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_Apostila_Modulo_203_AtosdosApostolos

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ÍNDICE 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
1.1. Autoria 
 
1.2. Datação 
 
1.3. O propósito de Atos 
 
1.4. A mensagem de pentecostes 
 
1.5. A cronologia de Atos dos Apóstolos 
 
1.6. O exemplo dos cristãos primitivos 
 
1.7. A expansão da Igreja aos gentios 
 
1.8. A conversão de Paulo 
 
 
2. AS VIAGENS MISSIONÁRIAS DO 
APÓSTOLO PAULO 
 
2.1. A primeira viagem missionária de Paulo 
 
2.2. A segunda viagem missionária de Paulo 
 
2.3. A terceira viagem missionária de Paulo 
 
 
3. ESBOÇO PARA O 
ESTUDO DO LIVRO 
 
3.1. Em Jerusalém 
 
3.2. Samaria e até os confins da Terra 
 
3.3. A primeira viagem missionária 
 
3.4. A segunda viagem missionária 
 
3.5. Considerações finais 
 
 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
 
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que 
há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, 
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e 
Samaria, e até aos confins da terra.” 
(Atos 1:8) 
 
Também conhecido como Atos do Espírito Santo, Atos é um livro repleto de 
manifestações sobrenaturais para o estabelecimento da Igreja de Deus nos primeiros tempos 
do Cristianismo. 
Há quem considere Atos como uma continuação direta do Evangelho de Lucas. Sendo 
ele o autor, dedicou-se a continuar suas investigações para seu investidor, Teófilo. 
 
 
Autoria: 
 
“Fiz o primeiro tratado, ó Teófilo, acerca de tudo 
que Jesus começou, não só a fazer, mas a 
ensinar, Até ao dia em que foi recebido em cima, 
depois de ter dado mandamentos, pelo Espírito 
Santo, aos apóstolos que escolhera;” 
(Atos 1:1,2) 
 
A história conta-nos que Lucas, recém chegado da universidade de medicina, acaba 
por ter uma experiência com o apóstolo Paulo: por causa da intensa perseguição, Paulo é 
acolhido por uma família que solicita o auxílio de Lucas (talvez por suas habilidades médicas). 
Paulo imprime em Lucas o caráter de Cristo, e tornando-o seu parceiro nas viagens 
missionárias. 
 
Quando Paulo é preso em Antônia por cerca de 2 anos, Lucas parte para investigar a 
história de Cristo, escrevendo o evangelho que leva seu nome. Acredita-se que tenha gerado 
duas cópias: uma para Teófilo, seu patrocinador, e outra para Paulo. 
 
A história paralela revela-nos que, por vezes, o apóstolo Paulo fazia uso dos estudos 
de medicina de Lucas para conseguir locomover-se em suas viagens, trocando serviços 
médicos por passagem nos barcos. 
 
A narrativa textual faz menção do autor tanto na primeira pessoa quanto na terceira, 
e há indivíduos vivenciando a história juntamente com o autor cujos nomes são 
desconhecidos. Se levarmos em conta a autoria de Lucas, a identidade de um desses 
companheiros de viagem provavelmente é a do apóstolo Paulo. 
 
Os pronomes pessoais constantemente empregados pelo autor indicam que os 
receptores do texto sabiam quem escrevia, bem como denotam uma participação ativa do 
escritor na história. 
 
A tradição também corrobora a autoria de Lucas: a partir do segundo século, o texto 
de Atos foi creditado como obra sua. 
 
 
 
Aprendemos que Lucas é natural de Antioquia, mas alguns escritores sugerem que 
possa ser original de Filipos. Foi um homem erudito, versado em hebraico e grego. Sua 
presença entre os pregadores se dá na forma de um investigador e historiador, relatando o 
que vê em suas jornadas. 
 
Quanto a Teófilo, escritores acreditam que tenha sido um homem que, ao se 
converter, decide buscar mais a fundo as verdades do Evangelho. Teófilo é um termo 
interessante: pode significar amigo de Deus ou, de certa forma, filho de Deus. Presume-se 
que Teófilo tenha sido um funcionário público grego de alta patente, um homem culto e 
inteligente. 
 
 
Datação: 
“Mas, passados dois anos, Félix teve por 
sucessor a Pórcio Festo; e, querendo Félix 
comprazer aos judeus, deixou a Paulo preso.” 
(Atos 24:27) 
 
Acredita-se que o livro tenha sido escrito em aproximadamente 63 d.C.. Muito 
provavelmente, a escrita da carta tenha ocorrido durante o período em que Paulo 
encontrava-se em prisão. 
 
 
O propósito de Atos: 
 
“Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que 
há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, 
tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e 
Samaria, e até aos confins da terra.” 
(Atos 1:8) 
 
O início de Atos dos Apóstolos destaca fortemente o derramar do Espírito Santo sobre 
os apóstolos em Jerusalém. É da boca do próprio Cristo que eles ouvem que não devem 
tomar decisão alguma sem, antes, possuírem a presença do Espírito Santo. 
 
Havia uma palavra de Jesus sobre eles. Uma imposição para que, uma vez sob o 
Espírito Santo, façam milagres e maravilhas, espalhando a palavra de Deus, mas que 
permanecessem em Jerusalém até que esse momento chegasse. 
 
Após a subida do Messias aos céus, os apóstolos reúnem-se em oração juntamente 
com as mulheres. Aqui cabe uma análise do restante do capítulo a partir do versículo 15: 
 
“Naqueles dias Pedro levantou-se entre os irmãos, um grupo de cerca de cento e vinte pessoas, e disse: "Irmãos, 
era necessário que se cumprisse a Escritura que o Espírito Santo predisse por boca de Davi, a respeito de Judas, 
que serviu de guia aos que prenderam Jesus. Ele foi contado como um dos nossos e teve participação neste 
ministério". "Porque", prosseguiu Pedro, "está escrito no Livro de Salmos: ‘Fique deserto o seu lugar, e não haja 
ninguém que nele habite’; e ainda: ‘Que outro ocupe o seu lugar’. Portanto, é necessário que escolhamos um dos 
homens que estiveram conosco durante todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu entre nós, desde o batismo 
de João até o dia em que Jesus foi elevado dentre nós às alturas. É preciso que um deles seja conosco testemunha 
de sua ressurreição". Então indicaram dois nomes: José, chamado Barsabás, também conhecido como Justo, e 
 
 
Matias. Depois oraram: "Senhor, tu conheces o coração de todos. Mostra-nos qual destes dois tens escolhido para 
assumir este ministério apostólico que Judas abandonou, indo para o lugar que lhe era devido". Então tiraram 
sortes, e a sorte caiu sobre Matias; assim, ele foi acrescentado aos onze apóstolos.” 
(Atos 1:15-17,20-26) 
 
O fato de Pedro interromper o período da oração pra falar de Judas Iscariotes e sugerir 
uma substituição é algo interessante. Pedro cria um sistema de crivo para decidir quem 
deverá assumir o manto de apóstolo: 
“Portanto, é necessário que escolhamos um 
dos homens que estiveram conosco durante 
todo o tempo em que o Senhor Jesus viveu 
entre nós, desde o batismo de João até o dia 
em que Jesus foi elevado dentre nós às 
alturas. É preciso que um deles seja conosco 
testemunha de sua ressurreição” 
(Atos 1:21-22) 
 
O leitor perceberá que Paulo, depois tornado apóstolo, não se encaixa nas demandas 
da lista de Pedro. Aqui fica claro que nem todas as ideias proferidas em nome de Deus são 
necessariamente originárias dEle. Isso também serve para nos mostrar que a Igreja é 
propriedade de Jesus, não de homem algum. 
 
 
A mensagem de pentecostes: 
 
“Os que aceitaram a mensagem foram batizados, 
e naquele dia houve um acréscimo de cerca de 
três mil pessoas. Eles se dedicavam ao ensino 
dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e 
às orações. Todos estavam cheios de temor, e 
muitas maravilhas e sinais eram feitos pelos 
apóstolos. Todos os que criam mantinham-se 
unidos e tinham tudo em comum.” 
(Atos 2:41-44) 
 
Com a descida do Espírito Santo e Seu derramamento sobre os homens, houve o 
cumprimento da profecia do profeta Joel. O Espírito Santo vem para capacitar a Igreja na sua 
atitude de testificar do Evangelho. Ser cheio do Espírito não é apenas manifestar 
externamente dons, como que numa barulhenta competição de poderes, mas possuir em si 
algo que capacita o testemunho. 
 
Pedro, agora cheio do Espírito Santo, começa, a partir de At 2:29, a discursar , dando 
testemunho de Cristo para todos os que ouviam. Vale a pena notar que, findada a pregação, 
o primeiro sentimento manifestadona audiência foi aflição, algo como que uma queimação 
no estômago. Em outras palavras: a necessidade de arrependimento. 
 
Podemos tirar uma valiosíssima lição da mensagem de Pedro: a pregação deve, 
necessariamente, levar ao arrependimento. Uma palavra que não aponto o homem na direção 
do arrependimento não é cheia do Espírito. Desta forma, a pregação jamais deve se tornar 
uma sessão de autoajuda, sendo sempre confrontadora. 
 
 
 
 
A cronologia de Atos dos Apóstolos: 
 
Não há uma precisão cronológica exata sobre o livro de Atos, pois a totalidade de 
dados existentes não são o suficiente para dar exatidão cronológica ao livro. Apesar disso, 
as informações que temos aliadas a algumas datas constatadas e apresentadas no texto 
tornam a margem de erro expressivamente menor. 
 
● A fundação da Igreja em Jerusalém. (30 ou 33 d.C.) 
● O apedrejamento de Estêvão e a dispersão da Igreja (31 ou 33 d.C.) 
● A conversão de Saulo (32 ou 35 d.C.) 
● A primeira visita de Paulo a Jerusalém depois da conversão (34 ou 35 d.C.) 
● A conversão de Cornélio, entre (35 a 40 d.C.) 
● A fundação da Igreja gentílica em Antioquia (43 d.C.) 
● A segunda visita de Paulo a Jerusalém (44 d.C.) 
● O concílio de Jerusalém (48 ou 50 d.C.) 
● A segunda viagem missionária de Paulo: Grécia. (48 a 51 ou 50 a 53 d.C.) 
● A terceira viagem missionária de Paulo: Éfeso. (53 ou 54-57 d.C.) 
● Paulo chega a Éfeso (54 d.C.) 
● Paulo deixa Éfeso, junho (54 d.C.) 
 
“Mas permanecerei em Éfeso até o Pentecoste,” 
(1 Coríntios 16:8) 
 
● Paulo na Macedônia. verão e outono (57 d.C.) 
 
“Depois de passar pela Macedônia irei visitá-los, 
já que passarei por lá. Talvez eu permaneça com 
vocês durante algum tempo, ou até mesmo passe 
o inverno com vocês, para que me ajudem na 
viagem, aonde quer que eu vá. Desta vez não 
quero apenas vê-los e fazer uma visita de 
passagem; espero ficar algum tempo com vocês, 
se o Senhor permitir.” 
(1 Coríntios 16:5-7) 
 
● Paulo em Corinto, três meses, inverno (57 a 58 d.C.) 
 
“Viajou por aquela região, encorajando os irmãos 
com muitas palavras e, por fim, chegou à Grécia, 
onde ficou três meses. Quando estava a ponto de 
embarcar para a Síria, os judeus fizeram uma 
conspiração contra ele; por isso decidiu voltar 
pela Macedônia,” 
 
 
(Atos 20:2,3) 
 
● Paulo deixa Filipos, abril (58 d.C.) 
 
“Navegamos de Filipos, após a festa dos pães 
sem fermento, e cinco dias depois nos reunimos 
com os outros em Trôade, onde ficamos sete 
dias.” 
(Atos 20:6) 
 
● Paulo chega em Jerusalém. junho. (58 ou 59 d.C.) 
 
“Paulo tinha decidido não aportar em Éfeso, para 
não se demorar na província da Ásia, pois estava 
com pressa de chegar a Jerusalém, se possível 
antes do dia de Pentecoste.“ 
(Atos 20:16) 
 
● Paulo chega à Cesaréia. verão. (58-59 d.C.) ao outono (60 ou 61 d.C.) 
● Viagem de Paulo a Roma. Inverno (60-61 ou 61-62 d.C.) 
● Paulo em Roma (61-63 ou 62-64 d.C.) 
 
 
O exemplo dos cristãos primitivos: 
 
“Da multidão dos que creram, uma era a 
mente e um o coração. Ninguém considerava 
unicamente sua coisa alguma que possuísse, 
mas compartilhavam tudo o que tinham. Com 
grande poder os apóstolos continuavam a 
testemunhar da ressurreição do Senhor 
Jesus, e grandiosa graça estava sobre todos 
eles. Não havia pessoas necessitadas entre 
eles, pois os que possuíam terras ou casas as 
vendiam, traziam o dinheiro da venda 
e o colocavam aos pés dos apóstolos, que o 
distribuíam segundo a necessidade de cada 
um.” 
(Atos 4:32-35) 
 
Dentro de pouco tempo, a Igreja ganha expressão, crescendo apesar da perseguição. 
É importante notar o ar de generosidade e caridade que abundava entre os membros, de 
forma que, por sua própria vontade, repartiam seus bens mutuamente, impedindo que 
houvesse miséria em seu meio. 
 
De fato, isso nos serve como um grande exemplo acerca de como devemos nos 
relacionar com o dinheiro e os bens materiais. De nada adianta juntar para si montes de 
riquezas se falta ao homem amor ao próximo. O exemplo dos primeiros cristãos nos mostra 
que a riqueza deve ser vista como a oportunidade de melhorar as vidas dos irmãos. 
 
 
 
 
A expansão da Igreja aos gentios: 
 
Viu o céu aberto e algo semelhante a um 
grande lençol que descia à terra, preso pelas 
quatro pontas, contendo toda espécie de 
quadrúpedes, bem como de répteis da terra e 
aves do céu. Então uma voz lhe disse: 
"Levante-se, Pedro; mate e coma". Mas Pedro 
respondeu: "De modo nenhum, Senhor! 
Jamais comi algo impuro ou imundo! " A voz 
lhe falou segunda vez: "Não chame impuro ao 
que Deus purificou". 
(Atos 10:11-15) 
 
A mensagem de Deus a Cornélio descrita no capítulo 10 mostra a Pedro a dimensão 
da Igreja, que, na condição de propriedade de Deus, está muito além da sua compreensão. 
Ao chegar na casa de Cornélio e ver a família e os amigos íntimos do centurião ávidos por 
conhecimento, Pedro percebe que a Igreja é de Cristo, e que o Espírito Santo seria derramado 
até mesmo sobre os gentios. 
 
 
A conversão de Paulo 
 
“Então Ananias foi, entrou na casa, impôs as 
mãos sobre Saulo e disse: "Irmão Saulo, o 
Senhor Jesus, que lhe apareceu no caminho 
por onde você vinha, enviou-me para que 
você volte a ver e seja cheio do Espírito 
Santo". Imediatamente, algo como escamas 
caiu dos olhos de Saulo e ele passou a ver 
novamente. Levantando-se, foi batizado e, 
depois de comer, recuperou as forças. Saulo 
passou vários dias com os discípulos em 
Damasco. Logo começou a pregar nas 
sinagogas que Jesus é o Filho de Deus.” 
(Atos 9:17-20) 
 
A conversão de Paulo, agora ainda Saulo, é um evento maravilhoso do relato de Atos. 
Vale a pena lembrar que o “crivo denominacional” criado por Pedro durante o período de 
orações excluiria Paulo do apostolado, negando-lhe as credenciais necessárias para o 
ministério. A experiência sobrenatural experimentada pelo ex-perseguidor de cristãos está 
acima de ideias humanas, de forma que ela mesma o credencia como apóstolo, mesmo que 
um “nascido fora do tempo”. De fato, é importante notar que Matias, o escolhido no crivo de 
Pedro, torna-se um “obreiro da sorte”, mas Paulo, o do trabalho. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
AS VIAGENS MISSIONÁRIAS 
DO APÓSTOLO PAULO 
 
 
"Então o Senhor me disse: ‘Vá, eu o enviarei 
para longe, aos gentios’ ". 
(Atos 22:21) 
 
 
A primeira viagem missionária de Paulo: 
Na igreja de Antioquia havia profetas e 
mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, 
Lúcio de Cirene, Manaém, que fora criado 
com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Enquanto 
adoravam ao Senhor e jejuavam, disse o 
Espírito Santo: "Separem-me Barnabé e 
Saulo para a obra a que os tenho chamado". 
Assim, depois de jejuar e orar, impuseram-
lhes as mãos e os enviaram. (Atos 13:1-3) 
● Roteiro: 
 
Tendo como companheiro de viagem Barnabé, Paulo passa por uma série de cidades, 
espalhando o Evangelho e performando maravilhas. Seu trajeto é: Chipre, Pafos, 
Atália, Perge, Selêucia, Antioquia, Salamina, Antioquia, Icônio, Listra e Derbe. 
 
 
 
 
● Chipre 
 
“Enviados pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre. Chegando em 
Salamina, proclamaram a palavra de Deus nas sinagogas judaicas. João estava com eles como auxiliar. 
Viajaram por toda a ilha, até que chegaram a Pafos. Ali encontraram um judeu, chamado Barjesus, que 
praticava magia e era falso profeta. Ele era assessor do procônsul Sérgio Paulo. O procônsul, sendo 
homem culto, mandou chamar Barnabé e Saulo, porque queria ouvir a palavra de Deus. Mas Elimas, o 
mágico ( esse é o significado do seu nome ) opôs-se a eles e tentava desviar da fé o procônsul. Então 
Saulo, também chamado Paulo, cheio do Espírito Santo, olhou firmemente para Elimas e disse: "Filho do 
diabo e inimigo de tudo o que é justo! Você está cheio de toda espécie de engano e maldade. Quando é 
que vai parar de perverter os retos caminhosdo Senhor? Saiba agora que a mão do Senhor está contra 
você, e você ficará cego e incapaz de ver a luz do sol durante algum tempo". Imediatamente vieram sobre 
ele névoa e escuridão, e ele, tateando, procurava quem o guiasse pela mão. O procônsul, vendo o que 
havia acontecido, creu, profundamente impressionado com o ensino do Senhor.” (Atos 13:4-12) 
 
 
● Icônio 
 
“Em Icônio, Paulo e Barnabé, como de costume, foram à sinagoga judaica. Ali falaram de tal modo que 
veio a crer grande multidão de judeus e gentios. Mas os judeus que se tinham recusado a crer incitaram 
os gentios e irritaram-lhes os ânimos contra os irmãos. Paulo e Barnabé passaram bastante tempo ali, 
falando corajosamente do Senhor, que confirmava a mensagem de sua graça realizando sinais e 
maravilhas pelas mãos deles. O povo da cidade ficou dividido: alguns estavam a favor dos judeus, outros 
a favor dos apóstolos. Formou-se uma conspiração de gentios e judeus, juntamente com os seus líderes, 
para maltratá-los e apedrejá-los. Quando eles souberam disso, fugiram para as cidades licaônicas de 
Listra e Derbe, e seus arredores, onde continuaram a pregar as boas novas.” (Atos 14:1-7) 
 
 
● Listra 
 
 
 
“Em Listra havia um homem paralítico dos pés, aleijado desde o nascimento, que vivia ali sentado e 
nunca tinha andado. Ele ouvira Paulo falar. Quando Paulo olhou diretamente para ele e viu que o homem 
tinha fé para ser curado, disse em alta voz: "Levante-se! Fique de pé! " Com isso, o homem deu um salto 
e começou a andar. Ao ver o que Paulo fizera, a multidão começou a gritar em língua licaônica: "Os 
deuses desceram até nós em forma humana! " A Barnabé chamavam Zeus e a Paulo Hermes, porque 
era ele quem trazia a palavra. O sacerdote de Zeus, cujo templo ficava diante da cidade, trouxe bois e 
coroas de flores à porta da cidade, porque ele e a multidão queriam oferecer-lhes sacrifícios. Ouvindo 
isso, os apóstolos Barnabé e Paulo rasgaram as roupas e correram para o meio da multidão, gritando: 
"Homens, por que vocês estão fazendo isso? Nós também somos humanos como vocês. Estamos 
trazendo boas novas para vocês, dizendo-lhes que se afastem dessas coisas vãs e se voltem para o 
Deus vivo, que fez o céu, a terra, o mar e tudo o que neles há. No passado ele permitiu que todas as 
nações seguissem os seus próprios caminhos. Contudo, não ficou sem testemunho: mostrou sua 
bondade, dando-lhes chuva do céu e colheitas no tempo certo, concedendo-lhes sustento com fartura e 
enchendo de alegria os seus corações". Apesar dessas palavras, eles tiveram dificuldade para impedir 
que a multidão lhes oferecesse sacrifícios. Então alguns judeus chegaram de Antioquia e de Icônio e 
mudaram o ânimo das multidões. Apedrejaram Paulo e o arrastaram para fora da cidade, pensando que 
estivesse morto.” (Atos 14:8-19) 
 
 
● Derbe: 
 
“Mas quando os discípulos se ajuntaram em volta de Paulo, ele se levantou e voltou à cidade. No dia 
seguinte, ele e Barnabé partiram para Derbe. Eles pregaram as boas novas naquela cidade e fizeram 
muitos discípulos. Então voltaram para Listra, Icônio e Antioquia, fortalecendo os discípulos e 
encorajando-os a permanecer na fé, dizendo: "É necessário que passemos por muitas tribulações para 
entrarmos no Reino de Deus". Paulo e Barnabé designaram-lhes presbíteros em cada igreja; tendo orado 
e jejuado, eles os encomendaram ao Senhor, em quem haviam confiado.” (Atos 14:20-23) 
 
 
 
A segunda viagem missionária de Paulo: 
“Algum tempo depois, Paulo disse a Barnabé: 
"Voltemos para visitar os irmãos em todas as 
cidades onde pregamos a palavra do Senhor, 
para ver como estão indo".mas Paulo 
escolheu Silas e partiu, encomendado pelos 
irmãos à graça do Senhor.” 
(Atos 15:36,40) 
 
● Roteiro: 
 
Acompanhado desta vez de Silas, Paulo parte novamente em viagem. Seu objetivo 
principal agora é fortalecer as comunidades que haviam surgido como resultado de 
sua primeira empreitada. Seu trajeto é: Samaria, Jerusalém, Antioquia, Derbe, Listra, 
Icônio, Trôade, Filipos, Tessalônica, Beréia, Atenas, Corinto, Éfeso, Mileto, Pátara, 
Pafos e retorna à Cesareia. 
 
 
 
● Listra: 
 
Chegou a Derbe e depois a Listra, onde vivia um discípulo chamado Timóteo. Sua mãe era uma judia 
convertida e seu pai era grego. Os irmãos de Listra e Icônio davam bom testemunho dele. Paulo, 
querendo levá-lo na viagem, circuncidou-o por causa dos judeus que viviam naquela região, pois todos 
sabiam que seu pai era grego. Nas cidades por onde passavam, transmitiam as decisões tomadas pelos 
apóstolos e presbíteros em Jerusalém, para que fossem obedecidas. Assim as igrejas eram fortalecidas 
na fé e cresciam em número cada dia. Paulo e seus companheiros viajaram pela região da Frígia e da 
Galácia, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na província da Ásia. 
(Atos 16:1-6) 
 
 
● Trôade: 
 
“Então, contornaram a Mísia e desceram a Trôade. Durante a noite Paulo teve uma visão, na qual um 
homem da Macedônia estava em pé e lhe suplicava: "Passe à Macedônia e ajude-nos". Depois que Paulo 
teve essa visão, preparamo-nos imediatamente para partir para a Macedônia, concluindo que Deus nos 
tinha chamado para lhes pregar o evangelho.” (Atos 16:8-10) 
 
Aqui cabe uma nota interessante: O leitor há de perceber que o narrador da história, 
Lucas, altera a maneira de descrever os acontecimentos, empregando o termo 
“preparamo-nos” em vez de “prepararam-se”. Por esse motivo, acredita-se que este 
seja o momento em que ele passa a acompanhar Paulo em sua viagem. 
 
 
● Filipos: 
 
“Partindo de Trôade, navegamos diretamente para Samotrácia e, no dia seguinte, para Neápolis. Dali 
partimos para Filipos, na Macedônia, que é colônia romana e a principal cidade daquele distrito. Ali 
ficamos vários dias. No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, onde esperávamos 
 
 
encontrar um lugar de oração. Sentamo-nos e começamos a conversar com as mulheres que se haviam 
reunido ali. Uma das que ouviam era uma mulher temente a Deus chamada Lídia, vendedora de tecido 
de púrpura, da cidade de Tiatira. O Senhor abriu seu coração para atender à mensagem de Paulo. Tendo 
sido batizada, bem como os de sua casa, ela nos convidou, dizendo: "Se os senhores me consideram 
uma crente no Senhor, venham ficar em minha casa". E nos convenceu. Certo dia, indo nós para o lugar 
de oração, encontramos uma escrava que tinha um espírito pelo qual predizia o futuro. Ela ganhava muito 
dinheiro para os seus senhores com adivinhações. Essa moça seguia a Paulo e a nós, gritando: "Estes 
homens são servos do Deus Altíssimo e lhes anunciam o caminho da salvação". Ela continuou fazendo 
isso por muitos dias. Finalmente, Paulo ficou indignado, voltou-se e disse ao espírito: "Em nome de Jesus 
Cristo eu lhe ordeno que saia dela! " No mesmo instante o espírito a deixou. Percebendo que a sua 
esperança de lucro tinha se acabado, os donos da escrava agarraram Paulo e Silas e os arrastaram para 
a praça principal, diante das autoridades. E, levando-os aos magistrados, disseram: "Estes homens são 
judeus e estão perturbando a nossa cidade, propagando costumes que a nós, romanos, não é permitido 
aceitar nem praticar". A multidão ajuntou-se contra Paulo e Silas, e os magistrados ordenaram que se 
lhes tirassem as roupas e fossem açoitados. Depois de serem severamente açoitados, foram lançados 
na prisão. O carcereiro recebeu instrução para vigiá-los com cuidado. Tendo recebido tais ordens, ele os 
lançou no cárcere interior e lhes prendeu os pés no tronco. Por volta da meia-noite, Paulo e Silas estavam 
orando e cantando hinos a Deus; os outros presos os ouviam. De repente, houve um terremoto tão 
violento que os alicerces da prisão foram abalados. Imediatamente todas as portas se abriram, e as 
correntes de todos se soltaram. O carcereiro acordou e, vendo abertas as portas da prisão, 
desembainhou sua espada para se matar, porque pensava que os presostivessem fugido. Mas Paulo 
gritou: "Não faça isso! Estamos todos aqui! " O carcereiro pediu luz, entrou correndo e, trêmulo, prostrou-
se diante de Paulo e Silas. Então levou-os para fora e perguntou: "Senhores, que devo fazer para ser 
salvo? " Eles responderam: "Creia no Senhor Jesus, e serão salvos, você e os de sua casa". E pregaram 
a palavra de Deus, a ele e a todos os de sua casa. Naquela mesma hora da noite o carcereiro lavou as 
feridas deles; em seguida, ele e todos os seus foram batizados. Então os levou para a sua casa, serviu-
lhes uma refeição e com todos os de sua casa alegrou-se muito por haver crido em Deus. Quando 
amanheceu, os magistrados mandaram os seus soldados ao carcereiro com esta ordem: "Solte estes 
homens". O carcereiro disse a Paulo: "Os magistrados deram ordens para que você e Silas sejam 
libertados. Agora podem sair. Vão em paz". Mas Paulo disse aos soldados: "Sendo nós cidadãos 
romanos, eles nos açoitaram publicamente sem processo formal e nos lançaram na prisão. E agora 
querem livrar-se de nós secretamente? Não! Venham eles mesmos e nos libertem". Os soldados 
relataram isso aos magistrados, os quais, ouvindo que Paulo e Silas eram romanos, ficaram 
atemorizados. Vieram para se desculpar diante deles e, conduzindo-os para fora da prisão, pediram-lhes 
que saíssem da cidade. Depois de saírem da prisão, Paulo e Silas foram à casa de Lídia, onde se 
encontraram com os irmãos e os encorajaram. E então partiram.” (Atos 16:11-40) 
 
 
● Tessalônica 
 
“Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga judaica. 
Segundo o seu costume, Paulo foi à sinagoga e por três sábados discutiu com eles com base nas 
Escrituras, explicando e provando que o Cristo deveria sofrer e ressuscitar dentre os mortos. E dizia: 
"Este Jesus que lhes proclamo é o Cristo". Alguns dos judeus foram persuadidos e se uniram a Paulo e 
Silas, bem como muitos gregos tementes a Deus, e não poucas mulheres de alta posição. Mas os judeus 
ficaram com inveja. Reuniram alguns homens perversos dentre os desocupados e, com a multidão, 
iniciaram um tumulto na cidade. Invadiram a casa de Jasom, em busca de Paulo e Silas, a fim de trazê-
los para o meio da multidão. Contudo, não os achando, arrastaram Jasom e alguns outros irmãos para 
diante dos oficiais da cidade, gritando: "Esses homens que têm causado alvoroço por todo o mundo, 
agora chegaram aqui, e Jasom os recebeu em sua casa. Todos eles estão agindo contra os decretos de 
César, dizendo que existe um outro rei, chamado Jesus". Ouvindo isso, a multidão e os oficiais da cidade 
ficaram agitados. Então receberam de Jasom e dos outros a fiança estipulada e os soltaram.” (Atos 17:1-
9) 
 
É interessante como os inimigos de Paulo e Silas buscam difamá-los, colocando sobre 
eles o título de “transtornadores do mundo”. Ora, transtornar o mundo é justamente a 
 
 
missão de Paulo, uma vez que o Evangelho causa esse este efeito quando pregado. 
No fim das contas, o que os oponentes do apóstolo Paulo conseguiram foi elogiá-lo. 
 
 
● Beréia: 
 
“Logo que anoiteceu, os irmãos enviaram Paulo e Silas para Beréia. Chegando ali, eles foram à sinagoga 
judaica. Os bereanos eram mais nobres do que os tessalonicenses, pois receberam a mensagem com 
grande interesse, examinando todos os dias as Escrituras, para ver se tudo era assim mesmo. E creram 
muitos dentre os judeus, bem como dentre os gregos, um bom número de mulheres de elevada posição 
e não poucos homens. Quando os judeus de Tessalônica ficaram sabendo que Paulo estava pregando 
a palavra de Deus em Beréia, dirigiram-se também para lá, agitando e alvoroçando as multidões. 
Imediatamente os irmãos enviaram Paulo para o litoral, mas Silas e Timóteo permaneceram em Beréia.” 
(Atos 17:10-14) 
 
 
● Atenas: 
 
“Os homens que foram com Paulo o levaram até Atenas, partindo depois com instruções para que Silas 
e Timóteo se juntassem a ele, tão logo fosse possível. Enquanto esperava por eles em Atenas, Paulo 
ficou profundamente indignado ao ver que a cidade estava cheia de ídolos. Por isso, discutia na sinagoga 
com judeus e com gregos tementes a Deus, bem como na praça principal, todos os dias, com aqueles 
que por ali se encontravam. Alguns filósofos epicureus e estóicos começaram a discutir com ele. Alguns 
perguntavam: "O que está tentando dizer esse tagarela? " Outros diziam: "Parece que ele está 
anunciando deuses estrangeiros", pois Paulo estava pregando as boas novas a respeito de Jesus e da 
ressurreição. Então o levaram a uma reunião do Areópago, onde lhe perguntaram: "Podemos saber que 
novo ensino é esse que você está anunciando? Você está nos apresentando algumas idéias estranhas, 
e queremos saber o que elas significam". Todos os atenienses e estrangeiros que ali viviam não cuidavam 
de outra coisa senão falar ou ouvir as últimas novidades. Então Paulo levantou-se na reunião do 
Areópago e disse: "Atenienses! Vejo que em todos os aspectos vocês são muito religiosos, pois, andando 
pela cidade, observei cuidadosamente seus objetos de culto e encontrei até um altar com esta inscrição: 
AO DEUS DESCONHECIDO. Ora, o que vocês adoram, apesar de não conhecerem, eu lhes anuncio. 
"O Deus que fez o mundo e tudo o que nele há é o Senhor do céu e da terra, e não habita em santuários 
feitos por mãos humanas. Ele não é servido por mãos de homens, como se necessitasse de algo, porque 
ele mesmo dá a todos a vida, o fôlego e as demais coisas. De um só fez ele todos os povos, para que 
povoassem toda a terra, tendo determinado os tempos anteriormente estabelecidos e os lugares exatos 
em que deveriam habitar. Deus fez isso para que os homens o buscassem e talvez, tateando, pudessem 
encontrá-lo, embora não esteja longe de cada um de nós. ‘Pois nele vivemos, nos movemos e existimos’, 
como disseram alguns dos poetas de vocês: ‘Também somos descendência dele’. "Assim, visto que 
somos descendência de Deus, não devemos pensar que a Divindade é semelhante a uma escultura de 
ouro, prata ou pedra, feita pela arte e imaginação do homem. No passado Deus não levou em conta essa 
ignorância, mas agora ordena que todos, em todo lugar, se arrependam. Pois estabeleceu um dia em 
que há de julgar o mundo com justiça, por meio do homem que designou. E deu provas disso a todos, 
ressuscitando-o dentre os mortos". Quando ouviram sobre a ressurreição dos mortos, alguns deles 
zombaram, e outros disseram: "A esse respeito nós o ouviremos outra vez". Com isso, Paulo retirou-se 
do meio deles. Alguns homens juntaram-se a ele e creram. Entre eles estava Dionísio, membro do 
Areópago, e também uma mulher chamada Dâmaris, e outros com eles.” (Atos 17:15-34) 
 
 
● Corinto: 
 
Depois disso Paulo saiu de Atenas e foi para Corinto. Ali, encontrou um judeu chamado Áqüila, natural 
do Ponto, que havia chegado recentemente da Itália com Priscila, sua mulher, pois Cláudio havia 
ordenado que todos os judeus saíssem de Roma. Paulo foi vê-los e, uma vez que tinham a mesma 
profissão, ficou morando e trabalhando com eles, pois eram fabricantes de tendas. Todos os sábados 
 
 
ele debatia na sinagoga, e convencia judeus e gregos. Depois que Silas e Timóteo chegaram da 
Macedônia, Paulo se dedicou exclusivamente à pregação, testemunhando aos judeus que Jesus era o 
Cristo. Opondo-se eles e lançando maldições, Paulo sacudiu a roupa e lhes disse: "Caia sobre a cabeça 
de vocês o seu próprio sangue! Estou livre da minha responsabilidade. De agora em diante irei para os 
gentios". Então Paulo saiu da sinagoga e foi para a casa de Tício Justo, que era temente a Deus e que 
morava ao lado da sinagoga. Crispo, chefe da sinagoga, creu no Senhor, ele e toda a sua casa; e dos 
coríntios que o ouviam, muitos criam e eram batizados. Certa noite o Senhor falou a Paulo em visão: 
"Não tenha medo, continue falando e não fique calado, pois estou com você, e ninguém vai lhe fazer mal 
ou feri-lo, porque tenho muita gentenesta cidade". Assim, Paulo ficou ali durante um ano e meio, 
ensinando-lhes a palavra de Deus. Sendo Gálio procônsul da Acaia, os judeus fizeram em conjunto um 
levante contra Paulo e o levaram ao tribunal, fazendo a seguinte acusação: "Este homem está 
persuadindo o povo a adorar a Deus de maneira contrária à lei". Quando Paulo ia começar a falar, Gálio 
disse aos judeus: "Se vocês, judeus, estivessem apresentando queixa de algum delito ou crime grave, 
seria razoável que eu os ouvisse. Mas, visto que se trata de uma questão de palavras e nomes de sua 
própria lei, resolvam o problema vocês mesmos. Não serei juiz dessas coisas". E mandou expulsá-los do 
tribunal. Então todos se voltaram contra Sóstenes, o chefe da sinagoga, e o espancaram diante do 
tribunal. Mas Gálio não demonstrava nenhuma preocupação com isso. Paulo permaneceu em Corinto 
por algum tempo. Depois despediu-se dos irmãos e navegou para a Síria, acompanhado de Priscila e 
Áqüila. Antes de embarcar, rapou a cabeça em Cencréia, devido a um voto que havia feito. (Atos 18:1-
18) 
 
 
A terceira viagem missionária de Paulo: 
 
● Roteiro: 
 
É durante a terceira viagem missionária que Paulo finalmente consegue chegar a 
Éfeso. É notável a expansão da caminhada. Apesar disso, entretanto, fica evidente 
que Paulo não abre mão de passar pelas igrejas que já implantou. 
 
Sua viagem passa pela Antioquia, Tarso, Derbe, Listra, Icônio, Antioquia da Pisídia, 
Éfeso, Esmirna, Pérgamo, Trôade, Neápolis, Filipos, Anfípolis, Beréia, Tessalônica, 
Acaia, Corinto, Assos, Mitilene, Mileto, Rodes, Pátaca, Tiro, Ptolemaida, Cesaréia e 
Jerusalém. 
 
 
 
 
 
É durante sua terceira viagem missionária que o apóstolo Paulo finalmente consegue 
chegar a Éfeso, o que era seu desejo há já bastante tempo. Ao chegar, encontra uma terra 
entregue ao culto pagão a Diana. 
 
Diz-se que o culto a Diana era extremamente sujo e pervertido, repleto de prostituição 
e orgias. Diante disso, Paulo prega com muita ousadia, espalhando o Evangelho e fazendo 
com que uma multidão de adoradores de Diana rendam-se a Jesus. 
 
Seu ministério dá frutos, e Paulo fundou muitas Igrejas em Éfeso e ao seu redor. Éfeso 
é uma cidade que torna-se muito presente na narrativa bíblica. Foi ali que João viveu em sua 
velhice, escrevendo as três epístolas que carregam seu nome. É também dito que o livro de 
Coríntios, ambos os de Timóteo e o Apocalipse também foram registrado aqui, além de 
provavelmente os textos de Pedro e Judas. 
 
Em seus três meses de estadia, Paulo fez o suficiente para causar um enorme rebuliço 
na região. Paulo passa dois anos na escola de Tirano, ensinando diariamente a todos os 
judeus e gregos que vinham ouvi-lo. Tamanha era a maneira em que Paulo era usado que 
até mesmo suas vestes eram utilizadas para a cura de enfermos e vítimas de espíritos 
malignos. Foi em éfeso que a multidão de magos se arrepende, queimando seus livros de 
feitiçaria e ocultismo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ESBOÇO PARA O 
ESTUDO DO LIVRO 
 
 
Em Jerusalém: 
 
● Capítulo 1:1-26 - a espera pelo poder. Essa parte do livro é caracterizada pelo aguardo 
do cumprimento da promessa de Cristo de que o Espírito Santo desceria sobre os 
apóstolos. 
 
● Capítulo 2:1-47 - com o cumprimento da promessa e a descida do Espírito Santo, os 
apóstolos são capacitados ao ministério. Pedro se levanta para discursar, explicando 
o evento para os observadores. 
 
● Capítulo 3:1-26, 12:25 e 7:60 - a manifestação e expansão da Igreja. O fatídico 
acontecimento da cura do aleijado por Pedro e João trazem grande visibilidade à fé 
cristã e sua comunidade ainda em formação. 
 
● Capítulo 4:1-22 - Pedro e João no sinédrio. Devido à sua mensagem, os apóstolos 
são ameaçados e desencorajados de continuar seu ministério, o que não os impede 
de continuar pregando. 
 
● Capítulo 4:23-37 - aqui começa a geração de discípulos que passam a ser movidos 
pela mesma ousadia dos apóstolos que os instruíram. Além disso, a perseguição 
contra a Igreja acaba fortalecendo os laços entre os membros, fazendo crescer a 
afinidade entre os irmãos. 
 
● Capítulo 5:1-16 - a experiência da mentira de Ananias e Safira. 
 
● Capítulo 5:17-42 - há a manifestação de reações adversas provocadas pelo avanço 
da Igreja. A liderança religiosa da época, horrorizada pela nova doutrina, atenta contra 
a liberdade dos apóstolos, que são presos mas miraculosamente libertados. 
 
● Capítulo 6:1-7 - onde antes havia um espírito de tribulação e murmuração, agora, 
conforme a Igreja cresce e a caridade abunda, surge a disposição à assistência e a 
necessidade de dar atenção e atendimento. Para tal, acontece a Instituição dos 
diáconos, servidores para o povo. 
 
● Capítulo 6:8-15 - aqui ocorre a manifestação do Evangelho em Pedro através da 
Graça. O texto também relata alguns acontecimentos da vida de Estêvão, seu 
discurso, testemunho, agonia final e vislumbre de Cristo sentado à destra de Deus. 
 
 
Samaria e até os confins da Terra: 
 
 
 
● Capítulo 8:1-25 - aqui acontece o evento chamado de pentecoste de Samaria. Surge 
a figura de Felipe, que foi usado através de muitos sinais e maravilhas. Muitos 
discípulos fogem da perseguição, espalhando-se movidos pela propagação do 
evangelho. Há a conversão de Simão, o Mago, e seu desejo de comprar o poder 
manifestado pelos apóstolos. Vendo que o povo recebia a palavra com alegria, os 
discípulos impunham as mãos e abençoavam com o Espírito. 
 
● Capítulo 8:26-40 - retrata a submissão de Felipe ao Espírito Santo. Ele deixa-se ser 
usado da maneira que seja necessária. 
 
● Capítulo 9:1-10 - O capítulo nove de Atos relata a poderosa história da conversão de 
Saulo, um perseguidor da Igreja de Cristo, para Paulo, pregador da mensagem de 
Cristo, quando é surpreendido no caminho de Damasco. A partir desse momento, sua 
vida nunca mais será a mesma. 
 
● Capítulo 9:11-23 - ainda no contexto da conversão de Paulo, o texto aqui é revela a 
força da propagação do Evangelho. 
 
● Capítulo 9:32-43 - o trecho final do capítulo nove relata a maneira como a Igreja rompe 
os limites de Jerusalém. 
 
● Capítulo 10 - a experiência de Paulo com o centurião Cornélio e toda a sua casa. 
Pedro está sendo confrontado em sua noção de Igreja e mudado como foi Paulo. 
Pedro ajusta-se à verdade de que a Igreja é de Deus. 
 
● Capítulo 11:19 - ocorre a fundação da Igreja na Antioquia sob severa perseguição, 
temendo a morte. É aqui onde os seguidores de Cristo primeiro foram chamados de 
cristãos. 
 
● Capítulo 12 - a grande perseguição de Herodes sobre a Igreja. Acontece a dispersão 
da Igreja em Jerusalém. A perseguição acaba por ceifar a vida de Tiago. Pedro é 
preso, sendo libertado sobrenaturalmente depois. 
 
 
A primeira viagem missionária: 
 
● Capítulo 13:1-12 - aqui o texto relata o início da primeira viagem missionária de Paulo, 
acompanhado de seu irmão Barnabé. 
 
● Capítulo 13:13-52 - Paulo está em viagem missionária. É interessante notar o poder 
da mensagem de Paulo. Sua palavra possui tanta sabedoria e autoridade que seus 
ouvintes são impactados de forma magnífica. Justamente por isso, o apóstolo sofre 
com a constante e crescente perseguição religiosa. 
 
● Capítulo 14:1-7 - a viagem continua. Em Icônio, Paulo e Barnabé pregam na sinagoga, 
de forma que muitos judeus e gentios crêem. Há, entretanto, judeus que não aceitam 
a mensagem do apóstolo, incitando o povo da cidade contra os pregadores. 
 
 
 
● Capítulo 14:8-28 - os pregadores permanecem ainda em viagem. É nessa passagem 
que ocorre o milagre da cura do paralítico que faz com que os homens confundam 
Paulo e Barnabé por deuses. A chegada de alguns judeus na cidade faz com que o 
povo se volte contra Paulo, que é apedrejado e tomado por morto, arrastado para fora 
da cidade. 
 
Os viajantes continuam sua jornada missionária até Derbe, de onde partem de volta 
fortalecendo as igrejasno caminho. 
 
● Capítulo 15 - aqui há o concílio de Jerusalém para tratar dos ensinamentos de alguns 
pregadores que diziam “Se vocês não forem circuncidados conforme o costume 
ensinado por Moisés, não poderão ser salvos". (Atos 15:1). A resposta de Paulo aos 
radicais judaizantes que exigiam dos gentios a circuncisão é relatada nos versículo 
sete a 11: 
 
Depois de muita discussão, Pedro levantou-
se e dirigiu-se a eles: "Irmãos, vocês sabem 
que há muito tempo Deus me escolheu dentre 
vocês para que os gentios ouvissem de meus 
lábios a mensagem do evangelho e cressem. 
Deus, que conhece os corações, demonstrou 
que os aceitou, dando-lhes o Espírito Santo, 
como antes nos tinha concedido. Ele não fez 
distinção alguma entre nós e eles, visto que 
purificou os seus corações pela fé. Então, por 
que agora vocês estão querendo tentar a 
Deus, impondo sobre os discípulos um jugo 
que nem nós nem nossos antepassados 
conseguimos suportar? De modo nenhum! 
Cremos que somos salvos pela graça de 
nosso Senhor Jesus, assim como eles 
também". 
(Atos 15:7-11.) 
 
Os argumentos de Pedro deixam claro que as especificidades comportamentais e o 
“religiosismo” dos judaizantes. Sob a condição de que não comessem dos alimentos 
impuros oferecidos aos deuses pagãos e não participassem em seus hábitos de 
imoralidade sexual. 
 
 
A segunda viagem missionária: 
 
● Capítulo 15:36 a partir daí começa a segunda viagem missionária do apóstolo Paulo. 
Parte a Antioquia rumo a Trode. Dessa vez Paulo leva Silas como companheiro, e, 
depois, recebe Timóteo na comitiva. O apóstolo visitou muitas cidades, e é aqui que 
ocorre a visão do homem que clama por seu auxílio na Macedônia. Onde quer que 
seja que o apóstolo vai, ele segue sempre pregando o evangelho e espalhando a 
mensagem do Cristo ressurreto. 
 
● Capítulo 16:11-40 - essa parte relata o caminho do apóstolo até a cidade de Atenas. 
Paulo consegue levantar uma multidão de convertidos nas cidades que atravessa, 
 
 
mas tamanho rebuliço geralmente é seguido de reações contrárias à mensagem 
apostólica. Paulo é preso novamente, desta vez juntamente com Silas. Isso se deu 
por que os companheiros viajantes expulsaram um espírito de adivinhação. 
 
É interessante notar que por onde a igreja passa há libertação de espíritos malignos 
e enganosos. É aqui que ocorrem os eventos que levam à conversão do carcereiro. 
 
● Capítulo 16:24-40 - cabe aqui um ponto interessante sobre o período em que Paulo e 
Silas permaneceram presos. Eles poderiam se frustrar, abandonando o ministério por 
causa das diversas dificuldades que encontravam no caminho, mas optaram por 
reconhecer que seu sofrimento nada mais era que uma medalha, um reconhecimento 
de que a obra estava dando certo. 
 
Perceba que a libertação não veio apenas para Paulo e Silas, mas para todos os que 
ouviram louvor e estavam no cárcere. E além de tudo, o resultado final mostra que 
aquilo que deveria ser desgraça tornou-se em bênção, resultando na conversão do 
carcereiro e toda a sua casa. Há ainda outro ponto a ser observado: o fato de Paulo 
ser romano mostra a providência de Deus, e seu controle sobre a história. 
 
● Capítulo 17:15 - em Atenas Paulo faz sua famosa pregação contra a idolatria em 
Atenas, apontando para a verdadeira identidade do DEUS DESCONHECIDO. 
 
● Capítulo 18:1 - partindo para Corinto depois de pregar em Atenas, Paulo acaba por 
encontrar-se com Áquila e Priscila, judeus expulsos de Roma, e passou a morar e 
trabalhar com eles, pois também compartilhavam de sua profissão de fabricante de 
tendas. Retornando de Corinto, parte para a terceira viagem. 
 
 
A terceira viagem missionária: 
 
● Capítulo 19 - aqui inicia-se a terceira viagem missionária do apóstolo Paulo. 
Finalmente chegado a Éfeso, Paulo prega sua mensage, orando e ministrando põe as 
mãos sobre os irmãos que vão sendo cheios do Espírito Santo e ensina na escola de 
Tirano por dois anos. Há resistência contra Paulo e sua pregação contra a idolatria a 
Diana. 
 
● Capítulo 20 - despedindo-se dos discípulos, Paulo parte para a Macedônia passando 
pela Acaia, se organizando para o retorno. Aqui há ainda mais pregações e a 
manifestação de maravilhas e prodígios, como o caso do jovem Êutico. No caminho 
de volta, o apóstolo vai fortalecendo os irmãos e mantendo-os vivos para que a obra 
possa continuar avançando. 
 
 
● Capítulo 21 - Paulo chega a Jerusalém trazendo testemunho de tudo quanto estava 
sendo feito entre os gentios. Apesar de diversas súplicas para que não se dirigisse 
para aquela cidade, o apóstolo adentra Jerusalém. Ali há resistência a Paulo, uma vez 
que a mentalidade do judaísmo não conseguia compreender a mensagem da Graça 
sobre os gentios. Paulo dá prova de sua submissão à mensagem que carrega: 
 
 
 
Ouvindo isso, eles louvaram a Deus e disseram a Paulo: "Veja, irmão, quantos milhares de judeus creram, 
e todos eles são zelosos da lei. Eles foram informados de que você ensina todos os judeus que vivem 
entre os gentios a se afastarem de Moisés, dizendo-lhes que não circuncidem seus filhos nem vivam de 
acordo com os nossos costumes. Que faremos? Certamente eles saberão que você chegou; 
portanto, faça o que lhe dizemos. Estão conosco quatro homens que fizeram um voto. Participe com 
esses homens dos rituais de purificação e pague as despesas deles, para que rapem a cabeça. Então 
todos saberão que não é verdade o que falam de você, mas que você continua vivendo em obediência à 
lei. Quanto aos gentios convertidos, já lhes escrevemos a nossa decisão de que eles devem abster-se 
de comida sacrificada aos ídolos, do sangue, da carne de animais estrangulados e da imoralidade 
sexual". No dia seguinte Paulo tomou aqueles homens e purificou-se juntamente com eles. Depois foi ao 
templo para declarar o prazo do cumprimento dos dias da purificação e da oferta que seria feita 
individualmente em favor deles. (Atos 21:20-26) 
 
A partir do versículo 17 em diante podemos perceber a brutalidade com que os judeus 
negavam a mensagem do evangelho de Graça sobre os gentios, ao ponto de 
expulsarem Paulo do templo e tentando matá-lo. 
 
● Capítulo 24 - Em passagem pela Cesareia, Paulo é levado perante o governador Félix. 
Não consegue apoio, mas sua pena é aliviada, possuindo muito mais liberdades que 
teria numa cela. Dois anos depois, Félix é sucedido por Pórcio Festo. 
 
● Capítulo 25 - Passando por Festo, Paulo apela à corte de César. Fica evidente pelo 
bom andamento da história que tudo conspira para o bem da obra de Deus. A 
passagem do rei Agripa e o testemunho de Paulo ao monarca revelam o quanto Paulo 
está se tornando parecido com Cristo. 
 
● Capítulo 26 - Há aqui a continuação do evento do relato do apóstolo Paulo à 
assembleia que Festo havia convocado. Suas palavras ao rei Agripa demonstram sua 
fidelidade para com o dever de anunciar as palavras de Cristo. 
 
● Capítulo 27 - Paulo se prepara para viajar à Itália. Para isso, é entregue à guarda de 
Júlio, um centurião do Regimento Imperial. Durante a viagem acontece o naufrágio do 
navio: 
 
‘Paulo, não tenha medo. É preciso que você 
compareça perante César; Deus, por sua 
graça, deu-lhe as vidas de todos os que estão 
navegando com você’. 
Atos 27:24 
 
Aqui podemos ver claramente o propósito de Deus para a vida de Paulo. 
● Capítulo 28 - Uma vez estando Paulo em Roma, o propósito de Deus é finalizado em 
sua vida. Nos dois anos em que permanece na capital do império, continua seu 
trabalho missionário. É aqui que escreve a carta aos efésios, aos filipenses, aos 
colossenses e a Filemon, há quem diga que foi Paulo quem escreveu o livro de 
Hebreus nesse mesmo período. 
 
Por dois anos inteiros Paulo permaneceu na 
casa que havia alugado, e recebia a todos os 
que iam vê-lo. 
 
 
Pregava o Reino de Deus e ensinava a 
respeito do Senhor Jesus Cristo, abertamente 
e sem impedimento algum. 
(Atos28:30,31) 
 
 
Considerações finais: 
 
● A cidadania romana de Paulo: 
 
Estudiosos afirmam que a cidadania romana do apóstolo foi conferida a ele por causa 
de seu pai, que deve tê-la recebido por causa de serviços prestados ao império. 
 
É interessante perceber que sua cidadania ajudou-o, mas não impediu sua morte. 
Nisso percebemos que a história segue o rumo dado por Deus, pois sua morte 
agigantou o esforço missionário por meio de seus “filhos espirituais”. 
 
Paulo sofreu muito, enfrentou tudo e, em Roma, consegue desenvolver seu ministério 
de missão aos gentios. Roma ficou marcada pela força do evangelho. 
 
● O exemplo em Tito 3:12: 
 
É interessante associarmos as palavras do apóstolo Paulo em sua carta a Tito ao 
contexto missiológico de Atos: 
 
Quando eu lhe enviar Ártemas ou Tíquico, 
faça o possível para vir ao meu encontro em 
Nicópolis, pois decidi passar o inverno ali. 
(Tito 3:12) 
 
É importante atentarmos-nos ao fato de Paulo citar tanto Ártemas quanto Tíquico. Isso 
demonstra que ambos estavam igualmente prontos para ir e qualificados para 
trabalhar quando fossem. Podemos tirar disso a lição de que devemos estar sempre 
preparados para a missão. 
 
● O capítulo 29 de Atos dos Apóstolos: 
 
Um ponto interessante a ser feito é que o livro de atos possui um capítulo a mais: o 
do tempo presente. Nós somos a continuação da mensagem, e é nosso dever 
permanecer propagando a palavra do Cristo ressurreto para os quatro cantos da 
Terra.

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