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PERÍCIA FORENSE - DOCUMENTOSCOPIAe

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Perícia Forense - Documentoscopia 
• INTRODUÇÃO 
 
• OBJETIVOS 
 
• MINICURRÍCULO 
 
• EMENTAS 
Introdução 
Documentoscopia é a disciplina da Criminalística que tem por objetivo a verificação da autenticidade ou a 
determinação da autoria dos documentos. Para atingir tais fins, lança mão dos mais diversos tipos de conhecimento, 
sejam eles de natureza técnica, artística ou científica. 
 
O seu campo de estudo é amplo. Nele está a Grafoscopia, uma das principais subdivisões da Documentoscopia, que se 
ocupa em analisar os grafismos dos diferentes tipos de instrumentos escreventes, dos diversos tipos de documentos, 
dos suportes usados na confecção de tais documentos, sendo o papel o mais comum. 
 
Em qualquer tipo de exame documentoscópico, o objetivo sempre será a determinação da autenticidade e da autoria, 
seja de um texto, um símbolo ou uma inscrição, produzidos manualmente ou impressos. 
 
Consequentemente, a análise da autenticidade gráfica ou documental implicará no estudo da respectiva falsidade, já 
que, ao ser declarada a inautenticidade de um documento, um texto, uma assinatura etc., fica estabelecida também a 
falsidade do referido documento, texto ou assinatura. 
 
Daí ser também do interesse da Documentoscopia, as diversas modalidades de falsificações e fraudes documentais, se 
interessando ainda em pesquisar as características dos papéis de segurança e dos elementos de segurança neles 
inseridos. 
 
A importância do estudo dos papéis e elementos de segurança decorre também do fato de serem utilizados no fabrico 
de documentos sensíveis, tais como os documentos de identificação, cédulas monetárias, títulos públicos, dentre 
outros. 
 
A Documentoscopia se preocupa ainda pelas características das impressões produzidas por dispositivos mecânicos, tais 
como carimbos, impressoras de gráficas ou de computadores, máquinas de datilografar (embora estejam caindo em 
desuso), scanners, máquinas copiadoras etc., sempre visando determinar a autenticidade e autoria da peça analisada. 
 
Em suma, a grande importância da Documentoscopia é: ser uma aliada da Justiça que, de forma técnica e científica, 
forneça subsídios probantes de materialidade e autoria, angariando, por consequência, prestígio e respeitabilidade. 
Objetivos 
 Reconhecer a Documentoscopia no contexto pericial; 
 Definir autenticidade e autoria; 
 Identificar os conceitos documentoscópicos na determinação da autenticidade e da autoria. 
Minicurrículo 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/apresentacao.html#abaIntroducao
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/apresentacao.html#abaObjetivos
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/apresentacao.html#abaMinicurriculo
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/apresentacao.html#abaEmentas
 
Luciano Gonçalves Viana 
Validador: Viviani Rodrigues 
Ementas 
• Aula 1 
Aula 2 
Aula 3 
Aula 4 
Aula 5 
Aula 6 
Aula 7 
Aula 8 
Aula 9 
Aula 10 
Perícia Forense - Documentoscopia / Aula 01 - Introdução à Documentoscopia: conceito e divisão 
• Introdução 
Nesta aula, falaremos a respeito da documentoscopia e sua importância no contexto pericial. Também elencaremos as principais subdivisões 
da documentoscopia, com destaque para a grafoscopia, que também será abordada nesta primeira aula. 
 
Falaremos a respeito dos diversos tipos de documentos, do ponto de vista da documentoscopia e finalizaremos com a discutição dos princípios 
e das leis que regem a grafoscopia. 
• Objetivos 
Reconhecer o conceito de documentoscopia. 
Distinguir documento falso, falsificado, autêntico e inautêntico. 
Identificar as subdivisões da documentoscopia. 
Definir as principais leis que regem a grafoscopia. 
• Créditos 
Aderbal Torres 
Redator 
Daniele Pires 
Designer Instrucional 
Pedro Magalhães 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
 
Introdução à Documentoscopia 
Conceito 
Documentoscopia é a disciplina da Criminalística que tem por objetivo a verificação da autenticidade ou a determinação da autoria dos documentos. 
Para atingir tais fins, a Documentoscopia lança mão de diversos tipos de conhecimento, sejam eles de natureza técnica, artística ou científica. 
• Documento 
É a peça onde que se registra uma ideia. 
 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
javascript:window.print();
É todo objeto ou fragmento de objeto que contenha caracteres escritos, gravados ou 
pintados, que sejam a expressão de uma ideia, de um desejo, e possam ser 
acatados como prova documental. 
• Suporte 
Meio material onde ocorre o registro de uma ideia. São os mais variados possíveis, 
sendo o mais comum o papel. 
• Autenticidade e autoria 
Autenticidade é referente à peça documental elaborada de acordo com as normas 
legais, que merece fé. 
 
Segundo a Documentoscopia, é o autêntico, o real, sem qualquer modificação 
desautorizada. É também definido como autêntica, a peça documental produzida por 
quem detém a competência para tal produção e que não tenha sofrido mudanças 
desvirtuadoras da vontade inserida no pacto firmado. 
 
A autenticidade difere da autoria em função do objetivo do exame pericial. 
 
Quando se quer determinar se uma peça gráfica foi produzida pela pessoa que 
detinha a competência para tal produção, o objetivo é atestar a autenticidade da 
peça. Quando se quer descobrir o autor de determinada peça gráfica, o interesse é 
determinar a autoria da peça gráfica. 
 
No exame de autenticidade, a análise comparativa é feita somente em relação à 
pessoa que detinha a competência para a produção da peça a ser examinada (pois o 
objetivo é saber se a peça é autêntica). 
 
No exame de autoria, a análise comparativa é feita em relação à qualquer suspeito 
de ser o autor de uma peça falsa ou de uma peça autêntica que sofreu falsificações. 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
Resumindo: 
AUTENTICIDADE Busca determinar se a peça documental (grafia, assinatura etc.) é verdadeira (autêntica) ou falsa (inautêntica). 
AUTORIA Visa determinar quem produziu a peça documental. 
DOCUMENTO 
AUTÊNTICO 
É o verdadeiro. 
ESCRITA 
AUTÊNTICA 
É aquela originária do punho da pessoa designada e qualificada a produzi-la. 
DOCUMENTO 
INAUTÊNTICO OU 
FALSO 
Documento falso, não verdadeiro, produzido por pessoa ou instituição não autorizada e sem as características 
padrões originais. 
DOCUMENTO 
FALSIFICADO 
É aquele cuja origem é verdadeira, mas teve suas características alteradas total ou parcialmente. 
DOCUMENTO 
PÚBLICO E 
DOCUMENTO 
PARTICULAR 
É o documento expedido pelo Estado (Instituição Municipal, Estadual ou Federal) ou escrito por funcionário 
público no exercício de função definida em lei ou regulamento. 
Pelo critério da responsabilidade, se o documento é público, o responsável por ele é o Estado. 
 
Quando o funcionário público expede um documento particular falsificado, sua responsabilização penal será pautada pelas normas comuns a todos os 
cidadãos. 
Um aspecto importante para distinguir o 
documento público do particular é a exigibilidade. 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
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Preenchidas as condições impostas pela lei, todo 
documento público é exigível pelo interessado, 
que tem o direito de havê-lo do estado e, em 
contrapartida, o Estado tem plena obrigação de 
expedi-lo. 
Com relação ao privado, ocorre diversamente. Ninguém pode ser constrangido a produzir um documento. 
 
A violência usada na obtenção de documento privado torna anulável o documento. 
 
Quando o particular se nega a emitir o documentoa que alguém tem direito incontestável, não se vale o Estado do constrangimento pessoal para forçá-
lo ao adimplemento da obrigação. Resolve o problema por outro meio, substituindo a recusada manifestação de vontade por sentença judicial, a que 
atribui os mesmos efeitos. 
Aspectos Jurídicos 
É considerado documento, segundo o aspecto jurídico, quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. 
Art. 371 CPPM 
(Código de Processo 
Penal Militar) 
Consideram-se documentos quaisquer escritos, instrumentos ou papéis, públicos ou particulares. 
Art. 372 CPPM 
Trata da questão da veracidade com teor similar ao do 405 do CPC (Código de Processo Civil): 
 
O documento público tem a presunção de veracidade, quer quanto à sua formação, quer quanto aos fatos que o 
serventuário, com fé pública, declare que ocorreram na sua presença. 
Art. 405 CPC 
O documento público faz prova não só da sua formação, mas também dos fatos que o escrivão, o chefe de 
secretaria, o tabelião ou o servidor declarar que ocorreram em sua presença. 
Art. 373 CPPM e 425 
CPC 
Relacionam os documentos que tem o mesmo valor probatório que os documentos originais. 
Art. 373 CPPM 
Fazem a mesma prova que os respectivos originais: 
 
a) As certidões textuais de qualquer peça do processo, do protocolo das audiências ou de outro qualquer livro a 
cargo do escrivão, sendo extraídas por ele, ou sob sua vigilância e por ele subscritas; 
 
b) Os traslados e as certidões extraídas por oficial público, de escrito lançados em suas notas; 
 
c) As fotocópias de documentos, desde que autenticadas por oficial público. 
Art. 425 CPC 
Fazem a mesma prova que os originais: 
 
I - as certidões textuais de qualquer peça dos autos, do protocolo das audiências, ou de outro livro a cargo do 
escrivão, sendo extraídas por ele ou sob sua vigilância e por ele subscritas; 
 
II - os traslados e as certidões extraídas por oficial público, de instrumentos ou documentos lançados em suas 
notas; 
 
III - as reproduções dos documentos públicos, desde que autenticadas por oficial público ou conferidas em 
cartório, com os respectivos originais. 
 
IV - as cópias reprográficas de peças do próprio processo judicial, declaradas autênticas pelo próprio advogado 
sob sua responsabilidade pessoal, se não lhes for impugnada a autenticidade. 
 
V - os extratos digitais de bancos de dados, públicos e privados, desde que atestado pelo seu emitente, sob as 
penas da lei, que as informações conferem com o que consta na origem; 
 
VI - as reproduções digitalizadas de qualquer documento, público ou particular, quando juntados aos autos pelos 
órgãos da Justiça e seus auxiliares, pelo Ministério Público e seus auxiliares, pelas procuradorias, pelas 
repartições públicas em geral e por advogados públicos ou privados, ressalvada a alegação motivada e 
fundamentada de adulteração antes ou durante o processo de digitalização. 
 
§1o: Os originais dos documentos digitalizados, mencionados no inciso VI do caput deste artigo, deverão ser 
preservados pelo seu detentor até o final do prazo para interposição de ação rescisória. 
 
§2o: Tratando-se de cópia digital de título executivo extrajudicial ou outro documento relevante à instrução do 
processo, o juiz poderá determinar o seu depósito em cartório ou secretaria. 
Em relação aos documentos particulares, ou emitido pelo particular, os artigos 347 CPPM e 408 CPC abordam o assunto com igual teor: 
• ART. 374 CPPM 
• ART. 408 CPC 
Divisão da Documentoscopia: 
 
GRAFOTÉCNICA 
 
MECANOGRAFIA 
 
ALTERAÇÕES DE DOCUMENTOS 
 
EXAME DE MOEDAS METÁLICAS 
 
EXAME DE SELOS 
 
EXAME DE PAPEL-MOEDA 
 
EXAME DE PAPÉIS 
 
EXAME DE TINTAS 
 
EXAME DE INSTRUMENTOS ESCREVENTES 
• GRAFOSCOPIA OU GRAFOTÉCNICA 
• ESCRITA 
• GRAFISMOS OU MANUSCRITOS 
 
Cabe ressaltar que um lançamento produzido pelo punho humano, para que seja considerado 
grafismo, deverá conter elementos que permitam sua identificação, ou seja, elementos que tornem possível 
a determinação de sua autenticidade ou de sua autoria, caso contrário, são meros fragmentos gráficos, sem no entanto, serem considerados grafismos. 
Exemplos de grafismos: 
Fonte da imagem: acervo pessoal 
Fonte da imagem: acervo pessoal 
Mecanografias 
São as escritas produzidas por meios mecânicos, tais como as datilografias, os textos computadorizados etc. 
 
Exemplo: 
Fonte da imagem: acervo 
pessoal 
Escritas 
 
Gesto humano → Gestos gráficos 
 
Meios mecânicos → Mecanografias 
Alfabetos 
Sinais convencionais utilizados pelo homem na fixação gráfica do pensamento. 
 
Os alfabetos obedecem a três sistemas básicos: 
• Fonético 
Cada sinal corresponde a um som ou fonema (taquigrafia). 
• Ideográfico 
Cada ideia ou palavra é representada por um símbolo (alfabeto chinês ou o “kanji” 
japonês. 
• Articulado 
os sinais básicos (letras) devem ser adicionados a outros para a formação dos 
fonemas (alfabeto latino). 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
1. 01 
2. 02 
3. 03 
 
Princípio fundamental do grafismo 
“O grafismo é individual e inconfundível" 
 
Tal princípio assevera que cada pessoa terá uma escrita que jamais se confundirá com a de outrem. 
Postulado Geral: 
“As leis da escrita independem dos alfabetos utilizados”. (Edmond Solange Pellat) 
 
Existem numerosos tipos de alfabetos, como os mencionados anteriormente (articulados, fonéticos e ideográficos). Alguns deles oferecem mais 
facilidade de identificação e individualização do que outros. Todavia, a possibilidade de individualização existe em todos eles, uma vez que os mesmos 
estão submetidos às leis que regem o grafismo, haja vista a existência de características genéticas que tornam a escrita individual, independente do 
alfabeto utilizado. Logo, o alfabeto utilizado não é relevante no reconhecimento e individualização de determinada escrita. 
Leis do Grafismo (elaboradas por Edmond Solange Pellat) 
• 1ª LEI 
• 2ª LEI 
• 3ª LEI 
• 4ª LEI 
Questão 1: Qual é o capítulo da Documentoscopia que trata exclusivamente do grafismo? 
 
Mecanografia 
 
Grafotécnica 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#0
 
Exame de papéis 
 
Alterações de documentos 
 
N.D.A. 
Corrigir 
Questão 2: A respeito da Autenticidade relativa à determinada escrita, NÃO podemos afirmar: 
 
É referente à escrita elaborada segundo as normas legais. 
 
A autenticidade difere da autoria em função do objetivo do exame pericial. 
 
Trata-se de determinar a autoria da grafia em análise. 
 
A análise comparativa é feita somente em relação à pessoa que detinha a competência para a produção da escrita a ser examinada. 
 
É referente à escrita elaborada sem qualquer modificação desautorizada. 
Corrigir 
Questão 3: O grafismo é individual e inconfundível”. Tal assertiva é referente ao: 
 
Postulado geral do grafismo. 
 
Princípio fundamental do grafismo. 
 
Primeira lei do grafismo. 
 
Terceira lei do grafismo. 
 
Quarta lei do grafismo. 
Corrigir 
Atividade: 
I - Assista os vídeos: 
 
Construção da escrita – parte 1. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=oXoGEHyGQzY. Acesso em 29 ago. 
2017. 
 
Construção da escrita – parte 2. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BAzeoLfQerM. Acesso em 29 ago. 2017. 
 
II - Responda as questões a seguir: 
 
1 - Conceitue documentoscopia. 
 
2 - Cite as características do documento falso e do documento falsificado, diferenciando-os. 
 
3 - Diferencie grafoscopia e mecanografia. 
 
4 - Faça uma abordagem do “Princípio Fundamental do Grafismo” explicitando o seu impacto na documentoscopia. 
 
5 - Comente as Leis do Grafismo. 
https://www.youtube.com/watch?v=oXoGEHyGQzY
https://www.youtube.com/watch?v=BAzeoLfQerM
 
Corrigir 
 
Referências 
desta aulaPróximos 
passos 
 
 
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Referências desta aula 
• DEL PICCHIA FILHO, José. Tratado de documentoscopia: “da falsidade 
documental”. 2 ed. ver., ampl. e atual. São Paulo: Pilares, 2005. 
• MENDES, Lamartine. Documentoscopia. 2 ed. São Paulo: Millennium, 2003. 
(Tratado de perícias criminalísticas. v.7) 
• TOCHETO, Domingos et al. Tratado de perícias criminalísticas. Porto Alegre: 
Sagra-DC Luzatto, 1995 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-referencias
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-proximos
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-referencias
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-proximos
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula1.html#modal-explore
 
Próximos passos 
• A escrita e seus elementos: 
• Traço: formação e tipos de traços; 
• Elementos que compõem as letras; 
• Etapas da escrita; 
• Elementos da escrita; 
• Causas modificadoras da escrita. 
 
Explore + 
• Associação Nacional dos Peritos Criminais Federais. Disponível 
em: www.apcf.org.br 
• Conheça o serviço de taquigrafia do STJ. Disponível 
em: https://www.youtube.com/watch?v=bBV7E-0d1zg. Acesso em 29 ago.2017. 
• A história da escrita. Disponível em: https://biblioam.wordpress.com/2014/08/22/a-
historia-da-escrita/ . Acesso em 29 ago.2017. 
• Documentoscopia. Disponível em: //www.grafoexame.com.br/tag/solange-pellat 
• Artigos disponíveis 
em: //grandespersonalidades.com.br/pt/peritos/linguistica_letras_artes/434/Edmund-
Solange-Pellat-e-as-leis-da-escrita-um-dos-pais-da-documentoscopia-Edmund-edmond-
solange-pellat-escritas-documentoscopia-grafoscopia-graf%C3%B3logo.htm. Acesso em 
29 ago. 2017. 
Perícia Forense - Documentoscopia / Aula 02 - A escrita e seus elementos 
• Introdução 
Nesta aula, você irá reconhecer a formação do traço e do traçado (que nada mais é do que o traço em movimento). Veremos os diversos 
elementos que constitui o traçado, tais como ataques, remates, ligações etc., e os elementos que compõe as letras. 
 
Você também irá analisar os elementos da escrita, sejam eles dinâmicos ou estáticos, formais objetivos ou subjetivos. Finalizaremos abordando 
as características de cada fase evolutiva da escrita e os fatores que podem provocar modificações nas características da escrita de determinado 
punho. 
• Objetivos 
Identificar os diversos tipos de traços. 
Identificar os elementos que compõem as letras. 
Distinguir as etapas da escrita. 
http://www.apcf.org.br/
https://www.youtube.com/watch?v=bBV7E-0d1zg
https://biblioam.wordpress.com/2014/08/22/a-historia-da-escrita
https://biblioam.wordpress.com/2014/08/22/a-historia-da-escrita
http://www.grafoexame.com.br/tag/solange-pellat
http://grandespersonalidades.com.br/pt/peritos/linguistica_letras_artes/434/Edmund-Solange-Pellat-e-as-leis-da-escrita-um-dos-pais-da-documentoscopia-Edmund-edmond-solange-pellat-escritas-documentoscopia-grafoscopia-graf%C3%B3logo.htm
http://grandespersonalidades.com.br/pt/peritos/linguistica_letras_artes/434/Edmund-Solange-Pellat-e-as-leis-da-escrita-um-dos-pais-da-documentoscopia-Edmund-edmond-solange-pellat-escritas-documentoscopia-grafoscopia-graf%C3%B3logo.htm
http://grandespersonalidades.com.br/pt/peritos/linguistica_letras_artes/434/Edmund-Solange-Pellat-e-as-leis-da-escrita-um-dos-pais-da-documentoscopia-Edmund-edmond-solange-pellat-escritas-documentoscopia-grafoscopia-graf%C3%B3logo.htm
Classificar os elementos da escrita. 
Exemplificar tipos de causas modificadoras da escrita. 
• Créditos 
Aderbal Torres 
Redator 
Daniele Pires 
Designer Instrucional 
Pedro Magalhães 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
 
A escrita e seus elementos 
O traço é a unidade grafotécnica, assim como a letra é a unidade do alfabeto. O registro do traço em movimento recebe o nome de traçado, que será 
ascendente, descendente, sinistrovolvente (traçado com sentido para a esquerda) ou destrovolvente (traçado com sentido para a direita). 
 
Durante a formação do traço, ocorre a atuação de duas forças exercidas pelo punho escritor: vertical e lateral. 
O estudo da progressão está relacionado com a velocidade gráfica, ou seja, se a escrita é rápida 
ou morosa. 
 
A progressão também determina a direção da escrita, se é ascendente, descendente, 
sinistrovolvente ou destrovolvente. 
Tipos de Traços 
 
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula2.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula2.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula2.html#0
javascript:window.print();
• Retilíneos: quando retos; 
• Curvilíneos: sob a forma de arcos. Podem ser ascendentes ou descendentes, à direita ou à esquerda. 
 
Fonte da imagem: acervo particular de Luciano Viana 
No sentido da progressão, as curvas dos traçados podem ser: 
 
Também existem os traços “indecisos” e “oscilantes”. 
Ataques, Remates e Ligações 
Todo traçado ou lançamento tem: 
 
• NORMAIS 
• SULCADOS 
• ENSAIADOS 
• EM PONTO DE REPOUSO 
• GANCHOSOS OU ANELADOS 
• COLCHETES EM TORÇÃO (ARPÕES) 
• EVANESCENTES 
Ligações 
As ligações ascendentes podem ser em guirlanda e em arcada. 
Já as ligações laterais podem ocorrer no topo ou na base do traçado. 
 
Elementos que compõem as letras: 
• Não passantes: quando não existe nenhum traço acima ou abaixo do corpo da letra. 
• Passantes superiores: traços superiores ao corpo da letra. Pode ser em laçada ou em haste. 
• Passantes inferiores: traços localizados abaixo do corpo da letra. Também em laçada ou em 
haste. 
• Dupla passante. 
• Presilha. 
• Dupla presilha. 
• Anel. 
• Platô. 
• Traços complementares: 
o O pingo do “i” e do “j”; 
o A cedilha do “c”; 
o O corte do “t” e o til (~). 
Elementos da Escrita 
A Escrita é composta pelos seguintes elementos: 
• DINÂMICOS (GÊNESE GRÁFICA) 
• ESTÁTICOS (FORMA GRÁFICA) 
• FORMAIS (OBJETIVOS E SUBJETIVOS) 
No exemplo abaixo temos 7 momentos gráficos: 
Fonte da imagem: 
acervo particular de Luciano Viana 
Inclinação axial 
Trata-se do comportamento dos eixos gramaticais. É a direção do traço. Cada letra ou grama tem uma inclinação própria. Pode ser: 
• Verticalizada; 
• Inclinada para direita; 
• Inclinada para a esquerda; 
• Reversão: diferente das demais letras. 
 
 
Para se reconhecer essa direção, pode-se recorrer a um artifício: faz-se a projeção de linhas retas, acompanhando a direção de cada traço. Tais traços 
são os eixos gramáticos, os quais, no conjunto, nos dão a inclinação axial. 
Fonte da 
imagem: acervo particular de Luciano Viana 
 
Alinhamentos Gráficos 
Em regra, as palavras se alinham às pautas impressas ou imaginárias. 
LINHAS DE PAUTA 
São traços retilíneos, imaginários, impressos, desenhados ou vistos por transparência, que visam orientar a direção das palavras. 
Exemplo de 
texto alinhado à pauta 
LINHAS DE BASE 
Exemplo de 
alinhamento de base:a 
É aquela que orienta o alinhamento de cada vocábulo, isoladamente. É tirada da base do primeiro grama minuscular ao último. 
Com relação ao alinhamento gráfico, as escritas podem ser: 
 
• Alinhada/apoiada na linha de pauta; 
• Acima da linha de pauta; 
• Ascendente; 
• Descendente; 
• Sobre a linha de pauta;• Sob a linha de pauta; 
• Atravessando a linha de pauta; e 
• Irregular 
Espaçamentos Gráficos 
Existem quatro tipos de espaçamento: 
• Intergramáticos 
Distância entre os traços. 
• Interliterais 
Distância entre as letras. 
• Intervocabulares 
Distância entre as palavras. 
• Interlineares 
Distâncias entre as linhas de um contexto (papel sem pauta). 
1. 01 
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2. 02 
3. 03 
4. 04 
Característicos de grandeza 
A escrita também pode ser considerada quanto ao seu calibre, quanto à extensão das passantes, ao desenvolvimento lateral e quanto à relação de 
proporcionalidade gramatical. 
Calibre 
Diz respeito à altura das minúsculas não 
passantes. É a altura do corpo da letra. Existem 
letras de grande calibre, médio ou pequeno, 
conforme as medições a seguir: 
 
• EXTENSÃO DOS PASSANTES 
• DESENVOLVIMENTO LATERAL 
• RELAÇÃO DE PROPORCIONALIDADE GRAMATICAL 
• LIMITANTES VERBAIS OU GRAMATICAIS 
• GLADIOLAGEM 
• VALORES ANGULARES E CURVILÍNEOS 
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Etapas da escrita 
Assim como o homem, durante sua existência, passa por etapas de desenvolvimento (infância, adolescência, maturidade e velhice), a escrita (ou o 
gesto gráfico) passa por um processo evolutivo, que pode ser classificada em quatro etapas diferentes: 
• Escrita canhestra; 
• Escrita escolar; 
• Escrita automatizada; e 
• Escrita senil. 
A fixação de cada período evolutivo da escrita é 
difícil, pois esta não acompanha a progressão do 
desenvolvimento do homem. 
Características de cada etapa da escrita 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Cabe ressaltar que não há uma estimativa para a 
duração da escrita automatizada, ocasião em que 
a escrita encontra-se em seu auge. 
Causas Modificadoras da Escrita 
• 1. INVOLUNTÁRIAS 
• 2. VOLUNTÁRIAS 
• 3. PATOLÓGICAS 
Atividade: 
Assista ao filme Prendam-me se for capaz, baseado no livro autobiográfico de Frank William Abagnale Jr., que se tornou um dos 
criminosos mais procurados dos Estados Unidos ao distribuir mais de 2,5 milhões de dólares em cheques fraudulentos em 26 países, além de assumir 
diversas identidades falsas. 
 
Foi preso na França, em 1969, onde ficou por 6 meses. Posteriormente, foi extraditado para a Suécia, onde ficou 01 ano preso. Em seguida, foi 
deportado para os EUA, onde foi sentenciado a 12 anos de prisão, mas liberado em 1974 sob a condição de colaborar com o governo americano no 
combate às fraudes monetárias. 
 
Atualmente, Abagnale dirige a Abagnale & Associates, por meio da qual presta consultoria contra fraudes. 
 
Corrigir 
Questão 1: São classificados como tipos de traços ou traçado: 
 
Traçados escolar e senil 
 
Linhas axiais e gladiolagem 
 
Linhas de base e de pauta 
 
Arcada ou guirlanda 
 
Traços intergramaticais e intervocabulares 
Corrigir 
Questão 2: “Antes de iniciar o traço, o escritor realiza vários movimentos no ar”. Trata-se de um ataque: 
 
Ensaiado 
 
Normal 
 
Sulcado 
 
Ganchos 
 
Evanescente 
Corrigir 
Questão 3: “É um traço longo que precede a formação do lançamento”. Tal assertiva refere-se à(s)/ao(s): 
 
Cetras 
 
Ligações 
 
Linha de impulso 
 
Traço ornamental 
 
Passante 
Corrigir 
Questão 4: “É a sucessão de movimentos determinados pelos impulsos celebrais sendo específico e inerente a cada punho”. Tal assertiva refere-se 
à(s)/ao(s): 
 
Forma gráfica 
 
Andamento Gráfico 
 
Elemento formal objetivo 
 
Elemento formal subjetivo 
 
Gênese gráfica 
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Questão 5: É relativo à distância entre as palavras: 
 
Espaçamento intergramatical 
 
Espaçamento interliteral 
 
Espaçamento intervocabular 
 
Espaçamento interlinear 
 
Andamento gráfico 
 
Elemento formal objetivo 
 
Elemento formal subjetivo 
 
Gênese gráfica 
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Referências 
desta aula 
 
 
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Referências desta aula 
• DEL PICCHIA FILHO, José. Tratado de documentoscopia: “da falsidade 
documental”. 2 ed. ver., ampl. e atual. São Paulo: Pilares, 2005. 
• MENDES, Lamartine. Documentoscopia. 2 ed. São Paulo: Millennium, 2003. 
(Tratado de perícias criminalísticas. v.7) 
• TOCHETO, Domingos et al. Tratado de perícias criminalísticas. Porto Alegre: 
Sagra-DC Luzatto, 1995 
 
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• Fraude documental. 
 
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• Leia sobre Frank Abagnale Jr., clicando aqui 
Perícia Forense - Documentoscopia / Aula 03 - Fraude Documental 
• Introdução 
Você já esteve diante de uma falsificação documental? 
 
Seria capaz de identificar um documento idôneo que sofreu uma fraude? Ou afirmar que o tal documento não sofreu fraude, mas sim, produzido 
“totalmente do zero” pelo falsário, ou seja, que é um documento “inventado”? 
 
Nesta aula, você irá reconhecer os principais tipos de fraude documental, a saber: as falsificações, as autenticidades e as alterações; bem como 
suas características e diferenças entre elas. 
• Objetivos 
Identificar as diferentes categorias de fraude documental; 
Diferenciar falsificação material e falsificação ideológica; 
Identificar os diferentes tipos de autenticidades; 
Identificar os diferentes tipos de alterações. 
• Créditos 
Aderbal Torres 
Redator 
Daniele Pires 
Designer Instrucional 
Pedro Magalhães 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
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A fim de facilitar o entendimento, antes de adentrarmos na matéria 
propriamente dita, adiantaremos o conceito de Padrão de Confronto e 
Peça Questionada. 
Padrões de Confronto 
• Consiste no modelo que se toma como ponto de partida para as comparações. 
 
• Trata-se de peças autênticas, sobre as quais não há qualquer dúvida de sua autenticidade ou autoria. 
 
• Qualquer peça pode servir de padrão. 
 
• Quando se trata de grafismo (lançamentos manuscritos), têm-se os padrões gráficos ou lançamentos padrões. 
Peças Questionadas 
Referem-se a documentos ou escritas, sejam elas mecanografadas ou grafadas manualmente (os grafismos) sobre os quais recai a suspeição de 
falsidade. 
 
São os documentos questionados que serão submetidos aos exames periciais a fim de 
confirmar (ou não) a suspeição da falsidade dos mesmos. 
 
Os referidos exames periciais, a que são submetidos os Documentos Questionados, nada mais 
são do que analises comparativas entre eles e os Documentos Padrões (ou Padrões de 
Confronto). 
Havendo convergência entre Documentos Questionados e Padrões, pode-se tratar de que a suspeita de falsidade que recai sobre o DocumentoQuestionado não se sustenta (quando a assinatura presente no documento é, de fato, autêntica, não tendo sofrido falsificações ou alterações, como 
alegava seu autor visando fugir de alguma responsabilidade), ou também, pode-se estar diante da autoria de uma falsificação (quando se descobre o 
autor de uma falsificação). 
No caso de divergência, pode-se estar diante de um Documento Inautêntico (neste caso, a divergência decorre do fato de que a assinatura presente do 
documento questionado não ser oriunda do mesmo punho da vítima, ou seja, a pessoa detentora da competência de assinar o documento). 
A fraude documental 
Ela pode ser distribuída por três categorias: falsificações, alterações e autenticidades. 
Tipos de fraude documental 
FALSIFICAÇÕES 
• Sem imitação; 
• De memória; 
• Servil; 
• Exercitada; e 
• Por decalques – direto e indireto 
ALTERAÇÕES 
Podem ser: 
Físicas: por meio de rasuras ou acréscimos cursivos e mecanográficos; 
Químicas: por meio de lavagem química. 
AUTENTICIDADES 
Subdividem-se em: 
• Servil; 
• Autofalsificação; 
• Simulação do falso; 
• Negativa de autenticidade; e 
• Transplante. 
 
Tipos de falsários 
Os falsários podem ser divididos em dois grandes grupos: 
• OCASIONAIS OU EVENTUAIS 
• PROFISSIONAIS 
Tipos de falsificações 
• FALSIFICAÇÃO SEM IMITAÇÃO 
• FALSIFICAÇÃO DE MEMÓRIA 
• IMITAÇÃO SERVIL 
• FALSIFICAÇÕES EXERCITADAS 
Outros tipos de falsificação 
 
Falsificação por recorte 
Chamada de découpage, consiste na montagem de um texto, com recortes de letras, grupos de letras e palavras, retiradas do manuscrito da pessoa a 
que se deseja atribuir a autoria. 
 
Esta falsificação pode deixar vestígios, tais como: 
 
• Desigualdade no calibre das letras que formam as palavras e o texto em geral, pois o falsário recorta palavras de textos distintos cujos caracteres 
apresentam calibres desiguais entre si; e 
 
• Choques da inclinação axial dos caracteres que integram o texto. Na colagem dos recortes, podem ocorrer erros, modificando a inclinação axial dos 
caracteres. 
 
Falsificação ideológica 
Um documento pode ser falso sob dois aspectos: 
 
• Falsificação material: Quando o vício recai sobre a exterioridade do documento. Os vícios incidem sobre a integridade do documento escrito, como a 
prática de rasuras, de acréscimos e a falsificação da assinatura; 
 
• Falsificação ideológica: Quando o vício recai sobre o teor do documento. O documento não possui vícios materiais, mas apenas uma mentira reduzida 
à escrita. Na falsificação ideológica, a assinatura é verdadeira, mas o teor da peça não representa a vontade do seu subscritor. 
O estudo do cruzamento de traços entre o texto e as assinaturas pode permitir desmascarar esta fraude. Os anacronismos também são considerados, 
porém, a presença de expressões que na data do documento não eram utilizadas ou fatos narrados de épocas diferentes são mais eficientes em provar 
a falsidade do documento. 
 
Outros indícios de falsificação ideológica são: 
• Discordância de um ato de outros precedentes; 
• Silêncio ou segredo acerca do contrato em questão, no tempo que deveria ter dado ou tido conhecimento dele; 
• Diversidade de estilo na construção de frases etc. 
 
Assinatura à mão guiada 
É um tipo raro de fraude que pode ou não ser de má-fé. 
 
Podem ser de três tipos: 
 
• À mão inerte: Terceiros guiam a mão do indivíduo paralítico, por exemplo, para exarar sua assinatura, a seu pedido; 
 
• À mão ajudada: A pessoa impossibilitada de escrever pede a terceiros que a ajudem a assinar; e 
 
• À mão forçada: O indivíduo tem sua mão guiada contra sua vontade. 
 
O resultado, nos três casos, é a falsidade do registro. 
Autofalsificação 
 
O falsário exara sua assinatura modificando a sua fisionomia para lesar sua vítima. Para isso, ele reduz a velocidade do lançamento, deforma os 
caracteres, muda a inclinação do eixo gramatical habitual, introduz trêmulos, e, depois, com base nesses vícios, afirma a falsidade da assinatura. 
 
Os elementos formais objetivos e alguns subjetivos são passíveis de modificações que podem ser provocadas pelo próprio escritor como, por exemplo: 
 
• o calibre das letras; 
• o seu desenho; 
• a sua inclinação axial; 
• a firmeza do punho; 
• a velocidade do lançamento. 
 
Entretanto, o escritor não pode controlar a gênese de sua escrita, uma vez que a gênese é referente a movimentos ditados pelo cérebro. 
 
A análise pericial, neste caso, não pode se basear na semelhança ou não dos elementos gerais da escrita, pois estes são elementos secundários. O 
resultado do exame se baseia na coincidência da gênese gráfica da peça questionada com a do padrão de confronto, para a afirmação da 
autenticidade e, na repulsa, no caso de falsidade. 
Simulação do falso 
 
O escritor lança sua assinatura habitual, para, em seguida, eivá-la de vícios, que serão depois apontados para sustentar a sua ilegitimidade. 
 
A diferença entre a autofalsificação e a simulação é que na primeira os vícios são introduzidos no ato de lançar a assinatura e, na segunda, depois dela 
ter sido exarada. 
 
Os exames deverão mostrar uma convergência total dos elementos genéticos, o suficiente para se provar que o lançamento é idôneo. 
 
O próprio escritor pode retocar sua assinatura sem a intenção da simulação do falso, contudo, na simulação, os retoques são feitos cautelosamente, 
para que não fiquem evidentes, pois o falsário não deseja que eles sejam percebidos. 
Negativa de autenticidade 
 
O escritor lança normalmente a sua assinatura e depois, para fugir à responsabilidade advinda do teor do documento, alega a sua falsidade. 
 
O confronto mostra afinidades na gênese gráfica e nos elementos formais. 
 
O escritor, ao negar a autenticidade, pode não estar agindo de má-fé, como, por exemplo, em uma folha em branco assinada. 
Alterações 
Na falsificação material de um documento, há de se distinguir duas formas: 
A FALSIFICAÇÃO 
Quando o documento passa a existir como resultado do trabalho do falsário. O falsário cria o 
documento. 
A ALTERAÇÃO 
Caso em que o documento preexiste à ação do forjador, que nele insere modificações, subtraindo 
ou adicionando lançamentos, dando à peça sentido diverso do primitivo. O falsário adultera um 
documento que anteriormente era autêntico. 
As alterações se classificam em: 
• FÍSICA (RASURAS) 
• POR ACRÉSCIMO 
• QUÍMICA (LAVAGEM QUÍMICA) 
Atividade 
Assista ao filme Os falsários. 
 
Este filme narra a história do falsário Karl Markovics no período da 2ª Guerra Mundial. Durante o conflito, Karl Markovics foi capturado e preso pelos 
nazistas. Na prisão, viu-se obrigado a colaborar com eles em uma grande operação de falsificação de dinheiro. 
Exercícios 
Questão 1: A imitação servil é aquela onde: 
 
Ocorre a reprodução de assinatura, sem se preocupar em imitar a forma das assinaturas legítimas, que se desconhece. 
 
O falsário, estando familiarizado com a assinatura da vítima, procura reproduzi-la sem ver o modelo, valendo-se da memória. 
 
O falsário, fiel a um modelo, o reproduz no documento que está forjando. 
 
O falsário se apossa de um modelo autêntico e, depois de cuidadoso treino, o reproduz. 
 
O falsário reproduz a assinatura a assinatura primeiramente a lápis, ou a transfere com emprego de papel carbono, para depois recobrir. 
Corrigir 
Questão 2: Quando a assinatura é verdadeira, mas o teor ou conteúdo do documento não representa a vontade do seu subscritor, temos um curso de: 
 
Falsificação material 
 
Simulação de falso 
 
Negativa de autenticidade 
 
Falsificação ideológica 
 
N.D.A. 
Corrigir 
Questão 3: Quando o escritor lança sua assinatura habitual, para depois eivá-la de vícios, teremos um caso de: 
 
Autofalsificação 
 
Simulação de falso 
 
Negativa de autenticidade 
 
Falsificação ideológica 
 
N.D.A. 
Corrigir 
Questão 4: Quando o escritor lança normalmente a sua assinatura e depois, para fugir à responsabilidade advinda do teor do documento, alega a sua 
falsidade, teremos um caso de: 
 
Autofalsificação 
 
Falsificaçãomaterial 
 
Falsificação ideológica 
 
Simulação de falso 
 
Negativa de autenticidade 
Corrigir 
Questão 5: Trata-se de um tipo de falsificação onde a perfeita superposição das várias assinaturas entre si evidencia o processo, entretanto, não é 
possível identificar o autor do processo: 
 
Decalque 
 
Autofalsificação 
 
Exercitada 
 
Transplante 
 
Découpage 
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Referências 
desta aula 
 
 
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Referências desta aula 
• DEL PICCHIA FILHO, José. Tratado de documentoscopia: “da falsidade 
documental”. 2 ed. ver., ampl. e atual. São Paulo: Pilares, 2005. 
• MENDES, Lamartine. Documentoscopia. 2 ed. São Paulo: Millennium, 2003. 
(Tratado de perícias criminalísticas. v.7) 
• TOCHETO, Domingos et al. Tratado de perícias criminalísticas. Porto Alegre: 
Sagra-DC Luzatto, 1995 
 
Próximos passos 
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• Padrões de confronto e lançamento questionado; 
• Problemas em documentoscopia. 
 
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Perícia Forense - Documentoscopia / Aula 04 - Identificação Gráfica 
• Introdução 
O que fazer quando se tem à mão um documento que sofreu a ação de um falsário? No qual se sabe que a assinatura não é idônea. Com 
proceder? Como será feita a comparação com uma assinatura idônea? 
 
Nesta aula, aprofundaremos o conceito de autenticidade e autoria gráfica. Será abordada a diferença entre ambas, embora possa ocorrer 
simultaneamente. 
 
Também serão vistas as características dos diversos tipos de escritas: naturais, disfarçadas, imitadas, bem como falaremos, suscintamente, de 
situações onde o escrita é produzida com a concorrência de uma segunda pessoa. 
 
Finalizaremos nossa aula tratando dos problemas da documentoscopia, tais como a determinação da idade do documento, o cruzamento de 
traços, as letras de forma e os algarismos e as montagens, cujas situações desafiam o perito, demandando mais esforço dele. 
• Objetivos 
Distinguir autoria e autenticidade gráfica; 
Distinguir as escritas naturais, disfarçadas e imitadas; 
Identificar os problemas da documentoscopia. 
• Créditos 
Aderbal Torres 
Redator 
Daniele Pires 
Designer Instrucional 
Pedro Magalhães 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula4.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula4.html#0
http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula4.html#0
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Identificação Gráfica 
A autoria gráfica 
A Grafotécnica objetiva determinar a autenticidade e a autoria gráfica de determinado lançamento. 
 
É extremamente importante compreender a diferença entre ambas: 
A autenticidade de uma escrita está relacionada a uma só pessoa, aquela que deveria lançar tal 
escrita, a pessoa que tinha a competência no lançamento de tal escrita. 
Já quando buscamos a autoria de determinada escrita, o que se quer determinar é quem foi o 
autor de dessa escrita, independentemente do autor ter ou não a competência para produzir a 
escrita. Se esta escrita foi lançada por quem não detinha competência para tal, então a escrita é 
produto de fraude. Logo, o que se busca é o autor da fraude. 
Assim, ao se estabelecer que determinado documento ou grafismo (assinatura, texto 
manuscrito) são autênticos ou idôneos, fica estabelecida também a autoria desse 
documento ou grafismo, ou seja, a pessoa ou o órgão competente são os autores da 
escrita ou documento, respectivamente. 
 
Daí, decorre o fato de que, quando, no estudo da autenticidade, se conclui que a escrita 
é autêntica, isenta de fraude, não há mais razão de se prosseguir na busca pela 
determinação da autoria, uma vez que tal autoria já é conhecida. 
Com relação aos métodos utilizados nos exames periciais, quando se analisa a autenticidade de determinada escrita, o perito deverá voltar sua 
atenção para os hábitos gráficos da suposta vítima (ou da pessoa competente para produzir a escrita) e verificar, por comparações, se são 
convergentes com as características da escrita sobre a qual recai a suspeição. Para isso, a vítima deverá fornecer seu padrão gráfico. 
 
Tais comparações são necessárias, uma vez que o falsário, durante a produção de uma escrita fraudulenta, busca reproduzir os hábitos gráficos da 
vítima ao mesmo tempo em que se reveste de cuidados para não introduzir seus próprios hábitos gráficos na peça fraudulenta. 
Já, quando se busca a autoria, o perito deverá encontrar, na escrita analisada, hábitos, traços, modismos, características ou outros elementos 
gráficos em quantidade e qualidade suficientes que permitam identificar o suspeito de ter produzido a falsificação, que, evidentemente, terá em sua 
grafia, os mesmos elementos, traços, modismos ou hábitos encontrados na escrita falsificada. 
Quando da realização de um exame grafotécnico, forem observadas semelhanças importantes nos elementos gráficos, porém não em número 
suficiente para atribuir a autoria à algum suspeito de forma categórica, mas apenas mera probabilidade de que o suspeito seja o autor, 
estamos diante da filiação gráfica. 
Entretanto, há falsificações que não permitem a fixação da autoria, como as que são feitas por decalque direto e indireto. O resultado deste 
processo é mero desenho e não registra as peculiaridades gráficas do punho do falsário, impossibilitando a prova de autoria. 
Cabe ressaltar que é responsabilidade da autoridade que solicita este tipo de exame o encaminhamento ao perito das pessoas suspeitas, cujas escritas 
serão analisadas, ou no caso em que não houver possibilidade de encaminhar tais pessoas ao perito, cabe a essa autoridade solicitante do exame 
pericial, o encaminhamento da grafia de tais pessoas suspeitas a fim de possibilitar a realização do exame. 
Escritas naturais, disfarçadas e imitadas 
No exame pericial tendente à determinação da autoria, o examinador poderá se defrontar com escritas de três tipos: naturais, disfarçadas e imitadas. 
• NATURAIS 
• DISFARÇADAS 
• IMITADAS 
Outras situações ainda podem ocorrer: 
Escrita à mão guiada 
Quando duas pessoas executam, conjuntamente, a mesma assinatura. Uma pessoa é a guia; o outra, a guiada. 
 
São subdivididos em quatro categorias: 
 
• ESCRITA À MÃO FORÇADA 
• ESCRITA À MÃO APOIADA 
• ESCRITA À MÃO GUIADA PROPRIAMENTE DITA 
• ESCRITA À INERTE 
Problemas em documentoscopia 
São aqueles que desafiam a competência dos peritos, apesar do progresso da técnica e da evolução do aparelhamento técnico e, que, na maioria das 
vezes, ficam insolúveis: 
 
• Determinar a idade do documento; 
 
• Estabelecer a prioridade de dois lançamentos com base no cruzamento de traços, ou seja, quando dois traços se cruzam, qual deles sobrepõe o 
outro; 
 
• Letras de fôrmas e algarismos; e• As montagens. 
• DETERMINAR A IDADE DO DOCUMENTO 
• ESTABELECER A PRIORIDADE DE DOIS LANÇAMENTOS COM 
BASE NO CRUZAMENTO DE TRAÇOS, OU SEJA, QUANDO DOIS 
TRAÇOS SE CRUZAM, QUAL DELES SOBREPÕE O OUTRO 
• LETRAS DE FÔRMAS E ALGARISMOS 
• MONTAGENS 
Exercícios 
Questão 1: No exame pericial para a determinação de autoria, um dos tipos de grafismo que o examinador poderá se defrontar é: 
 
Mecanografada 
 
Disfarçada 
 
Transplantada 
 
Dissimulada 
 
N.D.A. 
Corrigir 
Questão 2: Problemas em documentoscopia são questões que trazem consigo, à análise pericial, desafios, na maioria das vezes, insolúveis. Dentre 
esses problemas documentocópios, podem ser citadas: 
 
As montagens 
 
As negativas de autenticidade 
 
As falsificações ideológicas 
 
Se houve rasuras, e consequentemente, falsificações no documento 
 
As alterações documentais 
Corrigir 
Questão 3: A verificação da coerência entre as regras ortográficas utilizadas em determinado texto e a data que consta no referido texto, como a data 
de sua produção, é uma técnica para verificar: 
 
Se houve falsificação ideológica. 
 
Se houve simulação de falso. 
 
Se houve rasuras na data do documento. 
 
A correta idade do documento. 
 
N.D.A. 
Corrigir 
Questão 4: São escritas onde o autor busca, fugindo do seu grafismo habitual, imitar a forma gráfica de terceiros: 
 
Simulações de falso 
 
Negativas de autenticidade 
 
Disfarçadas 
 
Découpage 
 
Imitadas 
Corrigir 
Atividade 
Considere as seguintes situações: 
 
Caso I 
É enviado a um perito, a fim de se verificar a possível ocorrência de fraude, um diploma de uma renomada Instituição de Ensino Superior. Após a 
análise, o perito verifica as seguintes situações: 
 
O diploma foi realmente emitido pela referida instituição; 
 
A pessoa, cujo nome consta no diploma como reitor, exerceu esta função na data indicada; 
 
A assinatura não é de autoria do reitor, mas uma falsificação. 
 
Caso II 
Um cheque é enviado ao Centro de Criminalística a fim de ser verificada a alegada existência de fraude. Após uma cuidadosa análise, o perito 
responsável pelo caso chega à seguinte conclusão: 
 
O cheque foi realmente emitido pelo banco nele indicado; 
 
A assinatura, nele presente, é do titular do cheque; 
 
O valor pecuniário, nele indicado, não corresponde ao valor originalmente preenchido, tendo sido alterado, sofrendo um acréscimo. Tal verificação vai 
ao encontro das alegações do titular do cheque. 
 
De posse dos dados acima, faça uma explanação a respeito da autenticidade dos documentos nos dois casos. 
 
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Referências desta aula 
• DEL PICCHIA FILHO, José. Tratado de documentoscopia: “da falsidade 
documental”. 2 ed. ver., ampl. e atual. São Paulo: Pilares, 2005. 
• MENDES, Lamartine. Documentoscopia. 2 ed. São Paulo: Millennium, 2003. 
(Tratado de perícias criminalísticas. v.7) 
• TOCHETO, Domingos et al. Tratado de perícias criminalísticas. Porto Alegre: 
Sagra-DC Luzatto, 1995 
 
Próximos passos 
• Instrumentos escreventes: penas, lápis, estilos, esferográficas, roller-ball, 
hidrográficas, giz e carvão; 
• Individualização do grafismo e os instrumentos escreventes; 
• Exame da massa corante das canetas esferográficas; 
• Aspectos do traço à tinta, quando examinado ao microscópio; 
• Sombreados gráficos. 
 
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Perícia Forense - Documentoscopia / Aula 05 - Instrumentos escreventes 
• Introdução 
Nesta aula, teremos a oportunidade de falar sobre os diferentes tipos de instrumentos escreventes, suas características e os diversos tipos de 
traçados produzidos por eles. 
 
Boa aula! 
• Objetivos 
Reconhecer os principais grupos de instrumentos escreventes; 
Distinguir os diferentes tipos de canetas; 
Identificar os tipos de traços produzidos pelos principais instrumentos escreventes. 
Distinguir os diferentes tipos de sombreado. 
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• Créditos 
Aderbal Torres 
Redator 
Daniele Pires 
Designer Instrucional 
Pedro Magalhães 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
 
Instrumentos escreventes 
É praticamente impossível e inútil discriminar todas as espécies de instrumentos ou objetos utilizados para escrever. 
 
Os principais grupos são: 
GRUPOS DE INSTRUMENTOS ESCREVENTES 
Penas 
Dispositivos cujas pontas são mais ou menos afiladas, quase sempre divididas ao meio. 
 
Recebem este nome porque, no passado, eram utilizadas penas de aves para escrever, 
principalmente patos ou gansos. Os traços têm dois sulcos, correspondentes aos bicos da pena. 
Tais sulcos duplos recebem o nome de sulcagem. 
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01 - METÁLICA 
Comum ou Caneta-tinteiro 
02 - COMUM 
Comum ou de aço 
03 - DE PATO E DE CANA 
Comum ou Caneta-tinteiro 
• PENAS METÁLICAS 
• PENAS COMUNS 
 
Penas de caneta-tinteiro 
São constituídas de ligas metálicas diversas, sendo as confeccionadas com ouro que apresentam melhor qualidade. 
 
Atualmente, os bicos são protegidos com irídio (um tipo de metal muito duro). 
 
Os traços produzidos oferecem características especiais que servem para distingui-los das penas comuns. Os traços aparecem em linhas relativamente 
grossas, de bordos pouco nítidos. Alguns modelos quase não apresentam sulcagem, enquanto os refluxos de tinta são frequentes. 
 
Assim como nas metálicas comuns, as penas de caneta-tinteiro também produzem traçados com dois sulcos (sulcagem). A característica do traçado 
também varia conforme o modelo da pena, apresentando frequente refluxo de tinta. 
 
Caneta- tinteiro de cartucho: vistas superior e lateral, respectivamente. 
Fonte: acervo particular, 2017. 
 
 
 
Caneta- tinteiro de cartucho: vista superior (repare no chanfrado da pena). As penas das canetas 
metálicas (comum e tinteiro) apresentam pontas duplas. 
Fonte: acervo particular, 2017. 
 
 
 
Caneta-tinteiro de cartucho: vistas inferior e lateral, respectivamente. 
Fonte: acervo particular, 2017. 
Tinta da caneta-tinteiro 
Aspecto da escrita produzida pela tinta da caneta-tinteiro. Fonte: acervo particular, 2017. 
Cabe ressaltar que, em um exame pericial, o interesse recai sobre a qualidade dos traços produzidos pelas penas, e não sobre a espécie de pena que 
produziu o traçado. 
 
As penas comuns produzem traçados com sulcagem cujas características variam conforme o modelo da pena. 
Penas metálicas: vistas superior e 
lateral, respectivamente.Fonte: acervo particular, 2017. 
Penas mosquito: Observe a epresença da ponta dupla. Fonte: 
acervo particular, 2017. 
Penas depato e de cana 
O estudo do traçado das penas de pato oferece interesse à documentoscopia quando se examina documentos portadores de datas antigas. 
 
Os traços produzidos com as penas de pato apresentam características semelhantes às das penas comuns, entretanto, com sulcagens mais amplas e 
sem arranhaduras no papel. 
 
A pena de cana ainda é usada por alguns povos, principalmente na Índia. São preparadas com o auxílio de pequenos bambus, adequadamente 
cortados. A escrita apresenta traçado relativamente espesso, quase sem sulcagem. 
GRUPOS DE INSTRUMENTOS ESCREVENTES 
Lápis 
Instrumentos, em regra, constituídos de uma mina, geralmente grafite, envolvida em madeira (tais 
como pinus, gmelina, cedro, álamo) ou outros invólucros e até sem estes (lápis integral). 
 
01 - DE COR 
02 - COMUM 
(ou grafite) 
03 - COPIATIVO 
(permite a confecção de cópias) 
Lápis 
Instrumentos, em regra, constituídos de uma mina, geralmente grafite, envolvida em madeira (tais como pinus, gmelina, cedro, álamo) ou outros 
invólucros e até sem estes (lápis integral). 
 
A mina pode ser constituída de misturas diversas, dando-lhe cor ou outras características. 
 
Entre os tipos de lápis, podemos elencar: 
 
• Lápis comum (ou grafite); 
• Lápis copiativo (feito de modo a permitir a confecção de cópias); e 
• Lápis de cor. 
 
Nas escritas a lápis não existem sulcagens, mas somente um sulco, denominado foulage, deixado pela pressão. 
 
Quando examinado ao microscópio, o traço a lápis comum (de grafite) mostra sucessivas ondas de pigmentação orientadas na direção do traço. Tais 
ondas não são observáveis nos lápis copiativos. Os lápis de cor apresentam características idênticas às do lápis comum. 
Caneta-tinteiro: aspecto da escrita produzida pela tinta da 
caneta-tinteiro. Fonte: acervo particular, 2017 
GRUPOS DE INSTRUMENTOS ESCREVENTES - OUTROS TIPOS 
Esferográficas 
 
Hidrográficas 
 
Giz 
 
Carvão 
 
Estilos 
 
São instrumentos gráficos de uma ponta só (diferentemente das penas metálicas, possuem pontas duplas). Compreendem: 
 
• Rústicos (pontas impregnadas de tinta); 
• Penas estilográficas ou penas de escrivão (um tipo de caneta-tinteiro); 
• Penas japonesas; 
• Esferográficas; 
• Hidrográficas; 
• Roller-ball; 
• Pincéis atômicos. 
 
Os traçados dos estilos não produzem sulcagem (sulcos duplos próprios das canetas-tinteiro) e apresentam largura uniforme. 
 
Esferográficas (ball-pen) 
 
Instrumentos gráficos constituídos de pequena esfera na extremidade de um tubo, dentro do qual existe massa colorida pastosa, à base de solvente, 
resina e corantes. Apresentam alta consistência (viscosidade) e secagem rápida. 
 
Seu traçado resulta do movimento de rotação dessa pequena esfera que se impregna da massa colorida do depósito e não apresenta sulcagem. 
Assim, quando ocorrem as paradas durante a escrita, não há descarga de tinta, como acontece com as penas metálicas. 
 
As esferográficas suportam grande pressão, o que torna possível seu uso para produção de cópias com papel carbono; apresenta baixo custo e fácil 
manuseio, razão pela qual a sua utilização generalizou-se. 
 
Registram, com frequência, linhas brancas (pontos em que não houve descarga da massa) e esquírolas. 
Esquírolas: ocorre na 
mudança de direção do traçado. Observe a presença de pontos brancos (ou com menor volume de tinta) após a formação da esquírola. Fonte: acervo 
particular, 2017; 
 
A esquírola é um defeito muito comum nos grafismos produzidos com as esferográficas, originados, principalmente, por punhos rápidos. 
 
Consiste em trechos com excesso de tinta, nas laterais do traçado ou sobre ele, formando pontos empastados. Tais “pontos” são causados por dois 
fatores: a reversão do sentido de giro da esfera e a alteração brusca na velocidade, forçando a massa a ser expelida com mais força. 
 
Assim, as esquírolas estão localizadas após a alteração no sentido do traçado, sendo acompanhadas de pontos brancos, sem tinta, em razão da 
liberação excessiva de tinta ocorrida anteriormente. 
 
Outra característica da esferográfica é a presença de estrias ou rajados longitudinais acompanhando a direção dos traçados curvilíneos. 
 
Também é comum ocorrer, nas esferográficas, o acúmulo de tinta ou até mesmo, de tinta ressecada, na ponta do instrumento, ocasionando depósito 
excessivo de tinta no papel, produzindo manchas e borraduras. 
• ROLLER-BALL, FLOATING-BALL OU ROLLIN PEN (CANETAS DE 
CARTUCHO) 
• HIDROGRÁFICAS 
• GIZ E CARVÃO 
• MARCADORES E MARCADORES DE QUADRO BRANCO 
• GEL 
 
Individualização do grafismo e os instrumentos escreventes 
A utilização de instrumentos escreventes diferentes pelo mesmo escritor não implica na perda da individualidade gráfica. Entretanto, diferentes 
instrumentos escreventes apresentam aspectos distintos em seus traços que podem trazer algumas modificações nos característicos gráficos do 
escritor. 
Inclusive, a preferência por determinado tipo de instrumentos escritor é também um elemento da 
personalidade gráfica. 
Exame da massa corante das canetas esferográficas 
Em relação às canetas esferográficas, atualmente, não existem processos eficientes para diferenciar as diversas tintas de mesma cor e tonalidade 
entre si, nem mesmo estimar a data de produção de determinada escrita feita com essas tintas. 
 
Entretanto, é possível fazer alguma diferenciação por meio da utilização, nos exames, dos raios ultravioletas, com base na diferença da fluorescência 
entre as tintas. 
Aspectos do traço à tinta, quando examinado ao microscópio 
No exame visual, frequentemente, o traço à tinta apresenta seus bordos uniformes. Já no exame ao microscópio, os bordos se mostram irregulares, 
com reentrâncias e saliências, arredondadas ou em ângulos. 
 
Essas expansões irregulares, conhecidas por “dentilhados” ou “serrilhados”, são decorrentes da difusão irregular da tinta, devido à constituição 
heterogênea do papel, de sua capacidade de absorção, bem como da quantidade de tinta aplicada sobre o papel. 
 
Como o papel-suporte é constituído de numerosas fibras esparsas, o que o torna heterogêneo, sua capacidade de absorção não é homogêneo, 
justificando a anormalidade das expansões. 
 
A formação do dentilhado sofre, ainda, a influência da velocidade do traço, da consistência da tinta e as condições do instrumento escrevente. 
Sombreados Gráficos 
Os traços não se apresentam com a mesma espessura em toda sua extensão. Ora serão delgados, recebendo o nome de “finos” ou “déliés”; ora os 
traços serão espessos, sendo denominados de “cheios” ou “pleins”. Os cheios podem resultar da pressão ou da largura da pena. 
 
Os sombreados gráficos são marcas deixadas no papel pelo próprio instrumento escritor, durante seu deslizamento sobre o papel, ou pela tinta 
depositada por ele sobre o papel. As causas dos sombreados são distintas e há cinco tipos de sombreados, são eles: 
• SULCAGENS 
• PSEUDOSSULCAGENS 
• REBARBAS 
• PSEUDOREBARBAS 
• MENISCOS 
 
Refluxos da tinta 
Ocorrem quando a tinta escorre no próprio traço, em regra, na extremidade. Consequentemente, essa parte do traçado apresenta sombreado mais 
forte do que as outras partes. 
 
Os refluxos de tinta podem dar ideia de retoques executados para prolongar ou dar ênfase aos traços, requerendo, portanto, mais atenção e cuidado a 
fim de distingui-los. 
 
Os retoques apresentam marcas de repassagem da pena sobre o traçado, podendo, inclusive, apresentar interrupções, o que não ocorre com o refluxo. 
 
Cabe acrescentar que os refluxos ocorrem apenas com penas de caneta-tinteiro. Muito raramente ocorrerá com pena comum. 
Retoques 
 
Ocorrem quando a pena volta outra vez ao papel, sobre o traço já executado, quer repassando-o, quer completando-o. 
Borrões e Borraduras 
 
Os borrões podem ter origem na queda da tinta sobre o suporte gráfico, do jato de tinta oriunda da pena, em razão de alguma movimentação brusca, 
bem como do contato ou do atrito da tinta com outro papel ou material. 
 
As borraduras aparecem quando se escreve em papel impróprioou umedecido, ou quando líquidos dissolventes são lançados sobre o traço à tinta. 
Exercícios 
Questão 1: Quais são os dispositivos com pontas metálicas, cujos traços apresentam dois sulcos? 
 
Gizes 
 
Estilos 
 
Esferográficas 
 
Hidrográficas 
 
Penas 
Corrigir 
Questão 2: Como se denomina o sulco produzido por instrumentos escreventes de ponta única em razão da pressão exercida pelo escritor: 
 
Sulcagem 
 
Foulage 
 
Esquírola 
 
Vinco 
 
N.D.A 
Corrigir 
Questão 3: Consistem em trechos com excesso de tinta, produzidos pelas esferográficas, em razão da reversão do sentido de giro ou da alteração 
brusca na velocidade da esfera presente na ponta deste tipo de instrumento escritor: 
 
Sulcagens 
 
Borraduras 
 
Engordamentos 
 
Esquírolas 
 
Borrões 
 
N.D.A 
Corrigir 
Questão 4: Qual é o instrumento gráfico constituído de pequena esfera na extremidade de um tubo que, entretanto, sua carga (t inta), em vez de 
pastosa, apresenta-se líquida? 
 
Esferográfica 
 
Hidrográfica 
 
Roller-ball ou rollin-pen 
 
Ball-pen 
 
N.D.A. 
Corrigir 
Questão 5: O que são produzidos(as) por impurezas, tais como fibras de papel, aderidos(a)s aos bicos das penas: 
 
Pseudorrebarbas 
 
Rebarbas 
 
Borrões 
 
Borraduras 
 
Meniscos 
Corrigir 
Atividade 
Com o uso de canetas esferográfica, hidrográfica e tinteiro, confeccione os traçados abaixo: 
 
• Linhas retilíneas e paralelas; 
• Espirais à esquerda e à direita; 
• Laçadas superiores e inferiores com ângulos agudos em alta velocidade. 
 
Agora, com o uso de uma boa lupa, observe as diferenças entre os traçados produzidos com a esferográfica, hidrográfica e tinteiro. 
 
Corrigir 
 
Referências 
desta aula 
 
 
Próximos 
passos 
 
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Referências desta aula 
• DEL PICCHIA FILHO, José et al. Tratado de documentoscopia: “da falsidade 
documental”. 2. ed. ver., ampl. e atual. São Paulo: Pilares, 2005. 
• MENDES, Lamartine. Documentoscopia. 2. ed. São Paulo: Millennium, 2003. 
(Tratado de perícias criminalísticas. v. 7). 
• TOCCHETO, Domingos et al. Tratado de perícias criminalísticas. Porto 
alegre: Sagra-DC Luzatto, 1995. 
 
Próximos passos 
• Padrões de confronto e peça questionada; 
• Coleta e colheita; 
• Requisitos dos Padrões de Confronto: autenticidade, espontaneidade, 
contemporaneidade, adequabilidade e quantidade; 
• Técnica de Colheita; 
• Textos Mecanografados. 
 
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http://estacio.webaula.com.br/cursos/gon916/aula5.html#modal-explore
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• Assista ao vídeo: 
O colecionador de canetas 
• Leia: 
Descubra quem inventou e como funcionam as canetas esferográficas 
• Leia: 
A definição de Caneta. 
Perícia Forense - Documentoscopia / Aula 06 - Padrões de confronto 
• Introdução 
O assunto desta aula diz respeito aos documentos e às escritas utilizados, pelo perito, como Padrão de Confronto durante os exames. 
 
Os padrões de confronto servem de parâmetros, com os quais será possível determinar falsidade, autenticidade e até mesmo autoria de 
determinada escrita ou documento suspeito e, por esta razão, tais escritas ou documentos suspeitos recebem o nome de documentos 
questionados ou escritas questionadas. 
• Objetivos 
Estabelecer padrões de confronto; 
Reconhecer documentos utilizados como padrão de confronto; 
Analisar documentos questionados; 
Comparar documentos padrões e questionados. 
• Créditos 
Aderbal Torres 
Redator 
Daniele Pires 
Designer Instrucional 
Pedro Magalhães 
Web Designer 
Rostan Luiz 
Desenvolvedor 
• INTRO 
• OBJETIVOS 
• CRÉDITOS 
• IMPRIMIR 
https://www.youtube.com/watch?v=MMYuTn0wZWU
https://www.megacurioso.com.br/invencoes/85800-descubra-quem-inventou-e-como-funcionam-as-canetas-esferograficas.htm
https://pt.wikipedia.org/wiki/Caneta
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Introdução 
A fim de facilitar o entendimento, o conceito de Padrão de Confronto e de Peça Questionada foi introduzido suscintamente nas aulas 3 e 4. Agora, 
vamos aprofundar tais conceitos, bem como abordar as técnicas utilizadas na obtenção de padrões e na análise das peças questionadas. 
PADRÕES DE CONFRONTO 
• Consistem no ponto de partida ou referência para as comparações. 
 
• Trata-se de peças autênticas, a respeito das quais não há qualquer dúvida de sua autoria ou de 
qualquer peça que possa servir de padrão. 
 
• Em se tratando de grafismo (lançamentos manuscritos), temos os padrões gráficos. 
PEÇAS QUESTIONADAS 
• Também chamados de peças motivos, são aquelas a serem examinadas. 
 
• Referem-se aos documentos ou às escritas mecanografadas ou grafadas manualmente (os 
grafismos) suspeitas de falsidade. 
 
• São os documentos submetidos aos exames periciais a fim de confirmar (ou não) a suspeição da 
falsidade deles. 
O máximo de cuidado deve ser adotado pelo perito no manuseio, na preservação do estado físico e na guarda dos documentos questionados, haja 
vista a possibilidade de tais documentos serem utilizados como meio de prova. 
O perito deve evitar produzir dobras nos documentos questionados, exceto em situações 
especiais, devendo, nestes casos, especificar tais procedimentos no Laudo Pericial. 
De igual forma, anotações, marcas, carimbos e chancelas não devem ser apostas nos documentos questionados, a fim de não encobrir vestígios de 
fraudes ou dificultar a apuração. 
Os exames periciais a que são submetidos os Documentos Questionados nada mais são do que 
análises comparativas entre eles e os Documentos Padrões (ou Padrões de Confronto). 
Havendo convergência entre Documentos Questionados e Padrões, pode-se tratar de que a suspeita de falsidade que recai sobre o Documento 
Questionado não se sustente (quando a assinatura no documento é de fato autêntica, não tendo sofrido falsificações ou alterações, como alegava seu 
autor visando fugir a alguma responsabilidade), ou, também, pode-se estar diante da autoria de uma falsificação (quando se descobre o autor de 
determinada falsificação). 
No caso de divergência, pode-se estar diante de um DOCUMENTO INAUTÊNTICO. Nesse caso, a 
divergência decorre do fato da assinatura no documento questionado não provir do mesmo punho 
da vítima, que é a pessoa que deveria ter assinado o documento (por exemplo, um cheque 
furtado). Consequentemente, o exame atesta a existência da falsificação, mas não se chegou ao 
seu autor. 
 
Coleta de padrões 
Trata-se da obtenção de assinaturas ou manuscritos preexistentes à falsificação. Tais assinaturas 
ou manuscritos poderão ser coletados de documentos originais públicos ou ainda de arquivos 
pessoais, geralmente contemporâneos aos lançamentos questionados. 
Colheita de padrões 
Trata-se da obtenção de assinaturas ou manuscritos colhidos especialmente para o exame pericial. 
 
A colheita deve ser realizada, preferencialmente, na presença e sob aorientação do perito que vai 
realizar o exame. 
 
O êxito da perícia depende da qualidade dos padrões de confronto. O ideal é que os padrões 
sejam obtidos pelo próprio examinador, pois conhecendo a peça questionada, saberá como se 
conduzir na colheita. 
Exemplo de um Auto de Colheita: 
Este Auto de Colheita busca simular um documento de diagnóstico médico. 
 
Requisitos Básicos dos Padrões de Confronto 
Em regra, os padrões de confronto deverão satisfazer os seguintes requisitos: 
• AUTENTICIDADE 
• ESPONTANEIDADE 
• CONTEMPORANEIDADE 
• ADEQUABILIDADE 
• QUANTIDADE 
 
Técnica de colheita de padrões 
O perito deve lembrar-se de que os padrões produzidos especificamente para os exames têm menor valor do que aqueles presentes em documentos 
antes produzidos pelo escritor (já existentes em repartições públicas ou no acervo particular do escritor, que contenha sua assinatura ou cujo texto foi 
produzido por ele), pois estes apresentam mais probabilidade de terem sidos produzidos espontaneamente. 
Procedimentos Iniciais 
Primeiramente, o perito deverá examinar a peça questionada, considerando: 
 Se as escritas estão a pena e tinta, esferográfica ou lápis. 
 Se é em papel pautado ou sem pauta. 
 Se as pautas são estreitas ou altas. 
 Se os campos gráficos são extensos ou exíguos. 
Deverá também identificar o fornecedor do Padrão Gráfico, solicitando a apresentação de seu documento de identidade. 
 
Na hipótese de suspeita de uso de documento alheio, providenciar a tomada da impressão digital do polegar direito e confrontá-la com a digital 
presente no documento apresentado. 
 
Após todas essas verificações preliminares, o perito providenciará instrumentos escreventes e suportes análogos aos que foram usados para produzir a 
peça questionada. 
CABEÇALHO 
A colheita deve ser iniciada com um cabeçalho contendo o nome do 
fornecedor, sua 
filiação, endereço completo, número da carteira de identidade e CPF. 
RODAPÉ 
No rodapé, conterá a data completa (local, dia, mês e ano) e, finalmente, 
a 
assinatura. O fornecedor, nesta fase, provavelmente, não intentará a 
prática da 
dissimulação gráfica, pois ainda estará despreocupado, pois julga que o 
exame 
ainda não iniciou. 
RECONHECER AS CONDIÇÕES 
PSICOLÓGICAS DE 
QUEM FORNECE O MATERIAL GRÁFICO 
O perito também deve reconhecer as condições psicológicas de quem 
está fornecendo 
o material gráfico, esforçando-se para acalmar o escritor. Para isso, se 
esforçará em criar um clima amistoso, antes e durante a coleta, de modo 
a 
deixar o ambiente o mais descontraído e informal possível, 
preferencialmente, 
uma sala onde haja trânsito de pessoas, objetivando impossibilitar a 
concentração do escritor. 
DÍÁLOGO COM O ESCRITOR 
O perito também deve estabelecer diálogo com o escritor, sem exercer 
pressão de 
qualquer natureza sobre o ele, antes ou durante a coleta dos padrões, 
procurando ganhar a sua confiança. 
ACOMODAÇÃO PARA ESCRITA 
Finalmente, o escritor será acomodado em uma posição confortável para 
que possa escrever 
com naturalidade, sem qualquer esforço, visando a não lhe causar fadiga 
física, 
caso contrário, o trabalho de colheita poderá ser influenciado de forma 
negativa.,natural, 
sem a concorrência de fatores intrínsecos ou extrínsecos, tais como 
nervosismo, 
medo, timidez etc., capazes de macular o exame. 
POSIÇÃO DO ESCRITOR 
O perito atentará para a posição do escritor ao fornecer os padrões 
gráficos, que 
deverá ser confortável, porém, similar à posição adotada ao se produzir 
os 
lançamentos ou as escritas questionadas. 
Estes cuidados visam levar o escritor a fornecer o material de forma natural, sem a concorrência 
de fatores intrínsecos ou extrínsecos, tais como nervosismo, medo, timidez etc., capazes de 
macular o exame. 
Informações Importantess 
A peça de exame nunca deve ser exibida à pessoa que está fornecendo os padrões de confronto (inclusive a vítima) a fim de evitar o aparecimento de 
“convergências” forçadas, induzidas por quem presidiu a colheita do material gráfico. 
 
É também incorreto exibir a peça de exame ao escritor a fim de perguntá-lo se reconhece a escrita ou assinatura, uma vez que, se for portador de 
habilidade considerável, poderá intentar uma cópia ou uma dissimulação gráfica. 
 
Não se deve disponibilizar ao escritor textos manuscritos ou mecanografados para serem reproduzidos. Os padrões de confronto devem ser colhidos 
mediante ditado, durante o qual, a assinatura, o nome, os dizeres ou o texto etc., deverão ser repetidos várias vezes. 
 
Se a peça questionada for constituída de um texto, o perito deve ditá-lo por, pelo menos, três vezes. Claro que, se o texto questionado for 
extremamente longo, o perito poderá ditá-lo uma única vez ou extrair uma parte. 
 
Também não se devem fazer sugestões durante a coleta, seja quanto à disposição da matéria, à ortografia, ao uso da letra maiúscula, à silabação das 
palavras etc. 
 
O ditado deve reproduzir o texto questionado, contendo os mesmos dizeres na peça de exame. Em casos específicos, pode o perito elaborar frases 
diferentes das que estão presentes no documento a ser analisado (questionado) contendo as mesmas palavras ou até mesmo palavras similares. 
 
Se a peça for, por exemplo, um cheque, todos os lançamentos nele contidos (valor numérico, por extenso, beneficiário, data) serão ditados por pelo 
menos três vezes, observando o tipo de escrita utilizada, se cursiva, imitativa, letra de forma etc. Ditar também nomes similares ao da assinatura 
contida na peça. 
 
Atenção deve ser dada ao uso correto da língua portuguesa. 
 
Em texto longo, a coleta deve ser distribuída em duas etapas, com um pequeno intervalo, visando ao descanso do escritor, a fim de acalmá-lo e evitar 
que ele mantenha, no novo padrão, o mesmo artificialismo usado no anterior. 
Procure observar se o fornecedor dos padrões está dissimulando o gesto gráfico. Isso ocorre quando ele mistura letra cursiva com imitativos 
tipográficos, quando fica repetindo o que está sendo ditado, ou perguntando muito, ou lento demais para escrever etc. 
 
Caso necessário, deve ser solicitado ao fornecedor que escreva com a mão esquerda, se for destro, e com a direita, se for canhoto e, caso ele não 
consiga mesmo essa inversão do punho-escritor, destruir a folha, por inútil. No caso dele conseguir essa inversão, escrever, em local destacado do 
suporte, a expressão: “Sugerida a escrita com a mão (direita ou esquerda)”. 
 
Na carta anônima, todo o teor deve ser ditado pelo menos três vezes. 
 
Com relação às rubricas, elas também não poderão ser exibidas ao fornecedor do Padrão Gráfico. Deve-se, apenas, sugerir a ele que faça alguns tipos 
de rubrica de acordo com sua criatividade e habilidade escritural. 
 
Considerando a dificuldade em conseguir a reprodução de uma rubrica ilegível, o perito deverá solicitar ao escritor que faça a reprodução da 
assinatura: 
 
• Por inteiro; 
• Abreviando um dos nomes; 
• Abreviando dois nomes; 
• Somente com as iniciais; 
• Com as iniciais de forma aglutinada e em um só momento gráfico; 
• Com as iniciais, porém ilegíveis ou disformes; 
• Com mutilação de letras ou de parte do sobrenome etc. 
 
Em se tratando de assinatura, mandar a vítima e o suspeito produzi-las pelo menos dez vezes. 
 
Diferentes modelos de padrão gráfico poderão ser: 
• Produzidos com numerais, de 1 a 100, se necessário; 
• Produzidos com alfabeto completo, em caixa alta e baixa, por, pelo menos, três vezes; 
• Produzidos com as mesmas proporções, campos gráficos, elementos e dimensões da peça questionada, de modo a simulá-la, por exemplo, se o 
campo gráfico for reduzido ou limitado, o espaço para o lançamento do padrão também deverá ser reduzido ou limitado. 
 
Outras importantes medidas a serem adotadas, na confecção dos Autos de Colheitas de Padrão Gráfico, são as seguintes: 
 
• O espaçamento interlinear deve ser respeitado (se o suporte for pautado, saltar uma ou duas linhas, para os traços não se cruzarem, evitando, assim, 
o prejuízo na observação de traços

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