Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Classes de agressividade ambiental NBR 6118/2003 Corrosão no ambiente urbano que não possui maresia é dado por carbonatação, a poluição gera a corrosão. Em sub-solos é comum esse tipo de problema devido a alta quantidade de CO2. A medida que se vai aumentando a agressividade diminuísse a relação água cimento, isso se deve devido a porosidade do concreto ter que ser menor para que os agentes agressivos não cheguem até as ferragens. A relação com o Fck também segue o mesmo raciocínio. Caso o Fck seja menor afeta somente a durabilidade da construção. O cobrimento é definido conforme a classe de agressividade O cobrimento da laje sempre é menor que os da vigas e pilares devido a exposição serem mais intensas. É importante tentar manter o padrão do cobrimento em obras devido a problemas que devem ocorrer durante a execução da obra, padronização de cobrimento evita problemas. Admitir climas diferentes para as partes internas e externas da obra é perigoso devido a problemas que podem ocorrer na hora da execução Relação agua cimento na norma de 2014 Macroclima Edifício – região de Brasília ( ambiente urbano) Microclima Pilar de edifício – Garagem ( agressivo) Especificação do concreto e do cobrimento a ser utilizado em construção é feita considerando o microclima. Se for considerando somente o macroclima urbano ocasionara corrosão devido a agressividade de ambientes serem diferentes como no caso da garagem. Reservatório devem ser considerados também microclima pois pode ocorrer o acumulo de cloreto causando corrosão na laje que serve como “tampa” do reservatório. Para se evitar isso é feita a impermeabilização dessa “tampa”. Nos subsolos é considerado a classe III devido ao macroclima INFLUENCIA DO AMBIENTE NA DETERIORAÇÃO DO CONCRETO POR REAÇÕES QUÍMICAS Ambiente rural Agressividade fraca, entretanto existem microclimas que devem ser analisados Fertilizantes Geram ataques por sulfatos que geram reações expansivas, ocasionando a fissuração do concreto. A utilização do cimento RS (resistente a sulfato) possui pouca quantidade de C3A então reage menos ao sulfato (do fertilizante na presença de água), a utilização desse cimento evita problemas futuros. Água pura A água retira do concreto hidroxo de cálcio causando lixiviação, ocasionando porosidade do concreto, deixado vários vazios no concreto ocasionando a corrosão da ferragem no interior da estrutura quando a água entra em contato. Ambiente urbano Óxido de enxofre (SO2) Fuligens ácidas Chuva ácida Co2 H2S ( gás sulfídrico) Podem formar ácidos, despassivando as armaduras Por que ocorre a corrosão? O minério de ferro que produz a barra de aço por um processo não espontâneo, quando ocorre a corrosão o metal esta voltando a ser o minério de ferro . O metal não tende a voltar o minério de ferro quando o Ph esta acima de 9. Quando o Ph esta abaixo disso ele tende a voltar a ser minerop. O Ca(oH)2 funciona como uma reserva alcalina para manter o ambiente estável para o metal. Menismos de deterioração , ocasionando despassivação das armaduras ( devido a diminuição da alcalinidade do concreto, pelas reações de carbonatação ou devido a penetração de substâncias ácidas no concreto) É importante ter uma substância que mantenha o Ph acima de 9 no concreto Reação de carbonatação – O Ca(OH)2 + Co2 reage virando CaCO2 + H2O, diminuindo o PH descrendo de = 12,5 para 9 Devido a grande quantidade de Ca(OH)2- 20 a 25 % ( reserva alcalina) do volume de sólidos, quanto maior a reserva alcalina maior será o tempo que o concreto aterá seu Ph superior a 9, entretanto maior será o risco de termos eflorescência (manchamento esbranquiçado) Quando a umidade é baixo menor a carbonatação devido a falta de oxigênio, quando a umidade é muito alta também fica mais lento devido a saturação do poro. COMO AUMENTAR A DURABILIDADE DO CONCRETO EM AMBIENTE URBANO? Com a diminuição da permeabilidade do concreto, isso interfere: Na relação A/C (diminuindo a reação água cimento, reduz a porosidade e aumenta a resistência). Dosagem : Com areais com granulometria continua a porosidade é reduzida Areias uniformes e abertas geram maiores porosidades Cura ( úmida ou química) impede que a água saia evitando a formação de porosidade, a cura química é um problema quando posteriormente for aplicado um revestimento devido a impermeabilização dessa cura. Adições de minerais (materiais colocados propositalmente, CPIII- Escoria CPIV- Pozolana, reagem mais lentamente e refinam os poros) O geotêxtil (bidim) utilizado na cura evita com que a evaporação da água ocorra mais rápida Utilização de adições Com as adições você reduz a porosidade entretendo também ocorre a redução do Ca(OH)2 baixando o Ph , deixando o concreto mais suscetível a corrosão. Para ambientes urbanos é prejudicial o uso de concreto com adições. Ensaio da carbonatação do concreto Fenolftaleína é diluída em álcool etílico 70% em temperatura de 90°C É aspergido no concreto, a parte que fica incolor é a parte onde o concreto se encontra com Ph abaixo de 9, as partes com Ph acima de 9 reagem com a fenolftaleína deixando uma coloração violeta no concreto. Ambiente marinho Íons cloreto- Corrosão de armaduras Íons sulfato – fissuração e perda progressiva de resistência e de massa do concreto (não gera corrosão) Íons cloreto- Corrosão de armaduras É corrosão concentrada, em um único local, entretanto é profunda. Corrosão por carbonatação são mais generalizadas em toda a ferragem. Corrosão superficial deve ser observado se ouve perda de seção. Ensaio de cloreto do concreto Ensaio qualitativo- é importante para determinação da frente de derioração de cloreto para saber se já chegou a armadura É aspergido nitrato de prata na estrutura, onde há presença de cloreto fica uma coloração esbranquiçada e onde não há fica marrom. Lixiviação do Ca(OH)2 Quando a água retira a cal (Ca(OH)) do concreto, ocasionando a lixiviação, corrosão, da armadura. Ataque ácido A urina causa baixa no Ph ocasionando o processo corrosivo Corrosão de armaduras Quando se tem acesso a oxigênio e ao cloreto então maior será o processo corrosivo. Áreas que se mantem inundadas não entram em contato com oxigênio tendo corrosão mínima, já áreas de respingos de tendem a ter o processo de corrosão acelerado pois possuem cloreto oxigênio e água. CONSTRUÇÕES realizadas na praia com tecnologias da cidade Técnicas do potencial de eletrodo Principal técnica Consiste na medida dos potenciais de eletrodo em corpos de prova ou nas estruturas de concreto e seu posterior registro. Deve ter um eletrodo de referência em relação ao qual os potenciais são tomados. Vai te dizer se tem o indício ou não de corrosão. Faz-se uma pequena ligação na ferragem com o polo positivo, o polo negativo é o eletrodo de cobre assim o circuito é fechado e consegue-se fazer o mapeamento. Previamente ao ensaio de corrosão é feito o ensaio de paquiometria para identificar onde as ferragens estão localizadas. Fatores que interferem nas medidas do potencial Concretos com alta resistividade são pouco porosos Concretos muito carbonatado, pois fica pouco poroso. Concreto com 40 Mpa também é pouco poroso Tema para tcc: fazer corpos de prova com ferragens já carbonatadas, utilizando concretos de diferentes resistências e porosidades para validar ou não o ensaio de potencial de corrosão em concretos poucos porosos. Carbonatação – fecha os poros Cloreto – facilita muito que o circuito funcione Teor de umidade do concreto- quando muito baixa atrapalha na leitura Técnica de resistência de polarização A resistência de polarização representa a inércia que um sistema possui . Diz a taxa de corrosão- é importantepois da para determinar a perda de seção da barra. Vantagem : Estado da armadura: passivada ou despassivada Cinética do processo: velocidade de corrosão Ambiente marinho Íons sulfato Ions sulfatos geram fissuração devido a formação de entrigita dentro do concreto . O cimento deve ser RS. O sulfato ataca o concreto e não o aço. Cimento RS Resistencia a sulfato Aguas sulfatadas, águas do mar, solos sulfatados, rejeitos industriais, fertilizantes e gesso. Ataque por sulfato em argamassa Argamassa de assentamento reagiu com o sulfato do tijolo Argamassa de requadração de janelas (gesso adicionado na argamassa de reboco) O gesso na presença de agua cousa entrigita Quando a fissura é ocasionado por entrigita tem que retirar a região e refazer o local Para se evitar esse tipo de problema busca-se utilizar o cimento RS para reenquadramento já para evitar esse tipo de problema. Ataque por sulfato em alvenaria Pode ocorrer entre a argamassa de assentamento e o gesso do revestimento (salões de beleza, restaurantes em regiões que tem contato com água) paredes da fachada. COMO AUMENTAR A DURABILIDADE DO CONCRETO EM UM AMBIENTE MARINHO? Com a diminuição da permeabilidade do concreto, isso interfere: Na relação A/C (diminuindo a reação água cimento, reduz a porosidade e aumenta a resistência). Dosagem : Com areais com granulometria continua a porosidade é reduzida Areias uniformes e abertas geram maiores porosidades Cura ( úmida ou química) impede que a água saia evitando a formação de porosidade, a cura química é um problema quando posteriormente for aplicado um revestimento devido a impermeabilização dessa cura. Adições de minerais (materiais colocados propositalmente, CPIII- Escoria CPIV- Pozolana, reagem mais lentamente e refinam os poros) tem-se uma menor quantidade de clinquer , ou seja menos C3A Que tipo de cimento especificar? Cimento RS e com adição de minerais Impermeabilização do aço com aplicação de primer- deve-se ter cuidado na hora da concretagem para evitar outros tipos de problemas. AMBIENTES VICIADOS Locais fechados com baixa taxa de renovação de ar e elevada umidade Bainheiros Saunas Coletores e receptores de esgotos Garagem Manilhas de esgotos- geração de gases agressivos às armaduras de concreto Ambientes com umidade elevada Barragens Caixa de água Estacas de pontes e estruturas marinhas Cozinhas, áreas de serviço Estrutura enterrada Pé de pilar Mecanismos de deterioração Reação álcali-agregado Causa expansão e fissuração Agregados com sílica e minerais silicosos reagem com álcalis São formados géis que expandem quando absorvem uma grande quantidade de água. Interrupção da RAA e a recuperação da estrutura afetada é difícil e cara: Monitoramento periódico Manutenção das estruturas Comprometimento das propriedades do concreto Substituição dos elementos afetados A prevenção é muito mais fácil É importante que já se pense antes de executar o projeto Condições de exposição da estrutura de concreto no ambiente Dimensões da estrutura ou do elemento de concreto Responsabilidade estrutural ( estrututras provisórias, correntes ou especiais) Intensidades das medidas de mitigação (tentar reduzir os problemas) REGIÕES SUJEITAS AO DESGASTE SUPERFICIAL Abrasão: refere-se ao atrito seco Desgastes de pavimentos e pisos industriais pelo tráfego de veículos Como fazer a recuperação? Faz-se a raspagem da superfície desgastada, lava a região e m seguida aplica-se um graute Vibração- calçada: a falta de vibração gera o enfraquecimento da superfície devido a falta de contato entre as partículas de cimento decorrentes das “bolhas de ar” Erosão (sempre que tiver água): refere-se ao desgaste pela ação abrasiva de fluidos contendo partículas sólidas em suspensão. Ex: revestimento de canais, vertedouros, etc. Cavitação: refere-se a perda de massa pela formação de bolhas de vapor e sua consequente ruptura, devido a mudança repentina de direção das águas. Pequenas bolhas são estouradas repetidas vezes causando fenômeno AMBIENTES SUJEITOS AO CNGELAMENTO Ciclos de gelo-degelo- causam fissuração e desplacamento de concreto O concreto absorve água ao congelar ela expande e gera fissuração no concreto Para se evitar esse fenômeno Aditivos incorporadores de ar (com isso quando a água que entra no concreto e expande ela ocupa os espaços das bolhas de ar, como uma válvula de escape, evitando assim os esforços de tração no concreto) Relação a/c cura Ataques por cloretos – devido a utilização de sais para o degelo CONCRETO DE ALTO DESEMPENHO Fck 60Mpa É importante fazer a extração de corpos de prova do concreto que foi moldado em maiores dimensões devido alcançarem altas temperaturas, ocorrem problemas internos, os mesmos podem não acontecer em corpos de provas moldados para laboratório devido a temperaturas baixas não fazerem ocorrer por exemplo a formação de bolhas internas devido a evaporação rápida da água de dentro para fora. Controle do concreto Controle de recebimento Slump Moldagem do corpo de prova Ensaios → temperatura Formas usuais de se reduzir a elevação de temperatura Concreto resfriado – gelo (atrasa o pico da elevação de temperatura, por isso não é muito recomendado pois possui limitação) Execução em camadas (a troca de calor é mais fácil devido a espessuras mais finas, entretanto é preciso tomar cuidado com as juntas secas que se formam nesse tipo de concretagem) Concretagem à noite (o pico de temperatura pode acabar não ocorrendo durante o período da noite) Utilização de cimentos pozolânicos CPIII e CPIV sua reação é mais lenta evitando a alta de temperaturas Torre eólica Deve-se ter cuidado com as camadas de concretagem, para ter um maior controle da temperatura.
Compartilhar