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MAPA CONCEITUAL: TECNICA DE PREPARAÇÃO DE LAMINA HISTOLOGICA Beatriz R.S. Matanó Proª Drª Laira L. Damasco de Oliveira Histologia & Embriologia 1.Prepararo da amostra 1.2.Fixação 1.2.1Físico 1.2.1.1 Congelamento 1.2.2.Químico 1.2.2.1 Fixador Formol Tamponado 1.2.2.2 Fixador de Bouin 1.2.3 Álcool 70% 1.3.Clivagem 1.3.1 Corte de 3 a 5 mm 1.4 Descalcificação 1.4.1 Acido 1.4.2 Agentes quelantes 2. Processamento 2.1Desidratação 2.1.1 Retirada da H2O 2.1.2Substituiçã o por álcool 2.2 Difanização/ Clareamento 2.2.1 Xilol 2.3.Impregnação 2.3.1 Parafina 2.3.2 Resina 2.4.Inclusão 4.Microtomia 5.Coloração e montagem 5.2.Hematoxili na e Eosina 5.1Desidrataçã o da lamina 6.Selagem 6.1.Selagem em lamina 6.6 confecção de lamina óssea 7.Observação 7.1.Otica 7.2. Eletrônica 7.2.1MET 7.2.2MEV 1.1Coleta do Material 1.1.1 Material animal 1.1.2 Material vegetal 3.Limpeza da lamina 4.1.Micrótomo 4.1.1 Corte 4.1.2.Banho-Maria Descrição do mapa conceitual 1.1.Coleta de material: • Retirada do organismo (Não é indicada a extração de porções grandes); • Biópsia e/ou durante uma cirurgia, ou necropsia; • Auxílio de um bisturi, pinça ou lâmina de barbear; • O material pode ser 1.1.1 animal ou 1.1.2 vegetal; • Deve ser feito com delicadeza devido à fragilidade dos tecidos; • Pressão exagerada ou uso de instrumentos inadequados, além de dificultar o exame histopatológico, pode alterar o tecido de tal maneira que possa simular uma lesão; • Registrar e identificar o material por número próprio; • Exame MACROSCÓPICO do órgão analisado: • Descrevendo cor, • Tamanho, • Peso • Aparência 1.2.Fixação: • Interromper processo de autólise( rigor mortis/ degradação do tecido) • Um tecido depende dos seguintes fatores: • Adição de sais na mistura; • Concentração dos fixadores;. • Escolha do fixador; • Espessura do tecido; • Estocagem apropriada; • Osmolaridade da solução fixadora; • Penetração; • Ph do fixador entre 6 e 7; • Relação do volume fixador/tamanho do espécime; • Temperatura; • Tempo de fixação; Descrição do mapa conceitual 2.Fixação: • 1.2.1 Fixação Física: amostras mais sensíveis nas quais não podem ser fixadas quimicamente. vão para um processo de 1.2.1.1 congelamento • Para que a amostra seja rapidamente “conservada” • Tecidos são endurecidos através do congelamento; • Não perder sua atividade biológica ( proteínas ou componentes celulares). • Adição de liquido: Agente de congelamento (- 18C°) • Forma um “bloco” pode ser utilizado para o corte histológico. • Suporte – amostra - agente congelante - corte histológico. 1.2.1 Fixação Física • Estudo da distribuição dos lipídios, em técnicas histoquímicas avançadas ou quando são necessários cortes urgentes, como em exames patológicos; • Os aparelhos podem ser de dois tipos: • Micrótomos de congelamento • Criostatos • Congelamento: • Ocorre por expansão de CO2 no suporte apropriado para o tecido. • Estes micrótomos possuem uma navalha, não produzem cortes muito finos. Descrição do mapa conceitual 1.2.1 Fixação Física • Suas lâminas cortam acima de 10 micrômetros. • Outro inconveniente é acertar a temperatura ideal para corte: se estes se fragmentam durante a passagem pela navalha, o tecido está frio demais; se ao contrário, se deformam, o tecido precisa ser resfriado. OBS: Criostato: é um aparelho mais aperfeiçoado que o anterior. Permite a obtenção de cortes muito mais finos de tecidos não fixados (até dois micrômetros), facilitando a visualização das células 2.Fixação: • 1.2.2 Fixação Química: • Fixação química pode sofrer influência de fatores: • Físicos - temperatura do ambiente e ondas eletromagnéticas; • Imobilizar as substâncias constituintes das células e dos tecido fornecendo maior resistência para suportar as demais etapas • Rápido poder de penetração; • Baixo potencial de modificação dos tecidos; • Preservação das estruturas bioquímicas e que possibilitasse qualquer método de coloração. • Escolher o mais apropriado de acordo com o que se deseja analisar; Descrição do mapa conceitual 2.Fixação: • tipos de fixadores: • Fixadores aldeídos: formaldeído, glutaraldeído e paraformaldeído comercial; • Agentes oxidantes: teróxido de ósmio, dicromato de potássio, permanganato de potássio e ácido crômico; • Agentes desnaturantes ou coagulantes de proteínas: metanol, etanol, aceton e ácido acético; • Mecanismo desconhecido: cloreto de mercúrio, ácido pícrico e sais de zinco; • Combinação de reagentes: tetróxido de ósmio e glutaraldeído, tetróxido de ósmio e iodeto de zinco, glutaraldeído e carbodiamida, formaldeído e glutaraldeído. 2.Fixação: • 1.2.2.1 Formol tamponado : Principal agente fixador • O tempo de fixação pode variar entre 06 e 24h. • OBS: é recomendado que, sempre que possível, não ultrapasse a 3mm de espessura e se utilize, no mínimo, um volume 20 vezes maior de fixador, em relação ao tecido a ser fixado, para que o material reaja satisfatoriamente; • Ser adicionado em tubo; • Preparo do formol Tamponado: Formol (solução a 37% de formaldeído) _______________________________ 100ml Água destilada ___________________ 900ml Fosfato de sódio monobásico _______ 4,0g Fosfato de sódio dibásico (anidro) ____ 6,5g Formol (solução a 37% de formaldeído) ______________________________ 100ml Descrição do mapa conceitual 2.Fixação: • 1.2.2.2 Fixador de Bouin: Também é um dos fixadores mais usados: • 1.2.3 álcool 70%: A peça deve ser transferida, onde poderá permanecer indefinidamente. Solução aquosa saturada de ácido pícrico __________________________________ 75ml Formol ___________________________ 25ml Ácido Acético ______________________ 5ml Solução aquosa saturada de ácido pícrico __________________________________ 75ml 1.3.Clivagem: • Reduzir o tamanho das peças com o intuito de facilitar a penetração da substância fixadora em menor tempo; • Evita o processo de autólise ; • 1.3.1 corte : entre 3 a 5 mm; • Determina como os tecidos serão incluídos no bloco para corte; • São realizadas com lâmina de aço cortante afiada = bisturi cirúrgico; • Não se deve pressionar o material fixado com pinça ou qualquer outro instrumental utilizado, para que não cause distorção da estrutura tecidual; • Corte perpendicular à superfície: órgãos ocos - estômago, intestino, bexiga, e de superfície – pele e • Corte paralelamente a orientação das fibras: tecido muscular Descrição do mapa conceitual 1.4 Descalcificação: • Utilizado para a retira de material que contem muita quantidade de cálcio): • Alguns tecidos sofrem deposição de sais de cálcio, seja por sua conformação original – como ossos e dentes – ou em determinadas doenças. • É necessário que estes sais sejam dissolvidos, fazendo com que os tecidos fiquem mais maleáveis para serem cortados • A descalcificação deve ocorrer com o tecido já fixado e lavado para retirar o excesso de fixador 1.4.1 Ácido: • Os sais presentes na matriz inorgânica dos órgãos mineralizados normalmente são pouco solúveis em água. • Descalcificadores ácidos removem o cálcio dos sais de carbonato ou fosfato presentes, promovendo uma troca iônica que resulta na formação de um sal de cálcio solúvel. Dentre as opções de descalcificadores ácidos, • Ácidos fortes (alto poder descalcificante e causam muito dano ao tecido, como hidrólise nuclear, prejudicando posteriormente a coloração dessa organela): • Ácido nítrico - ácido clorídrico • Ácidos fracos (mais amplamente utilizados, pois também possuem ação fixadora ): • Ácido fórmico - ácido acético - ácido pícrico. Descrição do mapa conceitual 1.4.2 Agentes quelantes: • Compostos orgânicos que se ligam aos íons de cálcio, formando um metal quelado. • Agente quelantes: • EDTA, • Inativa a fosfatase alcalina. • É um método lento, porém sem promover artefatos de coloração, aocontrário da descalcificação por ácidos, que produz danos quase irreversíveis nos tecidos Verificação do nível de descalcificação da amostra: • Há diferentes métodos que apontam quando o processo de descalcificação foi finalizado. • É uma etapa importante, pois a exposição prolongada do tecido aos agentes • Descalcificadores podem causar danos estruturais e interferir nas colorações Podem ser feitos testes físicos: • Dobrando-se a peça ou inserindo algum objeto pontiagudo para verificar o grau de mineralização – • químicos: • Com o oxalato de amônia, que detecta a presença de cálcio no líquido descalcificador Descrição do mapa conceitual 2 Processamento: • Consiste em uma preparação para que as peças sejam, posteriormente, em blocadas em parafina. 2.1Desidratação: • Retém cerca de 85% de água em seu interior; • Retirada da 2.1.1água dos tecidos e a sua substituição por 2.1.2álcool etílico; • Recipiente deve ser agitado constantemente para permitir a mistura da água depositada no fundo com o álcool; • É necessário também que o álcool seja renovado várias vezes; • Recipientes com o fundo largo favorece que o volume de água depositado no fundo seja menor e tenha menor contato com a peça a ser desidratada; • Não se deve aquecer o álcool durante a desidratação, pois, sendo ele mais volátil que a água, pode ocorrer a hidratação do meio 2.2. Diafanização ou clarificação: • Após a desidratação o álcool é substituído por um produto com o qual a parafina tenha afinidade; • xilol – toluol - benzeno - óleo de cedro; • solventes universais: acetato butílico - dióxido - dietileno - benzoato metílico; • 2.2.1 Xilol: solvente orgânico derivado do petróleo, incolor, volátil inflamável e com potencial tóxico significante, havendo relatos de ação narcótica, fadiga, náuseas, dano hepático, edema pulmonar, entre outros efeitos nocivos; • Peça vai se tornando mais clara; • Exigências de biossegurança (EPI’S), capela de exaustão. Descrição do mapa conceitual 2.3 Impregnação: • Xilol é substituído por 2.3.1 parafina ou 2.3.2 resina; • Materiais utilizados para esse fim, como • parafina – resina – ágar – gelatina - parafina plástica -goma arábica - polietileno glicol - parafina esterificada e celoidina; • Ponto de fusão ~ 60°C em estufa histológica; • Qualidade da impregnação: • Temperaturas muito elevadas: Danos ao tecido, tornando as peças muito retraídas e com rigidez exagerada, dificultando sua seção; • Temperatura abaixo do ponto de fusão da parafina, não se torna possível a impregnação da peça; • Parafina reutilizada: 1º filtrada, evitando o carreamento de impurezas para o material que mais tarde serão vistos como artefatos nas lâminas. 2.4 Inclusão: • Após a impregnadas: colocadas com a superfície para baixo em um molde metálico; • Preenchido, acopla-se o anel histológico (uma peça de plástico que será fixada no micrótomo • O molde é colocado em placa fria da máquina inclusora para promover o endurecimento do bloco. • Importante: estar atento à posição em que as peças serão colocadas no molde, visto que isso determinará a incidência de corte que será realizada. • Áreas opacas ou esbranquiçadas podem ser observadas no material caso as etapas anteriores a esta não tenham sido realizadas de forma adequada. Caso isso ocorra, o processo deve retroceder para que possa ser impregnado e incluído novamente. Descrição do mapa conceitual 2.4 Inclusão: • Deve-se submeter as peças à inclusão imediatamente após a infiltração e à temperatura de fusão da parafina, sem deixar resfriá-la, para evitar que o material se torne retraído e quebradiço com a variação de temperatura; • O posicionamento das peças no molde deverão ser realizados com o auxílio de uma pinça, com delicadeza e sem a formação de bolhar de ar, que posteriormente serão observadas como artefatos nas lâminas. 3. Limpeza das Laminas: • Onde serão colocados os cortes; • Geralmente submerge-se as lâminas em: • Solução de detergente alcalino; • Lavagem em água corrente; • Banho em álcool 100%; • Secagem com papel toalha ou flanela própria • Após limpeza: • identificação das lâminas com o número de registro correspondente ao bloco - marcações a lápis de diamante (marcação permanente); • Antes da utilização das lâminas: revestir suas superfícies com uma fina camada de albumina para facilitar a adesão da peça; OBS: Para evitar que os cortes se desprendam das lâminas durante o processo de coloração, é comum a utilização de adesivos, sendo os mais utilizados a albumina de Mayer, a gelatina e celoidina 4.Microtomia: • 4.1.2.Banho maria: • Temperatura ~40ºC para distenderem sobre a água, evitando a formação de dobras. • Com os cortes devidamente prontos, faz-se sua pesca com lâminas previamente limpas e identificadas que, dali, serão encaminhadas à estufa à 60º. • Falhas durante o corte: • Surgimento de artefatos no corte pode ser devido ao estado inadequado da navalha ou a problemas ocorridos durante etapas anteriores; • Fitas de cortes curvas ou irregulares podem surgir: • Quando a navalha e o bloco não estão paralelos; • Porque a borda de corte da navalha estava irregular, • Impregnação a parafina estava impura ou não misturada homogeneamente. Descrição do mapa conceitual 4.Microtomia: • Utilização de um 4.1 micrótomo; • Modelos: manuais, automáticos ou semiautomáticos; • Tipos: Criostato, o micrótomo de congelação, ultramicrótomo, tipo serra e o vibratório; • Cortes de espessura de 4 a 6 micrômetros; • Micrótomo rotatório composto por três peças principais: • Corpo; • Porta-bloco; • Porta-objeto; • Lamina fixa ou descartável. • 4.1.1 cortes sucessivos delgados e uniformes, a partir dos blocos de parafina com as peças incluídas; • fitas que vão sendo produzidas devem ser levadas, com o auxílio de uma pinça e com delicadeza ao banho maria. Descrição do mapa conceitual 4.Microtomia: Falhas durante o corte: • Quando há formação de cortes comprimidos ou pregueados: • Porque a navalha não estava bem afiada; • Bloco ou a navalha estavam quentes; • Ainda porque o parafuso do micrótomo estava solto; • Cortes fragmentados ou rasgados surgem: • Quando houve contato com parafina muito quente durante a impregnação ou inclusão, • Quando o tecido se separa do bloco de parafina é pelas seguinte razões: • Álcool ou o diafanizador não foram completamente removidos; • Houve exposição excessiva ao clarificador; • Infiltração foi insuficiente; • Foi utilizada parafina muito quente durante a impregnação ou inclusão. 4.Microtomia: OBS: cortes obtidos: • podem ser transferidos, inicialmente, para uma estufa onde ficam alguns minutos (não mais que dez minutos) • posteriormente serem colocados em um suporte inclinado. • Finalmente, os cortes devem ser depositados em uma estufa a 60º para secagem entre uma e 24 horas. Descrição do mapa conceitual 5. Coloração e Montagem: • Para que seja possível sua visualização em microscópio óptico, é necessário que os tecidos sejam corados. • Corantes utilizados: • Naturais • Artificiais, • Podem se ligar a estruturas celulares específicas, de acordo com sua afinidade química • Classificados de acordo com sua ação, tempo e cromatização; • Corantes que diferenciam os componentes ácidos e básicos das células; • Corantes especializados que diferenciam os componentes fibrosos da matriz extracelular; • Sais metálicos que precipitam nos tecidos 5.1 Desidratação da Lamina: • Após a microtomia, cortes dos tecidos nas lâminas estão envoltos em parafina; • A maioria dos corantes são solúveis em água; • Antes da coloração: • Desparafinização das lâminas, utilizando-se o xilol; • Submetidas à hidratação em álcool em sequência decrescente de graduação: • Álcool 70% - 95% - 100% - Xilol. • para que o meio esteja apto a receber os corantes solúveis em água • Por fim, com a selagemou montagem da lâmina, Descrição do mapa conceitual Corantes mais utilizados: 5.2 Hematoxilina e eosina: • Hematoxilina - Corante natural oriundo de fonte vegetal • Corar os núcleos das células (ricos em substâncias ácidas, os ácidos nucleicos) de roxo-azulado devido ao seu caráter básico conhecidos como basófilos • Necessita ser oxidada em hemateína. • Corante formado pela associação com a hemateína não possui afinidade com os tecidos, sendo necessária a utilização de um mordente, normalmente alumínio ou ferro. • Preparo: Hematoxilina ______________________ 2,5g Álcool 100% _____________________ 25ml Alúmen de amônio ou potássio ______ 50g Água destilada ___________________ 500ml Óxido vermelho de mercúrio _______ 1,25g Ácido acético _____________________ 20ml • dissolvida no álcool e o alúmen na água destilada (previamente aquecida). • As duas soluções devem ser misturadas e aquecidas até a fervura. • O óxido de mercúrio é adicionado à solução que deve ser resfriada, mergulhando-se o frasco em água fria. O ácido acético é então colocado na solução fria para finalmente ser filtrada. OBS: O prazo de envelhecimento desta solução é entre dois e três meses Descrição do mapa conceitual 5.2 Hematoxilina e eosina: Eosina - Atraída pelos elementos básicos das proteínas citoplasmáticas conhecidos como acidófilos; • Coloração rósea-vermelhada ao citoplasma, sendo um corante acidófilo. Preparo: Etapas do processo de coloração : • 1º) desparafinar e hidratar os cortes; • 2º) corar em hematoxilina entre 5 e 15min; • 3º) lavar em água corrente por 10min; • 4º) corar em eosina entre 1 e 10min; ] • 5º) lavar em água e desidratar em álcool 70% rapidamente; • 6º) diafanizar e montar em resina. Eosina solúvel em água _____ 1g Água destilada___________ 100ml OBS: • Pode ocorrer que, durante a colocação da lamínula sobre o tecido, haja formação de bolhas, que podem removidas com a pressão de uma pinça sobre a lamina; • A espessura da lamínula - importância para a análise microscópica, • Lamínulas limpas até ficarem translúcidas antes de serem colocadas sobre o tecido, pois isso evita que, posteriormente, sejam observadas manchas e sombras ao microscópio. • O tempo de imersão das lâminas em cada corante também deve ser respeitado, bem como a remoção de excesso de corante para melhor nitidez e contraste dos elementos teciduais durante a visualização em microscópio. Descrição do mapa conceitual 6. Selagem: • 6.1: Selagem da lamina • Este processo consiste em depositar uma gota de resina líquida sobre o corte que está aderido à lâmina de vidro e cobri-lo com uma lamínula. • Deve-se evitar as bolhas de ar que se formam na resina durante a colocação da lamínula. • Finalmente a lâmina é catalogada. • A resina depois de seca garantirá uma lâmina permanente que poderá durar anos. 6.2: Utilizadas para Confecção de Lâminas Ósseas: • 1º) desgaste do osso através do polimento com lixa: • Retirado um fragmento do osso; • Colado com bálsamo do Canadá sobre uma superfície de madeira plana; • Em um bloco de madeira é colada uma lixa de granulometria grossa para o primeiro polimento. • O polimento final é feito com uma lixa mais fina, • Até que se tenha obtido uma camada de osso delgada. • O osso é retirado da madeira com xilol e aderido à superfície da lâmina de vidro. • Sobre ele é colocada uma lamínula e fixada com resina Descrição do mapa conceitual • 2º) Descalcificação do osso: • retirar o fosfato de cálcio do tecido ósseo para que possa ser seccionado posteriormente. • Os quelantes capturam os íons metálicos (entre os quais o cálcio), removendo-os dos tecidos com um mínimo de alteração. • Preparo: • Após a fixação, o material é lavado para retirar o excesso de fixador e transferido para um descalcificador. Etileno Diamino Tetra Acetato (EDTA) __ 5,5g Água ____________________________ 90ml Formol ___________________________ 10ml • Não é recomendado utilizar fragmentos maiores do que 3mm de diâmetro. • No mínimo, 40 vezes o volume do tecido, agitando o frasco várias vezes ao dia e trocando o descalcificador a cada 2 ou 3 dias. • Os tecidos descalcificados não devem ser transferidos diretamente ao álcool 70%, • Lavados em água corrente por algumas horas. • Para a confecção das lâminas histológicas de ossos descalcificados seguem-se as etapas rotineiras citadas anteriormente. Descrição do mapa conceitual 7. Observação: • 7.1.Óptica: Utiliza cortes delgados e preparados com o objetivo de estudar a morfologia celular. • A resolução das estruturas pela microscopia óptica é da ordem de 0,2 micrômetros. • Histológica em parafina, raramente é inferior a 0,6 micrômetros, o que mesmo assim proporciona um bom resultado visual • O microscópio óptico possui um arranjo específico de grupos de lentes para ampliar a imagem do tecido. • A fonte de luz provém de um bulbo elétrico com um filamento de tungstênio, cuja luz conflui para um feixe focal através das lentes do condensador. • O feixe de luz atravessa o tecido delgado fixado na lâmina histológica e penetra em uma das lentes objetivas. • Imagem: ampliação 4, 10 e 40 vezes e uma lente de imersão que amplia a imagem em 100 vezes, onde deve ser utilizado um óleo mineral. Descrição do mapa conceitual 7. Observação: 7.2: Eletrônico: Microscópios eletrônicos: • eletromagnetos focalizam um feixe de elétrons; • A resolução é cerca de mil vezes maior do que a de um microscópio óptico, podendo ampliar em 150.000 vezes a imagem de um objeto; • Permite, a visualização de macromoléculas como DNA; • Tipos: • 7.2.1: Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET): • 7.2.2: Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) • 7.2.1: Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET): • Envolve as mesmas etapas básicas da microscopia óptica • Fixadores especiais: • Soluções tamponadas de glutaraldeído, • Paraformaldeído, • Tetróxido de ósmio • Permanganato de potássio • Atuam na preservação das ultraestruturas,atuam também como corantes elétrons-densos • uma vez que as ligações cruzadas entre proteínas devem ser mais finas em função da alta resolução do aparelho. • Inclusão: Resina-resinas epóxi e o bloco resultante não maior do que 1mm3 Descrição do mapa conceitual 7.2.1: Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET): • cortes: ultrafinos de 0,1 micrômetro de espessura; • Elétrons são produzidos numa câmara a vácuo pelo aquecimento de um filamento de tungstênio, o catódio. • Elétrons atraídos para o anódio, carregado positivamente, numa placa de metal em forma de amêndoa com um orifício central; • Eletromagnetos análogos: . O feixe de elétron é focalizado no material; • Coloração: metais pesados urânio ou chumbo; • precipitam nas membranas lipídicas - elétrons percam parte da sua energia cinética à medida que interagem com o tecido. OBS: A medida que os elétrons alcançam a placa, sua energia cinética é convertida em pontos luminosos. • 7.2.2: Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV): • observar a superfície de um espécime sólido (ao invés de cortes), • imagem tridimensional • O material é preparado com uma camada de metal pesado: • Ouro • Paládio, depositado na sua superfície. • Cobertura do metal pesado: • feixe de elétrons varre a superfície do material • refletem (elétrons de dispersão) • outros são ejetados (elétrons secundários); • Elétrons são capturados por detectores, interpretados, coletados e mostrados em um monitor com uma imagem tridimensional. Descrição do mapa conceitual Fracionamento Celular • Permite que células inteiras sejam rompidas de maneira controlada. • As diferentes partículas que resultam são separadas para análise funcional ou estrutural, através da centrifugação das células rompidas em soluções especializadas de densidade conhecida, à alta velocidade. • Os núcleos, as mitocôndrias,os retículos endoplasmáticos e os ribossomos podem ser isolados em forma relativamente pura INTERPRETAÇÃO DE CORTES HISTOLÓGICOS • Analisar uma lâmina histológica pode ser uma tarefa difícil. • 1°) Entender o que se está observando: • O órgão antes tridimensional • seccionado, • preparado, • corado e fixado em uma lâmina de vidro. OBS: As estruturas, quando cortadas transversalmente, se apresentam de modo distinto de quando cortadas longitudinalmente. Descrição do mapa conceitual Criofratura • Tecidos congelados rapidamente; • Criopreservativos; • não desenvolvem cristais de gelo durante o processo de congelamento • Não sofrem dano mecânico. • Quando seccionado por uma navalha fria: • Tecido sofre fratura de acordo com o plano de clivagem - menos pontes moleculares. • Células: • fratura entre as camadas interna e externa das membranas. • A face fraturada: • Coberta por platina ou carbono • formando acúmulos em apenas um dos lados da projeção o que gera uma réplica da superfície; • O tecido é então retirado; • A réplica é examinada ao microscópio eletrônico de transmissão; • Revelando: • Proteínas intercalares da membrana endoplasmática. Descrição do mapa conceitual Referências: • TIMM, Lílian de L.. TÉCNICAS ROTINEIRAS DE PREPARAÇÃO E ANÁLISE DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS. 2005. Centro Universitário La Salle Museu de Ciências Naturais La Salle. Disponível em: https://deevesacb.files.wordpress.com/2015/10/tc3a9cnicas-histolc3b3gicas.pdf. Acesso em: 29 fev. 2020. NUNES, Clarissa de Souza; CINSA*, Laetitia Alves. PRINCÍPIOS DO PROCESSAMENTO HISTOLÓGICO DE ROTINA: PRINCIPLES OF HISTOLOGICAL PROCESSING. 2016. Disponível em: file:///C:/Users/BEATRIZ/Documents/USF/Histologia%20e%20Embriologia/Artigo%202- %20Processamento%20histol%C3%B3gico.pdf. Acesso em: 29 fev. 2020.
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