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Questões Sistema Digestório II

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QUESTÕES SISTEMA DIGESTÓRIO II – ANATOMIA ANIMAL II
- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - JULIA G. B. - - - - - – - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -
· EXPLIQUE E DÊ EXEMPLOS DA CLASSIFICAÇÃO DOS ESTÔMAGOS DOS ANIMAIS.
O estômago encontra-se intercalado entre o esôfago e o intestino delgado, é a parte do trato digestório em que há o início do processo de digestão. Possui algumas particularidades na sua morfologia de acordo com a dieta do animal.
Possui 3 regiões anatômicas: a região cárdia ou cardíaca, que se encontra próxima ao esôfago, sendo a entrada do estômago; a região fúndica que está na porção central do órgão, é o “corpo” do órgão; e a região pilórica, que está próxima ao duodeno.
Em relação às cavidades do estômago, a classificação pode ser de unicavitário simples, composto por uma única cavidade glandular, presente em humanos, cães e gatos; unicavitário composto – possui tanto uma região glandular (maior) quanto uma aglandular (menor), presente em equinos e suínos; policavitários/pluricavitários – formado pelos pré-estômagos (rúmen, retículo e omaso - aglandulares) e pelo estômago verdadeiro (abomaso - glandular), presente em ruminantes.
Em relação a algumas particularidades, temos que:
- o fundo gástrico, uma invaginação cega que surge acima da região fúndica e da região cárdia, possui a forma de um saco cego no equino, e forma o divertículo ventricular/gástrico no suíno.
- nos equinos, a cárdia é muito forte e espessa, controlando a entrada e saída de alimentos, sendo que se um equino tiver vômito, tem-se um problema sério e grave no trato gastrointestinal.
 
· 2. QUAL É A TOPOGRAFIA DOS ESTÔMAGOS DOS RUMINANTES?
O estômago de ruminantes ocupa 3/4 da cavidade abdominal, e possui 2 regiões distintas, divididas em:
 - pré-estômago/pró-ventrículo, que abrange o rúmen, comprimido lateralmente, preenchendo quase toda a metade esquerda do abdome; o retículo (crânio-ventral), se posiciona cranialmente, ventralmente à junção gastroesofágica e acima do processo xifoide do esterno; e o omaso/folhoso; está dentro da parte intratorácica do abdome à direita do compartimento ruminorreticular;
 - estômago/ventrículo, que abrange o abomaso, este que se divide em fundo gástrico, corpo gástrico e piloro, apresentando uma curvatura maior (ventral) e uma curvatura menor (dorsal), revestindo o assoalho da cavidade abdominal.
· 3. COMO SE DÁ O PROCESSO DE RUMINAÇÃO E DE ERUCTAÇÃO?
 A ruminação é o processo de regurgitação repetida e remastigação de alimentos, em que, após a primeira mastigação, onde o animal capta o capim com a língua, pré-mastiga e engole, o alimento é conduzido ao esôfago e passa para o rúmen, local em que há a digestão de celulose; depois, passa ao retículo, e deste ele retorna ao esôfago, voltando à boca para serem ruminados. Após a remastigação, o alimento é novamente engolido, se dirige ao omaso e depois abomaso.
 A eructação compreende os gases produzidos pelos ruminantes no processo de fermentação dos alimentos, que são liberados por boca e narinas, geralmente sendo gás metano e dióxido de carbono.
· 4. FAZER UM ESQUEMA DAS REGIÕES ABDOMINAIS.
· 5. QUAIS AS PORÇÕES DO INTESTINO DO CÃO, SUÍNO, EQUINO E BOVINO E SUAS PARTICULARIDADES?
 Intestino delgado: duodeno, jejuno e íleo;
- Carnívoros: duodeno curto, jejuno e o íleo ocupam a parte ventral do abdômen (entre o estômago e a bexiga), aspirais do jejuno móveis, espirais jejunais inteiramente relacionadas com o omento maior ventralmente, íleo origina-se na extremidade caudal e abre-se no cólon ascendente, e no íleo há a maior parte de linfonodos agregados do intestino delgado.
- Suínos: intestino delgado é semelhante ao de carnívoros, duodeno deixa o piloro à direita e segue caudodorsalmente, o jejuno fica bem à direita, porém pode haver porções em contato com a parede abdominal esquerda, o íleo (próximo ao flanco esquerdo) ascende para se unir ao ceco (ligado pela prega ileocecal), a extremidade do íleo cria uma papila distinta no interior do ceco, provida de um esfíncter (refluxo de ingesta);
- Equinos: duodeno relativamente curto com posição relativamente constante e originando-se ventral ao fígado (porção inicial forma flexura sigmoide), calibre do duodeno é uniforme (exceto no início), o íleo difere do resto do intestino delgado por sua parede muito mais espessa e consistência mais firme.
- Ruminantes: duodeno origina-se abaixo das primeiras costelas, e parte deste liga-se ao fígado pelo omento menor; o jejuno forma muitas espirais curtas dentro da margem livre do mesentério; o íleo é muito curto e sua extensão é definida pela prega ileocecal.
 Intestino grosso: ceco, colon e reto.
- Carnívoros: ceco curto e torcido, comunica-se com o cólon ascendente através do orifício cecocólico; o cólon é apenas mais largo que o intestino delgado, o cólon ascendente é curto e situa-se à direita, possui pouca mobilidade; o cólon transverso é mais frouxamente unido e penetra dentro do abdômen (parte mais baixa do cólon); o cólon descendente é considerado o segmento mais, alcança a cavidade pélvica onde continua com o reto.
- Suínos: na flexura central da extremidade do cone, as alças centrípetas, ao mudarem de direção continuam com as alças centrífugas (não apresentam tênias ou saculações); o sentido do eixo do cólon é dorso-ventral; o cólon transverso e o cólon descendente não mostraram particularidades diferenciadas.
- Equinos: o ceco incorpora uma porção inicial do cólon ascendente, é acentuadamente grande e ocupa quase todo o flanco direito, tem corpo curvo e ápice ventral cego; o cólon ascendente está disposto em quatro segmentos paralelos, separados por três flexuras; o cólon dorsal direito leva ao cólon transverso curto, este é seguido, por sua vez, pelo cólon descendente, que é longo e enovelado em alças; o cólon transverso é muito curto e situa-se de acordo com o padrão comum dos mamíferos;
- Ruminantes: o ceco continua no cólon, é a porção mais larga do intestino; a junção cecocólica é marcada somente pela entrada do íleo; o cólon ascendente curva-se de forma bem elaborada e, ao deixar o ceco e estreitar-se voltando-se ventralmente, ele forma uma flexura sigmóide achatada; nos bovinos apresenta de uma e meia a duas voltas centrípetas e centrífugas e em pequenos ruminantes existem três ou quatro voltas em cada direção; o cólon transverso é curto e une-se ao cólon ascendente e segue diretamente para cólon descendente; o cólon descente apresenta um mesentério inicialmente curto, mas se prolonga em frente ao sacro, onde o cólon forma uma flexura sigmóide antes de continuar com o reto.
· 6. DESCREVER A LOBAÇÃO HEPÁTICA DO CÃO, SUÍNO, EQUINO E BOVINO.
- Carnívoros: lobos caudados (processos papilar e caudado), lobos hepáticos laterais direito e esquerdo, lobos hepáticos mediais direito e esquerdo, lobo quadrado.
- Suíno: lobo caudado (processo caudado), lobos hepáticos laterais direito e esquerdo, lobos hepáticos mediais direito e esquerdo, lobo quadrado.
- Equino: lobo caudado (processo caudado), lobo hepático lateral esquerdo, lobo hepático medial esquerdo, lobo hepático direito, lobo quadrado
- Ruminantes: lobos caudados (processos papilar e caudado), lobos hepáticos direito e esquerdo e lobo quadrado.
· 7. QUAL A FORMA DO PÂNCREAS DO CÃO, SUÍNO, EQUINO E BOVINO?
- Carnívoros: delgado, com formato em “V”, possui dois lobos (esquerdo e direito);
- Suíno: volumoso, possui lobo esquerdo e pequeno lobo direito;
- Equino: triangular, corpo compacto e volumoso, possui lobo direito (curto) e lobo esquerdo (mais extenso);
- Ruminante: corpo curto, lobo direito (maior) e lobo esquerdo (menor).

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