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03 - ECONOMIA E NEGOCIOS - UNIP - Disciplina Online

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03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 1/8
As questões centrais: o quê, como e para quem produzir
Como, afinal, administrar os recursos escassos de forma a atender às
necessidades ilimitadas? Quer dizer, estamos perguntando como dar resposta ás seguintes
questões: o quê e quanto produzir? Como produzir? Para quem produzir?
Em primeiro lugar vamos lembrar que o problema econômico fundamental origina-se da escassez
de recursos que é o objeto de investigação da Ciência Econômica.Dessa forma, a sociedade
como um todo deve ser capaz de organizar um sistema que assegure a produção de bens e
serviços suficientes para a sua sobrevivência. Mais: a sociedade deve ser capaz de ordenar os
frutos de sua produção de forma a permitir a continuidade da produção e de forma a distribuir o
resultado da produção de forma equitativa entre todos os membros dessa sociedade. Como a
procura de recursos para a produção significa a distribuição dos próprios frutos da produção, a
tarefa é monumental.
 
A questão referente ao quê e quanto produzir diz respeito a quais mercadorias devem ser
produzidas pelas empresas de um país e em quais quantidades. A questão referente ao como
produzir diz respeito à mobilização de esforços, ou seja, diz respeito a qual técnica de produção
utilizar na produção de determinadas mercadorias. A questão referente ao para quem produzir diz
respeito às opções políticas que, necessariamente, devem ser feitas. A quem priorizar? A qual
segmento da sociedade deve-se atender? De todas as demandas feitas por uma sociedade, qual
deve ser prioritária e qual deve ser postergada? Quem precisa de mais serviços de saúde: a
população dos centros urbanos ou da periferia? Deve-se construir escolas de primeiro ou de
segundo grau? Quais são, afinal, as necessidades mais prioritárias e a quem devemos atender
primeiro?
 
Assim, reencontramos o foco da investigação econômica dirigido ao estudo das instituições
humanas dedicadas à produção e distribuição de riqueza.
 
Responda agora ao exercício a seguir:
 
A tabela abaixo, considerada por uma empresa preocupada em decidir “o que produzir”,
apresenta a distribuição etária da população de um país, em percentual, ao longo do tempo (com
previsão para os próximos 20 anos). Nesse país, a taxa de crescimento populacional prevista é
zero. Após analisar a tabela, indique a resposta correta:
 
FAIXAS ETÁRIAS 1940 1960 1980 2000 2020
0 a 9 anos 30 31 26 18 12
10 a 19 anos 24 22 24 20 19
20 a 39 anos 30 28 29 34 36
40 a 64 anos 12 14 15 20 23
65 anos ou mais 4 5 6 8 10
 
Como resultado da análise do quadro acima:
 
a) se esta empresa for um fabricante de sabão em pó, troca a abordagem de propaganda
comparativa dos seus comerciais por um tom irônico;
03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 2/8
b) se esta empresa for um fabricante de balas e doces, decidiria abrir uma rede de lojas próxima
a colégios;
c) se esta empresa for um fabricante de fraldas infantis, passa a produzir, fraldas geriátricas;
d) se esta empresa for fabricante de bicicletas, lança uma linha esportiva para esportes radicais;
e) se esta empresa for fabricantes de refrigerantes, descontinua a sua linha diet;
 
Alternativa correta: C
Comentário: A empresa poderá trocar a produção de fraldas infantis pela de fraldas geriátricas, já
que diminuirá a proporção da população com menos de oito anos e aumentará a população mais
idosa.
 
Formas de organização: livre iniciativa, planificação central e sistemas mistos
 
Vamos agora analisar as formas de organização da sociedade econômica.
 
Estabeleceremos aqui duas formas de organização da atividade econômica: uma forma
centralizada, predominantemente no caso cubano (um dos últimos exemplos de economias
centralizadas que temos à disposição) e uma forma descentralizada, predominante nas
economias ocidentais.
 
A forma centralizada pressupõe uma intervenção total do Estado na economia. O Estado é
planejador e produtor: não apenas normatiza o mercado, mas é o único agente a tomar as
decisões pela sociedade como um todo. Apenas para dar um exemplo: desde a revolução que
destituiu Batista e levou Fidel Castro ao poder, é o governo quem decide o que cada um deve
produzir e o que cada agente deve consumir. O príncípio que norteia essas decisões é o do
princípio socialista, que prevê que cada um deve contribuir/consumir de acordo com sua
capacidade e de acordo com seu trabalho. Do ponto de vista prático, as vendas são realizadas
através de libretas, criadas em 1962, e que representam o conjunto de mercadorias que podem
ser consumidas por cada pessoa.
 
"A quantidade e tipos de produtos foram os seguintes: Em todo o
território nacional, 2 libras de gordura comestível, óleo ou banha de
porco ao mês; 6 libras de arroz por pessoa ao mês; 13 libras e meia
de feijões de qualquer tipo, grão-de-bico, ervelhas ou lentilhas por
pessoa nos nove mêses seguintes. Na cidade de Havana, (...) uma
barra de sabão por pessoa ao mês; um pacote médio de detergente
por pessoa ao mês; um sabonete por pessoa ao mês; um tubo
grande de creme dental para cada duas pessoas ao mês. Na
cidade de Havana, três quartos de libra de carne de gado por
pessoa por semana; 2 libras de frango por pessoa ao mês; meia
libra de peixe de escama, limpo e em posta, por pessoa ao mês;
cinco ovos por pessoa ao mês; um litro de leite diário para cada
criança de menos de sete anos e um litro diário para cada 5
pessoas maiores de 7 anos" (Piñeda, 2001 apud Carcanholo e
Nakatani, 2001, p. 142)[1]
 
A forma descentralizada, também chamada de economia de mercado, reúne três elementos
principais: livre iniciativa, presença do Estado e elementos de uma economia capitalista. Vamos
examinar detidamente cada um destes elementos.
 
No caso da livre iniciativa, nenhum agente econômico – empresas como produtoras ou
vendedoras de mercadorias ou famílias como fornecedoras de fatores de produção e
consumidores de mercadorias – se preocupa em desempenhar o papel de gerenciar o bom
funcionamento do sistema de preços. Preocupam-se em resolver, isoladamente, seus próprios
negócios.
03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 3/8
 
Você já deve ter percebido: temos raríssimos casos de economias que funcionam apenas
contando com o sistema de livre iniciativa. Na maioria das sociedades modernas, o Estado
cumpre com suas funções alocativas, distributivas e estabilizadoras, planejando e intervindo no
mercado. Afinal, cabe a ele corrigir as falhas do mercado e agir mediante ações corretivas.
 
Faça agora o exercício abaixo:
 
Em uma Economia de Mercado:
 
a) A divisão social e técnica da produção, bem como a do produto, ocorrem através das
relações de troca que os agentes encontram em mercado;
b) A divisão social e técnica da produção ocorrem através das determinações do Estado
enquanto a divisão social do produto ocorre através das relações de troca que os agentes
encontram em mercado.
c) A divisão social e técnica da produção ocorrem através das relações de troca que os
agentes encontram em mercado enquanto a divisão social do produto ocorre através das
determinações do Estado.
d) A divisão social e técnica da produção, bem como a do produto, ocorrem através das
determinações do Estado.
e) A divisão social e técnica da produção ocorre através das determinações do Estado.
 
Alternativa correta: A
Comentário: Em uma economia de mercado, são as relações de troca entre os agentes que
definem a divisão social e técnica da produção, bem como a do produto. Numa economia
centralizada, todas essas decisões cabem ao Estado.
 
Fluxos fundamentais: real e monetário
 
Podemos identificar, numa economia, dois fluxos fundamentais: o fluxo real, que é o Fluxo do
Produto; eo fluxo monetário, que é o Fluxo Circular da Renda. Na figura abaixo, podemos ver o
modelo esquemático desses dois fluxos.
 
03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 4/8
Figura 1: Fluxo circular da rendaFonte: disponível em
http://www.mises.org.br/images/articles/2008/Novembro%2008/figure1.jpg,
acesso em 01 de novembro de 2010.
 
O fluxo circular da renda acima representa o funcionamento de uma economia de mercado, e
essa representação está bastante simplificada já que deixa de fora o governo, os bancos, os
mercados de ações e outras partes do sistema financeiro. Outra questão de vital importância:
nosso modelo pressupõe uma economia “fechada", sem contato com o exterior e auto-sustentável
do ponto de vista dos recursos naturais.
 
Estudemos, portanto, nosso modelo simplificado. As empresas destinam bens e serviços às
famílias. Como as famílias consomem os bens e serviços que são destinados pelas empresas, as
famílias também destinam algo às empresas. Neste caso, as famílias geram as receitas das
empresas. As receitas representam as formas de pagamento dos bens e serviços que são
efetuados pelas famílias.
 
Para que as empresas produzam bens e serviços que serão destinados às famílias, as empresas
necessitam empregar fatores de produção. As empresas necessitam então adquirir terra, trabalho,
capital, tecnologia e capacidade empresarial, recursos esses que são providos pelas famílias. As
famílias destinam fatores de produção às empresas e como as empresas precisam remunerar a
utilização destes fatores de produção, também há a contrapartida: as empresas fazem a
remuneração dos fatores de produção que foram destinados às famílias. O total desta
remuneração é denominado renda.
 
Vejamos então que na linha interna do fluxo circular da renda há o destino de bens e serviços das
empresas às famílias, ao mesmo tempo em que há também o destino de fatores de produção das
famílias às empresas. À essa linha interna chamaremos Fluxo Real. Na linha externa do fluxo da
renda há a geração de receitas, por parte das famílias, às empresas, ao mesmo tempo em que há
a geração, por parte da empresas, de rendas às famílias. Esses movimentos são chamados de
Fluxo Monetário. Percebemos então que o fluxo monetário complementa o fluxo real, sendo válido
também o contrário.
 
Agora que você já entendeu os movimentos dos fluxos de uma economia, faça o exercício abaixo.
 
http://www.mises.org.br/images/articles/2008/Novembro%2008/figure1.jpg
03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 5/8
Para entender o funcionamento do sistema econômico, usamos o modelo do Fluxo Circular da
Renda e seus subfluxos (real e monetário). No Fluxo Circular da Renda, por simplificação, os
agentes econômicos são as famílias (unidades familiares) e as empresas (unidades produtoras).
As famílias são proprietárias dos fatores de produção e os fornecem às unidades de produção
(empresas) no mercado dos fatores de produção. As empresas, pela combinação dos fatores de
produção, produzem bens e serviços e os fornecem às famílias no mercado de bens e serviços.
Quanto aos fatores de produção, considere as seguintes afirmativas:
 
I- São considerados fatores de produção, a terra, o trabalho, o capital, a tecnologia e a
capacidade empresarial;
II- Toda a produção de bens e serviços demanda algum ou de alguns desses fatores de
produção;
III- O grau de escassez de cada um desses fatores é variável, ou seja, relativo;
IV- As firmas são as proprietárias desses fatores de produção.
 
Assinale a alternativa correta:
 
a) apenas as afirmativas I e IV estão corretas.
b) apenas as afirmativas II e III estão corretas.
c) apenas as afirmativas III e IV estão corretas.
d) todas as afirmativas, exceto a afirmativa IV, estão corretas.
e) todas as afirmativas estão corretas.
 
Alternativa correta: D
Comentário: A afirmativa I lista os fatores de produção. A II afirma, corretamente, que toda a
produção, e de qualquer bem ou serviço, demanda algum ou alguns desses fatores que será, ou
serão, de escassez relativa. A IV comete o erro de afirmar que apenas as firmas são proprietárias
dos fatores de produção, omitindo as famílias.
 
Setores de produção: primário, secundário e terciário
 
Veja os quadros abaixo. O primeiro mostra, em termos mundiais, o comportamento dos setores
agropecuário, industrial e de serviços. O segundo mostra a distribuição da população brasileira
por setor da economia.
 
Quadro 1 - Setores da Economia
Fonte: disponível em <http://www.klickeducacao.com.br/conteudo/referencia/content/632/images/acge1214.jpg>,
acesso em 01 de novembro de 2010.
 
Quadro 2 – População brasileira por setor da economia
03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 6/8
Fonte: disponível em <
http://4.bp.blogspot.com/_eMvdTkJQxOk/THnHRUZrc6I/AAAAAAAAH50/P3IWgcNdajo/s1600/distrib+pop.jpg>,
acesso em 01 de novembro de 2010.
 
Vejamos, inicialmente, o que são esses setores: eles são o resultado da divisão da economia em
setores e, para isso, são utilizados os critérios de produtos produzidos e os modos de produção
associados à essa produção.
 
O setor primário reune a produção realizada por meio da exploração dos recursos da natureza.
Assim, ele envolve a agricultura, a mineração, o extrativismo vegetal e a pecuária. Como você
pode perceber, é o setor responsável pela matéria-prima que será utilizada pela indústria. Ter uma
economia baseada, em grande parte, no setor primário, representa riscos: em primeiro lugar, é o
setor que produz mercadorias que agregam menos valor; em segundo, é um setor que depende
das condições naturais para que possa se desenvolver; em terceiro, é o setor mais vulnerável à
flutuação de preços nos mercados internacionais, já que normalmente envolve commodities.
 
O setor secundário é o da indústria. É o setor de transformação, responsável pela produção de
todos os produtos industrializados que consumimos. Geralmente, uma proporção elevada desse
setor em um país revela desenvolvimento econômico, já que a exportação dos produtos
industrializados é favorecida pelo elevado valor agregado que esses produtos costumam
apresentar.
 
O setor terciário é o de serviços. São os bens intangíveis sobre os quais já falamos anteriormente:
serviços de educação, de saúde, bancários, do comércio, entre outros. Costumamos distinguir,
nesse setor, três subáreas: a) o terciário inferior, que representa o comércio varejista e o serviço
doméstico; b) o terceiário superior, que representa os serviços de bancos e seguros, quer dizer, os
serviços que envolvem um maior nível técnico; e, c) o terciário tecnológico, que envolve serviços
tecnológicos e de ensino.É evidente que, quanto maior o setor de serviços de uma economia,
mais desenvolvida e mais aparelhada do ponto de vista tecnológico ela é.
 
O que os quadros nos mostram? O quadro 1 nos mostra que o setor primário vem caindo em
termos de participação, desde o século XIX. Também revela que o setor secundário percebeu um
crescimento até a década de 1960, passando a perder importância a partir dessa data. Em
contrapartida, percebe-se que o setor de serviços vem crescendo cada vez mais. O quadro 2
repete, com algumas poucas diferenças, a situação descrita no primeiro. Aqui no Brasil, a
diminuição de participação do setor primário e a transferência do setor secundário, em termos de
importância, para o setor terciário, que vem crescendo de forma consistente e sistemática.
03/03/2018 UNIP - Universidade Paulista : DisciplinaOnline - Sistemas de conteúdo online para Alunos.
https://online.unip.br/disciplina/detalhes/6694 7/8
 
Faça agora o exercício a seguir:
 
Considere inicialmente a seguinte matéria veiculadano jornal Folha de São Paulo, domingo, 30 de
março de 2008, caderno Dinheiro, página B2, escrita por Guilherme Barros, cujo título é Grandes
bancos lucram mais no governo Lula que no FHC:
 
“Os quatro grandes bancos brasileiros registraram um lucro maior nos cinco anos do governo Luis
Inácio Lula da Silva do que nos oito anos do governo Fernando Henrique Cardoso. Os quatro
bancos são Bradesco, Itaú, Unibanco e Banco do Brasil. No governo Lula, os quatro lucraram R$
84,5 bilhões, 198,5% acima do resultado nos anos FHC. Se for excluído o Banco do Brasil, que
registrou grandes prejuízos (...), os bancos lucraram 46,2% a mais no governo Lula. O trabalho foi
elaborado pela consultoria Economática, tendo como base os valores dos bancos ajustados pelo
IPCA até 31 de dezembro de 2007. De acordo com Einar Rivero da Economática, várias razões
explicam esse desempenho recorde dos bancos brasileiros no governo Lula, apesar da queda dos
juros. Em primeiro lugar, o aquecimento da economia do país contribuiu fortemente para esse
comportamento favorável dos bancos (...) Outro ponto importante é que, no início do governo Lula,
os juros ficaram muito altos durante um bom tempo, segundo a análise, o que também foi um fator
que ajudou a engordar o lucro dos bancos. Também auxiliou bastante o desempenho dos bancos
(...) a criação de novos tipos de empréstimos, principalmente os da área de previdência privada
(...) A queda do dólar também foi outro fator a atrair recursos de fora para investir no país”.
 
Diante desta leitura, podemos afirmar que:
 
 
a) são argumentos normativos que demonstram dados de um setor da economia da forma
como eles aconteceram e não como deveriam se comportar;
b) são argumentos negativos que demonstram dados de um setor da economia da forma
como eles aconteceram e não como deveriam se comportar;
c) são argumentos sem relevância para o estudo da Ciência Econômica, uma vez que a
investigação econômica preocupa-se somente com a produção de bens e não com o
comportamento dos bancos, pois as decisões destes, de forma geral, em nada afetam o
cotidiano das famílias, das empresas tão pouco do governo;
d) são argumentos impregnados de juízo de valor, uma vez que o autor simplesmente relata o
que ele acha que ocorreu com o setor bancário;
e) são argumentos positivos, pois demonstram dados de um setor da economia da forma
como eles aconteceram e não como deveriam se comportar; os argumentos positivos não
devem envolver juízo de valor, e referem-se a proposições objetivas;
 
Alternativa correta: E
Comentário: O texto mostra como se comportou o setor bancário, sem estabelecer qualquer juízo
de valor. Os argumentos utilizados são positivos, ao contrário dos normativos que, justamente,
estão impregnados de juízo de valor e costumam fazer referência ao que “deveria ser”.
[1] Disponível em <http://www.ejournal.unam.mx/pde/pde128/PDE12807.pdf>, acesso em 01 de
novembro de 2010.
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