Buscar

ANÁLISE DE LÂMINAS HISTOLÓGICAS-Beatriz

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 25 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

MAPA CONCEITUAL: 
TECNICA DE PREPARAÇÃO 
DE 
LAMINA HISTOLOGICA
Beatriz R.S. Matanó
Proª Drª Laira L. Damasco de Oliveira 
Histologia & Embriologia
1.Prepararo 
da amostra
1.2.Fixação
1.2.1Físico 
1.2.1.1 
Congelamento
1.2.2.Químico 
1.2.2.1 Fixador 
Formol 
Tamponado
1.2.2.2 
Fixador de 
Bouin
1.2.3 
Álcool 
70%
1.3.Clivagem
1.3.1 Corte 
de 3 a 5 mm
1.4 
Descalcificação
1.4.1 Acido
1.4.2 Agentes 
quelantes 
2. Processamento
2.1Desidratação
2.1.1 
Retirada da 
H2O
2.1.2Substituiçã
o por álcool
2.2 
Difanização/ 
Clareamento
2.2.1 Xilol
2.3.Impregnação
2.3.1 Parafina
2.3.2 Resina
2.4.Inclusão
4.Microtomia 5.Coloração e 
montagem 
5.2.Hematoxili
na e Eosina
5.1Desidrataçã
o da lamina 6.Selagem
6.1.Selagem 
em lamina 
6.6 confecção de 
lamina óssea
7.Observação
7.1.Otica
7.2. Eletrônica 7.2.1MET
7.2.2MEV
1.1Coleta do 
Material
1.1.1 Material 
animal 
1.1.2 
Material 
vegetal
3.Limpeza da 
lamina 
4.1.Micrótomo
4.1.1 Corte
4.1.2.Banho-Maria
Descrição do mapa conceitual
1.1.Coleta de material:
• Retirada do organismo (Não é indicada a extração de 
porções grandes);
• Biópsia e/ou durante uma cirurgia, ou necropsia;
• Auxílio de um bisturi, pinça ou lâmina de barbear;
• O material pode ser 1.1.1 animal ou 1.1.2 vegetal;
• Deve ser feito com delicadeza devido à fragilidade dos 
tecidos; 
• Pressão exagerada ou uso de instrumentos inadequados, 
além de dificultar o exame histopatológico, pode alterar o 
tecido de tal maneira que possa simular uma lesão;
• Registrar e identificar o material por número próprio;
• Exame MACROSCÓPICO do órgão analisado:
• Descrevendo cor, 
• Tamanho,
• Peso 
• Aparência 
1.2.Fixação:
• Interromper processo de autólise( rigor mortis/ 
degradação do tecido)
• Um tecido depende dos seguintes fatores:
• Adição de sais na mistura;
• Concentração dos fixadores;.
• Escolha do fixador;
• Espessura do tecido;
• Estocagem apropriada;
• Osmolaridade da solução fixadora;
• Penetração;
• Ph do fixador entre 6 e 7;
• Relação do volume fixador/tamanho do espécime;
• Temperatura;
• Tempo de fixação;
Descrição do mapa conceitual
2.Fixação:
• 1.2.1 Fixação Física: amostras mais sensíveis nas 
quais não podem ser fixadas quimicamente. vão para 
um processo de 1.2.1.1 congelamento 
• Para que a amostra seja rapidamente “conservada” 
• Tecidos são endurecidos através do congelamento;
• Não perder sua atividade biológica ( proteínas ou 
componentes celulares).
• Adição de liquido: Agente de congelamento (-
18C°)
• Forma um “bloco” pode ser utilizado para 
o corte histológico.
• Suporte – amostra - agente congelante - corte 
histológico.
1.2.1 Fixação Física
• Estudo da distribuição dos lipídios, em técnicas 
histoquímicas avançadas ou quando são necessários 
cortes urgentes, como em exames patológicos;
• Os aparelhos podem ser de dois tipos: 
• Micrótomos de congelamento 
• Criostatos 
• Congelamento: 
• Ocorre por expansão de CO2 no suporte apropriado 
para o tecido. 
• Estes micrótomos possuem uma navalha, não produzem 
cortes muito finos.
Descrição do mapa conceitual
1.2.1 Fixação Física
• Suas lâminas cortam acima de 10 micrômetros.
• Outro inconveniente é acertar a temperatura 
ideal para corte: se estes se fragmentam 
durante a passagem pela navalha, o tecido está 
frio demais; se ao contrário, se deformam, o 
tecido precisa ser resfriado.
OBS: Criostato: é um aparelho mais aperfeiçoado 
que o anterior. Permite a obtenção de cortes 
muito mais finos de tecidos não fixados (até dois 
micrômetros), facilitando a visualização das células
2.Fixação:
• 1.2.2 Fixação Química:
• Fixação química pode sofrer influência de fatores:
• Físicos - temperatura do ambiente e ondas 
eletromagnéticas;
• Imobilizar as substâncias constituintes das células e dos tecido 
fornecendo maior resistência para suportar as demais etapas
• Rápido poder de penetração;
• Baixo potencial de modificação dos tecidos;
• Preservação das estruturas bioquímicas e que possibilitasse 
qualquer método de coloração.
• Escolher o mais apropriado de acordo com o que se deseja 
analisar;
Descrição do mapa conceitual
2.Fixação:
• tipos de fixadores:
• Fixadores aldeídos: formaldeído, glutaraldeído e 
paraformaldeído comercial;
• Agentes oxidantes: teróxido de ósmio, dicromato de 
potássio, permanganato de potássio e ácido crômico;
• Agentes desnaturantes ou coagulantes de proteínas: 
metanol, etanol, aceton e ácido acético;
• Mecanismo desconhecido: cloreto de mercúrio, ácido 
pícrico e sais de zinco; 
• Combinação de reagentes: tetróxido de ósmio e 
glutaraldeído, tetróxido de ósmio e iodeto de zinco, 
glutaraldeído e carbodiamida, formaldeído e glutaraldeído.
2.Fixação:
• 1.2.2.1 Formol tamponado : Principal agente fixador 
• O tempo de fixação pode variar entre 06 e 24h.
• OBS: é recomendado que, sempre que possível, 
não ultrapasse a 3mm de espessura e se utilize, no 
mínimo, um volume 20 vezes maior de fixador, em 
relação ao tecido a ser fixado, para que o material 
reaja satisfatoriamente;
• Ser adicionado em tubo;
• Preparo do formol Tamponado:
Formol (solução a 37% de formaldeído) 
_______________________________ 100ml
Água destilada ___________________ 900ml
Fosfato de sódio monobásico _______ 4,0g
Fosfato de sódio dibásico (anidro) ____ 6,5g
Formol (solução a 37% de formaldeído) 
______________________________ 100ml
Descrição do mapa conceitual
2.Fixação:
• 1.2.2.2 Fixador de Bouin: Também é um dos 
fixadores mais usados:
• 1.2.3 álcool 70%: A peça deve ser transferida, 
onde poderá permanecer indefinidamente.
Solução aquosa saturada de ácido pícrico 
__________________________________ 75ml
Formol ___________________________ 25ml
Ácido Acético ______________________ 5ml
Solução aquosa saturada de ácido pícrico 
__________________________________ 75ml
1.3.Clivagem:
• Reduzir o tamanho das peças com o intuito de facilitar a 
penetração da substância fixadora em menor tempo;
• Evita o processo de autólise ;
• 1.3.1 corte : entre 3 a 5 mm;
• Determina como os tecidos serão incluídos no bloco para 
corte;
• São realizadas com lâmina de aço cortante afiada = bisturi 
cirúrgico;
• Não se deve pressionar o material fixado com pinça ou 
qualquer outro instrumental utilizado, para que não cause 
distorção da estrutura tecidual;
• Corte perpendicular à superfície: órgãos ocos - estômago, 
intestino, bexiga, e de superfície – pele e
• Corte paralelamente a orientação das fibras: tecido 
muscular
Descrição do mapa conceitual
1.4 Descalcificação:
• Utilizado para a retira de material que contem 
muita quantidade de cálcio):
• Alguns tecidos sofrem deposição de sais de 
cálcio, seja por sua conformação original –
como ossos e dentes – ou em determinadas 
doenças. 
• É necessário que estes sais sejam dissolvidos, 
fazendo com que os tecidos fiquem mais 
maleáveis para serem cortados
• A descalcificação deve ocorrer com o tecido já 
fixado e lavado para retirar o excesso de fixador 
1.4.1 Ácido:
• Os sais presentes na matriz inorgânica dos órgãos 
mineralizados normalmente são pouco solúveis em água.
• Descalcificadores ácidos removem o cálcio dos sais de 
carbonato ou fosfato presentes, promovendo uma troca iônica 
que resulta na formação de um sal de cálcio solúvel. Dentre as 
opções de descalcificadores ácidos,
• Ácidos fortes (alto poder descalcificante e causam muito dano 
ao tecido, como hidrólise nuclear, prejudicando posteriormente 
a coloração dessa organela):
• Ácido nítrico - ácido clorídrico
• Ácidos fracos (mais amplamente utilizados, pois também 
possuem ação fixadora ): 
• Ácido fórmico - ácido acético - ácido pícrico. 
Descrição do mapa conceitual
1.4.2 Agentes quelantes:
• Compostos orgânicos que se ligam aos íons de cálcio, 
formando um metal quelado.
• Agente quelantes:
• EDTA, 
• Inativa a fosfatase alcalina. 
• É um método lento, porém sem promover artefatos de 
coloração, aocontrário da descalcificação por ácidos, 
que produz danos quase irreversíveis nos tecidos
Verificação do nível de descalcificação da amostra:
• Há diferentes métodos que apontam quando o processo de 
descalcificação foi finalizado.
• É uma etapa importante, pois a exposição prolongada 
do tecido aos agentes 
• Descalcificadores podem causar danos estruturais e 
interferir nas colorações Podem ser feitos testes físicos:
• Dobrando-se a peça ou inserindo algum objeto 
pontiagudo para verificar o grau de mineralização –
• químicos:
• Com o oxalato de amônia, que detecta a presença de 
cálcio no líquido descalcificador 
Descrição do mapa conceitual
2 Processamento:
• Consiste em uma preparação para que as peças sejam, 
posteriormente, em blocadas em parafina.
2.1Desidratação:
• Retém cerca de 85% de água em seu interior;
• Retirada da 2.1.1água dos tecidos e a sua substituição por 
2.1.2álcool etílico;
• Recipiente deve ser agitado constantemente para permitir a 
mistura da água depositada no fundo com o álcool;
• É necessário também que o álcool seja renovado várias vezes;
• Recipientes com o fundo largo favorece que o volume de água 
depositado no fundo seja menor e tenha menor contato com a 
peça a ser desidratada;
• Não se deve aquecer o álcool durante a desidratação, pois, 
sendo ele mais volátil que a água, pode ocorrer a hidratação do 
meio
2.2. Diafanização ou clarificação: 
• Após a desidratação o álcool é substituído por um 
produto com o qual a parafina tenha afinidade;
• xilol – toluol - benzeno - óleo de cedro; 
• solventes universais: acetato butílico - dióxido -
dietileno - benzoato metílico;
• 2.2.1 Xilol: solvente orgânico derivado do petróleo, 
incolor, volátil inflamável e com potencial tóxico 
significante, havendo relatos de ação narcótica, fadiga, 
náuseas, dano hepático, edema pulmonar, entre 
outros efeitos nocivos;
• Peça vai se tornando mais clara;
• Exigências de biossegurança (EPI’S), capela de 
exaustão.
Descrição do mapa conceitual
2.3 Impregnação:
• Xilol é substituído por 2.3.1 parafina ou 2.3.2 resina;
• Materiais utilizados para esse fim, como
• parafina – resina – ágar – gelatina - parafina plástica -goma 
arábica - polietileno glicol - parafina esterificada e celoidina;
• Ponto de fusão ~ 60°C em estufa histológica;
• Qualidade da impregnação:
• Temperaturas muito elevadas: Danos ao tecido, tornando 
as peças muito retraídas e com rigidez exagerada, 
dificultando sua seção;
• Temperatura abaixo do ponto de fusão da parafina, não se torna 
possível a impregnação da peça;
• Parafina reutilizada: 1º filtrada, evitando o carreamento de 
impurezas para o material que mais tarde serão vistos como 
artefatos nas lâminas.
2.4 Inclusão:
• Após a impregnadas: colocadas com a superfície para 
baixo em um molde metálico;
• Preenchido, acopla-se o anel histológico (uma peça de 
plástico que será fixada no micrótomo 
• O molde é colocado em placa fria da máquina inclusora 
para promover o endurecimento do bloco.
• Importante: estar atento à posição em que as peças 
serão colocadas no molde, visto que isso determinará a 
incidência de corte que será realizada.
• Áreas opacas ou esbranquiçadas podem ser 
observadas no material caso as etapas anteriores a esta 
não tenham sido realizadas de forma adequada. Caso 
isso ocorra, o processo deve retroceder para que possa 
ser impregnado e incluído novamente.
Descrição do mapa conceitual
2.4 Inclusão:
• Deve-se submeter as peças à inclusão 
imediatamente após a infiltração e à 
temperatura de fusão da parafina, sem deixar 
resfriá-la, para evitar que o material se torne 
retraído e quebradiço com a variação de 
temperatura;
• O posicionamento das peças no molde 
deverão ser realizados com o auxílio de uma 
pinça, com delicadeza e sem a formação de 
bolhar de ar, que posteriormente serão 
observadas como artefatos nas lâminas.
3. Limpeza das Laminas:
• Onde serão colocados os cortes;
• Geralmente submerge-se as lâminas em:
• Solução de detergente alcalino;
• Lavagem em água corrente;
• Banho em álcool 100%;
• Secagem com papel toalha ou flanela própria
• Após limpeza: 
• identificação das lâminas com o número de registro 
correspondente ao bloco - marcações a lápis de diamante 
(marcação permanente);
• Antes da utilização das lâminas: revestir suas superfícies 
com uma fina camada de albumina para facilitar a adesão 
da peça;
OBS: Para evitar que os cortes se desprendam das lâminas 
durante o processo de coloração, é comum a utilização de 
adesivos, sendo os mais utilizados a albumina de Mayer, a 
gelatina e celoidina
4.Microtomia:
• 4.1.2.Banho maria: 
• Temperatura ~40ºC para distenderem sobre a água, evitando a 
formação de dobras. 
• Com os cortes devidamente prontos, faz-se sua pesca com 
lâminas previamente limpas e identificadas que, dali, serão 
encaminhadas à estufa à 60º.
• Falhas durante o corte:
• Surgimento de artefatos no corte pode ser devido ao 
estado inadequado da navalha ou a problemas ocorridos 
durante etapas anteriores;
• Fitas de cortes curvas ou irregulares podem surgir:
• Quando a navalha e o bloco não estão paralelos;
• Porque a borda de corte da navalha estava irregular, 
• Impregnação a parafina estava impura ou não 
misturada homogeneamente. 
Descrição do mapa conceitual
4.Microtomia:
• Utilização de um 4.1 micrótomo;
• Modelos: manuais, automáticos ou semiautomáticos;
• Tipos: Criostato, o micrótomo de congelação, 
ultramicrótomo, tipo serra e o vibratório;
• Cortes de espessura de 4 a 6 micrômetros;
• Micrótomo rotatório composto por três peças principais: 
• Corpo;
• Porta-bloco;
• Porta-objeto;
• Lamina fixa ou descartável.
• 4.1.1 cortes sucessivos delgados e uniformes, a partir dos 
blocos de parafina com as peças incluídas;
• fitas que vão sendo produzidas devem ser levadas, 
com o auxílio de uma pinça e com delicadeza ao 
banho maria.
Descrição do mapa conceitual
4.Microtomia:
Falhas durante o corte:
• Quando há formação de cortes comprimidos ou 
pregueados:
• Porque a navalha não estava bem afiada;
• Bloco ou a navalha estavam quentes;
• Ainda porque o parafuso do micrótomo estava 
solto;
• Cortes fragmentados ou rasgados surgem:
• Quando houve contato com parafina muito quente 
durante a impregnação ou inclusão, 
• Quando o tecido se separa do bloco de parafina é 
pelas seguinte razões:
• Álcool ou o diafanizador não foram 
completamente removidos; 
• Houve exposição excessiva ao clarificador; 
• Infiltração foi insuficiente;
• Foi utilizada parafina muito quente durante a 
impregnação ou inclusão.
4.Microtomia:
OBS: cortes obtidos:
• podem ser transferidos, inicialmente, para uma 
estufa onde ficam alguns minutos (não mais que 
dez minutos) 
• posteriormente serem colocados em um suporte 
inclinado.
• Finalmente, os cortes devem ser depositados em 
uma estufa a 60º para secagem entre uma e 24 
horas.
Descrição do mapa conceitual
5. Coloração e Montagem:
• Para que seja possível sua visualização em microscópio 
óptico, é necessário que os tecidos sejam corados.
• Corantes utilizados:
• Naturais 
• Artificiais, 
• Podem se ligar a estruturas celulares específicas, 
de acordo com sua afinidade química
• Classificados de acordo com sua ação, tempo e 
cromatização;
• Corantes que diferenciam os componentes ácidos e básicos 
das células;
• Corantes especializados que diferenciam os componentes 
fibrosos da matriz extracelular; 
• Sais metálicos que precipitam nos tecidos
5.1 Desidratação da Lamina:
• Após a microtomia, cortes dos tecidos nas lâminas 
estão envoltos em parafina;
• A maioria dos corantes são solúveis em água;
• Antes da coloração:
• Desparafinização das lâminas, utilizando-se o xilol;
• Submetidas à hidratação em álcool em sequência 
decrescente de graduação:
• Álcool 70% - 95% - 100% - Xilol.
• para que o meio esteja apto a receber os 
corantes solúveis em água 
• Por fim, com a selagemou montagem da lâmina, 
Descrição do mapa conceitual
Corantes mais utilizados:
5.2 Hematoxilina e eosina:
• Hematoxilina - Corante natural oriundo de fonte 
vegetal 
• Corar os núcleos das células (ricos em substâncias 
ácidas, os ácidos nucleicos) de roxo-azulado devido 
ao seu caráter básico conhecidos como basófilos
• Necessita ser oxidada em hemateína.
• Corante formado pela associação com a hemateína
não possui afinidade com os tecidos, sendo 
necessária a utilização de um mordente, 
normalmente alumínio ou ferro.
• Preparo: Hematoxilina ______________________ 2,5g
Álcool 100% _____________________ 25ml
Alúmen de amônio ou potássio ______ 50g
Água destilada ___________________ 500ml
Óxido vermelho de mercúrio _______ 1,25g
Ácido acético _____________________ 20ml
• dissolvida no álcool e o alúmen na água destilada 
(previamente aquecida).
• As duas soluções devem ser misturadas e aquecidas 
até a fervura.
• O óxido de mercúrio é adicionado à solução que 
deve ser resfriada, mergulhando-se o frasco em 
água fria. O ácido acético é então colocado na 
solução fria para finalmente ser filtrada.
OBS: O prazo de envelhecimento desta solução é entre 
dois e três meses
Descrição do mapa conceitual
5.2 Hematoxilina e eosina:
Eosina - Atraída pelos elementos básicos das 
proteínas citoplasmáticas conhecidos como 
acidófilos; 
• Coloração rósea-vermelhada ao citoplasma, 
sendo um corante acidófilo.
Preparo:
Etapas do processo de coloração :
• 1º) desparafinar e hidratar os cortes; 
• 2º) corar em hematoxilina entre 5 e 15min; 
• 3º) lavar em água corrente por 10min; 
• 4º) corar em eosina entre 1 e 10min; ]
• 5º) lavar em água e desidratar em álcool 70% 
rapidamente; 
• 6º) diafanizar e montar em resina.
Eosina solúvel em água _____ 1g
Água destilada___________ 100ml
OBS: 
• Pode ocorrer que, durante a colocação da lamínula 
sobre o tecido, haja formação de bolhas, que podem 
removidas com a pressão de uma pinça sobre a lamina;
• A espessura da lamínula - importância para a análise 
microscópica, 
• Lamínulas limpas até ficarem translúcidas antes de 
serem colocadas sobre o tecido, pois isso evita que, 
posteriormente, sejam observadas manchas e sombras 
ao microscópio. 
• O tempo de imersão das lâminas em cada corante 
também deve ser respeitado, bem como a remoção de 
excesso de corante para melhor nitidez e contraste dos 
elementos teciduais durante a visualização em 
microscópio.
Descrição do mapa conceitual
6. Selagem:
• 6.1: Selagem da lamina 
• Este processo consiste em depositar uma gota de 
resina líquida sobre o corte que está aderido à 
lâmina de vidro e cobri-lo com uma lamínula.
• Deve-se evitar as bolhas de ar que se formam na 
resina durante a colocação da lamínula.
• Finalmente a lâmina é catalogada. 
• A resina depois de seca garantirá uma lâmina 
permanente que poderá durar anos.
6.2: Utilizadas para Confecção de Lâminas Ósseas:
• 1º) desgaste do osso através do polimento com lixa:
• Retirado um fragmento do osso;
• Colado com bálsamo do Canadá sobre uma superfície 
de madeira plana;
• Em um bloco de madeira é colada uma lixa de 
granulometria grossa para o primeiro polimento. 
• O polimento final é feito com uma lixa mais fina, 
• Até que se tenha obtido uma camada de osso delgada. 
• O osso é retirado da madeira com xilol e aderido à 
superfície da lâmina de vidro. 
• Sobre ele é colocada uma lamínula e fixada com resina
Descrição do mapa conceitual
• 2º) Descalcificação do osso:
• retirar o fosfato de cálcio do tecido ósseo para 
que possa ser seccionado posteriormente.
• Os quelantes capturam os íons metálicos (entre 
os quais o cálcio), removendo-os dos tecidos 
com um mínimo de alteração. 
• Preparo:
• Após a fixação, o material é lavado para retirar 
o excesso de fixador e transferido para um 
descalcificador. 
Etileno Diamino Tetra Acetato (EDTA) __ 5,5g 
Água ____________________________ 90ml 
Formol ___________________________ 10ml
• Não é recomendado utilizar fragmentos maiores do que 
3mm de diâmetro.
• No mínimo, 40 vezes o volume do tecido, agitando o 
frasco várias vezes ao dia e trocando o descalcificador a 
cada 2 ou 3 dias.
• Os tecidos descalcificados não devem ser transferidos 
diretamente ao álcool 70%,
• Lavados em água corrente por algumas horas.
• Para a confecção das lâminas histológicas de ossos 
descalcificados seguem-se as etapas rotineiras citadas 
anteriormente.
Descrição do mapa conceitual
7. Observação:
• 7.1.Óptica: Utiliza cortes delgados e preparados 
com o objetivo de estudar a morfologia celular. 
• A resolução das estruturas pela microscopia óptica 
é da ordem de 0,2 micrômetros.
• Histológica em parafina, raramente é inferior a 0,6 
micrômetros, o que mesmo assim proporciona um 
bom resultado visual 
• O microscópio óptico possui um arranjo específico 
de grupos de lentes para ampliar a imagem do 
tecido.
• A fonte de luz provém de um bulbo elétrico com um 
filamento de tungstênio, cuja luz conflui para um feixe 
focal através das lentes do condensador.
• O feixe de luz atravessa o tecido delgado fixado na 
lâmina histológica e penetra em uma das lentes 
objetivas.
• Imagem: ampliação 4, 10 e 40 vezes e uma lente de 
imersão que amplia a imagem em 100 vezes, onde 
deve ser utilizado um óleo mineral.
Descrição do mapa conceitual
7. Observação:
7.2: Eletrônico: Microscópios eletrônicos:
• eletromagnetos focalizam um feixe de elétrons;
• A resolução é cerca de mil vezes maior do que a de 
um microscópio óptico, podendo ampliar em 150.000 
vezes a imagem de um objeto;
• Permite, a visualização de macromoléculas como 
DNA;
• Tipos:
• 7.2.1: Microscopia Eletrônica de Transmissão 
(MET):
• 7.2.2: Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
• 7.2.1: Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET):
• Envolve as mesmas etapas básicas da microscopia 
óptica
• Fixadores especiais:
• Soluções tamponadas de glutaraldeído, 
• Paraformaldeído,
• Tetróxido de ósmio 
• Permanganato de potássio 
• Atuam na preservação das ultraestruturas,atuam
também como corantes elétrons-densos
• uma vez que as ligações cruzadas entre proteínas 
devem ser mais finas em função da alta resolução do 
aparelho.
• Inclusão: Resina-resinas epóxi e o bloco resultante não 
maior do que 1mm3
Descrição do mapa conceitual
7.2.1: Microscopia Eletrônica de Transmissão (MET):
• cortes: ultrafinos de 0,1 micrômetro de espessura;
• Elétrons são produzidos numa câmara a vácuo pelo 
aquecimento de um filamento de tungstênio, o catódio.
• Elétrons atraídos para o anódio, carregado 
positivamente, numa placa de metal em forma de 
amêndoa com um orifício central;
• Eletromagnetos análogos: . O feixe de elétron é 
focalizado no material;
• Coloração: metais pesados urânio ou chumbo;
• precipitam nas membranas lipídicas - elétrons 
percam parte da sua energia cinética à medida 
que interagem com o tecido.
OBS: A medida que os elétrons alcançam a placa, 
sua energia cinética é convertida em pontos 
luminosos.
• 7.2.2: Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV):
• observar a superfície de um espécime sólido (ao invés de 
cortes), 
• imagem tridimensional 
• O material é preparado com uma camada de metal 
pesado:
• Ouro 
• Paládio, depositado na sua superfície.
• Cobertura do metal pesado:
• feixe de elétrons varre a superfície do material 
• refletem (elétrons de dispersão) 
• outros são ejetados (elétrons secundários); 
• Elétrons são capturados por detectores, interpretados, 
coletados e mostrados em um monitor com uma imagem 
tridimensional. 
Descrição do mapa conceitual
Fracionamento Celular 
• Permite que células inteiras sejam rompidas 
de maneira controlada. 
• As diferentes partículas que resultam são 
separadas para análise funcional ou estrutural, 
através da centrifugação das células rompidas 
em soluções especializadas de densidade 
conhecida, à alta velocidade.
• Os núcleos, as mitocôndrias,os retículos 
endoplasmáticos e os ribossomos podem ser 
isolados em forma relativamente pura 
INTERPRETAÇÃO DE CORTES HISTOLÓGICOS
• Analisar uma lâmina histológica pode ser uma tarefa difícil.
• 1°) Entender o que se está observando:
• O órgão antes tridimensional
• seccionado, 
• preparado,
• corado e fixado em uma lâmina de vidro. 
OBS: As estruturas, quando 
cortadas transversalmente, se 
apresentam de modo distinto de 
quando cortadas 
longitudinalmente.
Descrição do mapa conceitual
Criofratura
• Tecidos congelados rapidamente;
• Criopreservativos;
• não desenvolvem cristais de gelo durante o processo de 
congelamento 
• Não sofrem dano mecânico.
• Quando seccionado por uma navalha fria:
• Tecido sofre fratura de acordo com o plano de 
clivagem - menos pontes moleculares. 
• Células: 
• fratura entre as camadas interna e externa das 
membranas.
• A face fraturada:
• Coberta por platina ou carbono
• formando acúmulos em apenas um dos lados da 
projeção o que gera uma réplica da superfície;
• O tecido é então retirado; 
• A réplica é examinada ao microscópio eletrônico 
de transmissão;
• Revelando:
• Proteínas intercalares da membrana 
endoplasmática. 
Descrição do mapa conceitual
Referências:
• TIMM, Lílian de L.. TÉCNICAS ROTINEIRAS DE PREPARAÇÃO E ANÁLISE DE LÂMINAS 
HISTOLÓGICAS. 2005. Centro Universitário La Salle Museu de Ciências Naturais La Salle. 
Disponível em: https://deevesacb.files.wordpress.com/2015/10/tc3a9cnicas-histolc3b3gicas.pdf. 
Acesso em: 29 fev. 2020.
NUNES, Clarissa de Souza; CINSA*, Laetitia Alves. PRINCÍPIOS DO PROCESSAMENTO 
HISTOLÓGICO DE ROTINA: PRINCIPLES OF HISTOLOGICAL PROCESSING. 2016. Disponível 
em: file:///C:/Users/BEATRIZ/Documents/USF/Histologia%20e%20Embriologia/Artigo%202-
%20Processamento%20histol%C3%B3gico.pdf. Acesso em: 29 fev. 2020.

Continue navegando