Buscar

Conceito do eu e da personalidade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

IMAGEM 
PESSOAL 
Eliane Dalla Coletta
Conceito do eu e da 
personalidade
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Reconhecer o processo de constituição do eu a partir dos estudos 
freudianos.
 � Definir personalidade e psicanálise.
 � Identificar as principais características do id, ego e superego. 
Introdução
Neste capítulo, será abordada a psicanálise concebida por Sigmund Freud 
(1856–1939), que foi quem iniciou uma transformação para além do olhar 
médico, passando a considerar as teorias concebidas pelos próprios 
pacientes. Desse modo, a psicanálise pode ser compreendida como uma 
abordagem, um método terapêutico, um sistema de pensamento, um 
modo de transmissão e construção de saber (análise didática e supervisão). 
Os três pilares salientados por Freud são: o inconsciente, o complexo de 
Édipo e a sexualidade. A partir dos estudos freudianos, apresentaremos 
a constituição do eu, cuja gênese está relacionada com a questão do 
narcisismo primário e, na sequência, estudaremos o desenvolvimento da 
personalidade — que, segundo a psicanálise, é desenvolvida e constituída 
pelas três instâncias: id, ego e superego.
Oportunizaremos o estudo das características do id, ego e superego 
mais profundamente — o id como reservatório pulsional desorganizado, 
o ego como instância do psiquismo que se relaciona com o mundo 
externo. A diferença fundamental entre o ego e o id é que o ego acata 
o princípio da realidade, diferenciando o que é da mente e o que do 
mundo externo, e o id segue o princípio do prazer, conhecendo somente 
a realidade subjetiva da mente. O superego, por fim, é a instância cuja 
característica assemelha-se a um juiz no tocante ao ego e também im-
pede a passagem dos impulsos do id.
Constituição do eu a partir dos estudos 
freudianos
Freud, em O ego e o id, de 1923 (FREUD, 1996a, p. 17), refere: “o [eu] é, 
primeiro e acima de tudo, um [eu] corporal; não é simplesmente uma enti-
dade de superfície”. Ao nascer, o ser humano não diferencia os limites de 
seu corpo, onde as sensações internas e externas encontram-se em completa 
desordem, posteriormente seguindo o seu desenvolvimento. A superfície do 
corpo começa a ser definida, iniciando assim a constituição do seu esquema 
e imagem corporal e a estruturação do seu eu. Este desenvolvimento ocorre 
numa ordem dialética, que envolve sempre ele e o outro. Há, também, um 
real insuperável na experiência inicial que marcará o corpo e permanecerá ao 
longo de toda a formação do aparelho psíquico, que Freud expressa através da 
palavra Spaltung, que pode ser traduzida por cisão, divisão, clivagem, fenda. 
O conflito que provoca esta cisão refere-se às exigências pulsionais que eram 
amplamente satisfeitas antes do nascimento e abruptamente enfrentam uma 
realidade que deverá ser confrontada, que possui limites. O eu necessita lidar 
e cessar ambas estimulações, tanto internas quanto externas, e fracassa, fica 
dividido, como uma falha que não se completa e permanecerá como um núcleo 
inacessível de caráter traumático onde se destinarão a formação dos sintomas 
e as fantasias (FREUD, 1996b).
Essa cisão, Spaltung, significa que o aparelho psíquico já contém uma falha, 
que é a lógica do sujeito dividido do inconsciente. O eu é uma instância que 
não se conclui, pois em seu âmago possui esta divisão e se formará ao redor 
dela. Tudo que é externo, num julgamento inicial, será a consideração se é 
algo bom ou mal. Sendo bom deve ser incorporado e o que for ruim deve ser 
colocado para fora. Num segundo estágio de desenvolvimento, após haver uma 
diferenciação do que é interno e externo ao organismo, o que diz respeito a si e 
o que não lhe diz respeito, necessitará verificar ou não a presença real do que foi 
representado no psiquismo. Esse confronto com a realidade acontece somente 
à medida que os objetos perdidos se tornam objetos de desejo, por terem sido 
satisfeitos anteriormente. O que é subjetivo e objetivo só é diferenciado com 
o andamento do desenvolvimento, quando há a percepção do objeto e sua 
representação estiver contida na memória, sendo esta fiel em parte, pois o que 
fica inscrito no psiquismo são vestígios do objeto e não o objeto por inteiro, 
pois este foi transformado pela subjetivação (AMOR; CHATELARD, 2016).
O eu, nesse sentido, forma-se a partir de um processo de modificação 
do id, que ocorre pelo contato com a realidade. Esse entendimento, Freud 
Conceito do eu e da personalidade2
esclareceu na segunda tópica, quando surge o id, ego e superego como 
instâncias da personalidade, conforme explica Moreira (2009, p. 233):
O eu surgiria de um princípio de alteridade. A afirmação freudiana de que no 
id encontra-se nossa herança filogenética coloca esta instância no discursivo da 
alteridade. Assim, na segunda tópica, o id seria uma figura de alteridade por 
excelência e que, a partir de diferenciações, produziria diferentes instâncias 
como os atravessadores alteritários no eu, o ideal do eu e o supereu. Freud 
(1923) revela que o caráter do eu é um precipitado de catexias objetais aban-
donadas e ele contém a história dessas escolhas de objeto. O eu é formado a 
partir de identificações que tomam o lugar de catexias abandonadas [pelo id].
Na fase em que as inscrições no eu são traços, ocorre o que Freud denomi-
nou de identificação inaugural ou primordial, o recém-nascido encontra-se no 
estado de desamparo inicial (Hilflosigkeit), que é a abertura à estruturação do 
psiquismo, observando-se um desencontro entre este desamparo, o estado de 
urgência e o objeto original que se perdeu. A identificação é uma “[...] forma 
original de laço emocional com um objeto [...]” (FREUD, 1996c, p. 67) “a 
identificação esforça-se por moldar o próprio ego de uma pessoa segundo o 
aspecto daquele que foi tomado como modelo” (FREUD, 1996c, p. 66). Os 
traços são permanentes e estarão se instaurando e se inscrevendo no aparelho 
psíquico, criando a memória. Nesse estágio, o eu emerge das investidas no 
mundo externo, para obter satisfação, gerando uma identidade de memória, 
traços onde o eu é da mesma forma um objeto, aspecto tratado por Freud no 
texto Sobre o narcisismo: uma introdução (FREUD, 1996d). Esse narcisismo 
primário é contemporâneo da constituição do eu. A primeira predileção amo-
rosa das crianças ocorre entre as pessoas que as cuidam, que se preocupam 
com a alimentação, promovendo a escolha narcisista, onde a criança busca a 
si mesma como um objeto de amor, numa etapa prematura à plena capacidade 
de se voltar para objetos externos. Ou seja, é pela via narcísica que nasce o “eu 
ideal”. É um narcisismo caracterizado por sua crença na magia das palavras 
e na onipotência do pensamento e pela autossuficiência (STENNER, 2004).
Adicionalmente, com relação à segunda tópica, Roudinesco e Plon (1998, 
p. 531–532) explicam:
 No contexto da elaboração da segunda tópica, Freud retornou a essa questão 
da localização do narcisismo primário, que foi então situado como o primeiro 
estado da vida - anterior, portanto, à constituição do eu - característico de um 
período em que o eu e o id são indiferenciáveis, e cuja representação concreta 
poderíamos conceber, por conseguinte, sob a forma da vida intra-uterina.
3Conceito do eu e da personalidade
Ao reconhecer a origem do eu na instância do id, Freud destaca a pecu-
liaridade desta (eu) que é responsável pelos comportamentos plausíveis. Para 
lidar com as perdas insustentáveis para o id, o eu empreende e forma uma 
identidade ilusória com os vestígios dos outros que cruzaram a área pulsional 
do sujeito. Essas questões ocorrem de forma implacável no estado narcísico 
do eu ideal e do ideal do eu. O eu ideal surge pelo olhar do outro, na função 
narcizante, que se precipita libidinalmente no eu, posicionando-o na condição 
idealizada, e por meio do jogo especular, viabiliza a percepção do seu corpo. 
Não havendo a mediação desse outro, não existiria o reconhecimento e nem 
a idealização do eu (MOREIRA,2009).
Segundo Feres (2009, p. 60), “o represamento da libido no eu é sentido 
como desprazeroso [...]” “quando acontece um excesso, ‘a vida psíquica se vê 
forçada a ultrapassar fronteiras do narcisismo e depositar a libido nos objetos’” 
(FREUD, 1914/2004, p. 105 apud FERES, 2009, p. 61). Passando assim a um 
narcisismo secundário, onde há a escolha de objeto. A partir do conceito do 
narcisismo, a imagem do eu é vista tanto como objeto de concentração de 
energias, como quanto ao posicionamento como sujeito de investimento. Ou 
como objeto, ou como sujeito, o movimento libidinal ocorre em torno do eu 
e a evolução se torna mais complexa. 
A criança abandona o narcisismo primário, o eu ideal, quando se enfrenta 
com outro ideal que necessita assemelhar-se, que é o ideal que foi concebido fora 
dela, que lhe é inevitável e é irrealizável, que é a idealização do filho perfeito 
para os pais, aquele filho que os pais desejariam ser ou que já foram. Nessa 
relação os pais amam uma criança idealizada (MOREIRA, 2009). Enquanto 
o eu-ideal se encontra (narcisismo primário) de forma perfeita e completa, 
coincide com o eu-prazer, há uma posse do deleite desse momento, o ideal do 
eu é baseado nos imperativos sociais. É um movimento de suplantação, e não 
de substituição, efetivo do eu-ideal pelo ideal do outro. Ambos os processos, 
demonstram intentos de preservação e recuperação da onipotência infantil num 
processo de idealização, que para Freud é o engrandecimento e exaltação do 
objeto sem que esse sofra alteração na sua natureza, ocorrendo uma ascensão 
do objeto ao estado de modelo, de uma imagem ideal (FERES, 2009).
O narcisismo irá sinalizar que o eu se constitui alicerçado a um outro. 
Outro esse que, por seu intermédio, se institui e se forma a partir da imagem 
do outro, como um espelho. A relação entre a gênese do eu e do narcisismo, 
conforme Feres (2009, p. 230):
A gênese do eu está referendada no conceito do narcisismo. O sentido particular 
da ideia de narcisismo dentro da obra freudiana: refere-se à construção de 
uma imagem a que chamamos de eu, uma armação que é determinada pelo 
Conceito do eu e da personalidade4
vínculo erótico com essa imagem. O narcisismo, contudo, não se encerra aí. Ele 
perdura por meio da manutenção do investimento nessa imagem idealizada de 
si. O narcisismo, em psicanálise, se refere, portanto, ao movimento da libido 
sobre si mesma, constituindo o eu como objeto e sujeito de investimentos.
Na próxima seção estudaremos o surgimento da psicanálise e da noção de 
personalidade, sobretudo a partir dos estudos freudianos.
Personalidade e psicanálise
A psicanálise surgiu no final do século XIX e início do século XX, quando 
Sigmund Freud (1856–1939), iniciou uma transformação do olhar médico, que 
passou a considerar as teorias concebidas pelos próprios pacientes. No seu 
artigo A hereditariedade e a etiologia das neuroses, de 1896, Freud utiliza pela 
primeira vez a palavra “psico-análise” (FREUD, 1996e, p. 83), para denominar 
um método particular de psicoterapia (tratamento pela fala) pautado na investi-
gação do inconsciente, com o auxílio da associação livre, por parte do paciente, 
e da interpretação, por parte do psicanalista. O termo psicanálise, abrange: 
1) tratamento realizado conforme esse método; 2) abordagem fundada por 
Freud que compreende um método terapêutico, uma organização clínica, uma 
técnica psicanalítica, um sistema de pensamento e um modo de transmissão 
do saber (análise didática, supervisão) que se fundamenta na transferência e 
outorga formar praticantes do inconsciente; 3) uma escola de pensamento que 
engloba todas as correntes do freudismo. Mais tarde, em 1922, Freud salienta 
seus pilares teóricos: o inconsciente, o complexo de édipo, a resistência, o 
recalque e a sexualidade (ROUDINESCO; PLON, 1998).
Na obra de Freud podem ser encontradas muitas modificações de constructos 
teóricos que foram edificados durante mais de 40 anos, e muitas vezes ele fez 
correções, discussões, retificações, supressões, melhorias e ampliações até o 
final da vida. Para entendimento dessa importante e grande abordagem, faz-se 
necessário o entendimento da sua metapsicologia e de seus principais princípios.
Metapsicologia é um termo criado por Freud, onde estão os conceitos básicos 
de psicanálise, que corresponderia a um saber aberto à experiência, a revisões 
sistemáticas e decorrente do uso e da referência permanente desses conceitos. 
Ela se define pela consideração simultânea do ponto de vista tópico, dinâmico 
e econômico. Esse conceito surgiu na correspondência de Freud com Fliess, 
entre 1896 e 1898. O ponto de vista tópico se refere ao lugar, não anatômico, 
às regiões do mecanismo mental, onde quer que estejam situadas no corpo. O 
ponto de vista dinâmico se refere à noção de conflito, que pelo princípio de 
5Conceito do eu e da personalidade
constância: todo o aumento de energia deve ser resolvido para manter a energia 
do aparelho psíquico constante, senão será vivido como tensão e desprazer. 
Do ponto de vista econômico se refere à energia, libido ou pulsão que se põe 
em jogo e como esta energia se move dentro do aparelho psíquico. 
Grande parte da obra freudiana pode ser agrupada sob o título metapsi-
cologia. Os escritos metapsicológicos estão em Projeto para uma psicologia 
científica (1895), quando tenta descrever o aparelho psíquico recorrendo so-
mente a conceitos quantitativos e ao modelo físico de transmissão por impulsos 
dos neurônios e o funcionamento da memória, da percepção. No capítulo VII 
(1900) de Interpretação dos sonhos, Freud fala da realização do sonho como 
uma forma alucinada de um desejo infantil recalcado, processos primários 
da conversação e do deslocamento. Os trabalhos escritos entre 1914 e 1917 
que estão no volume XIV, Artigos sobre metapsicologia, tratam das pulsões 
e seus destinos, recalcamento, inconsciente, luto e melancolia e introdução ao 
narcisismo. Em 1920, Freud em Mais além do princípio do prazer, introduz 
a noção de pulsão de morte, um novo dualismo pulsão de vida e pulsão de 
morte, noção de repetição (O QUE É..., 2017).
Segundo Zimerman (2007, p. 131), “pode-se depreender a existência de 
vários e distintos princípios agindo simultaneamente e interagindo entre si, 
embora cada um mantenha uma autonomia conceitual, com regras e leis espe-
cíficas” e dentre os vários princípios destaca oito mais importantes: existência 
do inconsciente; existência das pulsões; determinismo psíquico; princípio do 
prazer — desprazer e o princípio da realidade; da constância; ponto de vista 
econômico do psiquismo; compulsão a repetição, da negatividade e o princípio 
da incerteza. Analisaremos os dois mais significativos para o entendimento 
da psicanálise no nosso estudo:
Princípio da existência do inconsciente
Freud verificou que existia outra lógica agindo na estrutura psíquica, além da 
consciência. Com a sua questão sobre para que lugar seguiriam todos os objetos 
reprimidos pela mente humana e de que maneira operava o esquecimento em 
seus pacientes, passou a demarcar uma instância denominada inconsciente. 
O inconsciente, na psicanálise, é um lugar que a consciência desconhece. 
Na 1ª tópica, o inconsciente era uma instância ou sistema (Ics) formado por 
conteúdos recalcados que escapam às outras instâncias, o pré-consciente 
e o consciente. Na 2ª tópica, deixa de ser uma instância, passando a servir 
para qualificar o isso e em grande parte o eu e o supereu (ROUDINESCO; 
PLON, 1998, p. 375). 
Conceito do eu e da personalidade6
O inconsciente se revela à consciência por meio do sonho, dos lapsos, 
dos jogos de palavras e dos atos falhos. O inconsciente é simultaneamente 
interno ao sujeito (e a sua consciência) e externo no sentido de que não pode 
ser dominado pelo pensamento consciente.
Princípio da existência das pulsões
As pulsões, um grande conceito da psicanálise, são representações psicológicas 
das excitações provenientes do corpo e chegam ao psiquismo. Em 1915, emAs pulsões e suas vicissitudes, Freud (1996f) definiu quatro características 
das pulsões: 
1. força ou pressão (âmago da pulsão e a posiciona como o motor da 
atividade psíquica; 
2. alvo (a satisfação implica a eliminação da excitação que se encontra 
na gênese da pulsão; 
3. objeto (é o meio dela atingir seu alvo);
4. fonte (é o processo somático, posicionado numa parte do corpo ou num 
órgão, cuja excitação é representada no psiquismo pela pulsão). 
Em 1920, em Além do princípio do prazer, Freud (1996f) introduziu um 
novo dualismo pulsional, opondo as pulsões de vida às pulsões de morte. Com 
relação à pulsão de morte freudiana, Roudinesco e Plon (1998, p. 631) explicam:
[...] foi a partir da observação da compulsão à repetição que Freud pensou 
teorizar aquilo a que chamou de pulsão de morte. De origem inconsciente e, 
portanto, difícil de controlar, essa compulsão leva o sujeito a se colocar repe-
titivamente em situações dolorosas réplicas de experiências antigas [...] como 
também relacionou-a igualmente com a tendência destrutiva e autodestrutiva 
que havia identificado em seus estudos sobre o masoquismo [...] A pulsão de 
morte tornou-se, assim, o protótipo da pulsão, na medida em que a especificidade 
pulsional reside nesse movimento regressivo de retorno a um estado anterior.
Em 1933, nas Novas conferências introdutórias sobre psicanálise, Freud 
(1996g) refere que a pulsão de morte está presente em qualquer processo de vida, 
pois afronta-se com a pulsão de vida ou pulsões do eu. Para Dolto (2008), a pulsão 
de morte é caracterizada por não ter nenhuma representatividade, e predominam 
nos estados de sono profundo, nas ausências e no coma, onde a morte (não é 
a morte real) é um descansar, ou como quando a pessoa desmaia frente a uma 
emoção muito forte, é como retirar-se e ficar num estado semelhante à morte.
7Conceito do eu e da personalidade
Personalidade
Na psicanálise a personalidade é constituída pelos três grandes sistemas: o id, 
o ego e o superego. O id é o sistema originário da personalidade, é a instância 
inconsciente, sendo o reservatório das energias psíquicas, onde se localizam 
as pulsões, os instintos, os desejos. São impulsos com uma torrente de energia 
ilimitada que exerce pressão contínua sobre a personalidade, cujo objetivo 
é a satisfação imediata para reduzir a tensão, pois é regido pelo princípio do 
prazer, que a realidade impede esta descarga e está presente desde o nasci-
mento. O ego representa a realidade, tenta equilibrar as demandas do id com 
as exigências da realidade do mundo externo e as ordens do superego. É a 
instância que busca manter a segurança do indivíduo e ajuda na integração com 
a sociedade. O ego é regido pelo princípio da realidade, sendo um regulador 
com as funções básicas de percepção, memória, sentimento e pensamento. O 
ego representa a personalidade, é o “eu” do indivíduo, que toma decisões e 
controla ações considerando as condições objetivas da realidade (sociedade) e 
se desenvolve desde o nascimento. O superego se forma no desenvolvimento 
da infância, quando ocorre a internalização das proibições, dos limites e da 
autoridade imposta pelos pais e professores — em conformidade com a rea-
lidade. Quando as exigências sociais e culturais são internalizadas, ninguém 
mais necessita “dizer não”, a proibição já está dentro de si, o que gera muitos 
conflitos internos (FELDMAN, 2015).
Complementarmente, Bock, Furtado e Teixeira (2001, p. 101) explicam a 
relação entre o id, o ego e o superego:
O ego e, posteriormente, o superego são diferenciações do id, o que demonstra 
uma interdependência entre estes três sistemas, retirando a ideia de siste-
mas separados. O id refere-se ao inconsciente, mas o ego e o superego têm, 
também, aspectos ou ‘partes inconscientes’. Estas instâncias comportam as 
experiências pessoais de cada um e expressam o estágio de desenvolvimento 
que está no momento. 
Para Freud, a personalidade se desenvolve por meio de cinco estágios (oral, 
anal, fálico, latência e genital), durante os quais as crianças enfrentam confli-
tos originados pelas demandas da sociedade e os próprios impulsos sexuais 
(nessas fases a sexualidade é relacionada com a experiência do prazer; e, não 
do prazer das relações sexuais da fase genital). Esses conflitos, quando não 
solucionados em determinada fase, implicam numa fixação nesse estágio que 
persistem até a fase adulta. O entendimento e o conhecimento dessa estrutura, 
Conceito do eu e da personalidade8
com as experiências e dificuldades dos estágios, podem indicar características 
específicas na personalidade adulta. 
A dinâmica que ocorre no desenvolvimento da personalidade e os conflitos 
enfrentados geram ansiedade e, para dar conta do desconforto e desprazer, 
Freud atribuiu esse processo aos mecanismos de defesa, operado pelo ego 
que exclui da consciência os conteúdos indesejáveis, protegendo o aparelho 
psíquico. O ego movimenta esses recursos para suprimir ou dissimular a 
percepção de perigo interno, com estratégias de defesa inconscientes para 
reduzir a ansiedade, alterando a percepção da realidade, encobrindo a fonte de 
ansiedade de si mesmo. Os mecanismos utilizados são a repressão, regressão, 
deslocamento, racionalização, negação, projeção, sublimação e formação 
reativa, que podem ser utilizados de forma ampla e variada para defesa da 
ansiedade. As pessoas utilizam esses mecanismos de defesa em algum grau 
e, quando se tornam excessivos, para esconder e recanalizar os impulsos in-
concebíveis, podem gerar transtorno mental produzido pela ansiedade — que 
Freud denominou de “neurose” (FELDMAN, 2015).
Livro Teorias da personalidade
Nesse livro, os autores mostram que a personalidade é amplamente estudada na 
psicologia. Especificamente, as abordagens que consideram que a personalidade é 
motivada por forças e conflitos internos de pouca consciência e controle pelo indivíduo 
são as abordagens psicodinâmicas, cujo pioneiro foi Sigmund Freud e, posteriormente, 
Carl Jung, Karen Horney e Alfred Adler. 
Para Hall, Lindzey e Campbell (2007, p. 32), “embora a diversidade no uso comum 
da palavra personalidade possa parecer considerável, ela é superada pela variedade 
de significados atribuídos ao termo pelos psicólogos”.
Fonte: Hall, Lindzey e Campbell (2007).
Principais características do id, ego e superego
Segundo a psicanálise, o aparelho psíquico constitui-se de instâncias, no qual 
a atividade mental é instituída por um dinamismo psíquico, conduzido pelo 
conceito de um inconsciente dinâmico. Na 2ª tópica, os distintos estados da 
9Conceito do eu e da personalidade
consciência (inconsciente, pré-consciente e consciente) da 1ª tópica, foram 
suplantados pela teoria estrutural, quando desenvolveu o princípio do prazer 
(ligado fundamentalmente à libido-id) e o princípio da realidade (referente 
ao equilíbrio controlado pelo ego (LOBATO, 2013).
O id é o reservatório pulsional desorganizado, constituído num legítimo 
caos, sendo sede das paixões indomesticáveis, sem a intervenção do eu, é sede 
da pulsão de vida e de morte. Representa o mundo interno da experiência 
subjetiva, que Freud chamou de “a verdadeira realidade psíquica”. Quando o 
nível de tensão do organismo intensifica-se, devido a estimulações externas 
ou de excitações internamente construídas, o id atua descarregando a tensão 
de imediato e faz o organismo retroceder a um nível de energia apropriado, 
constante e baixo. Esse preceito de atenuação de tensão realizado pelo id é 
chamado de princípio do prazer, ou seja, o id não suporta o desprazer (HALL; 
LINDZEY; CAMPBELL, 2007).
Segundo Zimerman (2012, p. 155), a etimologia do termo id designa:
O que está no inconsciente, a sede das pulsões instintivas, e foi escolhido por 
Freud porque em alemão o original é das es, que traduzido para o português 
é isso, o que designa um pronome da terceira pessoa do singular (es) neutro, 
sem gênero nem número, assim caracterizado a maneira impessoal, biológica, 
de como as desconhecidaspulsões instintivas agem sobre o ego.
Para sentir prazer e livrar-se da dor, o id tem sob seu controle dois processos: 
as ações reflexas e o processo primário. As ações reflexas são respostas naturais 
e espontâneas, como tossir e bocejar, que eliminam a tensão imediatamente. 
O organismo é munido com vários desses reflexos que resolvem as excitações 
simples. O processo primário abrange ações mais complexas. Para aliviar a 
tensão, forma uma imagem de um objeto que irá afastar a tensão. Esse processo 
da experiência imaginária alucinatória em que o objeto desejado é apresentado 
através de uma imagem de memória é chamado de realização do desejo. Os 
sonhos, alucinações e visões dos psicóticos são exemplos do processo primário. 
Segundo Hall, Lindzey e Campbell (2007, p. 54), “essas imagens mentais de 
realização do desejo são a única realidade conhecida pelo id”.
A perspectiva imaginária da vida psíquica manifesta-se na consciência 
em duas situações, como conteúdo manifesto e como conteúdo latente (in-
consciente e dissimulado). Como conteúdo manifesto encontram-se os “atos 
falhos”, que compreendem além das ações específicas, todo tipo de erro, de 
lapsos na palavra e na atividade psíquica, como também são ocorrências não 
intencionais de um desejo reprimido no inconsciente, indicando um transtorno 
passageiro (LOBATO, 2013).
Conceito do eu e da personalidade10
O ego é a instância mental que percebe e vigia todos os seus processos 
próprios e constituídos e que mesmo ao dormir à noite, ainda exerce uma 
dominação sobre os sonhos, é regido pelo princípio da realidade Nisso observa-
-se a atuação da repressão, em razão disso busca excluir da mente certas 
disposições, não somente da consciência como também de outras formas de 
conhecimento e atividade. Freud reconhece que o inconsciente não corresponde 
ao reprimido; mas tudo o que é reprimido é inconsciente. Como também parte 
do ego pode ser inconsciente. “[...] o ego é aquela parte do id que foi modificada 
pela influência direta do mundo externo, por intermédio do [processo da 
percepção-consciência]” (Freud, 1996a, p. 16). Esse inconsciente que pertence 
ao ego não é oculto como o pré-consciente, pois se isso fosse verdade, não 
seria capaz de ser ativado sem ficar consciente, e o processo de transformar-se 
consciente não se depararia com grandes obstáculos (FREUD, 1996a).
Para que algo se torne consciente e pré-consciente será necessário se co-
nectar às representações verbais equivalentes. Representações estas que são 
vestígios de recordações, que foram anteriormente percepções e como todos 
os vestígios mnêmicos (relativo a memória), conseguem tornar-se conscientes. 
Ficou evidente para Freud que com esta descoberta o conteúdo que somente 
já foi uma percepção consciente pode tornar-se consciente, ou seja, qualquer 
objeto proveniente do interior (fora os sentimentos), para tornar-se consciente, 
necessitará converter-se em percepções externas e isto é possível por intermédio 
dos traços mnêmicos (FREUD, 1996a).
No artigo Emoções inconscientes, Freud (1996h) explicita a expressão 
acima sobre os sentimentos. Faz parte da natureza que sentimentos, emoções 
e afetos sejam conhecidos pela consciência, ficando excluída a possibilidade 
de serem inconscientes. O impulso afetivo original é inconsciente, porém seu 
afeto nunca foi inconsciente, pois somente a sua ideia foi reprimida. Ou seja, 
afeto inconsciente e emoção inconsciente são transformações sofridas devido 
à repressão por motivos quantitativos no impulso instintual. E o que existe 
são ideias inconscientes. Porém, pode existir estruturas afetivas no sistema 
inconsciente, que podem tornar-se conscientes. O que diferencia as ideias dos 
afetos, é que as ideias são catexias (investimentos) - traços mnêmicos e os 
afetos e as emoções caracterizam-se por processos de descarga motora, e as 
manifestações finais percebidas como sentimentos (FREUD, 1996h).
O ego é a instância do psiquismo que se relaciona com o mundo externo. 
A diferença fundamental entre o ego e o id é que o ego acata o princípio da 
realidade, diferenciando o que é da mente e o que do mundo externo e o id 
segue o princípio do prazer conhecendo somente a realidade subjetiva da 
mente. O princípio da realidade tem como objetivo livrar-se da descarga de 
11Conceito do eu e da personalidade
tensão até que possa encontrar um objeto adequado para a sua satisfação, 
interrompendo provisoriamente o princípio do prazer. Complementarmente, 
sobre o ego Hall, Lindzey e Campbell (2007, p. 57) explicam:
O ego é o executivo da personalidade porque ele controla o acesso à ação, 
seleciona as características do ambiente às quais irá responder e decide que 
instintos (pulsões) serão satisfeitos e de que maneira. Ao realizar essas fun-
ções executivas imensamente importantes, o ego precisa tentar integrar as 
demandas muitas vezes conflitantes do id, do superego e do mundo externo. 
Essa não é uma tarefa fácil e em geral coloca grande tensão sobre o ego. [..] o 
ego é a porção organizada do id, que passa a existir para atingir os objetivos 
do id e não para frustrá-los, e que todo o seu poder se deriva do id [...] nunca 
se torna completamente independente. 
O superego é a instância cuja característica assemelha-se a um juiz no 
tocante ao ego e visa também impedir a passagem dos impulsos do id. É o 
último a se desenvolver na estrutura da personalidade, sendo a força moral, 
representa as normas e valores, tendo internalizado os padrões morais dos pais 
e pelo sistema de punições (sentimento de culpa) quando a criança faz algo 
errado e recompensas quando realiza algo de forma satisfatória. Se desenvolve 
durante a fase fálica (dos três aos cinco anos) durante o complexo edípico. Busca 
mais a perfeição do que o prazer (HALL; LINDZEY; CAMPBELL, 2007).
Ao estudarmos a constituição do eu, abordamos o narcisismo primário (eu 
ideal) que a criança abandona quando enfrenta outro ideal — o ideal do eu. 
Os conflitos entre o eu e o ideal representarão a oposição entre a realidade e 
o psíquico, o mundo externo e o mundo interno. Freud, em 1933, forneceu um 
quadro pormenorizado da formação do superego e suas funções. A formação 
do superego é correlacionada a extinção da estrutura edipiana. Num primeiro 
momento, o superego é constituído pela autoridade dos pais na evolução infantil, 
com a alternância as provas de amor e as punições. Num segundo momento, a 
criança abdica à satisfação edipiana, e as proibições externas são internalizadas. 
Esse é o momento que o superego substitui a instância parental por meio de 
uma identificação e a partir de então passa a ser a sede de auto-observação, 
como detentor da consciência moral, convertendo-se no portador do ideal do 
eu, da mesma forma que o eu se compara, almeja e empenha-se em buscar 
um aperfeiçoamento cada vez mais arrojado. Sobre a severidade do supereu, 
Roudinesco e Plon (1998, p. 745) acrescentam:
A severidade e o caráter repressivo do supereu não devem ser concebidos como 
pura e simples repetição das características parentais. Essa severidade e essa 
Conceito do eu e da personalidade12
tendência repressora manifestam-se com força ainda maior, com efeito, nos 
casos em que o sujeito recebe uma educação benevolente que exclua toda e 
qualquer forma de brutalidade; essas características são produto do adestra-
mento precoce das pulsões sexuais e agressivas por um superego colocado a 
serviço das exigências da cultura. 
Dessa forma, conhecemos os sistemas da estrutura da personalidade que 
dinamicamente se entrelaçam e se distanciam, como num trabalho de equipe, 
sob o comando do ego.
13Conceito do eu e da personalidade
AMOR, A. R. de S.; CHATELARD, D. S. Considerações sobre tempo e constituição do 
sujeito em Freud e Lacan. Tempo psicanalítico, Rio de Janeiro, v. 48, n. 1, p. 65-85, jun. 
2016. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/tpsi/v48n1/v48n1a05.pdf>. Acesso 
em: 21 out. 2018.
BOCK, A. M. B.; FURTADO, O.; TEIXEIRA, M. de L. T. Psicologias: umaintrodução ao estudo 
de Psicologia. 13. ed. São Paulo: Saraiva, 2001.
DOLTO, F. A imagem inconsciente do corpo. 2. ed. São Paulo: Perspectiva, 2008.
FELDMAN, R. S. Introdução à psicologia. 10. ed. Porto Alegre: AMGH, 2015.
FERES, C. M. A sombra do objeto: considerações sobre a constituição do eu na psicanálise 
freudiana. 2009. 249 f. Tese (Doutorado em Psicologia Clínica) – Universidade de Brasília, 
Brasília, 2009. Disponível em: <http://repositorio.unb.br/bitstream/10482/8051/3/2009_ 
ClaudiaMendesFeres.pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
FREUD, S. O ego e o id e outros trabalhos (1923-1925). v. 19. Rio de Janeiro: Imago, 
1996a. (Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund 
Freud). Disponível em: <http://conexoesclinicas.com.br/wp-content/
uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-completas-imago-
vol-19-1923-1925.pdf>. Acesso em: 20 out. 2018.
______. A divisão do ego no processo de defesa (1940[1938]). In: ______. Moisés e o 
monoteísmo, esboço de psicanálise e outros trabalhos (1937-1939). v. 23. Rio de 
Janeiro: Imago, 1996b. p. 175-178. (Edição standard brasileira das obras psicológicas 
completas de Sigmund Freud). Disponível em: <http://conexoesclinicas.com.br/
wp-content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-completas-imago-
vol-23-1937-1939.pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
Conceito do eu e da personalidade14
______. Além do princípio de prazer, psicologia de grupo e outros trabalhos 
(1920-1922). v. 18. Rio de Janeiro: Imago, 1996c. (Edição standard brasileira das obras 
psicológicas completas de Sigmund Freud). Disponível em: <http://
conexoesclinicas.com.br/wp--content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-
completas-imago-vol-18-1920-1922. pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
______. Sobre o narcisismo: uma introdução (1914). In: ______. A história do 
movimento psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). 
v. 14. Rio de Janeiro: Imago, 1996d. p. 44-64. (Edição standard brasileira das obras 
psicológicas completas de Sigmund Freud). Disponível em: <http://
conexoesclinicas.com.br/wp--content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-
completas-imago-vol-14-1914-1916. pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
______. A hereditariedade e a etiologia das neuroses (1986). In: ______. Primeiras pu-
blicações psicanalíticas (1893-1899). v. 3. Rio de Janeiro: Imago, 1996e. p. 82-93. 
(Edição standard brasileira das obras psicológicas completas de Sigmund Freud). 
Disponível em: <http://conexoesclinicas.com.br/wp-content/uploads/2015/01/
freud-sigmund--obras-completas-imago-vol-03-1893-1899.pdf>. Acesso em: 21 out. 
2018.
______. Os instintos e suas vicissitudes (1915). In: ______. A história do movimento 
psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). v. 14. Rio 
de Janeiro: Imago, 1996f. p. 67-84. (Edição standard brasileira das obras 
psicológicas completas de Sigmund Freud). Disponível em: <http://
conexoesclinicas.com.br/wp--content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-
completas-imago-vol-14-1914-1916. pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
______. Novas conferências introdutórias sobre psicanálise e outros trabalhos 
(1932-1936). v. 22. Rio de Janeiro: Imago, 1996g. (Edição standard brasileira das obras 
psicológicas completas de Sigmund Freud). Disponível em: <http://
conexoesclinicas.com.br/wp--content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-
completas-imago-vol-22-1932-1936. pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
______. O inconsciente (1915): III - Emoções inconscientes. In: ______. A história do mo-
vimento psicanalítico, artigos sobre a metapsicologia e outros trabalhos (1914-1916). v. 14. 
Rio de Janeiro: Imago, 1996h. p. 105-107. (Edição standard brasileira das obras 
psicológicas completas de Sigmund Freud). Disponível em: <http://
conexoesclinicas.com.br/wp--content/uploads/2015/01/freud-sigmund-obras-
completas-imago-vol-14-1914-1916. pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
HALL, C. S.; LINDZEY, G.; CAMPBELL, J. B. Teorias da personalidade. 4. ed. Porto Alegre: 
Artmed, 2007.
LOBATO, R. C. A investigação do psiquismo na visão freudiana: o inconsciente enquanto 
núcleo estrutural- um breve ensaio teórico. Revista Saber Acadêmico, Presidente Pru-
dente, n. 15, p. 71-79, 2003. Disponível em: <http://uniesp.edu.br/sites/
_biblioteca/revistas/20180403113307.pdf>. Acesso em: 21 out. 2018.
15Conceito do eu e da personalidade
MOREIRA, J. de O. Revisitando o conceito de eu em Freud: da identidade à alteridade. 
Estudos e pesquisas em psicologia, Rio de Janeiro, v. 9, n. 1, p. 230-244, abr. 2009. Disponível 
em: <http://pepsic.bvsalud.org/pdf/epp/v9n1/v9n1a18.pdf>. Acesso em: 21 out. 
2018.
O QUE É a metapsicologia freudiana? Vídeoaula ministrada por Christian Dunker. 
[S. l.], 2017. 1 vídeo (8min20s). Disponível em: <https://www.youtube.com/
watch?v=A2nYKHHB1qU>. Acesso em: 21 out. 2018.
ROUDINESCO, E.; PLON, M. Dicionário de psicanálise. Rio de Janeiro: Zahar, 1998.
STENNER, A. da S. A identificação e a constituição do sujeito. Psicologia: ciência e 
profissão, Brasília, v. 24, n. 2, p. 54-59, jun. 2004. Disponível em: <http://www.scielo.br/
pdf/pcp/v24n2/v24n2a07>. Acesso em: 21 out. 2018.
ZIMERMAN, D. E. Etimologia de termos psicanalíticos. Porto Alegre: Artmed, 2012.
ZIMERMAN, D. E. Psicanálise em perguntas e respostas: verdades, mitos e tabus. Porto 
Alegre: Artmed, 2007.

Outros materiais