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AULA 2 ERRO E NEXO DE CAUSALIDADE (1)

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AULA 02: ERRO E TIPICIDADE
PARTE 2
MAPAS
MENTAIS
@delegadoraphaellima@delegadoraphaellima
@viviane.amorimm@viviane.amorimm
ERRO 
PODE SER:
ERRO DE 
PROIBIÇÃO
Sobre o objeto;
Sobre o nexo causal;
Sobre a pessoa;
Erro na execução:2. Erro de tipo acidental:
ERRO DE TIPO
PERMISSIVO Natureza jurídica : teoria limitada da culpabilidade.
Doutrina majoritária
Argumentos favoráveis
Também chamado de erro sobre a ilicitude do fato;
O desconhecimento da lei é inescusável, mas funciona como atenuante genérica - art. 65, II, CP
CLASSIFICAÇÃO 
DOUTRINÁRIA
ERRO DE PROIBIÇÃO DIRETO - o agente NÃO compreende o conteúdo
proibitivo da norma.
ERRO DE PROIBIÇÃO MANDAMENTAL - o agente NÃO compreende o
caráter reprovável de sua omissão quando a lei manda agir;
ERRO DE PROIBIÇÃO INDIRETO - o agente supõe estar acobertado por
uma excludente de ilicitude, o erro é sobre uma causa de justificação.
1.
2.
3.
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Erro de tipo essencial : 1.
CONCEITO EQUIVOCADO CONHECIMENTO DE UM ELEMENTO
FALSA REPRESENTAÇÃO DA REALIDADE
Erro que recai sobre elementos do tipo penal
Também chamado de descriminante putativa fática;
O erro recai sobre o pressuposto fático
Aberratio ictus
Resultado diverso do pretendido - aberratio
criminis
1.
2.
Evitável;
Inevitável.
ERRO DE TIPO
NOÇÕES GERAIS
Exclui o dolo;
EVITÁVEL: pune culpa
INEVITÁVEL: ISENTO
Na exposição de motivos do CP há
disposição expressa;
Ele está situado topograficamente
no art. 20, CP.
PODEM SER
ERRO DE TIPO ESSENCIAL
DADOS SECUNDÁRIOS
DO TIPO
ERRO SOBRE
 A PESSOA
ERRO NA 
EXECUÇÃO
ERRO SOBRE 
O OBJETO
RESULTADO DIVERSO
DO PRETENDIDO
ERRO DE TIPO 
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CONCEITO
NÃO EXCLUI O DOLO.
ERRO SOBRE 
O NEXO CAUSAL
Resultado se produz, mas conexo diverso;
Em sentido estrito: se desenvolve em um
só ato;
Dolo geral: se desenvolve em dois atos.
MAJORITÁRIA: princípio unitário - crime
desejado desde o início a título de dolo;
MINORITÁRIA: nexo mais favorável, seja o
realizado ou o desejado.
1.
2.
Execução - OK
Vítima - errada
Responde como se
atingida a vítima virtual
Execução - errada
De resultado único
Responde como se atingida a
vítima virtual
Com a unidade complexa ou
resultado duplo - agente
punido em concurso formal.
Execução - OK
Objeto - errado
Foca no bem jurídico X, mas
acerta o Y;
Responde culposamente pelo
resultado diverso;
Se acerta X e Y, responde em
concurso formal.
Pune a culpa se prevista em Lei.
INEVITÁVEL/ESCUSÁVEL: afasta o dolo e a culpa.
ERRO QUE RECAI SOBRE ELEMENTOS DO TIPO PENAL
ERRO DE TIPO 
ESSENCIAL
EVITÁVEL/INESCUSÁVEL: afasta o dolo.
INEVITABILIDADE 
Não há alteração anímica do agente
CAUSA
NEXO CAUSAL 
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CONCEITO É O VÍNCULO ESTABELECIDO ENTRE A CONDUTA DO AGENTE E O RESULTADOPOR ELE GERADO, COM RELEVÂNCIA PARA FORMAR O FATO TÍPICO - ART. 13, CP.
NOÇÕES GERAIS
REGRA: o resultado, que depende a existência de um crime,
somente é imputável a quem lhe deu causa - somente é possível
atribuir a uma pessoa um resultado se este for causado por ela.
Toda ação ou omissão indispensável para a configuração do resultado concreto, por
menor que seja o grau de contribuição.
TEORIAS DO NEXO CAUSAL
TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DOS ANTECEDENTES - CONDITIO SINE QUA NON1.
Adotada em regra pelo Código Penal;
Processo hipotético de eliminação: apaga-se mentalmente determinado fato do histórico do
crime, caso o resultado naturalístico DESAPAREÇA, tal fato se revela como CAUSA, se o
resultado naturalístico permanecer, tal fato escolhido não é a causa;
Remete ao estudo da CAUSA - ação ou omissão sem o qual o resultado não teria ocorrido.
3. TEORIA DA CAUSALIDADE ADEQUADA
Adotada excepcionalmente pelo Código Penal;
Remete ao estudo das CONCAUSAS - ação ou omissão sem o qual o resultado não teria
ocorrido.
4. TEORIA DA IMPUTAÇÃO OBJETIVA
Construção doutrinária;
FINALIDADE: limitar a responsabilidade penal;
REQUISITOS: Criação de um risco proibido ou seu aumento;
Realização do risco no resultado;
Dentro do âmbito de proteção da norma;
Heterocolocação da vítima de perigo.
1.
2.
3.
4.
2. TEORIA DA ELIMINAÇÃO HIPOTÉTICA DOS ANTECEDENTES CAUSAIS.
CAUSA é todo pressuposto que, suprimido mentalmente, impede que o resultado ocorra quando
ou como ocorreu.
Conjugando as duas teorias: Causalidade Efetiva ou Objetiva.
A Causalidade Efetiva ou Objetiva permite o regresso ao infinito.
 Determinados fatos (pressupostos) são “causa”, mas não se imputa por não haver dolo ou culpa.
 Há causalidade objetiva, mas não há causalidade psíquica

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