haviam milhares de 
pessoas aguardando. Ele pousou em uma cidade próxima 
alguns quilômetros e naquela cidade as pessoas pediram que 
ele pregasse. Ele estava exausto da viagem, já estava 
adoentado e ele pregou naquela cidade, naquela noite. 
Pousou ali, e partiu para a próxima cidade onde ele iria. Ele 
chegou exausto, já de noite, não ia pregar naquela altura, foi 
para uma pousada, mas havia pessoas em volta da pousada 
quando ele chegou. Isso irmãos, não se deve ao homem 
George Whitefields, mas isso é avivamento. Sede da palavra. 
Sede de Deus. E quando ele chegou nesse lugar, tarde da 
noite, para dormir para no outro dia estar ministrando para 
essas pessoas, quando ele entrou na pousada, esta estava 
cercada de gente, e as pessoas pediram, pelo menos que ele 
falasse para elas algumas poucas palavras, antes de dormir. 
Então ele começou a falar e diz o relato de um dos seus 
biógrafos que ele mal podia falar, de tanto cansaço, de tão 
exausto. Mas ele começou a falar e sua intenção era falar 
poucas palavras. Ele pregou durante duas horas, e depois as 
pessoas deram uma vela, talvez o dono da pousada, deu uma 
vela na mão dele, e ele então se despediu das pessoas, pegou 
este castiçal e começou a subir as escadas para ir para o seu 
quarto repousar, e, na medida em que ele subia a escada com 
essa vela na mão, ele se voltou para essas pessoas e começou 
a pregar de novo. E pregou mais algumas horas até a vela 
queimar, da ponta até o castiçal. A vela se consumiu e ele 
pregou o tempo todo. Se despediu das pessoas, foi para a 
cama e partiu para o Senhor. Foi assim que ele morreu, com 
cinqüenta e seis anos de idade. Isso é Zelo Evangelístico. 
Esse homem não podia dormir com aquelas pessoas em volta 
da pousada. Ele não podia dormir enquanto o Espírito de 
Deus estivesse queimando a palavra em seu coração. Ele não 
se importava com a sua saúde. Ele não se importava se ele 
estava exausto, ele não se importava se ele viajara milhares 
de quilômetros. Ele se importava que tinha centenas de 
pessoas em volta da pousada onde ele ia dormir, esperando 
para ouvir algo do Senhor Jesus. E ele pregou até aquela 
vela acabar e de alguma maneira aquela vela era uma figura 
dele mesmo, porque quando ele foi para o seu quarto ele 
também partiu para o Senhor, naquela noite. A quarta 
marca da presença real do Espírito Santo quando Ele é 
derramado sobre a igreja é Zelo pelas almas, por aqueles que 
se perdem. Paulo escreveu aos Coríntios assim: eu tenho me 
gastado e ainda mais me deixarei gastar em prol das vossas 
almas. Paulo falou: em nada considero a minha vida preciosa 
para mim mesmo, contanto que eu complete a minha carreira 
e o ministério que recebi do Senhor Jesus. Isso é Zelo 
Evangelístico. É a quarta marca. As pessoas não se 
preocupam consigo mesmo. Elas se entregam ao Senhor, 
custe o que custar. Nossa vida não é preciosa para nós 
mesmos. Ela é preciosa em função Dele, para Ele. 
A quinta marca importante. Quando o Espírito de Deus 
está realmente operando na vida da igreja, avivamento 
espiritual, há um renovado serviço dos santos. Um renovado 
serviço dos santos. Não há um, dois, três ou quatro que 
servem. Não há os carregadores de piano, como se costuma 
se dizer por aí. Há um corpo que funciona, um corpo que se 
cuida, um corpo que se protege, há um corpo que se 
pastoreia, um corpo que se exorta. A quinta marca de um 
avivamento espiritual genuíno, é um renovado serviço dos 
santos. Quanto isso é importante irmãos. Parece que também 
hoje, o cristianismo se tornou um lugar de hierarquias. Você 
tem visto? As pessoas estão auto se denominando. Que coisa 
mais vergonhosa para o cristianismo? Há vinte anos atrás, 
fui criado em um lar evangélico, só se ouvia o nome: pastores. 
Pastores evangélicos. Somente isso. Depois de dez anos para 
cá, nós começamos a ouvir a palavra bispo. Bispo evangélico. 
Essa palavra é Bíblica, mas ela é intercambiável com a 
palavra pastor e significa exatamente a mesma coisa. Mas 
hoje não. Hoje no cristianismo, bispo é uma categoria acima 
do pastor, mas não parou aí. Aí já existe apóstolo. E as 
pessoas se auto denominam apóstolos. É claro que há 
apóstolos hoje sim, levantados pelo Espírito e enviados por 
Ele. Creio que nós temos tido a oportunidade de desfrutar do 
ministério possivelmente de um apóstolo dos nossos dias. 
Creio que nosso irmão Dino, é um apóstolo do Senhor, 
levantado pelo Senhor, pelo Espírito e que tem ministrado ás 
igrejas. Mas ele não se auto denomina apóstolo. Ele não se 
chama apóstolo Dino. Ele se chama irmão Dino. Mas as 
pessoas se auto denominam apóstolos. Apóstolo fulano, 
apóstolo siclano. As coisas se tornaram títulos, hierarquias e 
isso é uma vergonha no meio da igreja, porque ministério não 
é título. Ministério é serviço. Simplesmente serviço. Nós 
somos apenas irmãos, sempre irmãos. Nada mais do que 
irmãos. Temos servido uns aos outros, cada um conforme o 
dom que recebeu, segundo a multiforme graça de Cristo, 
como Pedro disse na sua epístola. Então a quinta marca de 
um avivamento espiritual genuíno: serviço dos santos. Não 
há peça inútil, não há assistente, não há contemplador na 
vida da igreja. Só há peças de um corpo vivo, assim como 
nosso corpo físico. Não é? Você deve estar aprendendo a 
discernir diante do Senhor o que é que Ele tem queimado no 
seu coração. Qual a sua esfera de serviço aos santos? As 
vezes é algo muito simples irmãos. As vezes é você ir na casa 
do outro irmão, e você ajuda-lo lá nos afazeres dele. Ele está 
precisando de você: socorrer, de uma forma ou de outra. 
Servir aos santos. Servir com amor, servir com simplicidade. 
Então essa é a quinta marca do genuíno operar do Espírito 
Santo. Não há hierarquia, não há títulos, não há nomes. Há 
serviço dos santos. Se você abrir a palavra em Atos, o que é 
que você vê senão serviço? Os irmãos viviam juntos e 
tinham tudo em comum, diz a palavra em Atos. Cada um 
não considerava exclusivamente seu nada do que possuía. 
Eles aprenderam a dar, a repartir, a viver juntos. Entre eles 
não havia necessidades. Ninguém passava fome entre eles. 
Eles aprenderam a se suprir, repartir. Eles tomavam as suas 
refeições com alegria e simplicidade de coração. O que é isso 
senão serviço aos santos? Aqueles que tinham esse encargo 
da parte do Senhor, pessoas abastadas da época, vendiam os 
seus bens, campos, o que tivessem e depositavam aquilo aos 
pés dos apóstolos e os apóstolos distribuíam para os irmãos 
na medida em que eles tinham necessidade. Eles estavam 
sendo perseguidos pelos romanos, passando fome. Não é? 
Então aqueles mais abastados entregavam para repartir para 
os que tinham necessidade. Serviço dos santos. Simples. Não 
queriam nada em troca. Não barganhavam nada comDeus. 
Estavam apenas entregando para o serviço da igreja. Onde 
está essa simplicidade hoje irmão? Atos cap. 3, quando 
Pedro e João estão passeando por aquela porta do templo, 
chamada formosa, eles encontram aquele aleijado ali, você se 
lembra daquela história, aquele aleijado se chega a Pedro e 
Pedro olha para ele e diz assim: Não possuo ouro e nem prata. 
Mas o que eu possuo eu te dou. Em nome de Jesus Cristo, 
anda. Isso é poder, graça, vida. Agora irmão, será que a 
igreja de hoje, tem podido dizer isso? Acho que não, porque 
o que a igreja mais possui hoje é ouro e prata. O que ela 
menos possui é poder, graça e vida. Mas a igreja primitiva 
era o contrário. Não possuo ouro e nem prata, mas o que 
possuo eu te dou. Então, que necessidade que nós temos 
hoje de resgatar esse quadro. Na verdade é ter resgatado, 
porque só a graça do Senhor pode fazer isso conosco. Por isso 
tenho enfatizado aos irmãos: ore por isso irmão. Saiba que o 
desejo do Senhor é, nesses dias do fim, ter na sua igreja ter 
na sua igreja um testemunho forte. Saiba que é, porque se a 
igreja não testemunhar, ninguém testemunhará, porque o 
Espírito de Deus habita na igreja. Nós não temos uma parcela 
de verdade na filosofia, outra parcela de verdade não sei 
aonde, outra parcela....não. Não existe esse sincretismo na 
verdade. Só há uma única verdade. Ela está em Jesus. 
Então, se a igreja não der esse testemunho, não há 
testemunho. E como tenho dito aos irmãos, se você entende 
assim - você tem liberdade para pensar de outra maneira - 
assim como usei da minha liberdade de expressar diante do 
Senhor o que é que eu tenho entendido da palavra, na 
reunião passada, no domingo, eu tenho entendido que a 
igreja vai passar por períodos muito difíceis, antes da vinda 
do Senhor. Se você é um comigo nessa posição, então ore ao 
Senhor, para que nós sejamos levantados como um 
testemunho fiel. Um testemunho fiel, para que o Senhor 
possa encontrar em nós um lugar agradável para que 
pessoas possam ser influenciadas pela nossa vida. Quando 
eles olhem para nós eles não vejam pessoas que funcionam 
com essa ou com aquela profissão, que fazem isso ou aquilo, 
mas que eles vejam em nós pessoas que amam ao Senhor 
Jesus, e quem tem algo que elas querem, que elas precisam: 
essa vida desse Senhor, Senhor Jesus. Então irmão, ore 
sobre isso, porque avivamento é um assunto de oração. Que o 
Espírito de Deus seja novamente soprado sobre a igreja, para 
que esses ossos secos sejam vivificados, como naquela visão 
de Ezequiel. 
A última marca que eu queria colocar para os irmãos, 
para terminarmos. Se você conhece o livro de Neemias, de 
Esdras, os livros da restauração, você vai ver quão 
importante é essa marca, porque o período do retorno do 
cativeiro da Babilônia foi um avivamento e é um avivamento 
bíblico. Está aqui registrado na Bíblia. Então você pode 
colher muitas marcas importantes desse período. Os livros de 
Esdras e Neemias. O retorno do cativeiro babilônico. Existem 
muitas marcas de avivamento ali, muitas outras, além das 
que eu já toquei aqui. Você vai ver a marca da palavra ali, a 
centralidade da palavra, você vai ver a marca do 
arrependimento ali, quando Neemias, Esdras e outros irmãos 
estavam pregando e as pessoas chorando porque estavam 
vendo a infidelidade delas, o fato do Senhor te-las enviado 
para o cativeiro porque elas foram infiéis e então houve a 
marca do arrependimento, houve a marca da palavra 
renovada, lembra disso lá em Neemias 8? Você vai ver 
aquelas marcas todas. Agora há uma outra que eu queria 
citar aí que seria a nossa sexta marca, dentro do que eu me 
propus a colocar para os irmãos. Essa marca seria, 
Separação. Veja que o Senhor usou Neemias para reedificar 
os muros de Jerusalém, não foi? Irmão, muro só serve para 
uma coisa: para separar. Você não precisa dele. Muro é para 
separar. E quando o Senhor mandou Neemias de volta para 
Jerusalém o encargo de Neemias era levantar os muros, para 
que não ficasse brechas para que eles não ficassem 
vulneráveis a inimigos ou a seja o que for naquele deserto. 
Então aquele muro, fala de separação em primeiro lugar e 
também de unidade: guardar unido aquilo que está dentro. 
Restauração de vida unida. Mas em primeiro lugar de 
separação e essa é uma questão fundamental nos nossos 
dias, porque se o Espírito Santo está verdadeiramente 
trabalhando em nós, nossas vidas tem que ser separadas em 
todos os sentidos, como já coloquei aqui. O nosso falar é 
separado, a nossa maneira de viver de relacionar, é separado. 
Não tem anda a ver com se considerar melhor. Muito pelo 
contrário, pois quando olhamos para nós, falamos como 
Paulo: Cristo Jesus veio ao mundo salvar os pecadores e dos 
pecadores eu sou o principal. Sou o maior deles. Mas é pela 
sua graça mesmo que ele nos separou. É para evidenciar a 
sua graça nesse principal que ele trabalhou a salvação. 
Então a sexta importante marca do Espírito Santo é a 
Separação. Irmão. A igreja precisa parar com a idéia de que 
pessoas são convencidas por palavras. Pessoas são 
influenciadas por vidas, não por palavras. Então quando 
nossas vidas não estiverem refletindo separação, nós não 
temos nenhum poder de influência. Na medida em que 
nossas vidas refletem separação, nós temos poder de 
influência. 
Há um tempo atrás, uns meses atrás, uma pessoa com 
muita sinceridade, um casal - um encontro de casais que 
estive, nem me lembro nem aonde - ela me perguntou como 
poderíamos nós hoje cristãos, famílias cristãs, criarmos 
filhos adolecentes, no mundo de hoje, sem permitirmos que 
eles fossem a discotecas, a boates, e etc. Como nós 
poderíamos conseguir isso como cristãos? Um casal me 
perguntou isso com muita sinceridade. E eu também 
respondi com muita sinceridade e carinho por eles que tenho. 
Disse para eles que eram recém-convertidos, que aquilo já 
era uma das dificuldades que enfrentavam - pois eles 
próprios haviam conhecido o Senhor há pouco tempo - e os 
seus filhos já tinham esse hábito, mas irmãos, alguns 
conhecem o Senhor há bastante tempo, os filhos não tem 
esse hábito, mas ganham esse hábito, influenciados por 
amigos, colegas de escola e etc, porque o núcleo da família 
na sua falta de visão espiritual, vão permitindo que brechas 
no muro aconteçam. “o que é que tem, é só até onze horas, é 
um ambiente assim, assado e etc e etc”. Eu creio que nós 
hoje precisamos com igreja a aprender a usar o sim e o não 
claros com os nosso filhos e explicar o porquê. Creio que 
muitas famílias tem perdido o poder de testemunho por 
causa dessa conivência. Existem ambientes, existem lugares, 
que não são para nós cristãos. Eu sei que filhos inicialmente 
têm dificuldade de entender isso, eu também tenho três filhos 
e sei o que isso significa, mas sei que com o tempo eles 
compreendem isso, e com o tempo eles até valorizam isso, 
pela graça do Senhor e penso que nós famílias, temos 
necessidades de começar a colocar nos nossos filhos o sim e 
o não com relação a esses assuntos. Eu me lembro que há 
um tempo atrás, tocamos juntos aqui, graças a Deus nós 
somos uma família, tocamos juntos nesse assunto aqui do 
“halloween”, e me lembro que um casal aqui me perguntou 
aqui sobre essa questão, de deixar o filho participar disso. 
Eu acho que isso é um erro tremendo, porque isso é uma 
festa pagã, mística, as origens dela são completamente 
perversas, eu acho que não tem motivação nenhuma no 
coração do cristão que teme ao Senhor deixar o seu filho ir a 
uma festa de bruxo, ou vestido de bruxo ou seja o que for. 
Agora as pessoas dizem que é de tarde, que não tem 
problema nenhum, ambiente de escola, e pode não significar 
muito. Acho que isso pode ser um grão de areia, um 
saquinho, mas nós precisamos ver a qualidade do assunto. 
As vezes esse pequeno grão de areia nesse saquinho vai abrir 
portas para muitos que virão depois, porque um limite não 
foi estabelecido.Aí você vai ter dificuldade de dizer que se 
pode aqui, por que é que não pode aqui. Você vai ter 
dificuldade, porque você não colocou um limite claro. Então 
eu penso que nós cristãos temos falhado sim. Temos falhado 
em proporcionar na nossa família um lugar de refúgio, de 
aconchego, de alegria o suficiente. Parece que na fase de 
adolescente as famílias entregam os filhos ao contato com 
esses colegas, com esses amigos e ali eles tem o ambiente 
deles. É ali que eles se divertem, é ali que eles praticam o que 
eles gostam e aquele núcleo familiar ele vai perdendo a 
identidade. Vocês já repararam isso irmãos? Os filhos 
adolescentes vão perdendo o prazer na família. Eu não fui 
criado assim, nem criei os meus filhos assim e acho que isso 
é muito importante. Eles, os filhos, precisam ter prazer na 
família, nos programas com a família, no encontro da família, 
no que a família faz, e junto com avós de um lado, avós do 
outro, tios, família. Os filhos precisam aprender a ter prazer 
na família. Hoje, os adolescentes não tem prazer na família. 
Eles tem o seu próprio grupo de lazer. Eles são desligados, 
desconectados da família. Essa é a verdade no meio cristão. E 
como isso se torna tão natural, eu penso que os pais cristãos 
tem dado um aval a isso. Mesmo que involuntariamente. “é 
assim, não é? Todos são assim, os colegas são assim”. E você 
faz com que a sua identidade familiar seja perdida. Você não 
tem a presença dos seus filhos na sua casa, o filho fica o dia 
inteiro para a rua, e chega em casa só para tomar refeição, 
tomar banho. Essa é a verdade em muitos lares cristãos de 
hoje. E eu não estou falando para ninguém daqui. Tenho 
convivido com centenas de famílias pelo Brasil afora. E tenho 
visto que essa é a dificuldade da igreja em geral e por causa 
disso, tenho procurado colocar para os irmãos. Pense nisso 
irmão. Leve teu filho a ter prazer na família, a ter prazer em 
você, no contato com você, seu marido, sua esposa, o irmão 
dele. Tem irmãos que não tem prazer um no outro. Cada um 
tem o seu grupinho. Eles não tem prazer um no outro. Eles 
não fazem nada junto e quando encontram, só brigam. Será 
que isso é normal em uma família cristã? É normal? Não é 
normal. Então nós precisamos rever todas essas coisas 
porque disso o mundo está cheio. Se nós cristãos não 
podemos edificar famílias diferentes, nós não servimos como 
testemunho, porque dessa outra forma o mundo já vive, o 
mundo já conhece isso. Já sabe que não funciona. Então se 
nós não temos condição de edificar as nossas famílias em 
Cristo, de uma forma adequada, nós não servimos como 
testemunho. Essa é a verdade por mais que possa doer em 
nós. E todos nós, inclusive eu, temos que estar diariamente 
considerando quais os aspectos que nós temos falhado. 
Nenhum de nós é perfeito, começando de mim. Não é? Então 
nós precisamos edificar as nossas famílias de uma forma 
adequada. Nossos filhos tendo prazer em nós, na nossa 
companhia, em estar conosco, tão bom, não é? Tão bom. 
Tão bom as vezes você ter que falar para o filho assim: “vai 
passear um pouco. Sai um pouco, você está em casa o dia 
inteiro. Vá distrair, vá arejar um pouco”. Porque as vezes 
acontece o contrário. É bom demais o filho aprender a ter 
prazer na família, estar em casa, desfrutando a família. Não 
é? Coisa que não precisava estar pregando. Eu penso que o 
Senhor tem desejado de nós, nos trazer os primórdios, nos 
trazer os princípios. O Senhor nos ajude, nós precisamos 
muito Dele, para resgatar isso. Só podemos por meio Dele. 
Não podemos cruzar os braços. Não podemos. Não podemos 
nos esconder atrás de justificativas. Nós precisamos fazer 
tudo o que está no nosso coração, na medida da nossa 
compreensão, diante do Senhor. Tudo. O que está no nosso 
coração, para edificar essas pequenas coisas. O pequeno 
prazer, a pequena alegria, o pequeno momento, a pequena 
qualidade de uma coisa ou de outra. Não desconsidere isso, 
porque o tempo vai passar e quando chegar em um dado 
momento, você já perde a hora. É tarde. Passou o tempo de 
semear. Agora é hora de colher. Quase nada foi semeado e 
quase nada será colhido. É o que o Senhor nos ajude, a 
remir o tempo, porque os dias são maus, para que a igreja 
possa ter, de novo, esse frescor de testemunho. Tanta 
necessidade há, hoje em dia, do Senhor, realmente, nos 
renovar, um testemunho para Ele. Quanto nós precisamos, 
todos nós, de correção. Uns mais, outros menos, mas todos 
nós precisamos, de correção, daqui ou dali, e o Espírito de 
Deus está em nós para isso mesmo, com amor, com graça, 
mas com verdade. Ele vai fazer isso conosco se nós 
quisermos. O Senhor nos ajude. Amém. Vamos orar. 
 
Ó Pai. Ajuda-nos na nossa fraqueza Senhor. Quão 
necessitados nós somos de termos estabelecidos firmemente 
em nós os princípios do Senhor, a sua palavra, quanta 
necessidade nós temos de verdadeira restauração. Nós 
pedimos ao Senhor que nos dê a capacidade de ouvir a Tua 
voz, nas diversas áreas da nossa vida, no que precisamos 
considerar ou reconsiderar, como corrigir, avançar, regredir. 
Nós ajude Senhor a dar clareza, nos ajude acima de tudo a 
remir esse tempo difícil no qual nós temos vivido como igreja, 
tempos furiosos, em que os homens são egoístas, amantes de 
si mesmos. Que o Senhor nos ajude a estarmos edificando as 
nossas vidas, nossas famílias, como testemunho agradável ao 
teu nome. Ajuda-nos a sermos pais que atuam com amor e 
com verdade, com carinho e com disciplina, com atenção, 
com pastoreamento nos nossos lares. Nós desejamos que o 
Teu Espírito possa ser verdadeiramente soprado sobre nós, 
derramado sobre a vida da igreja, porque por melhor que 
possamos fazer é tão pouco diante da necessidade que temos, 
pois nossa necessidade é tão grande. Pedimos ao Senhor que 
possa renovar o Teu testemunho na vida da Igreja Senhor, 
avivar a Tua obra nesses dias, de tanta confusão, de tantas 
vozes. Pedimos ao Senhor que nos dê a graça de participar de 
um testemunho vivo no Teu nome nesses dias do fim. Ajuda-
nos Senhor. Fale aos nossos corações e nos reorienta nos 
assuntos da nossa vida. Em nome de Jesus te pedimos. 
Amém.

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