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Profa. Dra. Mercedes Grijalba UNIDADE I Introdução à Farmacologia Estuda todos os aspectos abaixo relacionados que caracterizam a interação entre o fármaco e o organismo: Vias de administração. Absorção. Distribuição. Metabolização ou biotransformação. Excreção ou eliminação. Farmacocinética Inter-relações de etapas farmacocinéticas Fonte: RANDA, H.; LAURENCE, B. Manual de Farmacologia e Terapêutica de Goodman & Gilman, 2. ed. Parâmetros farmacocinéticos importantes que refletem o resultado de todos os processos que ocorrem com o fármaco no organismo, a partir do momento em que ele é administrado. Curva de concentração plasmática do fármaco em função do tempo ASC Área sob a curva = ASC Fonte: adaptado de: SANTOS, L.; TORRIANI, M. S.; BARROS, E. Medicamentos na Prática da Farmácia Clínica. Artmed, 2013. Janela terapêutica Concentração mínima eficaz (CME) Concentração mínima tolerada (CMT) Cmáx Duração Tmáx Tempo (h) C o n c e n tr a ç ã o p la s m á ti c a Biodisponibilidade: quantidade de fármaco que chega na corrente sanguínea em um determinado tempo, a partir de uma forma farmacêutica. Meia-vida de eliminação: t½ é o tempo necessário para que a concentração plasmática se reduza à metade. Bioequivalência entre dois medicamentos: quando se compara a biodisponibilidade de medicamentos com o mesmo princípio ativo, forma farmacêutica, dose e via de administração, e a conclusão é que são muito parecidas. São os testes feitos para a validação de genéricos e similares em relação aos de referência. Termos importantes na farmacocinética Tipo de ação desejada. Rapidez de ação desejada. Natureza química do medicamento. Forma farmacêutica – forma final de como um medicamento se apresenta: comprimido, cápsula, xarope, suspensão, pomada etc. Fatores que determinam a escolha da via de administração Vias de administração – características gerais das vias enterais Fígado Metabólito Metabólito no sangue Ligação ao receptor Fármaco ligado às proteínas plasmáticas Metabolização de 1ª passagem Ação farmacológica Estômago Intestino Enteral – oral e retal Veia porta Fármaco livre no sangue Distribuição tecidual Excreção Metabolização Fonte: autoria própria Vias de administração – características gerais das vias parenterais Fármaco livre no sangue Fármaco ligado às proteínas plasmáticas Distribuição tecidual Metabolização Excreção Intravenosa Hipoderme Músculo Subcutânea Ação farmacológica Intramuscular Ligação ao receptor Fonte: autoria própria Vias de administração – características gerais das vias através de mucosas Ligação aos receptores Fármaco ligado às proteínas plasmáticas Distribuição tecidual Excreção Mucosas vaginal, nasal, cutânea, conjuntival, uretral – efeitos locais Ação farmacológica Efeitos adversos e/ou terapêuticos Via inalatória Ligação ao receptor Via transdérmica Via sublingual Tecido subcutâneo Fármaco livre no sangue Metabolização Fonte: autoria própria Variação da concentração plasmática de fármaco em função da via de administração tempo C o n c e n tr a ç ã o p la s m á ti c a IV IM SC VO Fonte: adaptado de: RANDA, H.; LAURENCE, B. Manual de Farmacologia e Terapêutica de Goodman & Gilman, 2. ed. A ação farmacológica sistêmica pode ser alcançada por diferentes vias de administração. Assuma que uma mesma dose de medicamento foi administrada pelas vias endovenosa, intramuscular e oral a três diferentes pacientes. A análise das curvas de concentração plasmática do fármaco em função do tempo para cada via de administração permitirá observar que vários parâmetros farmacocinéticos estão diferentes. Entretanto, um único parâmetro será independente da via de administração, que é: a) Concentração plasmática máxima. b) Biodisponibilidade. c) Início do efeito. d) Duração do efeito. e) Meia-vida de eliminação (t½). Interatividade Resposta A ação farmacológica sistêmica pode ser alcançada por diferentes vias de administração. Assuma que uma mesma dose de medicamento foi administrada pelas vias endovenosa, intramuscular e oral a três diferentes pacientes. A análise das curvas de concentração plasmática do fármaco em função do tempo para cada via de administração permitirá observar que vários parâmetros farmacocinéticos estão diferentes. Entretanto, um único parâmetro será independente da via de administração, que é: a) Concentração plasmática máxima. b) Biodisponibilidade. c) Início do efeito. d) Duração do efeito. e) Meia-vida de eliminação (t½). Conversão enzimática de substâncias que ocorre em vários locais no organismo, tais como sangue, pulmões, intestino e, principalmente, no fígado. Tais reações, às quais são classificadas em reações de fase I e reações de fase II, visam, principalmente, a diminuir a lipossolubilidade e, assim, aumentar a excreção renal. Ocorrem, principalmente, no retículo endoplasmático de hepatócitos. As consequências de tais reações, no ponto de vista dos metabólitos, são variadas; assim, poderá haver um impacto na biodisponibilidade do medicamento, dependendo da via de administração. No caso da via oral é bastante significativo e é chamado de metabolismo de primeira passagem. Metabolização ou biotransformação de fármacos Reações de fase I. Oxidação – catalisada pela família de isoenzimas do citocromo P450 (CYP450) – fatores genéticos, ambientais e medicamentos que podem funcionar como indutores ou inibidores de CYP450 impactam o tratamento. Hidrólise – procaína, enalapril, ácido acetilsalicílico, carbamazepina, dentre outros. Reações de fase II ou reações de conjugação. Envolvem a ligação química de grupos altamente hidrofílicos que aumentarão a hidrofilicidade do metabólito, facilitando sua excreção renal; em geral, leva a uma inativação. Sulfatação, glicuronidação, acetilação, metilação, glutationilação – paracetamol, morfina etc. Classificação das reações de metabolização Inativação – boa parte dos fármacos: Diclofenaco, captopril, varfarina, propranolol etc. metabólitos inativos. Metabólitos mantêm atividade: Ácido acetilsalicílico, vários benzodiazepínicos metabólitos apresentam atividade. Pró-fármacos: Azatioprina (imunossupressor) mercaptopurina. Enalapril (anti-hipertensivo IECA) enalaprilato. Metabólitos tóxicos – raros: paracetamol 3 metabólitos, um deles hepatotóxico. Consequências da metabolização de fármacos Indutores – aumentam a velocidade de biotransformação hepática de determinados medicamentos, como: fenobarbital e rifampicina. Podem causar: Diminuição da concentração plasmática de fármacos cuja metabolização leva à inativação e consequente redução da meia-vida plasmática. Aumento da velocidade de produção dos metabólitos ativos dos pró-fármacos e, consequentemente, dos seus níveis plasmáticos e efeitos farmacológicos. Aumento da toxicidade no caso dos fármacos que são biotransformados em formas ativas ou tóxicas. Indutores enzimáticos – consequências Inibidores – diminuem a taxa de metabolização de certos medicamentos. São exemplos: a cimetidina e o cetoconazol, além da erva-de-são-joão. Diminuem a velocidade de produção de metabólitos. Podem aumentar as concentrações plasmáticas de fármacos cuja metabolização leva a uma inativação, inclusive aumentando a meia-vida dele. Aumento do risco de toxicidade. Redução da velocidade de conversão de pró-fármacos em suas formas ativas, promovendo uma diminuição na eficácia farmacológica. Inibidores enzimáticos – consequências Farmacogenética – papel dos genes no efeito terapêutico de fármacos Fonte: adaptado de: METZGER, I. F.; SOUZA-COSTA, D. C.; TANUS- SANTOS, J. E. Farmacogenética: princípios, aplicações e perspectivas. Simpósio Farmacogenética, cap. 1 39 (4),p. 515-521, out./dez. 2006. METABOLIZADORES RÁPIDOS METABOLIZADORES INTERMEDIÁRIOS METABOLIZADORES LENTOS Sem efeito Efeito esperado Reações adversas/toxicidade Tempo Tempo Tempo E fe it o E fe it o E fe it o Intervalo terapêutico Intervalo terapêutico Intervalo terapêutico As principais rotas de eliminação: Renal – através da urina – tipicamente compostos mais polares e com carga (+ ou -). Difusão passiva no túbulo contorcido distal – reabsorção de fármacos e/ou metabólitos, dependendo do pH da urina e das características do composto, quanto mais lipossolúvel e não ionizado, mais fácil será a reabsorção tubular. Excreção ou eliminação de fármacos e/ou metabólitos Fonte: adaptado de: GOLAN, D. E.; TASHJIAN JR. A. H.; ARMSTRONG, E. J.; ARMSTRONG, A. W. Princípios de Farmacologia – A Base Fisiopatológica da Farmacologia. 3. ed. Guanabara Koogan, 2014. Capilar peritubular Túbulo proximal Filtração glomerular Secreção tubular Arteríola aferente Reabsorção tubular Arteríola eferente Fármaco no sangue Urina 12 3 4 Biliar – metabólitos hepáticos não suficientemente polares para serem excretados pela urina seguirão via suco biliar para o intestino delgado, sendo eliminados junto com as fezes. Existe a possibilidade de reabsorção entero-hepática. A insuficiência hepática compromete tanto a metabolização como a eliminação. Eliminação através do leite materno. Excreção ou eliminação de fármacos e/ou metabólitos Fármacos e metabólitos frequentemente são eliminados pela urina. As características físico- químicas desses compostos que podem facilitar a eliminação renal são: a) Composto mais apolar e iônico. b) Composto apolar e aniônico. c) Composto polar e não iônico. d) Composto polar e iônico. e) Composto apolar e catiônico. Interatividade Resposta Fármacos e metabólitos frequentemente são eliminados pela urina. As características físico- químicas desses compostos que podem facilitar a eliminação renal são: a) Composto mais apolar e iônico. b) Composto apolar e aniônico. c) Composto polar e não iônico. d) Composto polar e iônico. e) Composto apolar e catiônico. A inflamação é uma resposta a um estímulo lesivo, sendo considerada protetora. Inflamações agudas não necessariamente requerem intervenção farmacológica. Inflamações crônicas são sempre lesivas, podem comprometer a função de órgãos e sistemas, e requerem intervenção farmacológica. Processos inflamatórios tradicionais envolvem a participação de mediadores químicos gerados a partir da ativação da cascata do ácido araquidônico. Processos alérgicos decorrem de uma resposta imunológica excessiva e podem envolver histamina predominantemente ou leucotrienos. O tratamento adequado depende do mecanismo do processo inflamatório. Tratamento farmacológico da inflamação e processos alérgicos Cascata do ácido araquidônico Fonte: autoria própria MEMBRANA CELULAR FOSFOLIPÍDICA FOSFOLIPASE A2 ÁC. ARACDÔNICO CICLOOXIGENASE (COX-1 E COX-2) MEDIADORES INFLAMATÓRIOS (ENDOPERÓXIDOS) Estimulo lesivo PROSTACICLINA (vasodilatação e inibição da agregação plaquetária) PROSTAGLANDINAS (sensibilidade exagerada à dor, febre, vasodilatação, inibição da agregação plaquetária, inibição da secreção de ácido gástrico, aumento da secreção gástrica de muco) TROMBOXANO (agragação plaquetária e vasoconstrição) Inibição não seletiva de COX-1 e COX-2 – a maioria. Inibição seletiva de COX-2 – coxibes. AINEs – mecanismo de ação Fonte: livro-texto Exemplos de AINEs Fonte: BATLOUNI, Michel. Anti-inflamatórios não esteroides: Efeitos cardiovasculares, cérebro-vasculares e renais. Arq. Bras. Cardiol., São Paulo, v. 94, n. 4, p. 556-563, abr. 2010. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_artte xt&pid=S0066- 782X2010000400019&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 01 mar. 2020. Anti-inflamatórios não esteroides Classificação Não seletivos (COX-1 e 2) (tradicionais, convencionais) Seletivos (COX-2) (COXIBEs) Aspirina Rofecoxibe (Vioxx) Acetaminofeno Valdecoxibe (Bextra) Indometacina (Indocid) Parecoxibe Ibuprofeno (Motrin, Daisy) Celecoxibe (Celebra) Naproxeno (Naprosin) Etoricoxibe (Arcoxia) Sulindac (Clinoril) Lumiracoxibe (Prexige) Diclofenaco (Voltarem) Piroxicam (Feldene) -Piroxicam (Cicladol) Meloxicam (Movatec) Cetoprofeno (Profenid) O consumo sem prescrição médica segue em crescimento, sendo causa importante da intensificação de efeitos adversos, complicações decorrentes de interações medicamentosas, mascaramento de patologias (retardando sua identificação). Hiperacidez estomacal, risco de sangramento gastrintestinal. Diminuição da função renal, nefrotoxicidade, insuficiência renal aguda. Risco de hepatotoxicidade – paracetamol. Alterações no tempo de coagulação. Riscos cardiovasculares. Reações de hipersensibilidade, precipitação de crises asmáticas. Não devem ser usados na gestação. Efeitos adversos e riscos do uso de AINEs inibidores não seletivos de COX Risco aumentado de eventos trombóticos, particularmente IM e AVC. Pacientes com fatores de risco significativos para eventos cardiovasculares (por exemplo, hipertensão, hiperlipidemia, diabetes mellitus, tabagismo) devem ser tratados apenas com etoricoxibe após criteriosa consideração. Inibidores seletivos da COX-2 não são substitutos do ácido acetilsalicílico para a profilaxia cardiovascular porque não exercem efeito nas plaquetas. Não é recomendado para pacientes com doença renal avançada. As prostaglandinas renais podem desempenhar um papel compensatório na manutenção da perfusão renal. Efeitos adversos e riscos do uso de AINEs inibidores seletivos de COX-2 São fármacos anti-inflamatórios e imunossupressores muito eficientes, com propriedades semelhantes as do cortisol endógeno (hidrocortisona). Utilizados para doenças reumáticas, doenças inflamatórias intestinais, neoplasias, condições alérgicas e doenças de origem imunológica. Agem inibindo a produção de todos os eicosanoides. AIEs – anti-inflamatórios esteroidais ou glicocorticoides Fonte: autoria própria Diminuição na produção de eicosanoides e outros mediadores pró-inflamatórios, também diminui a ativação de células imunológicas, especialmente por interferir na produção de citocinas. Diminui a liberação de ACTH, interferindo na produção e na liberação de cortisol endógeno. Ações gerais dos AIEs Fonte: adaptado de: GOLAN, (ed.), D. E. Princípios de Farmacologia – A Base Fisiopatológica da Farmacologia, 3. ed. Hipotálamo Hipófise Glândula suprarrenal Cortisol ACTH Mediadores da inflamação (eicosanoides, serotonina, PAF, bradicinina) Citocinas inflamatórias (IL-1, IL-1, IL-6, TNF- ) Macrófagos Estímulo imune Centros termorreguladores Febre Corticoide AIEs CRH Terapia de reposição para pacientes com insuficiência adrenal (p. ex.: doença de Addison) aguda ou crônica. Artrite reumatoide e osteoartrite (uso intra-articular). Asma, DPOC, rinite, psoríase, eczema. Lupus eritematoso sistêmico, esclerose múltipla, artrite reumatoide, doença inflamatória intestinal, hepatite autoimune, outras condições autoimunes. Doenças de pele de natureza inflamatória ou alérgica na prevenção da rejeição após transplante de órgãos. Outros exemplos de utilizações Exemplos de AIEs Curta (< 12 h) Potência relativa hidrocortisona 1,0 cortisona 0,8 Intermediária (12 - 36h) prednisona 4,0 prednisolona 4,0 metilprednisolona 5,0 triancinolona 5,0 Longa (36 - 72h) betametasona 25,0 dexametasona 25,0 Úlceras, osteoporose, nervosismo, insônia, surtos psicóticos. Hipertensão, hiperglicemia, glicosúria, edemas, diabetes mellitus tipo 2. Dislipidemia: ↑LDL col, ↑Tg totais, ↑col total, ↓HDL col. Supressão imunológica, ↓ eficácia na vacinação, perigo na vacinação com antígenos atenuados. Diminuem a liberação de hormôniosgonadais causando anovulação na mulher e hipogonadismo devido à diminuição de testosterona no homem. Efeitos adversos dos AIEs Corticoides são importantes medicamentos com propostas terapêuticas variadas, desde compor protocolo antiemético na quimioterapia, no tratamento de neoplasias e de doenças autoimunes. O uso contínuo de corticoides pode trazer alguns problemas metabólicos como: a) Hipoglicemia. b) Aumento de HDL-c. c) Hiperuricemia. d) Esteatose hepática. e) Insuficiência adrenal. Interatividade Resposta Corticoides são importantes medicamentos com propostas terapêuticas variadas, desde compor protocolo antiemético na quimioterapia, no tratamento de neoplasias e de doenças autoimunes. O uso contínuo de corticoides pode trazer alguns problemas metabólicos como: a) Hipoglicemia. b) Aumento de HDL-c. c) Hiperuricemia. d) Esteatose hepática. e) Insuficiência adrenal. Compostos que funcionam como antagonistas de receptores H1 de histamina. Usados profiláticos e para tratamento de alergias leves até eventos anafiláticos classificados segundo a capacidade de atravessar barreira hematoencefálica. 1ª geração – atravessam e podem causar sonolência como efeito adverso. 2ª geração – não atravessam. Antialérgicos Primeira geração Hidroxizina, difenidramina, dexclorfeniramina, clemastina, clorfeniramina, ciproeptadina, pimetixeno e prometazina Segunda geração Azelastina, cetirizina, cetotifeno, desloratadina, ebastina, fenoxifenadina, levocetirizina, loratadina e rupatadina A asma é um processo inflamatório de origem basicamente alérgica, conduzindo a uma dificuldade respiratória que pode aparecer como uma simples tosse seca até quadros mais graves como dificuldade respiratória intensa e alterações morfológicas irreversíveis. O tratamento visa ao controle dos gatilhos desencadeantes e dispõe-se de medicamentos para uso emergencial e profilático. São eles: broncodilatadores, corticoides inalatórios e sistêmicos, antileucotrienos. O objetivo do tratamento é diminuir a severidade e a frequência das crises, o que exigirá uso contínuo das medicações por longos períodos. Tratamento de asma e rinite Broncodilatadores Fármaco Duração da ação Comentários e cuidados Agonistas beta-2 Salbutamol 4 – 6h Útil também na prevenção de crise decorrente de exercício físico, cautela em pacientes cardiopatas, pode causar prolongamento QT, cautela em paciente diabéticos, com glaucoma, hipertireoidismo, desenvolvimento de tolerância e consequente risco de superdosagem, categoria de risco C na gravidez Formoterol 12h Cautela em pacientes cardiopatas, hipertensos, com glaucoma, com hipertireoidismo, com diabetes mellitus, que apresentam crises convulsivas, categoria de risco C na gestação Antimuscarínicos Ipratrópio 6 – 8h De ação equivalente ao salbutamol, o risco de glaucoma e tremores é menor, são mais seguros para gestantes. Contraindicado para pacientes alérgicos à atropina, alérgicos à lecitina de soja e alimentos similares, cautela em paciente com retenção urinária (insuficiência renal) Fármaco Início de ação Efeitos adversos mais comuns Associações Beclometasona 1 a 4 semanas Candidíase na boca e na garganta (evitável com higienização adequada), rouquidão e irritação na garganta, agitação, hiperatividade Budesonida 24h Disfonia, faringite, infecção respiratória, cefaleia, edema, hipertensão, labilidade emocional, candidíase oral, dispepsia, aumento de peso, insônia Com formoterol Ciclesonida 24 a 48h Cefaleia, nasofaringite, disfonia, tosse, infecção fúngica oral Fluticasona 12h Cefaleia, infecção de trato respiratório superior, disfonia, irritação de garganta Com salmeterol Corticoides inalatórios Corticoides sistêmicos – prednisona, prednisolona, metilprednisolona. Antileucotrienos – montelucaste, zafirlucaste: Antagonistas de receptores de leucotrienos. Omalizumabe – anticorpo monoclonal: Liga-se a IgE impedindo a sensibilização de mastócitos. Outros medicamentos Broncodilatadores são medicamentos empregados na asma e em outras situações em que a broncoconstricção está presente. O uso contínuo pode trazer problemas importantes, dentre eles: a) Hipoglicemia. b) Taquicardia. c) Hipotensão. d) Vasodilatação periférica. e) Hipercalemia. Interatividade Resposta Broncodilatadores são medicamentos empregados na asma e em outras situações em que a broncoconstricção está presente. O uso contínuo pode trazer problemas importantes, dentre eles: a) Hipoglicemia. b) Taquicardia. c) Hipotensão. d) Vasodilatação periférica. e) Hipercalemia. ATÉ A PRÓXIMA!
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