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unidade I - Estado fiscal e tributação - uninassau

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UNIDADE I – ESTADO FISCAL E TRIBUTAÇÃO
Centro universitário uninassau
Curso de direito
DISCIPLINA: DIREITO TRIBUTÁRIO I
PROFA. Me. Flávia Carvalho Mendes Saraiva
Impostos .... Orçamento ... 
Tem diferença?
Gasto com juros: 14% ou 45%??? 
É verdadeiro? 
É falso?
...
Ou ambas respostas estão corretas? 
Link: http://www.auditoriacidada.org.br/blog/2015/10/04/verdades-e-mentiras-sobre-a-divida-publica-parte-2/ 
Educação Fiscal 
 ORÇAMENTO
Dívida Pública – problema do Gasto!
Brasil???
Link: https://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_pa%C3%ADses_por_d%C3%ADvida_p%C3%BAblica
R$ 2,0 bi
Evolução do Estoque
Preços deflacionados pelo IGP-DI
R$ 61,8 bi
2015
1970
1980
1990
2000
2010
1º choque do petróleo
(73-74)
Crise da dívida brasileira 
(81-84)
Plano Real 
(94-98) 
1976
R$ 10,1 bi
1982
R$ 14,6 bi
1998
R$ 55,6 bi
ESTOQUE
Refere-se ao saldo devedor total. 
Dívida do Estado do RS
Dívidas devem ser pagas!
Sempre?
Agiotagem?
R$ bilhões
1970	1971	1972	1973	1974	1975	1976	1977	1978	1979	1980	1981	1982	1983	1984	1985	1986	1987	1988	1989	1990	1991	1992	1993	1994	1995	1996	1997	1998	1999	2000	2001	2002	2003	2004	2005	2006	2007	2008	2009	2010	2011	2012	2013	2014	2015	20318844	09.6154301	2099907702.0255499	2654278906.3059001	4642215075.1276598	5981130345.1841803	7491799824.5418196	10060328546.7491	6933616243.9514303	8138176049.2378597	8994103392.5776997	7186202468.1800499	10217269020.6124	14572005842.9051	13487615824.340599	15019220006.683399	17056459592.912001	20231674892.9963	21107118569.973999	18725065599.589001	20958438824.312	20258761640.225601	19818148038.298302	23810138683.436001	24247483733.314201	25010196529.5732	35485552916.7146	40690847372.265198	46417059488.320396	55596502509.684402	53575871981.423897	54543631626.010002	56514605854.705803	55451236724.857201	55400623962.890404	53957750456.657997	55726266250.201401	5647	1388415.218399	55590185195.486397	57553506536.448997	56606114853.560699	55911707686.511299	56641164026.937401	57195682405.647301	57959249856.5009	60658706728.344299	61799724428.769997	R$ bilhões
Orçamento Público 
Orçamento Privado
Equilíbrio (tendência)
Financiamento (investimento)
Juros
Emissão de Moeda
Papel do Estado
Atendimento das necessidades públicas (Solidariedade)
Redução das desigualdades sociais (Concentração de Renda)
Mediação (forte x fraco) / Regulação (lei do mais forte)
Igualdade de Oportunidades 
SOLIDARIEDADE
 
De cada qual, segundo sua capacidade; a cada qual, segundo suas necessidades
(Karl Marx)
9
9
9
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9
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9
Igualdade 
Qual Igualdade?????
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Igualdade de Oportunidades
O que é “Arrecadar”?
Angariar recursos financeiros para que o ente federado possa realizar suas politicas públicas, beneficiando toda a sociedade. 
 			“Função social do tributo”
Tributo: é origem de parte considerável da arrecadação de um ente federado. É um dever do cidadão, que visa garantir os seus direitos.
Repasses: Transferência de recursos financeiros entre entes federados, podendo ou não ser originários de tributos.
No item “Repasses”, mencionar que há repasses da União e do Estado aos municípios, inclusive oriundos da CF
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A arrecadação sempre teve esta destinação?
Como se dá a atividade financeira do Estado?
Evolução Histórica da Tributação
A existência de um Estado implica a busca de recursos financeiros para sua manutenção.
Historicamente, pode-se contemplar a existência de tributos desde tempos imemoriais. 
As mais primitivas formas de organização social já relatavam alguma espécie de cobrança para os gastos coletivos, como os dízimos, cobrados no século XIII a.C. sobre frutos, carnes, óleo e mel.
Na antiguidade, os tributos não eram cobrados de toda a sociedade. Ao contrário, os cidadãos, livres, não se sujeitavam ao pagamento de tributos.
O cidadão, porque livre, não estava sujeito a tributos, posto que tivesse seus deveres públicos. Estes, no entanto, longe de serem vistos como restrição de sua liberdade, eram exatamente sua exteriorização. O elevado grau de participação na vida pública tornava indistintos o cidadão e a coletividade.
Daqueles que tivessem privada a liberdade, por sua vez, exigia-se o tributo. Na Grécia, os tributos diretos apenas eram cobrados dos que não eram livres e dos estrangeiros, na forma de um imposto de capitação (tributo de proteção), mas jamais dos cidadãos livres. 
Também a Roma republicana baseava sua força financeira nas prestações dos povos vencidos, lançando mão do direito de pilhagem e da tomada de terra. Quando, em casos de necessidade, Roma cobrava de seus cidadãos impostos diretos (os chamados “tributum”), eles eram considerados meros empréstimos de guerra, que seriam refinanciados posteriormente por meio das pilhagens de guerra . 
Em síntese: tributo como preço da falta de liberdade.
Na Idade Média, o contexto da tributação muda. Em seu sentido formal, o homem era livre e apenas no exercício de sua liberdade é que havia espaço para contribuições. Em tais circunstâncias, o tributo já não mais poderia ser imposto contra a vontade; era necessário que houvesse um consentimento para a cobrança. para os servos, a tributação não se revelava como imposição; era, necessariamente, uma opção. O cumprimento de deveres, como o próprio tributo, assume um caráter contratual (conquanto permanente, irresolúvel). Sendo o juramento feudal um ato livre, os deveres ali assumidos têm, juridicamente, um caráter quase privado. 
ESTADO PATRIMONIAL - Do século IX ao século XIII, na maior parte da Europa, os impostos apenas eram cobrados pelos senhores das próprias terras. O fato do Estado, o de dever e de pagar o imposto ao Estado, foi substituído pelo fato do senhor e pelo de dever e pagar o imposto ao senhor - O rei, a igreja e o senhorio auferiam suas receitas por conta do exercício da propriedade - aquele no qual o Estado, valendo-se de seus próprios meios, obtém o de que necessita para sua subsistência - o Estado, enquanto agente econômico, gera a riqueza que consome. Se consolidou no século XVI - principal característica o patrimonialismo financeiro, i.e., vivia dos recursos patrimoniais ou dominiais do soberano.
ESTADO POLICIAL - Ainda aqui o Estado tem as características do modelo que o antecedeu, mas ganha, naquele ponto, características intervencionistas. Ou seja: não mais é mero agente econômico, mas autoridade que se vale de todos os meios a seu dispor – inclusive o tributo – para dirigir a economia. 
ESTADO FISCAL (ou, literalmente, Estado do Imposto – Steuerstaat - Sua principal característica é seu modo de financiamento ser prioritariamente por tributos. Ou seja: não é o Estado que gera sua riqueza, mas o particular é a fonte (originária) de riquezas, cabendo-lhe transferir uma parcela (por derivação) ao Estado. 1ª. fase, o Estado Fiscal assumiu uma feição minimalista, sob inspiração do liberalismo: ao Estado não cabia intervir na economia, sendo, antes, o Guarda-Noturno. 
ESTADO SOCIAL, OU ESTADO SOCIAL FISCAL. Não deixa de ser um Estado Fiscal, quando se tem em conta sua principal fonte de financiamento, mas já não se cogita um Estado mínimo. Ao contrário, o Estado avoluma-se e igualmente cresce enormemente sua necessidade de recursos. A carga tributária agiganta-se para sustentar o Estado Social.
ESTADO DEMOCRÁTICO DE DIREITO E A ARRECADAÇÃO
Ao lado do aspecto arrecadatório dos tributos, assumem relevância, no Estado Social Democrático de Direito, suas funções distributiva e alocativa, esta especialmente em seu viés indutor.
Realmente, qualquer norma que verse sobre impostos possui a função (positiva ou negativa) de arrecadar (Ertragsfunktion); ao mesmo tempo, aquela norma pode ter outras três funções, que nem sempre se encontram presentes, simultaneamente, em todas as normas: 
(i) a função de distribuir a carga tributária (Lastenausteilungsfunktion), que implica a repartição das necessidades financeiras do Estado segundo os critérios de justiça distributiva; 
(ii) função indutora; e 
(iii) função simplificadora
TRIBUTAÇÃO NO SÉC.XXI
Noestado do século XXI, é deixada de lado a ideia de que o estado detém o monopólio na garantia de direitos fundamentais: estes também são assegurados por atuação da sociedade. 
Deve-se assegurar que a sociedade cumpra seu papel na construção da liberdade coletiva, não sendo sufocada por tributação excessiva. 
A ideia de uma tributação justa passa a questionar o estado que tribute excessivamente todos os cidadãos sem prover serviços e obras públicas adequadas, caracterizando, sob o manto da igualdade, uma tributação igualmente injusta. 
Opõe-se, daí, o estado do século xxi à construção de que o tributo seria um “dever fundamental” por ser o meio para que o Estado assegure direitos fundamentais: se estes também são garantidos pela sociedade, não se Justifica a tributação que impede o florescimento de oportunidades para que a justiça social – objetivo da ordem Econômica, nos termos do artigo 170 da constituição federal – seja construída a partir da valorização do trabalho e da livre-iniciativa. (Luís eduardo schoueri)
Em síntese, se o tributo é o preço da liberdade, esse preço não é ilimitado.
Dever fundamental de pagar tributos????
José Casalta Nabais
Os direitos sociais a prestações, ao contrário dos direitos de defesa, não se dirigem à proteção da liberdade e igualdade abstrata, mas, sim, como já assinalado alhures, encontram-se intimamente vinculados às tarefas de melhoria, distribuição e redistribuição dos recursos existentes, bem como à criação de bens essenciais não disponíveis para todos os que dele necessitem.
Desse modo, o dever fundamental de pagar impostos é o modo de se efetivar os direitos sociais prestacionais, uma vez que atribui a todos os cidadãos fiscalmente capazes o dever de contribuir para a realização dos deveres estatais.
Por isso, “a tributação não constitui, em si mesma, um objectivo (isto é, um objectivo originário ou primário) do estado, mas sim o meio que possibilita a este cumprir os seus objectivos (originários ou primários), actualmente consubstanciados em tarefas do estado de direito e tarefas de estado social, ou seja, em tarefas do estado de direito social.”
ATIVIDADE FINANCEIRA DO ESTADO
a finalidade principal do Estado, que é a realização do bem comum, e a consequente necessidade de desenvolver diversas atividades, chamadas de atividades estatais, para que esse bem geral seja alcançado.
o Estado não visa a proteção das necessidades individuais ou coletivas do homem, mas, sim, a satisfação de suas necessidades públicas.
necessidades públicas - só o Estado poderá atende-las, de modo que tomou para si a responsabilidade para a sua satisfação, como estradas, usinas hidrelétricas, segurança, justiça.
São necessidades que devem ser executadas pelo poder público, através da prestação de serviços públicos, delegáveis ou não a particulares, sem perderem, contudo, a natureza de essencialidade.
A par dessas funções nitidamente estatais, o Estado poderá exercer outras, até mesmo de ordem econômica, que não afetam a sua existência, e, mais do que isso, poderá lhe render receitas para cobrir os custos com a prestação dos serviços públicos.
Os custos se tornam crescentes, mormente em Estados intervencionistas e protetivos, em que aumentam as necessidades públicas com o aumento da atuação do Estado na assistência social, previdência e seguridade, tal como se dá com o Estado brasileiro.
justificável a ação estatal de obtenção de receita pública para prestar os serviços públicos que atenderão essas necessidades públicas.
A satisfação dessas necessidades, inegavelmente, implica gastos públicos, que devem ser meticulosamente analisados e geridos através de um orçamento público.
Se, porventura, as receitas arrecadadas não forem suficientes para custearem os gastos, o Estado poderá obter empréstimos públicos, também chamados de créditos públicos, com o fim de atingir o equilíbrio entre receitas e despesas.
O conjunto que envolve esses quatro fenômenos, quais sejam, receitas públicas, despesas públicas, orçamento público e crédito público chama se atividade financeira do Estado.
Essa atividade financeira coincide com a própria atividade essencial do Estado, que é a promoção do bem comum, que se dá com a busca e a aplicação dos recursos financeiros com o intuito de atender às necessidades públicas.
As necessidades públicas são as que o Estado deve satisfazer em virtude da existência de uma norma jurídica decorrem, portanto, de um dever legal, estando sob a égide do direito público derivam da lei, estão adstritas ao campo da legalidade, de modo que a Administração Pública não desfruta de liberdade para satisfazê-las ou não.
São satisfeitas através da prestação de serviços públicos, serviços estes prestados pelo Estado objetivando o atendimento de necessidades que surgem como decorrência da vida social.
É através da prestação de serviços públicos que o Estado satisfaz as necessidades públicas.
Quando o Estado atua na busca dos seus objetivos fundamentais, expressos no art. 3º da Constituição Federal, ele nada mais faz do que atender às necessidades públicas através do exercício de uma atividade que lhe é substantiva e essencial.
CIÊNCIAS DAS FINANÇAS
Ciência das Finanças: também denominada finanças públicas, é a ciência especulativa que tem por objeto a atividade financeira do Estado .
A ciência das finanças se divide em quatro partes ou capítulos:
1) Receita pública (que é o meio pelo qual o Estado obtém os recursos financeiros de que necessita ex : doação;
2) Despesa pública (que é o gasto da receita pública para atender as necessidades da população);
3) Crédito público (que é o processo de obtenção de receita por meio de empréstimos);
4) Orçamento público (quadro demonstrativo da receita e da despesa do Estado prevista para determinado período).
DIREITO FINANCEIRO
O direito financeiro consiste no ramo do direito público que estuda as finanças do Estado em sua estreita relação com a sua atividade financeira. Ou seja, é o conjunto de normas e princípios que estuda a atividade financeira do Estado, compreendida esta como receita, despesa, orçamento e crédito públicos.
O direito financeiro também se divide em quatro partes ou capítulos: receita pública; despesa pública; crédito público e orçamento público.
Sendo que é estudado do ponto de vista normativo, de acordo com as normas jurídicas que regulam essas atividades.
FORMAS DE ARRECADAÇÃO DE RECURSOS APLICADAS PELO ESTADO:
Desde a antiguidade o Estado se vale das seguintes formas para obtenção de recursos:
Realiza extorsões ou recebe doações de outros povos;
Exigem tributos ou impõe penalidades para prática de certos atos;
Alienação de bens próprios ou vendem bens e serviços;
Realizam empréstimos voluntários ou forçados
RECEITA PÚBLICA
Para Alberto Deodato, receita pública é o complexo de capital social necessário à execução dos diferentes serviços públicos. Diz ser um completo de capital onde se tem um conjunto de recursos que vem das mais diferentes fontes.
Para Aliomar Baleeiro, receita é a entrada que, integrando se ao patrimônio público, sem quaisquer reservas, condições ou correspondências no passivo, vem acrescer o seu vulto como elemento novo e positivo.
Enfim, pode se dizer que receita pública é toda e qualquer receita que entra para os cofres públicos desde que seja utilizada para o custeio e financiamento de serviços públicos.
CLASSIFICAÇÃO/ESPÉCIES DAS RECEITAS PÚBLICAS
Algumas classificações são apresentadas pela doutrina de direito financeiro a respeito das receitas públicas, quais sejam:
1. Quanto à natureza material dos recursos: de acordo com a matéria da receita pública.
a) Receitas monetárias: é o mais comum, são os recursos recebidos em dinheiro.
b) Receitas não monetárias: quando não é em dinheiro ( ex : doação de
terreno para Prefeitura). 
Esta se subdivide em: receita in natura, onde a receita vem em seu estado natural; receita em bens móveis ou imóveis, como por exemplo, o governo recebe em pagamento uma joia ou um terreno; podem ser ainda receitas em serviço, quando recebe a dívida do contribuinteem prestação de serviços. devem ser reguladas por lei.
2. Quanto à periodicidade/frequência/regularidade:
a) Receita ordinária: decorre de fontes de riqueza previsíveis e contínuas, caracterizando se por constar de forma permanente no orçamento do Estado, como é o caso de diversas auferidas pela exploração do patrimônio do Estado assim como pela arrecadação de diversas espécies tributárias, tais como: taxas, impostos etc. 
As receitas ordinárias podem ser divididas em originárias e receitas derivadas.
b) Receita extraordinária: decorre de circunstâncias esporádicas, excepcionais ou de caráter transitório, como ocorre, por exemplo, com as doações etc.
RECEITAS ORIGINÁRIAS E RECEITAS
DERIVADAS 
A) RECEITAS PÚBLICAS ORIGINÁRIAS (PATRIMONIAIS OU DE ECONOMIA PRIVADA): 
O Estado aufere de suas próprias fontes de riqueza, em decorrência de seu patrimônio rendoso.
Têm origem, portanto, da administração do patrimônio do Estado, como por exemplo: os foros, laudêmios, aluguéis, dividendos, ações, juros, etc. São, também, classificadas como originárias, as receitas auferidas pelo Estado quando este exerce atividades típicas do setor privado, tais como: venda e comercialização de produtos agropecuários, industriais e de serviços.
B) RECEITAS DERIVADAS (NÃO PATRIMONIAIS OU DE ECONOMIA PÚBLICA): 
São as receitas que o Estado aufere, tendo como procedência, coercitiva ou não, as pessoas físicas e jurídicas com personalidade jurídica de direito privado, usando a prerrogativa do Estado de tributar suas rendas, patrimônio, operações e transações financeiras.
Elas provêm das transferências monetárias que o setor privado da economia repassa para o setor público, coercitivamente ou não.
LOGO, OS TRIBUTOS SÃO FONTES DE RECEITA PÚBLICA MONETÁRIAS, ORDINÁRIAS DERIVADAS!
O poder de tributação é garantido pela Constituição Federal como forma de se assegurar a soberania estatal. Ou seja, o Estado tem o direito legal de exigir dos cidadãos contribuintes parcela de seu patrimônio particular para fins de custeio de suas atividades administrativas estatais.
O direito de tributar do Estado decorre do seu poder de império pelo qual pode fazer "derivar" para seus cofres uma parcela do patrimônio das pessoas sujeitas à sua jurisdição e que são chamadas "receitas derivadas“ ou tributos, divididos em impostos, taxas e contribuições.
Tanto o Estado, ao "exigir", como a pessoa sob sua jurisdição, ao "contribuir", deve obedecer a determinadas normas , cujo conjunto constitui o direito tributário.
O direito tributário cria e disciplina assim relações jurídicas entre o Estado na sua qualidade de fisco e as pessoas que juridicamente estão a ele sujeitas e se denominam contribuintes ou responsáveis .
A Importância dos Repasses
Principal fonte de recursos para municípios de pequeno porte.
Importância no recolhimento de TODOS os tributos, independente do ente para o qual serão destinados.
Principais Repasses
Obrigatórios por força de lei:
União  Estados e Municípios: IR e IPI; 
Estados  Municípios: ICMS e IPVA.
Transferências voluntárias - em decorrência da celebração de convênios, acordos, ajustes ou outros instrumentos similares, cuja finalidade é a realização de obras e/ou serviços de interesse comum.
Valores repassados em 2016 decorrentes de ICMS e IPVA aos municípios do RS
Fonte: site SEFAZ
	Fonte de recurso	Repasse anual-2016	%
	FPM 	R$ 4.800.744.387,40	40%
	ICMS	R$ 6.034.397.944,85	50%
	IPVA 	R$ 1.263.840.143,26	10%
	Total	R$ 12.098.982.475,51	100%
Alterar o município de referência para os demais seminários.
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Financiamento das Políticas Públicas = Tributos + Repasses
Financiamento
Pagamento Servidores
Manutenção de Programas sociais
Segurança
Manutenção de Escolas/Hospitais
INDIVÍDUO OU CIDADÃO
Do grego:
Politikós - os politikos eram aqueles que se dedicavam ao governo da polis ("a cidade” ou “o Estado"), colocando o bem comum acima de seus interesses individuais. Significa “cívico”
Idiotes - Do grego idios, que significa “privado” ou “pessoal”. Este termo, no entanto, se transformou em idiotes, para designar as pessoas que não exerciam nenhum tipo de trabalho público.
 
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ESTADO
INSTITUCIONALIZAÇÃO DA SOCIEDADE
Caráter associativo, contratual, voltado para o bem comum
MODELOS DE ESTADOS
Institucional ou Residual (a quem cabe promover o bem estar social? Estado ou Mercado?
SISTEMA FISCAL
Espinha dorsal que define o modelo de Estado
 
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ESTADO BRASILEIRO
MODELO DE ESTADO – Princípio da Solidariedade
Constituição Federal - 1988 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil:
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária;
II - garantir o desenvolvimento nacional;
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais;
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação. 
Universalidade na prestação dos serviços fundamentais saúde, educação, seguridade social
 
TUDO SE RESUME A COMO SERÃO ARRECADADOS OS TRIBUTOS
E COMO SERÃO GASTOS OS RECURSOS PÚBLICOS
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ESTADO NACIONAL
MODELO DE ESTADO – Princípio da Solidariedade
SISTEMA TRIBUTÁRIO – Estabelece a distribuição do ônus tributário entre as camadas sociais. 
Quem é que financia o Estado? 
Efeito na Concentração ou Distribuição de Renda?
Como se distribui a Carga Tributária?
GASTOS PÚBLICOS – Quem são os maiores beneficiários dos gastos públicos?
DECISÃO POLÍTICA
 
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O tamanho e modelo de estado vincula-se com a quantidade de bens e serviços públicos
A quantidade de bens públicos é que define o tamanho e o modelo de Estado
 
	BENS PÚBLICOS	BENS PRIVADOS
	Acesso universal	Acesso limitado
	Motivado no direito	Motivado no lucro
	Custeado por tributos	Custeado por preços
	Pertence a todos	Pertence a alguns
	Efeito redistributivo	Efeito concentrador
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VOCÊS JÁ PENSARAM NISSO?
 
 
 
ESPAÇO PERMANENTE DE DISPUTAS SOCIAIS
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VOLTANDO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 6º São direitos sociais a educação, a saúde, a alimentação, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurança, a previdência social, a proteção à maternidade e à infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 64, de 2010) 
Art. 144. A segurança pública, dever do Estado, direito e responsabilidade de todos, é exercida para a preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, através dos seguintes órgãos:
 
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VOLTANDO À CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 193. A ordem social tem como base o primado do trabalho, e como objetivo o bem-estar e a justiça sociais.
Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Art. 203. A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos:
Art. 205. A educação, direito de todos e dever do Estado e da família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.
Art. 215. O Estado garantirá a todos o pleno exercício dos direitos culturais e acesso às fontes da cultura nacional, e apoiará e incentivará a valorização e a difusão das manifestações culturais.
Art. 218. O Estado promoverá e incentivará o desenvolvimento científico, a pesquisa, a capacitação científica e tecnológica e a inovação.
 
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VOCÊS JÁ PENSARAM NISSO?
QUANTO CUSTA UMA ESCOLA PÚBLICA?
QUANTO CUSTA O SUS?
QUANTO CUSTA A SEGURANÇA PÚBLICA?
QUANTO CUSTA O ESTADO?
QUEM É QUE PAGA ESTA CONTA?
PÚBLICO É DIFERENTE DE GRATUITO44
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ONDE ESTÃO OS TRIBUTOS?
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Receita- Veranópolis- Ano de 2016
	Especificação	Receita Prevista	Receita Arrecadada	% sobre o total das receitas correntes
	    RECEITA TRIBUTARIA	11.590.200,00	12.192.426,05	12,54%
	    RECEITA DE CONTRIBUICOES	2.128.000,00	1.999.188,08	2,06%
	    RECEITA PATRIMONIAL	7.061.500,00	14.581.488,55	15,00%
	    RECEITA INDUSTRIAL	43.000,00	5.053,90	0,01%
	    RECEITA DE SERVICOS	39.000,00	82.389,52	0,08%
	    TRANSFERENCIAS CORRENTES	63.229.607,91	66.904.817,83	68,81%
	    OUTRAS RECEITAS CORRENTES	1.150.800,00	1.466.601,01	1,51%
	TOTAL RECEITAS CORRENTES	85.242.107,91	97.231.964,94	100,00%
	    ALIENACAO DE BENS	521,25	3.948,42	0,28%
	    TRANSFERENCIAS DE CAPITAL	799.500,00	1.387.018,75	97,69%
	    OUTRAS RECEITAS DE CAPITAL	0	28.869,22	2,03%
	RECEITAS CORR INTRA ORCAMENTARIAS	6.783.300,00	6.328.889,93	445,75%
	    RECEITAS DE CONTRIB INTRA ORÇ	6.783.300,00	6.328.889,93	445,75%
	REC DE CAPITAL INTRA ORCAMENTARIAS	0	63.000,00	4,44%
	    ALIENACAO DE BENS	0	63.000,00	4,44%
	RECEITAS DE CAPITAL	800.021,25	1.419.836,39	100,00%
Fonte: http://www1.tce.rs.gov.br/portal
OS TRIBUTOS EM VERANÓPOLIS - Educação
EDUCAÇÃO
OS TRIBUTOS EM VERANÓPOLIS- Saúde
OS TRIBUTOS EM VERANÓPOLIS
Transparência Estado RS
OS TRIBUTOS EM VERANÓPOLIS
Transparência Estado RS
ALGUÉM GOSTA DE PAGAR IMPOSTOS?
ALGUÉM GOSTARIA DE VIVER NUMA SOCIEDADE SEM IMPOSTOS?
 
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O QUE ANDAM DIZENDO POR AÍ?
2015 - O evento “Dia da Liberdade de Impostos” marca simbolicamente a data em que os brasileiros passam a trabalhar para proveito próprio, já que antes disso todo o valor recebido era destinado ao pagamento de tributos (impostos, taxas e contribuições) exigidos pelo governo federal, estadual e municipal. 
 
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CARGA TRIBUTÁRIA
Carga Tributária é a medida do esforço da sociedade para o financiamento das políticas públicas.
Carga Tributária Bruta – 2015 - Brasil
32,66% 
 1.928,18 [ R$ bilhões] 
 5.904,33 [ R$ bilhões] 
CT = 
 = 
Arrecadação Tributária
Produto Interno Bruto 
Carga Tributária Bruta = 
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Profa. Rosa Angela Chieza
 TRIBUTAÇÃO: Brasil e a experiência internacional
 
Fonte: CTB 2015 - RFB
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Carga tributária por habitante: Medida de comparação mais eficaz (fonte: Heritage Foundation – 2014)
	Ranking	País	Carga Tributária (% PIB)	PIB per Capita (PPP)	Arrecadação Capita in US$
	1	Luxembourg	37,10	$79.785,04	$29.600,25
	3	Norway	43,20	$55.008,77	$23.763,79
	4	Sweden	44,50	$41.191,47	$18.330,21
	5	Denmark	48,10	$37.657,20	$18.113,11
	6	Austria	42,10	$42.408,58	$17.854,01
	7	Belgium	44,00	$37.883,06	$16.668,55
	8	Netherlands	38,70	$42.193,69	$16.328,96
	10	France	44,20	$35.547,96	$15.712,20
	11	Germany	37,10	$39.028,39	$14.479,53
	13	Canada	31,00	$42.734,36	$13.247,65
	14	United Kingdom	35,50	$36.941,06	$13.114,08
	16	Switzerland	28,50	$45.417,81	$12.944,08
	17	Italy	42,90	$30.136,38	$12.928,51
	18	United States	25,10	$49.922,11	$12.530,45
	20	Australia	25,60	$42.640,28	$10.915,91
	23	Japan	27,60	$36.265,75	$10.009,35
	24	Spain	31,60	$30.557,47	$9.656,16
	31	Greece	31,20	$24.505,04	$7.645,57
	32	Portugal	31,30	$23.385,17	$7.319,56
	39	Poland	31,70	$20.591,75	$6.527,59
	40	Argentina	34,60	$18.112,33	$6.266,87
	42	Russia	29,50	$17.708,74	$5.224,08
	43	Bahamas	16,40	$31.382,41	$5.146,72
	44	Latvia	27,20	$18.254,66	$4.965,27
	45	Botswana	28,10	$16.820,29	$4.726,50
	46	Uruguay	27,20	$15.910,80	$4.327,74
	47	Brazil	34,80	$11.875,26	$4.132,59
	49	Turkey	25,00	$15.001,41	$3.750,35
	50	Bulgaria	26,10	$14.311,58	$3.735,32
	52	Romania	28,00	$12.808,08	$3.586,26
	60	South Africa	27,30	$11.375,48	$3.105,50
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Carga tributária por habitante
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Equidade
Progressividade
Base de Incidência
Tributos diretos e indiretos
ALGUNS CONCEITOS ÚTEIS
Respeito à capacidade 
contributiva
SOLIDARIEDADE
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EQUIDADE
Este conceito revela o uso da imparcialidade para reconhecer o direito de cada um, usando a equivalência para se tornarem iguais. 
Equidade Horizontal – Este requisito determina que os contribuintes que possuem igual capacidade de pagar contribuam com a mesma quantidade em termos monetários aos cofres públicos.
Equidade Vertical – Este requisito recomenda que se deve dar tratamento tributário diferente aos contribuintes com capacidades econômicas diferentes ou desiguais.
-
 
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São 
PROGRESSIVIDADE
CAPACIDADE 
CONTRIBUTIVA
PROGRESSIVIDADE
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REGRESSIVIDADE DO IRPF
O QUE SE TRIBUTA?
 
RENDA – PATRIMÔNIO - CONSUMO
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Fonte: IPEA
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SONEGAÇÃO FISCAL
	Empresa que não emite DOCUMENTO FISCAL, acaba por não declarar o IMPOSTO e deixa de recolhê-lo.  Prática da SONEGAÇÃO FISCAL.
	(+) SONEGAÇÃO	=	(-) RECURSOS ($)	=	(-) SERVIÇOS PÚBLICOS
					(-) DIREITOS
CARGA TRIBUTÁRIA - CONCEITOS
Carga Tributária Bruta refere-se à relação entre o montante total da receita de natureza tributária, arrecadada em determinado período, e o Produto Interno Bruto (PIB) nesse mesmo período 
PIB – Produto Interno Bruto – é a soma de todos os bens e serviços produzidos em determinado território (país) ao longo de um determinado período de tempo (ano).
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CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
1947: início Do registro sistemático das contas nacionais do Brasil. 
Neste período, a carga tributária brasileira era de 13,8% do PIB. 
Desde então, apresentou um crescimento lento até atingir 18,7% do PIB em 1958. 
A partir daquele ano, iniciou uma trajetória de queda, chegando em 1962, em meio à crise institucional, a 15,8% do PIB. 
Nos anos seguintes, marcados pela mais profunda reforma tributária por que passou o país, recuperou sua tendência ascendente 
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CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
Década de 60: a reforma da década de 60 criou um sistema tributário que, a despeito de pecar contra a eqüidade e o grau de centralização, era tecnicamente avançado para a época. 
Adotou-se a tributação sobre o valor adicionado tanto para o principal imposto estadual como para o imposto federal sobre produtos industrializados, técnica cuja adoção estava prevista para países da Comunidade Econômica Européia mas que, naquela época, era utilizada apenas na França. 
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CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
Reduziu-se drasticamente a tributação cumulativa, que ficou restrita à tributação dos serviços e aos impostos únicos sobre combustíveis e lubrificantes e sobre energia elétrica. 
Reformulou-se o imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, ampliando consideravelmente seu poder arrecadador. 
Promoveu-se substancial melhoria na qualidade da administração fazendária. 
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CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
Reforma Tributária (1964-1967):
Completado o período em que se fez a Reforma Tributária (1964-1967), a carga tributária atingiu um patamar em torno de 25% do PIB, estabilizando-se nesse nível no final dos anos 60 e ao longo de toda a década de 70.
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CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
Década de 80:
A despeito da recessão do início da década de 80, a carga tributária manteve-se nesse nível, até mesmo crescendo um pouco mais até 1983. 
A partir daí observa-se nova fase de declínio que perdura pelo restante da década. 
Após o resultado excepcionalmente obtido, em virtude do Plano Collor, em 1990 (28,8% do PIB), restabelece-se o patamar do início da década de 80. 
Com a estabilização da economia decorrente do Plano Real, a carga tributária volta a crescer e, após passar por um máximo em 1994 (29,8% do PIB), manteve-se em um patamar ao redor de 29% do PIB. 
70
CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
Em suma:
a carga tributária mostra uma tendência claramente ascendente ao longo dos últimos 50 anos. 
O crescimento é, de um modo geral, lento; mas, em duas ocasiões — nos triênios 1967/69 e 1994/96 —, houve mudanças rápidas para patamares mais altos. 
No primeiro caso, o resultadoé fruto da profunda reforma tributária realizada; no segundo, da estabilização da economia conseqüente ao Plano Real.
71
CARGA TRIBUTÁRIA e SUA EVOLUÇÃO
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CARGA TRIBUTÁRIA: um estudo comparado
Os países europeus são os que apresentam maior carga tributária, em alguns casos ultrapassando a marca dos 50%. Entre os países latino-americanos observados (Brasil, Chile, México e Argentina), a carga tributária média é inferior a 20%, sendo o Brasil aquele que apresentada a maior proporção (acima de 30% do PIB). 
Obs: De modo geral, parcela considerável da receita tributária destina-se ao financiamento da previdência social, se excluirmos tal parcela, verifica-se que a carga tributária dos países europeus torna-se bem mais próximas aos dos demais países. 
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CARGA TRIBUTÁRIA: um estudo comparado
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Sistema Tributário Nacional 
Tipologia de Tributos
A Constituição Federal estabelece, em seus artigos 145-162, as espécies de tributos – impostos, taxas e contribuição de melhoria – os limites do poder de tributar e a competência tributária de cada ente federado – União, Estados, Distrito Federal e Municípios – e, finalmente, a repartição da receita tributária.
75
Sistema Tributário Nacional 
Tipos:
Tributos ligados à renda e a propriedade: os quais incidem sobre a geração de renda corrente e sobre o acumulo desta renda ao longo do tempo, no formato de um estoque de renda, correspondente á propriedade.
Tributos ligados à produção e importação: os quais incidem sobre o ato de transformação de matéria-prima e/ou sobre o ato de prestação de serviços e, sobre a importação de produtos e serviços.
76
Transferências Intergovernamentais e Sistema Tributário Brasileiro
O governo federal, para enfrentar o seu desequilíbrio financeiro, adotou sucessivas medidas que pioraram a qualidade da tributação e dos serviços prestados. 
Na área tributária ocorreu a criação de novos tributos e a elevação das alíquotas dos já existentes, em particular daqueles não sujeitos à partilha com estados e municípios, o que 
Isto ocasionou uma queda na qualidade do sistema tributário sem, contudo, acarretar um equacionamento definitivo de seu problema de desequilíbrio. 
77
Transferências Intergovernamentais e Partilhas de Receitas 
Foi nos municípios que ocorreram os maiores ganhos;
 Em 1996, os municípios tiveram uma participação de 16,7% no montante de recursos disponíveis, praticamente o dobro da que apresentaram na década de 70 e nos quatro primeiros anos da década de 80;
 No entanto, os benefícios da reforma tributária de 1988 não se distribuíram uniformemente. Graças à manutenção dos critérios de rateio do FPM que vigoravam anteriormente, os de médio e grande portes beneficiaram-se proporcionalmente menos que os pequenos. 
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Transferências Intergovernamentais e Partilhas de Receitas
A distribuição atual da receita tributária entre os níveis de governo é fruto de negociação política realizada à época da elaboração da Constituição de 1988. 
Na Constituição não se fez o casamento de recursos e encargos, o que vem causando deterioração da qualidade tanto da tributação como dos serviços públicos. 
Os critérios de rateio dos fundos de participação, principalmente o do FPM, carecem de revisão. 
É preciso também ordenar e aprofundar o processo de descentralização para que melhore a qualidade do gasto público. 
Isso requer mudanças também nas fontes de receita.
79
Arrecadação Própria e Receita Disponível, por nível de governo
80
Sistema Orçamentário Nacional 
O orçamento público, no Brasil, está disposto na Constituição Federal de 1988 como um conjunto de peças orçamentárias que são estabelecidas pelo Executivo, por meio de Lei. 
Os instrumentos são: 
Plano Plurianual, 
Lei de Diretrizes Orçamentárias - LDO,
Orçamento Geral e 
81
Instrumentos do 
Sistema Orçamentário Nacional 
Plano Plurianual: define de forma regionalizada as diretrizes, os objetivos e os programas do governo, devendo ser encaminhado ao Congresso, no primeiro ano de cada administração.
LDO – Lei das Diretrizes Orçamentárias: estabelece as prioridades das despesas de capital, alterações de política tributária e os objetivos do programa governamental de fomento, para o exercício fiscal subseqüente, cujo projeto é elaborado pelo Ministério do Planejamento e Orçamento e, enviado ao Congresso até o dia 15 de abril de cada ano.
Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, Lei Complementar nº 101, sancionada no dia 04/05/2000, estabeleceu normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade e gestão fiscal mediante ações em que se previnam os riscos e corrijam os desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas. 
82
Instrumentos do 
Sistema Orçamentário Nacional 
Orçamento Geral – estima a receita, aloca recursos e fixa as despesas, em consonância com o Plano Plurianual e com a LDO, por meio do orçamento fiscal das administrações públicas direta e indireta, do orçamento de investimento das empresas estatais e do orçamento de seguridade social (assistência médico-hospitalar, pensões e aposentadorias) do governo.
	O Orçamento Geral da União é o instrumento fundamental da atuação do Governo Federal, especificando as formas de intervenção governamental na economia por meio da tributação e do dispêndio.
83
Ciclo Orçamentário 
“O ciclo orçamentário pode ser definido como uma série de passos, que se repetem em períodos prefixados, segundo os quais os orçamentos sucessivos são preparados, votados, executados, os resultados avaliados e as contas aprovadas”
(Orin Cope)
Fases do Ciclo Orçamentário
elaboração e apresentação;
autorização Legislativa; 
programação e execução; 
avaliação e controle.
84
Nota Sobre a Lei de Responsabilidade Fiscal e sua Relação com o Orçamento Público
Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)
	(Lei Complementar 101/2000)
Regulamenta o artigo 163 da Constituição Federal
Quatro Elementos presentes na LRF
Planejamento
Transparência
Controle
Responsabilização
Os Quatro Elementos da LRF
Planejamento
A LRF criou novas informações, metas, limites e condições para a renúncia de receitas e para a geração de despesas, articulando-as com o PPA, a LDO e LOA.
Transparência
A LRF exige a ampla divulgação de quatro relatórios de acompanhamento da gestão fiscal, que permitem identificar receitas e despesas:
Relatório de Metas Fiscais
Relatório de Riscos Fiscais
Relatório Resumido da Execução Orçamentária
Relatório de Gestão Fiscal
Os Quatro Elementos da LRF
(continuação)
Controle
Por meio da exigência de maior transparência, inclusive por meio do uso da internet, a LRF amplia o controle social sobre o PPA, a LDO e a LOA.
Nota: a publicação dos Relatórios deve ser ampla e trimestral.
Responsabilização
Embora não se tenha avançado muito no que diz respeito à “punição” dos agentes públicos estatais, a LRF a prevê.
Evolução e estrutura do Sistema Tributário no Brasil
O atual sistema tributário brasileiro tem suas origens na reforma tributária de 1965-1967
Emenda Constitucional n. 18 de 01/12/1965
Lei n. 5172 de 25/12/1966
O principal aspecto modernizador daquela reforma foi a mudança da sistemática de arrecadação, priorizando a arrecadação sobre o valor agregado, em vez de “em cascata”, referente aos tributos cumulativos
O Sistema tributário e a Constituição de 1988
		
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A carga tributária no Brasil e na Indústria de Transformação
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A carga tributária no Brasil por setores econômicos
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A carga tributária no Brasil por setores econômicos
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A carga tributária no Brasil por setores econômicos
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A carga tributária no Brasil por setores econômicos
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A carga tributária no Brasil por setores econômicos
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Gráf1
	Até 2 SM	Até 2 SM	Até 2 SM	Até 2 SM	Até 2 SM	Até 2 SM
	2 a 5 SM	2 a 5 SM	2 a 5 SM	2 a 5 SM	2 a 5 SM	2 a 5 SM
	5 a 10 SM	5 a 10 SM	5 a 10 SM	5 a 10 SM	5 a 10 SM	5 a 10 SM
	10 a 20 SM	10 a 20 SM	10 a 20 SM	10 a 20 SM	10 a 20 SM	10 a 20 SM
	20 a 40 SM	20 a 40 SM	20 a 40 SM	20 a 40 SM	20 a 40 SM	20 a 40 SM
	40 a 80SM	40 a 80 SM	40 a 80 SM	40 a 80 SM	40 a 80 SM	40 a 80 SM
	80 a 160 SM	80 a 160 SM	80 a 160 SM	80 a 160 SM	80 a 160 SM	80 a 160 SM
	Mais de 160 SM	Mais de 160 SM	Mais de 160 SM	Mais de 160 SM	Mais de 160 SM	Mais de 160 SM
AL. EFETIVA SOBRE RENDIMENTO TRIBUTÁVEL
AL EFETIVA SOBRE RENDA TOTAL
AL. EFETIVA SOBRE BASE DE CÁLCULO
BENS E DIREITOS
QT DECLARANTES
IMPOSTO DEVIDO
Percentual em relação ao total
0.0000298086
0.0000256979
0.0000361075
0.0316518009
0.1080550709
0.0000039848
0.0044233208
0.0038421176
0.005721584
0.1119956455
0.3991384826
0.0103546923
0.0365816967
0.028976761
0.0498946226
0.1300569856
0.2755439486
0.106238758
0.106753382
0.0763721973
0.1389502822
0.1482512671
0.1329402392
0.2671512181
0.164076317
0.1020135598
0.2017874467
0.1624270189
0.056892894
0.3045891504
0.190478372
0.0908401636
0.2293150454
0.1207808656
0.0195726903
0.1817752959
0.2053364759
0.0583825648
0.2421332492
0.0778001712
0.0051602572
0.0619288515
0.207654747
0.0260561582
0.2577542244
0.2170362452
0.0026964172
0.067958049
P1_T1
	
		2.5	14	11	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO-CALENDÁRIO 2013
			Tabela 1 - Resumo das Declarações Por Tipo de Formulário:
																					Valores em R$ bilhões
			Tipo de Formulário	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previdenciária	Depen dentes	Instru ção	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Completo	11,063,859	718.24	128.89	327.75	62.36	30.39	18.94	51.02	17.09	12.94	0.00	531.94	76.10	79.40	7.33	10.63	3,259.09	294.12	0
			Simplificado	15,430,557	574.96	78.47	304.42	0.00	0.00	0.00	0.00	0.00	0.00	102.39	472.58	38.13	35.41	7.23	5.87	2,566.38	214.78	1
			Total	26,494,416	1,293.21	207.36	632.17	62.36	30.39	18.94	51.02	17.09	12.94	102.39	1,004.51	114.23	114.80	14.56	16.50	5,825.48	508.90
																						0
																						1
																						2
P2_T2
	
		2.5	17	11	9	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO-CALENDÁRIO 2013
			Tabela 2 - Resumo das Declarações Por Situação Fiscal
																					Valores em R$ bilhões
			Situação Fiscal	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previdenciária	Depen dentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			IR Devido > 0	15,170,717	1,099.50	166.14	377.28	53.68	23.24	16.41	42.45	15.11	10.38	77.99	860.28	114.23	113.37	14.56	15.07	4,161.67	347.72	2
			IR Devido <= 0	11,323,699	193.70	41.22	254.90	8.69	7.15	2.53	8.57	1.98	2.57	24.40	144.24	0.00	1.43	0.00	1.44	1,663.81	161.17	5
			Total	26,494,416	1,293.21	207.36	632.17	62.36	30.39	18.94	51.02	17.09	12.94	102.39	1,004.51	114.23	114.80	14.56	16.50	5,825.48	508.90
																						0
																						1
																						2
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO-CALENDÁRIO 2013
			Tabela 3 - Resumo das Declarações Por Gênero
																					Valores em R$ bilhões
			Gênero	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previdenciária	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Masculino	15,463,889	791.53	140.50	435.10	40.65	22.31	12.56	30.32	11.45	12.51	55.61	610.61	73.49	73.81	8.74	10.01	4,199.28	367.05	2
			Feminino	11,022,806	501.34	66.83	196.96	21.70	8.07	6.38	20.69	5.64	0.43	46.75	393.65	40.72	40.97	5.82	6.49	1,625.34	141.75	5
			NI / Inválido	7,721	0.33	0.03	0.11	0.02	0.01	0.01	0.01	0.00	0.00	0.03	0.25	0.02	0.02	0.00	0.00	0.86	0.10	8
			Total	26,494,416	1,293.21	207.36	632.17	62.36	30.39	18.94	51.02	17.09	12.94	102.39	1,004.51	114.23	114.80	14.56	16.50	5,825.48	508.90
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		2.5	13	11	9	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO-CALENDÁRIO 2013
			Tabela 4 - Resumo das Declarações Por Faixa Etária do Declarante
																					Valores em R$ bilhões
			Faixa Etária	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previdenciária	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Até 18 anos	46,756	1.18	0.32	0.81	0.01	0.00	0.01	0.01	0.01	0.00	0.19	0.96	0.05	0.05	0.02	0.02	4.72	0.21	2
			19 a 30 anos	2,904,484	92.17	9.68	24.67	2.81	1.17	1.03	1.25	0.63	0.12	12.62	72.93	3.75	4.48	0.41	1.19	157.42	29.19	5
			31 a 40 anos	6,647,919	295.02	33.71	95.20	14.43	8.71	5.33	8.17	3.29	1.67	26.26	228.26	21.39	23.35	1.82	3.99	718.05	118.80	8
			41 a 50 anos	6,017,509	304.60	40.56	125.03	18.44	11.19	7.19	12.25	4.19	3.80	18.81	230.18	25.61	27.29	2.33	4.28	1,079.93	115.61	11
			51 a 60 anos	5,398,948	309.21	48.60	143.83	15.92	6.58	4.21	13.33	4.00	4.01	21.74	240.49	30.84	30.33	3.98	3.78	1,465.75	139.55	14
			61 a 70 anos	3,445,439	191.68	41.02	121.97	7.05	2.10	1.02	9.34	2.83	2.23	15.69	152.39	20.59	18.65	3.73	2.02	1,295.77	70.41	17
			71 a 80 anos	1,359,605	65.74	20.43	77.83	2.43	0.48	0.13	4.20	1.76	0.86	4.70	52.00	7.66	6.82	1.45	0.76	705.43	25.26	20
			Acima de 80 anos	673,756	33.61	13.05	42.83	1.26	0.15	0.03	2.46	0.37	0.25	2.37	27.31	4.33	3.84	0.84	0.47	398.41	9.88	23
			Total	26,494,416	1,293.21	207.36	632.17	62.36	30.39	18.94	51.02	17.09	12.94	102.39	1,004.51	114.23	114.80	14.56	16.50	5,825.48	508.90
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		2.5	26	11	9	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO-CALENDÁRIO 2013
			Tabela 5 - Resumo das Declarações Por Faixa Base de Cálculo Anual
																					Valores em R$ bilhões
			Faixa de BC Anual	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previdenciária	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Até R$ 19.645,32	11,288,770	191.94	41.56	252.06	8.55	7.06	2.46	8.35	1.92	2.56	24.39	143.09	0.09	1.51	0.01	1.43	1,710.06	158.66	2
			De R$ 19.645,33 a 29.442,00	5,936,645	203.36	23.12	65.18	9.00	8.42	4.47	8.26	2.11	1.79	21.56	147.75	1.95	4.15	0.42	2.64	574.99	57.58	5
			De R$ 29.442,01 a R$ 39.256,56	2,996,197	143.67	16.73	51.54	6.30	4.48	2.95	5.96	1.28	1.26	15.31	106.14	4.37	5.97	0.88	2.55	442.69	46.76	8
			De R$ 39.256,57 a R$ 49.051,80	1,697,756	103.91	12.85	34.74	4.18	2.56	1.98	4.30	0.90	0.96	11.48	77.55	5.68	6.58	1.11	2.08	319.03	32.84	11
			Maior que R$ 49.051,80	4,575,048	650.33	113.10	228.65	34.34	7.86	7.10	24.16	10.87	6.38	29.65	529.98	102.14	96.60	12.15	7.81	2,778.72	213.05	14
			Total	26,494,416	1,293.21	207.36	632.17	62.36	30.39	18.94	51.02	17.09	12.94	102.39	1,004.51	114.23	114.80	14.56	16.50	5,825.48	508.90
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		2.5	26	11	9	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO CALENDÁRIO 2013
			Tabela 6 - Resumo das Declarações Por Faixa de Base de Cálculo																		Valores em R$ milhões
			Faixa de BC Anual	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Alimen.	Desc. Padrão
			Até 1/2 Salário Mín.	2,252,037	3,587.3	17,920.7	98,202.3	3,536.3	855.4	236.7	3,153.3	198.6	1,057.9	119.9	862.3	47.9	300.8	5.1	258.7	605,466.975,876.3	0
			1/2 a 1 Salário Mín.	1,203,052	10,574.3	4,047.2	43,816.9	300.6	324.3	91.1	469.7	106.1	116.5	1,300.6	7,865.6	10.6	79.2	0.9	69.9	196,635.0	16,078.1	1
			1 a 2 Salários Mín.	2,669,376	46,938.7	8,512.4	57,941.7	1,310.3	1,736.3	538.1	1,725.7	425.9	550.0	5,671.1	34,981.6	17.7	367.3	2.0	353.8	423,181.8	26,234.8	2
			2 a 3 Salários Mín.	8,255,187	226,992.4	21,544.6	82,246.0	7,610.1	8,442.7	3,754.9	6,901.2	2,403.9	1,691.2	27,493.1	168,697.3	467.0	2,194.0	107.9	1,848.9	754,208.4	66,462.9	3
			3 a 5 Salários Mín.	5,884,156	253,207.4	29,688.9	87,324.9	11,190.1	8,667.2	5,296.7	10,408.5	2,206.0	2,207.5	26,924.0	186,308.1	5,969.7	8,811.3	1,212.5	4,135.2	755,474.3	79,038.6	4
			5 a 10 Salários Mín.	3,893,185	288,555.1	37,095.0	94,024.5	11,706.9	5,983.7	5,037.3	11,967.5	2,441.2	2,872.6	29,941.6	218,604.9	23,588.2	24,926.2	3,940.8	5,522.6	939,826.1	91,242.1	5
			10 a 20 Salários Mín.	1,613,840	223,549.1	32,796.3	67,919.5	12,876.3	2,937.3	2,685.8	9,367.3	1,980.9	2,490.3	9,017.2	182,194.4	34,718.2	33,238.4	3,912.3	2,680.7	798,819.0	70,651.3	6
			20 a 40 Salários Mín.	607,180	158,131.3	26,045.7	50,930.4	11,024.7	1,190.7	1,081.7	5,727.3	2,027.4	1,499.9	1,551.8	134,029.9	31,058.4	29,239.4	2,883.2	1,278.3	677,991.4	47,970.9	7
			40 a 80 Salários Mín.	94,830	45,796.9	12,815.5	23,175.4	2,068.2	199.6	181.0	995.8	1,304.3	317.7	288.7	40,441.5	10,202.5	8,849.1	1,257.7	214.0	303,253.7	18,671.3	8
			80 a 160 Salários Mín.	15,984	15,633.7	7,297.7	12,646.4	389.1	34.9	30.5	200.9	925.6	77.7	61.9	13,913.1	3,665.0	3,067.5	500.3	66.9	165,923.2	7,161.2	9
			> 160 Salários Mín.	5,589	20,239.2	9,597.4	13,943.2	350.5	13.1	10.9	102.5	3,070.4	62.7	15.9	16,613.3	4,487.2	3,729.1	740.3	74.6	204,698.1	9,511.0	10
			Total	26,494,416	1,293,205	207,361	632,171	62,363	30,385	18,945	51,020	17,090	12,944	102,386	1,004,512	114,232	114,802	14,563	16,504	5,825,478	508,898
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO CALENDÁRIO 2013
			Tabela 7 - Resumo das Declarações Por Faixa de Rendimento Tributável Bruto																		Valores em R$ milhões
			Faixa de Rend.Trib.Bruto	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Até 1/2 Salário Mín.	2,033,457	617.4	12,509.6	70,907.4	598.5	419.7	74.1	876.3	0.1	274.2	72.3	463.6	39.5	196.3	3.8	161.3	427,486.8	31,302.0	0
			1/2 a 1 Salário Mín.	992,943	7,311.5	3,538.1	40,364.9	227.2	189.4	43.0	283.7	0.7	56.1	966.3	5,812.2	8.4	42.9	0.8	35.4	172,938.3	48,361.3	1
			1 a 2 Salários Mín.	1,611,147	20,596.3	5,753.1	44,983.5	487.0	442.2	89.2	610.5	6.2	94.5	2,621.6	16,562.4	12.4	156.0	1.6	146.4	247,010.3	18,034.6	2
			2 a 3 Salários Mín.	3,749,461	80,455.9	9,633.9	54,585.6	1,313.3	1,040.0	213.7	955.5	35.7	138.6	12,460.3	64,728.9	18.8	425.1	3.8	414.8	480,844.1	30,823.7	3
			3 a 5 Salários Mín.	8,552,679	265,303.5	28,745.8	91,591.6	10,550.7	9,938.3	3,676.7	7,923.0	431.5	1,472.7	33,477.0	199,807.4	2,150.1	4,100.0	499.6	2,491.6	841,047.2	80,346.0	4
			5 a 10 Salários Mín.	6,071,452	344,502.9	43,185.1	123,786.4	15,989.6	11,125.7	8,043.3	16,582.3	2,058.5	3,696.6	35,710.6	252,267.2	17,275.7	20,378.3	3,269.4	6,593.0	1,095,961.6	110,549.4	5
			10 a 20 Salários Mín.	2,437,949	273,754.9	39,046.2	84,882.6	14,637.7	4,955.6	4,690.2	13,389.2	3,387.6	3,460.3	14,624.3	214,769.5	35,982.9	35,359.5	4,548.3	4,211.8	968,196.2	87,634.8	6
			20 a 40 Salários Mín.	856,055	191,856.7	30,545.3	61,169.8	13,691.8	1,841.2	1,716.2	8,028.2	3,376.1	2,634.5	2,045.9	158,630.4	35,440.8	33,759.1	3,309.0	1,860.6	785,484.9	58,251.3	7
			40 a 80 Salários Mín.	161,346	67,473.7	16,061.4	29,682.7	3,877.7	369.6	342.3	1,958.9	2,097.2	878.7	325.7	57,633.3	14,304.1	12,794.0	1,599.5	402.9	393,039.0	25,254.3	8
			80 a 160 Salários Mín.	20,798	17,962.3	7,737.6	14,414.1	539.2	47.4	42.5	279.3	956.2	134.9	65.5	15,898.6	4,163.9	3,541.8	543.7	95.7	188,907.5	7,618.4	9
			> 160 Salários Mín.	7,129	23,370.1	10,605.4	15,802.8	450.2	16.0	13.6	132.8	4,740.5	102.9	16.3	17,938.4	4,835.7	4,049.4	783.5	90.1	224,561.9	10,722.5	10
			Total	26,494,416	1,293,205	207,361	632,171	62,363	30,385	18,945	51,020	17,090	12,944	102,386	1,004,512	114,232	114,802	14,563	16,504	5,825,478	508,898
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		2.5	26	11	9	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO CALENDÁRIO 2013
			Tabela 8 - Resumo das Declarações Por Faixa de Rendimentos Tributáveis + Tributação Exclusiva																		Valores em R$ milhões
			Faixa Rend.Trib.+Trib.Exc.	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Alimen.	Desc. Padrão
			Até 1/2 Salário Mín.	1,871,081	495.0	298.3	42,360.8	337.6	338.9	53.2	489.1	0.1	169.0	58.3	380.8	0.0	57.9	0.0	58.6	224,066.6	19,164.3	0
			1/2 a 1 Salário Mín.	904,716	6,256.1	339.6	28,517.0	215.9	171.3	34.4	227.9	0.5	56.0	834.0	5,011.1	0.1	36.8	0.0	37.0	103,989.3	10,003.2	1
			1 a 2 Salários Mín.	1,543,403	18,219.0	1,262.7	40,374.2	480.3	405.9	79.9	546.7	5.6	109.8	2,334.4	14,727.5	0.6	134.7	0.2	135.4	183,755.9	15,924.4	2
			2 a 3 Salários Mín.	3,261,522	67,059.9	2,696.9	45,686.9	1,135.7	822.7	164.5	809.2	34.1	121.9	10,207.1	54,284.2	2.7	294.3	1.5	297.4	385,852.4	58,950.1	3
			3 a 5 Salários Mín.	8,213,527	241,516.2	16,261.9	80,332.6	8,793.4	8,554.0	2,855.7	6,394.4	415.8	1,239.0	31,973.5	183,198.9	1,493.5	3,094.8	399.4	2,038.6	710,073.1	72,310.3	4
			5 a 10 Salários Mín.	6,564,386	341,383.4	32,389.0	108,820.4	16,145.0	11,793.4	8,000.3	16,188.1	1,999.4	3,522.4	35,425.2	249,558.5	14,477.0	17,670.4	2,863.1	6,253.4	941,615.4	105,155.3	5
			10 a 20 Salários Mín.	2,787,200	280,152.2	33,474.6	87,067.5	14,300.7	5,467.7	5,142.4	13,809.1	3,296.6	3,483.7	17,871.9	217,074.4	33,635.9	33,590.7	4,432.9	4,658.7	920,409.0	89,935.4	6
			20 a 40 Salários Mín.	1,033,760	201,026.6	30,878.8	69,600.1	13,960.9	2,169.5	2,016.3	8,769.7	3,334.1	2,734.3	2,968.1	165,268.8	35,721.2	34,129.4	3,438.6	2,084.5	811,105.8	64,716.1	7
			40 a 80 Salários Mín.	255,897	86,560.2	21,951.2	46,942.5	5,528.4	546.7	497.7	2,955.1	2,222.2	1,144.5	533.2	73,186.7	17,858.6	16,356.9	1,838.8	659.5	520,571.3	30,915.5	8
			80 a 160 Salários Mín.	40,677	22,731.5	12,834.5	25,149.0	847.4	81.1	72.0	520.1	1,010.9	194.4	126.8	19,914.3	5,176.2	4,485.6	654.0	152.0	288,389.3	15,627.6	9
			> 160 Salários Mín.	18,247	27,805.1	54,974.2	57,320.2	617.6	34.0	28.4	310.4	4,771.0	168.8	53.3	21,906.8	5,866.5	4,950.8	934.5	128.6	735,649.5	26,196.3	10
			Total	26,494,416	1,293,205	207,361	632,171	62,363	30,385	18,945	51,020	17,090	12,944	102,386	1,004,512	114,232	114,802	14,563	16,504	5,825,478	508,898
P14_P15_T9
	
		2.5	26	11	9	8	8													8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO CALENDÁRIO 2013
			Tabela 9 - Resumo das Declarações Por Faixa de Rendimentos Totais																														Valores R$ milhões
			Faixa de Rendimento Total	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos													DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								total		Renda média individual	Renda média mensal individual	AL EFETIVA SOBRE RENDA TOTAL	AL EFETIVA SOBRE RENDA TRIBUTÁVEL							Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Até 1/2 Salário Mín.	1,268,688	209.8	35.0	64.8	309.6		244.0483	20.3	0.010%	0.015%							31.1	140.8	13.3	47.9	0.1	20.0	23.1	169.0	0.0	11.3	0.0	11.9	91,710.7	7,663.5	0	0.2093153474		309.6	0%
			1/2 a 1 Salário Mín.	518,341	3,570.9	70.5	215.0	3,856.3		7,439.7928	620.0	0.001%0.002%							101.8	67.2	9.4	28.7	0.3	5.4	472.5	2,934.1	0.1	11.3	0.0	11.4	28,847.9	2,846.0	1	0.0557397565		3,856.3	0%
			1 a 2 Salários Mín.	1,075,827	11,489.8	462.2	1,595.4	13,547.4		12,592.5173	1,049.4	0.003%	0.003%							253.8	225.0	37.4	118.5	4.2	14.7	1,443.2	9,503.6	0.4	64.6	0.1	65.1	63,828.3	6,857.8	2	0.1177616281		13,547.4	1%
			2 a 3 Salários Mín.	2,692,915	52,210.3	1,588.1	4,045.0	57,843.4		21,479.8529	1,790.0	0.003%	0.004%							845.7	614.9	109.3	340.7	29.1	45.5	7,947.1	42,586.9	1.9	186.8	1.1	189.0	162,664.7	47,395.7	3	0.069930577		57,843.4	3%
			3 a 5 Salários Mín.	7,882,026	215,199.9	13,690.8	21,127.7	250,018.4		31,720.0654	2,643.3	0.472%	0.549%							7,806.7	7,717.5	2,448.6	4,779.4	363.7	967.5	28,718.9	164,146.3	1,181.0	2,534.9	283.5	1,664.4	489,763.5	51,170.1	4	0.0845044638		250,018.4	12%
			5 a 10 Salários Mín.	7,300,376	331,748.1	29,400.1	57,667.0	418,815.2		57,368.9865	4,780.7	2.898%	3.658%							15,406.0	11,858.2	7,603.0	15,148.9	1,782.7	3,259.6	34,940.5	243,230.8	12,135.9	15,419.1	2,250.9	5,680.1	757,644.1	89,089.0	5	0.1376907579		418,815.2	20%
			10 a 20 Salários Mín.	3,522,174	285,867.5	30,799.4	82,919.9	399,586.8		113,448.9095	9,454.1	7.637%	10.675%							13,761.4	5,944.3	5,358.7	14,146.3	3,016.4	3,442.3	21,328.7	219,627.6	30,517.3	31,284.3	3,945.7	4,955.4	863,634.5	93,949.3	6	0.2075141842		399,586.8	19%
			20 a 40 Salários Mín.	1,507,344	212,059.5	29,273.6	99,738.7	341,071.8		226,273.3516	18,856.1	10.201%	16.408%							14,291.4	2,628.3	2,337.7	9,941.4	3,186.0	2,932.0	5,258.0	172,428.7	34,793.9	33,547.0	3,416.3	2,415.3	946,215.0	77,849.1	7	0.2924272477		341,071.8	16%
			40 a 80 Salários Mín.	518,567	109,013.0	22,815.4	96,755.8	228,584.2		440,799.7466	36,733.3	9.084%	19.048%							7,299.9	883.6	769.4	4,451.2	2,507.4	1,518.8	1,501.7	90,550.6	20,764.6	19,223.0	2,192.9	998.7	703,606.2	46,862.4	8	0.4232828387		228,584.2	11%
			80 a 160 Salários Mín.	136,718	34,452.1	14,716.6	72,002.4	121,171.1		886,285.0409	73,857.1	5.838%	20.534%							1,611.9	205.1	175.4	1,212.5	1,281.4	401.5	482.3	29,216.5	7,074.3	6,191.1	971.9	299.7	453,223.2	27,085.0	9	0.5942207789		121,171.1	6%
			> 160 Salários Mín.	71,440	37,384.2	64,509.9	196,039.7	297,933.8		4,170,405.9707	347,533.8	2.606%	20.765%							953.3	100.1	82.5	804.2	4,919.1	336.6	269.6	30,117.9	7,763.0	6,328.8	1,500.6	212.4	1,264,339.8	58,130.5	10	0.6579974864		297,933.8	14%
			Total	26,494,416	1,293,205	207,361	632,171	2,132,738.0		80,497.6419	6,708.1	5.356%	8.833%							62,363	30,385	18,945	51,020	17,090	12,944	102,386	1,004,512	114,232	114,802	14,563	16,504	5,825,478	508,898		0.296412995		2,132,738.0
																														0.0068283481
				678	13560																									0.0112612262
					3,390.00
			0.0026964172		13560					6666.6666666667
			Faixa de Rendimento Total	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos													DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								total	TOTAL SEM O LIMITE DE ISENÇÃO	Renda média individual	Renda média mensal individual	AL EFETIVA SOBRE RENDA TOTAL	AL EFETIVA SOBRE RENDA TRIBUTÁVEL	AL EFETIVA SOBRE BASE DE CÁLCULO	PARTICIPAÇÃO BENS E DIREITOS	QT DECLARANTES	IMPOSTO DEVIDO			Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Até 2 SM	2,862,856	15,271	568	1,875	17,713	-1,932	6,187.2972	515.6	0.003%	0.003%	0.004%	3.165%	10.806%	0.000%	64,406.61	-0.06	387	433	60	195	5	40	1,939	12,607	0	87	0	88	184,387	17,367
			2 a 5 SM	10,574,941	267,410	15,279	25,173	307,862	288,216	29,112.3892	2,426.0	0.384%	0.442%	0.572%	11.200%	39.914%	1.035%	61,695.68	1,274.87	8,652	8,332	2,558	5,120	393	1,013	36,666	206,733	1,183	2,722	285	1,853	652,428	98,566
			5 a 10 SM	7,300,376	331,748	29,400	57,667	418,815	399,170	57,368.9865	4,780.7	2.898%	3.658%	4.989%	13.006%	27.554%	10.624%	103,781.51	14,602.31	15,406	11,858	7,603	15,149	1,783	3,260	34,940	243,231	12,136	15,419	2,251	5,680	757,644	89,089
			10 a 20 SM	3,522,174	285,867	30,799	82,920	399,587	379,941	113,448.9095	9,454.1	7.637%	10.675%	13.895%	14.825%	13.294%	26.715%	245,199.26	40,560.04	13,761	5,944	5,359	14,146	3,016	3,442	21,329	219,628	30,517	31,284	3,946	4,955	863,634	93,949
			20 a 40 SM	1,507,344	212,060	29,274	99,739	341,072	321,426	226,273.3516	18,856.1	10.201%	16.408%	20.179%	16.243%	5.689%	30.459%	627,736.59	52,738.47	14,291	2,628	2,338	9,941	3,186	2,932	5,258	172,429	34,794	33,547	3,416	2,415	946,215	77,849
			40 a 80 SM	518,567	109,013	22,815	96,756	228,584	208,939	440,799.7466	36,733.3	9.084%	19.048%	22.932%	12.078%	1.957%	18.178%	1,356,828.03	39,798.34	7,300	884	769	4,451	2,507	1,519	1,502	90,551	20,765	19,223	2,193	999	703,606	46,862
			80 a 160 SM	136,718	34,452	14,717	72,002	121,171	101,526	886,285.0409	73,857.1	5.838%	20.534%	24.213%	7.780%	0.516%	6.193%	3,315,021.89	20,846.95	1,612	205	175	1,213	1,281	402	482	29,216	7,074	6,191	972	300	453,223	27,085
			Mais de 160 SM	71,440	37,384	64,510	196,040	297,934	278,289	4,170,405.9707	347,533.8	2.606%	20.765%	25.775%	21.704%	0.270%	6.796%	17,697,925.62	57,787.93	953	100	83	804	4,919	337	270	30,118	7,763	6,329	1,501	212	1,264,340	58,131
				26,494,416				2,132,738	2,113,093	80497.6419278787	6708.1368273232	0.053561379						219875.678672655	227,608.86									114,232				5825477.69903566
																			113,376.48
			678	3390				39.91	21.7	18.2
				1356				27.55	7.8	6.2
				13560				13.29	12.1	6.8
				27120				80.75	41.6	31.2
				108480
P14_P15_T9
	
AL. EFETIVA SOBRE RENDIMENTO TRIBUTÁVEL
AL EFETIVA SOBRE RENDA TOTAL
AL. EFETIVA SOBRE BASE DE CÁLCULO
BENS E DIREITOS
QT DECLARANTES
IMPOSTO DEVIDO
Percentual em relação ao total
P16_P17_T10
	
		2.5	26	11	9	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	8	9	9	2.5
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				GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO CALENDÁRIO 2013
			Tabela 10 - Declarações de Recebedores de Lucros e Dividendos + Rend.Sócio e Titular Microempresa por Faixa de Rendimento Total																		Valores em R$ milhões
			Faixa de Rendimento Total	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Até 1/2 Salário Mín.	14,878	2.5	2.3	20.2	0.16	2.3	0.4	2.4	0.0	0.6	0.3	2.0	0.0	0.0	0.0	0.0	2,109.8	424.3	0
			1/2 a 1 Salário Mín.	13,041	22.5	4.0	57.8	0.69	2.1	0.5	1.9	0.0	0.3	2.9	18.2	0.0	0.1	0.0	0.1	1,418.7	212.3	1
			1 a 2 Salários Mín.	58,975	370.7	15.6	347.7	9.36	8.0	1.5	7.1	0.0	0.9	51.8	301.8	0.0	0.5	0.0	0.5	4,830.9	673.5	2
			2 a 3 Salários Mín.	89,092	989.1	34.3	845.4	16.52	14.8	3.2	14.1	0.3	2.0	146.9	805.4	0.0	1.9	0.0	1.9	8,537.1	1,003.5	3
			3 a 5 Salários Mín.	280,036	5369.1	211.1	3604.6	86.64	87.6	30.5	90.1	6.2	11.1	859.2	4,233.5	12.5	25.0	5.5	18.0	34,744.1	3,877.7	4
			5 a 10 Salários Mín.	481,078	12828.1	901.7	15051.2	348.50	270.8	160.1	490.1	75.8	62.7	1,758.6	9,749.3	255.6	286.2	82.9	113.6	104,274.2	10,950.5	5
			10 a 20 Salários Mín.	460,465	20059.8	2350.3	31733.1	728.17	364.7	277.2	1,027.7	307.4	164.7	2,107.4	15,207.8	1,389.2	1,340.0	312.9	263.7	193,665.7	18,550.1	6
			20 a 40 Salários Mín.	361,166	29750.7	4969.4	49638.5	1,699.55	401.5	338.1	1,628.4	769.3	349.5	1,440.0	23,314.6	3,918.4	3,565.0	667.4	313.9	367,572.8	24,329.2	7
			40 a 80 Salários Mín.	209,954	29430.6	7149.1	58737.1	1,846.82	295.9	257.5	1,458.3	1,004.9	411.5	708.1	23,609.9	4,948.8	4,464.8	753.3	269.3	368,914.1	22,379.4	8
			80 a 160 Salários Mín.	80,719	14583.6	7111.9	50769.8	724.54	113.9	99.3	676.1	516.8	211.6	291.1	12,038.0	2,733.5	2,422.6	445.2	134.3	304,182.5	18,945.2	9
			> 160 Salários Mín.	51,419	19912.7	48458.3	160977.3	560.60	73.3	61.3	604.9	1,608.4	253.9	196.4	16,689.0	4,195.7	3,526.8	793.6	124.7	1,071,605.5	48,559.4	10
			Total	2,100,823	133,319.3	71,208.0	371,782.8	6,021.5	1,634.8	1,229.6	6,000.9	4,289.1	1,469.0	7,562.6	105,969.6	17,453.7	15,632.9	3,060.8	1,240.0	2,461,855.3	149,905.0P18_T11
	
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			GRANDES NÚMEROS DIRPF 2014 - ANO-CALENDÁRIO 2013
			Tabela 11 - Declarações de Recebedores de Lucros e Dividendos + Rend.Sócio e Titular Microempresa por Ocupação Principal																		Valores em R$ milhões
			Ocupação Principal do Declarante	Qtde Declarantes	Rendim. Tribut.	Rendim. Tribut. Exclus.	Rendim. Isentos	DEDUÇÕES							Base de Cálculo (RTL)	Imposto Devido	Imposto Pago	Imposto a Pagar	Imposto a Restituir	Bens e Direitos	Dívidas e Ônus
								Contrib. Previden.	Dependentes	Instrução	Médicas	Livro Caixa	Pensão Aliment.	Desc. Padrão
			Dirigente, pres., diretor emp. indust., com. ou prest. serv.	688,924	32,128.2	35,480.0	178,504.4	873.3	377.1	269.2	1,275.9	116.2	401.5	2,580.4	26,496.8	3,868.6	3,266.0	824.2	221.6	1,254,135.3	72,090.6	0
			Médico	129,350	21,438.2	3,198.3	24,600.7	1,421.7	211.5	210.7	877.9	1,576.5	286.2	346.9	16,556.5	3,490.1	3,084.0	601.6	195.5	133,959.0	9,804.3	1
			Engenheiro, arquiteto e afins	79,918	7,377.6	4,446.9	19,313.7	411.2	92.3	76.4	370.7	24.3	84.9	300.8	6,075.6	1,160.5	1,149.1	96.9	85.5	125,002.5	7,358.9	2
			Outras ocupações não especificadas anteriormente	275,862	8,508.8	3,705.4	29,615.0	195.7	118.5	72.2	297.1	86.4	55.7	962.2	6,782.8	629.4	529.2	166.2	66.0	143,427.9	9,795.3	3
			Não informado	195,460	13,028.7	8,190.1	23,611.6	504.9	93.4	35.2	965.4	38.0	133.1	728.2	10,680.5	1,865.2	1,650.6	346.0	131.3	227,380.3	6,114.1	4
			Advogado	62,448	3,589.1	1,898.8	16,212.6	146.6	48.3	41.2	223.6	112.2	49.5	202.0	2,809.4	454.2	363.8	123.2	32.8	80,825.3	5,537.2	5
			Gerente ou superv. empresa indust., comerc. ou prest. serv.	126,671	7,085.8	2,748.5	20,289.5	289.6	107.8	85.9	274.3	14.5	72.1	496.4	5,778.2	877.1	840.9	113.2	77.0	106,042.3	6,924.9	6
			Economista, administrador, contador, auditor e afins	58,853	4,963.4	2,917.7	10,998.6	267.3	74.5	62.3	235.8	74.5	61.7	213.0	4,013.8	727.1	725.4	61.8	60.2	75,978.8	5,762.0	7
			Produtor na exploração agropecuária	37,103	2,611.0	1,299.7	8,778.7	29.6	30.2	14.7	107.8	7.3	16.6	168.4	2,264.9	403.1	75.6	332.0	4.5	68,774.0	7,676.7	8
			Analista de sist., desenv.de soft., adm.de redes e banco etc	38,292	2,031.6	637.8	3,628.4	107.6	40.3	30.3	82.4	1.7	22.8	136.9	1,628.9	250.3	273.4	12.8	35.8	16,173.4	1,225.2	9
			Professor do ensino superior	15,551	2,272.2	495.3	1,851.8	174.8	23.3	20.0	130.4	22.9	25.2	50.8	1,829.0	365.9	360.7	43.1	37.9	14,868.7	706.1	10
			Profissional de marketing, publicidade e da comercialização	10,642	489.4	429.3	1,832.1	16.8	6.0	5.5	23.9	1.2	4.4	37.0	400.5	61.5	65.7	3.7	7.9	9,207.0	816.5	11
			Odontólogo	20,950	1,793.8	206.1	1,712.3	76.2	22.8	23.4	80.1	554.1	12.0	57.8	970.4	116.2	92.3	34.5	10.6	12,212.9	1,062.3	12
			Bancário, economiário, escriturário, agente, assistente etc	44,776	3,289.5	1,008.5	2,167.7	232.8	63.6	53.4	141.3	5.4	20.2	163.8	2,612.4	390.0	398.0	33.7	41.7	17,663.8	1,948.3	13
			Jornalista e repórter	7,243	413.1	236.5	2,130.7	14.4	4.4	3.8	21.6	0.4	16.2	24.5	341.2	58.4	59.9	4.2	5.8	17,325.4	305.4	14
			Vendedor e prestador de serviços do comércio, ambulante etc	41,769	1,200.3	153.0	2,834.8	28.2	22.3	13.3	32.0	11.6	7.4	155.2	940.2	62.5	54.4	17.4	9.3	11,381.5	1,003.6	15
			Agente e representante comercial, corretor, leiloeiro, afins	8,313	375.0	89.6	1,158.8	7.1	5.5	3.8	14.5	85.3	2.7	28.0	230.7	24.5	19.0	8.0	2.5	5,525.9	432.5	16
			Psicólogo e psicanalista	8,007	424.9	199.4	1,017.5	16.5	4.3	4.6	31.7	18.6	0.9	28.4	322.0	40.4	36.0	8.6	4.2	6,260.6	346.8	17
			Membro do Poder Judiciário e de Tribunal de Contas	2,470	795.2	195.9	745.4	89.1	5.3	4.8	42.1	2.6	15.1	0.6	638.5	156.8	160.1	6.2	9.5	5,364.8	270.7	18
			Agrônomo e afins	4,580	396.8	108.6	707.8	23.1	7.4	5.5	18.9	0.9	4.7	16.1	322.8	57.4	53.1	8.9	4.6	5,172.0	345.2	19
			Outros (demais ocupações)	243,641	19,106.7	3,562.5	20,070.9	1,095.2	275.9	193.4	753.7	1,534.8	176.2	865.2	14,274.6	2,394.4	2,375.7	214.4	195.7	125,174.1	10,378.4
			Total	2,100,823	133,319.3	71,208.0	371,782.8	6,021.5	1,634.8	1,229.6	6,000.9	4,289.1	1,469.0	7,562.6	105,969.6	17,453.7	15,632.9	3,060.8	1,240.0	2,461,855.3	149,905.0	21
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