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CONTEXTUALIZAÇÃO DE DÉBITO CARDÍACO Débito cardíaco (fator mais importante para a ocorrência da circulação) define-se como o volume de sangue médio bombeado para a artéria aorta e pulmonar a cada minuto; retorno venoso é a quantidade sanguínea que flui pelas veias até o átrio direito a cada minuto. o O débito cardíaco é volumetricamente igual ao retorno venoso. Valores do débito cardíaco podem variar com: o Idade o Tamanho corporal o Sexo o Metabolismo À medida que ocorre realização de um exercício (maior força muscular, grau de agitação, etc), há maior débito cardíaco e retorno venoso. o Lembra-se: os enchimentos de ambos ventrículos não dependem, na totalidade, da contração atrial, esta contribui apenas com uma pequena parte (porém importante) para o volume de ambas cavidades. Passos do ciclo cardíaco: o Diástole: F A B C. o Sístole: C D E F. o AB Relaxamento ventricular: ventrículo relaxa e se distende ao passo que recebe sangue do átrio. o BC Enchimento ventricular: ventrículo se enche e recebe, no final, sangue da contração atrial. o CD Contração isovolumétrica: válvula aórtica fechada e enchimento do ventrículo esquerdo. o DE Ejeção rápida: período em que a válvula aótica se abre e há maior ejeção sanguínea. o EF Ejeção reduzida: período em que a ejeção reduz e acontece, no final, fechamento da válvula aórtica. o FA Relaxamento isovolumétrico: período muito curto em que o coração relaxa. Se a volemia de um indivíduo aumenta, a tendência é o ventrículo aumentar o estiramento múscular, levando à maior força de contração (relação de Frank-Starling). DÉBITO SISTÓLICO Definição: quantidade de sangue ejetado ao final de cada sístole. Fica um determinado volume de sangue no ventrículo ao final de sua sístole volume sistólico final. Débito sistólico (ejetado) = volume diastólico final (tudo que tem) – volume sistólico final (o que fica). DÉBITO CARDÍACO Litros por minuto de sangue ejetado pelo coração. Débito cardíaco = débito sistólico x frequência cardíaca. Nem sempre que o débito cardíaco aumenta a frequência cardíaca aumenta, visto que faz-se necessário tempo para enchimento das câmaras cardíacas, principalmente do VE. O volume lançado pelo ventrículo direito na artéria pulmonar pela válvula semilunar pulmonar (ou tronco da artéria pulmonar) é igual à quantidade volumétrica lançada pelo ventrículo esquerdo na aorta através válvula semilunar aórtica. RESERVA CARDÍACA Diferença entre o máximo e o mínimo de débito cardíaco. Na insuficiência cardíaca, o volume bombeado pelo ventrículo esquerdo é menor; O gasto energético do ventrículo esquerdo é, fisiologicamente, maior. PRÉ-CARGA E PÓS-CARGA A pressão que o sangue exerce nas paredes do ventrículo antes dele contrair é chamada de pré-carga. o Quanto maior a pré-carga, maior o débito cardíaco (controle de Frank-Starling). Esta pode ser influenciada por motivos como: ingestão hídrica, produção hormonal, HAS. Fatores que têm influências na pré-carga: circulação periférica e retorno venoso. o Contratilidade. Força de contração para qualquer pré-carga. Existem substâncias que: Aumentam a contratilidade: o Agentes Ionotrópicos Positivos SNA Simpático. Epinefrina e Norepinefrina Alta concentração de Ca++. Diminuem a contratilidade: o Agentes inotrópicos negativos: Anóxia Acidose Alta concentração de K+. Bloqueadores dos canais de Ca++. o Frequência cardíaca Se a frequência cardíaca diminui, o débito cardíaco diminui. Se a frequência cardíaca aumenta, o débito cardíaco aumenta. Há um pico devido à redução do volume sistólico justificado pelo pouco tempo de enchimento ventricular proporcionado nas condições patológicas. A resistência vascular periférica é dita como pós-carga. o Devido à maior resistência vascular periférica, menos sangue retorna ao coração, dessa forma, o débito cardíaco é diminuído. Maior pós-carga, menor pré-carga. Quando a pressão atrial direita aumenta, o retorno venoso diminui; o Se PAD = ZERO, o retorno venoso ocorre normalmente; o Se PAD negativa, o retorno venoso aumenta; o Se PAD for positiva, o retorno venoso diminui. PAD = 7mmHg retorno venoso é nulo.
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