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Projeto de Edificações
Responsável pelo Conteúdo:
Prof. Dr. Antonio Carlos da Fonseca Bragança Pinheiro
Revisão Textual:
Prof. Me. Luciano Vieira Francisco
Cargas de Vento em Edificações
Cargas de Vento em Edificações
 
 
• Conhecer a importância das cargas de vento para edificações;
• Conhecer o efeito do vento nas edificações;
• Conhecer as aplicações normativas aos carregamentos de vento em edificações.
OBJETIVOS DE APRENDIZADO 
• Introdução;
• Estudo do Efeito do Vento nas Edificações;
• Ações do Vento nas Edificações;
• Aplicações Normativas para os Carregamentos de 
Vento em Edificações.
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Introdução
O vento é uma ação da natureza que exerce pressões e sucções nas edificações, 
devido à circulação de massas de ar atmosférico das regiões de alta pressão atmosfé-
rica para as de baixa pressão atmosférica. Essas pressões e sucções do vento ocor-
rem de formas variadas, podendo ser contínuas, intermitentes ou repentinas. 
As ações do vento nas edificações podem causar efeitos indesejáveis, tais como 
danos materiais e, algumas vezes, vítimas fatais.
O vento atmosférico tem características distintas nas diversas regiões do Planeta, 
de modo que esses aspectos regionais particulares devem ser analisados criteriosa-
mente em cada situação de construção.
Para o estudo da ação do vento nas edificações são utilizados dispositivos labora-
toriais como os túneis de vento, onde é possível analisar a sua ação nas edificações, 
através da simulação em maquetes físicas em escalas reduzidas.
Os instrumentos utilizados para a determinação da velocidade e direção dos ven-
tos são (Figura 1):
• Anemômetro: é um instrumento que serve para medir a velocidade do vento, 
através de ponteiro com escala graduada. É composto por duas hastes cruzadas 
com pequenos elementos na forma de arco de revolução (concha ou cuia) em 
suas extremidades. Tais elementos são colocados com as suas bocas na posição 
do plano vertical e fixados em posições contrárias nas extremidades das hastes. 
Parece uma roda de água posicionada no plano horizontal;
• Anemoscópio: é um instrumento que indica a direção dos ventos. É composto 
por uma peça fixada sobre um eixo vertical, livre para girar no plano horizontal. 
O instrumento recebe o vento e gira em torno de um círculo sobre um disposi-
tivo, que tem marcados os pontos cardeais;
• Biruta: é um instrumento simples que indica a direção dos ventos através da 
observação de seu comportamento. Tem a aparência de um saco aberto nas 
duas extremidades – uma maior que a outra. Gira ao receber o vento, mostrando 
a sua direção.
Instrumentos para 
determinação da velocidade 
e direção dos ventos
1 – Anemômetro
2 – Anemoscópio
3 – Biruta
Figura 1 – Instrumentos para a determinação da velocidade e direção dos ventos
8
9
As ações que podem ocorrer quando o vento atinge as edificações são as seguintes 
(Figura 2): 
Vento atuando a 
barlavento
Vento com 
pressão interna
Vento com 
sucção interna
Ação combinada do
vento a barlavento com
o vento a sotavento
Outras possíveis ações
combinadas do vento
Vento paralelo Vento atuando a 
sotavento
Ações do vento nas
edi�cações
Figura 2 – Ações do vento nas edifi cações
A Figura 3 apresenta esquematicamente as ações do vento sobre os corpos que 
estejam em sua trajetória como, por exemplo, as edificações:
Pressão
Região de barlavento Região de sotavento
Sucção
Edi	cação
Figura 3 – Ação do vento sobre corpos que obstruem a sua trajetória
As regiões importantes para o estudo do vento atuando nas edificações são as 
seguintes (Figura 4): 
• Barlavento: região onde sopra o vento em relação à edificação;
• Sotavento: região oposta àquela onde sopra o vento em relação à edificação.
Pressão
Edi�cação
Região de barlavento Região de sotavento
Sucção
Figura 4 – Regiões importantes para o estudo do vento nas edifi cações
9
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Estudo do Efeito do Vento nas Edificações
O vento é um fenômeno físico que é a consequência do ar atmosférico em movi-
mento horizontal. O calor proveniente da radiação solar é responsável pela existência 
dos ventos.
Quando a radiação solar aquece a Terra, esquenta o ar atmosférico perto de sua 
superfície. O ar aquecido sofre dilatação e, assim, fica mais leve, subindo para maiores 
altitudes atmosféricas. O ar mais frio, que é mais pesado que o ar aquecido, desce 
para menores altitudes atmosféricas, ocupando o lugar do ar aquecido. 
O ar quente que sobe para maiores altitudes atmosféricas esfria novamente e re-
torna a altitudes atmosféricas mais baixas, substituindo o ar quente existente nessa 
altitude. Esse ciclo de circulação de massas de ar forma o vento (Figura 5). 
Região de baixa pressão atmosférica – alta altitude
Camada fria
Camada quente
Região de alta pressão atmosférica – baixa altitude
Ar quente
(ascendente)
Ar frio
(descendente)Circulação do ar
na atmosfera
Vento
Figura 5 – Circulação do ar na atmosfera terrestre
Nas regiões costeiras e margens de lagos, durante o dia, ocorre um vento que 
sopra no corpo hídrico para as margens. Nas regiões litorâneas, esse vento é deno-
minado brisa marítima, que é o resultado do deslocamento do ar no sentido hori-
zontal, do oceano para o continente (Figura 6).
Camada fria
Região de alta pressão atmosférica 
a baixa altitude
Camada quente
Região de baixa pressão atmosférica 
a baixa altitude
Margem Corpo hídrico
Vento (brisa)
Figura 6 – Circulação do ar do corpo hídrico para as margens
O ar atmosférico desloca-se naturalmente de regiões de maior pressão atmos-
férica para as regiões de baixa pressão atmosférica. No caso das brisas, a pressão 
atmosférica sobre a água durante o dia é maior do que a pressão atmosférica sobre 
o continente. Essa condição faz com que o ar atmosférico tenha deslocamento do 
corpo hídrico para a margem.
10
11
O deslocamento do ar atmosférico, da região de alta pressão para a região de 
baixa pressão, não ocorre em linha reta; isto acontece porque existem outras forças 
atuando na atmosfera como, por exemplo, a força de Coriolis, que acontece devido 
ao movimento de rotação da Terra; provoca um desvio na trajetória do vento, fazendo 
com que o deslocamento da massa de ar aconteça na forma de espiral, saindo da 
região de “alta pressão” e convergindo para a região de “baixa pressão”.
A denominação força de Coriolis se justifica como homenagem a Gaspard Gustave 
de Coriolis (1792-1843), engenheiro e matemático francês que descreveu as leis da me-
cânica para um sistema de referência em rotação. Demonstrou que em um sistema em 
rotação, como ocorre na Terra, há uma força que afeta o movimento dos corpos de 
maneira diferente nos seus hemisférios Sul e Norte do Planeta. 
Em função da forma esférica do planeta Terra, a força de Coriolis tem sentido no 
Hemisfério Sul oposto ao sentido no Hemisfério Norte, tendo a sua intensidade nula 
na região do Equador. 
A força de Coriolis faz com que grandes camadas de ar entrem em movimento 
de rotação, originando fortes deslocamentos de ar atmosférico como, por exemplo, 
os ciclones, os quais giram no sentido anti-horário no Hemisfério Norte e no sentido 
horário no Hemisfério Sul. Os movimentos das correntes oceânicas também são 
consequências da ação da força de Coriolis.
Ademais, os corpos hídricos e o solo aquecem diferentemente porque têm calores 
específicos: as regiões do Equador e dos polos têm diferenças de aquecimento, por-
que em cada uma tem-se distintas intensidades da radiação solar.
Nas regiões mais aquecidas, o ar atmosférico, consequentemente, é mais quente. 
O ar mais quente se expande, gerando movimentos de ar atmosférico. O ar atmosfé-
rico mais aquecido tende a subir na atmosfera, esfriando conforme sobe.
Na região mais aquecida da superfície é desenvolvido um centro de baixa pressão, 
para aonde convergirá o ar atmosférico das regiões circundantes através de desloca-
mento horizontal. O ar atmosférico aquecido sobe até atingir uma alturaem que a 
sua temperatura e a do ar atmosférico do local são iguais. Nessa altitude atmosférica, 
desloca-se horizontalmente no sentido oposto ao ar quente da superfície.
Esse deslocamento origina uma corrente de ar nos altos níveis atmosféricos, 
denominado vento de altitude, que descerá em outra região, onde se desenvolverá 
um centro de alta pressão, em um ciclo constante. Esse movimento cíclico produz 
uma circulação denominada célula de convecção, ou célula convectiva.
As células convectivas podem se formar em pequenas áreas e atingir, por exemplo, 
de 30 a 100 km de extensão horizontal, com 3 a 5 km de altura, como no caso das 
brisas marítimas.
As células convectivas podem ter dimensões continentais, quando atingem centenas 
de quilômetros de extensão horizontal, com cerca de 10 a 15 km de altura.
11
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Assim, o vento é formado porque o ar se desloca horizontalmente devido à diferen-
ça de pressão entre duas regiões em uma mesma altitude. O deslocamento se dá na 
forma de espiral, da região de alta pressão para a de baixa pressão. Nas regiões cos-
teiras, durante o dia, o deslocamento de ar atmosférico ocorre do mar para a Terra.
Na atmosfera existem linhas de pressão constante, denominadas linhas isóbaras 
ou linhas isobáricas – são paralelas e o vento passa entre as quais. 
Algumas vezes, o ar atravessa as linhas isóbaras, principalmente junto à superfície. 
Essas linhas permitem que sejam determinadas as direções e velocidades do vento.
A Carta do tempo é um documento meteorológico que permite a verificação 
dos locais onde a velocidade do vento é maior, observando a proximidade entre 
duas linhas isóbaras: quanto mais próximas forem as linhas isóbaras, maior será a 
variação de pressão e, assim, maior será a velocidade do vento. 
O vento consiste no deslocamento de massas de ar, sendo que esse fenômeno 
é consequência do movimento do ar de um ponto no qual a pressão atmosférica é 
mais alta em direção a um ponto onde é mais baixa. Os principais elementos que 
interferem na pressão atmosférica são a temperatura e altitude (Figura 7). 
Região de baixa pressão atmosférica
Zona de elevada altitude
Região de alta pressão atmosférica
Zona de baixa altitude
Ar quente
(ascendente) Vento ascendente
Figura 7 – Ascensão do ar atmosférico aquecido
A distribuição de radiação solar sobre a superfície terrestre ocorre de forma de-
sigual, criando diferentes zonas térmicas, bem como regiões de alta e baixa pres-
são atmosférica. 
A variação da pressão atmosférica é responsável pelo movimento das massas de 
ar atmosférico. As áreas com temperaturas mais elevadas formam as zonas de baixa 
pressão, cujo ar atmosférico, por ser mais leve, está em constante corrente de ascen-
são, podendo atingir até 10 mil metros de altitude.
Os ventos são de fundamental importância na dinâmica terrestre, visto que são 
modeladores do relevo da crosta terrestre, transportando umidade dos oceanos para 
as porções continentais, amenizando o calor das zonas de baixa pressão atmosférica, 
entre outros fatores. De acordo com os movimentos, podem ser ventos (Figura 6):
• De Oeste: são as camadas de vento que se deslocam da região dos trópicos em 
direção aos polos do Planeta;
• Polares de Leste: são as camadas de vento que se deslocam dos polos em di-
reção aos trópicos;
12
13
• Alísios: são as camadas de vento que se deslocam dos trópicos para as regiões 
próximas à linha do Equador ;
Ventos de oeste Ventos polares de leste
Ventos polares de leste
90º N
90º S
Ventos de oeste
ZONA POLAR
ZONA TEMPERADA
66º N Círculo Polar Ártico
23º N Trópico de Câncer
0º Equador
23º S Trópico de Capricórnio
66º S Círculo Polar Antártico
VENTOS ALÍSIOS
ZONA INTERTROPICAL
ZONA INTERTROPICAL
VENTOS ALÍSIOS
ZONA TEMPERADA
ZONA POLAR
Figura 8 – Classifi cação dos ventos conforme os seus movimentos
• Zona polar ou zona glacial (Norte e Sul): são as regiões do Planeta que são 
menos aquecidas pela radiação solar. As temperaturas nessas regiões são as mais 
baixas da Terra, variando de -50 a 10o C, sendo predominante o clima polar ;
• Zona temperada (Norte e Sul): nestas regiões do Planeta tem-se os climas frio, 
temperado, subtropical e mediterrâneo. As temperaturas nessas regiões variam 
de -3 a 18o C ;
• Zona intertropical: os climas típicos dessa região são o equatorial, tropical, monçô-
nico, semiárido e desértico. A temperatura média nessa região fica acima dos 20o C.
Ademais, isopletas são as linhas de igual velocidade básica do vento (m/s); são 
curvas que representam as máximas velocidades médias, conforme a Norma Brasileira 
de Regulamentação (NBR) da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) 
6123:2019 – Ações para cálculo de estruturas de edificações (Figura 9).
35
35
35
35
40
40
45
45
45
50
50
30 30
30
30
30
30
Figura 9 – Mapa de linhas isopletas do Brasil
Fonte: Adaptada da NBR 6123:2019
13
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
A diferença de aquecimento entre os corpos hídricos e o solo ocorre devido a dois 
fatores (Figura 10): 
• Propriedades físicas do solo da água;
• Intensidade de radiação solar em cada área.
Fatores intervenientes do
aquecimento entre corpos
hídricos e o solo
Propriedades
físicas do solo
e da água
Intensidade de
radiação solar em
cada área
Figura 10 – Fatores intervenientes no aquecimento entre corpos hídricos e o solo
Os corpos hídricos e o solo têm diferenças de aquecimento porque possuem pro-
priedades físicas diversas. As regiões do Equador e dos polos têm diferenças de aque-
cimento porque em cada uma existem intensidades da radiação solar específicas.
Nas áreas que são mais aquecidas o ar é mais quente. O ar que é mais quente se 
expande, gerando movimentos. Este ar mais aquecido eleva-se, esfriando conforme 
sobe. Na região mais aquecida da superfície se desenvolve um centro de baixa pres-
são, para aonde convergirá o ar das regiões vizinhas, através de deslocamento hori-
zontal. O ar aquecido sobe até atingir uma altura em que a sua temperatura e a do ar 
atmosférico do local são iguais. Em altitude atmosférica se deslocará horizontalmente 
no sentido oposto ao ar quente da superfície.
O deslocamento da origem a uma corrente de ar nos altos níveis atmosféricos, 
denominado vento de altitude, sofrerá o fenômeno de descida em outra região, 
desenvolvendo um centro de alta pressão, em um ciclo constante. Tal movimento cícli-
co produz uma circulação denominada célula de convecção, ou célula convectiva.
A partir da velocidade de 20 km/h, as correntes de ar em movimento passam a se 
chamar vento. Os ventos podem ser de intensidade considerada baixa ou intensa (con-
siderados perigosos). Os tipos de vento considerados não perigosos são os seguintes: 
Brisa; Ventos alísios; Ventos contra-alísios; Ventos de monções; Tempestades (Figura 11).
Ventos não perigosos
Brisa Ventos alísios
Vento de monções
Tempestades Ventos contra-alísios
Figura 11 – Ventos não perigosos
Brisa é um tipo de vento periódico considerado fraco e agradável. A sua velocidade 
é menor que 20 km/h, representando praticamente uma calmaria, podendo ser ma-
rítima ou terrestre.
14
15
A brisa marítima ocorre durante o dia e a massa de ar atmosférico se desloca do 
mar para a terra; isso acontece porque os raios solares aquecem a terra mais rapida-
mente do que a água, originando uma corrente de ar quente que sobe para maiores 
altitudes. O lugar que ficou vago pelo deslocamento do ar aquecido é ocupado pelo 
ar frio que estava sobre o mar.
A brisa terrestre ocorre durante a noite e se desloca da terra para o mar. À noite, 
sem o calor do Sol, a terra esfria mais rapidamente que a água do mar. Assim, o ar 
que está sobre o mar – sendo mais quente que o que está sobre a terra – sobe, e o 
ar frio da terra se desloca para o mar.
Os ventos alísios são considerados ventos brandos, regulares e constantes. Sopram 
constantemente dos trópicos para o Equador. Como são úmidos, provocam chuvas em 
seus arredores.
Essesventos brandos podem ser aproveitados para as atividades de lazer (tais 
como empinar pipas, navegação à vela e a prática de windsurfe) e de trabalho 
(navegação à vela para o transporte de mercadorias ou de pessoas, assim como ge-
rar energia utilizando a força do vento para fazer acionar bombas de água através de 
moinhos de vento ou gerar energia elétrica).
Os ventos contra-alísios são secos; causam as calmarias tropicais secas e so-
pram do Equador para os trópicos, em altitudes elevadas.
Ventos de monções são os que, na estação de verão, sopram do Índico para a 
Ásia Meridional; e durante a estação de inverno, sopram da Ásia Meridional para o 
oceano Índico. As monções são classificadas como:
• Marítimas: são os ventos que sopram do Oceano Índico para o continente. pro-
vocam chuvas intensas na Ásia Meridional, causando enchentes e inundações;
• Continentais: são os ventos que sopram do continente para o oceano Índico, 
provocando secas no Sul da Ásia.
Nas tempestades os ventos têm velocidade acima de 45 km/h. As tempestades 
são relacionadas a chuvas fortes, raios, relâmpagos. Em geral, têm duração menor 
do que 2 horas. Algumas tempestades intensas podem ser perigosas. Os tipos de 
ventos mais perigosos são os seguintes: Ciclone; Furacão; Tufão; Tornado; Vendaval; 
Willy-willy (Figura 12).
Tipos de ventos
mais perigosos
Ciclone Furação
TornadoVendaval
Willy-Willy Tufão
Figura 12 – Tipos de ventos mais perigosos
15
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Ciclone é a denominação genérica para ventos circulares que são fortes, sendo 
caracterizado por ser uma violenta tempestade. Tratam-se de redemoinhos que ocor-
rem na atmosfera, girando em torno de um centro de baixa pressão atmosférica.
Ciclones ocorrem em regiões tropicais ou subtropicais sobre os mares quentes, 
produzidos por grandes massas de ar em alta velocidade de rotação. Nos ciclones, 
os ventos superam 150 km/h.
Furacões são ciclones que se formam nos oceanos tropicais. Têm origem nas 
águas do Oceano Atlântico Norte e Oceano Pacífico Nordeste, a leste da linha inter-
nacional da data, e no Oceano Pacífico Sul, a leste da longitude 160° E. Geralmente 
ocorrem entre os meses de junho a novembro.
Furacões perdem força quando chegam ao continente. Por isso, as cidades lito-
râneas são as que mais sofrem impactos com os ventos provenientes dos furacões. 
Os ventos dos furacões são fortes e têm velocidade igual ou superior a 108 km/h, 
podendo chegar a 360 km/h. A extensão dos furacões pode variar de 200 a 400 km. 
No Hemisfério Sul giram no sentido horário e no Hemisfério Norte giram no sentido 
anti-horário.
Tufões são também ciclones tropicais que têm as mesmas características dos fura-
cões. Ocorrem no Oceano Pacífico Noroeste, a oeste da linha internacional da data. 
A sua incidência se dá principalmente ao sul da Ásia e na parte ocidental do Oceano 
Índico, entre os meses de julho a outubro. Os tufões surgem no mar da China e atin-
gem o Leste asiático (Figura 13).
Figura 13 – Localizações de ciclones, furacões e tufões
Fonte: Acervo do conteudista
Tornados são menores e mais intensos que os outros tipos de ciclones. São con-
siderados os mais fortes dos fenômenos meteorológicos da natureza.
Os tornados têm alto poder de destruição. Sua velocidade, geralmente, varia de 
64 a 116 km/h, mas podem atingir velocidades de cerca de 490 km/h no centro do 
seu cone de rotação. 
Os tornados ocorrem somente nos continentes, produzindo fortes redemoinhos, na 
forma de funil, fazendo elevar poeira do solo e alguns materiais sólidos que estiverem 
16
17
em seu caminho. Forma-se em um intervalo de tempo entre 10 e 30 minutos, tendo 
geralmente, no máximo, 10 km de diâmetro. 
Os tornados têm dimensões menores e duração mais curta que outros tipos de 
ciclones, cerca de alguns minutos como, por exemplo, os furacões. Geralmente 
ocorrem nas zonas temperadas do Hemisfério Norte.
Ademais, tratam-se de redemoinhos atmosféricos caracterizados por uma espiral, 
em forma de funil de vento, que gira em torno de um centro de baixa pressão atmos-
férica, sendo produzidos por uma única tempestade convectiva. 
Os tornados, geralmente, formam-se no final da tarde, pois nesse período do dia a 
atmosfera apresenta maior instabilidade, tendo, em média, 100 metros de extensão.
Vendavais são ventos fortes com grande poder de destruição. Podem atingir ve-
locidades de cerca de 150 km/h. Ocorrem, geralmente, no período da madrugada, 
podendo ter duração de até 5 horas.
Por fim, willy-willy é o nome dos ciclones na Austrália e em outros países do Sul 
da Oceania.
Ações do Vento nas Edificações
Ação do Vento a Barlavento nas Edificações
Quando toca as paredes das edificações, o vento produz esforços de pressão, 
empurrando essas paredes na direção e no sentido do referido vento (Figura 14).
Vento
(Correntes de ar)
Parede
Pressão de contato causada 
pelo vento a barlavento
Vento
Figura 14 – Pressão causada por ação de vento a barlavento na edifi cação
A pressão causada na edificação pela ação do vento a barlavento pode ser sufi-
ciente para a derrubar. Caso a parede seja resistente à pressão de contato causada 
pelas correntes de ar do vento, estas ascenderão para transpor o obstáculo.
17
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
A pressão do vento a barlavento atingirá, inicialmente, as saliências das edifica-
ções como, por exemplo, as sacadas, os balcões, beirais, as jardineiras e demais 
saliências que se projetam para fora da prumada da parede externa da edificação.
Ação do Vento Paralelo nas Edificações
As correntes de ar que causam o vento e que sejam paralelas às edificações, pro-
vocam esforços de sucção vertical, produzindo esforços verticais nos componentes 
na direção perpendicular às da corrente de vento (Figura 15).
Edi�cação
Vento
(Correntes de ar)
Vento
Sucção causada pelo 
vento paralelo
Figura 15 – Ação do vento paralelo nas edificações
A corrente de ar que causa o vento, quando age de forma paralela às edificações, 
geralmente atua sobre as suas coberturas. Quando as estruturas de cobertura das 
edificações são compostas por telhados, costumam ser leves, porque constituídas 
por telhas cerâmicas, de alumínio ou plásticas. 
A sucção causada pelo vento no telhado puxa o conjunto da estrutura de cobertu-
ra e telhas para cima. Se a estrutura de cobertura não estiver bem sólida às paredes 
e aos pilares de sustentação, poderá ser deslocada de posição. Esse cuidado na ve-
rificação estrutural é fundamental, principalmente nas estruturas metálicas, porque 
são mais leves que as de madeira. Deve-se, também, ter cuidado com a fixação das 
telhas, a fim de que não sejam arrancadas pela força de sucção do vento.
Ademais, deve-se tomar cuidado nas verificações da estabilidade estrutural quanto 
à ação do vento, quando cobertura, estrutura e telhas tenham peso total inferior a 
300 Pa (30 kgf/m2), dado que conjuntos com peso inferior a esse valor poderão ser 
levantados pela ação da corrente de vento de sucção.
Ação do Vento a Sotavento nas Edificações
As correntes de ar que produzem o vento a sotavento nas edificações provocam esfor-
ços de sucção sobre os elementos, puxando-os na direção e sentido do vento (Figura 16).
18
19
Vento
(Correntes de ar)
Parede
Vento
Pressão de sucção 
causada pelo vento
a sotavento
Figura 16 – Ação do vento a sotavento nas edifi cações
As edificações são sujeitas à ação do vento a barlavento e, simultaneamente, à ação 
do vento a sotavento, conduzindo à soma dos efeitos combinados da ação do vento.
Devido à ação combinada de pressão e sucção do vento, devem ser tomados cuida-
dos adequados para que esses esforços não conduzam as estruturas ao colapso, princi-
palmente as mais leves como, por exemplo, as estruturas metálicas de galpões. Por isso 
são colocados os contraventos verticais entre as colunas dos galpões (Figura 17).
Figura 17 – Contraventos verticais em galpões
F onte: Acervo do conteudista
Ação do Vento com Pressão Interna nas Edificações
Ascorrentes de ar que produzem o vento que gera pressão interna sobre as edi-
ficações empurram os elementos afetados na direção e sentido do vento, bem como 
na direção perpendicular à do vento atuante (Figura 18).
19
UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Vento
(Correntes de ar) Teto
Pressão de contato causada 
pelo vento a barlavento
ParedeVento
Figura 18 – Ação do vento com pressão interna nas edificações
Essa condição acontece nas edificações quando existem portas ou janelas abertas. 
Se nesses ambientes existirem forros móveis, poderão ser deslocados para cima de-
vido à pressão interna exercida pelo vento.
Em portas com maiores dimensões, como no caso de garagens ou galpões, quando 
estão abertas, o vento incidente penetra no interior dos ambientes, exercendo pressão 
de dentro para fora, podendo arrancar as suas telhas, caso não haja laje sólida.
A ação do vento com pressão interna nas edificações pode ser mais intensa se for 
associada à ação do vento paralelo – esta situação pode ser verificada na Tabela 1:
Tabela 1 – Exemplo da ação combinada de vento nas edificações
Tipo de ação do vento
Efeito do vento atuando nas 
superfícies das edificações
Pressão exercida pelo 
vento nas superfícies (Pa)
Ação do vento com pressão 
interna nas edificações
Internamente às edificações, 
empurra as telhas de baixo para cima 150
Ação do vento paralelo 
nas edificações
Externamente às edificações, puxa 
as telhas para cima 270
Ação combinada do vento
Pressões internas e externas 
nas telhas das edificações, sendo 
forçadas para cima
420
Se não houver laje sólida entre as telhas e o ambiente interno, as telhas de barro 
podem ser arrancadas devido à força combinada. Por exemplo, a telha de tipo 
francesa pesa 43,2 kgf/m2 (432 Pa), podendo ser arrancada pela força combinada 
(420 Pa). Em alguns locais com ventos fortes, torna-se necessário amarrar as telhas 
cerâmicas nas estruturas com arame galvanizado.
A Tabela 2 apresenta exemplos de algumas das telhas cerâmicas encontradas 
comercialmente:
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Tabela 2 – Exemplos dos pesos de telhas cerâmicas
Tipo de telha 
cerâmica
Rendimento 
(peças/m2)
Inclinação 
mínima (%)
Peso (kgf/m2) Peso (Pa)
Norte-americana 12 a 13 30 36 360
Colonial 9 a 16 25 64 a 72 640 a 720
Francesa 16 40 44,8 448
Plan 26 25 39 390
Mediterrânea 13 a 14 30 39,7 397
Paulista 26 25 39 390
Portuguesa 15 a 17 30 41,6 416
Romana 15 a 16 30 41,6 416
No caso dos telhados executados com telhas de aço, alumínio e plástico, estas devem 
ser fixadas às estruturas de cobertura através de ganchos – preferencialmente ganchos em 
U (porque circundam o elemento estrutural e são fixados nas telhas em suas duas extre-
midades), através de porcas e arruelas – ou parafusos (no caso de estruturas de madeira). 
Essa fixação com ganchos deve ser adequadamente calculada, a fim de que não ocorra a 
ruptura do gancho, ou o puncionamento da telha no furo para a fixação do gancho.
Quando forem utilizados ganchos em J, devem ser dimensionados para que não 
ocorra a sua abertura devido à força de sucção do vento nas telhas de cobertura.
Ação do Vento com Sucção Interna nas Edificações
A ação do vento com sucção interna nas edificações puxa as superfícies internas 
das edificações na direção e sentido do vento, bem como na direção perpendicular 
à do vento (Figura 19).
Vento
(Correntes de ar)Teto
Pressão de sucção causada
pelo vento a sotavento
Parede
Vento
Figura 19 – Ação do vento com sucção interna nas edifi cações
Um exemplo dessa condição corresponde às janelas e portas das edificações que 
estejam abertas do lado oposto ao que vem o vento; o mesmo acontece nos portões 
de garagens ou de galpões que estejam abertos nessa situação.
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UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Assim, o vento que já passou pela edificação faz sucção a sotavento, puxando o 
ar atmosférico que esteja dentro da edificação, criando uma região com pressão ne-
gativa. Nas edificações, os forros são puxados para baixo e nos galpões, o telhado. 
As paredes são puxadas para dentro, podendo quebrar os vidros das janelas.
Quando o vento for intenso, a sucção pode envergar a estrutura da cobertura. 
Por isso, nos galpões são instalados os contraventos horizontais (Figura 20).
Figura 20 – Contraventos horizontais em galpões
Fonte: Acervo do conteudista
Ação Combinada do Vento a Barlavento 
e a Sotavento nas Edificações
A ação combinada do vento a barlavento e a sotavento nas edificações produz 
esforços de pressão sobre as superfícies a barlavento, empurrando-as na direção e 
no sentido do vento, bem como produz esforço de sucção na superfície a sotavento, 
puxando-a na direção e no sentido do vento (Figura 21).
Vento
(Correntes de ar)
Vento
(Correntes de ar)
Pressão de sucção 
causada pelo vento 
a sotavento
Pressão de contato
causada pelo vento
a barlavento
VentoVento Edi�cação
Figura 21 – Ação combinada do vento a barlavento e a sotavento nas edificações
A ação do vento agindo nas superfícies de barlavento e sotavento das edificações, 
simultaneamente, poderá causar o colapso da estrutura, ou sérios danos em seus 
componentes arquitetônicos.
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Outras Possíveis Ações Combinadas do Vento nas Edificações
Na realização do cálculo estrutural deve-se analisar todas as possíveis combina-
ções, externas e internas, das ações do vento nas edificações.
Na análise estrutural da ação do vento devem ser examinados os condicionantes 
locais, tais como o relevo topográfico do local do terreno, a possibilidade de existência 
de obstáculos e edificações que possam aumentar a força dos ventos. Por exemplo, a 
existência de uma depressão no relevo do terreno próximo à edificação poderá gerar 
concentração do fluxo do vento, aumentando a carga de vento que agirá sobre as 
superfícies a barlavento da edificação (Figura 22).
Parede
Pressão de contato
causada pelo vento
a barlavento
Vento
(Correntes de ar)
Vento
Figura 22 – Concentração de fl uxo de vento em edifi cações
Em algumas situações é importante considerar a possibilidade de que portas e jane-
las podem se romper sob a ação de ventos intensos. Tal condição poderá gerar pres-
sões ou sucções internas, aumentando os efeitos de pressão do vento nas edificações.
Assim, deve-se ter atenção aos efeitos do vento no caso de reformas feitas nas edi-
ficações. Alguns tipos de reformas têm como diretrizes a abertura ou o fechamento 
de superfícies de paredes para a colocação ou retirada de portas ou janelas.
A construção de novas edificações no entorno de estruturas mais antigas pode 
aumentar significativamente os efeitos do vento nas edificações anteriores. Isso pode 
acontecer se as novas edificações estiverem em posições que reduzam o espaço de 
movimentação natural do vento, gerando o aumento de sua velocidade, causando, 
então, o aumento dos esforços do vento na edificação mais antiga. A Figura 23 repre-
senta, em planta baixa, a ação do vento em uma edificação isolada:
Vento
(Correntes de ar)
Vento
Edi�cação
Figura 23 – Planta baixa da ação do vento em edifi cação isolada
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UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Quando a edificação está isolada de outras construções, o vento tem o seu des-
locamento livre e age na edificação de forma uniforme. O vento atua a barlavento 
e a sotavento.
Contudo, quando existem edificações próximas umas das outras, todas têm o efeito 
de obstrução da trajetória do vento, gerando regiões de maior e menor pressão. Essa 
condição cria vórtices e aumenta a velocidade do vento, provocando maiores pres-
sões nas edificações (Figura 24).
Vento
(Correntes de ar)
Vento
Edi�cação
Edi�cação
Edi�cação
Figura 24 – Pressão do vento enquanto função da proximidade das edificações
Para analisar condições mais complexas da atuação do vento, são utilizados mode-
los físicos em escala reduzida, que são ensaiados em laboratórios em equipamentos 
denominados túnel de vento.
Nos túneis de vento é possível regular a velocidade do vento e a sua ação sobre 
as edificações. Modelos físicos em escalareduzida são montados sobre plataforma 
giratória, a fim de que seja possível avaliar o efeito do vento em qualquer ângulo 
de incidência.
Aplicações Normativas para os 
Carregamentos de Vento em Edificações
A NBR 6123:2019 – Ações para cálculo de estruturas de edificações – apresenta 
os valores mínimos das cargas acidentais geradas pela ação do vento, devendo ser 
considerados no cálculo das estruturas de edifícios.
De maneira simplificada é possível verificar que a ação do vento aumenta quanto 
maior for a distância do solo (Figura 25).
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Figura 25 – Pressão do vento em função da altura das edifi cações
Fonte: Adaptada da NBR 6123:2019
A mesma NBR 6123:2019 determina as condições que devem ser consideradas 
para o dimensionamento das estruturas de edificações devido à ação do vento.
Considera fatores como a região do Brasil onde o vento é mais intenso, se o terre-
no no entorno da edificação é plano ou acidentado e a própria forma da construção.
Na análise estrutural é importante saber que uma edificação, mesmo se locali-
zada no centro da região que mais venta, pode não ser atingida por esse vento e, 
da mesma maneira, outra edificação, por exemplo, localizada na região que menos 
venta, pode vir a ser atingida por vento extremamente forte. Isso acontece em razão 
de fatores locais como a concentração de edificações, existência de corpos hídricos, 
extensas avenidas ou ferrovias, isto é, elementos que podem estreitar o caminho do 
vento, aumentando a velocidade do fluxo de ar atmosférico.
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UNIDADE Cargas de Vento em Edificações
Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Livros
Análise estrutural
KASSIMALI, A. Análise estrutural. São Paulo: Cengage Learning, 2016.
 Leitura
NBR 6118: projeto de estruturas de concreto – procedimentos
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6118: projeto de 
estruturas de concreto – procedimentos. Rio de Janeiro, 2014.
https://bit.ly/2Qrt83R
NBR 6122: projeto e execução de fundações
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6122: projeto e 
execução de fundações. Rio de Janeiro, 2010.
https://bit.ly/2EjW8aX
NBR 6123: forças devidas ao vento em edificações
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6123: forças 
devidas ao vento em edificações. Rio de Janeiro, 1988.
https://bit.ly/3hxZqWG
NBR 6120: cargas para o cálculo de estruturas de edificações
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 6120: cargas para 
o cálculo de estruturas de edificações. Rio de Janeiro, 1980.
https://bit.ly/3gx0KIe
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Referências
PORTO, T. B.; FERNANDES, D. S. G. Curso básico de concreto armado: conforme 
NBR 6118/2014. São Paulo: Oficina de Textos, 2015.
NEVILLE, A. M. Propriedades do concreto. 5. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 
2016.
 ________. Tecnologia do concreto. 2. ed. Porto Alegre, RS: Bookman, 2013.
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