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CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS Universidade Estadual do Amazonas Escola Superior de Tecnologia Curso: Engenharia Naval Disciplina: ciência e engenharia dos materiais Cod: ESTENV002 Turma: ENV03_T01 Aluno: Brendo Xavier lima Matrícula: 1915200005 Resumo: PTM3110_TOPICO_09_2018 MATERIAIS CERÂMICOS A característica comum a estes materiais é serem constituídos de elementos metálicos e não-metálicos, ligados por ligações de caráter misto, iônico- covalente. Em sua maioria, os materiais cerâmicos são duros e frágeis. Estrutura dos Materiais Cerâmicos o Em geral, a estrutura cristalina dos materiais cerâmicos é mais complexa que a dos metais, uma vez que eles são compostos por pelo menos dois elementos químicos diferentes. Classificação dos Materiais Cerâmicos o VIDROS O principal tipo de vidro é aquele baseado na sílica: Sólido não cristalino, Composição Química: Principal óxido: SiO2 Formação de um Vidro Não ocorre cristalização durante o resfriamento. Não existe uma temperatura de fusão cristalina, mas uma temperatura de transição vítrea (Tg). o MATERIAIS CERÂMICOS CRISTALINOS A maior parte dos materiais cerâmicos tem elevado ponto de fusão. A plasticidade (“moldabilidade”) necessária para sua conformação é conseguida antes da queima, por meio de mistura das matérias primas em pó com um líquido. Métodos de Conformação de Cerâmicas Prensagem simples: o Pisos, azulejos e placas Prensagem isostática: o Isolador de vela do carro Extrusão: o Tubos e capilares Injeção: o Pequenas peças com formas complexas Colagem de barbotina: o Sanitários, pias, vasos, artesanato Torneamento: o Xícaras e pratos o CERÂMICA DE ALTA TECNOLOGIA As matérias-primas são muito mais caras e são geralmente sintéticas (e não naturais), porque precisam ter qualidade muito maior (controle do nível de impurezas e granulometria é crítico). As aplicações são baseadas em propriedades muito específicas: Elétricas, Térmicas, Químicas, Magnéticas, Ópticas e Biológicas. Questões: PTM3110_TOPICO_09_2018 4. Por que os materiais cerâmicos cristalinos geralmente não podem ser fabricados como os materiais poliméricos e os materiais metálicos? Quais são os processos de fabricação utilizados na fabricação de materiais cerâmicos cristalinos? Resposta: Os materiais cerâmicos cristalinos apresentam alto ponto de fusão e baixa ductilidade. Desta forma, não podem ser fundidos ou amolecidos a temperaturas ordinárias e não podem ser deformados a frio. Os processos de fabricação necessitam então de uma via alternativa onde o pó das matérias primas é misturado a um fluído (como a água) e esta suspensão viscosa (que, de acordo com a viscosidade pode ser chamada de massa ou pasta, quando se trata de misturas com comportamento plástico, ou ainda de barbotina, no caso de suspensões fluídas) apresenta plasticidade ou fluidez suficiente para ser conformada. Os processos de fabricação de materiais cerâmicos mais importantes são: prensagem simples ou uniaxial, prensagem isostática, extrusão, injeção, colagem de barbotina, torneamento entre os processos. 5. Responda às afirmações abaixo, que se referem à distribuição de Weibull, com falso (F) ou verdadeiro (V). a) Nos materiais dúcteis, a dispersão estatística da resistência mecânica é pequena e em geral não obedece à uma distribuição gaussiana. (F) b) Nos materiais frágeis, a dispersão estatística da resistência mecânica é grande e em geral obedece à distribuição de Weibull. (V) c) O módulo de Weibull (m) é uma medida da dispersão do parâmetro medido como, por exemplo, a resistência mecânica de um material. (V) d) Um tijolo refratário de alumina (cerâmica tradicional) apresenta módulo de Weibull mais elevado que uma peça de mesmas dimensões de alumina de alta pureza e isenta de poros. (F) e) A resistência mecânica medida, por exemplo, num ensaio de flexão de um material cerâmico é praticamente independente das dimensões do corpo de prova. (F) Resumo: PTM3110_TOPICO_10_2018 ESTRUTURA E PROPRIEDADES DOS POLÍMEROS Definições o Monômero: molécula capaz de reagir formando cadeia polimérica. o Polímero: macromolécula constituída por vários meros ligados covalentemente entre si. o Polimerização: reações químicas intermoleculares pelas quais os monômeros reagem, integrando-se na forma de meros, à estrutura molecular da cadeia. Os mecanismos de polimerização podem ser classificados em: em cadeia e por etapas. A polimerização em cadeia envolve as seguintes etapas o Iniciação: o Propagação o Terminação Polimerização por etapas: neste processo, as reações químicas intermoleculares ocorrem sem formação de sítio ativo, e em geral envolvem mais de um tipo de grupo reativo. o Copolímeros HOMOPOLÍMERO: polímero contendo um único tipo de mero. COPOLÍMERO: polímero contendo duas ou mais espécies de meros. TAMANHO DA CADEIA o MASSA MOLAR MÉDIA NUMÉRICA o MASSA MOLAR MÉDIA PONDERADA Polidispersão e Grau de Polimerização o POLIDISPERSÃO: relação entre as médias de massa molar ponderada e numérica. o O GRAU DE POLIMERIZAÇÃO (n) representa a quantidade média de meros existentes numa molécula (tamanho médio da cadeia em unidades de mero). POLÍMEROS TERMOPLÁSTICO E TERMOFIXOS o TERMOPLÁSTICOS Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes, desde que reaquecidos (são facilmente recicláveis). Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos. Lineares ou ramificados. o TERMOFIXOS Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua fabricação. O produto final é, em geral, rígido e não apresenta escoamento (não se liquefaz) com o aumento da temperatura. São insolúveis e infusíveis. Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos. Usualmente amorfos. Elastômeros o Quando submetidos a tensão, os elastômeros se deformam, mas voltam ao estado inicial quando a tensão é removida. o Os elastômeros apresentam baixo módulo de elasticidade. o São polímeros amorfos ou com baixa cristalinidade (obtida sob tensão). PROCESSAMENTO DE POLÍMEROS o De o material ser termoplástico ou termofixo. o Da temperatura na qual ele amolece, no caso de material termoplástico. o Da estabilidade química (resistência à degradação oxidativa e à diminuição da massa molar das moléculas) do material a ser processado. o Da geometria e do tamanho do produto final. TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO o Processos Contínuos Extrusão de filmes, extrusão de fibras o Preenchimento de molde Moldagem por injeção, moldagem por compressão o Moldagem de pré-forma Sopro, conformação térmica o Moldagem gradual Revestimento, moldagem por rotação Questões: PTM3110_TOPICO_10_2018 4. Responda as questões abaixo, justificando as suas respostas. a) É possível triturar e reciclar uma peça feita do polímero fenol-formaldeído (que é um polímero termofixo)? Resposta: Não é possível reciclar uma peça de fenol-formaldeído, pois esse é um polímero termofixo (apresenta-se totalmente reticulado) o que impede. O que pode ser feito com esse polímero é moer e utilizar o pó como uma carga em um outro material polimérico. b) É possível triturar e reciclar uma peça feita de polipropileno (que é um polímero termoplástico)? Resposta: É possível triturar e reciclar uma peça de polipropileno, uma vez que o polipropileno é um polímero termoplástico. O material triturado, se aquecido acima de sua temperatura de transição vítrea, torna- se novamente plástico e pode ser moldado novamente, no formato de uma nova peça. No entanto, no processamento de reciclagem, algumas propriedades do polímero podem ser alteradas, de forma que um polímero termoplástico pode ser reciclado, mas com propriedades mais ou menos alteradas, dependendo das condições do processamento de reciclagem.5. Você utiliza um polímero cujo valor de polidispersão, determinado de forma análoga à utilizada no Exercício 3 desta lista, é igual a 2,00. Num determinado lote de material enviado para a sua empresa por um fornecedor, a polidispersão determinada pelo laboratório de controle de qualidade da sua empresa identificou um valor de polidispersão no polímero igual a 3,50. Você recusou o lote, mas precisa emitir um relatório para a sua gerência. Explique o que poderia ter acontecido no lote para que o valor da polidispersão tenha aumentado. Resposta: Você deve recusar o lote de qualquer forma, pois uma mudança significativa na polidispersão pode acarretar uma grande diferença em propriedades e em características de processamento do polímero na empresa utilizadora (por exemplo, poderia não ser possível injetar peças, pois as condições de injeção – por exemplo, temperatura, tempos de ciclos, pressão de injeção – seriam diferentes com a mudança na polidispersão do polímero). A diferença no lote pode ser atribuída a: • Um problema no controle do processo de síntese no seu fornecedor. Pode estar sendo fornecido o mesmo tipo de polímero que você utiliza (por exemplo, um poliestireno), mas de um outro tipo (o termo utilizado é um polímero de outro “grade”, com diferenças no processo de fabricação que levam a diferenças na polidispersão). • Uma mistura com um outro polímero, proposital (o material fornecido é uma blenda polimérica) ou acidental (aconteceu uma contaminação com um outro polímero). • Fornecimento de mistura de material não reciclado (material chamado de “virgem”) com material reciclado. • Fornecimento de material reciclado. O material reciclado geralmente apresenta maior polidispersão em relação àquela apresentada pelo mesmo polímero “virgem”.
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