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Lista de exercicos Economia AV1_anotações (2)

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Lista de Exercícios
1) O desenvolvimento e a industrialização da economia brasileira contaram com a colaboração do tripé capital privado nacional, capital estrangeiro (empresas multinacionais) e recursos estatais, que, juntos, c	onstruíram o seu parque industrial. É sabido, portanto, que o capital estrangeiro sempre teve uma intensa participação nos negócios e na atividade econômica interna. Nesse sentido, conforme ressalta Feijó et al., “O PIB(Produto Interno Bruto), avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado produzido por firmas que operem no país, independentemente da origem do seu capital, ou seja, mede o total da produção que ocorre no território do país. A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado gerado por fatores de produção de propriedade de residentes (...) assim, em contas nacionais, trabalha-se com dois agregados referentes à abrangência geográfica da atividade produtiva: Produto Interno e Renda Nacional.”
FEIJÓ, C. A. et al. Contabilidade social: a nova referência das Contas Nacionais do Brasil. 3 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008, p.25-28 (adaptado). 
Considere os conceitos abordados acima e os seguintes valores de agregados macroeconômicos:
valor da produção............................................... $ 1 000 
pagamento de salários........................................ $ 600 
custo das matérias-primas.................................. $ 200 
receita líquida das vendas (lucro)....................... $ 200 
Suponha que os agregados macroeconômicos acima refiram-se à economia brasileira em determinado ano, em que a presença de fatores de produção de origem estrangeira (capital e trabalho) no país tenha sido relevante. Se, naquele ano, a totalidade dos lucros tivesse sido remetida ao exterior, então: 
PIB = Somatório do bens FINAIS produzidos dentro dos limites territoriais de um país. = $valor da produção = $1.000
Valor adicionado O incremento em cada elo da cadeia produtiva. Neste caso o elo produtor de matéria prima acrescenta $200, e o setor de produtos finais acrescenta $800. 
PNB = PIB – RLEE e 
PNB = PIB – RLEE, RNB = RIB – RLEE ou RNB = PIB – RLEE = 1000 – 200 = 800
	
 
a) o PIB teria sido de $ 1 000. 
b) o consumo intermediário teria sido de $ 800. 
c) a Renda Líquida Enviada ao Exterior teria sido de $ 400. 
d) a soma total das remunerações pagas aos fatores de produção teria sido de $ 600. 
e) a Renda Nacional Bruta teria sido de $ 600.
2) O País Xpto, é perfeitamente descrito, em 2018 pelas seguintes equações macroeconômicas: C = 10.125.000.000 + 0,95 Yd; I = 1.250.000.000; G = 7.125.000.000 e t = 0,18. Onde C é o consumo privado, Yd é a renda disponível, G o gasto do governo, I o investimento e t a alíquota de imposto incidente sobre a renda. 
Y = C + I + G + X – M
Y = C + I + G
 C = C0 + c*Yd C0 = consumo autônomo (riqueza); c = propensão marginal a consumir (0< c <1); Yd = renda DISPONÍVEL Yd = (1- t)*Y 
EXEMPLO Yd
Y =1000
t= 0,2
Yd = (1-0,2) *1000 = 0,8 * 1000 = 800
Y = C0 + c*(1-t)*Y + I + G
	
a)
Y = 10.125.000.000 + 0,95*Yd +1.250.000.000 +7.125.000.000
Y = 18.500.000.000 + 0,95*Yd
Y - 0,95*Yd = 18.500.000.000 
Y – 0,95*[(1-t)*Y] = 18.500.000.000
Y – 0,95*[(1-0,18)*Y] = 18.500.000.000
Y – 0,95*(0,82)*Y = 18.500.000.000
1Y – 0,78*Y = 18.500.000.000
0,22*Y = 18.500.000.000
Y = 18.500.000.000/0,22
Y= 84.090.909.090,00
b) Var percentual = (valor final – valor inicial) / valor inicial = (84.090.909.090,00 – 85.000.000.000)/85.000.000.000 = -0,01069 ou -1,069%
c) Y = 18.500.000.000+1.500.000.000/0,22 = 90.909.090.909.00
a. Determine a renda de equilíbrio no País Xpto. para o ano de 2018.
b. Considerando o valor da produção e renda em 2017 $85.000.000.000, qual a variação percentual (%) ocorrida, em relação a medida de produção em 2018?
c. Se em 2019 o Governo de Xpto, decidir gastar $1.500.000.000 a mais, considerando todas as outras informações iguais. Qual seria a previsão para o Produto em 2019? 
3) Os modelos simples de determinação da renda são potentes instrumentos didáticos e de análise da Conjuntura Econômica. Desenvolva, no âmbito desta gama de modelos, a compreensão teórico-analítica das políticas fiscais e monetárias. (Instrumentalização, operacionalização e objetivos). 
Y = C0 + c*(1-t)*Y + I + G
Política fiscal instrumentos t e G PF expansionista seria uma redução de t e/ou aumento G. 
Política monetária instrumento taxa básico de juros (Selic) PM expansionista seria uma redução da SELIC, pois essa redução provocaria um aumento c na propensão a consumir. 
4) A seguir, leia o texto e responda:
A economia brasileira e o "novo normal"
A economia brasileira, após um período de crescimento médio de 4.0% ao ano em 2004/2013, desacelerou bruscamente 2014/2015, quando se observou um crescimento médio negativo de 1,9% ao ano (sendo 3,8% em 2015). A previsão do mercado (Focus) em 21/10/2016 é de um crescimento negativo de 3,2% anual em 2016 e um crescimento positivo de 1,2% anual em 2017. Atualmente a taxa de desemprego atinge 11,3%, a maior dos últimos 12 anos. Possivelmente o crescimento econômico no "novo normal" pós-crise para os próximos anos será entre 2% e 3% ao ano, portanto bem abaixo do crescimento do ciclo expansivo recente.
De fato, um conjunto de fatores externos e internos foi determinante para a "crise brasileira" de 2014/2015: piora nos termos de troca em função da redução no crescimento econômico das maiores economias; crise hídrica que elevou preço de energia e causou incerteza quanto a oferta de energia; declínio do investimento em setores chaves em função da Operação Lava Jato) combinado à redução do preço petróleo (os investimentos da Petrobras sobre o PIB caíram de 1,6% em 2013 para 0,9% em 2015); depreciação da taxa de câmbio em 2015 (desvalorização real de 34,4% de janeiro a setembro de 2015) com efeitos negativos de curto prazo sobre dívida em moeda estrangeira; aumento temporário e significativo da inflação em função da recomposição do preço de energia elétrica e gasolina (crescimento do IPCA de 6,4% ao ano em dezembro de 2014 para 10,6% em 2015), o que levou a um aumento na taxa Selic de 10,9% ao ano em outubro de 2014 para 13,3% em julho de 2015; e, ainda, o aumento do saldo primário com o propósito de estabilizar a dívida pública.
Contudo, muitos dos choques acima referidos acabaram se dissipando em 2016, com as chuvas recompondo os reservatórios de água, uma pequena melhoria nos termos de troca do comércio, taxa de inflação se desacelerando (previsão de IPCA de 7% em 2016 contra 10,6% em 2015), ainda que com uma enorme resiliência no setor de serviços, o que abre espaço para uma redução na taxa Selic (que, entretanto, só em outubro começa a cair lentamente). 
Alternativa à PEC passa por política fiscal realista, corte dos juros e política cambial que impeça uma valorização excessiva
É verdade que o mix de política fiscal de 2013/2014, baseado principalmente nas desonerações fiscais em folha de pagamento e IPI sobre bens duráveis (inclusive automóveis), de baixos multiplicadores fiscais, se revelou equivocado, pois as firmas industriais recompuseram margens de lucro, mas não aumentaram a produção, de modo que acabamos caindo no pior dos mundos: crescimento econômico claudicante e perda de receitas fiscais, contribuindo para a deterioração fiscal. Contudo, a tentativa de se fazer um ajuste fiscal "a fórceps" em 2015, em um contexto de forte desaceleração econômica, não só se revelou inócua como também contribuiu para um aprofundamento da crise. 
Se alguma recuperação econômica está "contratada" até por conta do efeito contábil de uma forte desaceleração em 2015/2016, a questão pertinente é se a economia deverá retomar uma rota de crescimento mais sustentado. As dúvidas aqui são grandes. Em particular, é inevitável discutir a PEC 241 e suas implicações para a economia brasileira. Como se sabe, a PEC 241 propõe um crescimento real nulo para o gasto primário ao longo de 20 anos, impondo sanções aos poderes que descumprirem as metas estabelecidas e abrindo a possibilidadede uma revisão da forma de reajuste ao fim do 10º ano.
Se por um lado, deve-se considerar que, segundo estudo recente do FMI (Cordes et al, 2015), há evidência de uma maior taxa de "compliance" e aumento de eficiência do gasto público com adoção de limite para a despesa de governo, mas ao preço de redução no investimento público em países em desenvolvimento, de outro há que se considerar que a regra fiscal instituída pela referida PEC é uma "jabuticaba" que não encontra paralelo em outros países. 
Neste particular a discussão parece estar muito polarizada, entre aqueles que defendem a PEC 241, sob o argumento de que caminhamos para uma rota de retorno à alta inflação dos anos 1980, e os que a criticam sem sugerir (na maioria dos casos) algum tipo de controle dos gastos públicos. 
Há várias questões que tem sido levantada em relação à PEC 241, entre eles o fato de que a regra vale por 20 anos, o que não tem paralelo em nenhum lugar do mundo (onde em geral há combinações de regras e possibilidade de revisão da meta), de que se a economia voltar a crescer e o superávit primário se mostrar excessivo a sociedade não poderá utilizá-lo para uso de suas políticas públicas, e, por fim, de que não é realista supor que o gasto público possa crescer a taxa real zero por tanto tempo, sendo para tanto necessárias um conjunto amplo de reformas que é muito improvável que ocorra na prática. Este irrealismo levaria o governo no limite a uma "sinuca de bico", com implicações negativas sobre a economia brasileira.
O governo brasileiro aposta na hipótese da "contração fiscal expansionista" o ajuste fiscal por si próprio restaura confiança dos agentes, que tem sido fortemente contestada na literatura internacional. Ao adotar uma regra rígida (não há "válvula de escape" como em outras experiências), o governo abre mão de um poderoso instrumento anticíclico, que é a política fiscal, o que poderá comprometer a longo prazo a sustentabilidade do crescimento (afinal, como dizia Kalecki, o longo prazo é uma sucessão de curto-prazos...). 
Acrescente-se ainda a complacência do governo em relação à apreciação da taxa de câmbio (apreciação real do câmbio foi de 33,5% entre setembro de 2015 a agosto de 2016), que inibe uma fonte importante do crescimento de longo prazo que são as exportações líquidas.
	Portanto, o "pessimismo da razão" nos impede de vislumbrar saídas e caminhos para um crescimento mais robusto. A alternativa passa por uma coordenação distinta da política econômica, com uma política fiscal firme, mas realista (por exemplo, um teto para despesa com base na previsão de crescimento do PIB), uma redução sustentada na taxa de juros e uma política cambial que impeça a valorização excessiva na moeda nacional.
Eduardo Amendola Camara e Luiz Fernando de Paula, Valor Econômico, 04/11/2016.
	
Qual o “problema macroeconômico” apresentado no texto? Segundo os autores como esse “problema” poderia ser superado? 
5) O Produto Nacional Bruto a custo de fatores corresponde à seguinte soma algébrica: 
PNBcf =?
a) Produto Interno Líquido a preços de mercado + Depreciação − Impostos Indiretos + Subsídios. (PIBcf)
b) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação − Renda Líquida enviada para o exterior. (PIBpm)
c) Produto Interno Bruto a custo de fatores + Depreciação − Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior. (erro)
d) Produto Nacional Líquido a custo de fatores + Depreciação − Renda enviada para o exterior + Renda Recebida do exterior. (PIBcf)
e) Produto Nacional Líquido a preços de mercado + Depreciação − Impostos Indiretos + Subsídios. (PNBcf)
6) Utilizando obrigatoriamente o diagrama de oferta e demanda por divisas internacionais (moeda estrangeira), determine o efeito sobre a taxa de câmbio das seguintes modificações no cenário:
a. Redução da renda do resto do mundo. (exemplo: Crise Financeira no Países da Europa). 
Em momentos de crise saída de capitais especulativos (flying to security) redução na oferta de dólares aumento do preço do dólar.
 	
b. Redução da taxa de juros nacionais. (exemplo: Redução nas taxas SELIC).
Com a redução do juros básicos saída de capitais especulativos (buscar maior rentabilidade em outros países) redução na oferta de dólares aumento do preço do dólar.
c. Elevação na renda do resto do mundo. (exemplo: Crescimento Econômico dos países asiáticos).
Em momentos de crescimento entrada de capitais especulativos (aumento de liquidez) aumento na oferta de dólares redução do preço do dólar.
d. Redução da taxa de juros internacional. (exemplo: Redução nas taxas pagas as treasury bill).
 Com a redução do juros básicos externo entrada de capitais especulativos (buscar maior rentabilidade) aumento na oferta de dólares redução do preço do dólar.
7) A inflação é idêntica para todas as pessoas? Justifique sua resposta.
8) Justifique, com argumentação técnica, a seguinte afirmativa: “A inflação acumulada nos últimos 12 meses já chega a 7,8% a.a., porém muitas pessoas dizem que parece ser muito mais.”
9) “Os analistas do mercado financeiro veem uma inflação ainda mais alta neste ano e no próximo e elevaram pela segunda semana consecutiva a previsão para o juro básico da economia em 2016, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC). As previsões para o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deram um salto. A mediana das estimativas para 2015 saiu de 9,34% para 9,46% de alta. Em 12 meses, avançou de 5,82% para 6,05%. Para 2016, passou de 5,70% para 5,87% de avanço.” http://www.valor.com.br/brasil/4244986/mercado-ve-mais-inflacao-e-economia-mais-retraida-neste-ano-e-em-2016 ou as ferramentas oferecidas na página.
O texto acima faz referência à atual situação inflacionária brasileira. Quais seriam as possíveis soluções para a inflação?
10) (FGV - SEFAZ-RJ/2011) A inflação acumulada nos últimos 12 meses encontra se no mês de outubro de 2011 acima da meta de inflação adotada no país. Para trazer de volta a inflação para a meta, a melhor combinação de políticas monetária e fiscal é:
a) Elevação da Selic e do Gasto Público.
b) Redução da Selic e Ajuste Fiscal.
c) Elevação da Selic e contração do Gasto Público.
d) Redução da Selic e do Gasto Público.
e) Redução da Selic e elevação do Gasto Público.
11) “Os analistas do mercado financeiro veem uma inflação ainda mais alta no ano corrente e no próximo. E assim elevaram pela segunda semana consecutiva a previsão para o juro básico da economia em 2016, de acordo com o boletim Focus, do Banco Central (BC). As previsões para o aumento do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deram um salto. A mediana das estimativas para 2015 saiu de 9,34% para 9,46% de alta. Em 12 meses, avançou de 5,82% para 6,05%. Para 2016, passou de 5,70% para 5,87% de avanço.” 
 www.valor.com.br/brasil/42449/mercado-ve-mais-inflacao-e-economia-mais-retraida-neste-ano-e-em-2016
O texto acima faz referência ao período de inflação, causada por excesso de demanda no Brasil. Especificamente neste caso, quais as alternativas para o combate a elevação no índice de preços. Cite ao menos uma solução de curto e de longo prazo.
12) Leia o texto a seguir: 
A equação não fecha
Aposta-se, atualmente, que o mercado interno salvará a economia brasileira: que o aumento dos salários acima da produtividade, além de reduzir a desigualdade, criará demanda para a indústria e compensará a taxa de câmbio sobre apreciada. Em outras palavras, a mesma receita que deu bons resultados no passado poderia ser repetida agora. Mas, desta vez, temo que a equação não feche. Ainda será possível elevar salários reais sem alta da inflação, porque o preço global das commodities tende a baixar, mas é exatamente isso que tira espaço à política econômica do governo.
Durante o governo anterior, a taxa de crescimento do PIB dobrou, enquanto a diminuição da desigualdade econômica, que já vinha ocorrendo, se acelerou. Mas isso foi alcançado sem que se enfrentasse o problema fundamental: a taxa de câmbio sobre apreciada. Em vez disso, aproveitou-sea contínua apreciação do real para manter a inflação baixa, ao mesmo tempo em que os salários aumentavam.
Nesse quadro, a desindustrialização iniciada em 1990 prosseguiu, mas o setor sobreviveu porque contou com o mercado interno duplamente aquecido: pelo aumento do mínimo e pelo aumento dos salários reais decorrente da baixa do dólar.
O país, que deveria apresentar elevado superávit graças ao aumento do preço das commodities, voltou ao déficit em conta corrente. A médio prazo, uma política de crescimento voltada para o mercado interno é tão inviável quanto a alternativa de uma economia voltada para as exportações. Mercado interno e exportações precisam crescer concomitantemente.
PEREIRA, L. C. B. A equação não fecha. Folha de S. Paulo, 19/12/2012. 
O título do texto acima, “A equação não fecha”, refere-se ao trade-off entre 
a) inflação e salários reais.
b) preço de commodities e crescimento econômico. 
c) déficit em conta corrente e crescimento econômico. 
d) aumento do salário mínimo e apreciação cambial.
e) redução de desigualdades econômicas e crescimento.

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