Modelo de ação com preliminar de ilegitimidade passiva

Prévia do material em texto

EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA 2°VARA CÍVEL DA COMARCA DE JATAÍ-GOIÁS
Processo nº XXXXXXXXXX
Condomínio Vale Verde, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no CNPJ: XXXXXX, endereço eletrônico valeverde@hotmail.com, sediado na Rua João Silva, n° 23, bairro Luz, CEP 75800-099, Jataí, Goiás, representado por seu sindico, João Moreira, brasileiro, casado, portador do RG 123456 e do CPF:378.345.678-00, joaomoreira@hotmail.com, residente e domiciliado na rua Dorival de Carvalho, n° 12, bairro Sol, CEP 75800-132, Jataí, Goiás, por meio de sua advogada que esta subscreve, com endereço profissional à Rua José Manoel Vilela, n° 122, Setor Santa Maria, CEP 75800-123, nesta Comarca, com endereço eletrônico mariavilela@hotmail.com, vem, respeitosamente, perante Vossa Excelência, apresentar:
AÇÃO COM PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA
I. BREVE RESUMO PROCESSUAL
Na data do dia 19 de março de 2018, após a contestada chegar do trabalho em seu apartamento, se deparou com uma TV de 14 polegadas, da marca LG, sendo arremessada na direção do seu apartamento. Com isso, ocasionando danos materiais na estrutura e em alguns objetos que estavam no interior do imóvel, e danos morais por ser atingida por resquícios de vidro de sua janela.
II. TEMPESTIVIDADE
Salienta-se que a presente contestação é devidamente tempestiva, haja vista que o prazo para sua apresentação é de 15 (quinze) dias úteis, nos moldes dos artigos. 219 e 335, CPC.
Assim, considerando que a audiência de conciliação foi realizada em 20 de abril de 2018, o termo final ocorre em 11 de maio de 2018.
III. DA PRELIMINAR DA ILEGITIMIDADE PASSIVA 
A contestada, em sede de exordial, afirma que o objeto mencionado na inicial foi lançado do apartamento 600 do condomínio, sendo assim, identificado o condômino que lançou o objeto, não se pode incluir no polo passivo o condomínio, como sendo parte ré, pela simples leitura do artigo 962 do CC/02, abaixo transcrito:
Art. 938. Aquele que habitar prédio, ou parte dele, responde pelo dano proveniente das coisas que dele caírem ou forem lançadas em lugar indevido.
IV. DO MÉRITO
A parte contestada, alega que foi atingida por resquícios de vidro, dizendo que sofreu em decorrência disto, danos morais e materiais, pleiteando assim uma indenização pelos danos sofridos, porém não provou de forma concreta quem teria arremessado o objeto. Sendo assim, o condomínio se abstém da responsabilidade.
V. DOS REQUERIMENTOS
Diante de todo o exposto, requer perante Vossa Excelência:
1. O acolhimento da PRELIMINAR DE ILEGITIMIDADE PASSIVA, com a consequente EXTINÇÃO DO PROCESSO SEM RESOLUÇÃO DO MÉRITO, nos moldes do art. 485, VI do CPC;
2. Por todos os fatos e fundamentos expostos, requer deste douto Juízo, JULGUE TOTALMENTE IMPROCEDENTE todos pedidos expostos na inicial, com a consequente extinção do processo com resolução de mérito, nos moldes do art. 487, I, CPC.
Nestes termos, 
pede deferimento.
Jataí, 29 de agosto de 2018.
Maria Vilela 
Advogada OAB/GO 15.200
Rol de Testemunhas: 
José Carlos Silva;
Ana Maria Rosa;
Dulce Maria Ferreira.
Email: kamila-fm@hotmail.com
Amandapaula176@gmail.com
Natalia.naq@hotmail.com