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Resumo - Base Const Da Administração Publica

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Base Const. Da Administração Publica 
Características da Administração Indireta 
a) Representada por seus Órgãos; 
b) Responde por seus agentes; 
c) Criada/autorizada por Lei. 
d) Possui: 
d.1) Personalidade Jurídica; 
d.2) Patrimônio e receita própria; 
d.3) Autonomia administrativa; 
d.4) Aptidão para ser sujeito de direitos; 
d.5) Capacidade de contrair obrigações; 
 
Extinção da Administração Indireta: Apenas a Lei extingue ou autoriza sua extinção. 
 
Pessoas da Administração Indireta: 
 
a) Fundações (Pública ou Privada) 
b) Autarquias 
c) Empresas Públicas 
d) Sociedades de Economia Mista 
 
Fundações 
 
Fundação Pública: Criada ou Autorizada por Lei. Submetem-se à Administração Pública. 
 
Tipos de Fundações Públicas 
 
Fundação Pública de Direito Público: É criada por Lei. Submete-se ao mesmo regime das Autarquias. 
Fundação Pública de Direito Privado: É autorizada por Lei. Submete-se ao mesmo regime das Empresas Públicas. 
Caracteristicas das Fundações Públicas 
 
Finalidade Não Lucrativa das Fundações Públicas: 
 
a) A Administração Pública não visa o lucro; 
b) Pode-se explorar Atividade Economica; 
c) O Lucro pode existir; 
d) Mas a findalidade é o Interesse Público; 
e) Essa é uma finalidade específica que o administrador não pode mudar. 
Finalidade Específica das Fundações Públicas: 
 
a) A lei que cria ou autoriza a criação de Fundação determina a sua finalidade; 
b) Esta não pode mais ser modificada; 
c) Sob pena de “Desvio de Finalidade”. 
Controle das Fundações Públicas: 
 
a) A Administração Pública controla algumas ações das Fundações Públicas, mas não existe subordinação; 
b) A Administração Direta só realiza o controle de “Finalidade”. 
 
Fundação Privada: Submetem-se ao Direito Civil, estão fora da Administração Pública. São criadas por particulares. 
 
Autarquias 
 
Autarquia: São Pessoas Jurídicas de Direito Público. Prestam serviços típicos do Estado. 
 
Características das Autarquias: 
 
a) Personalidade Jurídica Própria (CNPJ); 
b) Receita e patrimônio próprio; 
c) Quando extinta, o patrimônio passa para a Administração Direta; 
d) Responde por seus atos; 
e) Criada por lei; 
f) Tem finalidade específica; 
g) A Administração controla apenas a sua Finalidade. 
 
Bens das Autarquias: São inalienáveis, impenhoráveis, imprescritiveis e não sofrem oneração: 
 
a) Inalienáveis: Não podem ser vendidos sem justificativa e quando vendidos, apenas por leilão; 
b) Impenhoráveis: Se não podem ser vendidos, não podem ser penhorados, arrestados ou sequestrados; 
c) Impossibilidade de Oneração: São os Direitos Reais de Garantia, não podem sofrer hipoteca ou penhor; 
d) Imprescritibilidade: Não são objeto de prescrição aquisitiva e nem de usucapião. 
 
Débitos Judiciais das Autarquias: São pagos por Precatório ou Requisição de Pequeno Valor (RPV): 
 
Precatório: 
a) São créditos decorrentes de processos judiciais contra a Administração Direta ou Indireta; 
b) Para ser precatório o valor tem de ultrapassar a remuneração do Chefe do Poder Executivo demandado; 
c) Ou seja, seu crédito tem de ser maior que o subsídio do Presidente, do Governador ou do Prefeito; 
d) O pagamento entra em uma fila; 
e) Só é pago quando for paga a divida imediatamente anterior, independentemente do valor. 
 
Requisições de Pequeno Valor (RPV): 
a) Também são créditos de processos judiciais contra a Administração; 
b) Mas seu valor é inferior a remuneração do Chefe do Executivo. 
c) No RPV, a Administração tem o prazo de 90 dias para efetuar o pagamento; 
d) Se não pagar no prazo, pode haver o bloqueio judicial de contas financeiras. 
 
Obs.: Há tambem as Agências Reguladoras: 
a) São Autarquias Especiais; 
b) Tem função de regular, controlar e fiscalizar; 
c) Seus dirigentes são nomeados pelo chefe do Executivo com aprovação do STF; 
d) Possuem mandato fixo e mudam de acordo com a mudança dos Presidentes da República; 
e) Ex.: ANATEL, ANVISA, ANA, ANEEL, INMETRO, INPI e etc. 
 
Empresas Públicas: 
a) São Pessoas Jurídicas de Direito Privado; 
b) Possuem regime misto ou híbrido (podem explorar atividade econômica); 
c) Possuem capital exclusivamente público; 
d) Podem ser constituídas por qualquer tipo societário; 
e) Ex.: CORREIOS, CAIXA e BNDES. 
 
Sociedade de Economia Mista: Possuem o mesmo Regime Judiciário da Empresa Pública (PJ de Direito Privado), mas: 
a) O capital é público E privado. 
b) Só podem ser registradas em um único tipo societário: S/A – Sociedade Anônima. 
c) Ex.: PETROBRAS, Banco do Brasil. 
Servidores Públicos 
 
a) Num conceito amplo são os que servem ao Poder Público como instrumento de sua vontade ou ação; 
b) Podem fazer de maneira ocasional ou habitualmente. 
 
Classificação dos Servidores: São os Agentes Políticos, os Servidores Estatais e os Particulares em Colaboração: 
 
a) Agentes Políticos: Representam o Estado e a sua vontade. Ex.: 
a.1) Chefes do Executivo, seus vices e auxiliares imediatos (Ministros e Secretários); 
a.2) Parlamentares (Senadores, Deputados e Vereadores); 
a.3) Conselheiros dos Tribunais de Conta. 
 
b) Servidores Estatais: Podems ser Servidores Públicos ou Servidores de Entes Governamentais: 
b.1) Servidores Públicos: Atuam na Pessoa Jurídica de Direito Público da Administração Direta ou Indireta. 
Prestam serviços habitual ou ocasionalmente, são contratados pelo Regime Jurídico Estatutário ou Celetista. 
b.2) Servidores de Entes Governamentais: Atuam nas Pessoas Jurídicas de Direito Público da Administração 
Indireta apenas. Optam pelo tipo societário. São regidos pelo Direito Privado (Sociedade de Economia Mista e 
Empresa Pública). 
Obs.: Quem ocupa “Cargo Público” submete-se ao Estatuto. Quem ocupa “Emprego Público” submete-se à CLT. 
Os Empregados Públicos se assemelham aos Servidores Públicos nos seguintes aspectos: 
a) Prestam concurso público; 
b) Recebem o teto remuneratório (salário dos Ministros do STF); 
c) Submetem-se à Lei de Improbidade. 
 
c) Particulares em Colaboração: São os que colaboram com a administração, não prestam concurso e não são 
remunerados pelo seu trabalho, são os: 
a) Mesários; 
b) Jurados; 
c) Trabalhadores de Concessionárias ou Permissionárias e etc. 
 
 
Concurso Público 
 
a) Em concursos público é garantida a Acessibilidade; 
b) Podem prestar brasileiros natos e naturalizados na forma da lei; 
c) A escolha do servidor é meritória; 
d) Leva-se em consideração o Princípio da Igualdade. 
Requisitos do Concurso: 
 
a) Previsão legal da carreira; 
b) Compatibilidade com as atribuições do cargo; 
c) Previsão no edital. 
 
Exceções do Concurso Público: É trabalhar no Serviço Público sem passar em Concurso, é o caso de: 
 
a) Mandato Eletivo: O individuo é eleito a um cargo por um determinado período; 
b) Cargo em comissão: De livre nomeação e livre exoneração. Para chefia, assessoramento e direção. 
 
Prazo de Validade do Concurso: De até 2 anos prorrogável por mais 2 anos. 
 
Estabilidade: Adquirida após o Estágio Probatório de 3 anos e Avaliação Individual de Desempenho. Com a 
estabilidade só pode haver demissão por Processo Administrativo Demissório ou Ordem Judicial. 
 
Poderes da Administração Pública 
 
a) São prerrogativas de competências de Direito Público conferidas à Administração; 
b) Tem o objetivo de permitir a aplicação da Supremacia do Interesse Público e a realização do Bem Comum. 
Conceitos Referentes aos Poderes da Administração:Uso do Poder, Abuso de Poder e Desvio de Poder. 
 
Uso do Poder: É uma prerrogativa utilizada sempre em beneficio da coletividade. 
 
Abuso do Poder: Sempre que o agente pratica ato além dos limites das suas atribuições e competências. 
Desvio do Poder: Há a atuação dentro dos limites, mas com motivos diversos dos objetivados em lei. 
Contudo, é dificil comprovar a ilegalidade. 
 
Poderes da Administração: Sãos os Poderes Vinculado, Discricionário, Regulamentar, Hierárquico e de Polícia: 
 
Poder Vinculado 
 
a) O administradornão tem liberdade de escolha; 
b) Não há oportunidade para juízo de valor nem analise de conveniência e oportunidade; 
c) O administrador é obrigado a praticar o ato. 
 
Poder Discricionário 
 
a) O administrador escolhe subordinado à lei; 
b) Há mais liberdade para atuar de acordo com o juízo de valor de oportunidade e conveniência. 
Poder Regulamentar 
 
a) É conferido ao administrador (ao Chefe do Executivo); 
b) Para a edição de normas complementares permitindo a sua fiel execução; 
c) Expressa-se por meio de Portarias, Regimentos, Deliberações e Decretos – Executivos ou 
Autonomos:. 
 
c.1) Decreto Regulamentar Executivo: Complementa a lei. São normas para a sua fiel execução. 
Não inova a ordem jurídica, apenas cria obrigações e proibições. Devendo obedecer ao Principio 
da Legalidade. 
 
c.2) Decreto Regulamentar Autônomo: Inova a ordem jurídica e estabelece normas sobre 
matérias não disciplinadas em lei, sem observar nenhuma lei anterior. Pode ser objeto de 
controle de constitucionalidade. 
 
Poder Hierárquico 
 
a) É conferido ao administrador para distribuir e escalonar as funções do órgão; 
b) Ordenar e rever a atuação de seus agentes; 
c) Estabelece uma relação de subordinação. 
d) São consequencias deste Poder: a obediencia ao superior, o poder de dar ordens, delegar 
e avocar atribuições e de rever atos. 
 
Poder de Polícia 
 
a) É atividade da Administração Pública; 
b) Expressa em Atos Normativos ou Concretos; 
c) Condiciona a liberdade e a propriedade de indivíduos; 
d) Se faz mediante ação de fiscalização; 
e) Impõe-se coercitivamente; 
f) É conferido ao Administrador para que este condicione, restrinja e frene atividades, uso e gozo 
de bens e direitos dos particulares em nome do Interesse Público para manter a higiene, 
segurança, ordem e disciplina da produção e do mercado”. 
Atributos do Poder de Polícia: A Discricionariedade, a Autoexecutoriedade e a Coercibilidade: 
a) Discricionaridade: É o poder de livre ação do agente, pois não há vinculo com a lei. 
b) Autoexecutoriedade: Independente do Poder Judiciário, a administração pode impor atos 
aos particulares por si mesma e penalizá-los caso não os cumpra. 
c) Coercibilidade: Torna o ato obrigatório, independentemente da vontade do administrado. 
 
Atos Administrativos 
 
a) São declarações do Estado (Executivo, Legislativo ou Judiciário); 
b) São expedidas em nível inferior a lei e sob o regime de Direito Público; 
c) Sujeita-se ao Controle de Legitimidade pelo Órgão Jurisdicional; 
d) Havendo ilegalidade, o Controle Jurisdicional pode ser feito por qualquer Juiz; 
e) Tal Controle de Constitucionalidade exige por objeto Lei Complementar ou Ordinária; 
f) O parâmetro do Controle de Constitucionalidade é a Constituição Federal; 
g) A Ação judicial que revê os Atos Administrativos é o Mandado de Segurança e não o Controle 
Difuso de Constitucionalidade. 
 
Atos Administrativos X Atos de Administração 
 
Atos da Administração: 
a) São praticados pela própria Administração Pública; 
b) São praticados pelo Poder Executivo no exercício da função de administrar; 
c) Pode ser regido pelo Direito Público ou pelo Direito Privado; 
Ato Administrativo: 
a) É mais amplo; 
b) O Ato Administrativo pode ser praticado também pelo poder Legislativo e Judiciário; 
c) Quando no Legislativo ou o Judiciário estão no exercício de Função Atípica. 
 
Elementos do Ato Administrativo: Sujeito, Forma, Motivo, Objeto e Finalidade: 
 
a) Sujeito: É o que pratica o ato. Deve necessariamente ser um Agente Público com ou sem 
remuneração. Está previsto em lei e sua competência é irrenunciável. 
b) Forma: É a condição para que o ato produza seus efeitos no mundo jurídico. Também está prevista 
em Lei e é requisito para que o ato seja válido. 
c) Motivo: São as razões que justificam o ato. É a situação de fato e de direito que gera no agente a 
vontade de praticar o ato. Segue a Teoria dos Motivos Determinantes, onde o administrador está 
preso aos motivos declarados para a realização do ato. Só não é necessário expor os Motivos 
quando exonera servidor comissionado, porque é de livre nomeação e livre exoneração. 
d) Objeto: É o resultado pratico do ato em si, o efeito jurídico imediato que o ato produz. 
 
e) Finalidade: É o que o administrador pretende. O bem jurídico tutelado para uma determinada 
conduta. 
 
Espécies de Atos: Pode ser Vinculado ou Discricionário 
 
Ato Vinculado Ato Discricionário 
a) Não tem liberdade; a) Tem liberdade; 
b) Não tem juízo de valor; b) Tem juízo de valores; 
c) Não tem escolha; c) Tem escolha; 
d) Não tem oportunidade e conveniência; d) Tem oportunidade e conveniência; 
e) Está previsto em lei; e) Atua dentro dos limites legais. 
 
Poder Vinculado X Poder Discricionário 
a) No Ato Vinculado, todos os cinco elementos (Sujeito, Forma, Motivo, Objeto e Finalidade) estão vinculados à 
lei; 
b) No Ato Discricionário apenas o Motivo e o Objeto estão vinculados. Nos outros três elementos o 
administrador goza de independência (dentro dos limites legais).

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