TEORIA DO CONSUMIDOR-DEMANDA, OFERTA E EQUILÍBRIO

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DISCIPLINA ECONOMIA E ECONOMIA BRASILEIRA
MÓDULO B.
TURNO: NOTURNO
HORÁRIO: 07:00 ÀS 20:40 HS.
 21:00 ÀS 21:50 HS.
DATA: 14/09/2020
CONTEÚDO DA AULA: UNIDADEIII: TEORIA DO CONSUMIDOR- DEMANDA, OFERTA E EQUI-
LÍBRIO DE MERCADO.
OBJETIVO: PROPORCIONAR AOS ALUNOS CONHECIMENTOS ACADÊMICOS SOBRE O FUNCIO-
NAMENTO DA DEMANDA DE MERCADO DE BENS E SERVIÇOS, SISTEMA DE PREÇOS E SEU RE-
LACIONAMENTO COM A OFERTA.
METODOLOGIA: A PRESENTE AULA SERÁ TRANSMITIDA, UTILIZANDO-SE DE METODOLOGIA
APOIADA EM TEXTOS DIDÁTICOS, PESQUISAS, ARTIGOS ESPECIALIZADOS E OUTROS MEIOS
AFINS.
RECURSOS DIDÁTICOS: OS ALUNOS DEVERÃO PARTICIPAR DA AULA VIRTUAL, ATRAVÉS DA UTI
LIZAÇÃO DA PLATAFORMA GOOGLE MEET.
A SISTEMATIZAÇÃO DO ASSUNTO FAR-SE-Á COM ATIVIDADES QUE DEVERÃO SER CONDUZIDAS
NO SENTIDO DE REFORÇAR O PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM.
ITENS A SEREM ABORDADOS NO DESENVOLVIMENTO DA AULA:
--CONCEITOS DE MERCADO.
--FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS.
--CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS.
--MARKETING E O MERCADO.
--FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DEMANDA.
--RAZÃO DE SER DA ECONOMIA POLÍTICA.
--ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO.
--CONCEITOS DE DEMANDA E LEIDA DEMANDA.
--VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA.
--FUNÇÃO GERAL DA DEMANDA.
--RELAÇÃO FUNCIONAL ENTRE VARIÁVEIS.
--BENS NORMAIS, INFERIORES, SUBSTITUTOS E COMPLEMENTARES.
--ANÁLISE DA OFERTA DE MERCADO.
 
DESENVOLVIMENTO DA AULA:
*CONCEITOS DE MERCADO: SISTEMA ATRVÉS DO QUAL COMPRADORES E VENDEDORES NE-
 GOCIAM PARA DETERMINAR OS PREÇOS E AS QUANTIDADES TRANSACIONADAS DE DETER-
 MINADO BEM LOCAL.
*MERCADO É O AMBIENTE SOCIAL OU VIRTUAL, PROPÍCIO ÀS CONDIÇÕES PARA A TROCA DE
 BENS E SERVIÇOS. TAMBÉM SE PODE ENTENDER COMO SENDO A INSTITUIÇÃO OU ORGANI-
 ZAÇÃO MEDIANTE A QUAL OS OFERTANTES (VENDEDORES) E OS DEMANDANTES (COMPRA-
 DORES) ESTABELECEM UMA RELAÇÃO COMERCIAL, COM O FIM DE REALIZAR TRANSAÇÕES, ACORDOS OU TROCAS COMERCIAIS.
MERCADO: DEVE SER ENTENDIDO COMO O “LOCAL” EM QUE OPERAM AS FORÇAS DA OFER-
 TA E DEMANDA, ATRAVÉS DE VENDEDORES E COMPRADORES, DE TAL FORMA QUE OCORRA
 A TRANSFERÊNCIA DE PROPRIEDADE DA MERCADORIA, ATRAVÉS DE OPERAÇÕES DE COMPRA
 E VENDA.
*O MERCADO APARECE A PARTIR DO MOMENTO EM QUE SE UNEM GRUPOS DE VENDEDORES
 E DE COMPRADORES, O QUE PERMITE QUE SE ARTICULE UM MECANISMO DE OFERTA E PRO-
 CURA. LOGO, O TERMO MERCADO DESIGNA UM LOCAL, SEJA ELE FÍSICO OU NÃO, ONDE 
 COMPRADORES E VENDEDORES ESTABELECEM RELAÇÕES COMERCIAIS.
 NESSE CONTEXTO, EM QUALQUER MERCADO, O PREÇO É O MECANISMO REGULADOR .
 O PREÇO TAMBÉM FUNCIONA COMO UMA ESPÉCIE DE INDICADOR PARA A ECONOMIA.
 SE OS CONSUMIDORES PASSAREM A PROCURAR POR UM DETERMINADO PRO-
 DUTO OU SERVIÇO, ENTÃO O PREÇO DESSE BEM TENDE A AUMENTAR, SINALIZANDO QUE
 ELE POSSUI DEMANDA E, ASSIM, SUA PRODUÇÃO DEVE SER AUMENTADA.
 TAMBÉM PODE ACONTECER O CONTRÁRIO, E O DETERMINADO BEM OU SERVIÇO PASSAR A
 SER PRODUZIDO EM MENOR ESCALA.
 HISTORICAMENTE, OS PRIMEIROS MERCADOS QUE APARECERAM NA HISTÓRIA
DA HUMANIDADE FUNCIONAVAM ATRAVÉS DA TROCA. COM O SURGIMENTO DO DINHEIRO
(A MOEDA, MAIS CONCRETAMENTE), COMEÇARAM A SE DESENVOLVER CÓDIGOS DE COMÉR-
 CIO. POR SUA VEZ, O AUMENTO DA PRODUÇÃO RESULTOU NO APARECIMENTO DE INTERME-
 DIÁRIOS ENTRE OS PRODUTORES E OS CONSUMIDORES FINAIS.
 A ECONOMIA CONTEMPLA A EXISTÊNCIA DE DIVERSAS CLASSES DE MERCADOS:
 HÁ MERCADOS RETALHISTAS, MERCADOS GROSSISTAS, MERCADOS DE MATÉRIAS PRIMAS E
 MERCADOS DE AÇÕES (BOLSA DE VALORES) POR EXEMPLO.
QUANDO FALAMOS EM MERCADO, AINDA PODEMOS DIVIDIR ESSE MERCADO ENTRE: MER-
CADO DE BENS DE CONSUMO (QUE COMPREENDE OS PRODUTOS ADQUIRIDOS PARA USO
PESSOAL) E MERCADOS DE FATORES DE PRODUÇÃO (QUE COMPREENDE O MERCADO FINAN-
CEIRO, MERCADO DE TRABALHO, ENTRE OUTROS).
AS LEIS QUE REGEM AMBOS OS MERCADOS, O DE BENS DE CONSUMO E O DE FATORES DE PRODUÇÃO, POSSUEM SEMELHANÇA. POR EXEMPLO: NO MERCADO FINANCEIRO, HÁ O EM-
CONTRO ENTRE QUEM POSSUI VALORES FINANCEIROS PARA EMPRESTAR E ENTRE AQUELES
QUE BUSCAM POR UM EMPRÉSTIMO E, COM ISSO, SE FORMA O PREÇO DESSE MERCADO, QUE
É A TAXA DE JUROS.
*MERCADO: DESIGNA-SE POR MERCADO O LOCAL NO QUAL AGENTES ECONÔMICOS PROCE-
 DEM À TROCA DE BENS POR UMA UNIDADE MONETÁRIA OU POR OUTROS BENS.
 SEGUNDO A TEORIA LIBERAL, OS MERCADOS TENDEM A CHEGAR AO EQUILÍBRIO, BASEADOS
 NA LEI DA OFERTA E DEMANDA, QUE DEFENDE QUE OS PREÇOS SERÃO CONDICIONADOS À
 QUANTIDADE DE PESSOAS QUE DESEJAM O PRODUTO E A QUANTIDADE DESSE PRODUTO EM
 ESTOQUE.
*NESSE CONTEXTO, OS MERCADOS FUNCIONAM AO AGRUPAR MUITOS VENDEDORES INTE-
 RESSADOS E FACILITAR QUE OS COMPRADORES POTENCIAIS OS ENCONTREM. NESSE SENTI-
 DO, UMA ECONOMIA QUE DEPENDE PRIMARIAMENTE DAS INTERAÇÕES ENTRE COMPRADO-
 RES E VENDEDORES PARA ALOCAR RECURSOS É CONHECIDA COMO ECONOMIA DE MERCA-
 DO.
*POR OUTRO LADO, QUANDO NOS REFERIMOS AO MERCADO,EM SENTIDO AMPLO OU SENTI-
 DO RESTRITO, EXISTEM TRÊS CLASSIFICAÇÕES DE MERCADO:
1-MERCADO REAL: CONSISTE NO VOLUME DE VENDAS EFETIVO DE UM DETERMINADO PRO-
 DUTO OU NÚMERO DE CONSUMIDORES QUE COMPRAM O PRODUTO (OS CONSUMIDORES
 DO PRODUTO QUE A EMPRESA FABRICA).
QUOTA DE MERCADO É O MESMO QUE MERCADO REAL DA EMPRESA.
2) MERCADO POTENCIAL: É A ESTIMATIVA DO VOLUME A ATINGIR PELAS VENDAS DE UM DE-
 TERMINADO PRODUTO OU CONJUNTO DE COMPRADORES QUE ESTÃO EM CONDIÇÕES DE 
 ADQUIRIR ESSE PRODUTO (OS CONSUMIDORES QUE ADQUIREM O TIPO DE PRODUTO FA-
 BRICADO PELA EMPRESA E PELA CONCORRÊNCIA).
3) MERCADO TOTAL: É O MERCADO QUE ENGLOBA O MERCADO POTENCIAL DE UM DETER-
 MINADO PRODUTO E O MERCADO DOS QUE NÃO CONSOMEM ESSE PRODUTO (TODA A PO-
 PULAÇÃO QUE TENHA CONDIÇÕES PARA ADQUIRIR UM BEM OU SERVIÇO, MAS SEM GA-
 RANTIA DE VIR A ADQUIRI-LO).
*FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS:
 UM MERCADO É UM SISTEMA QUE EVOLUI NO TEMPO, SOB O EFEITO DE VARIÁVEIS, CUJA 
 INFLUÊNCIA SE VERIFICA A CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO. É IMPORTANTE IDENTIFICR ES-
 SES FATORES, OS QUAIS AJUDARÃO A PERCEBER O QUE DE MAIS IMPORTANTE SE VAI PAS-
 SANDO NO MERCADO E ASSIM, ADAPTAR AS ESTRATÉGIAS E POLÍTICAS MAIS INDICADAS.
 VEJAMOS A DESCRIÇÃO DOS FATORES DE EVOLUÇÃO DOS MERCADOS:
*FATORES DE EVOLUÇÃO DO MERCADO A CURTO/MÉDIO PRAZO:
--CONJUNTURA ECONÔMICA, POLÍTICA E SOCIAL: AS VARIAÇÕES CONJUNTURAIS DO SISTEMA
 EM VOLTA DO MERCADO SE REFLETE NO COMPORTAMENTO QUE ESTE TEM, POIS IMPACTA 
 AS CONDIÇÕES DE CONSUMO E OFERTA DE PRODUTOS, TANTO POR PARTE DAS PESSOAS 
 QUANTO POR PARTE DAS EMPRESAS.
--VARIAÇÕES SAZONAIS: É DO CONHECIMENTO COMUM QUE O CONSUMO DE MUITOS PRO-
 DUTOS VARIA AO LONGO DO ANO. POR EXEMPLO: A VENDA DE CHAPÉUS DE CHUVA AU-
*FATORES DE EVOLUÇÃO DO MERCADO A LONGO PRAZO:
--TEMPO: MUITOS MERCADOS EVOLUEM NATURALMENTE AO LONGO DO TEMPO À MEDIDA 
 QUE O CONSUMO DE CERTOS PRODUTOS VAI SE EXPANDINDO E ENTRANDO NOS HÁBITOS
 DAS PESSOAS. É O CASO DE MUITOS EQUIPAMENTOS DOMÉSTICOS, COMO MÁQUINAS DE
 LAVAR LOUÇA, FORNO MICROONDAS, ETC.
--EFEITO DE SUBSTITUIÇÃO DE PRODUTOS: A SUBSTITUIÇÃO DE MUITOS PRODUTOS POR NO-
 VOS ( COM O DESAPARECIMENTO OU NÃO DOS ANTIGOS) PROVOCA ALTERAÇÕES QUALITA-
 TIVAS/QUANTITATIVAS NOS MERCADOS. POR EXEMPLO: O DESAPARECIMENTO DOS CAN-
 DEEIROS DE PETRÓLEO DEU LUGAR À CRIAÇÃO DE UM ESPANTOSO MERCADO DE ILUMINA-
 ÇÃO ELÉTRICA; O SURGIMENTO DAS MÁQUINAS DE BARBEAR PERMITIU, NÃO SÓ A CRIAÇÃO
 DESSE MESMO MERCADO, MAS TAMBÉM A EXPANSÃO DO PRÓPRIO MERCADO CONCOR-
 RENTE (O DAS LÂMINAS DE BARBEAR).
--A INOVAÇÃO TECNOLÓGICA COMO GERADORA DE NOVOS MERCADOS: ATUALMENTE, AS 
 EMPRESAS PROCURAM NA TECNOLOGIA GRANDES FONTES DE INSPIRAÇÃO PARA NOVOS
 PRODUTOS E TAMBÉM PARA A CRIAÇÃO DE VANTAGENS CONCORRENCIAIS.
--GRAU DE CONCORRÊNCIA: O APARECIMENTO DE NOVOS CONCORRENTES NO MERCADO 
 LEVA À DINÂMICA DE DESENVOLVIMENTO DESSES MERCADOS.
--MERCADOS CONDICIONADOS: EXISTEM MERCADOS QUE ESTÃO CONDICIONADOS PELO DE-
 SENVOLVIMENTO DE OUTROS E, CONSEQUENTEMENTE, O DESENVOLVIMENTO DESTE IRÁ LE-
 VAR AO DESENVOLVIMENTO DE OUTROS. EXEMPLO: É O CASO DO MERCADO DE TV ACABO, 
 QUE ESTÁ CONDICIONADO PELO MERCADO DE TELEVISORES, OU A INTERNET, QUE ESTÁ 
 CONDICIONADA PELO MERCADO DOS COMPUTADORES.
--ENVOLVENTES POLÍTICA, ECONÔMICA, CULTURAL, DEMOGRÁFICA, TECNOLÓGICA E SOCIAL:
 DE UMA FORMA GERAL, OS MERCADOS SÃO INFLUENCIADOS PELAS CONDIÇÕES GERAIS EN-
 VOLVENTES, O QUE É DE FÁCIL CONSTATAÇÃO QUANDO APRECIAMOS AS COTAÇÕES DAS 
 BOLSAS DE VALORES, ALTAMENTE SENSÍVEIS A ACONTECIMENTOS EXTERNOS DE VARIADÍSSI-
 MA ORDEM.
 OBSERVAÇÃO! ESTES FATORES DE EVOLUÇÃO PODEM SER OBJETO DE ALGUM CONTROLE E
 INFLUÊNCIA POR PARTE DOS AGENTES ECONÕMICOS, POIS NUNCA DEVEMOS ESQUECER 
 QUE AS EMPRESAS SÃO FORÇAS ATIVAS E ATUANTES NO MERCADO.
*CLASSIFICAÇÃO DOS MERCADOS:
 EXISTEM DOIS TIPOS DE CLASSIFICAÇÃO DE MERCADOS NA ECONOMIA: MERCADO INFOR-
 MAL E MERCADO FORMAL.
*MERCADO INFORMAL:É O MERCADO EM QUE OS PROFISSIONAIS EXERCEM SUAS ATIVIDADES
 SEM REGISTRO NA CARTEIRA. POR NÃO POSSUIR VÍNCULO EMPREGATÍCIO, NÃO CONTAM 
 COM BENEFÍCIOS TRABALHISTAS, COMO FÉRIAS, DÉCIMO TERCEIRO SALÁRIO, APOSENTADO-
 RIA, LICENÇA MATERNIDADE, SEGURO-DESEMPREGO, ETC.
*MERCADO FORMAL: É O MERCADO COM A ATIVIDADE PROFISSIONAL REGISTRADA E OFICIA-
 LIZADA DENTRO DA CLT, ONDE O FUNCIONÁRIO OU COLABORADOR PODE CONTAR COM A 
 PROTEÇÃO E AMPARO DAS LEIS TRABALHISTAS. AO CONTRÁRIO DO QUE ACONTECE NO TRA-
 BALHO INFORMAL, O INDIVÍDUO QUE POSSUI CARTEIRA ASSINADA ASUFRUI DE TODAS AS 
 VANTAGENS E BENEFÍCIOS GARANTIDOS PELA CONTRIBUIÇÃO REGULAR DOS IMPOSTOS.
 ALÉM DA REMUNERAÇÃO, O TRABALHADOR PODE USUFRUIR DE BENEFÍCIOS COMO, AUXÍLIO
 ALIMENTAÇÃO, TRANSPORTE, PLANO DE SAÚDE, ETC.
*MARKETING E O MERCADO:
 MARKETING/CONCEITO: É A GESTÃO DOS MERCADOS, FAZENDO EMERGIR TROCAS E RELA-
 ÇÕES COM O INTUITO DE CRIAR VALOR E SATISFAZER NECESSIDADES E DESEJOS.
 É UM PROCESSO ATRAVÉS DO QUAL OS INDIVÍDUOS E GRUPOS OBTÊM O QUE NECESSITAM
 E DESEJAM, CRIANDO E TROCANDO PRODUTOS E VALOR UNS COM OS OUTROS.
 EMBORA, MUITAS VEZES, PENSEMOS NO MARKETING COMO SENDO APENAS PRATICADO 
 POR VENDEDORES, OS COMPRADORES TAMBÉM PARTICIPAM NAS ATIVIDADES DE MARKE-
 TING, ONDE OS CONSUMIDORES FAZEM MARKETING QUANDO PROCURAM NOVOS PRODU-
 TOS E PREÇOS VANTAJOSOS QUE ELES CONSIGAM SUPORTAR.
*FUNDAMENTOS DA TEORIA DA DEMANDA:
 INICIALMENTE, É OPORTUNO DESTACARMOS QUE COMPETE À ECONOMIA A ADMINISTRA-
 ÇÃO EFICIENTE DE RECURSOS ESCASSOS OU FATORES DE PRODUÇÃO, OBJETIVANDO SATISFA-
 ZER OS ILIMITADOS DESEJOS E NECESSIDADES DOS CONSUMIDORES OU INDIVÍDUOS.
 ORA, APRENDER ECONOMIA TRADUZ-SE EM BUSCAR A VIVÊNCIA DO FATO ECONÔMICO; É 
 NECESSÁRIO ENTENDER A ESSÊNCIA DOS PROBLEMAS ECONÔMICOS, TAIS COMO:
--AS OSCILAÇÕES DO MERCADO DE AÇÕES;
--A RELATIVA ESTABILIDADE DOS PREÇOS;
--AS PRESSÕES QUE A SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO AGRÍCOLA EXERCE SOBRE OS PREÇOS 
 DOS PRODUTOS;
--A ESCASSEZ DE NOVOS POSTOS DE TRABALHO;
--O CRESCIMENTO PERSISTENTE DO NÍVEL DE DESEMPREGO;
--AS DESIGUALDADES SOCIAIS DE RENDA ETC.
*RAZÃO DE SER DA ECONOMIA POLÍTICA:
 A RAZÃO DE SER DA ECONOMIA POLÍTICA RESTRINGE-SE À ESCASSEZ E AS NECESSIDADES HU-
 MANAS, ENCONTRANDO SUA ESSÊNCIA NO CONFLITO QUE SE ESTABELECE ENTRE OS RECUR-
 SOS ESCASSOS (QUE SÃO LIMITADOS) E A SATISFAÇÃO DOS ILIMITADOS DESEJOS E NECESSI-
 DADES HUMANAS.
*FATORES DE PRODUÇÃO:
--RECURSOS NATURAIS (TERRA).
--TRABALHO (MÃO DE OBRA) OU CAPACIDADE DE PRODUÇÃO.
--CAPITAL.
--TECNOLOGIA.
--CAPACIDADE EMPRESARIAL.
*ANÁLISE DA DEMANDA DE MERCADO:
 EM ESSÊNCIA, A DEMANDA É O ATO DO AGENTE ECONÔMICO DENOMINADO CONSUMIDOR.
 EM ECONOMIA, CONSUMIDOR É TODO INDIVÍDUO QUE POSSUI RENDA, E, PORTANTO, TEM 
 CONDIÇÕES DE PARTICIPAR DO “JOGO ECONÔMICO”, ADQUIRIR MERCADORIAS OU SERVI-
 ÇOS, QUE POSSUEM PREÇOS, SÃO ESCASSOS, PORQUE OS RECURSOS TAMBÉM SÃO ESCAS-
 SOS, O QUE LEVA A UM CUSTO DE PRODUÇÃO.
 POR OUTRO LADO, PARA SATISFAZER SUAS NECESSIDADES, O CONSUMIDOR VAI AO 
MERCADO, E, EM FUNÇÃO DE VÁRIOS FATORES, IRÁ DEFINIR UMA CERTA QUANTIDADE DE UM PRODUTO OU SERVIÇO ECONÔMICO, NUM DETERMINADO INSTANTE DE UM PERÍODO
QUALQUER.
PORTANTO, EM ECONOMIA, A SATISFAÇÃO DO CONSUMIDOR SERÁ O DETERMINANTE DE AÇÕES, QUE PARTINDO DOS CONSUMIDORES PROVOCARÁ ATOS ECONÔMICOS PECULIARES,
ANALISÁVEIS PELA MICROECONOMIA ATRAVÉS DE UM CONJUNTO TEÓRICO QUE SE DENO-
MINA TEORIA DO CONSUMIDOR.
 POR OUTRO LADO, O FATOR FUNDAMENTAL PARA QUE EXISTA O ATO DA DEMANDA É
O PREÇO, E ENTÃO TEREMOS O SEGUINTE CONCEITO DE DEMANDA:
*DEMANDA/CONCEITOS: SÃO AS VÁRIAS QUANTIDADES DE UM BEM OU SERVIÇO ECONÔMI-
 CO QUE O CONSUMIDOR ESTARÁ DISPOSTO A RETIRAR DO MERCADO, DURANTE UM DADO
 INSTANTE DE TEMPO QUALQUER, SENDO CONHECIDO SEU PREÇO.
SEU FORMATO MATEMÁTICO NORMAL É DO TIPO: Y=m-ax
OBSERVAÇÃO! UMA FUNÇÃO DE DEMANDA NORMAL APRESENTA UM COEFICIENTE ANGULAR
NEGATIVO, SENDO UM CONCEITO DE MÁXIMO, OU SEJA, SÃO AS QUANTIDADES MÁXIMAS PA-
RA CADA PREÇO QUE O CONSUMIDOR PODERÁ COMBINAR NUM PONTO QUE ESTARÁ SOBRE
ESSA FUNÇÃO.
QUANDO NOS REFERIMOS À DEMANDA DE UM PRODUTO EM FUNÇÃO DO SEU PREÇO, DEFI-
NIMOS A FUNÇÃO DEMANDA. ESTE É O ESTILO MAIS APROPRIADO COM O QUAL DEVEMOS 
EXPRIMIR A DEMANDA DE UM PRODUTO OU SERVIÇO ECONÔMICO EMRELAÇÃO AO FATOR
PREÇO.
FUNÇÃO DEMANDA: QD=F(P), ONDE: QD= QUANTIDADE DEMANDADA
P= PREÇO
*LEI DA DEMANDA OU PROCURA: A PROCURA DIRIGIDA A DETERMINADO PRODUTO PODE SE
 DEFINIDA COMO AS VÁRIAS QUANTIDADES QUE OS CONSUMIDORES ESTARÃO DISPOSTOS E 
 APTOS A ADQUIRIR, EM FUNÇÃO DOS VÁRIOS NÍVEIS DE PREÇOS.
 EM DECORRÊNCIA DO EXPOSTO, A SIMPLES ANÁLISE DA REALIDADE NOS DIZ QUE A QUANTI-
 DADE QUE UMA PESSOA DEMANDARÁ DE UMDETERMINADO BEM OU SERVIÇO, NUM DETER-
 MINADO INSTANTE DE TEMPO, DEPENDERÁ EXCLUSIVAMENTE DE SEU PREÇO.
 NESSE CONTEXTO, QUANTO MAIOR O PREÇO DE UM BEM OU PRODUTO, MENOR SERÁ
A QUANTIDADE QUE CADA PESSOA ESTARÁ DISPOSTA A COMPRAR.
POR OUTRO LADO, A DEMANDA É UM DESEJO, UM PLANO, E REPRESENTA O MÁXIMO QUE O 
CONSUMIDOR PODE ASPIRAR, DADA A SUA RENDA E OS PREÇOS DOS PRODUTOS NO MERCA-
DO.
*LEI DA DEMANDA: A QUANTIDADE DEMANDADA DE UM BEM X QUALQUER VARIA INVERSA-
 MENTE COM SEU PREÇO, PERMANECENDO CONSANTES A RENDA DISPONÍVEL DO CONSUMI-
 DOR E O PREÇO DOS DEMAIS BENS.
*VARIÁVEIS QUE AFETAM A DEMANDA:
 A QUANTIDADE DEMANDADA DE UM BEM OU SERVIÇO POR UM CONSUMIDOR PODE SER 
 AFETADA POR MUITOS FATORES, TAIS COMO:
--PX (O PREÇO DO BEM X);
-- RIQUEZA E SUA DISTRIBUIÇÃO;
--PY (O PREÇO DE OUTRAS MERCADORIAS);
--FATORES CLIMÁTICOS E SAZONAIS;
--PROPAGANDA/PUBLICIDADE;
--EXPECTATIVAS SOBRE O FUTURO;
--FACILIDADES DE CRÉDITO;
--A FUNÇÃO UTILIDADE, QUE TRADUZ GOSTO, HÁBITOS E PREFERÊNCIAS DO CONSUMIDOR.
*FUNÇÃO GERAL DA DEMANDA:
 TRADICIONALMENTE, A FUNÇÃO DEMANDA É COLOCADA EM FUNÇÃO DAS SEGUINTES VARI-
 ÁVEIS, CONSIDERADAS AS MAIS RELEVANTES E GERAIS, SENDO OBSERVADAS NA MAIORIA 
 DOS MERCADOS DE BENS E SERVIÇOS.
 
 QDi=f( Pi, Ps, Pc, R, G) ONDE SE LÊ:
 QDi= quantidade demandada do bem I 
 Pi= preço do bem I 
 Ps= preço dos bens substitutos 
 Pc= preço dos bens complementares 
 R= renda monetária 
 G= gosto ou preferência do consumidor 
*RELAÇÃO FUNCIONAL ENTRE VARIÁVEIS (P e Q): ( preço e quantidade)
 A IDEIA DE QUE UMA VARIÁVEL DEPENDE OU ESTÁ FUNCIONALMENTE RELACIONADA COM 
 OUTRAS VARIÁVEIS É UMA DAS NOÇÕES BÁSICAS QUE FUNDAMENTA O CONHECIMENTO CI-
 ENTÍFICO.
 COMO AS QUANTIDADES DEMANDADAS (Q e D) DEPENDEM DIRETAMENTE DO NÍVEL DE PRE-
 ÇOS (P), PODEMOS DIZER QUE HÁ UMA RELAÇÃO DE DEPENDÊNCIA ENTRE AS VARIÁVEIS QD 
 E PREÇO. ESSA RELAÇÃO OU VARIAÇÃO FUNCIONAL PODE SER EXPRESSA MATEMATICAMEN-
 TE POR:
 QD=f(P) ONDE: QD= É A VARIÁVEL DEPENDENTE
 P= É A VARIÁVEL INDEPENDENTE.
*REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DAS FUNÇÕES:
 AS FUNÇÕES PODEM SER REPRESENTADAS GEOMETRICAMENTE POR MEIO DE GRÁFICOS, 
 ONDE SÃO CONSTRUÍDOS UTILIZANDO-SE OS EIXOS DE COORDENADAS CARTESIANAS.
 TALVEZ OS GRÁFICOS MAIS CARACTERÍSTICOS DA ECONOMIA SEJAM OS DE OFERTA E DEMANDA. A ESSE RESPEITO, DEVEMOS SALIENTAR QUE A QUANTIDADE VENDIDA É A VA-
 RIÁVEL DEPENDENTE E O PREÇO É A VARIÁVEL INDEPENDENTE.
*EM ECONOMIA, PARA REALIZARMOSA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DOS PREÇOS E DAS QUAN-
 TIDADES PROCURADAS, PROCEDEMOS ASSIM: NO EIXO DAS ORDENADAS, REPRESENTAM-SE 
 OS PREÇOS; NO EIXO DAS ABSCISSAS, REPRESENTAM-SE AS QUANTIDADES.
*CARACTERÍSTICAS DA CURVA DE DEMANDA:
a) A CURVA DE DEMANDA REPRESENTA A RELAÇÃO ENTRE O PREÇO DE UM BEM E A QUANTI-
 DADE DEMANDADA DO MESMO BEM;
b) ESSA RELAÇÃO FUNCIONAL É INVERSA E DECRESCENTE: QUANDO AUMENTA O PREÇO, DI-
 MINUI A QUANTIDADE DEMANDADA E VICE-VERSA;
c) A CURVA TEM INCLINAÇÃO NEGATIVA POR CAUSA DA RELAÇÃO INVERSA ENTRE O PREÇO
 E A QUANTIDADE DEMANDADA.
d) ESSA RELAÇÃO É VÁLIDA PARA BENS NORMAIS OU SUPERIORES.
e) O TRACEJAMENTO DA CURVA É DECRESCENTE, INDICANDO QUE OS CONSUMIDORES REA-
 GEM INVERSAMENTE AO NÍVEL DE PREÇOS.
*BENS NORMAIS, INFERIORES, SUBSTITUTOS E COMPLEMENTARES;
 --BEM NORMAL: É UM TIPO DE BEM EM QUE A QUANTIDADE DEMANDADA VARIA DIRETA-
 MENTE COM O NÍVEL DE RENDA DO CONSUMIDOR.
 SÃO BENS QUE AS PESSOAS DEMANDAM MAIS QUANDO A RENDA AUMENTA. POR EXEM-
 PLO: SE A RENDA AUMENTA, A QUANTIDADE PROCURADA TAMBÉM AUMENTA; SE A REN-
 DA CAI, A QUANTIDADE DEMANDADA TAMBÉM CAI.
 SÃO BENS PARA OS QUAIS UMA REDUÇÃO DE SEU PREÇO IMPLICA AUMENTO DA RENDA 
 REAL DO CONSUMIDOR E AUMENTO DE SUA QUANTIDADE PROCURADA.
*BENS INFERIORES: É UM TIPO DE BEM EM QUE A QUANTIDADE DEMANDADA VARIA INVER-
 SAMENTE COM O NÍVEL DE RENDA DO CONSUMIDOR. POR EXEMPLO: SE A RENDA AUMEN-
 TA, A QUANTIDADE PROCURADA DIMINUI; SE A RENDA CAI, A QUANTIDADE PROCURADA 
 AUMENTA. LOGO, AS QUANTIDADES DEMANDADAS VARIAM INVERSAMENTE COM A REN-
 DA REAL DO CONSUMIDOR. POR EXEMPLO: CARNES DE SEGUNDA QUALIDADE E FARINHA
 DE MANDIOCA CONSTITUEM EXEMPLOS TÍPICOS DE BENS INFERIORES.
 NESSE ASPECTO, O EMPOBRECIMENTO DO CONSUMIDOR LEVA A UM MAIOR CONSUMO
 DESSES BENS, CUJA DEMANDA VARIA INVERSAMENTE COM SUA RENDA REAL.
*BENS SUBSTITUTOS OU CONCORRENTES: 
 SÃO AQUELES EM QUE O CONSUMO DE UM BEM SUBSTITUI O CONSUMO DE OUTRO BEM.
 SÃO AQUELES QUE QUANDO AUMENTA O PREÇO DE UM, A QUANTIDADE DEMANDADA DO
 OUTRO TAMBÉM AUMENTA.
 EXEMPLOS DE BENS SUBSTITUTOS: 
--CARNE DE BOI E CARNE DE FRANGO;
--VIAJAR DE TREM E VIAJAR DE ÔNIBUS ETC.
*BENS COMPLEMENTARES:
 SÃO AQUELES BENS QUE SÃO CONSUMIDOS CONJUNTAMENTE.
 SÃO BENS ECONÔMICOS QUE DEVEM SER COMBINADOS PARA SATISFAZER UMA NECESSIDA-
 DE E USADOS EM CONJUNTO AUMENTA A SUA UTILIDADE.
*SÃO AQUELES BENS CUJA DEMANDA VARIA INVERSAMENTE COM O PREÇO DE OUTRO BEM.
 POR EXEMPLO: AS QUANTIDADES DEMANDADAS DE CAFÉ AUMENTAM QUANDO O PREÇO
 DE AÇUCAR SE REDUZ.
 DO PONTO DE VISTA MERCADOLÓGICO, OS BENS COMPLEMENTARES APRESENTAM CER-
TAS PECULIARIDADES, PORQUE A COMERCIALIZAÇÃO DE CADA UM DELES ESTÁ ASSOCIADA À
DO OUTRO. EXEMPLO: QUANDO OCORRE UMA QUEDA SIGNIFICATIVA NA DEMANDA DE CI-
GARROS, É DE SE ESPERAR UMA QUEDA CORRESPONDENTE NA DEMANDA DE ISQUEIROS.
EXEMPLOS DE BENS COMPLEMENTARES:
--CAFÉ E AÇUCAR;
--AUTOMÓVEL E GASOLINA;
--ELETRICIDADE E LÂMPADA ELÉTRICA;
--PÃO E MANTEIGA ETC.
OUTRO EXEMPLO: AUMENTANDO O PREÇO DOS AUTOMÓVEIS, DIMINUIRÁ A PROCURA DE GASOLINA.