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VT de NEUROANATOMIA

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UNIVERSIDADE SALGADO DE OLIVEIRA
UNIVERSO / CAMPUS SÃO GONÇALO
NEUROANATOMIA HUMANA – D1
Verificação de Trabalho (VT)
Tema: Efeitos do Álcool no Sistema Nervoso Central.
Aluna: Gláucia Duarte Quintela - 600802426
Professor/Orientador: Maurício Alves
Título: Efeitos do Álcool no Sistema Nervoso Central
RESUMO
O álcool é uma substância que tem efeito depressor no sistema nervoso central. Em pequenas quantidades, deixa a pessoa mais desinibida e relaxada e, conforme o número de doses ingeridas aumenta, a pessoa passa a apresentar diminuição de reflexos, dificuldade de coordenação e alteração de funções visuais 
Tomar um chope gelado no final da tarde num país em grande parte tropical como o Brasil é um consolo. Mas, como não há bem que nunca acabe, é bom saber que o álcool, além de dar aquela sensação de relaxamento, também afeta diretamente vários órgãos importantes do nosso corpo, em especial o cérebro. Se for consumido em doses excessivas, então, os danos podem ser irreversíveis. É disso que vamos falar.
INTRODUÇÃO:
O álcool é a substância psicoativa mais utilizada em nossa sociedade. Apresenta, por isso maior número de complicações relacionadas ao uso continuado ou abusivo ou à interrupção em usuários crônicos. O álcool tem ação antagonista aos receptores NMDA e agonista dos receptores GABA.
A primeira etapa da metabolização da bebida alcoólica no organismo é a absorção, que ocorre através do estômago e intestinos grosso e delgado.
Estima-se que a absorção leva em média uma hora, dependendo de fatores como a velocidade com que a bebida foi ingerida e se a pessoa consumiu algum alimento.
A seguir, o álcool é distribuído através da corrente sanguínea para órgãos como cérebro, fígado, coração, rins e músculos.
Cerca de 90 a 95% da bebida ingerida é metabolizada no fígado por enzimas especiais, que dividem o etanol em outras substâncias, como o acetaldeído e o ácido acético. Por fim, é eliminado através da urina, transpiração, salivação e respiração.
DESENVOLVIMENTO:
 Bebidas alcoólicas, por mais leves que sejam (com teor inferior a 3%), entram na corrente sanguínea rapidamente depois de serem absorvidas pelo estômago e pelo duodeno e de serem despejadas no fígado, que atacará a substância estranha para eliminá-la do organismo. Da corrente sanguínea, chegar ao cérebro é questão de minutos. Poucos minutos. 
O álcool é uma droga que age do fio de cabelo até o dedão do pé. Mas a ação farmacológica inicial mais identificável é o efeito cerebral, caracterizado por certo torpor e sensação de relaxamento. Em doses pequenas, o efeito pode ser agradável. Mas se as doses forem aumentadas de forma aguda, o torpor é mais intenso e pode até levar ao coma. O que é raro, mas não improvável.
 Primeiro nos neurotransmissores: logo que chega ao cérebro, poucos minutos depois de ser ingerido, em qualquer quantidade, o álcool começa a agir sobre os neurotransmissores substâncias responsáveis pelas trocas de mensagens entre as células cerebrais. Especialmente sobre dois, bastante importantes para o comportamento humano: o ácido gama-aminobutírico, cuja sigla é Gaba, e a serotonina.
Nossos neurotransmissores estão divididos em dois grupos: excitatórios, quando estimulam a atividade elétrica do cérebro, ou inibitórios, quando a reduzem. O etanol aumenta os efeitos do Gaba, um neurotransmissor inibitório, o que causa os movimentos lentos e a fala enrolada que frequentemente se observam em pessoas alcoolizadas.
Ao mesmo tempo, inibe o neurotransmissor excitatório glutamato, suprimindo seus efeitos estimulantes e levando a um tipo de retardamento fisiológico. O sistema Gaba atua sobre o controle da ansiedade. Ou seja, quando “armado” pela inibição da produção de glutamato, deixa as pessoas mais relaxadas e com capacidade de interagir melhor com grupos. Quanto mais Gaba, menos autocontrole. Se uma pessoa chega a uma festa muito ansiosa, com medo de ser criticada ou de estabelecer relações, uma pequena dose de álcool irá relaxá-la um pouco e a tornará menos perceptiva em relação aos outros. Isso é efeito do sistema Gaba.
Aumento de serotonina: quase ao mesmo tempo o álcool também aumenta a liberação de serotonina, neurotransmissor que serve para regular o prazer e o humor. Com mais serotonina, que é considerado o hormônio a felicidade, mais euforia e em alguns casos, atitudes que podem resultar em atos violentos. 
As maiores alterações eletrofisiológicas do álcool foram registradas na região do tálamo, que é um dos principais centros da organização cerebral. Ela é a porta de entrada no que se refere à sensibilidade. Isso porque o álcool é uma substância complexa, com ação farmacológica muito variada e que atua diretamente como depressor sobre o Sistema Nervoso Central (SNC). A partir do momento em que o consumo aumenta, ele pode agir não só no sistema de relaxamento, controlada pelo Gaba, mas em outros sistemas do cérebro.
Sonolência ou agressividade: dependendo da quantidade ingerida e da química cerebral de cada pessoa, o relaxamento inicial pode dar lugar à sonolência ou, em certos casos, a muita agressividade, as “alterações morais” do álcool, especialmente em situações de abuso, podem ser bastante nocivas se não forem controladas adequadamente. 
As alterações de comportamento podem incluir exposição moral, comportamento sexual de risco, agressividade, labilidade do humor, diminuição do julgamento crítico, alterações no afeto, na fala, na diminuição do desempenho motor, no pensamento e também baixa coordenação motora. Esses efeitos podem afetar qualquer indivíduo, em todas as idades.
Uso contínuo pode levar a cirrose, diabetes e depressão: as consequências do uso continuado de álcool, podem ser devastadoras: desenvolvimento de doenças autoimunes, cirrose, diabetes e depressão, para citar apenas alguns exemplos. “E com um agravante: bebidas alcoólicas são drogas legais, estão à venda em cada esquina. De todas as drogas, o álcool é a que tem o maior número de usuários e a que começa a ser consumida mais cedo, entre os 12 e os 13 anos de idade”. O poder destrutivo do álcool vem da capacidade de provocar lesões em tecidos adiposos, cobertos de gordura. 
Como o cérebro é todo revestido de tecido adiposo, ao atacar essas regiões o álcool desencadeia um processo inflamatório no cérebro, que altera a bioquímica e, consequentemente, as transmissões elétricas entre as sinapses (feitas pelos neurotransmissores). No primeiro momento, o álcool relaxa. No segundo, provoca euforia. No terceiro, vem a depressão. E, se a pessoa não parar de beber, o álcool leva ao coma.
CONCLUSÃO:
O que acontece quando ingerimos álcool? 
O uso frequente de bebida alcoólica pode levar a situações de abuso e dependência química. Quando os sintomas do uso do álcool começam a demorar em aparecer, ou ficam amenizados, isso significa que o organismo está se acostumando à substância, ou seja, quando achamos que estamos ficando mais fortes para a bebida, ou seja, mais tolerantes, isso quer dizer que já nos adaptamos a ela. É uma péssima notícia, e uma enorme desvantagem.
Além da preocupação com a dependência, temos ainda os danos que o uso frequente de álcool causa aos órgãos internos. Os mais vulneráveis são: Coração, Fígado, Estômago, Rins e o Cerébro. 
No cérebro como já falamos, o álcool afeta o Sistema Nervoso Central e pode causar perda de reflexo, problemas de atenção, perda de memória, sonolência e coma, que pode levar a morte.
Os danos causados pelo álcool no cérebro pode ser decorrentes tanto de causas diretamente ligadas ao uso de álcool como de fatores indiretos, como saúde geral debilitada ou doença hepática severa.
A boa notícia fica por conta do fato de a maioria das pessoas alcoólatras que apresentam problemas cognitivos apresentam ao menos alguma melhora nas estruturas cerebrais a partir de 1 ano de abstinência do álcool. Ou seja, ao parar de beber as estruturas cerebrais vão melhorando com o tempo. 
REFERÊNCIAS:
https://www.hospitalsiriolibanes.org.br/imprensa/noticias/Paginas/Os-efeitos-da-bebida-alco%C3%B3lica-no-c%C3%A9rebro.aspxhttps://www.uol.com.br/tilt/como-o-alcool-age-sobre-o-cerebro-ciencia.htm
http://cienciasecognicao.org/neuroemdebate/?p=4132
https://www.spdm.org.br/saude/noticias/item/2266-o-que-acontece-no-seu-corpo-quando-voce-ingere-bebida-alcoolica
São Gonçalo
2020

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