Buscar

ilovepdf_merged (2)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 586 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 586 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 586 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

LUBRIFICAÇÃO 
INDUSTRIAL 
Professora: Lucila Teixeira 
e-mail: lucila_maria@hotmail.com 
Conteúdo Programático 
 
•Apresentação 
•Método de Avaliação 
•Bibliografia 
•Ementa 
Bibliografia Básica 
• CARRETEIRO, R. P. N. A. Lubrificantes e Lubrificação 
Industrial – Editora Interciência, 2006. 
 
• DURVAL DUARTE Jr. Tribologia e Mancais de 
Deslizamento – Editora Ciência Moderna, 2005. 
 
Ementa Módulo I 
• Princípios 
• Atrito e Desgaste 
• Tribologia 
• Lubrificação 
• Petróleo 
 - Obtenção 
 - Refino 
 - Produtos 
• Bases lubrificantes 
 - Características 
 - Propriedades 
 - Aditivos 
• Ensaios Físicos 
• Ensaios Químicos 
• Técnica ferrográfica 
• Análise do óleo utilizado 
• Graxas 
 - Características 
 - Aditivos 
 - Aplicações: 
• Lubrificantes sólidos: 
 
Ementa Módulo II 
• Dispositivos de lubrificação 
• Lubrificação de equipamentos específicos 
 - Mancais 
 - Engrenagens 
 - Acoplamentos 
 - Máquinas operatrizes 
 - Compressores 
 - Correntes 
 - Cabos de aço 
 - Lubrificação automotiva 
• Programa de lubrificação e controle de lubrificantes 
 
Resumo Módulo I 
Conceito 
• Substância entre superfícies sólidas que estejam em 
contato entre si e que executam movimentos relativos; 
• Óleo ou graxa que impede o contato direto entre as 
superfícies sólidas; 
• Os pontos de atrito das superfícies sólidas fazem com que 
o atrito sólido seja substituído pelo fluido; 
• O desgaste é bastante reduzido. 
Objetivos da Lubrificação : 
• Além da redução do atrito; 
• Menor dissipação de energia na forma de calor; 
• Redução da temperatura, pois o lubrificante também 
refrigera; 
• Redução da corrosão; 
• Redução de vibrações e ruídos; 
• Redução do desgaste. 
Resumo Módulo I 
Lubrificantes: 
Os lubrificantes podem ser: 
• Gasosos como o ar; 
• Líquidos como os óleos em geral; 
• Semi-sólidos como as graxas e sólidos como a grafita, o 
talco, a mica etc. 
• Os mais empregados são os líquidos e os semi-sólidos, 
isto é, os óleos e as graxas. 
Resumo Módulo I 
Classificação dos óleos quanto à origem: 
Quatro categorias: 
Óleos minerais: Obtidos do petróleo e, de acordo com estrutura 
molecular, são classificadas em parafínicos ou naftênicos; 
Óleos vegetais: extraídos de sementes - soja, girassol, milho, algodão, 
arroz, mamona, babaçu ; 
Óleos animais: Extraídos de animais como a baleia, o bacalhau, a 
capivara etc. 
 Óleos sintéticos: Produzidos em indústrias químicas através de 
substâncias orgânicas e inorgânicas, como silicones, ésteres, resinas, 
glicerinas etc. 
Resumo Módulo I 
Aplicações dos óleos : 
 Os óleos animais e vegetais raramente são utilizados 
como lubrificantes, por sua baixa resistência à oxidação. São 
adicionados aos óleos minerais com a função de atuar como 
agentes de oleosidade, eficientes em regiões de difícil 
lubrificação. Alguns são usados na alimentação humana. 
 Os óleos sintéticos são de aplicação rara, devido ao custo, 
e são utilizados nos casos em que outros tipos de substâncias 
não têm atuação eficiente. 
 Os óleos minerais são os mais utilizados nos mecanismos 
industriais, sendo obtidos em larga escala a partir do petróleo. 
Resumo Módulo I 
Características dos óleos lubrificantes: 
 
Os óleos lubrificantes, antes de serem colocados à venda 
pelo fabricante, são submetidos a ensaios físicos 
padronizados que, além de controlarem a qualidade do 
produto, servem como parâmetros para os usuários. 
Resumo Módulo I 
Resumo Módulo I 
• Graxas: 
 
Compostos lubrificantes semi-sólidos constituídos por uma 
mistura de óleo, aditivos e agentes engrossadores 
chamados sabões metálicos, à base de alumínio, cálcio, 
sódio, lítio e bário. 
 
Empregadas a onde a utilização de óleos não é 
recomendada. As graxas também passam por ensaios 
físicos padronizados e os principais encontram-se no 
quadro a seguir: 
Resumo Módulo I 
• Graxas 
 
 
Resumo Módulo I 
 Tipos de graxa: 
 
Classificadas com base no sabão utilizado em sua fabricação. 
 
Graxa à base de alumínio: macia; quase sempre filamentosa; 
resistente à água; boa estabilidade estrutural quando em uso; 
pode trabalhar em temperaturas de até 71°C. É utilizada em 
mancais de rolamento de baixa velocidade e em chassis. 
 
Graxa à base de cálcio: vaselinada; resistente à água; boa 
estabilidade estrutural quando em uso; deixa-se aplicar 
facilmente com pistola; pode trabalhar em temperaturas de até 
77°C. É aplicada em chassis e em bombas d’água. 
 
 
Resumo Módulo I 
Tipos de graxa: 
 
Graxa à base de sódio: geralmente fibrosa; em geral não 
resiste à água; boa estabilidade estrutural quando em uso. 
Pode trabalhar em ambientes com temperatura de até 
150°C. É aplicada em mancais de rolamento, mancais de 
rodas, juntas universais etc. 
 
Graxa à base de lítio: vaselinada; boa estabilidade 
estrutural quando em uso; resistente à água; pode 
trabalhar em temperaturas de até 150°C. É utilizada em 
veículos automotivos e na aviação. 
 
Resumo Módulo I 
Tipos de graxa: 
 
Graxa à base de bário: características gerais semelhantes 
às graxas à base de lítio. 
 
Graxa mista: é constituída por uma mistura de sabões. 
Assim, temos graxas mistas à base de sódio-cálcio, sódio-
alumínio etc. Além dessas graxas, há graxas de múltiplas 
aplicações, graxas especiais e graxas sintéticas. 
 
Resumo Módulo I 
• Lubrificantes sólidos: 
 
• Algumas substâncias sólidas apresentam características 
peculiares que permitem a sua utilização como lubrificantes, 
em condições especiais de serviço, assim como: 
 
• Baixa resistência ao cisalhamento; 
• Estabilidade a temperaturas elevadas; 
• Elevado limite de elasticidade; 
• Alto índice de transmissão de calor; 
• Alto índice de adesividade; 
• Ausência de impurezas abrasivas. 
Resumo Módulo I 
• Exemplos: 
 
• Carbonos cristalinos, como a grafita e o bissulfeto de molibdênio. 
 
• Recomendados para serviços em condições especiais, sobretudo 
aquelas em que as partes a lubrificar estão submetidas a pressões 
ou temperaturas elevadas ou se encontram sob a ação de cargas 
intermitentes ou em meios agressivos. 
 
• O bissulfeto de molibdênio (MoS2) : a ação do enxofre (símbolo 
químico = S) existente em sua estrutura propicia uma excelente 
aderência da substância com a superfície metálica, e seu uso é 
recomendado sobretudo para partes metálicas submetidas a 
condições severas de pressão e temperaturas elevadas. Utilizado em 
forma de pó dividido ou em dispersão com óleos minerais e alguns 
tipos de solventes. 
 
 
Resumo Módulo I 
• Aditivos: 
 
• Entram na formulação de óleos e graxas para conferir-
lhes certas propriedades. Tem os seguintes objetivos: 
• Melhorar proteção contra o desgaste e de atuação em 
trabalhos sob pressões severas; 
• Aumentar a resistência à oxidação e corrosão; · 
• Aumentar a atividade dispersante e detergente; 
• Aumentar a adesividade; 
• Aumentar o índice de viscosidade. 
Resumo Módulo I 
Lubrificação de mancais de deslizamento: 
 
O traçado correto dos chanfros e ranhuras de distribuição 
do lubrificante nos mancais de deslizamento são os fatores 
primordiais para se assegurar a lubrificação adequada. 
 
Podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. No caso 
de óleo, a viscosidade é o principal fator a ser levado em 
consideração; no caso de graxa, a sua consistência é o 
fator relevante. 
 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de mancais de deslizamento: 
 
A escolha de um óleo ou de uma graxa depende dos fatores: 
 
• Geometria do mancal: dimensões, diâmetro, folga 
mancal/eixo; 
• Rotação do eixo; 
• Carga no mancal; 
• Temperatura de operação do mancal; 
• Condições ambientais: temperatura, umidade, poeira e 
contaminantes; 
• Método de aplicação. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de mancais de rolamento 
 
Os rolamentos axiais autocompensadoresde rolos são 
lubrificados, normalmente, com óleo. Todos os demais tipos de 
rolamentos podem ser lubrificados com óleo ou com graxa. 
 
 Lubrificação com graxa 
 
 Em mancais de fácil acesso, a caixa pode ser aberta para se 
renovar ou completar a graxa. Quando a caixa é bipartida, retira-
se a parte superior; caixas inteiriças dispõem de tampas laterais 
facilmente removíveis. A caixa deve ser cheia apenas até um 
terço ou metade de seu espaço livre com uma graxa de boa 
qualidade, possivelmente à base de lítio. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação com óleo: 
 
 O nível de óleo dentro da caixa de rolamentos deve ser 
mantido baixo, não excedendo o centro do corpo rolante 
inferior. É muito conveniente o emprego de um sistema 
circulatório para o óleo e, em alguns casos, recomenda- se 
o uso de lubrificação por neblina. 
Resumo Módulo II 
Intervalos de lubrificação : 
 
No caso de rolamentos lubrificados por banho de óleo, o 
período de troca de óleo depende, da temperatura de 
funcionamento do rolamento e da possibilidade de 
contaminação proveniente do ambiente. 
 
Não havendo possibilidade de poluição, e sendo a 
temperatura inferior a 50°C, o óleo pode ser trocado 
apenas uma vez por ano. Para temperaturas em torno de 
100°C, este intervalo cai para 60 ou 90 dias. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação dos mancais dos motores: 
 
Temperatura, rotação e carga do mancal são os fatores 
que vão direcionar a escolha do lubrificante. 
 
Regra geral: · 
- Temperaturas altas: óleo mais viscoso ou uma graxa que 
se mantenha consistente; · 
- Altas rotações: usar óleo mais fino; 
- Baixas rotações: usar óleo mais viscoso. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de engrenagens fechadas: 
 
 A separação das superfícies dos dentes das 
engrenagens durante o engrenamento implica na presença 
de uma película de óleo de espessura suficiente para que 
as saliências microscópicas destas superfícies não se 
toquem. 
 
 O óleo é aplicado às engrenagens fechadas por 
meio de salpico ou de circulação. 
 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de engrenagens fechadas: 
 
A seleção do óleo depende dos seguintes fatores: 
 
• Tipo de engrenagem; 
• Rotação do pinhão; 
• Grau de redução; 
• Temperatura de serviço; 
• Potência; 
• Natureza da carga; 
• Tipo de acionamento; 
• Método de aplicação e contaminação. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de engrenagens abertas: 
 
 Não é prático nem econômico encerrar alguns tipos 
de engrenagem numa caixa. Estas são as chamadas 
engrenagens abertas. 
 
 Só podem ser lubrificadas intermitentemente e, 
muitas vezes, só a intervalos regulares, proporcionando 
películas lubrificantes de espessuras mínimas entre os 
dentes, prevalecendo as condições de lubrificação limítrofe 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de engrenagens abertas: 
 
Ao selecionar o lubrificante de engrenagens abertas, é 
necessário levar em consideração as seguintes condições: 
 
• Temperatura; 
• Método de aplicação; 
• Condições ambientais; 
• Material da engrenagem. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação de motorredutores : 
 
A escolha de um óleo para lubrificar motorredutores deve 
ser feita considerando-se os seguintes fatores: 
 
• Tipo de engrenagens; 
• Rotação do motor; 
• Temperatura de operação e carga. 
 
No geral, o óleo deve ser quimicamente estável para 
suportar oxidações e resistir à oxidação. 
Resumo Módulo II 
 
Lubrificação de máquinas-ferramenta: 
 
Diante da grande variedade de máquinas-ferramenta, 
recomenda-se a leitura atenta do manual do fabricante do 
equipamento, no qual serão encontradas indicações 
precisas para lubrificação e produtos a serem utilizados. 
Resumo Módulo II 
Para equipamentos mais antigos, e sem informações 
precisas, as seguintes indicações podem ser obedecidas: 
 
Sistema de circulação forçada: óleo lubrificante de primeira 
linha com número de viscosidade S 215 (ASTM). 
 
Lubrificação intermitente (oleadeiras, copo conta-gotas 
etc.)- óleo mineral puro com número de viscosidade S 315 
(ASTM). 
 
Fusos de alta velocidade (acima de 3000 rpm)- óleo 
lubrificante de primeira linha, de base parafínica, com 
número de viscosidade S 75 (ASTM). 
Resumo Módulo II 
Fusos de velocidade moderada (abaixo de 3000 rpm): óleo 
lubrificante de primeira linha, de base parafínica, número de 
viscosidade S 105 (ASTM). 
 
Guias e barramentos: óleos lubrificantes contendo aditivos de 
adesividade e inibidores de oxidação e corrosão, com número 
de viscosidade S 1000 (ASTM). 
 
Caixas de redução: para serviços leves podem ser utilizados 
óleos com número de viscosidade S 1000 (ASTM) aditivados 
com antioxidantes, antiespumantes etc. Para serviços pesados, 
recomendam-se óleos com aditivos de extrema pressão e com 
número de viscosidade S 2150 (ASTM). 
Resumo Módulo II 
Lubrificação à graxa: em todos os pontos de lubrificação à 
graxa pode-se utilizar um mesmo produto. 
 
Sugere-se a utilização de graxas à base de sabão de lítio 
de múltipla aplicação e consistência NLGI 2. 
 
Observações: 
S = Saybolt; 
ASTM = American Society of Testing Materials (Sociedade 
Americana de Materiais de Teste). 
NLGI = National Lubricating Grease Institute (Instituto 
Nacional de Graxa Lubrificante). 
Resumo Módulo II 
Em resumo, por mais complicada que uma máquina 
pareça, há apenas três elementos a lubrificar: 
 
1. Apoios como mancais de deslizamento ou rolamento, 
guias etc. 
2. Engrenagens de dentes retos, helicoidais, parafusos de 
rosca sem-fim etc., que podem estar descobertas ou 
em caixas fechadas. 
3. Cilindros, como os encontrados nos compressores e 
em toda a espécie de motores, bombas ou outras 
máquinas com êmbolos. 
Resumo Módulo II 
Lubrificação Organizada: 
 
Métodos para otimizar a aplicação e utilização de 
lubrificantes através de planos de manutenção. 
Resumo Módulo II 
LUBRIFICAÇÃO 
INDUSTRIAL 
Professora: Lucila Teixeira 
e-mail: lucila_maria@hotmail.com 
Princípios Básicos 
• Definição: “Fenômeno da redução de atrito entre duas 
superfícies em movimento relativo através da introdução de 
uma substância entre elas.” 
 
• Função: Aquecimento 
 Movimento Ruído 
 Desgaste 
 
• Substituir o atrito direto entre duas superfícies geralmente 
metálicas pelo atrito fluído. 
• A espessura do fluído entre as superfícies em movimento 
deve ser superior à soma das alturas das rugosidades das 
mesmas. 
 
Rugosidade superficial Conjunto de vales e picos com 
amplitude micrométrica encontrados nas superfícies 
 
 
Perfil da Superfície 
Área de Contato entre Superfícies 
Área aparente de contato 
Área real de contato Soma de todas as junções 
 
 
 
 
Rugosidade 
Princípios Básicos 
 
• Tipos de Substância Interposta: 
 
Sólida – Ex.: Grafita – Aplicação: Fechaduras de 
Automóveis 
 
Fluída – Ex.: Óleo mineral (petróleo), ar, água, bombas 
utilizam o proprio líquido a ser bombeado 
Tribologia 
 
 
(Tribos atrito) (logos estudo) 
 
Ciência e tecnologia do estudo de superfícies e sua interação em 
movimento relativo 
 
Atrito, lubrificação e desgaste 
 
Interação sistêmica atrito desgaste 
 
Tribologia 
 
 
 
 Tipo e acabamento do material 
 Temperatura 
 Pressão 
 Umidade 
 Materiais intermediários (água, graxa, 
óleo, partículas e contaminantes) 
 Condições de operação (carga 
aplicada e tipo de movimento) 
 
Atrito 
 
 
“ Sempre que uma superfície se mover em relação a outra 
superfície, haverá uma força contrária a esse movimento.” 
 
• Tipo de contato entre as superfícies em movimento. 
 
• Atrito sólido : Contato entre duas superfícies sólidas 
 
• Atrito de deslizamento: 
Superfície se desloca 
diretamente contra a outra 
 
Atrito de rolamento: rotação de corpos cilíndricos ou 
esféricos, menor área de contato,menor atrito. 
 
 
 
• Atrito fluído : Camada fluída (líquida ou gasosa) 
separando as superfícies. Fluído que forma esta camada 
é chamado de lubrificante. 
 
Atrito 
 
 
• Mecanismos de atrito: “As superfícies sólidas 
apresentam asperezas e irregularidades, o modo como 
as superfícies se relacionam caracteriza os mecanismo 
de atrito. “ 
Mecanismos de atrito - Cisalhamento 
• Cisalhamento: Quando o pico das duas superfícies 
entram em contato lateral entre si, o atrito se 
desenvolve pela resistência oferecida pelo sólido à 
ruptura deste pico 
 
Mecanismos de atrito - Dureza 
 
 
 
• De acordo com a dureza: Durezas semelhantes: ruptura 
de ambos os picos. Se uma superfície é menos dura, os 
picos da superfície mais dura agirão como ferramenta de 
corte 
 
Mecanismo de atrito - Adesão 
 
• Adesão: Superfícies em contato que apresentam 
superfícies planas, o atrito gera uma soldagem a frio 
dessas microáreas planas entre si. A adesão é a maior 
responsável pela resistência ao movimento. 
Atrito 
 
• Se dois corpos estão em contato e há movimento ou 
tendência de relativo, ocorrem forças que se opõe ao 
movimento ou tendência ao movimento. 
• Enquanto a força for suficiente para impedir o movimento 
relativo, o atrito é estático. 
• Se ó movimento se inicia, o atrito é cinético 
• No atrito estático, a força de atrito Fa ou a resistência ao 
movimento será sempre igual ou maior que a solicitação 
F. Quando F=Fa é chamada de força limite de atrito. 
Atrito 
Atrito 
• Coeficiente de atrito 
• Considerando que a força limite de atrito estático e 
cinético é proporcional às solicitações entre as 
superfícies, chamamos de coeficiente de atrito ao próprio 
coeficiente de proporcionalidade µ. 
 
• O atrito estático é normalmente maior do que o atrito 
cinético 
 
• O atrito em superfícies 
lubrificadas é menor do 
que em superfícies secas. 
Desgaste 
A norma DIN 50320 define o desgaste como: 
 
“ Dano causado a uma superfície sólida gerando perda 
progressiva de material, como resultado do movimento 
relativo entre um corpo e um contra-corpo sólido, líquido 
ou gasoso.” 
 
Regimes de Desgaste 
Variações na carga normal 
Velocidade de deslizamento 
Temperatura superficial 
 
 
 
 
 
 
 Taxa de desgaste 
Desgaste severo 
Moderado 
Superfície mais macia 
Mínima deformação plástica 
Superfície mais rugosa 
Elevada deformação plástica 
Desgaste catastrófico Falhas bruscas 
Deslizamento 
Rolamento 
Oscilação 
 Impacto 
Fluxo 
 
 
 
 
 
 
Movimentos Relativos 
Mecanismos 
 Desgaste por adesão 
 
 Desgaste por abrasão 
 
 Desgaste por fadiga superficial 
 
 Desgaste por corrosão 
21 
 Ligação e quebra da ligação adesiva interfacial 
 Ruptura das junções pode transferir material de uma superfície para outra ou gerar 
debrís 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desgaste por Adesão 
22 
 
 
 Remoção ou deslocamento de material pela ação de partículas duras 
ou asperezas 
 
 
Desgaste por Abrasão 
 Remoção de material por riscamento ou scratching 
 
23 
 
Dois corpos 
 
 
 
Desgaste por Abrasão 
Três corpos 
Desgaste abrasivo 
24 
Desgaste por Abrasão 
25 
 Fadiga Trinca na superfície Separação de material 
 
Trinca primária em direção ao núcleo trinca secundária 
 
Trinca encontra-se com a superfície cavidade ou pit liberação 
de uma partícula de desgaste 
 
 
 
 
 
Desgaste por Fadiga Superficial 
26 
 
 Reação química entre o material desgastado e um meio agressivo 
quimicamente (reagente de químico, lubrificante ou ar) 
 
 
 
 
Desgaste por Corrosão 
Exercícios Aula II 
• 1) O que é lubrificação? Defina com suas palavras: 
• 2) Quais as principais finalidades da lubrificação? 
• 3) Qual é a relação entre fluido lubrificante e rugosidade? 
• 4) Em quais estados físicos pode-se encontrar os lubrificantes? 
• 5) O que é tribologia? 
• 6) Esquematize um sistema tribológico: 
• 7) O que é atrito? 
• 8) Quais são os tipos de atrito sólidos? 
• 9) O que é atrito fluído? 
• 10) Quais são os mecanismos de atrito? 
• 11) Qual tipo de atrito possui uma intensidade maior? O estático ou o 
cinético? 
• 12) Quais são os regimes de desgaste? 
• 13) Quais são os mecanismos de desgaste? 
PETRÓLEO - ORIGEM 
• Etimologia: petra (pedra) + oleum (óleo) 
 
• Líquido viscoso - substância oleosa 
• Inflamável 
• Menos denso que a água (geralmente) 
• Cheiro característico 
• Coloração: varia desde o incolor ou castanho claro até o 
preto, passando por verde e marrom (castanho). 
• Ocorrência: Encontrado em poros de rochas, em 
terra firme ou sob o mar 
• Constituição: Hidrocarbonetos (hidrogênio+carbono) 
 
PETRÓLEO - ORIGEM 
Teorias origem: 
 
 - Inorgânica: produzido no interior da Terra pela ação da 
elevada temperatura e pressão sobre os minerais. 
 
 - Vegetal: Materiais vegetais cobertos com materias 
impermeáveis, fermentação e deterioração; 
 
 - Animais Marinhos: Animais que na ausência de ar 
transformaram-se em petróleo. 
PETRÓLEO - ORIGEM 
• Teoria mais aceita: Origem orgânica 
 
• Origem: Matéria orgânica, animal e vegetal 
(principalmente algas), soterrada por sedimentos caídos 
no fundo de antigos mares ou lagos, em condições de 
ausência de oxigênio que se ali existisse, poderia destruí-
los por oxidação. A matéria orgânica desses tecidos 
passou por modificações, graças à temperatura e à 
pressão causada pelo soterramento prolongado, de modo 
que restam o carbono e o hidrogênio, que, sob condições 
adequadas, combinaram-se para formar o petróleo ou 
gás, conforme figura: 
PETRÓLEO - ORIGEM 
Bloco-diagrama mostrando o 
início do processo de 
formação de 
hidrocarbonetos. 
Precipitação dos detritos, 
sais mineirias e organismos 
mortos. 
Camadas sobrepostas de 
faixas argilosas e areias. 
EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO 
• No Brasil inclui três grandes fases: 
 
 - Período pré-Petrobras - atividades pioneiras de 
reconhecimento; 
 
 - Etapa de exclusividade da Petrobrás, onde se 
vislumbram quatro etapas: 
• 1954/1968: Fase Terrestre; 
• 1969/1974: Fase Marítima/Plataforma Rasa; 
• 1975/1984: Fase Marítima/Plataforma Rasa/Bacia de Campos; 
1985/1997: Fase Marítima/Bacia de Campos/Águas Profundas. 
cada uma delas com características particulares; 
 
EXPLORAÇÃO DO PETRÓLEO 
 
- Fase atual, sob a vigência da Nova Lei do Petróleo, 
caracterizada por intensa atividade em que várias 
companhias nacionais e estrangeiras atuam tanto em áreas 
anteriormente trabalhadas como em desafiadoras novas 
fronteiras. 
PETRÓLEO - GEOLOGIA 
• Ele pode ocorrer nos estados: 
 
• Sólido – Asfalto 
• Líquido – Óleo cru 
• Gasoso – Gás natural 
 
PETRÓLEO - GEOLOGIA 
 
• No ambiente marinho, a plataforma continental é a 
região que mais produz matéria orgânica. Os mares 
rasos também podem receber um grande quantidade de 
matéria orgânica. 
 
• Embora semelhante ao carvão quanto à composição 
(hidrocarboneto) o petróleo possui certas características 
especiais: por ser fluido pode migrar para a além de sua 
fonte geradora e acumular-se em estruturas 
sedimentares. 
• 
 
PETRÓLEO - GEOLOGIA 
• Requisitos para as concentrações de óleo e gás: 
 
 - Formação rochosa permeável e porosa coberta por 
uma camada de rocha impermeável contendo óleo ou gás ou 
ambos sendo obstruída ou deformada de modo que as duas 
rochas fiquem interligadas 
 - Depósito de óleo cru e gás natural ocorrem nos 
espaços porosos de rochas sedimentares 
 - Petróleo : Rochas sedimentares marinhas 
 
Margem Continental 
• É a margem submersa da área continental, abrange a linha de 
costa, plataforma continental e talude continental. 
 
PETRÓLEO - GEOLOGIA 
PETRÓLEO - GEOLOGIA 
• Plataforma Continental 
 
• Porção dos fundos marinhos que começa na linha de 
costa e descecom um declive suave até ao talude 
continental (onde o declive é muito mais pronunciado, 
descendo para as regiões pelágicas e abissais). 
 
PETRÓLEO - GEOLOGIA 
• Plataforma Continental 
 
• Em média, a plataforma continental desce até uma 
profundidade de 200 metros, tem largura média de 65 a 
100 km e é formada por: acumulações finas de 
sedimentos de deposição fluvial, algumas áreas tem um 
manto de extensivos depósitos glaciais. 
 
Geologia – Rocha Geradora 
• Rocha Geradora 
 
 
Granulação fina (folhelhos e calcáreos) - a matéria orgânica, sob condições 
termoquímicas adequadas se transforma em petróleo.Para uma rocha ser 
geradora, ela deve conter matéria orgânica em quantidade suficiente e ser 
submetida a condições termoquímicas adequadas ao processo de transformação 
da matéria em petróleo.A temperatura mínima estimada em 80º C. Por outro lado, 
não deve ter sido submetida à temperatura acima de210º C onde todo o petróleo 
líquido é destruído. 
Reflectância da Vitrina 
• Método para obter a história de temperatura (maturidade 
térmica) das bacias sedimentares. 
• Utilização: ferramenta de estudo da transformação do 
querogênio em hidrocarbonetos. 
• O principal atrativo do métdo para esta aplicação é sua 
sensibilidade a faixas de temperatura que correspondem 
àquelas da geração de hidrocarbonetos (60o a 120o C). 
• A reflectância da vitrinita pode ser utilizada como um 
indicador da maturidade em rochas geradoras de 
hidrocarbonetos. Geralmente o início da geração de óleo 
é correlacionado com uma reflectância de 0,5 a 0,6% e o 
término da geração de óleo com uma reflectância de 0,86 
a 1,1 %. 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_sedimentar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_sedimentar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Bacia_sedimentar
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hidrocarboneto
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_geradora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_geradora
http://pt.wikipedia.org/wiki/Rocha_geradora
Maturação da Matéria Orgânica 
• Diagênese 
• Poucas centenas a 2000 m. 
• Na fase inicial, principalmente atividade bacteriana. 
• Biopolímeros (proteínas e carboidratos) são destruídos 
formando os “geopolímeros” (precursores do querogênio). 
• Forma principalmente metano. 
• Reflectância da vitrinita 0.5%. 
 
Maturação da Matéria Orgânica 
• Catagênse 
• Profundidades de vários km. Pressões de 300 a 1500 bar. 
• Temperaturas de 50 a 150º C. 
• Querogênio produz inicialmente óleo e posteriormente 
gás e condensado, em todas as fases o metano também 
é produzido. 
• Reflectância da vitrinita entre 0.5% a 2 %. 
 
Maturação da Matéria Orgânica 
• Metagênse 
• Profundidades de várias dezenas de km. 
• Pressões e temperaturas elevadas. 
• Influência de magma e hidrotermalismo. 
• Querogênio transforma-se em metano e resíduo de carbono. 
• Carvão transforma-se em antracito. 
• Reflectância da vitrinita entre 2% a 4 %. 
• A maiores pressões e temperaturas, ocorre metamorfismo das 
rochas e da matéria orgânica. O carvão transforma-se em 
meta-antracito, com reflectância superior a 4%. O querogênio 
transforma-se totalmente em carbono. 
 
Maturação da Matéria Orgânica 
• Diagênese 
• Poucas centenas a 2000 m. 
• Na fase inicial, principalmente atividade bacteriana. 
• Biopolímeros (proteínas e carboidratos) são destruídos 
formando os “geopolímeros” (precursores do querogênio). 
• Forma principalmente metano. 
• Reflectância da vitrinita 0.5%. 
 
Maturação da Matéria Orgânica 
• Transformação termoquímica da matéria orgânica e a 
geração de petróleo 
 
ROCHA RESERVATÓRIO 
• Capaz de conter e transmitir fluídos - óleo ou gás. As 
rochas devem ser porosas e permeáveis, as mais 
comuns são arenitos e calcoarenito. 
 
ROCHA RESERVATÓRIO 
• Porosidade: 
• Relação entre o espaço poroso e o volume total da rocha 
reservatório expressa em percentagem. 
 
• Tipos de Porosidade: 
• Primária: controlada pelo ambiente deposicional da 
rocha, selecionamento e a natureza do material da rocha. 
• Secundária: depende de acontecimentos posteriores à 
deposição da rocha, como fraturamento, dissolução, 
redeposição, cimentação e a compactação. 
 
ROCHA RESERVATÓRIO 
Fotomicrografia de um arenito poroso. Os poros estão destacados 
com corante azul e é neste espaço poroso que se acumulam gás, 
óleo ou água. 
ROCHA RESERVATÓRIO 
• Permeabilidade (K) 
 
• É a propriedade que permite a passagem do fluido pelos 
poros da rocha interconectados, denominados de 
porosidade efetiva. 
 
• É a medida da condutividade dos fluidos na rocha. 
• A rocha é denominada de permeável quando os fluidos 
passam pelos poros num curto espaço de tempo. 
• Rochas impermeáveis não permitem a passagem dos 
fluidos e tornam-se selantes. 
 
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO 
 
• Migração 
• Caminho que o petróleo faz do ponto onde foi gerado até 
onde será acumulado. 
 
• Alta pressão + temperatura = hidrocarbonetos expelidos 
das rochas geradoras e migram para as adjacentes. A 
partir da migração o petróleo terá chances de se 
acumular em um reservatório e formar reservas de 
interesse econômico. 
 
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO 
• Migração 
 
• A migração ocorre em dois estágios: 
 
 - Migração primária: movimentação dos 
hidrocarbonetos do interior das rochas fontes e para fora 
destas; 
 - Migração secundária: em direção e para o interior 
das rochas reservatórios. 
 
 
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO 
 
• Acumulação 
 
• Devidos a falhas estruturais no subsolo ou a variações 
nas propriedades físicas das rochas, o processo de 
migração é interrompido e os hidrocarbonetos vão se 
acumulando nas rochas reservatórios. 
 
Esquema de Migração 
 
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO 
• Armadilhas ou Trapas 
 
• Situações geológicas estruturais, estratigráficas e mistas que 
propiciam condições para existência de acumulações 
petrolíferas não permitindo que o óleo migre para superfície. 
• A formação de armadilha envolve deformações da rocha 
reservatório. 
• Armadilha Estrutural: o reservatório apresenta estruturas, 
como dobras e/ou falhas que em associação com as rochas 
selantes permitem o acúmulo dos hidrocarbonetos. 
• A formação das armadilhas estruturais pode se dar 
isoladamente ou em conjunto 
 
FORMAÇÃO DO PETRÓLEO 
• Rochas Capeadoras ou Selantes 
 
• Para que se dê a acumulação do petróleo, existe a 
necessidade de alguma barreira que se interponha no 
seu caminho. 
• Característica principal: é a baixa permeabilidade. 
• Além da impermeabilidade, a rocha selante deve ser 
dotada de palsticidade, característica que capacita a 
manter sua condição selante mesmo após submetida a 
esforços de deformações Duas classes de rochas são 
selantes por excelência: os folhelhos e os evaporitos 
(sal). 
MODELO FINAL DE UM ESQUEMA 
PETROLÍFERO 
MODELO DE UM ESQUEMA 
PETROLÍFERO 
• CONCLUSÃO 
• Sistema petrolífero = elementos (Rochas e Fluídos) e processos 
geológicos (Formações) essenciais para a existência de uma 
acumulação. Abrange uma porção de rocha geradora efetiva e todas 
as acumulações de petróleo e gás . 
 
• Para que ocorra a formação é necessário que o petróleo seja gerado 
a partir da matéria orgânica contida em rochas argilosas (folhelhos), 
depois migrar para rochas porosas e permeáveis (arenitos) e se 
acumular em armadilhas, contido por 
 rochas permeáveis e capeadora. 
 
PETRÓLEO : COMPOSIÇÃO 
• Carbono (C) + Hidrogênio (H) sobre a forma de 
hidrocarbonetos 
 
• Composição percentual aproximada: 
 - Carbono 81 a 88% 
 - Hidrogênio 10 a 14% 
 - Oxigênio 0,01 a 1,2% 
 - Nitrogênio 0,00 a 1,7% 
 - Enxofre 0,01 a 5% 
PERFURAÇÃO: PRINCIPAIS 
MÉTODOS 
 
• Os métodos de perfuração para a construção de poços 
tubulares são: 
 
 
• Rotativo ; 
• Percussivo ; 
• Rotopneumático; 
PERFURAÇÃO 
• O primeiro método de perfuração consistia em escavar a 
terra. Para alcançar maiores profundidades, o métodomais rápido de perfuração é o rotativo. 
Em geral um poço é perfurado verticalmente. 
 
• O método rotativo baseia-se na trituração e 
desagregação da rocha pelo movimento giratório de uma 
broca. 
 
• É o mais utilizado para perfuração de poços tubulares em 
terrenos sedimentares. 
PERFURAÇÃO 
 
PERFURAÇÃO PERCUSSIVA 
• Método de Percussão : O principio do método consiste em se 
ergue e deixar cair em queda livre alternadamente, um pesado 
conjunto de ferramentas (porta-cabo, percussores, haste e 
trépano). 
 
• Ao cair em queda livre o trépano (cabeça do conjunto) rompe o 
material rochoso, triturando- o, ao mesmo tempo em que gira 
sobre sue próprio eixo, proporcionando um furo redondo. 
 
• Perfuração petrolífera em terra firme: Sonda (torre, talha de 
içar, mesa rotativa, bombas para lama de perfuração e 
conjunto motriz (motores). A torre sustenta a coluna de 
perfuração e na extremidade é acoplada a broca (ferramenta 
de corte das rochas). 
• Torre de perfuração: Símbolo da indústria de petróleo 
PERFURAÇÃO 
PERFURAÇÃO ROTO PNEUMÁTICA – 
OU POR AR COMPRIMIDO 
É baseado em uma 
percussão em alta 
frequência e de pequeno 
curso, feita por um 
martelo em uma broca. 
O conjunto é, ao mesmo 
tempo, rotacionado para 
triturar e desgastar a 
rocha. Utiliza-se ar 
comprimido como fluido, 
que é transmitido pelo 
compressor por dentro 
da coluna de perfuração. 
PETRÓLEO : PERFURAÇÃO 
• Para que ocorra jazida são necessários: 
• Rocha geradora; 
• Temperatura e tempo suficientes para que ocorra a 
maturação e geração; 
• Rocha reservatório; 
• Estrutura de migração entre a rocha geradora e 
reservatório; 
• Petróleo, água e gás em movimento ou com Petróleo, 
capacidade móvel para ocupar os poros. 
• Estrutura que promova a acumulação (armadilha); 
• Rocha selante; 
 
PETRÓLEO - REFINO 
 
 
• Petróleo (óleo cru) é a materia-prima para óleos 
combustíveis e lubrificantes. 
 
• Refinação: tratamentos executados no petróleo para 
obter produtos desejados 
Petróleo - Refinarias 
 
• As refinarias transformam o óleo bruto, que extraímos 
dos campos, nos diversos produtos que todos nós 
utilizamos diariamente. Investimos para que nosso 
parque de refino entregue sempre mais e melhores 
produtos. 
 
 
PETRÓLEO - REFINO 
• Missão do Refino: 
• - Produção de combustíveis 
• - Produção de matérias primas petroquímicas 
• - Produção de óleos básicos e parafinas 
 
• Processos de Refino: 
• - Separação : Natureza Física – quebrar as frações pesadas 
do petróleo em frações básicas 
• - Conversão : Alterar a composição química de uma fração 
para melhoria de qualidade 
• - Tratamento : Eliminar impurezas presentes nas frações 
Separação 
• Quando o petróleo é extraído, ele vem cheio de 
impurezas, que são então separadas por meio de 
processos físicos. Por exemplo, a decantação é utilizada 
para separar o petróleo da água salgada. Visto que a 
água é mais densa que o petróleo, ela fica na parte de 
baixo e o petróleo fica na parte de cima, podendo ser 
separados. Utiliza-se também da filtração para remover 
impurezas maiores, tais como areia, argila e pedaços de 
rochas. 
• O petróleo é composto por uma mistura complexa de 
hidrocarbonetos, por isso, ele é enviado para as refinarias 
a fim de que seus componentes sejam separados e 
tenham um melhor aproveitamento. No entanto, não se 
conhece até o momento nenhum método que consiga 
separar cada um desses hidrocarbonetos. Por isso, essa 
separação ocorre em frações de substâncias, ou seja, 
separa-se a mistura complexa do petróleo em misturas 
bem mais simples. 
• O primeiro método utilizado para isso é a destilação 
fracionada, que se baseia na diferença das faixas das 
temperaturas de ebulição das frações do petróleo. 
 
PETRÓLEO - REFINO 
• Refino do petróleo: 
 
• A primeira etapa do refino, consiste na destilação 
fracionada que é feita na Unidade de Destilação 
Atmosférica, por onde passa todo o óleo cru a ser 
refinado. O óleo pré-aquecido penetra na coluna ou torre 
de fracionamento que possui uma série de pratos. O 
petróleo aquecido sobe pela coluna e à medida que vai 
passando pelos pratos sofre condensação, separando-se 
em diversas frações. 
 
PETRÓLEO - REFINO 
PETRÓLEO - REFINO 
Esquema dos processos para obtenção 
dos derivados do petróleo: 
• O próximo processo de refino do petróleo é a destilação 
a vácuo. A diferença que ocorre dessa destilação para a 
anterior é somente que as frações obtidas são 
submetidas a uma pressão inferior à da atmosfera em 
uma torre de fracionamento. Isso faz com que frações 
mais pesadas entrem em ebulição em temperaturas mais 
baixas que o seu ponto de ebulição e, desse modo, evita-
se que suas moléculas de cadeias mais longas quebrem-
se. 
 
PRODUTOS 
• O gás, uma das frações mais importantes obtidas na 
destilação, é composto das substâncias com ponto de 
ebulição entre –165° C e 30° C, como o metano, o etano, 
o propano e o butano. 
• O éter de petróleo tem ponto de ebulição entre 30° C e 
90° C e é formado por cadeias de cinco a sete carbonos. 
• A gasolina, um dos subprodutos mais conhecidos, tem 
ponto de ebulição entre 30° C e 200° C, é formada de 
uma mistura de hidrocarbonetos que possuem de cinco a 
12 átomos de carbono. 
 
PRODUTOS 
 
• Para obter querosene, o ponto de ebulição fica entre 175° 
C e 275° C. 
• Óleos mais pesados, com cadeias carbonadas de 15 a 18 
carbonos, apresentam uma temperatura de ebulição 
entre 175° C e 400° C. 
• As ceras, sólidas na temperatura ambiente, entram em 
ebulição em torno de 350° C. 
• No final do processo, resta o alcatrão, o resíduo sólido. 
 
PETRÓLEO - REFINO 
PETRÓLEO - REFINO 
• Craqueamento ou pirólise (cracking) : 
• Como a produção de petróleo não crescia no mesmo ritmo do 
mercado consumidor, foram realizados estudos no sentido de 
melhor aproveitamento dos resíduos, levando a indústria ao 
craqueamento térmico. 
 
Moléculas de C14 a C16 são aquecidas na presença de 
catalisadores (alumina Al2O3) e sofrem decomposição térmica, 
produzindo mais gasolina* (faixa de C6H14 aC10H22 ). 
* A gasolina é uma mistura de hidrocarbonetos da série dos 
alcanos ou parafinas, cuja composição química varia de 
acordo com a destilação fracionada adotada pela refinaria. 
A mistura pode ser de : C6H14 a C10 H22 
C6H14a C12 H26 
• Costuma-se representar a gasolina pela fórmula: C8H18 
(média entre os componentes da mistura). 
 
PETRÓLEO - REFINO 
• Alquilação : 
• Moléculas pequenas de alcanos e alcenos (resultantes do 
craqueamento) se juntam, originando moléculas maiores, produzindo 
mais gasolina (processo inverso do craqueamento). C4H10 + C4H8 -
------> C8H18 C3H8+ C3H6 -------> C6H14 8. Índice de octanagem: 
• - gasolina de baixa octanagem (não resiste à compressão) sofre 
combustão prematura, pela simples compressão. 
• - gasolina de alta octanagem (resiste à compresão) sofre combustão 
diante de uma faísca produzida pela vela do motor. 
• Teste de Laboratório Gasolina constituída apenas de " n.heptano " = 
índice de octanagem = zero. 
Gasolina constituída apenas de " isoctano " = índice de octanagem 
= 100 . 
• OBS.: Quando uma gasolina é referida como sendo de 70 octanos, 
significa que ela oferece uma resistência à compressão equivalente a 
uma mistura de: 30% de n.heptano + 70% de isoctano (testada em 
laboratório*) 
PETRÓLEO - REFINO 
• TESTE DE LABORATÓRIO 
 
Gasolina de 40 octanos: 60% de n.heptano + 40% de isoctano. 
Gasolina de 80 octanos: 20% de n.heptano + 80% de isoctano. 
Obs.: quanto mais alto o índice de octanos, maior a resistência que a 
gasolina oferece à compressão.. 
 
A qualidade da gasolina é melhorada pela adição de substâncias 
denominadas "anti-detonantes". 
• O Brasil já utilizou o tetraetil-chumbo (chumbo-tetraetila) Pb(C2H 5)4 
para melhorar a qualidade da gasolina. Atualmente, a gasolina é 
misturada com álcool etílico (etanolou álcool comum), o que melhora 
sua resistência à compressão. 
• O tetraetil-chumbo foi substituído por ser nocivo ao meio ambiente 
(emitia vapores de chumbo na atmosfera e o chumbo é altamento 
tóxico). 
 
DERIVADOS DO PETRÓLEO 
• Derivados do petróleo 
 
• • Gás liqüefeito de petróleo (GLP) - consiste de uma 
fração composta por propano e butano, sendo 
armazenado em botijões e utilizado como gás de cozinha. 
DERIVADOS DO PETRÓLEO 
• • Gasolina - é um dos produtos de maior importância do 
petróleo, sendo um líquido inflamável e volátil. Consiste 
de uma mistura de isômeros de hidrocarbonetos de C5 a 
C9, obtida primeiramente por destilação e por outros 
rocessos nas refinarias. 
DERIVADOS DO PETRÓLEO 
 
• • Querosene - é uma fração intermediária entre a gasolina 
e o óleo diesel. Esse derivado é obtido da destilação 
fracionada do petróleo in natura, com ponto de ebulição 
variando de 150 °C a 300 °C. O querosene não é mais o 
principal produto de utilização industrial, mas é 
largamente utilizado como combustível de turbinas de 
avião a jato, tendo ainda aplicações como solvente. Tem 
como característica produzir queima isenta de odor e 
fumaça. 
 
DERIVADOS DO PETRÓLEO 
• Óleo diesel - é um combustível empregado em motores 
diesel. É um líquido mais viscoso que a gasolina, 
possuindo fluorescência azul. Sua característica 
primordial é a viscosidade, considerando que, através 
dessa propriedade, é garantida a lubrificação.É comum a 
presença de compostos de enxofre no óleo diesel, cuja 
combustão dá origem a óxido e ácidos corrosivos e 
nocivos aos seres vivos, que geram a chuva ácida. 
Pré-Sal : O que é o pré-sal? 
 
 
• O termo pré-sal refere-se a um conjunto de rochas localizadas nas 
porções marinhas de grande parte do litoral brasileiro, com potencial 
para a geração e acúmulo de petróleo. Convencionou-se chamar 
de pré-sal porque forma um intervalo de rochas que se estende por 
baixo de uma extensa camada de sal, que em certas áreas da costa 
atinge espessuras de até 2.000m. O termo pré é utilizado porque, ao 
longo do tempo, essas rochas foram sendo depositadas antes da 
camada de sal. A profundidade total dessas rochas, que é a distância 
entre a superfície do mar e os reservatórios de petróleo abaixo da 
camada de sal, pode chegar a mais de 7 mil metros. 
• As maiores descobertas de petróleo, no Brasil, foram feitas 
recentemente pela Petrobras na camada pré-sal localizada entre os 
estados de Santa Catarina e Espírito Santo, onde se encontrou 
grandes volumes de óleo leve. Na Bacia de Santos, por exemplo, o 
óleo já identificado no pré-saltem uma densidade de 28,5º API, baixa 
acidez e baixo teor de enxofre. São características de um petróleo de 
alta qualidade e maior valor de mercado. 
 
1. Quais as principais características 
do Petróleo? 
 
• Líquido viscoso - substância oleosa 
• Inflamável 
• Menos denso que a água Cheiro característico 
• Incolor ou castanho claro até o preto, passando por verde 
e marrom (castanho). 
• Constituição: Hidrocarbonetos (hidrogênio+carbono) 
 
2. Quais as teorias de origem do 
Petróleo? 
Teorias origem: 
 
 - Inorgânica: produzido no interior da Terra pela ação da 
elevada temperatura e pressão sobre os minerais. 
 
 - Vegetal: Materiais vegetais cobertos com materias 
impermeáveis, fermentação e deterioração; 
 
 - Animais Marinhos: Animais que na ausência de ar 
transformaram-se em petróleo. 
3. Qual a teoria de origem do Petróleo 
mais aceita? 
• Teoria mais aceita: Origem orgânica 
 
• Origem: Matéria orgânica, animal e vegetal 
(principalmente algas), soterrada por sedimentos caídos 
no fundo de antigos mares ou lagos, em condições de 
ausência de oxigênio que se ali existisse, poderia destruí-
los por oxidação. A matéria orgânica desses tecidos 
passou por modificações, graças à temperatura e à 
pressão causada pelo soterramento prolongado, de modo 
que restam o carbono e o hidrogênio, que, sob condições 
adequadas, combinaram-se para formar o petróleo ou 
gás. 
4. Em quais estados físicos o petróleo 
pode ser encontrado? 
 
• Ele pode ocorrer nos estados: 
 
• Sólido – Asfalto 
• Líquido – Óleo cru 
• Gasoso – Gás natural 
 
5. Explique os requisitos para a 
formação do petróleo 
 
• Matéria orgânica - Rocha geradora; 
• Temperatura e tempo suficientes para que ocorra a maturação 
e geração; 
• Rochas porosas e permeáveis; 
• Estrutura de migração entre a rocha geradora e reservatório; 
• Rocha Reservatório; 
• Petróleo, água e gás em movimento ou com Petróleo, 
capacidade móvel para ocupar os poros. 
• Estrutura que promova a acumulação (armadilha) – Rochas 
permeáveis e capeadora.; 
• Rocha selante; 
 
6. Qual é a composição química do 
petróleo? 
• Carbono (C) + Hidrogênio (H) sobre a forma de 
hidrocarbonetos 
 
• Composição percentual aproximada: 
 - Carbono 81 a 88% 
 - Hidrogênio 10 a 14% 
 - Oxigênio 0,01 a 1,2% 
 - Nitrogênio 0,00 a 1,7% 
 - Enxofre 0,01 a 5% 
7. Quais as finalidades do Refino de 
petróleo ? 
 
 
• Missão do Refino: 
 
• - Produção de combustíveis 
• - Produção de matérias primas petroquímicas 
• - Produção de óleos básicos e parafinas 
 
8. Como são divididos os processos 
de Refino? 
 
• Processos de Refino: 
 
• - Separação : Natureza Física – quebrar as frações pesadas 
do petróleo em frações básicas 
• - Conversão : Alterar a composição química de uma fração 
para melhoria de qualidade 
• - Tratamento : Eliminar impurezas presentes nas frações 
9. Quais os principais produtos do 
petróleo? 
9. Quais os principais produtos do 
petróleo? 
LUBRIFICAÇÃO 
INDUSTRIAL 
Professora: Lucila Teixeira 
e-mail: lucila_maria@hotmail.com 
Bases Lubrificantes 
 
 
• Principais constituintes dos lubrificantes; 
 
• Originadas do Petróleo; 
 
• São combinadas com aditivos especiais que lhes 
conferem propriedades físicas ou químicas 
adicionais. 
 
Bases Lubrificantes 
 
• São obtidas: 
 
 - Do refino do petróleo cru : Óleos Básicos 
Mineirais; 
 - Da síntese de compostos relativamente 
puros com propriedades adequadas para o uso como 
lubrificantes: Bases Sintéticas. 
 
Oléos Básicos Minerais 
• Mais comuns para emprego em lubrificação; 
• São obtidos do petróleo; 
• Propriedades relacionam-se à natureza do óleo 
que lhes deu origem e o processo de refinação 
empregado; 
• Petróleo : hidrocarbonetos líquidos + sólidos + 
gasosos; 
• Série de hidrocarbonetos: relação numérica 
entre átomos de carbono e hidrogênio 
Séries de Hidrocarbonetos 
 
 
•Série parafínica 
•Série naftênica 
•Olefinas 
•Aromáticos 
 
 
Série Parafínica (Alcanos) 
CnH2n+2 
Série Naftênica (Cicloparafinas) 
CnH2n 
Olefinas (gerador de óleo) 
CnH2n-2 
Propileno 
Aromáticos 
CnH2n-6 
Benzeno 
Aromáticos 
CnH2n-6 
Tolueno 
Bases Lubrificantes 
• Petróleos de Base Parafínica não contém asfalto; 
 
• Petróleos de Base Asfáltica – Hidrocarbonetos 
naftênicos- não apresentam parafina; 
 
• Base Mista = Asfalto e Parafina 
(parafínicos+naftênicos+aromáticos) 
Lubrificantes 
• O petróleo é submetido à destilação primária inicial ou 
topeamento : remoção por destilação das frações mais leves; 
 
• A seguir é feita a destilação a vácuo, separando as diversas 
frações; 
 
• https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y 
• https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo 
 
• A fração de óleos lubrificantes é submetida a tratamentos 
subsequentes (acabamento , remoção física ou química de 
impurezas). 
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Yhttps://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
Processos de Refino 
• Melhorar às propriedades físico-químicas fundamentais 
ao óleo lubrificante; 
 
• Extração de aromáticos com solvente : elevação do 
ìndice de viscosidade e melhoria da estabilidade a 
oxidação; 
• Desparafinação com solvente: redução do ponto de 
fluidez, melhora o escoamento a baixas temperaturas; 
• Hidroacabamento: redução ou remoção de compostos 
de enxofre, nitrogênio e oxigênio, melhora estabilidade a 
oxidação e clareamento do produto final; (vídeo) 
Oléos Básicos Minerais 
 
• Mais comuns para emprego em lubrificação; 
• Obtidos do petróleo; 
• Propriedades: n atureza do óleo cru e processo de 
refinação; 
• Petróleo - hidrocarbonetos líquidos, sólidos e 
gasosos ; 
• Série de hidrocarbonetos: relação numérica entre 
átomos de carbono e hidrogênio. 
Oléos Básicos Mineirais 
• Óleos aromáticos não são adequados para fins de 
lubrificação; 
• Podem ser classificados de acordo com sua origem em 
naftênicos e parafínicos; 
 
Características Parafínicos Naftênicos 
Ponto de Fuidez Alto Baixo 
Índice de Viscosidade (IV) Alto Baixo 
Resistência á Oxidação Grande Pequena 
Oleosidade Pequena Grande 
Resíduo de Carbono Grande Pequeno 
Emulsibilidade Pequena Grande 
Bases Sintéticas 
• Necessidades industriais e militares de lubrificantes aptos 
a suportar condições mais severas conduziram ao 
desenvolvimento dos produtos sintéticos (obtidos por 
síntese química); 
• Projetos de equipamentos, menores e mais severos; 
• Conceitos de manutenção – funcionamento ininterrupto e 
a vida útil do equipamento e do óleo; 
• Aumento dos custos operacionais de inatividade e de 
mão de obra; 
• Necessidade do aumento de produção com mesmo 
projeto de máquina. 
Bases Sintéticas - Vantagens 
 
• Alta resistência a temperaturas extremas e suas 
variações; 
• Melhor resistência a oxidação; 
• Estabilidade química; 
• Maior vida útil – Redução de descarte; 
• Porém o preço é mais elevado – análise do custo 
x benefício. 
Principais Óleos Sintéticos 
 
• Oligômeros de Olefina 
• Ésteres de Ácidos Dibásicos 
• Ésteres de Organofosfatos 
• Ésteres de Silicatos 
• Silicones 
• Compostos de Ésteres de Poliol 
• Polibutenos 
• Poliglicóis 
• Alquilados Aromáticos 
Óleos Básicos não Convencionais 
• Óleos obtidos por processo de refino especiais de 
derivados do petróleo ou pela utilização de síntese a 
partir do gás natural. 
 
• Dois tipos: Óleos de Alto (HVI) ou Altíssimo Ìndice de 
Viscosidade (VHVI) – High ou Very High Viscosity Index 
 
• São refinados de petróleo que recebe tratamento severo 
com hidrogênio – aumento do índice de viscosidade. O 
processo é dividido em três fases. 
Óleos Básicos - Classificação 
 
• API (American Petroleum Institute) – EUA 
• ATIEL (Association Technique de L´Industrie Europeanne 
des Lubrifiants) – Europa 
• Sistema de classificação para padronização 
• Parâmetros: Teor de Enxofre, teor de saturados e índice 
de viscosidade. 
• São dividios em GRUPOS 
• Catogorias não oficiais – aumentar índice de viscosidade-
Grupos “+ (plus)” 
Lubrificantes 
• “Qualquer fluído pode funcionar como um 
lubrificante, ao menos, teoricamente.” 
Óleos Lubrificantes - Avaliação 
• Qualidade: aplicação e avaliação de seu desempenho em 
serviço. 
 
• Desempenho 
 - Composição química 
 - Petróleo bruto 
 - Refino dos aditivos 
 - Balanceamento da formulação 
Aditivos em Lubrificantes 
 
 
 
• Aditivos: “São compostos químicos que, adicionados 
aos óleos básicos, reforçam algumas de suas 
qualidades ou lhes cedem novas ou eliminam 
propriedades indesejáveis” . 
Aditivos em Lubrificantes 
• Estabilidade de um lubrificante é afetada pelo ambiente 
no qual está operando – fatores externos que influenciam 
diretamente o desempenho do óleo e limitam a vida útil 
do lubrificante : 
 
 - Temperatura 
 - Promotores de oxidação 
 - Contaminação com água 
 - Fragmentos de combustível 
 - Ácidos corrosivos 
Aditivos em Lubrificantes 
• Grupos 
 
• 1) Modificam certas características físicas com o ponto de 
fluidez, espuma e índice de viscosidade. 
 
• 2) Aqueles cujo o efeito final é de natureza química tais 
como inibidores de oxidação, detergentes, agentes EP e 
outros. 
Tipos de Aditivos 
• Detergentes 
• Detergentes Alcalinos 
• Dispersantes 
• Antioxidantes 
• Passivadores de Metais 
• Agentes Antidesgaste 
• Agentes de Extrema Pressão 
• Abaixadores do Ponto de Fluidez 
• Melhoradores de I.V 
• Anticorrosivos 
Tipos de Aditivos 
• Antiferrugem 
• Antiespumante 
• Modificadores de fricção 
• Agentes de Adesividade 
• Emulsificantes 
• Demulsificantes 
• Biocidas 
• Corantes 
• Aromatizantes 
• Antimanchas 
• Agentes de Oleosidade 
Tipos de Aditivos - Detergentes 
• Moléculas com uma longa cadeia de hidrocarbonetos 
(“cauda”) - com a finalidade de solubilizar o composto na 
base fluída e um grupamento polar (“cabeça”), que é 
atraída para as partículas contaminantes no lubrificante. 
 
• Quatro famílias: 
- Sulfonatos 
- Fosfonatos e/ou Tiofosfonato 
- Fenatos 
- Salicilatos alcoil-substituídos 
Tipos de Aditivos – Detergentes 
Alcalinos 
 
• São os mesmos dos aditivos detergentes; 
 
• Fenatos básicos – compostos de bário ou cálcio –
potencial de neutralização de ácidos formados no 
processo de uso do lubrificante; 
• Fosfonatos e tiofosfonatos foram abandonados para 
uso em lubrificante; 
• Alcalinos a base de sulfonatos e salicilatos são 
bastante efetivos – neutralizam os ácidos formados e 
úteis na dispersão dos contaminantes; 
Tipos de Aditivos - Dispersantes 
 
• Também chamados de detergentes sem cinzas; 
 
• Não metálicos; 
 
• Existência de um grupamento polar associado a uma 
cadeia de hidrocarbonetos de peso molecular alto. 
Tipos de Aditivos - Dispersantes 
• Funções 
 
 - Atua como dispersante evitando que os produtos 
de oxidação do óleo e outros compostos insolúveis se 
depositem nas superfícies metálicas; 
 - Atua como detergente, removendo os depósitos 
 - Atua em reação química, visando eliminar a 
formação de material insolúvel no óleo; 
 - Atua como neutralizante dos produtos de 
óxidação ácida 
Tipos de Aditivos – Antioxidantes e 
Passivadores de Metais 
 
• Oxidação se correlaciona fundamentalmente com a 
formação de peróxidos orgânicos. Estes são os principais 
produtos de oxidação que se decompõe para formar 
novos radicais provocando assim, reações em cadeia 
 
• O grau de oxidação é função da temperatura, tempo de 
exposição, catalisador, contato com o ar e as próprias 
características intrínsecas do lubrificante 
Tipos de Aditivos – Antioxidantes e 
Passivadores de Metais 
 
• Atuam de duas formas: 
 
• Antioxidantes primários – eliminar os radicais orgânicos; 
 
• Antioxidantes secundários – decompõe os peróxidos 
formados. 
Tipos de Aditivos – Passivadores de 
Metal 
• A reação de oxidação pode ser acelerada ou até mesmo 
provocada quando se tem a presença de íons metálicos 
tais como: Cobre, Ferro, Cromo, Titânio, Manganês, 
Cobalto, etc, com consequente alteração da cor do 
produto. 
• Para se combater os efeitos das atividades dos íons 
metálicos, utilizam-se os aditivos chamados de 
Passivadoresde Metal que atuam em sinergia com os 
antioxidantes com mecanismos similares, formando uma 
película inativa protetora sobre as superfícies metálicas. 
• Mistura antioxidante primário e secundário com 
passivador = aumenta eficácia destes aditivos 
Tipos de Aditivos – Agentes 
Antidesgaste 
• Estudo do atrito e o desgaste envolvido quando duas 
superfícies metálicas móveis entram em contato – um 
dos estudos mais desenvolvidos (Tribologia); 
• Para o desenvolvimento de aditivos eficazes contra o 
desgaste, precisa-se conhecer detalhadamente, os 
fatores que geram o desgaste, que provocam 
consequentemente perda de material; 
• O contato metal com metal pode ser previnido 
adicionando-se compostos que formam um filme protetor 
entre as superfícies, tanto por adsorção física como por 
reação química. 
 
Tipos de Aditivos – Agentes 
Antidesgaste 
 
• Aditivos Antidesgastes (sigla AW-inglês) atuam na 
adsorção preferencial de compostos do tipo polar sobre 
as superfícies metálicas, formando um filme 
monomolecular fortemente aderido ao metal, que evita o 
contato entre as partes em movimento; 
 
• O composto químico mais utilizado para a finalidade 
antidesgaste tem sido a familia do Ditiofosfato de zinco 
(Aquil e Aril), que é particularmente eficaz para reproduzir 
o desgaste em mecanismos do trem de válvulas. 
Tipos de Aditivos – Agentes 
Antidesgaste 
 
• São excelentes na decomposição de peróxidos e 
altamente termoestáveis, são amplamente utilizados 
também como antioxidantes e protetores contra a 
corrosão; 
 
• Outros aditivos também eficientes são so que contém 
fósforo, enxofre ou a combinação destes elementos. 
 
 
Tipos de Aditivos – Agentes 
Antidesgaste 
 
• Desvantagens: 
 
• O Ditiofosfato de zinco, além da cinza proveniente da 
possível queima do lubrificante no motor, possui 
elementos como zinco, fósforo e enxofre que afetam 
desfavoravelmente o sistema de catalisadores utilizados 
nos veículos para atender à legislação de emissões 
veiculares e as classificações mais modernas de 
lubrificantes já incluem sérias restrições a esses 
elementos. 
 
Tipos de Aditivos – Extrema Pressão 
• Um dos mais interessantes campos de pesquisa e 
aplicação de aditivos ; 
 
• Utilizados na lubrificação limítrife extrema; 
 
• Indiscutíveis vantagens mecânicas , severas exigências 
de lubrificação pelas elevadas cargas e velocidades de 
deslizamento com altas temperaturas de atrito 
envolvidas. 
Tipos de Aditivos – Extrema Pressão 
• São compostos orgânicos dos tipos: 
 
• 1) Contendo oxigênio (condições suaves) 
• 2) Contendo enxofre ou combinações enxofre+oxigênio 
• 3) Contendo cloro – utilização evitada por razões 
ambientais e de saúde 
• 4) Contendo cloro e enxofre ou misturados ou misturas 
de compostos de cloro e compostos de enxofre 
• 5) Contendo fósforo – polimento 
• 6) Contendo chumbo – totalmente banidos devido as 
propriedades cancerigênas do chumbo 
Métodos de teste para Lubrificantes 
EP 
• Carga progressivamente cresente en um sistema 
lubrificado – sistema de engrenagens, a película de óleo 
torna-se prograssivamente mais fina; 
 
• Desgaste abrasivo cresce e como a carga é aumentada 
cada vez mais, atinge-se um ponto onde há junção 
(solda) de porções das duas superfícies, seguida de um 
arrancamento de partículas de metal relativamente 
grandes; 
 
• Este tipo de falha é chamado de : Gripamento, 
empenamento, agarro de metal ou deformação 
Métodos de teste para Lubrificantes 
EP 
• A lubrificação de extrema pressão envolve um ataque químico 
sobre as superfícies onde, como resultado da elevada 
pressão, alta velocidade de deslizamento e uma rápida 
geração de calor local, a temperatura assume valores 
significativos; 
• A formação dos produtos de reação evita o gripamento das 
partes em movimento e pode reduzir o atrito. Como as 
temperaturas são elevadas (500oC ou mais) essas reações 
são rápidas; 
• A reação processa-se entre um ingrediente do lubrificante e o 
metal; 
• O desempenho do lubrificante depende da composição do 
metal nas superfícies de contato, da composição do óleo e das 
condições às quais é sujeito. 
Outros aditivos 
 
• Aditivos empregados na formulação de óleos para motor 
e óleos lubrificantes em geral; 
 
• Melhoradores de índice de viscosidade (V.I 
improvers); 
 
• Inibidores de corrosão; 
 
• Redutores de ponto de fluidez (pour point 
depressants). 
Outros Aditivos – Melhoradores do 
Índice de Viscosidade (V.I improvers) 
 
 
• Modificam as propriedades reológicas do óleo básico 
melhorando suas características de viscosidade em 
relação à temperatura ou seja, seu ìndice de 
viscosidade (IV). 
Outros Aditivos – Inibidores de 
Corrosão 
• Anticorrosivos protegem superfícies metálicas não 
ferrosas; 
• São utilizados antiferruginosos ou inibidores de 
ferrugem; 
• Proteção devido a ataques de ácidos e oxigênio; 
• Velocidade de ataque aumenta na presença de água e 
impurezes polares, encontradas em motores a 
combustão; 
• Proporcionam uma barreira entre a superfície metálica 
e os elementos de ataque; 
• Detergentes básicos. 
Outros Aditivos – Abaixadores do 
Ponto de Fluidez 
 
• Evitam o congelamento do óleo a baixas temperaturas. 
 
• O congelamento se deve a cristalização de parafinas 
presentes nas frações de óleo mineral. Pela formação de 
uma película protetora na superfície dos cristais de 
parafina, eles alteram o tamanho do cristal, inibindo o 
crescimento lateral do cristal mantendo o óleo em 
estado líquido. 
 
• Bons aditivos deste grupo podem abaixar o ponto de 
fluidez en até 40oC. 
Mistura 
• A presença balanceada dos compostos químicos é um fator 
essencial; 
 
• Vários aditivos atendendo a várias características; 
 
• Somente um aditivo para cada característica; 
 
• Cada composto químico adicionado para uma qualidade pode 
interferir com outras; 
 
• Aditivos combinados podem apresentar um efeito final maior 
ou menor do que a soma das ações individuais; 
 
• Sinergismo e antisinergismo. 
Mistura 
• Escolha depende: 
 
• Proporcionar o desempenho desejado; 
• Menor custo; 
• Pesquisa; 
• Testes de Campo. 
 
São elaboradas em uma unidade industrial chamada de 
Planta de Mistura e Envazamento; 
 
Consiste em homogenizar os componentes. 
Aditivos utilizados em Óleos 
Automotivos 
Espécie Dosagem (%) 
Detergentes 2-10 
Antioxidantes e inibidores de corrosão 0,4 – 2 
Melhorador do índice de viscosidade 0,5 – 10 
Redutores do ponto de fluidez 0,1 -1 
Agentes EP 5-10 
Antiespumantes 0,0002 – 0,08 
Antiferrugem 0,1 – 1 
Agente controlador de odor 0,001 – 0,005 
Agente de oleosidde 0,1 
Desenvolvimento de um novo 
Lubrificante 
 
• Teste de motor – desempenho do lubrificante sob 
severas condições de operação; 
 
• Testes em dinâmometro – desempenho sob específicas 
condições de operação; 
 
• Testes de campo – desempenho sob condições normais 
de operação; 
Desenvolvimento de um novo óleo 
Automotivo 
 
 
• Experiência de testes de lubrificantes com diferentes 
componentes; 
 
• Análises em laboratório para verificar parâmetros-chaves; 
 
• Testes de bancada para avaliar diferentes formulações. 
Formulação de óleos para Motor à 
Gasolina 
 
• Mistura balanceada de aditivos composta de: 
• Dispersante sem cinzas; 
• Detergentes inibidores contendo metal; 
• Agentes antidesgaste; 
• Antioxidantes. 
 
• Fornecem excelente inibição, estabilidade térmica e 
oxidativa e desempenho antidesgaste em óleos básicos 
adequados. 
Formulação de óleos para Motor à 
Diesel 
• Mistura balanceada para atender à exigências específicas 
do lubrificante 
 
• Dispersante; 
• Detergente Metálico; 
• Dialquil ditiofosfato de zinco. 
 
• Se necessários: 
• Antioxidantes; 
• Inibidores de ferrugem; 
• Redutores do ponto de fluidez; 
• Modificadores de viscosidade; 
• Antiespumanete; 
• Modificadores de fricção.LUBRIFICAÇÃO 
INDUSTRIAL 
Professora: Lucila Teixeira 
e-mail: lucila_maria@hotmail.com 
1. O que são bases lubrificantes e 
como elas são obtidas? 
 
• Principais constituintes dos lubrificantes; 
• Originadas do Petróleo; 
 
• São obtidas: 
 
 - Do refino do petróleo cru : Óleos Básicos 
Mineirais; 
 - Da síntese de compostos relativamente puros 
com propriedades adequadas para o uso como 
lubrificantes: Bases Sintéticas. 
 
2. Quais as características dos oléos 
básicos minerais? 
• Mais comuns para emprego em lubrificação; 
• São obtidos do petróleo; 
• Propriedades relacionam-se à natureza do óleo 
que lhes deu origem e o processo de refinação 
empregado; 
• Petróleo : hidrocarbonetos líquidos + sólidos + 
gasosos; 
• Série de hidrocarbonetos: relação numérica 
entre átomos de carbono e hidrogênio 
3. Quais as séries de Hidrocarbonetos? 
 
 
•Série parafínica 
•Série naftênica 
•Olefinas 
•Aromáticos 
 
 
4. Cite algumas vantagens das bases 
sintéticas: 
 
• Alta resistência a temperaturas extremas e suas 
variações; 
• Melhor resistência a oxidação; 
• Estabilidade química; 
• Maior vida útil – Redução de descarte; 
• Porém o preço é mais elevado – análise do custo 
x benefício. 
5. O que são óleos básicos não 
convencionais? 
• Óleos obtidos por processo de refino especiais de 
derivados do petróleo ou pela utilização de síntese a 
partir do gás natural. 
 
• Dois tipos: Óleos de Alto (HVI) ou Altíssimo Ìndice de 
Viscosidade (VHVI) – High ou Very High Viscosity Index 
 
• São refinados de petróleo que recebe tratamento severo 
com hidrogênio – aumento do índice de viscosidade. O 
processo é dividido em três fases. 
6. Com é feita a avaliação de qualidade 
e desempenho de óleos lubrificantes? 
• Qualidade: aplicação e avaliação de seu desempenho em 
serviço. 
 
• Desempenho 
 - Composição química 
 - Petróleo bruto 
 - Refino dos aditivos 
 - Balanceamento da formulação 
7. O que são aditivos em lubrificantes? 
 
 
 
• Aditivos: “São compostos químicos que, adicionados 
aos óleos básicos, reforçam algumas de suas 
qualidades ou lhes cedem novas ou eliminam 
propriedades indesejáveis” . 
8. Qual a finalidade de aditivos 
detergentes? 
 
• Moléculas com uma longa cadeia de hidrocarbonetos 
(“cauda”) - com a finalidade de solubilizar o composto na 
base fluída e um grupamento polar (“cabeça”), que é 
atraída para as partículas contaminantes no lubrificante. 
 
9. Qual a finalidade de aditivos 
detergentes alcalinos? 
 
• São os mesmos dos aditivos detergentes; 
 
• Potencial de neutralização de ácidos formados no 
processo de uso do lubrificante; 
 
• Neutralizam os ácidos formados e úteis na dispersão dos 
contaminantes. 
10. Qual a finalidade de aditivos 
dispersantes? 
 
• Também chamados de detergentes sem cinzas; 
• Não metálicos; 
 
• Funções : 
 
 - Atua como dispersante evitando que os produtos de 
oxidação do óleo e outros compostos insolúveis se depositem 
nas superfícies metálicas; 
 - Atua como detergente, removendo os depósitos 
 - Atua em reação química, visando eliminar a formação 
de material insolúvel no óleo; 
 - Atua como neutralizante dos produtos de óxidação 
ácida 
 
11. O que são antioxidantes e 
passivadores de metais? 
 
• Oxidação é decorrente da formação de peróxidos orgânicos 
que se decompõe para formar novos radicais provocando 
reações em cadeia 
 
• O grau de oxidação é função da temperatura, tempo de 
exposição, catalisador, contato com o ar e as próprias 
características intrínsecas do lubrificante 
 
• Atuam de duas formas: 
 
• Antioxidantes primários – eliminar os radicais orgânicos; 
 
• Antioxidantes secundários – decompõe os peróxidos 
formados. 
 
12. O que são passivadores de metal? 
• A reação de oxidação pode ser acelerada ou até mesmo 
provocada quando se tem a presença de íons metálicos 
tais como: Cobre, Ferro, Cromo, Titânio, Manganês, 
Cobalto, etc. 
• Para se combater os efeitos das atividades dos íons 
metálicos, utilizam-se os aditivos chamados de 
Passivadores de Metal que atuam em sinergia com os 
antioxidantes com mecanismos similares, formando uma 
película inativa protetora sobre as superfícies metálicas. 
• Mistura antioxidante primário e secundário com 
passivador = aumenta eficácia destes aditivos 
13. Como funcionam os aditivos 
antidesgaste? 
 
• Formam um filme protetor entre as superfícies, tanto por 
adsorção física como por reação química. 
 
• Aditivos Antidesgastes (sigla AW-inglês) atuam na 
adsorção preferencial de compostos do tipo polar sobre 
as superfícies metálicas, formando um filme 
monomolecular fortemente aderido ao metal, que evita o 
contato entre as partes em movimento; 
 
 
14. O que são aditivos de extrema 
pressão? 
 
• Utilizados na lubrificação limítrife extrema; 
 
• Indiscutíveis vantagens mecânicas , severas exigências 
de lubrificação pelas elevadas cargas e velocidades de 
deslizamento com altas temperaturas de atrito 
envolvidas. 
15. O que são Melhoradores do Índice 
de Viscosidade? 
 
 
• Modificam as propriedades reológicas do óleo básico 
melhorando suas características de viscosidade em 
relação à temperatura ou seja, seu ìndice de 
viscosidade (IV). 
16. O que são inibidores de corrosão? 
• Anticorrosivos protegem superfícies metálicas não 
ferrosas; 
• São utilizados antiferruginosos ou inibidores de 
ferrugem; 
• Proteção devido a ataques de ácidos e oxigênio; 
• Proporcionam uma barreira entre a superfície metálica 
e os elementos de ataque; 
• Detergentes básicos. 
17. O que são abaixadores do Ponto 
de Fluidez? 
 
• Evitam o congelamento do óleo a baixas temperaturas. 
 
• O congelamento se deve a cristalização de parafinas 
presentes nas frações de óleo mineral. Pela formação de 
uma película protetora na superfície dos cristais de 
parafina, eles alteram o tamanho do cristal, inibindo o 
crescimento lateral do cristal mantendo o óleo em 
estado líquido. 
 
• Bons aditivos deste grupo podem abaixar o ponto de 
fluidez en até 40oC. 
LUBRIFICAÇÃO 
INDUSTRIAL 
Professora: Lucila Teixeira 
e-mail: lucila_maria@hotmail.com 
Bases Lubrificantes 
 
 
• Principais constituintes dos lubrificantes; 
 
• Originadas do Petróleo; 
 
• São combinadas com aditivos especiais que lhes 
conferem propriedades físicas ou químicas 
adicionais. 
 
Bases Lubrificantes 
 
• São obtidas: 
 
 - Do refino do petróleo cru : Óleos Básicos 
Mineirais; 
 - Da síntese de compostos relativamente 
puros com propriedades adequadas para o uso como 
lubrificantes: Bases Sintéticas. 
 
Oléos Básicos Minerais 
• Mais comuns para emprego em lubrificação; 
• São obtidos do petróleo; 
• Propriedades relacionam-se à natureza do óleo 
que lhes deu origem e o processo de refinação 
empregado; 
• Petróleo : hidrocarbonetos líquidos + sólidos + 
gasosos; 
• Série de hidrocarbonetos: relação numérica 
entre átomos de carbono e hidrogênio 
Séries de Hidrocarbonetos 
 
 
•Série parafínica 
•Série naftênica 
•Olefinas 
•Aromáticos 
 
 
Série Parafínica (Alcanos) 
CnH2n+2 
Série Naftênica (Cicloparafinas) 
CnH2n 
Olefinas (gerador de óleo) 
CnH2n-2 
Propileno 
Aromáticos 
CnH2n-6 
Benzeno 
Aromáticos 
CnH2n-6 
Tolueno 
Bases Lubrificantes 
• Petróleos de Base Parafínica não contém asfalto; 
 
• Petróleos de Base Asfáltica – Hidrocarbonetos 
naftênicos- não apresentam parafina; 
 
• Base Mista = Asfalto e Parafina 
(parafínicos+naftênicos+aromáticos) 
Lubrificantes 
• O petróleo é submetido à destilação primária inicial ou 
topeamento : remoção por destilação das frações mais leves; 
 
• A seguir é feita a destilação a vácuo, separando as diversas 
frações; 
 
• https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y 
• https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo 
 
• A fração de óleos lubrificantes é submetida a tratamentos 
subsequentes(acabamento , remoção física ou química de 
impurezas). 
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=VQ-x5LOsE6Y
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
https://www.youtube.com/watch?v=WIjYK4xTEKo
Processos de Refino 
• Melhorar às propriedades físico-químicas fundamentais 
ao óleo lubrificante; 
 
• Extração de aromáticos com solvente : elevação do 
ìndice de viscosidade e melhoria da estabilidade a 
oxidação; 
• Desparafinação com solvente: redução do ponto de 
fluidez, melhora o escoamento a baixas temperaturas; 
• Hidroacabamento: redução ou remoção de compostos 
de enxofre, nitrogênio e oxigênio, melhora estabilidade a 
oxidação e clareamento do produto final; (vídeo) 
Oléos Básicos Minerais 
 
• Mais comuns para emprego em lubrificação; 
• Obtidos do petróleo; 
• Propriedades: n atureza do óleo cru e processo de 
refinação; 
• Petróleo - hidrocarbonetos líquidos, sólidos e 
gasosos ; 
• Série de hidrocarbonetos: relação numérica entre 
átomos de carbono e hidrogênio. 
Oléos Básicos Mineirais 
• Óleos aromáticos não são adequados para fins de 
lubrificação; 
• Podem ser classificados de acordo com sua origem em 
naftênicos e parafínicos; 
 
Características Parafínicos Naftênicos 
Ponto de Fuidez Alto Baixo 
Índice de Viscosidade (IV) Alto Baixo 
Resistência á Oxidação Grande Pequena 
Oleosidade Pequena Grande 
Resíduo de Carbono Grande Pequeno 
Emulsibilidade Pequena Grande 
Bases Sintéticas 
• Necessidades industriais e militares de lubrificantes aptos 
a suportar condições mais severas conduziram ao 
desenvolvimento dos produtos sintéticos (obtidos por 
síntese química); 
• Projetos de equipamentos, menores e mais severos; 
• Conceitos de manutenção – funcionamento ininterrupto e 
a vida útil do equipamento e do óleo; 
• Aumento dos custos operacionais de inatividade e de 
mão de obra; 
• Necessidade do aumento de produção com mesmo 
projeto de máquina. 
Bases Sintéticas - Vantagens 
 
• Alta resistência a temperaturas extremas e suas 
variações; 
• Melhor resistência a oxidação; 
• Estabilidade química; 
• Maior vida útil – Redução de descarte; 
• Porém o preço é mais elevado – análise do custo 
x benefício. 
Principais Óleos Sintéticos 
 
• Oligômeros de Olefina 
• Ésteres de Ácidos Dibásicos 
• Ésteres de Organofosfatos 
• Ésteres de Silicatos 
• Silicones 
• Compostos de Ésteres de Poliol 
• Polibutenos 
• Poliglicóis 
• Alquilados Aromáticos 
Óleos Básicos não Convencionais 
• Óleos obtidos por processo de refino especiais de 
derivados do petróleo ou pela utilização de síntese a 
partir do gás natural. 
 
• Dois tipos: Óleos de Alto (HVI) ou Altíssimo Ìndice de 
Viscosidade (VHVI) – High ou Very High Viscosity Index 
 
• São refinados de petróleo que recebe tratamento severo 
com hidrogênio – aumento do índice de viscosidade. O 
processo é dividido em três fases. 
Óleos Básicos - Classificação 
 
• API (American Petroleum Institute) – EUA 
• ATIEL (Association Technique de L´Industrie Europeanne 
des Lubrifiants) – Europa 
• Sistema de classificação para padronização 
• Parâmetros: Teor de Enxofre, teor de saturados e índice 
de viscosidade. 
• São dividios em GRUPOS 
• Catogorias não oficiais – aumentar índice de viscosidade-
Grupos “+ (plus)” 
Lubrificantes 
• “Qualquer fluído pode funcionar como um 
lubrificante, ao menos, teoricamente.” 
Óleos Lubrificantes - Avaliação 
• Qualidade: aplicação e avaliação de seu desempenho em 
serviço. 
 
• Desempenho 
 - Composição química 
 - Petróleo bruto 
 - Refino dos aditivos 
 - Balanceamento da formulação 
Aditivos em Lubrificantes 
 
 
 
• Aditivos: “São compostos químicos que, adicionados 
aos óleos básicos, reforçam algumas de suas 
qualidades ou lhes cedem novas ou eliminam 
propriedades indesejáveis” . 
Aditivos em Lubrificantes 
• Estabilidade de um lubrificante é afetada pelo ambiente 
no qual está operando – fatores externos que influenciam 
diretamente o desempenho do óleo e limitam a vida útil 
do lubrificante : 
 
 - Temperatura 
 - Promotores de oxidação 
 - Contaminação com água 
 - Fragmentos de combustível 
 - Ácidos corrosivos 
Aditivos em Lubrificantes 
• Grupos 
 
• 1) Modificam certas características físicas com o ponto de 
fluidez, espuma e índice de viscosidade. 
 
• 2) Aqueles cujo o efeito final é de natureza química tais 
como inibidores de oxidação, detergentes, agentes EP e 
outros. 
Tipos de Aditivos 
• Detergentes 
• Detergentes Alcalinos 
• Dispersantes 
• Antioxidantes 
• Passivadores de Metais 
• Agentes Antidesgaste 
• Agentes de Extrema Pressão 
• Abaixadores do Ponto de Fluidez 
• Melhoradores de I.V 
• Anticorrosivos 
Tipos de Aditivos 
• Antiferrugem 
• Antiespumante 
• Modificadores de fricção 
• Agentes de Adesividade 
• Emulsificantes 
• Demulsificantes 
• Biocidas 
• Corantes 
• Aromatizantes 
• Antimanchas 
• Agentes de Oleosidade 
Tipos de Aditivos - Detergentes 
• Moléculas com uma longa cadeia de hidrocarbonetos 
(“cauda”) - com a finalidade de solubilizar o composto na 
base fluída e um grupamento polar (“cabeça”), que é 
atraída para as partículas contaminantes no lubrificante. 
 
• Quatro famílias: 
- Sulfonatos 
- Fosfonatos e/ou Tiofosfonato 
- Fenatos 
- Salicilatos alcoil-substituídos 
Tipos de Aditivos – Detergentes 
Alcalinos 
 
• São os mesmos dos aditivos detergentes; 
 
• Fenatos básicos – compostos de bário ou cálcio –
potencial de neutralização de ácidos formados no 
processo de uso do lubrificante; 
• Fosfonatos e tiofosfonatos foram abandonados para 
uso em lubrificante; 
• Alcalinos a base de sulfonatos e salicilatos são 
bastante efetivos – neutralizam os ácidos formados e 
úteis na dispersão dos contaminantes; 
Tipos de Aditivos - Dispersantes 
 
• Também chamados de detergentes sem cinzas; 
 
• Não metálicos; 
 
• Existência de um grupamento polar associado a uma 
cadeia de hidrocarbonetos de peso molecular alto. 
Tipos de Aditivos - Dispersantes 
• Funções 
 
 - Atua como dispersante evitando que os produtos 
de oxidação do óleo e outros compostos insolúveis se 
depositem nas superfícies metálicas; 
 - Atua como detergente, removendo os depósitos 
 - Atua em reação química, visando eliminar a 
formação de material insolúvel no óleo; 
 - Atua como neutralizante dos produtos de 
óxidação ácida 
Tipos de Aditivos – Antioxidantes e 
Passivadores de Metais 
 
• Oxidação se correlaciona fundamentalmente com a 
formação de peróxidos orgânicos. Estes são os principais 
produtos de oxidação que se decompõe para formar 
novos radicais provocando assim, reações em cadeia 
 
• O grau de oxidação é função da temperatura, tempo de 
exposição, catalisador, contato com o ar e as próprias 
características intrínsecas do lubrificante 
Tipos de Aditivos – Antioxidantes e 
Passivadores de Metais 
 
• Atuam de duas formas: 
 
• Antioxidantes primários – eliminar os radicais orgânicos; 
 
•

Outros materiais