Buscar

Atividade

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

Faculdade Tecnologia De Valença
Data: 27/03/2020
Nome: Vítor Santos
Prof: Danielle
Curso: Biomedicina
Semestre: 9°
 RELATÓRIO DE ESTÁGIO II 
 
 Valença-Ba
 2020
Vítor Afonso dos santos
Estágio Supervisionado II
Análises Clínicas
Relatório apresentado como parte das
 exigências para obtenção do título de
 Bacharel (a) em Biomedicina.
Vítor Afonso Dos Santos
Prof. Danyelle Matins Assis
Biomédico Analista clínico Prof. Esp. João Paulo Oliveira- Laboratório Mais Vida
Valença-Ba
 Junho 2020
	Agradecimentos
Agradeço primeiramente a Deus por essa experiência única na minha vida, por ter a chance de fazer novos amigos, os quais levarei por toda minha vida. Agradeço toda a direção da faculdade, coordenadores, que tornou tudo isso possível na minha vida, e na vida dos meus colegas, por não medirem esforços para que o curso ganhe destaque na região, sempre tentando fazer com total excelência. A minha família, por estar me apoiando em todo o tempo não medindo esforços para me ajudarem a estar onde estou. Aos meus professores com quem tive a honra de ser o seu aprendiz, ao qual terei a bela missão de passar todo o conhecimento que me foi passado através deles, agradeço por não medirem esforços para que pudéssemos adquirir o melhor conhecimento possível. Aos meus colegas, obrigado por cada experiência que tivemos juntos, apesar das nossas dificuldades, nossa união foi determinante no momento mais íngreme das nossas vidas acadêmicas, o meu muito obrigado. Ao meu preceptor de estágio, meu agradecimento por tudo que me ensinou, agradeço pela sua paciência a todo momento, por vezes em que não me deixou desistir, meu agradecimento por acreditar e confiar no meu potencial, obrigado por fazer parte desse momento ímpar. A minha professora de estágio, o meu muito obrigado, pela sua paciência conosco, por estar sempre fazendo o seu melhor, não medindo esforços para que possamos sair da nossa graduação totalmente aptos para o mercado de trabalho, nos mostrando tudo o que devemos saber sobre a nossa rotina.
Sumário
1- Introdução Geral
2- Objetivo Geral
3- Introdução específica por setor
4- Técnicas para diagnóstico
4.1-Material Biológico utilizados
4.2- Método
4.3- Valores de referência 
4.4 Significado clínico e interpretações 
5- 
Introdução Geral
A área de análises clínicas se caracteriza por ser dinâmico, mesmo que o biomédico não tenha contato direto com pacientes, pois, é nessa área que os exames de rotina mais comuns são feitos para verificar a saúde do indivíduo. Essa área é uma das mais importantes para formação do biomédico, pois assim, ele terá uma noção da realização de como são feitos as análises, sua importância, sabendo diferenciá-los em vários aspectos que necessitam máxima atenção por parte do estagiário, pois qualquer erro no diagnóstico, influenciará no resultado dos exames, portanto, colocando a vida do paciente em risco.
O laboratório Mais Vida, é um local de total segurança para realizar as análises, que incluem as áreas de hematologia, bioquímica e uroanálise e parasitologia. Nesse período, o estágio supervisionado compreendeu todos os dias da semana no horário matinal, sob a supervisão do biomédico analista clínico, especialista em estética, João Paulo Oliveira, e a professora supervisora, Dra em biologia Molecular, Danyelle Martins Assis. As principais características do laboratório Mais Vida se dar pelo fato de abranger não só exames de rotina feitas no laboratório, ele também dar suporte para laboratórios de cidades vizinhas. O laboratório conta também com um suporte de apoio. Sua importância estar em realizar os exames que não são feitos no laboratório Mais Vida, sendo possível agilizar a fase analítica e pós analítica dos exames, através dos materiais de qualidade, contando o suporte em relação aos epis apropriados, como luvas, e epc’s como pia, aparelho hematológico para contagem de células, lâminas, microscópio, tubos, recipientes para realização dos exames parasitológicos de fezes e urina, aparelho para realização de exames bioquímicos, como Banho-Maria, Kits de reagentes para colesterol, ácido úrico, gama gt, tgo, tgp, uréia, creatina, fazendo com que todas as atividades propostas sejam feitas com total segurança.
Portanto, o estágio supervisionado é de extrema importância para os discentes, pois através da prática é possível adquirir habilidades que são exigidas para exercer a profissão, juntamente com a parte teórica, dando um entendimento maior sobre a área, tendo em vista a grande competitividade entre os biomédicos no mercado atual. Sua importância também se deve, pois obriga os discentes a desenvolver um pensamento crítico acerca da biomedicina, abrindo possibilidades para pensar e estruturar seu próprio negócio, ou até mesmo, sair empregado no mesmo lugar do estágio, o que é uma excelente oportunidade de mercado, tendo em vista o alto grau de concorrência existente nos dias de hoje, que nos “obriga” a cada vez mais sermos diferenciados na nossa área de atuação.
Portanto, o estágio em análises clínicas se torna cada vez mais fundamental na vida do discente biomédico, para seu pleno desenvolvimento pessoal e profissional, onde o discente passará por experiências iguais a vida profissional, cabendo a ele, tomar sempre as melhores decisões afim de garantir um diagnóstico totalmente seguro e confiável, tendo a responsabilidade de lidar com os diversos tipos de reagentes, máquinas, fazendo com que sua integração com as diferentes áreas seja da melhor maneira possível.
Objetivo Geral:
Dar aos discentes do curso de biomedicina, uma visão clara a respeito da rotina laboratorial. Tendo em vista a melhor preparação possível para o mercado de trabalho, dando condições necessárias para que os alunos possam terminar estágio aptos e prontos para o exercício pleno da profissão.
BIOQUÍMICA
Bioquímica:
As principais alterações que ocorrem no organismo a nível bioquímico, acontece no fígado, portanto, se tornando indispensável para avaliar possíveis doenças que ocorram devido ao seu metabolismo. Nestes exames, os principais componentes avaliados são as enzimas: Alanina, Aminotransferase (AST), fosfatase alcalina, albumina, avaliação de proteínas totais, na intenção de verificar o estado de hidratação, bem como a função hepática. Os exames mais comuns nessa área são: Tgo, Tgp, gama gt, uréia, Creatinina, ácido úrico, Colesterol, Hdl, glicose subdivididos em exames colorimétricos e enzimáticos, sendo que tgo, tgp, gama gt, uréia, HDL e Creatinina são enzimáticos, enquanto que ácido úrico, Colesterol, glicose são colorimétricos. (GONZÁLEZ e SILVA, 2017).
TÉCNICAS PARA DIAGNÓSTICO:
Tgo: 
Segundo o manual da bioclin(2020), para realização deste exame, é necessário a amostra do paciente mais a amostra do reagente, feita da seguinte forma: (quibasa;2020)
Materiais:
- Dois reagentes, chamados de reagente A e reagente B
- Amostra do soro do paciente
- Pipeta
- Leitor bioquímico
Método:
Inicialmente, para a realização do tgo, deve-se misturar 4 partes do reagente número 1 com 1 parte do reagente número 2, adicionado ao soro do paciente,100 microlitros, sendo indispensável o uso da cubeta termostizada a 37°C. Após misturar as partes entre si, a amostra é levada a um leitor automático ou semi-automático. Nesse leitor, há uma espécie de filtro que é responsável por sugar a reação, demonstrada num painel que mostra a absorbância, fazendo a leitura e mostrando o resultado. Essa leitura é realizada por cerca de 1 minuto em forma de gráficos. Estes gráficos por si só, dão um parâmetro do resultado, através do seu movimento mais acima, significando que o valor está alto, ou mais linear, significando a normalidade do resultado.(OBS: Valores abaixo do padrão, não são considerados de importância clínica). 
Valores de referência:
segundo (Bioclin;2020) conservam-se entre 11-39 (adultos masculinos), 10-37(adultos femininos), crianças de 7 à 15 anos; (masculino; 10-42; feminino: 5-36). 
	
	Adultos
	Crianças
	Masculino
	11-39 mg/dl
	10-42 mg/dl
	Feminino
	10-37 mg/dl
	5-36 mg/dl
	
	
	
	
	
	
Resultados e Significados:
Caso os resultados forem acima do esperado, é necessário repetir o exame, pois algumas alterações estão propensas acontecer, como: Dosagem errada dos regentes, amostras não homegeinizadas corretamente. Caso corrigindo toda etapa e o valor continuar alto, liberar mesmo assim, demonstrando que o paciente tem algum problema hepático, que pode ser causado por vários fatores, como: Consumo exagerado de bebidas alcóolicas, uso de drogas farmacêuticas.
TGP:
Para a realização do Tgp, segundo (bioclin;2020), é feita da mesma maneira, porém a diferença está na atuação destes marcadores hepáticos, o Tgo está presente nas células e músculos do coração, enquanto o tgp, é encontrada somente nas células hepáticas, sendo mais específica para detectar uma lesão hepática. Seus valores altos, assim como no tgo, sugerem algum problema hepático, seja por conta de bebidas alcóolicas, uso de remédios de forma abusiva .
Materiais:
- Soro do paciente
- Reagente Tgp
- Maquina de leitura Bioquímica
Métodos:
Deve-se adicionar 100 microlitros de amostra a 1,0 ml do reagente de trabalho, misturando-os, posteriormente sendo direcionados para cubeta termostatizada à 37°C e esperar por um minuto
Valores de Referência:
Depois é só colocar no aparelho, que realizará a leitura, observando a curva de absorbância até dar o resultado. Os valores de referência, segundo o manual da Bioclin, baseiam-se entre menor que 45 para adultos masculinos, menor que 34 para adultos femininos, crianças masculinas de 12 à 15 anos: 24 À 59, crianças femininas da mesma idade: 19 À 44. De acordo com os valores de referência, é possível determinar, através da faixa etária, se os valores obtidos são bons ou não.(Quibasa;2020)
	Adultos masculinos
	Adultos Femininos
	Crianças Masculinas
	Crianças Femininas
	Menor que 45
	Menor que 34
	24 à 59
	19 à 44
	
	
	
	
	
	
	
	
RESULTADOS e Significados:
 Em casos de resultados acima do esperado, o biomédico deve se atentar aos fatores, como idade, uso de bebidas alcóolicas ou remédios, sexo do paciente, em qualquer caso, deve-se repetir o exame.
Gama GT:
Gamaglutamiltransferase, ou simplesmente Gama GT, é uma enzima encontrada nos nossos órgãos, principalmente no fígado, vesícula biliar, baço e pâncreas. Estas enzimas, normalmente são estudadas quando há algum tipo de lesão no fígado, ocorrendo o aumento das suas enzimas na corrente sanguínea.
Diferente do TGO e TGP, o Gama Gt não é muito específico, pelo fato de serem encontrados em grandes quantidades em outros órgãos, fazendo com que, o exame seja feito juntamente com a fosfatase alcalina. Caso os resultados de ambos derem um valor alto, é um forte indicativo de problemas hepáticos. Para a realização dos exames, são necessários:
Materiais:
-Soro do paciente
- Reagente do Gama Gt
- Máquina Bioquímica
Método:
Segundo a Quibasa;bioclin( 2020), o exame é feito da seguinte maneira:
-Adiciona-se 50 Microlitros de amostra a 1 ml do reagente
- Após a mistura, transferir a cubeta termostatizada a 37°C , ficando lá durante um minuto
- Em Máquinas Semi-automatizadas, seleciona-se a parte de amostras, levando a amostra para ser analisada
- Após 30 segundos, a máquina bioquímica revela o valor
Valores de referência: (Bioclin)
°Recém-nascidos( de 0 à 6 meses)
 masculino: 12 À 22
Feminino: 15 à 32
°Crianças (De 6 à 12 meses)
Masculino: 1 à 39
Feminino: 1à 39
° Crianças ( De 1 à 12 anos)
Masculino: ( De 1 à 12 anos): de 3 à 22
Feminino ( de 1 à 12 anos): de 4 à 22
° Jovens (de 13 à 18 anos)
Masculino: de 2 à 42
Feminino: de 4 à 24
° Adultos 
Masculino: menor ou igual a 55
Feminino: menor ou igual a 38
Resultados e significados:
O Gama Gt tem em média um valor de referência do 0 até 30, caso os valores se alterem no exame, é necessário primeiramente verificar alguns fatores que podem interferir diretamente no exame, como: Quantidade insignificante do soro para análise, pouca quantidade do reagente, consumo de álcool, momentos antes da realização do exame, problemas hepato-biliar, colicistite
URÉIA: 
A uréia é um composto funcional do grupo funcional das amidas, cuja função é eliminar amônia tóxica do corpo, ou seja, eliminar o nitrogênio indesejado do organismo, através da urina. A estimativa da taxa de filtração glomerular (TFG) é comumente usada como a medida padrão, além de ser um indicador importante para detecção, avaliação e prognóstico de uma doença renal crônica.(Brito TNS;2016). A depender de alguns fatores, como alta ingestão protéica, os rins podem ser lesionados, causando insuficiência renal ou uma doença renal crônica (THRALL et al., 2015) .
Para a realização do exame, são necessários os seguintes materiais:
Materiais: 
- Soro do Paciente
- Kit do reagente ( reagente A e reagente B)
- Pipeta
- Tubos
Método:
Com a pipeta, pegar 400 microlitros do reagente A e colocar em um tubo, posteriormente, utiliza-se 100 microlitros do reagente B, por último utiliza 5 microlitros do paciente, colocando-o posteriormente em banho maria por 5 minutos a 37°C. Por fim, utilizar a máquina, selecionando o modo reagente, e introduzindo a amostra pelo filtro e observar o resultado.
Valores de referência:
Crianças: 1 dia - 12 meses 2 - 34 mg/dL
Crianças: 1 - 13 anos 8 - 36 mg/dL
Adultos: A partir dos 18 anos 15 – 40 mg/dL
Resultados e Significados:
O aumento da uréia pode ter relações diretas com os rins, já que são responsáveis pela absorção, sub-divididos em:
Pré- renal: resultante de defeitos de excreção, observada na descompensação cardíaca, choque hemorrágico, desidratação aguda, catabolismo protéico elevado (queimaduras, febre).
Renal: conseqüência de doença renal aguda ou crônica (glomerulonefrite, pielonefrite,necrose tubular) com diminuição da filtração glomerular, podendo ser observado níveis plasmáticos de Uréia de 300 mg/dL ou mais.
Pós-Renal: geralmente resultante de uma obstrução do trato urinário, podendo ocorrer nas litíases renais e nos tumores por compressão da bexiga.
A diminuição da Uréia sérica ocorre apenas em poucas situações, como na insuficiência hepática aguda, na inanição e no último trimestre da gravidez.(Quibasa;Bioclin; 2020)
Creatinina:
Os rins são órgãos essenciais a vida humana, são eles responsáveis pela eliminação de toxinas, controle dos níveis de eletrólitos (sais minerais) do sangue, além do controle do PH do sangue, dos níveis de água do corpo (PINHEIRO, 2016). Pode-se citar, ainda, como uma de suas funções principais a produção de hormônios que controlam a pressão arterial, produção de vitamina D, dentre outras funções (PINHEIRO, 2016). Seus níveis podem ser dosados na corrente sanguínea, através do exame de sangue, separando-os os componentes através da centrifugação, fazendo com que o soro fique acima do plasma, pois através dele, seus níveis podem ser avaliados. 
Para a realização do exame, não é obrigatório o jejum, porém alguns laboratórios podem solicitar que o paciente fique algumas horas sem se alimentar. No entanto, o uso de alguns medicamentos podem interferir no exame, por exemplo: Ácido ascórbico, aminoglicosídeos, cefalosporinas,cimetidina, hidantoína, e medicamentos quimioterápicos.
Vale ressaltar que esse exame pode ser analisado de duas formas, de forma enzimática e de forma cinética. A diferença entre as duas se deve pelo fato de que a creatina cinética reage com o Picrato Alcalino em meio tamponado, obtendo-se um cromógeno cuja absorbância é proporcional à concentração de Creatinina na amostra. Os cromógenos inespecíficos são eliminados por uma pré-leitura, pois estes tem formação imediata. Já a enzimática é hidrolisada pela ação da enzima Creatina Amidinohidrolase à Sarcosina e Uréia. A Sarcosina, após desmetilação oxidativa, pela Enzima Sarcosina Oxidase, produz Glicina, Formaldeído e Peróxido de Hidrogênio. O Peróxido
de Hidrogênio reage então com o TOPS e 4-aminoantipirina, na presença da Peroxidase, produzindo Quinoneimina.(Bioclin)
Materiais e Métodos:
- Soro do Paciente
- Reagente Da creatina
Métodos: Existem dois métodos existentes, que é o método enzimático e o método cinético. De acordo com a Bioclin, o método enzimático é feito da seguinte forma:
- Com a pipeta, adiciona 100 microlitros da amostra(soro, plasma ou urina) a 1 microlitro do reagente de trabalho (Reagente Da Creatinina)
- Misturar e transferir imediatamente para uma cubeta termostatizada a 37°C.
° Na Urina:
Anotar o volume colhido em mL, centrifugar uma alíquota da amostra de urina a ser dosada e proceder uma diluição de 1:25 (0,1 mL de urina e 2,4 mL de água destilada). Em seguida, fazer a dosagem como na técnica descrita acima. Multiplicar o resultado obtido por 25.(Bioclin)
Valores de referência: Segundo o Manual Da Bioclin
Soro/Plasma:
Adultos 0,4 – 1,4 mg/dL
Recém-nascido 0,31 - 0,92 mg/dL
	Soro/Plasma
	
	
	
	Adultos
	0,4 à 1,4 mg/dl
	
	
	Recém-nascidos
	0,31 à 0,92 mg/dl
	
	
	2 semanas- 1 ano
	0,16 À 0,39 mg/dl
	
	
	1 à 3 anos
	0,17 à 0,35 mg/dl
	
	
	3 - 5 anos
	0,26 - 0,42 mg/dL
	
	
	5 - 7 anos
	0,29 - 0,48 mg/dL
	
	
	7 - 9 anos 
9 - 11anos
11 - 13 anos
13 - 15 anos
	0,34 - 0,55 mg/dL
0,32 - 0,64 mg/dL
0,42 - 0,71 mg/dL
0,46 - 0,81 mg/dL
	
	
 
	Adulto
	Crianças(2 à 3 anos)
	Criança (12 à15 anos)
 
	
	
	M=1500 - 2500 mg/24h
ou 21 - 26 mg/kg/24h
	6 – 22 mg/kg/24h
	12 – 30 mg/kg/24h
	
	
	F=800 - 1500 mg/24h
ou 16 - 22 mg/kg/24h
	
	
	
	
Resultados e Significados:
A Creatinina, sintetizada principalmente no fígado e nos rins, é produzida e excretada em um ritmo constante independente da dieta, grau de hidratação e metabolismo protéico. Com a falência da função renal, os dados laboratoriais proporcionam índices seguros quanto a capacidade renal de excretar, reabsorver e secretar a Creatinina. A Creatinina está elevada na insuficiência renal aguda e crônica, na obstrução do trato urinário, na insuficiência cardíaca congestiva, na desidratação, no choque e no diabetes melittus. Níveis diminuídos podem ser observados nas distrofias musculares, desnutrição, diminuição da massa muscular e doença renal severa.
Colesterol
A presença de dislipidemia consiste em um dos fatores de risco que favorecem o aparecimento de eventos cardiovasculares, diabetes tipo 2 e aterosclerose, no entanto, ela é considerada um fator modificável. O risco da dislipidemia se encontra associado, na maioria dos casos, ao excesso de ganho de peso (QI L, et al., 2015). As dislipidemias são definidas como alterações nas concentrações de gordura séricos e de lipoproteínas, podendo se dividir em dois tipos principais: as hiperlipidemias (concentrações elevadas de lipoproteínas) e as hipolipidemias (baixas concentrações plasmáticas de lipoproteínas) (FALUDI AA, et al., 2017). A dislipidemia tem sido associada ao surgimento de fatores de risco que podem aumentar a morbimortalidade e comprometer a qualidade de vida da população. Dentre os riscos, destaca-se o desenvolvimento de doenças cardio metabólicas, diabetes e hipertensão (PAVÃO FH, et al., 2015). Elevações do colesterol associado à lipoproteína de baixa densidade (LDL-c) estão relacionadas ao aumento do risco cardiovascular, independentemente da idade. (FARIA-NETO JR, et al., 2016).
Uma parcela significativa dos adolescentes brasileiros apresenta alterações dos lípides plasmáticos. A detecção de concentrações elevadas de LDL-c em adolescentes deve ser o primeiro passo para o detectar a hipercolesterolemia familiar, uma patologia genética com manifestação autossômica dominante, que acomete cerca de 1 em cada 500 pessoas. Adolescentes com esse diagnóstico estão expostos à alta carga lipídica desde o nascimento e precisam de acompanhamento especializado. (FARIA-NETO JR, et al., 2016).
No Brasil, aproximadamente 8,4% dos adolescentes são afetados pela obesidade, associada a algumas morbidades como dislipidemia, diabetes, hipertensão arterial e outras doenças crônicas (BLOCH KV, et al., 2016). Entre os fatores de risco para a obesidade infantil e na adolescência estão o fato de os pais serem obesos, além de sedentarismo, alimentação inadequada, fatores genético e nível socioeconômico.(BREVIDELLI MM, et al., 2015).
Desta forma, o consumo alimentar, principal influenciador dos lípides séricos, pode justificar o perfil lipídico desfavorável, como é relatado na literatura (FALUDI AA, et al., 2017), especialmente nesse grupo, já que a dieta dos adolescentes brasileiros é marcada por alimentos ultraprocessados, ricos em açúcares simples e gorduras saturadas (SOUZA AM, et al., 2016). A elevada ingestão de carboidratos ainda favorece a hiperglicemia, o que promove a hiperinsulinemia; esta, por sua vez, ativa fatores de transcrição que promovem a síntese de ácidos graxos e TGL, favorecendo outros fatores de risco. Destaca-se que a concentração plasmática de TGL é muito sensível a variações do peso corporal e alterações na composição da dieta, particularmente à qualidade e quantidade de carboidratos e gorduras (FALUDI AA, et al., 2017).
Para realização do exame, são necessários os seguintes materiais:
Materiais:
- Reagente do Colesterol (Reagente 1 e Reagente 2)
- Branco Do Reagente
- Soro do Paciente
- Leitor De Amostras
Método:
1- Marcar três tubos de ensaio: B(Branco), A (Amostra), P (Padrão)
2- Usar 10 microlitros da amostra
3- Usar 10 microlitros do reagente 2
4- Reagente 1:Misturar 1 ml do Branco, 1 ml do padrão, 1 ml da amostra
5- Homogeneizar bem e colocar em banho-maria à 37ºC por 10 minutos. Ler a absorbância da Amostra e do Padrão em 500 nm (490 - 550 nm), acertando o zero com o Branco.
Valores de referência: (Bioclin)
Os valores de referência dependem de vários fatores, como por exemplo, se o paciente fez o exame em jejum ou após o jejum, pois a quantidade de gordura presente no sangue, irá interferir diretamente no exame, como mostrado a seguir:
	
	Com jejum
	Sem jejum
	Adultos maiores que 20 anos
	Menor que 190mg/dl
	Menor que 190mg/dl
	Crianças e adolescentes(2 À 19 anos)
	Menor que 170mg/dl
	Menor que 170 mg/dl
Resultados e Significados:
Os resultados dos exames precisam estar entre 170 e 190 aproximadamente, como mostrado na tabela cima. Caso o valor estiver acima, é necessário verificar se o paciente estar ou não em jejum, idade, hábitos, pois através desses dados, é possível determinar se o resultado condiz com a situação do paciente, pois caso não esteja, é necessário a repetição do exame, verificando a calibração do aparelho, validade e quantidade dos reagentes. Caso tudo esteja calibrado, e o resultado estiver alto, significa que o paciente pode ter hábitos sedentários, alimentos ricos em açucares e gorduras, sendo também necessário investigar se há casos similares na família, que podem levar a indícios diabéticos
Ácido Úrico:
Dentre as doenças causadas pelo aumento do ácido úrico, destaca-se a gota, que é uma forma de inflamação nos tendões, muito comum em homens e mulheres, principalmente após a menopausa, responsável por acometer cerca de 2% da população mundial. (Kuo et al., 2015). A gota é caracterizada por ter um rápido desenvolvimento de sinovite monoarticular periférica, deformando os tecido cutâneos afetados, podendo, inclusive se desenvolver em outros locais como a hélix da orelha, tendões de Aquiles e cotovelo.( PASCUAL, 2015; KUO, 2015;). A carga de gota é algo que está avançando em muitas partes do mundo, sendo a maior prevalência na região do pacífico e em países desenvolvidos(KUO, 2015;).
Nos EUA, um estudo recente, no qual foram acompanhados 11.963 pacientes com idade entre 45-64 anosno período entre1987-2012 estimou-se a incidência de gota em 0,84 casos por 1000 pessoas-ano. No Reino Unido, um estudo recente indicou que a incidência de gota foi de 2,68 casos por 1000 pessoas-ano na população adulta entre 2000
e 2007 (KUO et al., 2015).Pelo fato da gota ser causada pela deposição de cristais, alguns fatores, como os níveis séricos de ácido úrico, fatores socioeconômicos, dietéticos, medicamentos, substâncias tóxicas e predisposições genéticas, acabam sendo um fator determinante para o aparecimento da gota.(KUO et al., 2015). Dieta e consumo de álcool também têm um papel importante no desenvolvimento da gota. Alimentos ricos em purinas, como carne vermelha, carne de órgãos, determinados tipos de peixe e vegetais, aumentam o risco de gota, além de alimentos ricos em frutose, pois o mesmo pode causar o aumento dos níveis de ácido úrico.( KUO et al., 2015).
Outro fator que pode acarretar num aumento da gota, é a ingestão de medicamentos que venham alterar a excreção renal do ácido úrico, influenciando diretamente os níveis séricos.( KUO et al., 2015). A hiperuricemia é um pré-requisito fisiológico para a gota, pois os cristais de MSU podem se formar quando o nível sérico de ácido úrico sobe acima do limite de saturação para formação de cristais de MSU (KUO et al., 2015).
Para realização deste exame são necessários os seguintes materiais e métodos:
Materiais:
Reagente do Ácido úrico
Soro do paciente
Pipeta
Leitor de exames bioquímicos
Método: (Bioclin;2020)
Para realizar o exame, primeiro é necessário marcar três tubos, identificando-os como: B( Branco do reagente), reagente 1 e reagente 2. Deve-se adicionar 1 ml do reagente branco,, 25 microlitros do reagente padrão e 25 microlitros da amostra. Depois que colocar em contato com o soro do paciente, o mesmo deve ser homogeinizado, colocando em banho-maria a 37°C por 5 minutos, esperando o resultado.
Valores de referência:
Soro:
	Adultos	 Masc: ,5 a 7,0 mg/dL	Fem: 1,5 a 6,0 
	Crianças	 Masc: 1,5 a 6,0 mg/dL Fem: 0,5 a 5,0 mg/dL 
Resultados e Significados:
O excesso de ácido úrico é caracterizado por inchaço, inflamação, dor e sensibilidade nas juntas. Pode afetar as articulações dos pés, base dos dedos, joelhos, tornozelos, pulsos e dedos das mãos, causando Dificuldade de movimentação, Deformação da articulação, devido ao acúmulo excessivo de cristais
Glicose
O Brasil se encontra em 4o lugar na relação dos 10 países com maior número de pessoas com diabetes (20 a 79 anos) com 14,3 milhões de casos, atingindo cerca de 9% da população (OMS, 2018). Segundo a Organização Mundial da Saúde (2018), 422 milhões de adultos tem diabetes no mundo (8,5% da população adulta), 1,6 milhão de óbitos são atribuídos ao diabetes por ano e se as tendências atuais persistirem, o número de pessoas com diabetes será superior a 642 milhões em 2040. Os diabéticos tipo 2 representam 90% a 95% dos casos. Possui etiologia complexa e multifatorial, envolvendo componentes genéticos e ambientais. Cerca de 80 a 90% dos casos, associa-se ao excesso de peso e a outros componentes da SM (SBD, 2017). Segundo dados do DATASUS (2016), os homens morrem mais do que as mulheres por doenças do aparelho circulatório.
Para a realização dos exames são necessários os seguintes procedimentos:
-Materiais
°Soro do paciente
°Reagentes da Glicose
°Aparelho Bioquímico
-Método: (quibasa;2020)
°Marcar 3 tubos de ensaio: B (Branco), A (Amostra), P (Padrão)
°Utilizar: 1 ml do reagente 1+10 microlitros do reagente 2+10 microlitros da amostra
°Homogeneizar bem e colocar em banho-maria 37ºC por 10 minutos.
°Ler a absorbância da Amostra e do Padrão
- Valores de referência: (quibasa; Bioclin:2020)
° Plasma:
	Prematuro
	20 À 60 mg/dl
	0 à 1 dia 
	40 - 60 mg/dL
	> 1 dia
	: 50 - 80 mg/dL
	Crianças e adultos
	65 - 99 mg/dL
Resultados e Significados:
A homeostase glicêmica é controlada pela ação de diversos hormônios, especialmente a insulina, que mantém o equilíbrio da concentração de glicose. Alterações hormonais e outros fatores levam a variações nesta homeostase, desencadeando hiper e hipoglicemia.A Hiperglicemia ocorre em vários tipos de Diabetes Mellitus, onde são freqüentes retinopatias, lesões renais, neuropatias e aterosclerose. O Diabetes Mellitus é classificado em: Diabetes mellitus insulino dependente (Tipo I), Diabetes mellitus insulino não dependente (Tipo II), Diabetes mellitus associado a certas condições e síndromes (classificado anteriormente como diabetes secundário) e Diabetes gestacional. Nas Hipoglicemias (HG) os níveis glicêmicos que levam às suas manifestações são extremamente variáveis. As manifestações podem ocorrer no jejum ou pós prandial. Ocorre HG de jejum no insulinoma, tumores não pancreáticos, doenças hepáticas, hipoadrenalinismo (doença de Addison), hipopituitarismo (doença de Simmond), enfermidade do armazenamento retardado do glicogênio (doença de Von Gierke). A hipoglicemia pós-prandial ocorre devido a causa reativa (sintomas de HG 1 a 3 horas após a refeição), podendo ainda ser de origem alimentar ou em conseqüência do diabetes mellitus Tipo II e de intolerância à Glicose.(Quibasa-Bioclin;2020)
HDL
A dislipidemia é uma das complicações mais frequentes da obesidade, sendo importante diagnosticar precocemente, afim de diminuir o risco de doenças cardiovasculares no futuro.(Nogueira;2016). A Lipoprotein High Density, conhecida como HDL, é uma lipoproteína com funções antinflamatórias e antioxidante, e a sua falta, está relacionada em problemas de periondotite. Além de remover as proteínas de baixa densidade, o HDL, inibe a oxidação do LDL.( Nepomuceno R; 2017)
Segundo a Bioclin;(2020), são necessários os seguintes materiais para o exame:
Materiais:
Soro
Reagente Enzimático
Tubos De Ensaio
Método:
Marcar 3 tubos de ensaio: B (Branco), A (Amostra), P (Padrão) e proceder como a seguir: Branco, Padrão, Amostra, Sobrenadante------50 mL Reagente Nº 1---50 mL---Reagente Enzimático *1,0 mL1,0 mL1,0 mL Homogeneizar bem e colocar em banho-maria à 37ºC por 5 minutos. Ler a absorbância da Amostra e do Padrão em 500 nm (490 - 540 nm), acertando o zero com o Branco. A cor é estável por 30 minutos.
Valores de Referência:
Adultos maiores que 20 anos:
	Com jejum	Sem Jejum
	Lipídios:
	
	
	Colesterol total
	< 190 mg/dL
	< 190 mg/dL
	HDL-c
	> 40 mg/dL
	> 40 mg/dL
	Triglicerídeos
	< 150 mg/dL
	< 175 mg/dL
	LDL-C
	< 130 mg/dL
	< 130 mg/dL
Crianças e Adolescentes:
Lipídios Com Jejum	 Sem Jejum
	Colesterol Total: 	< 170 mg/dL 
	< 170 mg/d
	HDL-C 	 > 45 mg/dL 
	> 45 mg/dL 
	Triglicérides	 < 75 mg/dL (0 – 9 A) 
	 < 85 mg/dL ( 0-9 A)
	Triglicérides < 90 mg/dL(10 á 19A) 
	 < 100 mg/dL (10 À 19)
	LDL-C	 < 110 mg/dL
	< 110 mg/dL
	
	
Resultados e Significados:
A determinação das Lipoproteínas de Alta Densidade (HDL) e das Lipoproteínas de Baixa Densidade (LDL) desempenham papel importante na prevenção de problemas cardíacos. As proteínas do HDL são capazes de captar o Colesterol dos tecidos periféricos e levá-los ao fígado a fim de degradá-lo e excretá-lo. Este mecanismo, denominado transporte reverso do Colesterol, constitui a teoria da anti-aterogenicidade do HDL, onde baixas concentrações de HDL estão diretamente relacionadas com a incidência de doenças cardiovasculares.( Saraiva JFK;et.al2017)
Parasitológico de Fezes
Parasitológico
As enteroparasitoses são doenças fomentadas por helmintos ou protozoários que vivem em uma relação de endoparasitismo, tendo o sistema digestório como seu hospedeiro. Estas doenças estão presentes nas regiões da zona tropical e subtropicais do planeta, principalmente em países
em desenvolvimento devido à escassez de saneamento básico, constituindo assim, um grave problema de saúde pública(MAIA;2016)
As infecções causadas pelo parasitas acometem cerca de 24% da população mundial, que na maior parte das vezes tem como protagonista o áscaris lumbricoides, Trichuria, e pelos ancilostomídeos, que se espalham através da ingestão dos ovos. Eles geralmente são encontrados em países, onde a renda é baixa, com isso, dificultando a questão sanitária, consequentemente a falta de abastecimento de água, trazendo inúmeros problemas, como a não lavagem das mãos, não lavagem de alimentos, contribuindo para o aparecimento dessas enteroparasitoses. (TABI et al., 2018). As infecções, geralmente se apresentam em três níveis: Leves, moderadas e severas, sendo que as infecções leves, geralmente não apresentam sintomas. Já as infecções moderadas e pesadas são responsáveis pelos principais sintomas, que englobam diarreia, dores abdominais, náusesas, anemias, que se não tratadas corretamente, pode levar o indivíduo a morte. (MOSER etal., 2018).
As diarreias causadas pelos parasitas representam um sério problema de saúde, que afeta principalmente as crianças, pelo fato de serem mais suscetíveis a transmissão. Com isso, crescem o número de aterros sanitários, devido a eliminação incorreta dos resíduos, através de pessoas que usam poços, terra, como forma de eliminação para suas fezes, favorecendo assim, o ciclo evolutivo das principais enteroparasitoses. (ALMEIDA et al., 2018).
O problema envolvendo as enteroparasitoses no nordeste brasileiro é mais sério do que se apresenta, tendo em vista a falta de política pública de educação sanitária eficiente. A erradicação desses parasitos requer melhorias das condições socioeconômicas e de saneamento básico e educação sanitária, além dos cuidados com alimentação, como seu preparo, manuseio e higienização, além do uso prescrito de vermífugos, como albendazol mebendazol, metronidazol. (MAIA,;2016).
As parasitoses são divididos de acordo seu formato, que pode ser através de ovos, cistos, apresentando etapas de evolução, que ocorrem no organismo. Suas formas de infecção, estão diretamente ligadas as condições higiênico-sanitárias, socioeconômicos, condições de vida das pessoas.( CAMELLO et al., 2016)
Na América Latina, estima-se que 20 à 30% da população é ou já foi infectada por algum tipo de parasitas, sendo transmitidos, principalmente através do contato direto com o solo de praças públicas, escolas e creches.(Fontes et al;2017)
Giárdia:
A Giárdia lâmblia é um protozoário que consegue infectar uma grande quantidade de animais domésticos, causador da doença giardíase em seres humanos e animais selvagens que possui um ciclo monoxênico, ou seja, apresenta apenas um hospedeiro, apresentando duas formas evolutivas, que são em formas de trofozoítos e cistos. A transmissão é feita da forma fecal-oral, ou através do consumo de água e alimentos contaminados com a presença dos cistos.( EHSAN et al., 2015; HOOSHYAR et al., 2019)
Áscaris Lumbricóides:
A Áscaris Lumbricóides. é um parasita encontrada em forma de ovo e na forma adulta, onde após sua maturação, é liberada em forma anelar cilíndrica de cor esbranquiçada. A principal característica do ovo, é o seu formato arredondado, grandes que possuem uma espécie de cápsula espessa, devido a existência de uma membrana externa, que é filtrada pela parede uterina, contendo no seu interior, um aglomerado de células germinativas. (NAIDOO et al., 2016) 
As larvas do áscaris são os maiores responsáveis pelas lesões, causando infecções fortes no pulmão, podendo causar desde hemorragias até necrose. Além disso, eles também são responsáveis, quando na forma adulta, de invadir o intestino delgado, ocasionando uma inflamação (MIDHA et al., 2018)
Para a realização do exame, são necessários os seguintes materiais:
- Tubos cônicos
- Peneira
- Amostra de fezes com identificação
Método:
1-Com a amostra identificada, deve-se colocar água no recipiente das fezes, agitando até a sua liquefação.
2- Após sua liquefação, as fezes são despejadas no tubo cônico com ajuda da peneira, impedindo que partes sólidas sejam despejadas
3- Após esse processo, é necessário esperar no mínimo 4 horas antes de ser analisado no microscópio
° Análise:
1-Para realizar a análise, deve-se colocar a lâmina no microscópio, colocando por cima uma lamínula
2- No microscópio, utilizar a luz de forma mais escura, pois assim, facilita a identificação dos ovos e/ou cistos
3- Por fim, após a análise, é anotado o parasita encontrado e a lamínula é descartada, lavada em água e sabão.
Resultados e Significados:
Os achados parasitológicos geralmente vem em forma de ovo ou cisto. Caso seja identificado, cabe ao biomédico saber qual tipo de parasitose que está na lâmina do paciente para conferir um diagnóstico preciso, porém, por ser uma lâmina de fezes, é necessário ter cuidado para não confundir artefatos com um parasita. Sua análise deve ser feita percorrendo todo o campo do microscópio até achar algum tipo de parasita intestinal, caso não haja, seu resultado será liberado com negativo.
URINA
Urina
O Aparelho urinário é formado por um conjunto de órgãos que são responsáveis por manter o funcionamento do sistema urinário, permitindo que os rins possam eliminar resíduos e substâncias que não servem mais para o organismo, além de promover a secreção de hormônios para manter a função vital do organismo, permitindo a eliminação da urina e seus respectivos componentes.( BRUNNER; SUDDARTH, 2017). Cada rim, possui cerca de um milhão de néfrons, que possuem um conhecimento no processo da fabricação de urina, além de manter a regulação sanguínea, sendo um órgão que não possui o processo de reestruturação na presença de algum tipo de lesão, prejudicando suas funções, causando incômodo, evoluindo para uma dor aguda e posteriormente a crônica até provocar óbito. (HAL; GUYTON,2015)
A infecção do trato urinário se caracteriza pela proliferação bacteriana que pode ocorrer em qualquer parte do trato urinário(CRISTINA et al., 2015). Uma das principais bactérias que acometem os indivíduos é a Escherichia coli, que quando encontrada, é isolada em até 90% dos casos. (VILLA, et al.,2015). A relação entre os achados da fita reagente, sedimento urinário e urocultura são importantes para o diagnóstico e tratamento das ITUs(Infecção do trato urinário). Essa fita reagente tem a característica de identificar através de cores, se há alguma presença de elementos, como: Sangue, bactéria, além de avaliar o ph, densidade, cor. Quando a esterase leucocitária está presente na fita reagente deve ser confirmada no exame de microscopia, porém a bacteriúria nem sempre está acompanhada dessa leucocitúria. Já a positividade para nitrito na tira reagente é um indício de ITU, entretanto nem todas as bactérias reduzem nitrato a nitrito, por isso, a negatividade não pode levar à exclusão da infecção, mas a presença de leucocitúria e nitrito positivo são importantes para o diagnóstico, estando 80% relacionados com ITU.(Barbosa;2015). Essa patologia é também caracterizada por estar presente durante o ciclo gestacional da mulher, podendo se manifestar de formas tanto sintomáticas, causando cistite, uretrite, como de formas assintomáticas. (VERAS et al.,2016). Segundo( Silva;et.a.,2017) cerca de 23% das mulheres são acometidas por infecção no trato urinário, com maior prevalência na faixa etária entre 21 e 30 anos, que quando não tratada pode evoluir em até 25 à 35% a uma pielonefrite, justificando a prescrição do tratamento da bacteriúria assintomática(BRASIL; 2017)
Dentre as bactérias mais encontradas, destaca-se a Escherichia Coli, uma bactéria pertencente a família das enterobactérias de cocos gram-negativo, responsáveis por acometer cerca de 75 à 90% das gestantes de forma assintomática, causando dores e desconforto.(SANTOS,CARVALHO; 2015).
Portanto, para determinar se há algum tipo de bactéria na urina, ou outra patologia, é necessário a realização do exame de urina, conhecida também como
sumário de urina ou EAS( Exame de sedimentos anormais), que são feitos da seguinte forma:
Materiais:
- Tubos Cônicos
- Recipiente para depositar a urina
- Microscópio
- Fitas reagentes
Método: (Labtest;2016)
- Primeiramente, deve-se avaliar aspectos como o volume e a cor, que varia do amarelo claro, amarelo escuro. Depois é avaliado o aspecto, que se diferem em límpido, turvo e ligeiramente turvo. Após anotar estas informações, é usada uma fita reagente que contém um espectro de cores.
Cada cor é responsável por sinalizar a presença de algum elemento, como Nitrito sangue, leucócitos, ph, densidade. Com isso, a fita é imersa até o fundo do tubo por 5 segundos. Após a retirada da fita, a mesma é levemente secada num papel toalha afim de retirar todo o excesso que possa influenciar na hora da interpretação.
O segundo método consiste na centrifugação por 5 minutos para ocorra a sedimentação dos achados, como cristais, uratos amorfos, cilindros, entre outros. Após a centrifugação, a urina é colocada na lâmina para realizar a leitura.
Resultados e Significados:
As fitas são guardadas em um pote, onde na parte posterior, existe um prisma de cores, variando da cor mais clara até a mais escura. Após serem mergulhadas na urina, ela é colocada ao lado do prisma de cores. Cabe ao biomédico saber interpretar as cores mais fortes, pois é através dela que é possível determinar o que tem no sedimento urinário.
Após esse processo, a urina é desprezada, sobrando apenas uma gota ao final do tubo. Essa gota é colocada sob a lâmina para observação dos seus componentes, que podem ser: Oxalato de Cálcio, Hemácias, Leucócitos, células epiteliais, corpos cetônicos, uratos amorfos, leveduras, fios de muco, cristais amorfos, cristais de ácido úrico, cilindros hialinos, cilindros hemáticos, cilindros leucocitários, sendo necessário contar os elementos na lâmina, classificando-os, como: Raros, poucos, numerosos. Considera-se rara, quando são encontrados 3 células epiteliais por campo, algumas, quando são encontradas de 4 à 10 células epiteliais por campo, e numerosas, quando são encontradas mais de dez células epiteliais por campo.
HEMATOLOGIA
Hematologia
Nos tempos atuais, é inegável a importância do sangue, tendo em vista o grande número de doenças causadas por uma má circulação, falta de uma alimentação adequada, sendo preciso muitas vezes, a necessidade de reposição das células sanguíneas, que é feita através de doação, e analisada células como neutrófilos, linfócitos, monócitos, basófilos e eosinófilos. Assim, a partir da década de 1950, com o aperfeiçoamento da ciência e da tecnologia, tornou-se possível a realização de transplantes de Células-Tronco da medula óssea, sendo utilizadas na cura de patologias do sangue, transplante de órgãos com mal funcionamento ou nenhum, de um devido paciente pelo órgão sadio de um doador (ZORZANELLI et al., 2017).
As células-tronco foram descobertas em 1980 em camundongos, onde os seus blastos foram retirados do embrião e conservados em laboratórios. Quando utilizados em camundongos, como teste, os cientistas observaram um processo de diferenciação, demonstrando a pluripotência das células-tronco, que são capazes de gerar outros tipos de células. (ZORZANELLI et al., 2017).
Posteriormente, o sangue foi descoberto no cordão umbilical, com grandes fontes de células-tronco. Através da realização de estudos em milhares de transplantes, descobriu que esse sangue é importante para o tratamento de diversas patologias. A anvisa, determinou numa portaria datada de 14 de julho de 2004, o regulamento necessário para a coleta, armazenamento, testes, processamento, controle de qualidade e transporte, determinando a obtenção dos materiais vindos do sangue venoso, medula óssea, células do cordão umbilical, placenta. (BARBOSA et al., 2017). Através dessa descoberta, realizou-se estudos no tratamento de doenças causadas por agentes biológicos, como por exemplo a quimioterapia. Os pacientes que se submeteram a estes tratamentos, verificou-se a presença de efeitos colaterais, como aumento de peso nos pacientes, devido a morte celular. (BORGES, 2017). Outro estudo, se refere a pacientes que se submeteram a radioterapia, que tem uma ação mais específica na região cancerosa, onde os raios ionizantes atingiram os locais de maior concentração causadora de danos. Ao entrar em contato com a célula cancerígena, os raios ionizantes , constituídos de feixes eletromagnéticos, se relacionam com os tecidos, ocasionando a ionização do local, através da movimentação dos elétrons, que possibilita a ruptura da cadeia de DNA, que por consequência, gera morte celular (SOUZA, 2017). Apesar da sua especificidade, a radioterapia causam efeitos ofensivos, atacando até mesmo, células normais, causando desconforto, impedindo os pacientes de realizarem suas atividades.( SOUZA, 2017).
Um exemplo da importância das células sanguíneas, estão por exemplo, pacientes que sofrem com leucemia, pois há uma fabricação excessiva de leucócitos em estado diferenciado, tendo como consequência o aparecimento de infecções, anemias, hemorragias, até mesmo o aparecimento de alguns sintomas, como algias, tontura, debilidade, fatiga, que são facilmente confundidos com osteoporose, prejudicando o tratamento dos pacientes.( DIAS, 2017).
Para o fechamento do diagnóstico da Leucemia são feitos alguns exames, em especial o Hemograma e o Mielograma. No Hemograma, é feita a análise das hemoglobinas, que se estiverem abaixo de 10g/dl mostra indicativo de uma anemia com diminuição de reticulócitos. Também no hemograma, o leucêmico pode apresentar no exame, trombocitopenia (diminuição das plaquetas). No mielograma é avaliado a morfologia, sendo ele: citoquímico, imunofenotípico e citogênico. Avaliando os blastos linfoides no sangue periférico ou na medula óssea, categorizando-se em: L1, L2 e L3 e demais especificidades. Na busca de resultados quanto ao citogenético são analisadas alterações cromossômicas. (HIWARKAR;2015)
Hemograma: Materiais e métodos: (Bioclin;2020)
Materiais:
Seringa
Agulha
Torniquete
Álcool
Algodão
Caixa pérfurocortante
Método:
Primeiramente, deve-se separar os materiais necessários, desencapando a seringa, tirando o ar com movimentos de vai e vem, feito isso, a agulha é colocada na seringa.
 após esse processo, o braço do paciente é higienizado com álcool. OBS: Após a higienização, o profissional não pode mais tocar no braço. Após esse processo, é necessário identificar a veia do paciente. 
Identificado a veia, a agulha é inserida no braço do paciente retirando a quantidade de sangue, colocando-o em um tubo específico para análise, que difere de acordo o exame que será feito, que pode ser bioquímico, sangue total, teste de falcização das hemácias, exames bioquímicos, imunológicos.
Resultados e Significados:
Como o sangue tem vários componentes, como glóbulos brancos, glóbulos vermelhos, plaquetas, é necessário identificar o que se quer analisar, Contando com a série vermelha, poderá ser analisado suas células, através da contagem no microscópio.
Valores normais em um indivíduo saudável:
60% de neutrófilos segmentados
30% de linfócitos
5% de monócitos
1% Basófilos
Caso esse valores estejam muito acima ou muito abaixo, é necessário verificar a condição do paciente, se estava ou não em jejum antes do exame, entre outros, podendo também significar que o paciente apresenta alguma patologia, que pode ser uma anemia, parasitose, febre, infecção bacteriana, que pode ser interpretado a partir da quantidade de células encontradas no microscópio.
Tipagem Sanguínea
No Brasil, a Portaria MS/GM 158 de 04/02/2016 regulamenta a atividade hemoterápica no País, de acordo com os princípios e diretrizes da Política Nacional de Sangue, Componentes e Derivados, no que se refere à captação, proteção ao doador e ao receptor, coleta, processamento, estocagem, distribuição e transfusão do sangue, de seus componentes e derivados, originados do sangue humano venoso e arterial, para diagnóstico, prevenção e tratamento de doenças
(BRASIL, 2016). A transfusão de hemocomponentes é indicada, após avaliação clínica e laboratorial do paciente, em situações de perdas de sangue ou alterações na produção das hemácias, plaquetas ou nas proteínas que ajudam na coagulação sanguínea (BRUNETTA, 2015).Conforme a Portaria nº 158 de 2016, o serviço de hemoterapia deverá realizar os exames imuno-hematológicos para qualificação do sangue do doador, a fim de garantir a eficácia terapêutica e a segurança da futura doação, as quais incluem tipagem ABO, tipagem RhD e pesquisa de anticorpos antieritrocitários irregulares (BRASIL, 2016). Quando os resultados dos testes pré-transfusionais demonstrarem que não há concentrado de hemácias compatível para o receptor, o serviço de hemoterapia comunicará este fato ao médico solicitante e, em conjunto com este, realizará a avaliação clínica do paciente, cabendo ao médico a decisão de transfundir concentrado de hemácias incompatível, com justificativa por escrito e assinatura do hemoterapeuta e/ou médico assistente do paciente (BRASIL, 2016).
A tipagem ABO será realizada testando-se as hemácias com reagentes anti-A, anti-B e anti-AB, sendo que, no caso de serem usados antissoros monoclonais, a utilização do soro anti-AB não é obrigatória. A tipagem reversa deve ser sempre realizada, testando-se o soro ou plasma de amostra da doação com suspensões de hemácias conhecidas A1 e B e, opcionalmente, A2 e O, não podendo nenhum componente sanguíneo ser rotulado e liberado até que qualquer discrepância entre os resultados das provas direta e reversa sejam resolvidos.(BRASIL, 2016).
O antígeno RhD será determinado colocando-se as hemácias com antissoro anti-RhD (Anti-D), realizando-se paralelamente o soro-controle compatível com o antissoro utilizado e do mesmo fabricante do anti-D. No caso dos antissoros anti-D produzidos em meio salino, o uso do controle é dispensável (BRASIL, 2016).
Para a realização da pesquisa de antígeno D-fraco, recomenda-se a utilização de, no mínimo, dois antissoros anti-RhD (anti-D), sendo que, pelo menos um desses antissoros contenha anticorpos da classe IgG. Quando a tipagem RhD ou a pesquisa do antígeno D-fraco resultar positiva, o sangue deve ser rotulado como "RhD positivo". E se ambas as provas resultarem negativas, o sangue deve ser rotulado como "RhD negativo". É importante destacar que em caso da reação com o soro-controle de RhD for positiva, a tipagem RhD é considerada inválida e o componente sanguíneo só deve ser rotulado e liberado para uso após a resolução do problema (BRASIL, 2016).
Materiais: 
Pipetas
Sangue total
Soro Fisiológico
Antígenos Anti-A, Anti-B, Anti-D
Método:
Inicialmente, separa-se os tubos que irão conter o sangue, sendo colocado três gotas de sangue. Posteriormente, será pingada uma gota de cada reagente: Anti-A, Anti-B e Anti-D, sendo levado a centrífuga por 15 segundos.
Resultados e Significados:
Para observar os resultados, basta observar se houve aglutinação nos tubos respectivos. Se o sangue for do tipo A, haverá uma aglutinação do tubo A, se for tipo B, haverá uma aglutinação do tubo B, se for do tipo O, não haverá aglutinação em nenhum tubo, já se houver uma aglutinação nos tubos A e B respectivamente, o tipo sanguíneo será AB. Por fim, observa-se o tubo D, responsável por informar o fator RH. Se no tubo D, houver aglutinação, o resultado será A, B ou O positivo, se não houver aglutinação, o fator Rh será negativo.
Esfregaço Sanguíneo
O esfregaço sanguíneo é uma técnica utilizada na área da hematologia que serve para quantificar as células presentes no sangue, como também, para identificação de células anormais. Geralmente ele é feito quando o exame de hemograma é solicitado, afim de fornecer informações sobre a quantidade de células brancas e plaquetas, além de investigar distúrbios causados por alguns parasitas, como por exemplo, o Plasmodium, agente causador da malária, Larvas Migrans, conhecido como bicho geográfico, que tem o seu habitat no intestino de cães e gatos. Apesar dos avanços na área da hematologia, esse teste continua sendo indispensável, pois o seu resultado é altamente confiável, feito corretamente.(Hoss;2016)
Materiais:
-Lâminas secas
- Tubos de sangue
- Lâmina extensora
Método: (Paulo;2017)
Primeiro, deve Apoiar a lâmina de microscopia, já com a identificação do paciente, sobre uma superfície limpa. Certificar-se de que a lâmina tem boa qualidade e não está suja ou possui vestígios de gordura, o que pode prejudicar o teste. Depois, Colocar uma pequena gota de sangue próxima a uma das extremidades da lâmina. Com o auxílio de outra lâmina, colocar a gota de sangue em contato com sua borda. Para isso a lâmina extensora deve fazer um movimento para trás tocando a gota com o dorso em um ângulo 45°. O sangue da gota irá se espalhar pela borda da lâmina extensora por capilaridade. A lâmina deve então deslizar suave e uniformemente sobre a outra, em direção oposta a extremidade em que está a gota de sangue. O sangue será “puxado” pela lâmina. Depois de completamente estendido, o sangue forma uma película sobre a lâmina de vidro devendo deixar que o esfregaço seque sem nenhuma interferência. Para sua coloração, deve-se utilizar uma mistura especial de corantes para tingir todas as células sanguíneas, a afinidade das estruturas celulares por corantes específicos ou por combinações de corantes dessa mistura proporciona uma visualização diferenciada das células sanguíneas.
Resultados e Significados:
Para observar se um esfregaço está bem feito, é necessário observar o formato que o sangue faz depois que a lâmina desliza, levando o sangue pela outra lâmina, observando a cabeça, a cauda e o corpo da lâmina. A cabeça da lâmina, é o local em que estava a gota de sangue. Nessa região, observa-se com frequência a presença de linfócitos. (Paulo;2017) O corpo da lâmina, é o local entre a cabeça e a cauda. Essa região tem a característica de conter mais leucócitos, hemácias e plaquetas, onde estão distribuídas de forma mais agregada.(Paulo;2016) A cauda da lâmina compreende a parte final do esfregaço, com predomínio de esferócitos, monócitos e granulócitos, representando a maior parte do esfregaço.(Paulo ABRAHAMSOHN;2017)
 
Referências
ABRAHAMSOHN, Paulo. Histologia. Guanabara Koogan, 2016.BARBOSA, S. O.; BALMANT, M. F.; NARDIN, J. M.; LIDANI, K. C.. Do doador ao receptor: o ciclo do sangue. Cadernos da Escola de Saúde, v.1, n.2, 2017.
Barbosa I, Andriolo A, Ballarati CAF, Galoro CAO, Vieira LMF, ShcolnikW, Sumita NM. Recomendações da Sociedade Brasileira de Pato-logia Clínica/ Medicina Laboratorial (SBPC/ML): Boas Práticas emMicrobiologia Clínica. 1a. Barueri: Manole; 2015. 1-323 p.
BORGES, K. O. R.. Qualidade de vida em pacientes submetidos à quimioterapia antineoplásica utilizando o instrumento EORTCQLQ–C30. Revista EM FOCO - Fundação Esperança/IESPES, v.2, n.26, p.14-26, 2017.
BRASIL. Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Especializada. 2009. Guia para uso de componentes. 140 p.: il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_uso_hemocomponentes.pdf. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Hospitalar e de Urgência. Imuno‑ hematologia laboratorial. Brasília, 2014. Portaria nº 158, de 04 de fevereiro de 2016. DOU de 05/02/2016, nº 25, Seção 1, pág. 37.
__BRASIL. Ministério da saúde. Protocolo de atenção á saúde. Atençãoàsaúde da Mulher no pré-natal, puerpério e cuidados ao recém-nascido, Portaria SES-DF0342 de 28.06.2017.
Brito TNS, Oliveira ARS, Silva AKC. Taxa de filtração glomerular estimada em adultos: características e limitações das equações utilizadas. RBAC 2016; 48(1): 7-12.
BRUNNER E SUDDARTH, tratados de enfermagem médico-cirurgião -13aEdição-2017,vol.02.
BRUNETTA, D M; 2015. Protocolo de transfusão segura de sangue e hemocomponentes. Disponível em: http://www.ebserh.gov.br/documents/214336/1109990/Cap%C3%ADtulo-1-Transfus%C3%A3o-Segura-de-Sangue-e-Hemocomponentes.pdf/378a8a6e-2acd-4640-b92b0ecaf7b7b524.
Acesso em 30 de Agosto de 2017.
CAMELLO, J.T.CAVAGNOLLI, N. I.;Spada, P. K. W. D. S.;Poeta, J.R., DALPICOLLI, A.Prevalência de parasitoses intestinais e condições de saneamento básico das moradias em escolares da zona urbana de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul. Sci. med., v. 26, n. 1, p. 1-6, 2016.
CARVALHO,C.N. Infecção do trato urinário associado às gestantes e o papel do profissional farmacêutico no tratamento farmacoterapêuticoFACIDER. Revistacientifica, Colíder, n 07, 2015. Disponível em: http://sli-cesucil.edu.br/revista/indes.php/cacider/article/view/122.acesso 17 out 2018
CRISTINA, A.T.C; APARECIDA, R.G.S. Infecção do trato urinário em um hospital de uma cidade no interior de Minas Gerais. Ver.Enf-UFJF., v.1, n.1, P.39-44 Jan/Jun, 2015.
DATASUS. Óbitos por doenças cardiovasculares de acordo com o sexo. 2016. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?sim/cnv/obt10uf.def Acesso em 29 de agosto de 2018
EHSAN, A. I. et al. Occurrence and potential health risk ofCryptosporidiumandGiardiaindifferent water catchments in Belgium. Environ Monitor Asses, v.187, p.6, 2015.
FALUDI AA, et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose –2017. Arquivos Brasileiros de Cardiologia, 2017; 109(2): 1-76
 Faludi AA, Izar MCO, Saraiva JFK, Chacra APM, Bianco HT, Afiune Neto A et al. Atualização da Diretriz Brasileira de Dislipidemias e Prevenção da Aterosclerose – 2017. Arq Bras Cardiol 2017; 109(2Supl.1):1-76.
FARIA-NETO JR, et al. ERICA: prevalence of dyslipidemia in Brazilian adolescents. Revista de Saúde Publica, 2016; 50(1): 1s-10s.
GONZÁLEZ, F.H.D.; SILVA, S.C. Perfil Bioquímico Sanguíneo. In_: Introdução à bioquí-mica clínica veterinária. Porto Alegre: Editora UFRGS, 3.ed. cap.8, p. 463-515, 2017. 
GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. Rio de Janeiro. Editora Guanabara Koogan S.A. 10 ed.2015.p 250-278.
HIWARKAR, P.; QASIM, W.; RICCIARDELLI, I.; GILMOUR, K.; QUEZADA S.; AMROLIA, P.; VEYS, P.. Cord blood T cells mediate enhanced antitumor effects compared with adult peripheral blood T cells. Blood, v.126, n.26, p.2882-2891, 2015.
HOOSHYAR, H. et al. 2019.Giardia lamblia infection: re-view of current diagnostic strategies. Gastroenterol Hepatol Bed Bench, v. 12, n. 1, p.3–12, 2019.
KUO, C., et al. Global epidemiology of gout: Prevalence, incidence and risk factors. Nat Rev Rheumatol, v. 11, n. 11, Nov, p. 649–62, 2015
https://labtest.com.br/wp-content/uploads/2016/09/Infotec_Tira_de_Urina.pdf
MAIA, C. V. A. Intestinal Parasites and Social-Sanitary Aspects in Northeastern Brazil in the Twenty-First Century: A Literature Review. Revista Brasileira de Geografia Médica e da Saúde. v.12, n.23, p.1-11, 2016.
3652. Nepomuceno R, Pigossi SC, Finoti LS, Orrico SRP, Cirelli JA, Barros SP, et al. Serum lipid levels in patients with periodontal disease. A meta-analysis and meta-regression. J Clin Periodontol [Internet]. 2017;0–2. Available from: http://doi.wiley.com/10.1111/jcpe.12792%0Ahttp://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/28782128.
Nogueira-de-Almeida CA, Mello ED. Obesidade. In: Nogueira-de-Almeida CA, Mello ED, editors. Nutrologia Pediátrica - Prática Baseada em Evidências. 1. 1 ed. São Paulo: Manole; 2016.
ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Diabetes. Disponível em: <http://www.who.int/diabetes/en/> Acesso em 24 de agosto de 2018.
https://periodicos.ufpe.br/revista/enfermagem/article/viewfile/110195/22085. Acesso: 28 abr.2018.
PINHEIRO, Pedro. Insuficiência Renal Crônica – Sintomas, Causas e Tratamento. MedSaude, Rio de Janeiro – RJ, 15 jun. 2016. Disponível em: <http://www.mdsaude.com/2009/08/insuficiencia-renal-cronica-sintomas.html>. Acesso em: fev. 2017.
http://publicacoes.cardiol.br/2014/diretrizes/2017/02_DIRETRIZ_DE_DISLIPIDEMIAS.pdf.2017
https://quibasa.bioclin.com.br/anexos/INSTRUCOES_TRANSAMINASE_ALT_TGP_CINETICA.pdf,2020
https://quibasa.bioclin.com.br/anexos/INSTRUCOES_CREATININA_CINETICA.pdf
¹ROSS, Michael H., PAWLINA, Wojciech. Ross | Histologia – Texto e Atlas – Correlações com Biologia Celular e Molecular, 7ª edição . Guanabara Koogan, 2016. 
SILVA, et al. Programa de humanização do parto e Nascimento: Aspectos institucionais na qualidade da assistência , artigos de Revistas de Enfermagem, p.3291-3292, recife.2017. Disponível em: Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD). [Acessado 2018 mar 02]. Disponível em: http://www.diabetes.org.br/ sala-de-noticias/2116-sao-12-milhoes-de-diabeticos-nobrasil
SOUZA, M. V.. Associação entre qualidade de vida e indicadores de atividade física e capacidade funcional em pacientes onco-hematológicos do Hospital Universitário de Florianópolis. Monografia (Graduação em Educação Física) – Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, 2017.
THRALL, M. A. WEISER, G. ALLISON, R. W. CAMPBELL, T.W. Hematologia e Bioquímica Clínica Veterinária. 2 ed. São Paulo: Roca, cap. 23, p. 284-285, 2015.
VERAS et al. Incidência de Gestantes com Infecção do Trato Urinário e Analises da Assistência de Saúde Recebida na UBS, Artigo vol.16,n.4,p.50,João Pessoa. 2016. Disponível em: https://temasemsaúde.com/wp-content/wploads/2017/01/16404.pdf. Acesso em:20 abr. 2018
VILLA, O.D; MELLO, A.C; DORIGON, I; Infecçãodo trato urinárioem pacientes ambulatoriais: prevalênciae perfil de sensibilidade frente aos antimicrobianos no períodode 2009 a2012. Saúde,V.41, n.1, p.209-218, Jan./Jul, 2015.
ZORZANELLI, R. T.; SPERONI, A. V.; MENEZES, R. A.; LEIBING, A.. Pesquisa com Células-Tronco no Brasil: a produção de um novo campo científico. História, Ciências, Saúde-Manguinhos, v.24, n.1, p.129-144, 2017.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Continue navegando