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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIFTC BRENA QUÉSIA LIMA SANTANA DAVI ALMEIDA SANTANA SILVA EVELIN KARINE PENA BARBOSA MARJORE APARECIDA SANTOS BATISTA STEPHANY PINO SANTOS RESUMO EMBRIOGÊNESE Folhetos embrionários e organogêse Vitória da Conquista - BA 2020 Embriogênese A fecundação do óvulo por um espermatozoide forma uma única célula, que passa a ser denominada zigoto, sendo que logo em seguida ela passará pelas fases de segmentação, gastrulação e anexos embrionários serão formados. Ela representa o início de um novo ser nos organismos animais. Para que esse novo organismo se forme a partir do zigoto, ele deve passar por uma série de modificações progressivas, que compreendem a multiplicação celular acompanhada de diferenciação. Nisso consiste a embriogênese. À medida que as modificações vão se sucedendo, o novo ser, já considerado um embrião, vai tomando formas diferentes, cada uma delas com denominações particulares. A embriogênese animal caracteriza-se por uma sucessão de fenômenos na seguinte ordem: segmentação ou clivagem, gastrulação e organogênese. Segmentação Logo após a fecundação, o zigoto (célula-ovo) começa a se dividir por mitose. A essas divisões iniciais do zigoto dá-se o nome segmentação ou clivagem. O ritmo das mitoses depende da quantidade e distribuição de vitelo no óvulo fecundado. De um modo geral, é mais lento na região em que se concentra maior quantidade de vitelo, que corresponde ao polo vegetativo. A região onde se localiza o núcleo corresponde ao polo animal. A segmentação total pode ser igual ou desigual. É igual quando todos os blastômeros são aproximadamente do mesmo tamanho e ocorre com ovos oligolécitos ou isolécitos. A segmentação é desigual quando resultam blastômeros pequenos ou micrômeros, no polo animal, e grandes ou macrômeros, no polo vegetativo. Ocorre em todos os ovos heterolécitos. A segmentação do ovo resulta numa massa de células que começa a aumentar de tamanho devido ao aparecimento de uma cavidade em seu interior. Fica assim caracterizado o segundo estágio embrionário, denominado blástula. A cavidade é a blastocele, e a camada de células que a envolve é a blastoderme. Gastrulação As células da blástula são reagrupadas, diferenciando-se em camadas, ou seja, nos folhetos embrionários ectoderme e mesentoderme. Esse fenômeno constitui a gastrulação, e o embrião entra no terceiro estágio embrionário, denominado gástrula.Nesta fase é definido o plano corporal do indivíduo, a partir da formação dos folhetos germinativos: ectoderma, endoderma e mesoderma. As células da blástula se rearranjam. Células migradas para a região interna (endoderma e mesoderma) serão, posteriormente, diferenciadas em músculos e órgãos internos; e as superficiais (ectoderma), em sistema nervoso e pele. A blastocele desaparece, dando origem a uma estrutura denominada arquêntero, que se modificará em tubo digestório. O arquêntero se comunica com o exterior por uma estrutura denominada blastóporo. Este, em animais protostômios, dará origem à boca; e em deuterostômios, ao ânus, sendo a boca formada depois, na região oposta à desta estrutura. Poríferos não possuem folhetos germinativos; cnidários possuem apenas o ectoderma e endoderma e são, por isso, denominados diblásticos. Todos os outros animais apresentam os três e, por isso, são considerados triblásticos. Assim, na gastrulação, há a diferenciação de células, e também aumento de massa do zigoto. Organogênese Os folhetos embrionários germinativos são camadas de células presentes no embrião de animais pluricelulares que originam os tecidos e órgãos no indivíduo adulto. Durante o desenvolvimento embrionário, no processo de gastrulação, as células, que estão em constante multiplicação, iniciam um processo de invaginação, no qual as células presentes na superfície da blástula movem-se para o interior, formando camadas e um intestino primitivo. As camadas são chamadas de folhetos embrionários germinativos. A ectoderme é a camada mais externa, a endoderme é a mais interna, e a mesoderme é a intermediária entre elas. O número de camadas no embrião pode variar entre os grupos de animais. Os folhetos embrionários ou germinativos, posteriormente, originam órgãos e tecidos, a saber: Ectoderme: ● Epiderme da pele e anexos; ● Sistemas nervoso e sensorial; ● Glândulas sudoríparas, sebáceas, mamárias, lacrimais, medula da adrenal e hipófise; ● Maxilas e dentes; ● Células germinativas. A ectoderme é uma camada exterior de germe de embrião. Nesta forma ele está em seus estágios iniciais, antes de desenvolver no tecido que cobre o corpo. É a primeira camada do disco embrionário, ela desenvolve o sistema nervoso, os órgãos sensoriais externos. Consiste em 3 partes distintas, ectoderme superficial, ectoderme neural e da crista neural; a superficial é responsável por desenvolver a lente cristalina, glândulas meibomianas, e a pálpebra epiderme, também forma pele, o esmalte dos dentes e a membrana mucosa da boca. A neural funciona para formar retina, as fibras do nervo óptico, os músculos da íris e epitélio pigmentado da retina, também contém o tubo neural que é responsável pelo desenvolvimento do sistema nervoso central. As cristas neurais são as células que formam o músculo ciliar, malha trabecular e córnea estroma, também contribuí para o desenvolvimento de peças do sistema do esqueleto, sistema nervoso autônomo e as células produtoras de hormonas. A ectoderme forma - se durante a gastrulação, no estágio em que o sistema digestivo primitivo está a se formar. Forma - se a partir do epiblasto. Mesoderme: ● Tecidos conjuntivos; ● Sistema esquelético, muscular, circulatório, linfático, excretório e reprodutivo; ● Córtex suprarrenal. Endoderme: ● Revestimento epitelial do trato respiratório, excretório, reprodutivo, digestório e órgãos associados, como o fígado e pâncreas; ● Timo, tireoide e glândulas da paratireoide.
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