Buscar

CLASSIFICAÇÃO E LANÇ CONTÁBEIS (1)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 159 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 159 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 159 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

CURSO: CLASSIFICAÇÃO E
LANÇAMENTOS CONTÁBEIS
Professora: Danielle Rangel P. Carvalho
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DE CONTABILIDADE
- Resoluções CFC 750/93 e 1.282/10 - revogada pela 2016/NBC TSP EC - NBC T SP
ESTRUTURA CONCEITUAL - D.O.U de 04/10/2016;
- Lei nº 6.404/76 (Também chamada de Lei das Sociedades por Ações);
*Artigos 175 a 204 darão suporte para os estudos da contabilidade
- Lei nº 11.638/2007 - Altera a Lei no 6.404/1976;
- Lei nº 11.941/2009 – Altera e revoga dispositivos da Lei no 6.404/1976.
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DE CONTABILIDADE
- A partir de 2007, tivemos a convergência da contabilidade nacional aos Padrões
Internacionais. O que é isso? Para que pessoas do mundo inteiro possam investir em outros
países, era necessário uma padronização da contabilidade. Assim, a informação contábil é
tratada de modo igual em diferentes países.
- Devido a convergência aos padrões internacionais surgiram os Pronunciamentos Técnicos –
Comitê de Pronunciamentos Contábeis - www.cpc.org.br (Pronunciamentos).
ATENÇÃO
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DE CONTABILIDADE
CRIAÇÃO E OBJETIVO 
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) - Criado pela Resolução CFC nº 1.055/05, o CPC
tem como OBJETIVO "o estudo, o preparo e a emissão de Pronunciamentos Técnicos sobre
procedimentos de Contabilidade e a divulgação de informações dessa natureza, para
permitir a emissão de normas pela entidade reguladora brasileira, visando à centralização e
uniformização do seu processo de produção, levando sempre em conta a convergência da
Contabilidade Brasileira aos padrões internacionais".
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DE CONTABILIDADE
O Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) foi idealizado a partir da união de 
esforços e comunhão de objetivos das seguintes entidades:
- ABRASCA - Associação Brasileira das Companhias Abertas;
- APIMEC NACIONAL - Associação dos Analistas e Profissionais de 
Investimento do Mercado de Capitais;
- BOVESPA - Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros;
- Conselho Federal de Contabilidade - Conselho Federal de Contabilidade;
- FIPECAFI - Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras;
- IBRACON - Instituto dos Auditores Independentes do Brasil;
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DE CONTABILIDADE:
- É atribuição do Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) estudar,
pesquisar, discutir, elaborar e deliberar sobre o conteúdo e a redação de
Pronunciamentos Técnicos.
- O Comitê de Pronunciamentos Contábeis - (CPC) poderá emitir Orientações e
Interpretações, além dos Pronunciamentos Técnicos, sendo que todos
poderão ser consubstanciados em Norma Brasileira de Contabilidade pelo CFC
e em atos normativos pelos órgãos reguladores brasileiros, visando dirimir
dúvidas quanto à implementação desses Pronunciamentos Técnicos.
BASE LEGAL PARA O ESTUDO DE CONTABILIDADE
- As normas do CPC não são vinculantes, mas os diversos entes reguladores
editam normas idênticas, que passam a vincular quem esteja submetido à sua
circunscrição (como CFC, CVM, BACEN, SUSEP, ANEEL, ANS...)
Pronunciamento Técnico
Data da 
Aprovaçã
o
Data da 
Divulgação
IASB
CVM
Deliberaç
ão
CFC
Resolução
BACEN
Resolução 
CMN
SUSEP
Circular
ANEEL
Despacho
ANTT
Comunicad
o
ANS
Resolução 
Normativ
a
CPC 00 
(R1)
Estrutura Conceitual para Elaboração e 
Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro
02/12/11 15/12/11
Framewor
k
675/11
1.374/11
NBC TG 
ESTRUTURA 
CONCEITUAL
4.144/12
430/12 
AN IV - -
290/12 AN 
I
CPC 01
(R1)
Redução ao Valor Recuperável de Ativos 06/08/10 7/10/10 IAS 36 639/10
1.292/10
NBC TG 01
3.566/08
430/12 
AN IV
- -
290/12 AN 
I
CPC 02 
(R2)
Efeitos das Mudanças nas Taxas de Câmbio 
e Conversão de Demonstrações Contábeis
03/09/10 7/10/10 IAS 21 640/10
1.295/10
NBC TG 02
-
430/12 
AN IV
- -
290/12 AN 
I
CPC 03 
(R2)
Demonstração dos Fluxos de Caixa 03/09/10 7/10/10 IAS 7 641/10
1.296/10
NBC TG 03
3.604/08
430/12 
AN IV
- -
290/12 AN 
I
CPC 04 
(R1)
Ativo Intangível 05/11/10 2/12/10 IAS 38 644/10
1.303/10
NBC TG 04
-
430/12 
AN IV
- -
290/12 AN 
I
Os Estados Unidos foram os pioneiros em relação a uma estrutura democrática para edição
de normas contábeis: criaram um Comitê Contábil (FASB) em 1973.
No mesmo ano, 10 países da Europa e do Oceano Pacífico criaram outro Comitê Contábil
(IASC) com pretensão de definir as regras contábeis a nível mundial.
Durante muito tempo o FASB e o IASC disputaram esse status internacional.
Em 2001, o IASC foi reformulado e passou a adotar o nome de IASB. A partir do início dos
anos 2000, com a assinatura do “Acordo de Norwalk” as Normas emitidas seriam
totalmente compatíveis no menor prazo possível.
A partir de então, o IASB consolidou sua hegemonia e, atualmente, quase todos os países
estão convergindo para os padrões de contabilidade do IASB.
PROCESSO DE CONVERGÊNCIA
- IASB - International Accounting Standards Board - Conselho de Normas Internacionais de
Contabilidade.
Obs.: Antes de 01/04/01 era IASC.
- IFRS - International Financial Reporting Standards - Normas Internacionais de Relatório
Financeiro.
Obs.: Antes de 01/04/01 era IAS.
PROCESSO DE CONVERGÊNCIA
O International Accounting Standards Board - IASB, traduzido para o português do Brasil como
"Conselho de Normas Internacionais de Contabilidade", é a organização internacional sem fins
lucrativos que publica e atualiza as International Financial Reporting Standards (IFRS) em língua
inglesa, ou "Normas Internacionais de Relatório Financeiro", em português brasileiro.
O IASB foi criado em 1 de abril de 2001 na estrutura do International Accounting Standards
Committee (IASC), ou "Fundação Comitê de Normas Internacionais de Contabilidade". Ele assumiu
as responsabilidades técnicas do IASC a partir dessa data. A criação do IASB teve objetivo de
melhorar os anteriores pronunciamentos contábeis internacionais (IAS) emitidos pelo IASC e
buscar a convergência com normas nacionais.
- O IASB tem como objetivo desenvolver, com base em princípios claramente
articulados, um conjunto único de normas de contabilidade de alta qualidade,
compreensíveis, exequíveis e aceitáveis globalmente
- Atualmente, todos os pronunciamentos contábeis internacionais publicados pelo
IASB tem o nome de pronunciamentos IFRS. O novo nome escolhido pelo IASB
demonstrou a vontade de transformar progressivamente os pronunciamentos
contábeis anteriores (IAS) em novos padrões internacionais de reporte financeiro,
respondendo as expectativas crescentes dos usuários da informação financeira
(analistas, investidores, instituições etc.).
PROCESSO DE CONVERGÊNCIA
Fonte:
SETOR PRIVADO SETOR PÚBLICO
PROCESSO DE CONVERGÊNCIA
pronunciam.
IFRS
observa
FASB
CPC
IASB
RFB BCBSUSEPCVM
OBSERVADORES
“inspira”
converg.
edita
MPS
IFAC
AGÊNCIAS
STN
IPSAS
CFC
NBC TSP MCASP
OUTROS
edita
edita edita
IPSASB
CONCEITO
Contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de
Orientação, de controle e de registro dos atos e fatos de uma
administração econômica
(1º Congresso Brasileiro de Contabilidade/1924).
A contabilidade é uma CIÊNCIA SOCIAL. Não é uma técnica, 
metodologia, arte e etc...
ATENÇÃO
CONCEITO
Assim como em outras Ciências, a contabilidade possui diversos ramos, entre 
eles situa-se a CONTABILIDADE EMPRESARIAL.
Ciência 
Contábil
Contabilidade 
Empresarial
Contabilidade 
de Custos
Contabilidade 
Pública
Contabilidade 
Tributária
CONCEITO
A CONTABILIDADE é um sistema de informação e avaliação destinado a
prover seus usuários com demonstrações e análises de natureza econômica,
financeira, física e de produtividade, com relação à entidade objeto de
contabilização.
(Autores/Doutrinadores - Iudícibus, Martins e Gelbcke – 2000)
OBJETO
O objeto da contabilidade é o PATRIMÔNIO.
PATRIMÔNIO é o conjunto de BENS, DIREITOS E OBRIGAÇÕES de uma entidade.
OBJETO
ATIVO PASSIVO
OBRIGAÇÕES (PARTE NEGATIVA)
BENS + DIREITOS (PARTE POSITIVA)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
= BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES (SALDO 
RESIDUAL)
TOTAL TOTAL
REPRESENTAÇÃO DO PATRIMÔNIO – BALANÇOPATRIMONIAL
O TOTAL DO ATIVO SERÁ SEMPRE IGUAL AO TOTAL DO PASSIVO
Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Analista - Contabilidade - Específicos 
A confusão normalmente feita entre os termos capital e patrimônio é causada
pelo fato de, na contabilidade, o capital ser constituído pelo patrimônio
líquido, enquanto o patrimônio é formado pelo ativo total das entidades.
Certo
Errado 
Prova: CESPE - 2011 - STM - Analista Judiciário - Contabilidade - Específicos 
O objeto da contabilidade é o patrimônio, constituído pelo conjunto de bens, 
direitos e obrigações próprios de determinado ente.
Certo
Errado
OBJETO
PATRIMÔNIO
OBRIGAÇÕES
DIREITOS
BENS
CAMPO DE APLICAÇÃO
A contabilidade se aplica às AZIENDAS.
Aziendas são entidades econômico-administrativas cujo patrimônio deve ser 
gerido de maneira organizada, independente da finalidade lucrativa ou social 
e de ser pessoa física ou jurídica.
CAMPO DE APLICAÇÃO
A doutrina classifica as aziendas quanto ao fim a que se destinam, as aziendas 
são classificadas em:
- Econômica: com finalidade lucrativa. Ex.: Empresas.
- Econômico-sociais: o lucro é destinado para fins que não a
remuneração do capital empregado (dividendos). Ex.: a associação de
moradores da Barra da Tijuca reverte a sobra líquida para o bem da
coletividade, como limpeza e cultivo de árvores na região.
-Sociais: Sem finalidade lucrativa. Ex.: União, Estados e Municípios.
CAMPO DE APLICAÇÃO
AZIENDAS
SOCIAIS
ECONÔMICO -
SOCIAIS
GOVERNO
NÃO VISAM 
LUCRO
ASSOCIAÇÕESSOBRA TEM 
OUTROS FINS
EMPRESASLUCROECONÔMICAS
CAMPO DE APLICAÇÃO
PESSOAS FÍSICAS:
Ser humano natural, detentor de direitos e obrigações. Seu surgimento de fato se dá com o
nascimento com vida e legal com o registro no cartório civil de Pessoas Físicas.
PESSOAS JURÍDICAS:
Entidade que pode ser detentora de direitos e obrigações e à qual se atribui personalidade
jurídica. Não se confunde com os indivíduos que a compõe. Seu surgimento se dá de fato
pelos atos praticados e legalmente pelo registro no órgão competente.
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
- A FINALIDADE/ OBJETIVO principal da contabilidade é fornecer, a seus usuários, informações 
sobre a situação PATRIMONIAL e FINANCEIRA da entidade
FINALIDADE
DA
CONTABILIDADE
FORNECER
INFORMAÇÕES
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CONTÁBIL 00, do CPC, que versa sobre a
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade:
“Demonstrações contábeis elaboradas dentro do que prescreve esta Estrutura
Conceitual OBJETIVAM fornecer informações que sejam úteis na tomada de
decisões econômicas e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o
propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados
grupos de usuários”.
Fornecer informações que sejam úteis
na tomada de decisão econômica e
avaliações por parte dos usuários em
geral.
não tendo o propósito de atender
finalidade ou necessidade específica de
determinados grupos de usuários.
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CONTÁBIL 00, do CPC, que versa sobre a
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade:
As demonstrações contábeis são elaboradas e apresentadas para usuários
externos em geral, tendo em vista suas finalidades distintas e necessidades
diversas. Governos, órgãos reguladores ou autoridades tributárias, por
exemplo, podem determinar especificamente exigências para atender a seus
próprios interesses. Essas exigências, no entanto, não devem afetar as
demonstrações contábeis elaboradas segundo esta Estrutura Conceitual.
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CONTÁBIL 00, do CPC, que versa sobre a
Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade:
Muitos investidores, credores por empréstimo e outros credores, existentes e
em potencial, não podem requerer que as entidades que reportam a
informação prestem a eles diretamente as informações de que necessitam,
devendo desse modo confiar nos relatórios contábil-financeiros de propósito
geral, para grande parte da informação contábil-financeira que buscam.
Consequentemente, eles são os usuários primários para quem relatórios
contábil-financeiros de propósito geral são direcionados
Se destinam primeiramente
aos usuários externos:
Investidores, Financiadores e
outros Credores.
USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
- USUÁRIOS PRIMÁRIOS - para quem relatórios contábil-financeiros de
propósito geral são direcionados
* Usuários primários individuais têm diferentes, e possivelmente conflitantes,
desejos e necessidades de informação. O CPC, ao levar à frente o processo de
produção de suas normas, irá procurar proporcionar um conjunto de
informações que atenda às necessidades do número máximo de usuários
primários. Contudo, a concentração em necessidades comuns de informação
não impede que a entidade que reporta a informação preste informações
adicionais que sejam mais úteis a um subconjunto particular de usuários
primários.
USUÁRIOS DA INFORMAÇÃO
USUÁRIOS INTERNOS:
- EMPREGADOS
- ADMINISTRADORES/ 
DIRETORES
USUÁRIOS EXTERNOS:
- INVESTIDORES
- CREDORES POR 
EMPRÉSTIMO
- FORNECEDORES
- CLIENTES
- GOVERNO E SUAS 
AGÊNCIAS
USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
Como visto, a finalidade da contabilidade é prover seus usuários de INFORMAÇÕES sobre a gestão dos
negócios. Quem seriam os usuários dessas informações?
a) Administradores/Diretores: Responsáveis pela tomada de decisão da entidade.
b) Investidores e acionistas: Os provedores de capital de risco e seus analistas que se preocupam com o risco
inerente ao investimento e o retorno que ele produz. Eles necessitam de informações para ajudá-los a decidir
se devem comprar, manter ou vender investimentos. Os acionistas também estão interessados em
informações que os habilitem a avaliar se a entidade tem capacidade de pagar dividendos.
c) Empregados: interessados em informações sobre a estabilidade e a lucratividade de seus empregadores.
Também se interessam por informações que lhes permitam avaliar a capacidade que tem a entidade de prover
sua remuneração, seus benefícios de aposentadoria e suas oportunidades de emprego.
USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
d) Credores por empréstimos: interessados em informações que lhes permitam determinar a 
capacidade da entidade em pagar seus empréstimos e os correspondentes juros no 
vencimento. 
e) Fornecedores: interessados em informações que lhes permitam avaliar se as importâncias 
que lhes são devidas serão pagas nos respectivos vencimentos.
f) Clientes: interesse em informações sobre a continuidade operacional da entidade, 
especialmente quando têm um relacionamento a longo-prazo com ela, ou dela dependem 
como fornecedor importante.
USUÁRIOS DAS DEMONSTRAÇÕES 
CONTÁBEIS
g) Governos e suas agências: interessados na destinação de recursos e, portanto, nas atividades das
entidades. Necessitam também de informações a fim de regulamentar as atividades das entidades,
estabelecer políticas fiscais e servir de base para determinar a renda nacional e estatísticas
semelhantes.
h) Público: As entidades afetam o público de diversas maneiras. Elas podem, por exemplo, fazer
contribuição substancial à economia local de vários modos, inclusive empregando pessoas e
utilizando fornecedores locais. As demonstrações contábeis podem ajudar o público fornecendo
informações sobre a evolução do desempenho da entidade e os desenvolvimentos recentes.
i) Bancos, Capitalistas e Emprestadores de Dinheiro: avaliam o patrimônio da entidade para saber
se lhe concedem ou não os recursos solicitados. Sua única finalidade é a rentabilidade e a segurança
de retorno de seus investimentos.
Prova: CESPE - 2011 - TJ-ES - Analista Judiciário - Contabilidade - Específicos
Diversos são os tipos de usuários interessados nas informações contidas nas 
demonstrações contábeis das entidades. Um desses grupos é constituído pelos 
clientes, cujo interesse é tanto maior quanto maior forem a sua dependência e a 
concentração nos fornecimentos de algumas poucas entidades.
- CERTO
- ERRADO
Prova: CESGRANRIO - 2009 - FUNASA - Técnicode Contabilidade
O número de pessoas interessadas nas informações contábeis é cada vez maior e mais amplo. 
Dentre essas pessoas, o grupo que está interessado em informações resumidas, tendo como 
puro escopo o retorno de seus investimentos, é formado por 
a) acionistas e sócios. 
b) administradores e diretores. 
c) banqueiros e capitalistas. 
d) membros do governo e economistas governamentais. 
e) pessoas físicas em geral. 
Em relação aos interesses dos principais usuários da informação contábil, assinale a afirmativa incorreta. 
a) Os acionistas atuais da empresa têm grande interesse na sua rentabilidade atual. 
b) Os investidores que podem se tornar acionistas futuros efetuam um confronto da rentabilidade da empresa 
comparando com as diversas opções existentes no mercado. 
c) O governo foca na análise do fluxo de caixa da empresa para determinar o imposto a ser pago. 
d) Os financiadores concentram-se na capacidade de a empresa pagar os valores dos financiamentos e dos 
juros. 
e) Os empregados analisam a capacidade da empresa em efetuar o pagamento dos salários e em sua 
capacidade de expansão. 
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
FUNÇÃO ECONÔMICA
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
Em sua essência, a contabilidade tem basicamente duas funções:
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
• Auxiliar no controle do patrimônio. A
saber, por exemplo, quanto temos de
mercadorias em estoque, quanto temos
de pagar de tributos, qual o valor que
temos a pagar de salário, qual o montante
que temos em caixa, no banco.
FUNÇÃO ADMINISTRATIVA
FUNÇÕES DA CONTABILIDADE
• Atrelada à apuração do lucro ou prejuízo do
exercício. Tal apuração é feita em uma
demonstração específica, chamada DRE
(Demonstração do Resultado do Exercício), por
meio do cotejo entre receita e despesa. Quando
as receitas suplantam as despesas, temos lucro.
Caso contrário, prejuízo.
FUNÇÃO ECONÔMICA:
Prova: CESPE - 2011 - FUB - Secretário Executivo - Específicos 
A finalidade da contabilidade é assegurar o controle do patrimônio administrativo, 
devendo o administrador apoiar-se nos dados por meio dela obtidos para tomar 
decisões que envolvam bens, direitos e obrigações da empresa, bem como para 
apurar os resultados positivos (lucros) ou negativos (prejuízos).
- Certo
- Errado
Prova: CONSULPLAN - 2012 - TSE - Analista Judiciário - Contabilidade 
A contabilidade foi definida no I Congresso Brasileiro de Contabilidade como: “a 
ciência que estuda e pratica as funções de orientação, controle e registro relativo aos 
atos e fatos da administração econômica.” São objetivos da contabilidade, EXCETO:
a) Fornecer informações sobre a posição patrimonial e financeira, o desempenho e as 
mudanças na posição financeira da entidade. 
b) Auxiliar o maior número de usuários em suas avaliações e tomadas de decisão 
financeira. 
c) Apresentar os resultados da atuação da administração na gestão da entidade 
quanto aos recursos que lhe foram confiados. 
d) Auxiliar os acionistas a avaliar a produtividade de cada funcionário da empresa e o 
desempenho dos gerentes. 
Prova: CESGRANRIO - 2010 - EPE - Analista de Gestão Corporativa - Contabilidade 
Sobre conceitos, objeto, função e objetivos da Contabilidade, analise as afirmações a seguir. 
I - O principal objetivo da contabilidade consiste em identificar as contas de apuração dos 
custos e resultados. 
II - A função administrativa tem por objetivo o controle do patrimônio. 
III - O objeto da contabilidade é o patrimônio que compreende apenas a parte positiva do 
balanço. 
IV - Os bens corpóreos e os incorpóreos são classificados no passivo.
Está correto APENAS o que se afirma em
a) II. 
b) III. 
c) I e III. 
d) II e IV. 
e) I, III e IV. 
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Resoluções CFC 750/93 e 1.282/10 foram revogadas pela 2016/NBC TSP EC - NBC T SP 
ESTRUTURA CONCEITUAL - D.O.U de 04/10/2016. Apesar de revogadas, os princípios 
continuam intrínsecos.
P • PRUDÊNCIA
R • REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL
E • ENTIDADE
C • COMPETÊNCIA
O • OPORTUNIDADE
C • CONTINUIDADE
A • ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA (*Resolução CFC 1.282/10 – Integra o Registro pelo valor original)
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma pessoa, um
conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com
ou sem fins lucrativos. Por conseqüência, nesta acepção, o Patrimônio não se confunde com
aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
Parágrafo único – O PATRIMÔNIO pertence à ENTIDADE, mas a recíproca não é verdadeira. A
soma ou agregação contábil de patrimônios autônomos não resulta em nova ENTIDADE, mas
numa unidade de natureza econômico-contábil.
PRINCÍPIO DA ENTIDADE
22. (FCC/Analista Legislativo/Contador/2007) A Cia. Astral tem como sócio presidente 
o Sr. Carlos Alberto. A empresa, neste último exercício, vem atravessando sérias 
dificuldades financeiras em função de dois outros concorrentes terem se instalado na 
mesma região, disputando mercado que anteriormente era somente seu. 
O Sr. Carlos Alberto habitualmente apresenta suas despesas pessoais para serem 
contabilizadas e pagas pela empresa. Ao fazer isso o Sr. Carlos Alberto está 
infringindo o Princípio/Norma Contábil 
(A) da continuidade. 
(B) do conservadorismo. 
(C) da entidade. 
(D) do custo como base de valor. 
(E) da competência. 
5. (ESAF/Analista Contábil/SEFAZ/CE/2006) Assinale abaixo a opção que contém a assertiva 
verdadeira. 
a) Pelo princípio contábil da competência, são consideradas do exercício social as despesas 
que nele forem pagas, independentemente de seu vencimento, enquanto que para receitas o 
que importa é o momento em que forem efetivamente realizadas. 
b) Pelo princípio contábil da prudência, quando houver dois valores igualmente válidos e 
confiáveis, a contabilidade deverá considerar o menor dos dois, se for do passivo, ou o maior 
dos dois, se for do ativo. 
c) O princípio contábil do custo como base de valor disciplina que um bem adquirido deve ser 
incorporado ao ativo pelo seu preço de aquisição, a menos que o valor tenha sido alterado já 
na época da compra. 
d) O princípio contábil da entidade está claramente definido no conceito de patrimônio, 
quando se afirma que o objeto da contabilidade é o conjunto de bens, direitos e obrigações de 
uma pessoa. 
e) O critério de avaliação de bens pelo preço de custo ou de mercado, dos dois o menor, está 
inteiramente de acordo com o princípio contábil da Consistência. 
13. (ESAF/Auditor Fiscal do Tesouro Municipal/Fortaleza/2003) Assinale o 
princípio fundamental da contabilidade que reconhece o Patrimônio como 
objeto da contabilidade e afirma a autonomia patrimonial e a necessidade de 
diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios 
existentes. 
a) Entidade 
b) Registro pelo Valor Original 
c) Prudência 
d) Continuidade 
e) Atualização Monetária 
6. (ESAF/Analista Administrativo/ANEEL/2006) João Aniceto comprou um caminhão 
e, com muito esforço pessoal, pagou as prestações até a quitação final. Ao adquirir 
quotas de capital do Mercadinho da Praça Limitada, Aniceto aceitou entregar o 
caminhão para integralizá-las, mas combinou com os outros sócios que queria usar o 
caminhão sempre que dele precisasse, já que foi ele, João, quem o adquiriu da 
Chevrolet, comprando-o e pagando-o até a quitação. O desejo de João Aniceto não 
pode ser atendido, porque o Mercadinho é uma sociedade empresária e tem que 
observar os princípios fundamentais de contabilidade. A regra que determina que o 
caminhão não é mais do João, mesmo que ele seja dono da empresa, é o princípio 
contábil da: 
a) continuidade. 
b) competência. 
c) oportunidade. 
d) prudência. 
e) entidade. 
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da Continuidade pressupõe que a Entidadecontinuará em
operação no futuro e, portanto, a mensuração e a apresentação dos
componentes do patrimônio levam em conta esta circunstância.
PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE
8. (ESAF/IRB/2006) A avaliação das mutações patrimoniais, segundo o 
princípio contábil da continuidade, deve considerar a hipótese de que, até que 
surjam evidências em contrário, 
a) a empresa continuará a operar indefinidamente no futuro. 
b) a contabilidade deve registrar continuamente todos os atos e fatos 
administrativos. 
c) a contabilidade deve funcionar ininterruptamente dentro da empresa. 
d) as operações passíveis de registro contábil devem ter seqüência em 
diversos períodos. e) os métodos e critérios utilizados devem ser consistentes 
em vários períodos. 
18. O princípio contábil que se relaciona diretamente à quantificação dos 
componentes patrimoniais e à formação do resultado, além de constituir dado 
importante para aferir a capacidade futura de geração de resultados é o 
Princípio 
(A) da Continuidade. 
(B) do Registro pelo valor original. 
(C) da Oportunidade. 
(D) da Entidade. 
(E) da Prudência. 
3. (CEPERJ/Contador/IPAM/RJ/2010) Ao ser constituída, os administradores 
de uma determinada empresa esperam que ela opere por um período de 
tempo indeterminado até que surjam fortes evidências em contrário. Essa 
afirmação está baseada no seguinte princípio fundamental. 
a) entidade. 
b) oportunidade. 
c) prudência. 
d) continuidade. 
e) materialidade. 
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da Oportunidade refere-se ao processo de mensuração e apresentação
dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas.
A falta de integridade e tempestividade na produção e na divulgação da informação
contábil pode ocasionar a perda de sua relevância, por isso é necessário ponderar a
relação entre a oportunidade e a confiabilidade da informação.
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
PALAVRAS CHAVES: TEMPESTIVIDADE E INTEGRIDADE
PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE
ATENÇÃO
20. (FCC/Analista Contábil/TRE-SE/2007) De acordo com a Resolução CFC 
750/93, o Princípio Fundamental de Contabilidade, que se refere 
simultaneamente à tempestividade e à integridade do registro do patrimônio 
e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e com a 
extensão correta, independentemente das causas que as originaram, é o da 
(A) Entidade. 
(B) Competência. 
(C) Integridade. 
(D) Oportunidade. 
(E) Continuidade. 
7. (ESAF/Auditor Fiscal/ISS RJ/2010) Assinale abaixo a única opção que contém uma 
afirmativa verdadeira. 
a) Pelo princípio da continuidade, a entidade deverá existir durante o prazo estipulado 
no contrato social e terá seu Patrimônio contabilizado a Custo Histórico. 
b) Para obedecer ao princípio contábil da prudência, quando houver duas ou mais 
hipóteses de realização possível de um item, deve ser u
c) Segundo o princípio da competência, as receitas e as despesas devem ser incluídas 
na apuração do resultado do período em que, efetivamente, ocorrerem os 
recebimentos ou pagamentos respectivos. 
d) O princípio da oportunidade determina que os registros contábeis sejam feitos com 
tempestividade, no momento em que o fato ocorra, e com integralidade, pelo seu 
valor completo. tilizada aquela que representar um maior ativo ou um menor passivo. 
e) Existe um princípio contábil chamado de “Princípio da atualização monetária” que 
reconhece que a atualização monetária busca atualizar o valor de mercado e não o 
valor original; Por isso, não se trata de uma “correção”, mas apenas de uma 
“atualização” dos valores.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio do Registro pelo Valor Original determina que os componentes do
patrimônio devem ser INICIALMENTE registrados pelos valores originais das
transações, expressos em moeda nacional.
As seguintes bases de mensuração devem ser utilizadas em graus distintos e
combinadas, ao longo do tempo, de diferentes formas:
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
OU SEJA, SERÃO REGISTRADOS PELO CUSTO 
HISTÓRICO.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
I – CUSTO HISTÓRICO. Os ativos são registrados pelos valores pagos ou a serem pagos em caixa
ou equivalentes de caixa ou pelo valor justo dos recursos que são entregues para adquiri-los na data
da aquisição. Os passivos são registrados pelos valores dos recursos que foram recebidos em troca
da obrigação ou, em algumas circunstâncias, pelos valores em caixa ou equivalentes de caixa, os
quais serão necessários para liquidar o passivo no curso normal das operações; e
EXEMPLOS:
- Aquisição de mercadorias por R$100.000,00 (custo histórico)
- Aquisição de imóvel por R$200.000,00 (custo histórico)
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
II – VARIAÇÃO DO CUSTO HISTÓRICO. Uma vez integrado ao patrimônio, os
componentes patrimoniais, ativos e passivos, podem sofrer variações
decorrentes dos seguintes fatores:
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
a) CUSTO CORRENTE. Os ativos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais teriam de ser pagos se esses ativos ou ativos
equivalentes fossem adquiridos na data ou no período das demonstrações
contábeis. Os passivos são reconhecidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, não descontados, que seriam necessários para liquidar a
obrigação na data ou no período das demonstrações contábeis;
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
EXEMPLO:
Lei 6.404/76
Art. 183. No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios:
II - os direitos que tiverem por objeto mercadorias e produtos do comércio da companhia, assim como 
matérias-primas, produtos em fabricação e bens em almoxarifado, pelo custo de aquisição ou produção, 
deduzido de provisão para ajustá-lo ao valor de mercado, quando este for inferior; 
§ 1o Para efeitos do disposto neste artigo, considera-se valor justo: (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 
2009) 
a) das matérias-primas e dos bens em almoxarifado, o preço pelo qual possam ser repostos, mediante 
compra no mercado; 
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
ATENÇÃO:
CPC 16 – Estoques – estabelece o seguinte:
“32. Os materiais e os outros bens de consumo mantidos para uso na produção de estoques ou na
prestação de serviços não serão reduzidos abaixo do custo se for previsível que os produtos
acabados em que eles devem ser incorporados ou os serviços em que serão utilizados sejam
vendidos pelo custo ou acima do custo. Porém, quando a diminuição no preço dos produtos
acabados ou no preço dos serviços prestados indicar que o custo de elaboração desses produtos ou
serviços excederá seu valor realizável líquido, os materiais e os outros bens de consumo devem ser
reduzidos ao valor realizável líquido. Em tais circunstâncias, o custo de reposição dos materiais
pode ser a melhor medida disponível do seu valor realizável líquido.”
Este preço de reposição é o nosso chamado CUSTO CORRENTE da mercadoria.
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
B) VALOR REALIZÁVEL. Os ativos são mantidos pelos valores em caixa ou
equivalentes de caixa, os quais poderiam ser obtidos pela venda em uma
forma ordenada. Os passivos são mantidos pelos valores em caixa e
equivalentes de caixa, não descontados, que se espera seriam pagos para
liquidar as correspondentes obrigações no curso normal das operações da
Entidade;
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
CPC 16 – Estoques
9. Os estoques objeto deste Pronunciamento devem ser mensurados pelo valor de custo ou pelo valor
realizável líquido, dos dois o menor.
Valor realizável líquido: é o preço de venda estimado no curso normal dos negócios deduzido dos
custos estimados para sua conclusão e dos gastos estimados necessários para se concretizar a venda.
EXEMPLO:
Preço de venda estimado do estoque de mercadorias: R$1.000,00Custo para conclusão: R$100
Gasto para alienação: R$50
Valor realizável líquido = R$1.000,00 – R$100,00 – R$50,00 = R$850,00
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
C) VALOR PRESENTE. Os ativos são mantidos pelo valor presente,
descontado do fluxo futuro de entrada líquida de caixa que se espera seja
gerado pelo item no curso normal das operações da Entidade. Os passivos são
mantidos pelo valor presente, descontado do fluxo futuro de saída líquida de
caixa que se espera seja necessário para liquidar o passivo no curso normal das
operações da Entidade;
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Valor presente é o valor ATUAL de um ativo ou passivo da entidade.
EXEMPLO:
Imóvel financiado em 360 vezes (30 anos), totalizando passivo de R$500.000,00. Deste total, 
R$100.000,00 referem-se a juros. Qual é o valor presente?
Valor presente = R$500.000,00 – R$100.000,00 = R$400.000,00.
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
D) VALOR JUSTO. É o valor pelo qual um ativo pode ser trocado, ou um passivo
liquidado, entre partes conhecedoras, dispostas a isso, em uma transação sem
favorecimentos; e
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
Geralmente corresponderá ao VALOR DE MERCADO.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
e) ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA. Os efeitos da alteração do poder aquisitivo da moeda nacional devem
ser reconhecidos nos registros contábeis mediante o ajustamento da expressão formal dos valores dos
componentes patrimoniais.
§ 2º São resultantes da adoção da atualização monetária:
I – a moeda, embora aceita universalmente como medida de valor, não representa unidade constante
em termos do poder aquisitivo;
II – para que a avaliação do patrimônio possa manter os valores das transações originais, é necessário
atualizar sua expressão formal em moeda nacional, a fim de que permaneçam substantivamente
corretos os valores dos componentes patrimoniais e, por conseqüência, o do Patrimônio Líquido; e
III – a atualização monetária não representa nova avaliação, mas tão somente o ajustamento dos valores
originais para determinada data, mediante a aplicação de indexadores ou outros elementos aptos a
traduzir a variação do poder aquisitivo da moeda nacional em um dado período. (Redação dada pela
Resolução CFC nº. 1.282/10)
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
Após a resolucução do CFC 1282/10, a ATUALIZAÇÃO MONETÁRIA deixou de ser 
um princípio e passou a integrar o PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR 
ORIGINAL.
PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO 
VALOR ORIGINAL
ATENÇÃO
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da Competência determina que os efeitos das transações e outros
eventos sejam reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente
do recebimento ou pagamento.
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
EXEMPLO:
Despesa de energia elétrica referente ao mês de dezembro/12 e paga somente em janeiro/13.
Quando deverá ser reconhecida a despesa?
De acordo com o Princípio da competência, deverá ser reconhecida em dezembro/12, quando
ocorreu seu fato gerador. Sendo assim, quando do encerramento do exercício, tal despesa deverá
constar nas demonstrações contáveis, independentemente do seu respectivo pagamento. A
mesma regra é válida para as demais despesas e receitas.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da Competência pressupõe a simultaneidade da confrontação
de receitas e de despesas correlatas.
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
Assim, quando realizo a venda de uma mercadoria e procedo à sua entrega, devo reconhecer
simultaneamente a receita de vendas e todas as despesas que correspondam a essa venda.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
REGIME DE CAIXA REGIME DE COMPETÊNCIA
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
- RECEITAS: RECONHECIDAS EM SEU
RECEBIMENTO, INDEPENDENTEMENTE
DO FATO GERADOR.
- DESPESAS: RECONHECIDAS NO SEU
PAGAMENTO, INDEPENDENTEMENTE DO
FATO GERADOR.
- RECEITAS: RECONHECIDAS NA
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR,
INDEPENDENTE DO RECEBIMENTO.
- DESPESAS: RECONHECIDAS NA
OCORRÊNCIA DO FATO GERADOR,
INDEPENDENTE DE SEU PAGAMENTO.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
REGIME DE CAIXA
PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA
- Venda de mercadoria em janeiro, para entrega em fevereiro, para recebimento em maio. 
A receita será reconhecida em maio. 
- Conta de energia recebida em março, referente à utilização do mês de fevereiro, para 
pagamento em abril. A despesa será reconhecida somente em abril. 
REGIME DE COMPETÊNCIA
- Venda de mercadoria em janeiro, para entrega em fevereiro, para recebimento em maio. 
A receita será reconhecida em fevereiro. (Fato gerador é a entrega da mercadoria)
- Conta de energia recebida em março, referente à utilização do mês de fevereiro, para 
pagamento em abril. A despesa será reconhecida somente em fevereiro. (Fato gerador é a 
utilização da energia.)
1. (CEPERJ/Agente Legislativo/Volta Redonda/2006) Ao fazer o registro no 
Balanço Patrimonial de Provisão para Férias e 13o Salário, o Contador observa 
o Princípio Fundamental da Contabilidade denominado: 
A) Competência 
B) Entidade 
C) Prudência 
D) Registro pelo valor original 
9. (ESAF/Gestor Fazendário/MG/2005) A Padaria Pilão Ltda. - ME utiliza um sistema 
de controle de seus negócios bastante simplificado: as receitas correspondem aos 
ingressos ocorridos em seu caixa e as despesas correspondem às saídas de caixa, 
como salários pagos, pagamento de contas de água, luz, aluguel, impostos e compras 
efetuadas, quase sempre, a vista ou a prazos curtíssimos. A implantação de um 
sistema tão simples de controle em uma indústria de médio porte não poderia ser 
aceita por não atender ao Princípio Contábil 
a) da Competência de Exercícios. 
b) do Custo como Base de Valor. 
c) da Continuidade. 
d) do Conservadorismo. 
e) da Prudência. 
15. (ESAF/Auditor Fiscal do Tesouro Municipal/Recife/2003) Com relação aos Princípios 
Fundamentais de Contabilidade, assinale a opção incorreta. 
a) O Princípio da ENTIDADE reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no universo 
dos patrimônios existentes. 
b) O Princípio do REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL preconiza que os componentes do patrimônio 
devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos a 
valor presente na moeda do País, que serão mantidos na avaliação das variações patrimoniais 
posteriores, inclusive quando configurarem agregações ou decomposições no interior da 
ENTIDADE. 
c) O Princípio da CONTINUIDADE influencia o valor econômico dos ativos e, em muitos casos, o 
valor ou o vencimento dos passivos, especialmente quando a extinção da ENTIDADE tem prazo 
determinado, previsto ou previsível. 
d) O Princípio da OPORTUNIDADE refere-se, simultaneamente, à tempestividade e à integridade 
do registro do patrimônio e das suas mutações, determinando que este seja feito de imediato e 
com a extensão correta, independentemente das causas que as originaram. 
e) O Princípio da PRUDÊNCIA indica que as receitas e as despesas devem ser incluídas na apuração 
do resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, 
independentemente de recebimento ou pagamento. 
19. (FCC/Analista Contábil/TRE-MS/2007) A empresa Alfa manufatura calçados, sendo 
que o processo produtivo se inicia com a compra do couro em peles e termina com a 
confecção final dos calçados. A empresa iniciou suas atividades em 01.01.2006. Em 
31.12.2006 todos os custos de mão de obra direta e custos indiretos de fabricação 
referentes ao exercício de 2006 haviam sido apropriados ao resultado do exercício. Na 
contagem física dos inventários constatou-se que um quinto de toda a produção de 
calçados do exercício não havia sido vendida. De acordo com estas informações 
podemos afirmar que a empresa Alfa nas suas demonstrações contábeis NÃO 
observou o Principio Fundamental de Contabilidade – Resolução CFC no 750; 
(A) Entidade.(B) Oportunidade. 
(C) Competência. 
(D) Atualização Monetária. 
(E) Prudência. 
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da PRUDÊNCIA determina a adoção do menor valor para os
componentes do ATIVO e do maior para os do PASSIVO, sempre que se
apresentem alternativas igualmente válidas para a quantificação das
mutações patrimoniais que alterem o patrimônio líquido.
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
EXEMPLO:
- PERDA PROVÁVEL de uma ação judicial avaliada em R$1.000.000,00. Neste caso, respeitando 
o princípio da prudência, a entidade deverá reconhecer tal provisão em seu passivo.
- PROVÁVEL NÃO RECEBIMENTO de R$10.000,00 da conta “Clientes”. Respeitando-se o 
princípio da prudência, deve-se retificar a conta do ativo com uma provisão de devedores 
duvidosos.
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no
exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de
incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que
passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao
processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais.
PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA
Deve-se ter o zelo necessário para retratar sempre a realidade existente na empresa. 
2. (CEPERJ/Contador/DEGASE/RJ/2012) As provisões, sejam do ativo ou do passivo, e que 
representam valores cujas perfeitas quantificações dependem de fatos ainda não 
concretizados, devem ser contabilizadas em obediência aos seguintes princípios da 
contabilidade: 
A) valor original, competência e continuidade. 
B) continuidade, valor original e entidade. 
C) prudência, continuidade e materialidade. 
D) valor original, competência e oportunidade. 
E) prudência, oportunidade e competência. 
4. (CEPERJ/Contador/Vassouras/2009) O princípio fundamental de 
contabilidade que, ao ser aplicado, busca o menor valor para o patrimônio 
líquido da organização, é denominado: 
A) contingência 
B) competência 
C) atualização monetária 
D) Prudência
16. (FCC/Assembleia Legislativa do Estado de SP/2011) A empresa Correção S.A. tem a prática 
de dar garantia de um ano de seus produtos a seus clientes. A média de reclamações é de 2%, 
mas a empresa constitui provisão de 5% para atender ao princípio da prudência. O 
procedimento realizado pela empresa é 
(A) adequado, pois apresenta a posição mais conservadora que a empresa pode adotar, 
resultando na menor situação econômico financeira que a empresa pode obter. 
(B) inadequado, visto que reconhece uma provisão excessiva superavaliando o passivo e 
apresentando demonstrações contábeis não confiáveis, devido à falta de neutralidade. 
(C) correto, visto que as estimativas e provisões são de responsabilidade do contabilista, que 
deve adotar o procedimento que melhor lhe resguarde, quando for questionado. 
(D) permitido, desde que apresente uma posição econômico-financeira mais conservadora, 
com valores que conduzam a uma visão de valor inferior ao que efetivamente a empresa 
tenha. 
(E) proibido, em decorrência de estar fundamentado na essência e não na forma, gerando 
uma subavaliação dos passivos. 
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS
PRINCÍPIOS DA CONTABILIDADE
- As características qualitativas são os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis
para os usuários.
- Estão previstas no CPC 00, que versa sobre a Estrutura conceitual básica da contabilidade.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As características qualitativas da informação contábil-financeira útil, identificam
os tipos de informações mais ÚTEIS para investidores, credores por empréstimos
e outros credores, existentes e em potencial, para tomada de decisões acerca da
entidade que reporta com base na informação contida nos seus relatórios
contábil-financeiros (Demonstrações Contábeis).
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
O CPC 00, Pronunciamento Conceitual Básico, FOI ALTERADO EM 02/12/2011.
“QC4. Se a informação contábil-financeira é para ser útil, ela precisa ser RELEVANTE e
REPRESENTAR COM FIDEDIGNIDADE o que se propõe a representar. A utilidade da 
informação contábil-financeira é melhorada se ela for COMPARÁVEL, VERIFICÁVEL, 
TEMPESTIVA e COMPREENSÍVEL.”
ATENÇÃO
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A ESTRUTURA CONCEITUAL segrega as características qualitativas em dois grupos, a 
saber:
“FUNDAMENTAIS” e “DE MELHORIA”
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
CARACTÉRISTICAS CONCEITO
Relevância Informação contábil-financeira relevante é aquela
capaz de fazer diferença nas decisões que possam
ser tomadas pelos usuários.
Representação fidedigna Para ser útil, a informação contábil-financeira não
tem só que representar um fenômeno relevante
(diferença nas decisões), mas tem também que
representar com fidedignidade o fenômeno que se
propõe representar. Para ser representação
perfeitamente fidedigna, a realidade retratada
precisa ter três atributos. Ela tem que ser completa,
neutra e livre de erro.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
RELEVÂNCIA
A informação pode ser capaz de fazer diferença em uma decisão mesmo no caso de alguns usuários decidirem não
levar em consideração, ou já tiver tomado ciência de sua existência por outras fontes.
A informação contábil-financeira é capaz de fazer diferença nas decisões se tiver:
valor preditivo, valor confirmatório ou ambos.
Valor preditivo se puder ser utilizada pelos usuários para predizer futuros resultados.
Valor confirmatório se retro-alimentar – servir de feedback – avaliações prévias (confirmá-las ou alterá-las).
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
RELEVÂNCIA
O valor preditivo e o valor confirmatório da informação contábil-financeira estão inter-relacionados. Por
exemplo, a informação sobre receita para o ano corrente, a qual pode ser utilizada como base para predizer
receitas para anos futuros, também pode ser comparada com predições de receita para o ano corrente que
foram feitas nos anos anteriores. Os resultados dessas comparações podem auxiliar os usuários a corrigirem e a
melhorarem os processos que foram utilizados para fazer tais predições.
Materialidade: A informação é material se a sua omissão ou sua divulgação distorcida (misstating) puder
influenciar decisões que os usuários tomam com base na informação contábil-financeira acerca de entidade
específica que reporta a informação. Em outras palavras, a materialidade é um aspecto de relevância
específico da entidade baseado na natureza ou na magnitude, ou em ambos, dos itens para os quais a
informação está relacionada no contexto do relatório contábil-financeiro de uma entidade em particular.
Consequentemente, não se pode especificar um limite quantitativo uniforme para materialidade ou
predeterminar o que seria julgado material para uma situação particular.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
A materialidade é um aspecto de relevância específico da entidade, baseado na natureza ou na magnitude. Ou seja,
o que é material para uma empresa pode não ser para outra. Não é possível determinar um valor ou um percentual
uniforme para todas as empresas.
Um item pode ter valor pequeno, mas ser material devido à sua natureza. Por exemplo, se uma grande empresa
inicia um novo negócio, este pode ter, originariamente, valor pequeno em relação às operações da empresa. Mas
pode ter muito potencial de rentabilidade e crescimento, ou de inovação, o que justifica a sua materialidade.
Exemplo:
Início da fabricação de CD-ROOM para computadores, que era um negócio pequeno quando o mercado ainda era
dominado por disquetes. Apesar de pequeno possuía grande potencial e após alguns anos os disquetes sumiram.
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
RELEVÂNCIACARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
QC12. Os relatórios contábil-financeiros representam um fenômeno econômico
em palavras e números. Para ser útil, a informação contábil-financeira não tem só
que representar um fenômeno relevante, mas tem também que representar com
fidedignidade o fenômeno que se propõe representar. Para ser representação
perfeitamente fidedigna, a realidade retratada precisa ter três atributos. Ela
tem que ser completa, neutra e livre de erro. É claro, a perfeição é rara, se de fato
alcançável. O objetivo é maximizar referidos atributos na extensão que seja
possível.
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
INFORMAÇÃO
COMPLETA NEUTRA
LIVRE DE
ERROS
Toda informação
necessária
Desprovida de viés na 
seleção ou na apresentação da
Informação contábil-financeira
Não há erros ou omissões
No fenômeno retratado
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
Atributos
Completa O retrato da realidade econômica completo deve incluir toda a informação necessária 
para que o usuário compreenda o fenômeno sendo retratado, incluindo todas as 
descrições e explicações necessárias. Por exemplo, um retrato completo de um grupo de 
ativos incluiria, no mínimo, a descrição da natureza dos ativos que compõem o grupo, o 
retrato numérico de todos os ativos que compõem o grupo, e a descrição acerca do que o 
retrato numérico representa (por exemplo, custo histórico original, custo histórico 
ajustado ou valor justo). 
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
Atributos
Neutra Um retrato neutro da realidade econômica é desprovido de viés na seleção ou
apresentação da informação contábil-financeira. Um retrato neutro não deve
distorcido com contornos que possa receber dando a ele maior ou menor peso, ênfase
maior ou menor, ou qualquer outro tipo de manipulação que aumente a probabilidade
de a informação contábil-financeira ser recebida pelos seus usuários de modo favorável
ou desfavorável. Informação neutra não significa informação sem propósito ou
influência no comportamento dos usuários. A bem da verdade, informação contábil
financeira relevante, por definição, é aquela capaz de fazer diferença nas decisões
tomadas pelos usuários.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
Atributos
Livre de Erros Representação fidedigna não significa exatidão em todos os aspectos. Um retrato
realidade econômica livre de erros significa que não há erros ou omissões no fenômeno
retratado, e que o processo utilizado, para produzir a informação reportada,
selecionado e foi aplicado livre de erros. Nesse sentido, um retrato da realidade
econômica livre de erros não significa algo perfeitamente exato em todos os aspectos
Por exemplo, a estimativa de preço ou valor não observável não pode ser qualificada
como sendo algo exato ou inexato. Entretanto, a representação dessa estimativa pode
ser considerada fidedigna se o montante for descrito claramente e precisamente como
sendo uma estimativa, se a natureza e as limitações do processo forem devidamente
reveladas, e nenhum erro tiver sido cometido na seleção e aplicação do processo
apropriado para desenvolvimento da estimativa.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Para ser completa, a informação deve conter o necessário para que o usuário
compreenda o fenômeno sendo retratado.
• Para ser neutra, deve estar livre de viés na seleção ou na apresentação, não podendo
ser distorcida para mais ou para menos.
• Para ser livre de erros não significa total exatidão, mas sim que o processo para
obtenção da informação tenha sido selecionado e aplicado livre de erros. No caso de
estimativas, ela é considerada como tendo representação fidedigna se, além disso, o
montante for claramente descrito como sendo estimativa e se a natureza e as
limitações do processo forem devidamente revelados.
Características qualitativas “FUNDAMENTAIS”
REPRESENTAÇÃO FIDEDIGNA
(CESPE – Técnico Judiciário – TRE/MS – 2013) De acordo com
pronunciamento conceitual básico (R1), do Comitê de Pronunciamentos
Contábeis, as características qualitativas fundamentais da informação
contábil-financeira útil são
a) confiabilidade e representação fidedigna. 
b) confiabilidade e tempestividade. 
c) relevância e confiabilidade. 
d) relevância e representação fidedigna. 
e) comparabilidade e confiabilidade.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
• Relevância
• Representação Fidedigna
Características qualitativas fundamentais
• Comparabilidade
• Verificabilidade
• Tempestividade
• Compreensibilidade
Características qualitativas de melhoria
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “DE MELHORIA”
“QC19. Comparabilidade, verificabilidade, tempestividade e
compreensibilidade são características qualitativas que melhoram a utilidade
da informação que é relevante e que é representada com fidedignidade. As
características qualitativas de melhoria podem também auxiliar a determinar qual
de duas alternativas que sejam consideradas equivalentes em termos de
relevância e fidedignidade de representação deve ser usada para retratar um
fenômeno.”
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
Características qualitativas “DE MELHORIA”
Característica Conceito
Comparabilidade As decisões de usuários implicam escolhas entre alternativas, como, por
exemplo, vender ou manter um investimento, ou investir em uma entidade
ou noutra. Consequentemente, a informação acerca da entidade que
reporta informação será mais útil caso possa ser comparada com
informação similar sobre outras entidades e com informação similar sobre
mesma entidade para outro período ou para outra data.
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
QC21. Comparabilidade é a característica qualitativa que permite que os usuários identifiquem e
compreendam similaridades dos itens e diferenças entre eles.
Diferentemente de outras características qualitativas, a comparabilidade não está relacionada 
com um único item. A comparação requer no mínimo dois itens. 
QC22. Consistência, embora esteja relacionada com a comparabilidade, não significa o mesmo. Consistência
refere-se ao uso dos mesmos métodos para os mesmos itens, tanto de um período para outro considerando
a mesma entidade que reporta a informação, quanto para um único período entre entidades.
Comparabilidade é o objetivo; a consistência auxilia a alcançar esse objetivo.
QC23. Comparabilidade não significa uniformidade. Para que a informação seja comparável, coisas iguais
precisam parecer iguais e coisas diferentes precisam parecer diferentes. A comparabilidade da informação
contábil-financeira não é aprimorada ao se fazer com que coisas diferentes pareçam iguais ou ainda ao se
fazer coisas iguais parecerem diferentes.
Prova: CESPE - 2011 - TRE-ES - Técnico de Contabilidade - Específicos 
De acordo com o princípio da comparabilidade, uma entidade deve aplicar e divulgar
determinada política contábil, visto que esse procedimento contribui para que os
usuários sejam capazes de comparar as demonstrações contábeis que apresentar ao
longo do tempo e, também, suas demonstrações contábeis com as de diferentes
entidades.
- Certo
- Errado 
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
QC26. A verificabilidade ajuda a assegurar aos usuários que a informação
representa fidedignamente o fenômeno econômico que se propõe representar.
DE MELHORIA – VERIFICABILIDADE
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
QC29. Tempestividade significa ter informação disponível para tomadores de
decisão a tempo de poderinfluenciá-los em suas decisões. Em geral, a
informação mais antiga é a que tem menos utilidade. Contudo, certa informação
pode ter o seu atributo tempestividade prolongado após o encerramento do
período contábil, em decorrência de alguns usuários, por exemplo, necessitarem
identificar e avaliar tendências.
DE MELHORIA – TEMPESTIVIDADE
CARACTERÍSTICAS QUALITATIVAS DAS 
DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
QC30. Classificar, caracterizar e apresentar a informação com clareza e concisão torna-a
compreensível.
QC31. Certos fenômenos são inerentemente complexos e não podem ser facilmente compreendidos. A
exclusão de informações sobre esses fenômenos dos relatórios contábil-financeiros pode tornar a
informação constante em referidos relatórios mais facilmente compreendida. Contudo, referidos
relatórios seriam considerados incompletos e potencialmente distorcidos (misleading).
QC32. Relatórios contábil-financeiros são elaborados para usuários que têm conhecimento razoável de
negócios e de atividades econômicas e que revisem e analisem a informação diligentemente.
Por vezes, mesmo os usuários bem informados e diligentes podem sentir a necessidade de procurar
ajuda de consultor para compreensão da informação sobre um fenômeno econômico complexo.
DE MELHORIA – COMPREENSIBILIDADE
TÉCNICAS CONTÁBEIS
ESCRITURAÇÃO
ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
AUDITORIA
ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
SÃO 4 AS TÉCNICAS UTILIZADAS NA CONTABILIDADE
TÉCNICAS CONTÁBEIS
1. ESCRITURAÇÃO (LEI 6404/76 – ART. 177)
Para construir, a empresa precisará, DENTRE OUTROS:
- Possuir um endereço físico (alugado ou próprio) com mobiliário e equipamentos (que devem ser contabilizados)
- Possuir um quadro de funcionários (Pagamento de salários e demais encargos)
- Adquirir (à prestação ou à vista) material de construção e outros (que deverão ser apropriados no estoque)
- Realizar a divulgação e venda dos empreendimentos que constrói (Gastos com comissão, divulgação e receita de vendas)
- Empregar o material adquirido na construção do empreendimento (Alocação dos custos)
- ............
Como controlar todos os atos e fatos administrativos da empresa? Como administrá-la?
TODOS OS EVENTOS QUE ALTEREM O PATRIMÔNIO DA ENTIDADE DEVEM SER
CONTABILIZADOS/REGISTRADOS EM LIVROS CONTÁBEIS.
ESCRITURAÇÃO
IMAGINEM UMA 
CONSTRUTORA
TÉCNICAS CONTÁBEIS
1. ESCRITURAÇÃO (LEI 6404/76 – ART. 177)
Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos
legislação comercial e desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos, devendo observar
métodos ou critérios contábeis uniformes no tempo e registrar as mutações patrimoniais segundo o regime
de COMPETÊNCIA.
TÉCNICAS CONTÁBEIS
1. ESCRITURAÇÃO (LEI 6404/76 – ART. 177)
Ainda segundo a Lei6.404/76 - A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem
qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da
tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam
incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos
ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. Art. 177 § 2o (Redação dada pela Lei nº 11.941,
2009)
O que quer dizer este artigo?
Se, hipoteticamente, ao apurar o Imposto de Renda do exercício, a legislação do IR prescreva um método
diferente que está previstos nos critérios contábeis, como a utilização de regime de caixa, ao invés de utilizar
regime de competência, esta apuração tributária deverá ser feita em um livro auxiliar, sem que haja
modificação da escrituração contábil (que ordena a utilização do regime de competência).
TÉCNICAS CONTÁBEIS
2. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (LEI 6404/76, 
ART 176)
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial (BP);
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados (DLPA);
III - demonstração do resultado do exercício (DRE); e
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa (DFC); e (Redação dada pela Lei nº 11.638,de 2007) 
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado (DVA). (Incluído pela Lei nº 11.638,de 2007)
TÉCNICAS CONTÁBEIS
2. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (LEI 6404/76, 
ART 176)
CPC 26 – Apresentação das demonstrações contábeis – lista como demonstrações contábeis
- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO – DMPL; e
- DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES - DRA.
O FIPECAFI (Fundação Instituto de Pesquisas Contábeis, Atuariais e Financeiras) entende que essas
demonstrações passam a ser obrigatórias para todos os tipos societários, inobstante a Lei 6.404 seja silente.
ATENÇÃO
TÉCNICAS CONTÁBEIS
2. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (LEI 6404/76, 
ART 176)
SÃO OBRIGATÓRIAS:
- BALANÇO PATRIMONIAL - BP
- DEMONSTRAÇÃO DE LUCROS E PREJUÍZOS ACUMULADOS - DLPA
- DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
- DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - DMPL
- DEMONTRAÇÃO DOS RESULTADOS ABRANGENTES – DRA
- DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA - DFC
- DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA
OBSERVAÇÕES:
1. DOAR (Demonstração das origens e aplicações de recursos) deixou de ser obrigatória.
2. A DLPA pode estar contida na DMPL.
3. DFC: Obrigatória apenas para cias abertas e cias fechadas com PL > R$2.000.000,00 (Lei nº 
11.941, de 2009))
4. DVA: Obrigatória apenas para cias abertas.
TÉCNICAS CONTÁBEIS
2. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS (LEI 6404/76, 
ART 176)
- Aos termino do exercício social, as sociedades tem de publicas as demonstrações financeiras;
- Todo mês é feito os lançamentos dos fatos contábeis, procedendo à escrituração dos livros;
- As Demonstrações Financeiras são um compilado de tudo o que ocorreu na empresa durante o
exercício social.
Exemplo: Somando-se todas as vendas do período, encontraremos a Receita Bruta de Vendas na
DRE
TÉCNICAS CONTÁBEIS
2. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.
Parágrafo único. Na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá
ter duração diversa.
EXEMPLO:
Constituição da CIA: 01/01/2017
Término do exercício social: 01/04/2017
01/01/2017
Constituição 
da CIA
01/04/2017
FACULTATIVO
01/04/2018
FACULTATIVO
3 MESES 15 
MESES
ESTATUTO / CONTRATO SOCIAL
DOCUMENTO CONSTITUTIVO DA 
ENTIDADE
TÉCNICAS CONTÁBEIS
2. ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Art. 175. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto.
ATENÇÃO
NÃO É OBRIGATÓRIO A UTILIZAÇÃO DO ANO CIVIL (01/01 – 31/12)
TÉCNICAS CONTÁBEIS
3. AUDITORIA
Art. 176:
§ 3o As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas
Comissão de Valores Mobiliários e serão obrigatoriamente submetidas a auditoria por auditores
independentes nela registrados.
Uma vez elaborada as Demonstrações Contábeis,
elas precisam passar pela verificação sobre se a
escrituração está correta nos termos do que se
prescreve as normas contábeis.
A Auditoria realizada por auditores da CVM em
companhias abertas e nas de grande porte
denominada de auditoria independente. Além
independente, temos as auditorias internas
(elaborada por empregados da companhia) e fiscal
(elaborada por auditores fiscais da União, Estados,
Municípios e/ou Distrito Federal), no âmbito
suas competências.
TÉCNICAS CONTÁBEIS
4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Depois que as demonstrações foram publicadas e auditadas, os seus usuários têm interesse nas 
informações nelas contidas.
• Capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto prazo (passivocirculante) com os recursos de curto prazo (ativo circulante).
Índice de Liquidez corrente
• Capacidade de pagamento das dívidas de curto prazo, sem considerar os 
estoques.
Índice de liquidez seca
• Capacidade da empresa pagar suas dívidas de curto e longo prazo, usando 
todos os seus recursos, inclusive Investimentos Permanentes, Imobilizado e 
Intangível.
Índice de solvência geral
SOMENTE A TÍTULO DE 
INFORMAÇÃO
TÉCNICAS CONTÁBEIS
4. ANÁLISE DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Um investidor desejará saber, por exemplo, o quanto essa empresa está dando de retorno para cada
ação do Capital Social.
O credor por empréstimo desejará saber o quanto tem de garantia para poder conceder com
tranquilidade o empréstimo que deseja.
PATRIMÔNIO
O PATRIMÔNIO é o conjunto de bens e direitos e obrigações de uma entidade.
BENS + DIREITO + OBRIGAÇÕES
ATIVO PASSIVO
PATRIMÔNIO
• COMPONENTES PATRIMONIAIS:
ATIVO PASSIVO
OBRIGAÇÕES (PARTE NEGATIVA)
BENS + DIREITOS (PARTE POSITIVA)
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
= BENS + DIREITOS – OBRIGAÇÕES (SALDO 
RESIDUAL)
TOTAL TOTAL
O TOTAL DO ATIVO SERÁ SEMPRE IGUAL AO TOTAL DO PASSIVO
ORIGEM DE RECURSOSAPLICAÇÃO DE RECUSOS
PATRIMÔNIO
O ATIVO representa os bens e direitos que estão aplicados nas atividades,
operacionais ou não, da entidade.
O PASSIVO representa a origem dos recursos. Toda entidade necessita de
recursos financeiros, e de onde vieram esses recursos?
Podem ter vindo de terceiros (Capital de terceiros – Passívo Exigível) ou dos
proprietários da empresa (Capital Próprio – Patrimônio Líquido)
PATRIMÔNIO
COMPONENTES PATRIMONIAIS:
. ATIVO:
BENS: segundo a definição doutrinária, bem jurídico é tudo aquilo que pode ser objeto de
direito. Contabilmente, somente nos interessa aqueles bens que possam ser avaliados em
termos monetários.
Podem ser divididos em:
. Corpóreos/Tangíveis: Caixa, imóveis, máquinas e equipamentos, mobiliários e etc...
. Incorpóreos/Intangíveis: Softwares, patentes, propriedade intelectual, fundo de comércio e 
etc...
DIREITOS: são aquelas quantias que a entidade tem a receber ou a recuperar em negócios
jurídicos celebrados com terceiros, tal como uma venda a prazo realizada, um adiantamento
feito a um fornecedor, um cheque que tenho a receber.
PATRIMÔNIO
COMPONENTES PATRIMONIAIS:
. ATIVO:
Podem receber as seguintes classificações:
. Bens numerários: são as “disponibilidades”, ou seja, o dinheiro prontamente disponível para
uso.
Ex.: Caixa, Banco, Aplicação de Liquidez Imediata, Numerário em trânsito....
. Bens de Venda: São as mercadorias e produtos destinados à venda.
Ex.: Estoque de mercadoria, Estoque de matéria-prima, Estoque de produtos em elaboração, 
Estoque de produtos acabados.
. Bens de Uso: São os bens usados nas atividades da empresa. Normalmente ficam
registrados no Ativo Imobilizado.
Ex.: Imóveis, Móveis e Utensílios, Veículos, Máquinas e Equipamentos. 
PATRIMÔNIO
COMPONENTES PATRIMONIAIS:
. ATIVO:
Podem receber as seguintes classificações:
. Bens de Renda: São os bens usados primordialmente para gerar rendas. Normalmente
ficam registrados no Ativo Investimento.
Ex.: Imóveis para Alugar, Terrenos não utilizados pela empresa, Obras de Arte...
PATRIMÔNIO
COMPONENTES PATRIMONIAIS:
. PASSIVO:
OBRIGAÇÕES: grosso modo, são valores que a empresa deve a terceiros, tais como: impostos
a pagar, salários a pagar, financiamentos a pagar, empréstimos a pagar.
ATENÇÃO
Deve-se saber classificar as contas patrimoniais (Caixa, Empréstimos a pagar, Veículos e etc...) em
seu grupo (Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido) para elaborarmos o BP, a DRE e outras.
PATRIMÔNIO
COMPONENTES PATRIMONIAIS:
Já sabemos que o Ativo é composto pelos “bens e direitos”, o Passivo pelas “obrigações” e que
Patrimônio Líquido é o “saldo residual” e representa o patrimônio/parte dos proprietários da
entidade.
Porém, como, veremos a seguir, o CPC 00, conceituou os três grupos.
ATENÇÃO
PATRIMÔNIO
“ATIVO: É UM RECURSO CONTROLADO PELA ENTIDADE COMO RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS
E DO QUAL SE ESPERA QUE RESULTEM FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA A ENTIDADE.”
Recurso controlado pela entidade: O requisito fundamental é o controle e não a propriedade
bem. Em regra, os bens são de propriedade da empresa mas, como exceção, verificamos
arrendamento financeiro (leasing), onde os bens pertencem ao arrendador mas ficam sob
posse/contole do arrendatário
Existem dois tipos de leasing:
. Leasing operacional: grosso modo, funciona como aluguel. A propriedade é
arrendador e o bem é utilizado pelo arrendatário, porém, todos os custos com manutenção são
arrendador que no final do período de contrato receberá o bem de volta. (Classificado como
despesa – diminui o resultado do exercício)
. Leasing financeiro: grosso modo, funciona como um financiamento. A propriedade é
arrendador e o bem é utilizado pelo arrendatário que deve arcar com todos os custos
manutenção e no contrato é previsto uma “opção de compra” por um valor módico ou já pago
durante o período contratual. (Classificado como investimento – contabilizado no Ativo)
PATRIMÔNIO
“ATIVO: É UM RECURSO CONTROLADO PELA ENTIDADE COMO RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS
E DO QUAL SE ESPERA QUE RESULTEM FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA A ENTIDADE.”
Ao avaliar se um item se enquadra na definição de ativo, passivo ou patrimônio líquido, deve
atentar para a sua essência subjacente e realidade econômica (essência sobre a forma) e não
apenas para sua forma legal.
Assim, por exemplo, no caso do arrendamento mercantil financeiro, a essência subjacente
realidade econômica são a de que o arrendatário adquire os benefícios econômicos do uso do ativo
arrendado pela maior parte da sua vida útil, em contraprestação de aceitar a obrigação de pagar
por esse direito valor próximo do valor justo do ativo e o respectivo encargo financeiro.
Dessa forma, o arrendamento mercantil financeiro dá origem a itens que satisfazem à definição
ativo e de passivo e, portanto, devem ser reconhecidos como tais no balanço patrimonial
arrendatário.
PATRIMÔNIO
“ATIVO: É UM RECURSO CONTROLADO PELA ENTIDADE COMO RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS
E DO QUAL SE ESPERA QUE RESULTEM FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA A ENTIDADE.”
As definições de ativo e de passivo identificam suas características essenciais, mas
não procuram especificar os critérios que precisam ser observados para que eles
possam ser reconhecidos no balanço patrimonial. Desse modo, as definições
abrangem itens que não são reconhecidos como ativos ou como passivos
balanço patrimonial em função de não satisfazerem os critérios
reconhecimento.
PATRIMÔNIO
“ATIVO: É UM RECURSO CONTROLADO PELA ENTIDADE COMO RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS
E DO QUAL SE ESPERA QUE RESULTEM FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA A ENTIDADE.”
O benefício econômico futuro incorporado a um ativo é o seu potencial em
contribuir, direta ou indiretamente, para o fluxo de caixa ou equivalentes de caixa
para a entidade. Tal potencial pode ser produtivo, quando o recurso for parte
integrante das atividades operacionais da entidade. Pode também ter a forma
conversibilidade em caixa ou equivalentes de caixa ou pode ainda ser capaz
reduzir as saídas de caixa, como no caso de processo industrial alternativo que
reduza os custos de produção.
PATRIMÔNIO
“Passivo: é uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos.”
cuja liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos: Lembrem-se da definição de ativo (“ATIVO: É UM RECURSO CONTROLADO PELA
ENTIDADE COMO RESULTADO DE EVENTOS PASSADOS E DO QUAL SE ESPERA QUE
RESULTEM FUTUROS BENEFÍCIOS ECONÔMICOS PARA A ENTIDADE.”).
Como visto pela definição do CPC, os passivos da entidade deverão ser pagos com a respectiva
saída de ativos (capazes de gerar futuros benefícios econômicos). Por exemplo: Pagaremos um
“fornecedor” com o dinheiro contido no “banco” ou em “caixa”.
PATRIMÔNIO
“Passivo: é uma obrigaçãopresente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja
liquidação se espera que resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios
econômicos.”
Uma característica essencial para a existência de passivo é que a entidade tenha uma obrigação presente
Uma obrigação é um dever ou responsabilidade de agir ou de desempenhar uma dada tarefa de certa
maneira. As obrigações podem ser legalmente exigíveis em consequência de contrato ou de exigências
estatutárias. Esse é normalmente o caso, por exemplo, das contas a pagar por bens e serviços recebidos
Entretanto, obrigações surgem também de práticas usuais do negócio, de usos e costumes e do desejo
manter boas relações comerciais ou agir de maneira equitativa. Desse modo, se, por exemplo, a entidade que
decida, por questão de política mercadológica ou de imagem, retificar defeitos em seus produtos, mesmo
quando tais defeitos tenham se tornado conhecidos depois da expiração do período da garantia,
importâncias que espera gastar com os produtos já vendidos constituem passivos.
PATRIMÔNIO
“Patrimônio Líquido: é o valor residual dos ativos da entidade depois de deduzidos todos os seus passivos
Representa os recursos dos proprietários da entidade.
Embora o patrimônio líquido seja definido como algo residual, ele pode ter subclassificações no
balanço patrimonial. Por exemplo, na sociedade por ações, recursos aportados pelos sócios,
reservas resultantes de retenções de lucros e reservas representando ajustes para manutenção
do capital podem ser demonstrados separadamente. Tais classificações podem ser relevantes
para a tomada de decisão dos usuários das demonstrações contábeis quando indicarem
restrições legais ou de outra natureza sobre a capacidade que a entidade tem de distribuir ou
aplicar de outra forma os seus recursos patrimoniais. Podem também refletir o fato de que
determinadas partes com direitos de propriedade sobre a entidade têm direitos diferentes com
relação ao recebimento de dividendos ou ao reembolso de capital.
PATRIMÔNIO
ATIVO = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA
ATENÇÃO
SITUAÇÃO LÍQUIDA CAPITAL PRÓPRIO PATRIMÔNIO LÍQUIDO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
PATRIMÔNIO
E COMO FAZEMOS PARA ACHAR O VALOR DA SITUAÇÃO LÍQUIDA? 
UTILIZAMO-NOS DE UMA EQUAÇÃO ALGÉBRICA BÁSICA: 
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL BÁSICA DA CONTABLIDADE
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
ATIVO = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA
PATRIMÔNIO
O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente. Ele mostra como de fato
está o Patrimônio da empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do
ano ou em qualquer data predeterminada).
No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos com as obrigações e as
participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade patrimonial.
O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto qualitativamente (apresenta cada item
que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de cada um).
PATRIMÔNIO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio:
Ativo = Passivo + PL
Aplicações = Origens
Bens + Direitos = Obrigações. 
Parte da ideia de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se não
estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade).
PATRIMÔNIO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
O BP tem na sua constituição duas colunas: a coluna do lado esquerdo é a do Ativo e a coluna do lado
direito é a do Passivo (determinado por convenção).
No lado esquerdo são discriminados os bens e direitos, especificando-se qualitativamente cada
componente e indicando seu valor monetário (aspecto quantitativo).
No lado direito são discriminadas as obrigações (dívidas) que a empresa possui para com terceiros, por sua
natureza e por sua expressão monetária.
Também no lado direito são discriminadas as contas do Patrimônio Líquido, sendo as obrigações para com
a empresa. São os recursos que os acionistas, sócios investiram na entidade. Ex.: investimento feito pelos
proprietários (dinheiro aplicado), reserva de lucros, etc.
- Patrimônio Bruto ou Patrimônio Total: total do Ativo
- Capital Total Aplicado: total do Ativo
- Patrimônio Líquido: Ativo – Passivo
- Capital Próprio (dos sócios): Patrimônio Líquido
PATRIMÔNIO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
ATIVO
APLICAÇÃO DE 
RECURSO
PASSIVO
ORIGEM DE 
RECURSO
PATRIMÔNIO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
O Balanço Patrimonial pode ser analisado sob uma ótica estritamente financeira, evidenciando por meio
do passivo, as fontes de recursos financeiros que financiaram as atividades da empresa, se próprio ou de
terceiros; e por meio do ativo, como esses recursos foram aplicados dentro da empresa, se em bancos,
estoques, bens, etc.
Origens dos recursos
· Recursos próprios - A constituição de uma empresa se dá por meio dos recursos fornecidos pelos sócios
para a formação do patrimônio empresarial, denominado de Capital Social inicial, componente básico do
Patrimônio Líquido. Também são recursos próprios os aumentos de capital mediante o ingresso de novos
recursos vindos dos sócios e os resultados positivos (lucros) apurados na atividade empresarial.
· Recursos de terceiros - O restante do Passivo é composto por obrigações. As obrigações representam as
dívidas assumidas pela empresa perante terceiros. No decorrer de suas operações, a empresa utiliza
recursos de terceiros para adquirir bens e serviços, pagar salários, tributos, empréstimos etc.
A análise do passivo nos permite identificar quais são as fontes ou as origens de recursos que financiam as 
operações da empresa. Um passivo exigível de valor elevado em comparação com o patrimônio líquido 
indica que os ativos foram financiados por terceiros com elevado nível de endividamento. De outra forma, 
um patrimônio líquido elevado em comparação com o passivo exigível indica que os ativos foram 
financiados por capital próprio, transmitindo maior segurança para credores e investidores.
PATRIMÔNIO
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
Aplicações de recursos
O Ativo representa as aplicações dos recursos obtidos pela empresa.
· Análise do ativo - A análise do ativo torna possível saber de que maneira os recursos obtidos estão sendo 
aplicados ou utilizados dentro da empresa. Os recursos podem estar sendo aplicados em: estoques de 
mercadorias, bens, aplicações financeiras, contas a receber etc.
PATRIMÔNIO
ATIVO = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
Contas Patrimoniais R$
Caixa 150
Duplicatas a pagar 100
Duplicatas a receber 50
Veículos 70
Financiamentos a pagar 80
ATIVO PASSIVO
Caixa 150 Duplicatas a pagar 100
Duplicatas a receber 50 Financiamentos a pagar 80
Veículos 70
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PL (SL)
TOTAL =270 TOTAL = 180 + SL
270 = 180 + SL
SL = 270 – 180
SL = 90
A
P
A
A
P
PATRIMÔNIO
ATIVO = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA
Tipos de Situação Líquida - EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
ATIVO PASSIVO
Caixa 150 Duplicatas a pagar 100
Duplicatas a receber 50
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PL (SL)
TOTAL =200 TOTAL = 100 + SL
200 = 100 + SL
SL = 200 – 100
SL = 100 
São 4 as situações possíveis:
1) Ativo maior que o passivo:
SITUAÇÃO LÍQUIDA 
POSITIVA Ativo > Passivo
SL > 0
PATRIMÔNIO
ATIVO = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA
Tipos de Situação Líquida - EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:
ATIVO PASSIVO
Caixa 150 Duplicatas a pagar 200
Duplicatas a receber 50
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
PL (SL)
TOTAL =200 TOTAL = 200 + SL
200 = 200 + SL
SL = 200 – 200
SL = 0 
São 4 as situações possíveis:
2) Ativo igual ao passivo:
SITUAÇÃO LÍQUIDA NULA 
OU EQUÍVOCA Ativo = Passivo
SL = 0
Não há sobras 
Para os sócios
PATRIMÔNIO
ATIVO = PASSIVO + SITUAÇÃO LÍQUIDA
EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DO PATRIMÔNIO:

Continue navegando