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Contabilidade Social

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Contabilidade Social
Aula 1: Aspectos Metodológicos Preliminares
Apresentação
Esta aula apresenta os aspectos metodológicos a respeito de como se vê a contabilidade social, descrevendo o que é economia e a sua relação com a questão da escassez. Além disso, analisa-se o que é o sistema econômico e fornece as diretrizes dos problemas econômicos da análise econômica.
Outros pontos importantes também são destacados como: a moeda como unidade de conta na mensuração das atividades econômicas; a compreensão do que são variáveis econômicas; a relação entre o sistema de contas nacionais e a macroeconomia; o conceito de fluxos e a relação destes com a mensuração estatística das contas nacionais através do fluxo circular de renda; a relação entre produto, renda e despesa; e uma amostra da evolução metodológica e conceitual.
Objetivos
· Entender o conceito e a importância da contabilidade social;
· Classificar as transações relevantes e discutir as suas agregações, utilizando-se a moeda;
· Definir as contas nacionais a partir de um marco estrutural teórico;
· Descrever e comparar as relações entre a contabilidade social e a macroeconomia;
· Descrever sobre a mensuração dos agregados econômicos, explicando o que são as variáveis fluxos.
A História da Contabilidade
ondemand_videoHistória da Contabilidade | Fonte: Fundação Brasileira de Contabilidade
A Moeda
Ao utilizar a moeda como um instrumento de conta, a contabilidade social (ou contabilidade nacional) consiste em mensurar e classificar os vários fenômenos da vida econômica de um país a partir de interpretações da realidade.
Sistematiza, por meio de um marco estrutural teórico, informações de bases conceituais universalmente satisfatórias relacionadas à classificação e explicação das transações econômicas observadas dentro da economia do país e entre esta e as do resto do mundo.
	20091
	20102
	20122
	1º - ESTADOS UNIDOS
	14266
	1º - ESTADOS UNIDOS
	14704
	1º - ESTADOS UNIDOS
	16008
	2º - JAPÃO
	5049
	2º - CHINA
	5263
	2º - CHINA
	6524
	3º - CHINA
	4758
	3º - JAPÃO
	5187
	3º - JAPÃO
	5411
	4º - ALEMANHA
	3446
	4º - ALEMANHA
	3542
	4º - ALEMANHA
	3618
	5º - FRANÇA
	2635
	5º - FRANÇA
	2745
	5º - FRANÇA
	2907
	6º - REINO UNIDO
	2198
	6º - REINO UNIDO
	2353
	6º - REINO UNIDO
	2611
	7º - ITÁLIA
	2089
	7º - ITÁLIA
	2172
	7º - BRASIL
	2291
	8º - BRASIL
	1574
	8º - BRASIL
	2040
	8º - ITÁLIA
	2246
	9º - ESPANHA
	1438
	9º - ESPANHA
	1475
	9º - RÚSSIA
	1706
	10º - RÚSSIA
	1255
	10º - RÚSSIA
	1364
	10º - ESPANHA
	1506
 Classificação das transações econômicas | 1 Estimativa | 2 Projeção
Conforme se sabe, o termo economia advém de uma palavra grega, onde:
· Significando assim a administração de uma casa ou país.
Nesse sentido, sabendo-se que os recursos produtivos são escassos e que, devido a isso, os indivíduos, a sociedade e o país devem fazer escolhas de modo a produzir e distribuir, da melhor maneira possível, o resultado da produção para satisfazer as necessidades humanas.
· A economia é a ciência que estuda a escassez.
Dada a escassez dos recursos existentes de produção, associada às necessidades ilimitadas dos seres humanos, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais:
O modo (ou a administração da casa) como a sociedade irá tentar resolver tais problemas depende da forma da organização que se faz da economia de um país, ou seja, do sistema econômico de cada nação, de cada sociedade.
Sistemas Econômicos
Um sistema econômico é definido, de maneira geral, como sendo a forma política, social e econômica pela qual está organizada uma sociedade
No caso do sistema capitalista (ou de uma economia de mercado), tem-se, no processo de produção (mais especificamente), a atividade central para se organizar esse sistema econômico, definindo as trocas e os setores institucionais (de produção) relevantes ao país e que participam ativamente desse processo, sabendo-se que os ajustes de preços e das quantidades ocorrem para balancear os fluxos das mercadorias que são transacionadas no mercado.
Devido à diversidade cada vez maior da produção de mercadorias (ou de bens e serviços e de fatores de produção), tornou-se necessário a criação de um elemento a fim de facilitar esta dinâmica.
Moeda é o elemento comum de troca funcionando como um instrumento que permite o intercâmbio das mercadorias e que é utilizado como denominador comum de valores da produção.
Nesse sentido, em função das (várias) necessidades humanas, dos problemas econômicos e do modo de produção que existem em uma sociedade, com o processo de produção (capitalista), ocorre uma série de fluxos na forma de trocas econômicas e que acabam trazendo vantagens aos participantes dessa sociedade.
Saiba mais
Para mais informações, leia agora o texto Trocas econômicas.PDF: Trocas econômicas 
Destaca-se que as trocas econômicas possibilitam a divisão do trabalho e desta deriva-se a especialização e a possibilidade de empregar máquinas, equipamentos, instalações etc., criando novas possibilidades de aumento da produção. Com a utilização da moeda, então, consegue-se aglutinar e quantificar monetariamente os intercâmbios existentes das mercadorias em uma sociedade ou em um país. 
Nessas condições, tem-se como incumbência quantificar monetariamente a produção por meio de um método específico, relacionado a um trabalho de investigação que permita hierarquizar os fatos econômicos (observados pela própria produção do país, pelas condições das trocas econômicas) de modo a ordená-los, classificá-los, agrupá-los e quantificá-los de forma sistemática, lógica e coerente. E é nesse sentido que se passa a ter ideia da importância da Contabilidade Social (ou Contabilidade Nacional ou Contas Nacionais).
Contabilidade Social e Contabilidade Nacional
Para entender todo esse contexto, a contabilidade social ou contabilidade nacional se enquadra como um instrumento especial de estatística econômica.
A contabilidade nacional também pode ser interpretada como uma técnica estatística para análise macroeconômica, que possibilita a mensuração empírica dos modelos teóricos estudados no campo da teoria macroeconômica. Melhor dizendo, a contabilidade nacional é um instrumento estatístico de mensuração dos agregados econômicos (ao longo de um determinado período de tempo).
Atenção
Cabe destacar nessa nossa aula que a macroeconomia trata da determinação, do comportamento e da evolução dos agregados macroeconômicos e de como atuar sobre os mesmos através dos instrumentos das políticas econômicas (tais como das políticas fiscal e monetária).
Por outro lado, a contabilidade social preocupa-se, mais especificamente, com a medição desses agregados, sendo uma técnica estatística que registra contabilmente, em determinado período de tempo, a atividade produtiva realizada entre os diversos setores (ou agentes) institucionais do sistema econômico (de um país) , apresentado sinteticamente informações cifradas em unidades monetárias.
“O relevante (...) é registrar que o Sistema de Contas Nacionais e os instrumentos analíticos a ele associados (...) são as referências empíricas fundamentais para estudos e trabalhos dos economistas, cientistas sociais e demais profissões envolvidas com análises agregadas. As atuais referências metodológicas (...) são o manual das Nações Unidas – System of National Accounsts (SNA 93) – publicado em 1993 em parceria com o Fundo Monetário Internacional, Banco Mundial, a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico - OCDE e a Comissão das Comunidades Europeias - EUROSTAT, suas atualizações e as publicações sobre o Sistema de Contas Nacionais do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, órgão oficial produtor de estatísticas do Brasil” - Feijó e Olinto Ramos
Por essa situação, e dado o que se descreveu anteriormente sobre os fluxos das mercadorias, este fluxo, na verdade, pode ser chamado de fluxo circular da renda.
Para facilitar a visualização a respeito do fluxo circular da renda, vamos considerar um modelo (extremamente) simplificado, onde se tem um país com apenas dois
setores, isto é, empresas e famílias, conforme a imagem a seguir.
 Observando ainda a imagem, vemos, além do circuito interno, um circuito externo que expressa o fluxo monetário correspondente.
As famílias compram os bens e serviços (o produto) das empresas; estas utilizam uma parte da renda que advêm das suas vendas para pagar salários de seus trabalhadores; e o restante são os lucros (assim como juros e alugueis) dos donos das empresas que são integrantes das famílias. Nesse sentido, as despesas com as mercadorias acabam fluindo das famílias para as empresas, e a renda na forma de salários e lucros (como os juros e alugueis) circula das empresas para as famílias.
O PIB, portanto, mede o fluxo de reais (R$) desta economia.
Comentário
Melhor dizendo, em função do que foi explicado anteriormente, e por meio da demonstração desse desenho, pode-se calcular o fluxo circular da renda de duas maneiras: o PIB é o total da renda advinda da produção de bens e serviços que é igual à soma de salários e lucros (da mesma maneira como os juros e os alugueis), assim como o PIB é o total gasto com os bens e serviços.
Desse modo, pode-se descrever que o fluxo de reais (R$) pode ir de:
Sabendo-se que a equivalência entre a renda e a despesa decorre da regra da contabilidade, podemos concluir que toda despesa tem a sua contrapartida na produção. Ao mesmo tempo, toda a transação econômica que afeta a despesa deve afetar a renda, e toda a transação que afeta a renda deve afetar a despesa.
Saiba mais
Para mais informações, leia agora o texto Resultados.Resultados 
Cada bem e serviço produzido pelas empresas podem ser vistos como um mix de salários e lucros (assim como de juros e alugueis), sendo que o somatório do total dessas rendas iguala o valor total dos preços finais de cada bem e de cada serviço. 
Mesmo antes da escola clássica e até depois da II Guerra Mundial, quantificar e sistematizar esses “resultados” monetários sempre foi uma preocupação de todos aqueles que se ocupavam em pesquisar as condições que pudessem conduzir à elaboração de métodos para o levantamento de informações quantitativas, sistematizadas e interligadas, e que gerariam uma compreensão, assim como a estimativa e a contabilização, das atividades econômicas das nações. Segundo Rossetti, 
“(...) desde as primeiras tentativas empreendidas (...) até as sistematizações recentes, operou-se uma lenta evolução conceitual e metodológica. E só no último pós-guerra é que seriam finalmente definidos os esquemas conceituais e as normas práticas atualmente empregadas para a mensuração das transações econômicas nacionais. (...)” (pág. 18). 
Assim, passando por determinadas etapas de desenvolvimento conceitual, com várias tentativas de cálculo agregativo, bem como de sistematização das contas, e chegando ao aperfeiçoamento e à padronização atual, no que diz respeito às atuais referências metodológicas, e complementando tudo o que foi escrito acima, o sistema de contas nacionais, e aqui se encaixa também o brasileiro, evoluiu e contém contas (ou cifras) ordenadas que permitem uma visão geral dos fenômenos econômicos que ocorrem nas nações ou nos países. Sendo que no caso do Brasil, as divulgações do sistema de contas nacionais, que é produzido e organizado pelo IBGE (e que iremos estudar melhor nos capítulos posteriores), sistematiza, por meio das interpretações da realidade, uma grande e variada quantidade de estatísticas econômicas, revelando a estrutura do nosso sistema econômico e descrevendo os fenômenos essenciais do circuito deste sistema, tais como a produção e a geração de renda do país.
Teste de conhecimento
1-A contabilidade nacional é um instrumento estatístico de mensuração dos agregados econômicos, neste sentido os objetivos principais são:
		Análise de custos e dispêndios
		A mensuração e classificação sistemáticas (e interligadas), A contabilização (em contas) das atividades econômicas de uma sociedade e a estimativa.
		Contabilidade social e nacional
		Juros, lucro e moeda
		Demonstrativo de resultados e análise gerencial
2-Analise as questões abaixo e selecione a afirmativa que não define corretamente conceitos em contabilidade nacional:
		A contabilidade nacional não é um instrumento estatístico de mensuração dos agregados econômicos, ao longo de um determinado período de tempo.
		A contabilidade nacional é uma técnica estatística para análise macroeconômica, que possibilita a mensuração empírica dos modelos teóricos estudados no campo da teoria macroeconômica.
		A contabilidade nacional consiste em mensurar e classificar os vários fenômenos da vida econômica de um país a partir de interpretações da realidade.
		A contabilidade nacional sistematiza as informações de bases conceituais universalmente satisfatórias relacionadas à classificação e explicação das transações econômicas observadas dentro da economia do país e entre esta e as do resto do mundo.
		No sistema de contas nacionais, é comum utilizar o Produto Interno Bruto (PIB) como a melhor medida de desempenho ou da riqueza da atividade econômica de um país.
3-Leia atentamente as considerações a seguir e marque o item correto. 
I) O setor primário (ou agropecuário) é constituído pelas atividades das lavouras, pesca, extrativismo vegetal e criação de gado, por exemplo. 
II) A contabilidade social também pode ser interpretada como uma técnica estatística para análise macroeconômica. 
III) O estudo econômico parte da questão da escassez, dada a limitação dos recursos de produção.
2
		I e III são falsas e II é verdadeira.
		II e III são verdadeiras e I é falsa.
		I, II e III são verdadeiras.
		I e II são falsas e III é verdadeira.
		I, II e III são falsas.
4-Uma das condições da contabilidade social (ou nacional) diz respeito a mensurar (assinalando a alternativa correta):
		O consumo intermediário das empresas, dado o consumo autônomo das famílias.
		O produto da economia como no caso do PIB.
		A renda individual da economia por dada empresa.
		Os gastos das empresas por meio da maximização dos seus lucros.
		Os gastos das famílias, dadas às utilidades parciais obtidas por tais famílias.
5-No que tange a discussão sobre sistema econômico, trocas econômicas, moeda e contabilidade social, leia atentamente as considerações abaixo e assinale a alternativa correta. 
I) Um sistema econômico é o contexto pelo qual podemos defini-lo de uma maneira geral como sendo a forma política, econômica e social pela qual está organizada a economia de um determinado país. 
II) As trocas econômicas possibilitam a divisão do trabalho e desta deriva-se a especialização e a possibilidade de empregar máquinas, equipamentos, instalações etc., criando novas possibilidades de aumento da produção. 
III) Moeda é o elemento comum de troca funcionando como um instrumento que permite o intercâmbio das mercadorias e que é utilizado como denominador comum de valores da produção da economia de um país. 
IV) A contabilidade social também pode ser interpretada como uma técnica estatística para análise macroeconômica, que possibilita a mensuração empírica dos modelos teóricos estudados no campo da teoria macroeconômica.
		I, II e III são falsas e IV é verdadeira.
		I é falsa e II, III e IV são verdadeiras.
		I, II, III e IV são falsas.
		I e II são falsas e III e IV são verdadeiras.
		I, II, III e IV são verdadeiras.
6-Para a contabilidade social (ou nacional):
		A mensuração do dinheiro de uma economia na utilização das trocas.
		As taxas de juros são elementos importantes para uma economia.
		Os empréstimos são significativos em um país.
		A mensuração da produção corrente é considerada importante para o país.
		Os agregados monetários são importantes para uma economia.
7-O problema fundamental com o qual a economia de um país se preocupa, pois se vê sempre envolvida, refere-se:
		às estruturas de mercado de uma economia
		à pobreza de toda e qualquer sociedade
		ao controle dos bens produzidos em um país
		à escassez de toda e qualquer sociedade
		à taxação de todos aqueles que têm renda
8-A contabilidade
nacional também pode ser interpretada como uma técnica estatística para análise macroeconômica, que possibilita a mensuração empírica dos modelos teóricos estudados no campo da teoria macroeconômica. São objetivos da contabilidade social, exceto:
		A mensuração de variáveis macroeconômicas.
		As estimativas de variáveis no âmbito da teoria macroeconômica.
		A análise de parte da economia conforme regras microeconômicas.
		As classificações sistemáticas (e interligadas) que permitem avaliar a economia.
		A contabilização (em contas) das atividades econômicas de uma sociedade.
Aula 2: Definições Conceituais
Apresentação
Nesta aula, entenderemos o que é a produção e como se forma o processo de produção das atuais economias, bem como a sua relação com a divisão do trabalho e a formação da renda. Analisaremos os tipos de remunerações condizentes aos proprietários dos fatores de produção e destacaremos os conceitos de geração de renda, consumo e acumulação nacional, vendo neste último as suas respectivas divisões a partir da formação do capital.
Objetivos
· Definir produção;
· Relacionar a produção com a divisão social do trabalho; 
· Explicar valor adicionado e o processo de formação do produto final; 
· Definir renda e relacioná-la com a produção;
· Explicar os tipos de remunerações; 
· Relacionar renda, consumo e acumulação; 
· Discutir o papel da contabilidade social na mensuração da produção, da renda e da acumulação.
Importância do PIB
ondemand_videoEntenda o que é PIB e porque ele é importante | Fonte: Emídia Felipe - Youtube
Atividades Econômicas
As atividades econômicas, nas quais os agentes econômicos estão envolvidos e que são objeto e natureza do estudo da contabilidade social, destacam-se principalmente pelas suas categorias (ou contas) mais significativas que são:
O conceito de produção (econômica) relaciona-se à criação de todas as “coisas” econômicas (bens e serviços) com utilidades necessárias à sociedade, independentemente dos seus modos de produção
A ideia de produção atualmente está também identificada à complexa organização existente das etapas interpostas decorrentes da maior especialização e divisão social do trabalho.
Novas dimensões da atividade produtiva são formadas diversificando e processando-se em um número cada vez mais amplo de bens e serviços, fazendo com que a contabilidade social tenha uma metodologia que compreenda e mensure adequadamente o esforço social de produção.
A produção, na verdade, é um processo transformativo no mundo de hoje, estando incluídas neste processo as atividades realizadas por empresas de distribuição e de comercialização, pois estas atividades são também produtivas, porquanto criam mais valor monetário de produtos, assim como mais utilidades para a sociedade de um determinado país.
Nesse sentido, o sistema econômico é alimentado e realimentado por uma série de produtos que são transformados pelas unidades produtoras, ou seja, pelas diversas empresas existentes.
Há, no âmbito da produção das empresas, produtos para alimentar o seu processo produtivo, ditos insumos, e que sofrem sucessivas transformações, pelas quais chegam a converter-se em produtos finais. A produção constitui, então, uma longa cadeia de redes e de fases, nas quais há transformações de produtos em outros produtos, incorporando progressivamente características com que se deverão apresentar no mercado quando os produtos estiverem para serem utilizados.
Pela contabilidade nacional, costuma-se medir, na prática, o que cada ramo de atividade adicionou ao valor do produto final no país, em cada etapa do processo produtivo.
O adicionamento no valor do produto final (conceituado como valor adicional) é a forma mais operacional para medir o produto, assim como para se mensurar a geração de renda da economia do país. O valor adicionado em cada setor é igual à soma das remunerações do capital (lucros) e do trabalho (salários).
Exemplo
Veja um exemplo de valor adicionado, por setor, para o produto final:
	Setor Trigo
	CUSTO DA PRODUÇÃO DO TRIGO
Valor Da Semente Produzida E Estocada No Período Anterior
	50
	Salários Pagos Na Plantação E Colheita Do Trigo
	200
	Lucro
	100
	Valor Total Do Trigo
	350
	Setor Moagem
	CUSTO DA PRODUÇÃO DA FARINHA
Custo Da Matéria Prima (Trigo)
	350
	Salários Pagos Aos Trabalhadores
	200
	Lucro
	200
	Valor Total Da Farinha
	750
	Setor Produtor De Pão
	CUSTO DA PRODUÇÃO DE PÃO
Custo Da Matéria Prima (Farinha)
	750
	Salários Pagos Aos Trabalhadores
	350
	Lucro
	350
	Valor Total Do Pão
	1.450
Paralelamente à produção (de um país), a geração de renda é uma atividade decorrente da especialização e da divisão do trabalho. Estas se desenvolvem no processo produtivo de um sistema econômico e ficam associadas à utilização da moeda como instrumento que efetiva os diferentes tipos de transações econômicas.
Como já foi visto na aula anterior, na diversificação da realização da produção de mercadorias (por meio da especialização e da divisão do trabalho), são empregados (e mobilizados) os chamados fatores (ou recursos) de produção. Os mesmos conduzem a economia de um país a pagar remunerações em função do custo que se tem pela utilização destes fatores. A produção dá, assim, nascimento à geração de renda.
O somatório dessas remunerações classificadas em salários, juros, alugueis e lucros concorrem para a feitura da produção nacional.
Nesse contexto, a contabilidade nacional mensura as várias etapas de que são constituídos os produtos do país e o resultado monetário de geração de renda devido às contribuições de todos os agentes que participaram do esforço social de produção.
Saiba mais
Para mais informações, leia agora o texto Geração de Renda.PDF: Geração de Renda 
A geração da renda é um processo econômico atribuído ao somatório de remunerações pagas aos proprietários dos fatores de produção. 
Ao totalizar todas as remunerações que são atribuídas aos agentes econômicos, participantes do esforço social de produção, obtém-se um valor quantitativo igual ao total do consumo e da acumulação nacionais. Sabendo-se que cada proprietário dos recursos de produção é remunerado de acordo com o tipo de renda condizente à sua participação no processo de produção no sistema econômico, as remunerações pagas serão canalizadas então para consumo e para a acumulação resultantes, na verdade, das decisões diretas das unidades familiares. 
De acordo com Rossetti,
 págs. 61 e 62, “(...) Do ponto de vista da Contabilidade Social, mais para fins de conveniência estatística, entende-se por consumo como o ato de aquisição do produto final pelo consumidor – agente cuja necessidade própria, ou de seus dependentes, será satisfeita pelo próprio adquirido, não importa qual seja o período de destruição física subseqüente. Considera-se ainda como consumo o usofruto de determinados tipos de bens e serviços coletivos, que atendem a necessidades de caráter público, como são os casos das obras contra enchentes ou do aparelhamento de defesa nacional, que a sociedade paga coletivamente.” 
Já a acumulação, de acordo com a contabilidade social, advinda de uma poupança, relaciona-se com o conceito de formação de capital. Segundo à análise macroeconômica, refere-se ao investimento, ou mesmo aos acréscimos líquidos da riqueza de um país acumulados através do esforço social de produção da sociedade. Entretanto, paralelamente, admite-se, dentro deste conceito de acumulação, as chamadas variações de estoques, isto é, produtos que não sejam utilizados no período em que foram produzidos, mas que se tornarão disponíveis para um uso futuro.
No conjunto, em função das tomadas de decisões dos agentes econômicos, uma parte da geração de renda do país será destinada ao consumo e a outra parte será alocada para a acumulação. Mas a geração da renda, assim como o consumo e a acumulação, depende do esforço social de produção, de onde advêm os bens e serviços que serão consumidos ou acumulados.
A figura 2 abaixo esquematiza os fluxos que interligam esses conceitos de atividades econômicas consolidadas
nas contas de produção, (geração de) renda, consumo e acumulação.
A conta produção consolida a atividade econômica de um país.
Logo, todo o processo circulatório das principais categorias das atividades econômicas (realizadas pelos agentes econômicos), concretiza-se e dá continuidade às operações do sistema econômico de um país. Como veremos nas aulas futuras desta nossa disciplina, os agentes - famílias e empresas -, assim como o governo (e até o resto do mundo) exercem funções econômicas que são refletidas nessas categorias e que são destacadas no sistema, criando um conjunto de fluxos que se interligam e que são mensurados pela contabilidade social.
Teste de conhecimento
1-As atividades econômicas, nas quais os agentes econômicos estão envolvidos e que são objeto e natureza do estudo da contabilidade social, destacam-se principalmente pelas suas categorias (ou contas), dentre elas, tem-se:
I - O conceito de produção econômica relaciona-se à criação de todas as "coisas" econômicas (bens e serviços) com utilidades necessárias à sociedade, independente dos seus modos de produção.
II - A renda que é o somatório de todas as remunerações realizadas pelos proprietários dos fatores de produção, dentre elas, destacam-se os salários, juros, lucros, alugueis e dividendos.
III - A acumulação que advém da poupança agregada e relaciona-se ao conceito de formação de capital. Esta formação de capital diz respeito ao investimento, ou aos acréscimos líquidos da riqueza de um país.
		I, II e III são falsas
		I e II são verdadeiras e III é falsa
		I, II e III são verdadeiras
		II e III são verdadeiras e I é falsa
		I e III são verdadeiras e II é falsa
2-Bens e Serviços Finais ¿ são os produzidos no período e que não estão sujeitos a nenhuma transformação posterior no mesmo período. Compreendem:
		Os Bens e Serviços de Consumo; Os Bens intermediários; Renda
		Os Bens e Serviços de Consumo; Despesas pessoais
		Os Bens e Serviços de Consumo; Os Bens de Capital (Construções, máquinas, equipamentos); Renda
		Os Bens e Serviços de Consumo; Os Bens de Capital (Construções, máquinas, equipamentos); A Variação de Estoques (estoque final menos estoque inicial).
		Os Bens e Serviços de Consumo; Aluguéis e Renda
3-Um conceito interessante e importante da Contabilidade Social é que a renda gerada na economia é destinada para determinados fins de acordo com os desejos da sociedade. Porém, de forma concreta esta renda depende do esforço social de produção, de onde advêm os bens e serviços que serão consumidos ou acumulados. De acordo com os conceitos apresentados na contabilidade social a renda gerada na economia pode ter os seguintes destinos, exceto que:
		Parte da renda gerada vai para o consumo.
		Parte da renda será alocada para a acumulação.
		Parte vai diretamente para as despesas em consumo de bens e serviços finais que irá realimentar a atividade de produção do país.
		Parte da renda não deve ser usada internamente, apenas nas exportações.
		Parte da renda não será gasta, ou seja, formará a poupança da economia.
4-Leia e observe atentamente as considerações abaixo. Em função disso, marque o item correto que corresponde às características do fluxo renda de um país. 
I - Pelo ângulo das famílias, dos proprietários dos fatores de produção, a renda é vista como sendo rendimentos para fazerem gastos. 
II - Pelo lado das empresas, a renda, considerada como custos de produção apresenta-se na forma de salários, juros, lucros, aluguéis e poupança. 
III - A criação da renda é concebida por meio do fluxo circular da moeda, onde as empresas remuneram as famílias.
		II é falsa e I e III são verdadeiras
		I, II e III são falsas
		I, II e III são verdadeiras
		I é falsa e II e III são verdadeiras
		III é falsa e I e II são verdadeiras
5-Leia e observe atentamente as considerações abaixo. Em função disso, marque o item correto que corresponde às características do fluxo renda de um país. 
I - Pelo ângulo das famílias, dos proprietários dos fatores de produção, a renda é vista como sendo rendimentos para fazerem gastos. 
II - Pelo lado das empresas, a renda, considerada como custos de produção apresenta-se na forma de salários, juros, lucros, aluguéis e poupança. 
III - A criação da renda é concebida por meio do fluxo circular da moeda, onde as empresas remuneram as famílias.
		I, II e III são falsas
		I é falsa e II e III são verdadeiras
		II é falsa e I e III são verdadeiras
		I, II e III são verdadeiras
		III é falsa e I e II são verdadeiras
6-Alguns bens e serviços, embora não apareçam no mercado tem seus valores imputados na contabilidade nacional. Qual das opções abaixo tem seus valores imputados na contabilidade nacional?
		Aluguel de casa própria, o indivíduo que reside em casa própria não paga
		Aluguel de aeronaves para fins executivos, estes valores geralmente são sonegados
		Aluguel de casas para veraneio, o aluguel é sazonal
		Aluguel de máquinas e equipamentos, o custo entra na produção
		Aluguéis de imóveis comerciais, o valor entra no custo operacional
7-São atividades decorrentes da divisão do trabalho:
		produção e acumulação
		investimento e estoque
		renda e consumo
		produção e renda
		produção e consumo
8-Marque a alternativa que NÃO corresponda as características do fluxo renda de um país.
		Pelo ângulo das famílias, dos proprietários dos fatores de produção, a renda é vista como sendo rendimentos para fazerem gastos.
		Pelo lado das empresas, que absorvem os serviços de fatores de produção, a renda é considerada como sendo custos de produção.
		A criação da renda é concebida por meio do fluxo circular da moeda, onde as empresas remuneram as famílias.
		Pelo lado das empresas, a renda, considerada como custos de produção apresenta-se na forma de salários, juros, lucros, aluguéis e poupança.
		A criação da renda é concebida por meio do fluxo circular da moeda, onde as famílias remuneram as empresas.
Aula 3: Identidade entre produto, renda e despesa: Uma análise mais ampliada
Apresentação
Nesta aula, veremos os aspectos metodológicos a respeito de como se vê a contabilidade social. Desse modo, a partir da definição de economia a sua relação com diversas questões como a escassez, a moeda como unidade de conta de mensuração, o sistema de contas nacionais e a macroeconomia. Analisaremos também as diretrizes dos problemas da análise econômica, bem como conheceremos o conceito de fluxos e a relação destes com a mensuração estatística das contas nacionais. Além disso, teremos a compreensão das variáveis econômicas, a relação entre produto, renda e despesa e entenderemos uma amostra da evolução metodológica e conceitual.
Objetivos
· Explicar a relação entre o produto e a renda da economia;
· Destacar os princípios contábeis que regem a relação produto e renda do país; 
· Evidenciar que os fluxos das transações partem da análise da produção; 
· Discutir a equivalência entre produto, renda e dispêndios; 
· Explicar o que é a oferta agregada;
· Relacionar a oferta e a demanda agregada com os dispêndios da economia.
Produção e economia
No vídeo abaixo, você assiste a uma reportagem sobre a produção agrícola e sua relação com a economia.
ondemand_videoCusto de Produção | Fonte: AgRural Commodities Agrícolas - Youtube
Para se gerar um produto é necessário produzir renda:
Os fatores de produção são utilizados pelas empresas para produzirem os bens e serviços, o que significa que a produção da economia, ou melhor dizendo, que o PIB do país é igual a renda. Esta se destina aos gastos, à poupança e ao pagamento de tributos, sendo que em função desta renda, o produto é absorvido para consumo, investimento, gastos do governo e em exportações menos importações, havendo uma equivalência ao dispêndio e ao PIB, destacando uma interdependência e igualdade entre o PIB, a renda e o dispêndio do país.
Vimos que o aparelho produtivo de um determinado país gera um fluxo circulatório que relaciona a produção, a (geração) de renda, o (dispêndio em) consumo e a acumulação, possibilitando visualizar a interação básica feita entre
as empresas e as famílias (ou unidades familiares). Por essa interação, chega-se ao que chamamos por produto interno bruto (PIB).
Pela contabilidade nacional, a mensuração do PIB é feita, então, segundo a ótica (ou fluxo) da produção, com o objetivo fundamental de computar, a preços de mercado, o valor em (R$) dos bens e serviços finais produzidos e ofertados no âmbito do sistema econômico em um determinado período de tempo. Como as empresas são formadas pelos setores primário, secundário e terciário1, e mediante o que já foi estudado por nós na aula 2, discorre-se que o produto, por essa ótica da produção, acaba sendo avaliado em função dos resultados dos valores agregados ou adicionados das atividades geradas pelos setores produtivos da economia.
No que se refere à ótica da renda, o PIB pode ser também avaliado por esse fluxo. Conforme já estudado por nós, a (geração) da renda acaba sendo o resultado do total das remunerações em reais (R$) pagas pelo uso dos fatores de produção aos seus proprietários. Em função das vendas dos produtos criados pelos setores econômicos, formam-se receitas que acabam sendo distribuídas entre os vários componentes da renda, consistindo, nesse sentido, na remuneração de todos os fatores utilizados pelas empresas.
Em um sistema econômico mais realista que possua não só as famílias e as empresas, mas também as autoridades governamentais e o resto do mundo como agentes econômicos (que serão explicados na próxima aula), pela sintonia da ótica da formação do produto, as unidades produtivas (ou empresas) convertem os fatores de produção em:
É por essa razão que a renda equivale ao PIB.
Melhor dizendo, a renda acaba sendo uma grande totalização (pelo pagamento) dos custos dos recursos econômicos, os quais correspondem às remunerações pagas pelas empresas. Essa renda acaba sendo distribuída para, além do consumo e da poupança, também pagar tributos, de acordo com a fórmula abaixo:
Por outro lado, além da renda, o produto é também estimado pelo fluxo do dispêndio (ou da despesa) nacional que representa o gasto total dos agentes econômicos com o produto do país, ou seja, por esse dispêndio são revelados os setores que compram os produtos ofertados na forma do PIB.
Segundo a figura 3, a seguir, que se refere à relação das trocas dos agentes econômicos, é interessante notar que, para um país de economia aberta como o Brasil que mantém relações econômicas com outros países, o seu dispêndio acaba acontecendo tanto em relação ao PIB, quanto em relação às mercadorias ofertadas de outros países por meio das importações. Nesse sentido, o Brasil importa produtos produzidos no exterior para serem oferecidos internamente, formando a oferta agregada da economia.
 Figura 3 - Relação das Trocas dos Agentes Econômicos
No âmbito do que trata a macroeconomia e segundo a fórmula abaixo, a oferta agregada ou global inclui, no PIB , a importação de produtos que foram produzidos em outros países e que se tornam disponíveis aos brasileiros.
Através da oferta global da economia ocorre, portanto, os dispêndios não só por parte das famílias, mas também das empresas e do governo e que se somam aos dispêndios de bens e serviços do resto do mundo quando o Brasil exporta2 para os demais países, segundo a figura 3.
Assim, de acordo com a equação apresentada abaixo do dispêndio (ou da despesa) global (DIB), podemos ver que o produto do país é despendido (ou absorvido) interna e externamente.
Como, pela macroeconomia, oferta global é igual à demanda global, demonstra-se a seguinte igualdade:
Passando-se a variável importações para o outro lado da equação, obtém-se que:
A diferença entre as exportações e as importações (X – M) denomina-se, então, dispêndio externo líquido. Essa diferença acaba mostrando a proporção da despesa externa líquida em relação ao PIB.
Comentário
Em suma, dada essa última equação, compreende-se que, para se gerar um produto, ocorre a necessidade do país pagar remunerações (na forma de renda) aos proprietários dos fatores de produção, pois tais fatores são utilizados pelas empresas para produzirem os bens e serviços, o que significa que a produção da economia, ou melhor dizendo, que o PIB do país é igual à renda.
Esta se destina ao consumo, à poupança e ao pagamento de tributos, sendo que, em função dessa renda, o produto é absorvido para consumo, investimento, gastos do governo e em exportações menos importações, havendo uma equivalência ao PIB. Conclui-se, por essa explicação, que há uma interdependência e igualdade entre o PIB, a renda e o dispêndio do país. Melhor dizendo:
	Produto = Renda = Dispêndio
Teste de conhecimento
1-A oficina especializada em customização de motocicletas Harley Davidson acabou de adquirir um equipamento de alinhamento de chassis. Sobre esta aquisição podemos afirmar que:
		O equipamento é um insumo da produção.
		O equipamento não faz parte da relação de produção
		O equipamento é um bem que vai direto ao mercado
		O equipamento é um bem final de capital
		O equipamento é um bem de uso final
2-Especialistas apontam para redução, nestes 2 últimos anos, na acumulação de capital, dispêndio com o consumo e arrecadação de tributos. Sobre esta afirmação podemos concluir que:
		o impacto será o aumento do superávit comercial
		o impacto é o aumento da inflação
		o impacto será o aumento dos impostos
		o impacto será redução dos custos de produção
		o impacto será redução da renda agregada.
3-Como, pela macroeconomia, oferta global é igual à demanda global, então temos:
		PIB + M = OA
		OA + M = DA = PIB
		C - I + G + (X + M) = PIB = DA
		PIB + M - X = DA
		OA + M - X = PIB
4-A variável ___________________ brasileira faz parte do PIB formado pelo país. Em função disso, esta variável acaba gerando (quantitativamente) resultados positivos para a economia, pois gera renda monetária. Por outro lado, a variável ____________________ ao contrário acaba desviando a renda gerada internamente para a obtenção de bens e serviços produzidos no exterior, transferindo recursos monetários para o resto do mundo. Estamos nos referindo respectivamente à (ao):
		investimento e poupança
		consumo e exportação
		exportação e importação
		consumo e importação
		poupança e oferta agregada
5-No equilíbrio a oferta agregada é igual a demanda agregada. Podemos identificar como oferta agregada a seguinte equação:
		PIB + Investimentos
		PIB + Importações
		PIB + Gastos do Governo
		PIB + Consumo das famílias
		PIB + Impostos
6-"Nem mesmo em 2009 tivemos uma redução tão forte no setor". Esta declaração é de um executivo do setor de maquinas e equipamentos. O setor aponta para uma forte desaceleração em 2015. Diante disto podemos concluir que o setor atingido diretamente é:
		bens de consumo final
		insumos
		bens agregados
		bens finais de capital
		bens interligados
7-A loja da Apple no Brasil pretende vender o dobro do novo Iphone até o natal. Sobre estes aparelhos de telefone podemos afirmar que:
		Compõe as exportações brasileiras
		Compõe a oferta agregada brasileira
		Compõe a demanda agregada norte americana
		Compõe a demanda agregada brasileira
		Compõe a oferta agregada norte americana
8-Sobre Renda agregada (que equivale ao PIB) podemos afirmar que é igual:
		é igual ao consumo + investimentos ¿ tributos
		ao custo de consumo + investimentos + tributos
		ao consumo + tributos + gastos do governo
		aos custos de produção + acumulação de capital - tributos
		ao dispêndio de consumo + acumulação de capital + tributos
Aula 4: Os setores e os agentes econômicos
Apresentação
Esta aula apresenta a importância da análise do esforço social no que diz à diferença conceitual entre o valor bruto de produção e o valor adicionado. Além disso, você verá quadros explicativos a respeito das óticas da mensuração da atividade econômica de um país, bem como a explicação sobre o valor agregado setorial.
Objetivos
· Analisar como é mensurado o esforço de produção de uma economia num dado tempo através do PIB;
· Explicar a diferença entre o valor bruto de produção e o valor
adicionado;
· Apreciar e discutir a composição da renda dos fatores de produção;
· Apreciar os gastos efetuados na aquisição de bens e serviços finais;
· Discutir a determinação das atividades econômicas pelas óticas do produto, da renda e dos dispêndios.
Setores econômicos
Nesta aula examinaremos os setores e os agentes econômicos de maneira mais significativa que compõem a estrutura da produção e das trocas de uma determinada economia. Eles envolvem a base dos trabalhos das contas nacionais e são os responsáveis pelos tipos de atividades econômicas que se desenvolvem em um país.
Sabendo-se que a contabilidade social está fundamentada em conceitos agregativos, e havendo diversificados setores de atividade produtiva que se inter-relacionam por meio de redes de relações econômicas, obviamente, tais setores (e subsetores) são agrupados (ou agregados) pela contabilidade social.
Tal agregação, segundo Rossetti, se faz de acordo com as suas semelhanças, suas formas de comportamento,tipos de atividades e fins a que se destinam, obedecendo aos padrões sugeridos pelas Nações Unidas.
De acordo com a metodologia de classificação adotada pelo (Centro de Contas Nacionais do) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE – os setores econômicos podem ser decompostos em:
Conforme a figura 4, o conjunto desses setores forma o que se chama por aparelho (da formação) da produção da economia do país. Sendo que nenhum deles permanece isolado desse conjunto no decurso de suas atividades de produção. Os mesmos se integram e interligam em uma sucessão de transações econômicas, formando redes de interdependência a níveis inter-setorial e intra-setorial para produzir bens e serviços que irão atender, por exemplo, as necessidades de consumo e de acumulação da sociedade1.
Paralelo ao que foi explicado na aula 3, e desenhado na figura 3 (Relação das Trocas dos Agentes Econômicos), as atividades produtivas dos setores agropecuária, indústria e serviços realizam-se por meio de numerosas unidades de produção (ou empresas).
Estas, assim como as unidades familiares, as autoridades governamentais (ou governo) e o resto do mundo são os agentes econômicos ativos e responsáveis diretamente pelas ações econômicas que são desenroladas e desenvolvidas em um sistema econômico.
· Unidades Familiares
São os agentes econômicos que na verdade contemplam duas realidades, quais sejam as das famílias propriamente ditas e a das entidades privadas sem fins lucrativos. Especificamente , as famílias são aquelas entidades que fornecem serviços de fatores (tais como trabalho e capital) de sua propriedade recebendo em troca remunerações na forma de salários, juros, lucros e aluguéis, por exemplo. Já as entidades sem fins lucrativos, estas são agentes econômicos e que fazem parte das unidades familiares, sendo unidades produtoras (não públicas). Porém, excluem-se do agente empresas pois não têm como objetivo obter lucros, como no caso das instituições benemerentes, dentre outras.
· Autoridades Governamentais (Governo)
São os órgãos públicos que prestam serviços para a sociedade, sem individualizá-los e mesmo distingui-los pela parcela que cabe a cada habitante. Melhor dizendo, o governo é um agente coletivo, o mesmo contrata trabalho das unidades familiares e, ao mesmo tempo, adquire produção das empresas para oferecer serviços de utilidade pública à sociedade de um país. O agente governo exclui as empresas públicas, sejam elas totalmente estatais ou de capital misto, porque as mesmas estão incluídas no conceito de agente (econômico) empresas.
· Resto do Mundo
Este agente econômico compreende todos os sujeitos da atividade econômica externos (ou fora da fronteira) de um determinado país considerado. Destaca-se que o resto do mundo é parte de um todo e refere-se a todas as entidades não-residenciais que se constituem pelos agentes econômicos de outros países. Na verdade, o resto do mundo é formado pelas empresas do exterior, pelos governos estrangeiros e pelas unidades familiares residentes no exterior. Ao mesmo tempo, cabe aqui destacar que o registro dos atos econômicos relativo ao agente resto do mundo é feito pelo balanço de pagamentos do país e absorvido pelas contas nacionais.
Teste de conhecimento
1-O extrativismo mineral (tais como à exploração de ferro, de manganês e de petróleo) é uma atividade que agrega produto à produção total da economia. Neste sentido, esta atividade é considera como sendo do setor:
		lavouras
		de comércio
		agropecuário
		de serviços
		industrial
2-Leia atentamente as proposições abaixo e assinale a opção correta que diz respeito à definição de fatores de produção. 
I - São os objetos materiais que servem para satisfazer diretamente as necessidades humanas. 
II - São os elementos básicos utilizados na produção de bens e serviços em um determinado país. 
III - São os elementos imateriais relacionados às necessidades dos indivíduos. 
IV - Atividades que, sem criar objetos materiais, destinam-se diretamente à satisfação das necessidades sociais.
		I e III são verdadeiras e II e IV são falsas.
		II e IV são verdadeiras e I e III são falsas.
		II é verdadeira e I, III e IV são falsas.
		I e II são verdadeiras e III e IV são falsas.
		I é verdadeira e II, III e IV são falsas.
3-De acordo com a metodologia de classificação adotada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística , IBGE, que é responsável pelas Contas Nacionais, os setores econômicos são responsáveis pela formação da produção na economia. Por isso se integram e interligam criando redes de interdependência a níveis inter-setorial e intra-setorial. Assinale o setor que apresenta a correlação inadequada:
		O setor de serviços reúne as atividades direcionadas a satisfazer necessidades de serviços produtivos.
		O setor agropecuário abrange as atividades que são realizadas próximas às bases dos recursos naturais.
		O setor agropecuário envolve a agricultura, criação de gado e aves, extração vegetal e pesca.
		O setor industrial inclui o comércio, intermediação financeira, transportes e comunicação.
		O setor industrial inclui as atividades industriais mediante as quais são transformados os bens.
4-Nas contas nacionais de um país hipotético o setor primário em % supera o setor secundário em %. Podemos concluir que:
		Trata-se de um país onde a atividade industrial superou a atividade extrativa e a agricultura
		Trata-se de um país com o comércio muito desenvolvido
		Trata-se um país muito desenvolvido
		Trata-se de um país em que a atividade extrativa e a agricultura superaram a atividade industrial
		Trata-se de um país onde a atividade comercial superou a atividade industrial
5-São os órgãos que prestam serviços para a sociedade, sem individualizá-la e mesmo distingui-la pela parcela que cabe a cada habitante. Melhor dizendo, é um agente coletivo, o mesmo contrata trabalho e, ao mesmo tempo, adquire produção de outro agente para oferecer serviços à sociedade do país. Esta definição diz respeito ao agente:
		famílias
		indústrias
		empresas
		resto do mundo
		governo
6-Identifique os setores que formam o chamado aparelho de produção de uma dada economia qualquer:
		A nenhum dos setores destas alternativas
		Secundário e terciário
		Primário e terciário
		Primário e secundário
		Primário, secundário e terciário
7-Sabendo-se que, hipoteticamente, o valor bruto de produção (VBP) = $ 2.000,00 e o valor do consumo intermediário (INS) = $ 500,00, assim como o valor das remunerações da propriedade = 30% do VAB, logo o valor das remunerações dos empregados é:
		$ 600,00
		$ 450,00
		$ 500,00
		$ 1.050,00
		$ 900,00
8-O setor ________________ inclui as atividades as quais são transformados os bens. Tais atividades se referem ao extrativismo mineral, de transformação e de construção, por exemplo. Estamos nos referindo ao setor:
		agropecuário
		de serviços
		de comércio
		industrial
		lavouras
Aula 5: Determinação das atividades econômicas pelas óticas do produto, renda e da despesa
Esta aula apresenta a importância da análise do esforço
social no que diz à diferença conceitual entre o valor bruto de produção e o valor adicionado. Além disso, você verá quadros explicativos a respeito das óticas da mensuração da atividade econômica de um país, bem como a explicação sobre o valor agregado setorial.
Objetivos
· Analisar como é mensurado o esforço de produção de uma economia num dado tempo através do PIB.
· Explicar a diferença entre o valor bruto de produção e o valor adicionado.
· Apreciar e discutir a composição da renda dos fatores de produção.
· Apreciar os gastos efetuados na aquisição de bens e serviços finais.
· Discutir a determinação das atividades econômicas pelas óticas do produto, da renda e dos dispêndios.
A medida do PIB refere-se à produção de todas as unidades produtoras de um país, em determinado período de tempo. Devido a isso, o PIB é mensurado a preços de mercado e que a valoração (em termos monetários) permite que sejam agregadas quantidades heterogêneas de bens e serviços.. A questão que fica é a de verificarmos como é mensurado o esforço de produção de uma economia num dado tempo através do PIB. Pois, por meio deste esforço, conhece-se a produção ao longo dos períodos (do lado de outros indicadores) e que, com isso, avalia-se o tipo de desenvolvimento do país. Ao existir informações estatísticas, vamos supor que, durante um ano, seja possível somar, através dos três grandes setores produtivos, toda a produção realizada pelas empresas de um país, a mensuração equivale ao valor do fluxo da produção de todos os bens e serviços produzidos.
Gráfico 1.1 – PIB e setores (com ajuste sazonal)
Taxa (%) do trimestre em relação ao trimestre imediatamente anterior
Esse somatório (ou agregação) mede o que conceituamos como sendo valor bruto de produção (VBP), conforme temos, hipoteticamente, na figura 1.
Figura 1 – Valor Bruto de Produção
	Produção (em bilhões de R$)
	Setores
	Valores
	Agropecuária
	300,00
	Indústria
	500,00
	Serviços
	700,00
	VBP
	1.500,00
Mas qual alternativa a ser usada para vencer esta dupla contagem?
A alternativa utilizada nas contas nacionais corresponde à medida do valor agregado (ou adicionado) bruto (VAB). Como exemplo, temos a figura 6 que estima esta categoria, ilustrando que o VAB é o valor bruto de produção dos setores menos o valor do consumo intermediário (ou dos insumos).
Figura 2 – Estimativa do Valor Adicionado Bruto (em bilhões de R$)
	Setores
	VBP
	Insumos
	VAB
	
	
	da Agropecuária
	da Indústria
	dos Serviços
	Total
	
	Agropecuária
	300,00
	10,00
	20,00
	30,00
	60,00
	240,00
	Indústria
	500,00
	20,00
	20,00
	50,00
	90,00
	410,00
	Serviços
	700,00
	20,00
	10,00
	20,00
	50,00
	650,00
	Total
	1.500,00
	50,00
	50,00
	100,00
	200,00
	1.300,00
Demonstra-se por esse processo que a formação do produto (VAB) do país está, portanto, associado ao esforço coletivo das adições decorrentes de cada setor da atividade gerando a transformação dos insumos necessários à produção. Assim, para o conjunto da economia do país, o produto, ou, melhor dizendo, o valor agregado bruto, pode ser medido pela seguinte diferença:
Na verdade, e já comentado introdutoriamente nas aulas anteriores, o produto gerado é, portanto, o resultado global dos valores adicionados dos setores (formadores do aparelho produtivo da atividade econômica) com as suas devidas participações segundo a figura 3.
Figura 3 – Composição do Valor Agregado Setorial (em bilhões de R$)
VAB Setorial (em bilhões de R$)
Pela composição do valor agregado bruto com a ótica da renda é possível ainda estimar a mesma grandeza econômica, dada por estes fatores no processo produtivo e que se denomina por renda do país.  
Na medida em que os fatores de produção são utilizados, há necessidade de remunerá-los com:
Saiba mais
Para mais informações, leia agora o texto Gastos efetuados com bens e serviços.PDF: Gastos efetuados com bens e serviços
Conforme os conceitos de produto e renda, deduziu-se que ambos se igualam numericamente ao nível dos setores produtivos ou do sistema econômico em seu conjunto. Tal dedução partiu-se das definições conceituais onde o produto é justamente a expressão monetária resultante da produção. Nesse sentido, podemos perceber que efetivamente o produto é o resultado obtido tanto (a) ao descontar do VBP os gastos com os insumos ou (b) no somatório de todas as remunerações feitas aos que se ocupam daquela produção.
Da mesma maneira para se medir o esforço (social) da produção, quantificam-se as vendas para o uso final. Tal procedimento é realizado por meio de estimativas dos gastos efetuados na aquisição dos bens e serviços finais da produção do país; neste sentido, a medida do PIB é considerada pela soma do total dos gastos dos agentes econômicos. Se, por hipótese, levarmos em consideração a fórmula desenvolvida na aula 3 de que PIB = C + I + G + (X – M), onde Investimento = I = formação bruta de capital fixo (FBCF) + variação de estoques (∆E)1 e que NX = exportações líquidas = (X – M), vamos supor a figura 7 descrevendo, ao nível dos setores do aparelho produtivo da economia no seu conjunto, a igualdade VAB = PIB = DIB.
Resumindo, a determinação das atividades econômicas pelas óticas do produto, da renda e da despesa (ou do dispêndio), em termos de contas nacionais, permite-nos concluir que o esforço social de produção pode ser conseguido pelo:  
· Resultado da diferença entre o valor bruto de produção com o valor dos insumos consumidos (ótica do produto);
· Pela soma das remunerações aos proprietários dos fatores de produção (ótica da renda);
· pelo somatório dos gastos efetuados na economia em bens e serviços finais advindos dos setores produtivos (ótica do dispêndio).
Entretanto, no caso da renda, apesar de já ter sido apreciada por nós, faz-se uma melhor discussão a respeito da conceituação dos principais agregados constituintes desta ótica na próxima aula, além de que haverá também um estudo sobre a distribuição funcional desta renda. Na verdade, todos os agregados referem-se ao total da economia, mas diferem, é claro, quanto ao aspecto do processo econômico que enfocam, ou seja, o PIB obtido pela ótica:
Comentário
Cabe aqui, nesta referência, destacar que além do PIB per capita que mede, em síntese, o padrão de vida e de desenvolvimento econômico dos países. Este é mensurado através da divisão (ou relação) do valor do PIB total da economia pela população residente no mesmo período de tempo. Na verdade, esta medida é muito utilizada em comparações entre países e regiões para que se possa observar a classificação das economias de acordo com o tamanho deste PIB per capita e quantificar a taxa de crescimento do PIB comparativamente à taxa de crescimento da população residente do país. Porém, a discussão sobre o mesmo estará mais condizente na aula 6 quando iremos nos referir à questão da renda; mas de qualquer maneira, o aluno interessado pode abrir no site do IBGE que encontrará uma tabela com os valores do PIB per capita de 2001-2005.
Teste de conhecimento
1-Observe as seguintes informações abaixo, com valores hipotéticos, onde: Insumos do setor agropecuário: $ 2.000,00 Insumos do setor indústria: $ 3.000,00 Insumos do setor de serviços: $ 4.000,00 Valor adicionado: $ 3.000,00. Neste sentido, o valor bruto de produção (VBP) é igual a:
		$ 8.000,00
		$ 12.000,00
		$ 15.000,00
		$ 9.000,00
		$ 7.000,00
2-Determinação das atividades econômicas pelas óticas do produto, da renda e da despesa (ou do dispêndio), em termos de contas nacionais, permite-nos concluir que o esforço social de produção pode ser conseguido pelas óticas da renda, produto e dispêndio. Analise e marque o item que apresenta erro conceitual:
		A ótica do produto mede a produção e a ótica da renda mede o rendimento.
		A ótica do dispêndio é resultado do somatório dos gastos efetuados na economia em bens e serviços finais advindos dos setores produtivos.
		A ótica do produto é resultado do somatório dos gastos efetuados na economia em bens e serviços finais advindos dos setores produtivos.
		A ótica do produto é resultado da diferença
entre o valor bruto de produção com o valor dos insumos consumidos.
		A ótica da renda é resultado da soma das remunerações aos proprietários dos fatores de produção.
3-Observe as afirmativas abaixo: I - produto bruto - depreciação = produto bruto liquido II - despesa bruta - depreciação = despesa líquida III - formação bruta de capital - depreciação = formação líquida do capital IV - produto bruto - despesa bruta = produto bruto líquido
		Somente a I é verdadeira
		Somente a III é falsa
		II e III são falsas
		Somente I e II são verdadeiras
		Somente a IV é falsa
4-Suponha os seguintes valores hipotéticos abaixo. Agropecuária: $ 2.000,00 Indústria: $ 3.000,00 Serviços: $ 2.000,00 Total do consumo intermediário dos três setores da economia: CI = $ 2.000,00 Em função das informações acima, temos que o valor bruto de produção (VBP) e o valor adicionado (VA) são respectivamente:
		VBP = $ 7.000,00; VA = $ 5.000,00
		VBP = $ 2.000,00; VA = $ 8.000,00
		VBP = $ 7.000,00; VA = $ 2.000,00
		VBP = $ 8.000,00; VA = $ 2.000,00
		VBP = $ 5.000,00; VA = $ 7.000,00
5-Observe as seguintes informações abaixo, com valores hipotéticos, onde: Insumos do setor agropecuário: $ 2.000,00 Insumos do setor indústria: $ 3.000,00 Insumos do setor de serviços: $ 4.000,00 Valor adicionado: $ 3.000,00. Neste sentido, o VBP é:
		$ 12.500,00
		$ 14.000,00
		$ 11,500,00
		$ 13.000,00
		$ 12.000,00
6-A medida do PIB é considerada pela soma do total dos gastos dos agentes econômicos. Se levarmos em consideração a fórmula PIB = C + I + G + (X - M), tem-se por definição as variáveis como:
		X são as exportações para países em desenvolvimento
		G são os gastos das famílias e I os investimentos públicos
		C é consumo interno e I é o investimento externo
		X são as exportações e M o movimento de capital interno
		I é o investimento dado pela formação bruta de capital fixo e variação de estoques
7-Leia atentamente as informações abaixo a respeito do valor bruto de produção (VBP) e do valor adicionado (VA) da economia de um país. Em função de tais informações marque a alternativa correta.
I - O VBP registra tudo o que é produzido no ano sem que se atente para o fato de que parte da produção acaba desaparecendo devido a sua transformação em insumos.
II - O valor bruto de produção inclui a matéria-prima e produtos semi-acabados necessários à sua elaboração no mesmo período de tempo, implicando, assim, na sua quantificação, em uma dupla contagem.
III - O valor adicionado é o resultado da diferença entre o valor bruto de produção com o consumo intermediário (ou insumos), que é igual ao resultado do produto final da economia.
IV - O valor adicionado diz respeito ao conjunto das matérias-primas, de produtos semi-acabados e de mercadorias não acabadas utilizadas pelas empresas em um país.
		I e II são verdadeiras e III e IV são falsas
		I, II e III são verdadeiras e IV é falsa
		III e IV são verdadeiras e I e II são falsas
		I, II, III e IV são verdadeiras
		II, III e IV são verdadeiras e I é falsa
8-Sabendo-se que, hipoteticamente, o valor agregado bruto da economia (VAB) = $ 1.000,00 e o valor do consumo intermediário (INS) = $ 500,00, assim como o valor das remunerações da propriedade = 30% do VAB, logo o valor das remunerações dos empregados é igual a:
		$ 200,00
		$ 300,00
		$ 350,00
		$ 500,00
		$ 250,00
Aula 6: Conceituação dos principais agregados da ótica da renda e a distribuição funcional de renda
Apresentação
Nesta aula, você vai conhecer a definição de poupança e a sua importância na formação do investimento de uma economia. Entenderá a composição do investimento de um país em formação bruta de capital fixo e variação de estoques, bem como a diferença entre o investimento bruto e o investimento líquido envolvendo a análise do agregado depreciação; e entre o produto interno bruto e o produto interno líquido.
Objetivos
· Explicar o que é o agregado poupança.
· Discutir os objetivos e a divisão do investimento de um país.
· Verificar o que corresponde o agregado depreciação.
· Diferenciar produto interno bruto e produto interno líquido de uma economia.
ondemand_videoEntenda o que é PIB e porque ele é importante | Fonte: Emídia Felipe – Youtube
Dado o território de um determinado país, o produto deste, ou, melhor dizendo, o produto interno bruto (PIB) é o somatório de “coisas” econômicas (na forma de bens e serviços) finais formado ao longo de um determinado tempo e que representa o resultado do esforço social de produção interna, ou seja, produzido pelos seus residentes, independente da origem do capital das unidades produtivas constituídas pelos setores de produção.
Pela identidade básica das contas nacionais:
Produto (PIB) = a renda = ao valor adicionado da economia
De acordo com a tabela abaixo:
Utilização das Receitas de Vendas (em R$ bilhões)
	Setores de Produção
	Receitas de Vendas (VBP)
	Utilização das Receitas de Vendas
	VAB
	
	
	Gastos com insumos
	Remunerações dos Empregados
	Remunerações de Propriedade
	
	Agropecuária
	300,00
	60,00
	96,00
	144,00
	240,00
	Indústria
	500,00
	90,00
	164,00
	246,00
	410,00
	Serviços
	700,00
	50,00
	260,00
	390,00
	650,00
	Total
	1.500,00
	200,00
	520,00
	780,00
	1.300,00
Aceitando-se as hipóteses restritivas descritas na confecção da tabela apresentada na figura 8 relativas à produção setorial, podemos ver que ao tomar o sistema econômico em seu conjunto, são idênticos os montantes das receitas de vendas (VBP) com a utilização (ou o gasto) com pagamentos de insumos mais as remunerações dos empregados e de propriedade.
Utilização das Receitas de Vendas (em R$ bilhões)
Na essência, ao retirar os gastos com os insumos, observa-se que o PIB é medido pelo valor adicionado bruto (VAB) produzido pelas unidades produtoras dos setores de produção que estão dentro do território do país. Esse mesmo VAB é gerado por fatores de produção de propriedade de residentes, cujo agregado considerado é a renda nacional bruta.
Utilização das Receitas de Vendas (em R$ bilhões)
Em função da renda formada através da produção do Brasil, admite-se a dedução da parcela desta renda que é enviada para o exterior (REpE), pelo pagamento de propriedade de fator. Ao mesmo tempo, há a adição do montante de renda que é recebido do exterior (RRdE) por residentes no país, pelos mesmos motivos.
Em virtude disso, pelas contas nacionais, pode-se fazer um procedimento pelo qual se defina um valor que demonstre o saldo das remunerações a fatores de produção envolvendo as transações do Brasil com o resto do mundo, tal valor advém da chamada renda líquida do exterior (RLE).
Dada a fórmula, verifica-se que se:
O país recebe mais recursos do que paga ao resto do mundo: RLE > 0; assim:
RNB = PIB + RLE; isto é: RNB > PIB
O país envia mais recursos do que recebe do resto do mundo: RLE < 0; logo:
RNB = PIB - RLE; isto é: RNB > PIB
Em suma, a RNB compreende toda a renda (líquida) gerada no período que se dirige aos proprietários nacionais de fatores de produção.
A Renda Nacional Bruta é a soma das rendas pagas aos recursos, se pegarmos essa renda e dividirmos pela população do país, temos o que se conceitua como sendo a renda ou produto per capita.
Nesse sentido, a tabela apresenta a evolução do PIB brasileiro em período discriminado abaixo.
Evolução do PIB Brasileiro de 2001 - 2008
	Ano
	Em milhões de reais correntes
	Per capita, em reais correntes
	Em milhões de dólares estadunidenses correntes
	Taxa de variação real no ano
	2001
	1.198.736,19
	6.896,35
	509.796,80
	1,3 %
	2002
	1.346.027,55
	7.630,93
	459.379,39
	2,7 %
	2003
	1.556.182,11
	8.694,47
	506.784,16
	1,1 %
	2004
	1.766.621,03
	9.728,84
	603.993,65
	5,7 %
	2005
	1.937.598,29
	10.519,88
	795.924,37
	3,2 %
	2006
	2.300.133,20
	12.688,04
	1.067.600,00
	4,0 %
	2007
	2.558.000,00
	13.515,00
	1.313.098,52
	5,7 %
	2008
	2.889.719,00
	15.240,00
	1.665.839,00
	5,1 %
Saiba mais
Para mais informações, leia agora o texto Renda.PDF: Renda 
A renda formada em cada setor é, conforme podemos perceber, o somatório das remunerações pagas aos proprietários
dos fatores produtivos residentes. No exemplo numérico destacado na tabela da figura 8, estas remunerações estão discriminadas segundo sejam remunerações dos empregados (salários = R$ 520,00) e remunerações de propriedade (juros, lucros etc. = R$ 780,00). Os números da tabela demonstram que, ao nível de cada setor de produção (e, assim, ao nível da economia em seu conjunto), o produto interno bruto = valor adicionado bruto = renda = (R$ 240,00 do setor agropecuário + R$ 410,00 do setor industrial + R$ 650,00 do setor de serviços). Cabe destacar que o Brasil é uma economia aberta e que, desta maneira,
“(...) Numa economia aberta, há fatores de produção de origem estrangeira (capital e trabalho) produzindo no país e fatores de produção de propriedade de residentes no país produzindo fora do país. Assim, em contas nacionais, trabalha-se com dois agregados referentes à abrangência geográfica da atividade produtiva: Produto Interno e a Renda Nacional. Por exemplo, a produção de estrangeiros no Brasil conta no conceito de interno, mas não no conceito de nacional. A produção de brasileiros no exterior, conta, por exemplo, como PIB do país estrangeiro e na Renda Nacional do Brasil.”. (Feijó e Olinto, págs. 25 e 26).”
Comentário
O PIB ou a renda per capita é um indicador significativo como uma medida síntese de padrão de vida e desenvolvimento econômico do país. Porém, esta medida estatística refere-se a renda média da população de um país, onde não reflete adequadamente a maneira pela qual a renda está distribuída.
Entretanto, mesmo com tal limitação, a taxa de crescimento do PIB per capita é uma medida importante pois ajuda a refletir a respeito da importância da consideração sobre desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social de médio (e longo) prazo.
Teste de conhecimento
1-A oferta agregada é constituída pelo conjunto de todos os bens e serviços disponíveis (produzidos e importados) no país, enquanto a procura agregada é a soma da procura de todas as mercadorias. Marque a opção que resume a afirmação acima.
		Oferta agregada = produto + importações e Demanda agregada = consumo + formação de estoques + dívidas do setor privado
		Oferta agregada = produto + importações e Demanda agregada = consumo + formação de capital fixo + variação de estoques + exportações
		Oferta agregada = produto + importações e Demanda agregada = consumo + saldo da balança comercial
		Oferta agregada = produto + importações e Demanda agregada = consumo + exportações
		Oferta agregada = produto + importações e Demanda agregada = consumo + dívida do setor privado + dívida do setor público
2-Suponha uma economia emergente onde a renda enviada para o exterior é maior do que a renda remetida (ou recebida) do exterior. Neste sentido, marcando a alternativa correta, podemos dizer que:
		PIB < PNB = PIB per capita
		PIB = PNB = PIB per capita
		PIB = PNB ≠ PIB per capita
		PIB > PNB ≠ PIB per capita
		PIB ≠ PNB ≠ PIB per capita
3-O PIB ou a renda per capita é um indicador significativo como uma medida síntese de padrão de vida e desenvolvimento econômico do país. Mesmo não refletindo adequadamente a distribuição da renda, ajuda a repensar o modelo econômico adotado. Informações preliminares do IBGE indicam que a renda per capita em 2014 foi de R$ 27.229 no Brasil. Esta medida estatística refere-se:
		A renda média da população de um país
		Ao gasto médio do governo de um país
		A renda total dos consumidores de um país
		Ao consumo médio da população de um país
		Ao total da renda gerada pela das exportações e importações
4-O que difere o Produto Interno Bruto do Produto Nacional Bruto é:
		o saldo da Balança comercial.
		o saldo das Importações
		a depreciação dos investimentos financeiros realizados por estrangeiros.
		o saldo do Balanço de pagamentos.
		a renda liquida do exterior.
5-Considere os seguintes dados: Setor agropecuário = 1.000; Setor industrial = 1500; setor de serviços = 1000; gasto com insumos = 200; remuneração com empregados = 1300; remunerações de propriedade = 2000. Com base nessas informações, o valor bruto da produção e o valor adicionado bruto são respectivamente em $bilhões:
		3100 e 3300
		3500 e 3300
		2000 e 1300
		3300 e 3300
		3500 e 3500
6-Suponha uma economia emergente onde a renda enviada para o exterior é menor do que a renda remetida (ou recebida) do exterior. Neste sentido, o que pode-se informar a respeito da relação entre o PIB e o PNB?
		PNB < PIB
		PNB < PIB, se X < M
		PNB > PIB
		PNB < PIB, se X > M
		PNB = PIB
7-Se a população de um país cresceu 3%a.a. e o PIB cresceu 2%a.a. ao longo de um determinado tempo, o que pode-se informar a respeito da evolução do PIB per capita?
		A taxa de crescimento do PIB per capita teve um resultado negativo de crescimento.
		A taxa de crescimento do PIB per capita teve um resultado positivo de crescimento, somente se a taxa de emprego diminuiu.
		A taxa de crescimento do PIB per capita permaneceu constante.
		A taxa de crescimento do PIB per capita teve um resultado positivo de crescimento, somente se a taxa de emprego aumentou.
		A taxa de crescimento do PIB per capita teve um resultado positivo de crescimento.
8-Dados preliminares de economistas do mercado financeiro vem indicando que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro deve "encolher" 0,42% em 2015. O PIB é o somatório de toda a riqueza final produzida em uma economia, mas apresenta limitações que devem ser observadas. Assinale a afirmativa incorreta no que refere ao PIB:
		O PIB ou a renda per capita é um indicador significativo como uma medida síntese de padrão de vida e desenvolvimento econômico do país.
		A taxa de crescimento do PIB per capita é uma medida absoluta que reflete perfeitamente a desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social.
		O PIB é a soma de todos os bens e serviços feitos em território brasileiro, independentemente da nacionalidade de quem os produz, e serve para medir o crescimento da economia.
		PIB per capita é uma medida importante pois ajuda a refletir a respeito da importância da consideração sobre desigualdade sobre o desenvolvimento econômico e social de médio (e longo) prazo.
		O PIB é uma medida estatística e refere-se a renda média da população de um país, onde não reflete adequadamente a maneira pela qual a renda está distribuída.
Aula 7: Poupança, investimento e depreciação
Apresentação
Esta aula apresenta um enfoque no qual é a apresentada a definição de poupança e a sua importância na formação do investimento de uma economia, bem como a composição do investimento de um país em formação bruta de capital fixo e variação de estoques. Além disso, é colocada em evidência a diferença entre o investimento bruto e o investimento líquido, envolvendo a análise do agregado depreciação, e também entre o produto interno bruto e o produto interno líquido.
Objetivos
· Explicar o que é o agregado poupança.
· Discutir os objetivos e a divisão do investimento de um país. 
· Verificar o que corresponde o agregado depreciação. 
· Estudar a diferença entre produto interno bruto e produto interno líquido de uma economia.
Nesta aula, analisa-se o que é poupança em termos de acumulação de capital, o investimento em termos de formação bruta de capital fixo e de variação de estoques, e a depreciação do capital da atividade econômica de um país.
Já estudamos que, em um fluxo circulatório de trocas econômicas, nem toda a produção visa atender as necessidades de consumo. Na verdade, uma parcela desta produção está direcionada para o investimento.
Os agentes econômicos não gastam toda a sua renda, pois eles poupam para utilização no futuro.
A poupança é justamente a parte da renda nacional que não é consumida num dado período de tempo. Esta poupança, então, irá se converter no investimento (agregado) por meio do sistema financeiro.
O sistema financeiro acaba sendo um novo agente dentro do fluxo circulatório em um sistema econômico. Sua função é a de captar os recursos que advém da poupança (por meio dos poupadores) para transferir (aos investidores)
na formação do investimento.
Ao não serem consumidos propriamente dito, e sim fazerem parte da produção, os bens e serviços de investimento têm como finalidade aumentar a riqueza, ou seja, criar aumento da capacidade produtiva do país.
Saiba mais
Mas o que é o investimento?
Este agregado, também chamado de taxa de acumulação (ou formação bruta) de capital refere-se à aquisição de bens e serviços de produção, ou, melhor dizendo, à obtenção de produtos na forma de bens e serviços de capital e/ou intermediários, cujo objetivo é o de aumentar a oferta de produtos (em um ou) no período seguinte em uma economia.
No Brasil, segundo a figura 10 e conforme a Diretoria de Pesquisas e Coordenação de Contas Nacionais do IBGE, o investimento na sua essência está dividido em:
1.Bens (e serviços) de capital ou formação bruta de capital fixo (FBCF)
Construção, máquinas e equipamentos e outros elementos de mesma origem;
2.Variação de estoques (∆E)
Produtos acabados e intermediários
Saiba mais
O agregado variação de estoques (∆E) é considerado pelo seguinte resultado: ∆E = Et – Et – 1 , pois está sendo considerado o fluxo no determinado ano. Nesse sentido, a variação de estoques é o resultado da diferença entre os estoques ao fim do ano presente com os estoques ao fim do ano anterior.
Equacionando, os componentes do investimento (I), temos:
Segundo Vasconcellos, a distinção entre a formação bruta de capital fixo e variação de estoques acaba sendo importante porque as variações de estoques podem não ser deliberadas, dependendo justamente das condições de oscilações da economia, enquanto no caso dos bens (e serviços) de capital, estes já são planejados e deliberados, conforme a própria teoria macroeconômica.
Ao considerarmos a existência de investimento, cabe aqui discutir a variável depreciação, pois as máquinas, os equipamentos etc., ou seja, os bens de capital são utilizados ao longo de vários períodos de tempo, chegando a um determinando momento em que as suas vidas úteis acabam (ou se tornam obsoletos) e devem então ser repostos
A variável (ou o agregado) depreciação corresponde à parcela dos bens de capital que é consumida (ou desgastada) a cada período (de tempo) produtivo.
Nesse sentido, podemos observar que, nem toda a nova produção de bens de capital é considerada como um novo investimento, e sim como investimento de reposição.
Uma parcela do aumento da capacidade de produção irá então repor aquilo que foi depreciado. Deve-se, portanto, fazer a diferença entre o investimento os tipos de investimentos em função da seguinte fórmula abaixo que leva em conta o elemento depreciação:
A fórmula mostra que a formação (ou acumulação) líquida de capital, isto é, o investimento líquido (IL) é a diferença entre o investimento bruto (IB), também definido como novos investimentos, com a depreciação (Dep) do estoque de capital existente na economia, em um dado período de tempo.
Por essa situação com a introdução do conceito de depreciação, também se pode fazer a diferença conceitual entre o produto líquido do produto bruto.
Melhor dizendo, e em função da fórmula abaixo, quando se considera a mensuração do investimento bruto pelas contas nacionais, estaremos olhando o produto como sendo o produto interno bruto (PIB) a preços de mercado. Caso contrário, ao mensurar apenas o investimento líquido, estaremos olhando o produto pela ótica do produto interno líquido (PIL) a preços de mercado (ou correntes).
Teste de conhecimento
1-"A taxa de investimento, que chegou a superar 20% do PIB no acumulado de 12 meses ao longo de 2008, recuou para pouco mais de 17% em 2014. É insuficiente para dar suporte a um ritmo aceitável de expansão do PIB, mas é excessivo para a baixa poupança brasileira. Assim, o problema da economia do país no momento não parece ser a falta de "espírito animal" dos empresários. Estes investem até demais, considerando que empresas, governo e famílias poupam apenas 13% do PIB, fazendo com que as inversões levem a um déficit em conta-corrente em torno de 4% do PIB. É bom notar também que, mesmo numa economia que cresceu muito pouco a partir de 2011 e estagnou-se em 2014 (com perspectiva de contração em 2015), o investimento estrangeiro direto cobre 75% do déficit externo." FGV-IBRE / Revista Conjuntura Econômica - março/2015 Diante deste cenário é preciso valorizar a variável investimento. Em períodos de crise parte do investimento pode não ser deliberado dependendo justamente das condições de oscilação da economia. Esta parte é:
		A formação bruta de capital interno
		Máquinas e equipamentos de empresas públicas
		Depreciação
		Bens e serviços de capital governamentais
		A variação de estoques
2-Um conceito importante na Contabilidade Social é a depreciação. Analise as afirmações abaixo e marque a que contém inconsistência:
		É possível afirmar que nem toda a nova produção de bens de capital é considerada como um novo investimento, mas pode ser um investimento de reposição, por isso a depreciação deve ser considerada.
		A variável (ou o agregado) depreciação corresponde à parcela dos bens de capital que é consumida (ou desgastada) a cada período (de tempo) produtivo.
		O produto interno bruto (PIB) é a diferença entre o produto interno líquido (PIL) e a depreciação a preços de mercado (ou correntes).
		A formação líquida de capital ou o investimento líquido é a diferença entre o investimento bruto e a depreciação.
		Em uma economia uma parcela do aumento da capacidade de produção irá repor aquilo que foi depreciado.
3-A definição das variáveis é importante para compreensão dos conceitos. Leia as definições abaixo e destaque a que se adequa aos conceitos:
		Investimento líquido é a diferença entre variação de estoques e depreciação.
		Investimento Bruto é definido como a diferença entre o investimento líquido e a depreciação.
		Investimento é a depreciação, que corresponde à parcela dos bens de capital que é consumida (ou desgastada) a cada período (de tempo) produtivo.
		Investimento é a variação de estoques na economia.
		Investimento também é chamado de taxa de acumulação, ou ainda formação bruta de capital.
4-Uma determinada região tem investimento líquido de US$ 6 bilhões e investimento bruto de US$ 7,4 bilhões. Podemos afirmar que a taxa de depreciação é de.
		20%
		0,20%
		14%
		1,4%
		2,0%
5-Refere-se como sendo o resultado do somatório entre o consumo intermediário com o valor agregado (ou adicionado) de uma economia, estamos nos referindo a(ao):
		renda nacional
		valor bruto de produção
		investimento agregado
		exportação agregada
		poupança agregada
6-A medida agregada que corresponde à parcela dos bens de capital que é consumida (ou desgastada) a cada período de tempo produtivo é:
		A renda recebida do exterior
		O renda enviada ao exterior
		O investimento
		A depreciação
		A poupança
7-Considerando que a Renda Nacional (RN) é a soma dos rendimentos pagos aos fatores de produção no período, podemos afirmar que a única equação correta é:
		RN = salários + juros + terra + capacidade empresarial;
		RN = ordenados + capital + aluguéis + royalties + iniciativa empresarial.
		RN = salários + capital + aluguéis + royalties + lucros;
		RN = salários + capital + terra + royalties + lucros;
		RN = salários + juros + aluguéis + royalties + lucros;
8-Considere os seguintes dados: Investimento líquido = 100; Depreciação = 5; Variação de estoques = 50. Com base nessas informações e considerando uma economia fechada e sem governo, a formação bruta de capital fixo e o investimento bruto são respectivamente:
		100 e 105
		55 e 105
		50 e 105
		50 e 100
		50 e 50
Aula 8: Os gastos do governo e as cargas tributárias bruta e líquida
Apresentação
Nesta aula, discute-se sobre os gastos e sobre a carga tributária na atividade econômica de um país e como estes agregados acabam influenciando a composição do produto.
Objetivos
· Analisar a influencia da carga tributária da atividade econômica.
· Discutir a composição dos gastos do setor público e a influencia dos mesmos na evolução econômica do país.

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