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EXCELENTÍSSIMO SENHOR MINISTRO PRESIDENTE DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL.
PARTIDO POLÍTICO, com representação no Congresso Nacional, onde recebe intimações, vem, à presença de Vossa Excelência, por intermédio de seu Advogado infra-assinado, com fulcro no artigo 5º, L, da CF e na lei 9.868/99, propor:
AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 
COMULADO COM PEDIDO DE MEDIDA CAUTELAR
Em face do Presidente da República e do Congresso Nacional, representado por seu presidente, tendo em vista o artigo 22 do tratado, aprovado, promulgado e ratificado na forma do decreto legislativo, pelos fatos e fundamentos a seguir expostos.
I – DOS FATOS
Após o crescimento das taxas de ataques terroristas em todo o mundo, o governo brasileiro se mostrou preocupado e adotou na Convenção sobre os Direitos Humanos das Vítimas de Atividades Terroristas, uma convenção multilateral internacional que estabelece limitações aos direitos de prisioneiros condenados por crimes decorrentes de atividades terroristas.
Após a assinatura do tratado, o Presidente da República encaminhou o mesmo ao Congresso Nacional, onde fora aprovado o presente texto na forma de Decreto legislativo. Logo após a aprovação deste decreto, houve a ratificação e anunciação do tratado em questão.
				Conforme o artigo 22 do tratado, ficou estipulado e fora aplicado por vários juízes em todo o país que as presas condenadas por crimes resultantes de atividades de terrorismo, logo após darem à luz, deverão deixar seus filhos sob a responsabilidade de entidade pública de assistência social até que cumpram integralmente a pena. Desta maneira, com toda a aplicação do presente artigo, pode se verificar a real importância da desaprovação do decreto, uma vez que referido artigo é inconstitucional.
II – DA LEGITIMIDADE ATIVA
				O Partido político, possui legitimidade ativa para propor a presente ação, nos termos do artigo 103, VIII da Constituição Federal e artigo 2º VIII da Lei nº 9.868/99.
III – DA LEGITIMIDADE PASSIVA
				A legitimidade passiva é atribuída nas Ações Direta de Inconstitucionalidade, aos responsáveis pela edição de lei ou ato normativo, devendo configurar assim, no polo passivo da ação o Presidente da República e o Congresso Nacional.
IV - DA COMPETÊNCIA
				O processamento e julgamento da presente Ação Direta de Inconstitucionalidade de lei federal, estadual ou ato normativo, é de responsabilidade do STF, conforme o Artigo 102, I, “a”, da Constituição Federal. Sendo assim, diante do pedido cautelar, é explícita a competência do Supremo Tribunal Federal para o julgamento da presente ação.
V – DA MEDIDA CAUTELAR
				Diante do exposto, há a necessidade de suspensão imediata do ato normativo impugnado, uma vez que a repercussão social foi muito negativa, havendo a necessidade de seguir o que está disposto nos artigos 10 a 12 da Lei nº 9.868/99, pois há no direito brasileiro o Periculum In Mora, ou seja, o receio perante a demora do julgamento da ação e o que o artigo 22 do referido tratado estaria causando perante a sociedade.
				Seguindo a mesma linha, a Medida Cautelar deve ser aceita desde já, pois conforme o Fumus Boni Iuris, não há a necessidade de provar a existência do direito que aqui estamos discutindo, pois o mesmo já é existente.
VI – DO DIREITO
				Há um conflito entre princípios e regras que estão estabelecidos no artigo 5º, L, da Constituição Federal e o artigo 22º do tratado, pois conforme o artigo citado da Constituição, é assegurado às presas que as próprias continuem com seus filhos durante o período de amamentação, no mínimo, deixando explícito a inconstitucionalidade trazida no artigo 22º referido tratado, pois o mesmo afronta o dispositivo expresso na Carta Magna.
				Seguindo a mesma linha, conforme o artigo 1º, III da Constituição Federal, a dignidade da pessoa humana é um direito fundamental, deixando claro, que é direito fundamental da Mãe e o Bebe o período mínimo de amamentação, pois a é de suma importância para o desenvolvimento do bebê. Desta maneira, conforme o artigo 3º, IV é necessário promover o bem ao bebê, sem qualquer discriminação.
				Por fim, conforme o artigo 5º, §3º, a Carta Magna deverá ser respeitada, pois todos são iguais perante a lei, independente da situação que se encontram, devendo assim, ter todos os seus direito fundamentais respeitados.
VII – DO PEDIDO
Diante de todo o exposto, requer:
a) A concessão da medida cautelar para a suspensão da vigência do artigo 22º do referido tratado.
b) A intimação do Presidente da República, bem como, do Presidente do Congresso Nacional, para efetiva prestação de informações.
c) Citação do AGU, nos termos do artigo 8º, da Lei nº 9.868/99.
d) A procedência da ação para a declaração da inconstitucionalidade do artigo 22º do referido tratado e a confirmação da Medida Cautelar.
e) Oitiva do Procurador Geral da República.
Termos em que, 
Pede deferimento.
Local, data.
ADVOGADO (A)
OAB/nº

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