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5 MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA Metodos_de_avaliacao_da_perda_de_solo

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Métodos de avaliação da 
perda de solo
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
IA 327 – MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA 
Prof. Daniel Fonseca de Carvalho
Medida
x da perda de solo
Estimativa
- Medida � parcelas experimentais com chuva
natural ou simulada, monitoramento das voçorocas,
137Cs, pinos de erosão ...
- Estimativa � modelos matemáticos
UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO
INSTITUTO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA
IA 327 – MANEJO E CONSERVAÇÃO DO SOLO E DA ÁGUA 
Prof. Daniel Fonseca de Carvalho
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Medida de perda de solo em parcelas experimentais 
com chuva natural
Medida de perda de 
solo em parcelas 
experimentais com 
chuva natural
Medida de perda 
de solo em 
parcelas 
experimentais 
com chuva 
simulada
10:33 (h:min) 10:35 (h:min) 11:35 (h:min) 11:36 (h:min)
Momento Momento Volume
da coleta Volume da coleta (mL) LES LES_Acum LAI LAI_Acum i
(min) (ml) (min) Contínuo (mm) (mm) (mm) (mm) (mm/h)
0 a 1 82 0 a 1 82,0 0,12 0,12 0,9 0,9 55,8
1 a 2 96 1 a 2 96,0 0,14 0,25 0,9 1,8 54,6
3 a 4 112 2 a 4 216,0 0,31 0,56 0,7 2,6 44,3
5 a 6 112 4 a 6 224,0 0,32 0,88 0,7 3,3 43,7
7 a 8 202 6 a 8 359,0 0,51 1,40 0,5 3,8 32,1
9 a 10 218 8 a 10 428,0 0,61 2,01 0,4 4,3 26,2
11 a 12 248 10 a 12 481,0 0,69 2,69 0,4 4,6 21,6
13 a 14 272 12 a 14 532,0 0,76 3,45 0,3 4,9 17,3
15 a 16 282 14 a 16 559,0 0,80 4,25 0,2 5,2 14,9
17 a 18 302 16 a 18 594,0 0,85 5,10 0,2 5,4 11,9
19 a 20 350 18 a 20 676,0 0,97 6,07 0,1 5,5 4,9
21 a 22 330 20 a 22 670,0 0,96 7,02 0,1 5,5 5,4
23 a 24 390 22 a 24 750,0 1,07 8,10 0,0 5,5 -1,4
25 a 26 374 24 a 26 756,0 1,08 9,18 0,0 5,5 -2,0
27 a 28 374 26 a 28 748,0 1,07 10,24 0,0 5,5 -1,3
29 a 30 380 28 a 30 757,0 1,08 11,33 0,0 5,4 -2,0
31 a 32 406 30 a 32 799,0 1,14 12,47 -0,1 5,3 -5,6
33 a 34 440 32 a 34 863,0 1,23 13,70 -0,2 5,2 -11,1
35 a 36 434 34 a 36 871,0 1,24 14,94 -0,2 5,0 -11,8
37 a 38 438 36 a 38 874,0 1,25 16,19 -0,2 4,8 -12,1
39 a 40 454 38 a 40 900,0 1,29 17,48 -0,2 4,5 -14,3
41 a 42 470 40 a 42 932,0 1,33 18,81 -0,3 4,2 -17,0
43 a 44 484 42 a 44 961,0 1,37 20,18 -0,3 3,9 -19,5
45 a 46 490 44 a 46 977,0 1,40 21,58 -0,3 3,6 -20,9
47 a 48 480 46 a 48 965,0 1,38 22,96 -0,3 3,2 -19,9
49 a 50 484 48 a 50 966,0 1,38 24,34 -0,3 2,9 -20,0
51 a 52 500 50 a 52 992,0 1,42 25,75 -0,4 2,5 -22,2
53 a 54 510 52 a 54 1015,0 1,45 27,20 -0,4 2,1 -24,2
55 a 56 490 54 a 56 990,0 1,41 28,62 -0,4 1,8 -22,0
57 a 58 490 56 a 58 980,0 1,40 30,02 -0,4 1,4 -21,2
59 a 60 506 58 a 60 1004,0 1,43 31,45 -0,4 1,0 -23,2
Infiltração e Taxa de Infiltração [2]
Inicio Teste Inicio Escoamento Fim Coleta Fim Escoamento
y = 79,743x-0,317
R² = 0,8697
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
0 20 40 60 80
T
a
x
a
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n
fi
lt
ra
çã
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 (
m
m
/
h
)
Tempo (min)
y = 128,4992ln(x) - 34,3739
R² = 0,9276
0
100
200
300
400
500
600
0 20 40 60 80
T
a
x
a
 d
e
 v
o
l.
 e
sc
o
a
d
o
 (
m
L
/
m
in
)
Tempo (min)
PS_Parc PS PS_Acum PS_Acum Con_Sedim
(g) (g/mL.min) (g/m2) (g) (g/m2) (g/L)
0,41 0,00506 0,59 0,41 0,59 5,0610
0,486 1,29 5,0610
0,496 1,99 2,2946
0,51 0,00229 0,73 1,028 3,46 4,5893
0,824 4,64 2,2946
0,244 4,99 0,5696
0,27 0,00057 0,39 0,548 5,77 1,1393
0,303 6,20 0,5696
0,833 7,39 1,4899
0,89 0,00149 1,26 1,770 9,92 2,9798
1,007 11,36 1,4899
0,233 11,69 0,3480
0,26 0,00035 0,37 0,522 12,44 0,6960
0,263 12,82 0,3480
1,151 14,46 1,5390
1,17 0,00154 1,66 2,330 17,79 3,0779
1,230 19,55 1,5390
0,532 20,31 0,6165
0,54 0,00062 0,77 1,074 21,84 1,2331
0,539 22,61 0,6165
0,966 23,99 1,0730
1,00 0,00107 1,43 2,000 26,85 2,1459
1,031 28,32 1,0730
1,278 30,15 1,3078
1,26 0,00131 1,80 2,524 33,75 2,6155
1,263 35,56 1,3078
0,470 36,23 0,4739
0,48 0,00047 0,69 0,962 37,60 0,9478
0,469 38,27 0,4739
0,375 38,81 0,3825
0,38 0,00038 0,55 0,768 39,90 0,7649
Perdas de Solo e Concentração de Sedimento [3]
Neste teste (60
mm/h) foi escoada
uma lâmina total de
22.017 mL
� 22.017/1000
� 22,07 L/0,7 m2
� 31,45 mm
e houve uma perda
de solo acumulada
de 39,90 g m-2
� 0,39 t ha-1
Medida de perda de solo com pinos de erosão
P = h.A.Ds
P = perda de solo (t ha-1)
h = média da variação de nível da superfície (m)
A = área da parcela (m2) 
Ds = densidade do solo (t m-3)
Medida de perda de solo com pinos de erosão
Modelos de estimativa
Existem modelos empíricos e determinísticos, dos
quais a Equação Universal de Perda de Solo (USLE) é o
mais conhecido.
Servem para integrar os conhecimentos e melhor
conceituar e entender a erosão nas diversas situações em
que se manifesta, planejar o uso e manejo do solo e
realizar previsões sob inúmeras condições (cenários).
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Walter H. WischmeierDwight Smith
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Ilustração da parcela padrão:
Modelo USLE
� A = perda anual de solo (t.ha-1.ano-1) 
� R = Erosividade (MJ.mm.ha-1.h-1.ano-1)
� K = Erodibilidade (t.h.MJ-1.mm-1) 
� L = Comprimento de rampa (m) 
� S = Declividade (%)
� C = Uso e manejo do solo (adimensional)
� P = Práticas conservacionistas (adimensional)
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Modelo USLE
� A = perda anual de solo (t.ha-1.ano-1) 
� R = Erosividade (MJ.mm.ha-1.h-1.ano-1)
� K = Erodibilidade (t.h.MJ-1.mm-1) 
� L = Comprimento de rampa (m) 
� S = Declividade (%)
� C = Uso e manejo do solo (adimensional)
� P = Práticas conservacionistas (adimensional)
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Modelo USLE
� A = perda anual de solo (t.ha-1.ano-1) 
� R = Erosividade (MJ.mm.ha-1.h-1.ano-1)
� K = Erodibilidade (t.h.MJ-1.mm-1) 
� L = Comprimento de rampa (m) 
� S = Declividade (%)
� C = Uso e manejo do solo (adimensional)
� P = Práticas conservacionistas (adimensional)
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A erodibilidade expressa, quantitativamente, a
suscetibilidade do solo ao processo erosivo, e por isso
tem despertado o maior interesse na pesquisa de erosão
por ser governado pelos atributos intrínsecos do solo, os
quais podem variar de solo para solo e com o tipo de
manejo.
É uma propriedade do solo, resultante da
interação entre suas características físicas, químicas,
mineralógicas e biológicas, sendo influenciada
principalmente por características que afetam a
capacidade de infiltração e permeabilidade do solo e sua
capacidade de resistir ao desprendimento e transporte
de partículas pela chuva e enxurrada.
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- Erodibilidade
Classes de interpretação dos valores de erodibilidade (K)
Intervalos de K 
(Mg ha h MJ-1 ha-1 mm-1) 
Classes de interpretaçãoK < 0,0198 baixa 
0,0198 < K < 0,040 média 
K > 0,040 alta 
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- Erodibilidade
Método Direto
- Determinado em parcelas padrões de 22 m de
comprimento e 9% de declividade.
- Expresso como a perda de solo por unidade de
erosividade.
- O método direto de obtenção da erodibilidade pode ser
efetuado por meio de chuvas naturais ou simuladas.
- Condições padrões � L, S, P e C = 1.
- Assim, iguala-se K = A/R.
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- Erodibilidade
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- Erodibilidade
Ps = 0,0106.EI30
R² = 0,39
0,00
5,00
10,00
15,00
20,00
25,00
0 100 200 300 400 500 600 700 800 900
P
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 (
M
g 
ha
-1
)
Erosividade (MJ mm ha-1 h-1)
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- Erodibilidade
EDUARDO, E.N. ; CARVALHO, D.F.; MACHADO, R.L.;
SOARES, P.F.C.; ALMEIDA, W.S. Erodibilidade, fatores
cobertura e manejo e práticas conservacionistas em
Argissolo Vermelho-amarelo, sob condições de chuva
natural. Revista Brasileira de Ciência do Solo, v.37,
p.796-803, 2013
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- Erodibilidade
Valores de erodibilidade de um Argissolo Vermelho-
Amarelo em Seropédica-RJ, no período de 2006 a 2011,
em função de EI30 e da perda de solo
 
Período 
Ka Kt Kci Kct Número 
de eventos Mg ha h ha-1 MJ -1 mm-1 
2006-2007 0,0033 
 
0,0090 
 
0,0050 (R2 = 0,74) 
0,0106 
(R2 = 0,39) 
19 
2007 -2008 0,0076 0,0078 (R2 = 0,72) 24 
2008- 2009 0,0219 0,0217 (R2 = 0,70) 35 
2009- 2010 0,0018 0,0018 (R2 = 0,49) 17 
2010- 2011 0,0013 0,0013 (R2 = 0,72) 22 
 
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- Erodibilidade
Métodos Indiretos
- Nomograma (Wischmeier et al., 1971) �
representação gráfica baseada na combinação de
propriedades físicas dos solos (textura, estrutura e
permeabilidade) com percentagem de matéria orgânica.
Indicado para os casos em que a fração silte não exceda
70%
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- Erodibilidade
Métodos Indiretos
- Nomograma � representação matemática.
( )( ) ( ) ( )[ ]
1318,0
100
3p5,22s25,3MOM12101,2
K
14,14







 −+−+−=
−
Fator para conversão 
de unidades � SI
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- Erodibilidade
( ) ( ) ( )[ ]
1318,0
100
3p5,22s25,3MOM1210.1,2
K
14,14







 −+−+−=
−
OM = conteúdo de matéria orgânica, %;
M = parâmetro que representa a textura do solo;
s = classe de estrutura do solo, adimensional; e
p = permeabilidade do perfil, adimensional.
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- Erodibilidade
s � estrutura granular muito fina (1), granular fina (2), 
granular média ou grossa (3) e em blocos, laminar ou 
mássica (4).
p � permeabilidade rápida (1), moderada a rápida (2), 
moderada (3), lenta a moderada (4), lenta (5) e muito 
lenta (6).
( )( )ilaarg%100finaareia%silte%M −+=
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- Erodibilidade
Valores de matéria orgânica (MO) e permeabilidade do
solo (P)
Tratamento MO (%) P (mm h-1) 
Solo Nú 1,23 3,9 (muito lenta) 
Milho Nível 2,39 5,7 (muito lenta) 
p = 6; s = 4; M = 1207 �
K = 0,0281 Mg ha h ha-1 MJ-1 mm-1
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Modelo USLE
� A = perda anual de solo (t.ha-1.ano-1) 
� R = Erosividade (MJ.mm.ha-1.h-1.ano-1)
� K = Erodibilidade (t.h.MJ-1.mm-1) 
� L = Comprimento de rampa (m) 
� S = Declividade (%)
� C = Uso e manejo do solo (adimensional)
� P = Práticas conservacionistas (adimensional)
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- Fator LS (topográfico)
L = comprimento de rampa (m) 
S = declividade média da rampa (%)
S < 1% � m = 0,2 
1% ≤ S ≤ 3% � m = 0,3
3 < S ≤ 5 � m = 0,4
S > 5% � m = 0,5.
Wischmeier & Smith (1978)
0,065) 0,0456.S (0,00654.S )
22,13
L
(LS 2m ++=
1,180,63.SL.00984,0LS=
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Modelo USLE
� A = perda anual de solo (t.ha-1.ano-1) 
� R = Erosividade (MJ.mm.ha-1.h-1.ano-1)
� K = Erodibilidade (t.h.MJ-1.mm-1) 
� L = Comprimento de rampa (m) 
� S = Declividade (%)
� C = Uso e manejo do solo (adimensional)
� P = Práticas conservacionistas (adimensional)
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- Fator Uso e Manejo do solo
 
Cultura Fator C Fonte 
Afloramento de rocha 0,001 Ribeiro e Alves (2008) 
Cultivos irrigados 0,018 Farinasso et al (2006) 
Área queimada 0,01 Paranhas Filho (2003) 
Área úmida 0 Paranhas Filho (2003) 
Aveia De 0,0372 a 0,0671 Bertol et al (2002) 
Cana-de-açúcar 0,3066 Ribeiro e Alves (2007) 
Cerrado 0,042 Farinasso et al (2006) 
Cultura anual 0,2 Brito et al. (1998) 
Cultura permanente 0,02 Brito et al. (1998) 
Fruticultura 0,01 Tomazoni et al (2005) 
Mata ciliar 0,012 Farinasso et al (2006) 
Milho De 0,025 a 0,156 De Maria e Lombardi Neto (1997) 
Pastagem 0,01 Tomazoni et al (2005) 
Soja De 0,0455 a 0,1437 Bertol et al (2001) 
Solo exposto 1,0 Farinasso et al (2006) 
Trigo De 0,0588 a 0,2158 Bertol et al (2001) 
Café 0,0201 Silva (2007) 
Reflorestamento 0,03241 Silva (2007) 
 
Modelo USLE
� A = perdaanual de solo (t.ha-1.ano-1) 
� R = Erosividade (MJ.mm.ha-1.h-1.ano-1)
� K = Erodibilidade (t.h.MJ-1.mm-1) 
� L = Comprimento de rampa (m) 
� S = Declividade (%)
� C = Uso e manejo do solo (adimensional)
� P = Práticas conservacionistas (adimensional)
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- Fator Práticas conservacionistas (P)
Relação entre a intensidade esperada de perda
de solo que ocorre de acordo com determinada prática
conservacionista e aquela que ocorre quando a cultura
está disposta no sentido do declive.
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- Fator Práticas conservacionistas (P)
Declividade (%)
Plantio em 
contorno
Terraceamento
1-2 0,6 0,12
2-8 0,5 0,10
8-12 0,6 0,12
12-16 0,7 0,14
16-20 0,8 0,16
> 20 0,9 0,18
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- Fator Práticas conservacionistas (P)
Práticas conservacionistas Valor de P
Plantio morro abaixo 1,0
Plantio em contorno 0,5
Alternância de capina + 
plantio em contorno
0,4
Cordões de vegetação permanente 0,2
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- Exemplo
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