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CADERNO DE RESPOSTA O EMPREGADO E O EMPREGADOR UNIASSELVI

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O EMPREGADO E O 
EMPREGADOR
PADRÃO-
RESPOSTA
2
Atividades de Estudo
1. Cite os elementos fático-jurídicos que caracterizam o empregado?
R.: Temos a composição da relação de emprego com a presença dos seguintes 
elementos fático-jurídicos: a) a presença da pessoa física que presta serviços 
a qualquer tomador; b) a pessoalidade do trabalhador; c) o serviço que deve 
ser prestado de maneira não eventual; d) a subordinação do empregado que 
deve haver ao tomador de serviços; e) a onerosidade que há na prestação do 
trabalho; f) o risco da atividade é alheio ao empregado.
Atividades de Estudo
1.	Cite	e	explique	as	partes	do	elemento	específico	caracterizador	do	
empregado doméstico?
R.: Sobre o elemento específico caracterizador do empregado doméstico, este 
se divide em três partes, a saber:
1) Finalidade não lucrativa dos serviços: o tomador de serviços não pode visar 
objetivos e resultados comerciais ou industriais quando dá prestação de serviços 
domésticos pelo empregado, restringindo-se, portanto, ao exclusivo interesse 
pessoal da pessoa ou da família que está contratando o doméstico. Os serviços 
prestados não têm potencial de direta repercussão fora do âmbito familiar e 
pessoal, ou seja, não produz benefícios a terceiros.
2) Prestação laboral à pessoa ou família: o contratador dos serviços domésticos 
não poder ser pessoa jurídica, apenas pessoa física, família ou um grupo unitário 
que pode firmar uma relação jurídica com o empregado doméstico, tem-se como 
exemplo de grupo unitário uma república de estudantes.
3) Âmbito residencial de prestação dos serviços: a expressão refere-se a 
todo o ambiente que está vinculado à vida pessoal do tomador dos serviços 
(pessoa física, família ou grupo unitário), isto quer dizer que não se restringe 
somente à moradia do empregador, mas também às unidades familiares estritas 
que podem estar perto ou distantes da residência principal do tomador, por 
exemplo, a casa de praia, a casa de campo, o barracão para uso próprio etc. A 
relação estabelecida com o motorista não o descaracteriza como doméstico, 
se preenchidos os requisitos para tal, caso ele tenha que fazer deslocamentos 
para fora da residência, como viagens, por exemplo.
CAPÍTULO I
3
Atividades de Estudo
1. Leia e analise atentamente cada uma das afirmações e depois 
classifique-as	como	verdadeiras	(V)	ou	falsas	(F):
a) ( ) O salário-família é um direito assegurado na CF aos trabalhadores, 
inclusive à categoria dos empregados domésticos.
b) ( ) O adicional noturno será devido quando o empregado urbano prestar 
serviço das 22 h às 5 h, tendo direito ao pagamento de, pelo menos, 
20% a mais sobre a hora diurna. Em se tratando de empregado rural 
que presta serviço na lavoura, sua hora noturna começa a contar a 
partir das 20 h de um dia até às 4 h do dia subsequente, quando fará 
jus ao percentual de, pelo menos, 25% sobre a hora diurna.
c) ( ) O prazo de prescrição para o empregador ingressar em juízo para 
cobrar valor devido pelo empregado é de cinco anos, reduzindo-se a 
dois após a extinção do contrato de trabalho.
d) ( ) O empregado eleito para ocupar cargo de diretor tem o respectivo 
contrato de trabalho suspenso, não se computando o tempo de serviço 
desse período, salvo se permanecer a subordinação jurídica inerente 
à relação de emprego 
R.: a) VERDADEIRA. Rol ampliativo dos direitos do empregado doméstico pela 
LC 150/15.
b) FALSA. O horário do rural que trabalha na lavoura é entre 21h e 5h do dia 
seguinte.
c) VERDADEIRA. Os institutos da prescrição e da decadência objetivam dar maior 
segurança jurídica à sociedade e às relações jurídicas. Isto porque, no caso da 
prescrição, ocorrerá a limitação do exercício do direito de ação, o qual deverá ser 
exercido em determinado tempo. A prescrição é a extinção do direito de ação 
em virtude da inércia do seu titular em exercitá-lo dentro do prazo previsto. Os 
trabalhadores urbanos e os rurais possuem o mesmo prazo prescricional que 
é de dois anos após a extinção do contrato de trabalho para interpor a ação, 
limitados a cobrar direitos trabalhistas de até cinco anos contados, datado o 
ajuizamento da reclamação. Art. 7º da CF/88 XXIX – ação, quanto aos créditos 
resultantes das relações de trabalho, com prazo prescricional de cinco anos para 
os trabalhadores urbanos e rurais, até o limite de dois anos após a extinção 
do contrato de trabalho.
d) VERDADEIRA. Súmula 269, TST..
4
CAPÍTULO II
Atividades de Estudo
1.	Qual	a	definição	de	EMPREGADOR	trazida	pela	CLT?	E	como	o	texto	
consolidado trata o EMPREGADOR POR EQUIPARAÇÃO?
R.: A definição de empregador está prevista no art. 2º da CLT, em que registra: 
Art. 2º. Empregador é a empresa, individual ou coletiva que, assumindo os 
riscos da atividade econômica, admite, assalaria e dirige a prestação pessoal 
de serviços.
Há uma complementação desta definição no § 1º deste mesmo artigo, o 
qual traz as situações que se considera empregador por equiparação, assim 
registrado: “§ 1º - Equiparam-se ao empregador, para os efeitos exclusivos da 
relação de emprego, os profissionais liberais, as instituições de beneficência, 
as associações recreativas ou outras instituições sem fins lucrativos, que 
admitirem trabalhadores como empregados”.
Atividades de Estudo
1. Cite e explique as características do grupo econômico.
R.: A abrangência objetiva do grupo econômico tem seu limite estabelecido 
dentro do Direito do Trabalho, ou seja, não possui efeitos na área tributária, 
civil, empresarial ou de qualquer outro ramo do direito, isto é, esta figura não 
está sujeita aos requisitos constitutivos relevantes que podem surgir desses 
outros segmentos que são alheios ao Direito do Trabalho.
A abrangência subjetiva define os claros limites do sujeito que pode compor o 
grupo econômico, conforme determinação prevista na CLT e na Lei n. 5.899/73.
O sujeito que compõe o grupo econômico não pode ser qualquer pessoa 
física, jurídica ou qualquer ente despersonalizado, isto é, não é, pois, qualquer 
empregador que é pertencente a um grupo econômico, mas um certo tipo, que 
se diferencia dos demais em virtude de sua atividade econômica.
O nexo relacional interempresas é uma modalidade estabelecida na lei que, ao 
lado da delimitação subjetiva dos integrantes do grupo econômico, torna os 
integrantes aptos a serem considerados como grupo econômico, sendo, pois, 
o segundo requisito do grupo econômico para o Direito do Trabalho.
5
Atividades de Estudo
1.	Leia	atentamente	o	enunciado	da	questão	e	assinale	a	alternativa	
correta.
(FCC - Juiz do Trabalho Substituto 1ª Região/2014). A empresa Universal 
Industrial limitada, que tem por sócio majoritário Dionísio, passou por grandes 
dificuldades financeiras que culminaram com o encerramento de suas 
atividades. Dionísio vendeu o galpão onde estava estabelecida a empresa 
com todo o mobiliário, equipamentos e instalações para Zeus, que instalou, no 
local, a empresa Olímpica Industrial limitada, com quadro societário e inscrição 
no CNPJ distintos da Universal. Afrodite, que trabalhava como recepcionista 
empregada na Universal há um ano, permaneceu laborando para a Olímpica 
por mais oito meses até a sua dispensa, sem receber as horas extras, as férias 
com 1/3, o FGTS mensal, a multa rescisória de 40% do FGTS e o aviso prévio. 
Nessa situação, a responsabilidade pelo pagamento das verbas trabalhistas 
de Afrodite será da empresa: 
a)	 Olímpica,	 em	 razão	 da	 sucessão	 de	 empresas,	 que	 implica	 a	
responsabilidade	do	 sucessor	 por	 todos	os	direitos	 trabalhistas,	
conforme	previsão	legal	contida	na	Consolidação	das	Leis	do	Trabalho.
b) Universal em caráter principal e, de forma subsidiária, a Olímpica, visto que 
a situação se assemelha a terceirização, conforme entendimento sumulado 
do Tribunal Superior do Trabalho.
c) Universal, pelo período de um ano em que foi sua empregada, e Olímpica, 
pelos oito meses finais, dividindo-se todas as verbas trabalhistas na exata 
proporção dos meses trabalhados.
d) Universal, pelaproporção do período de um ano apenas em relação às horas 
extras, férias com um terço e FGTS mensal, e Olímpica, pelos oito meses finais 
em relação às férias com 1/3, FGTS mensal, além da multa rescisória de 40% 
do FGTS e aviso prévio, estes últimos em razão de ter efetuado a dispensa.
e) Universal, porque, sendo a empresa que contratou Afrodite, não poderia ter 
vendido o empreendimento sem ter quitado os contratos de trabalho de seus 
empregados, assumindo, assim, todo o ônus moral e jurídico da transação.
Sobre este ponto não há um consenso do seu entendimento, no qual se 
tem duas interpretações, sendo que a primeira restringe a configuração do 
grupo econômico à ocorrência de nexo de efetiva direção hierárquica entre 
as empresas que a integram; já a segunda interpretação reduz o nexo a uma 
simples relação de coordenação entre as empresas.
6
2.	Em	relação	ao	grupo	econômico,	analise	as	seguintes	proposições:
I. O grupo econômico no âmbito do Direito do Trabalho configura-se na 
hipótese descrita pelo art. 2º, parágrafo 2º, da CLT, que dispõe que serão 
solidariamente responsáveis as empresas que estejam ligadas pela direção, 
controle, administração entre si, cumulativamente. 
II.	A	doutrina	 consagrada	descreve	o	 conceito	de	 controle,	que	pode	
ser	definido	 como	a	possibilidade	do	exercício	de	uma	 influência	
dominante	de	uma	empresa	sobre	a	outra,	podendo-se	dizer	que	
controlar uma empresa é subordinar os bens a ela atribuídos à 
consecução	de	suas	finalidades.	
III.	De	igual	modo,	a	doutrina	exemplifica	situações	de	controle,	tais	como	
na	hipótese	de	empresas	sob	o	domínio	de	um	mesmo	grupo	familiar,	
instaladas	no	mesmo	local	e	se	utilizando	dos	mesmos	empregados,	
bem como na hipótese de duas empresas terem os mesmos 
administradores	e	a	administração	de	uma	e	outra	convergirem	para	
a	exploração	de	um	mesmo	negócio.	
IV. Segundo jurisprudência sumulada pelo TST, que impõe a responsabilidade 
solidária entre empresas do mesmo grupo econômico, se o empregado presta 
serviços em mais de uma delas, caracteriza-se sempre a coexistência de 
mais de um contrato de trabalho.
3.	 A	empresa	Deuses	do	Olimpo	Limpeza	e	Conservação	S/A	venceu	
processo	de	licitação	e	celebrou	contrato	de	prestação	de	serviços	com	o	
município de Arquimedes para o fornecimento dos serviços de limpeza e 
conservação	de	vias	públicas,	pelo	prazo	de	um	ano,	com	jornadas	diárias	
de	04	horas	em	período	diurno.	Simultaneamente,	a	mesma	empresa	
prestadora	firmou	contrato	com	a	empresa	privada	Celta	Comércio	de	
Alimentos	S/A	para	fornecimento	de	mão	de	obra	de	limpeza,	também	
por	um	ano,	com	jornada	de	04	horas	em	período	noturno.	Ocorre	que,	ao	
término	de	contratos,	houve	o	descumprimento	parcial	das	obrigações	
trabalhistas	em	relação	aos	empregados	da	fornecedora	de	mão	de	
obra.	As	tomadoras,	Prefeitura	de	Arquimedes	e	empresa	Celta,	não	
exerceram	nenhuma	fiscalização	do	cumprimento	das	obrigações	legais	
e contratuais da prestadora de serviços enquanto empregadora. Os 
trabalhadores	lesados	ajuizaram	ação	trabalhistas	coletiva	em	face	da	
empresa	prestadora	e	das	duas	tomadoras.	Nessa	situação,	com	fulcro	
em	entendimento	sumulado	do	TST,	as	tomadoras	da	mão	de	obra:
a) Responderão ambas de forma solidária pelos débitos trabalhistas apenas 
em caso de falência da empresa prestadora dos serviços. 
b) A Prefeitura de Arquimedes responderá de forma solidária e a empresa Celta 
de forma subsidiária pelos débitos trabalhistas em razão de ser tomadora 
dos serviços, ainda que tivessem fiscalizado o contrato. 
7
c)	Responderão	ambas	de	forma	subsidiária	pelos	débitos	trabalhistas	
da	empresa	prestadora	dos	serviços,	a	Prefeitura	de	Arquimedes	em	
razão	de	conduta	culposa	por	ausência	de	fiscalização	do	contrato,	e	
a	empresa	Celta	independentemente	de	fiscalização.	
d) A Prefeitura de Arquimedes não responderá sob qualquer modalidade, ou 
seja, nem de forma subsidiária, por se tratar de órgão da administração 
pública direta; a empresa Celta responderá de forma solidária por falta de 
fiscalização. 
e) A Prefeitura de Arquimedes não terá qualquer responsabilidade trabalhista, 
visto que firmou contrato regular de terceirização com a empresa prestadora, 
por meio de processo licitatório, nos termos da Lei nº 8.666/93, e será 
formado o vínculo empregatício diretamente com a empresa Celta por 
estar configurada a contratação irregular de trabalhador mediante empresa 
interposta.
CAPÍTULO III
Atividades de Estudo
1. O que dispõem os artigos 10 e 448 da CLT?
R.: A letra da lei registra que qualquer alteração na estrutura jurídica da empresa 
não afetará os direitos adquiridos por seus empregados. Determinando no art. 10 
- A que o sócio retirante responde subsidiariamente pelas obrigações trabalhistas 
da sociedade relativas ao período em que figurou como sócio, somente em ações 
ajuizadas até dois anos depois de averbada a modificação do contrato, observada 
a seguinte ordem de preferência: I - a empresa devedora; II - os sócios atuais; 
e III - os sócios retirantes. Já o seu parágrafo único diz que o sócio retirante 
responderá solidariamente com os demais quando ficar comprovada fraude na 
alteração societária decorrente da modificação do contrato.
Em relação ao artigo 448 da CLT, dispõe que a mudança na propriedade 
ou na estrutura jurídica da empresa não afetará os contratos de trabalho 
dos respectivos  empregados. E, logo em seguida, que caracterizada a 
sucessão empresarial ou de empregadores prevista nos arts. 10 e 448 desta 
Consolidação, as obrigações trabalhistas, inclusive as contraídas à época em que 
os empregados trabalhavam para a empresa sucedida, são de responsabilidade 
do sucessor. Em que a empresa sucedida responderá solidariamente com a 
sucessora quando ficar comprovada fraude na transferência.
8
Atividades de Estudo
1.	Quais	são	as	situações-tipo	que	se	apresentam	em	relação	às	novas	
sucessões?
R.: Está ligado a que qualquer mudança significativa na estrutura da empresa 
possa afetar os contratos empregatícios, em que, caso se verifique a real 
mudança, irá se operar a sucessão trabalhista, isto independentemente de 
uma continuidade efetiva da prestação de trabalho. Qualquer mudança na 
empresa que afete a garantia original dos contratos de trabalho irá provocar a 
incidência dos artigos 10 e 448 da CLT, pois é desta forma que a interpretação 
dada pela jurisprudência deve ser aplicada, considerando uma configuração 
da situação própria à sucessão de empregadores a alienação ou transferência 
de parte significativa dos estabelecimentos ou da empresa de modo a afetar 
significativamente os contratos de trabalho.
2.	Quais	são	as	situações-tipo	que	se	apresentam	em	relação	às	novas	
sucessões?
R.: A situação-tipo que se destaca em primeiro lugar é a da alteração na estrutura 
formal da pessoa jurídica que contrata a força de trabalho. Esta alteração está 
ligada a modificações na modalidade societária, como ocorre nos processos de 
fusão, incorporação, cisão e outros institutos correlatos; aqui também temos 
a situação de uma mudança em relação a uma firma individual para outro 
modelo societário e vice-versa. A segunda situação-tipo em destaque está 
ligada à substituição do antigo titular passivo da relação empregatícia por 
uma outra pessoa física ou jurídica. Esta situação está ligada a aquisições de 
estabelecimentos isolados ou em conjunto ou aquisições da própria empresa 
em sua integralidade.
Atividades de Estudo
1.	Quais	 são	os	 fundamentos	da	sucessão	 trabalhista	 localizados	na	
teoria	do	Direito	do	Trabalho	e,	 também,	nos	textos	de	 legislação	
laborativa	heterogênea	estatal	do	Brasil?
R.: Tem-se a fundamentação embasada na doutrina, na qual a sucessão 
trabalhista é o resultado da convergência de três princípios que informam o Direito 
do Trabalho: o princípio da intangibilidade objetiva do contrato empregatício, 
o princípio da despersonalização da figura do empregador e o princípio da 
continuidade do contrato de trabalho. Ainda há a fundamentaçãoembasada na 
lei: o fundamento legal da sucessão trabalhista está nos artigos 10 e 448 da CLT.
9
Atividades de Estudo
1.	No	que	 concerne	às	 responsabilidades	decorrentes	da	existência	
de	grupo	econômico,	analise	as	 seguintes	assertivas	e	assinale	a	
alternativa correta.
a) A responsabilidade solidária decorrente da existência de grupo econômico 
somente pode ser reconhecida judicialmente, e desde que o trabalhador 
ajuíze a ação em face de todas as empresas integrantes do grupo econômico. 
b) Mesmo sem previsão nesse sentido em seu contrato de trabalho, Agnaldo 
presta serviços a todas as empresas do grupo econômico a que pertence 
seu empregador. Entendendo que tal situação caracteriza a coexistência 
de mais de um contrato de trabalho, Agnaldo pretende o recebimento de 
direitos trabalhistas de todas as empresas para as quais presta serviços. 
c) Marcelo, empregado de empresa de processamento de dados que presta 
serviço a banco integrante do mesmo grupo econômico, pretende o 
reconhecimento de sua condição de bancário, tendo em vista que a empresa 
de processamento de dados empregadora não presta serviços a qualquer 
outro cliente que não o banco. 
d) Paula, empregada de banco, que vende valores mobiliários de empresa 
pertencente ao mesmo grupo econômico de seu empregador, pretende 
a integração na sua remuneração da vantagem pecuniária auferida em 
decorrência dessa atividade. No entanto, considerando tratar-se de 
atividades correlatas, ligadas à atividade bancária em geral, não procede a 
pretensão de Paula. 
e) O sucessor responde solidariamente por débitos trabalhistas de empresa não 
adquirida, integrante do mesmo grupo econômico da empresa sucedida, tendo 
em vista que, com a sucessão, o sucessor assume todas as dívidas do sucedido.
Resposta:
Alternativa correta: “c”. “É bancário o empregado de empresa de processamento 
de dados que presta serviço a banco integrante do mesmo grupo econômico, 
exceto quando a empresa de processamento de dados presta serviços a banco 
e a empresas não bancárias do mesmo grupo econômico ou a terceiros” (Súmula 
nº 239 do TST). 
Alternativa “a”. Como o TST trata o grupo econômico como um único empregador, 
não há exigência de que todas as empresas que compõem o grupo estejam 
no polo passivo da ação judicial. O trabalhador, portanto, poderá cobrar seus 
créditos trabalhistas, integralmente, de empresas que não figuraram na 
reclamação trabalhista, desde que elas façam parte do mesmo grupo econômico. 
10
Antigamente, o TST, via Súmula nº 205, defendia a necessidade da presença de 
todas as empresas que compusessem o grupo figurassem no polo passivo da 
reclamação trabalhista, possibilitando que participassem do contraditório. Com 
o entendimento de que as empresas do grupo formam um único empregador, 
a Súmula nº 205 foi cancelada, possibilitando a execução de empresa que não 
tenha participado da relação processual (fase de conhecimento). 
Alternativa “b”. “A prestação de serviços a mais de uma empresa do mesmo 
grupo econômico, durante a mesma jornada de trabalho, não caracteriza a 
coexistência de mais de um contrato de trabalho, salvo ajuste em contrário” 
(Súmula nº 129 do TST).
Alternativa “d”. “Integra a remuneração do bancário a vantagem pecuniária 
por ele auferida na colocação ou na venda de papéis ou valores mobiliários de 
empresas pertencentes ao mesmo grupo econômico, se exercida essa atividade 
no horário e no local de trabalho e com o consentimento, tácito ou expresso, 
do banco empregador” (Súmula nº 93 do TST).
 
Alternativa “e”. “O sucessor não responde solidariamente por débitos 
trabalhistas de empresa não adquirida, integrante do mesmo grupo econômico 
da empresa sucedida, quando, à época, a empresa devedora direta era solvente 
ou idônea economicamente, ressalvada a hipótese de má-fé ou fraude na 
sucessão ” (Orientação Jurisprudencial nº 411 da SDI-I do TST).
CAPÍTULO	IV
Atividades de Estudo
1.	O	que	são	as	pessoas	jurídicas	de	direito	público	e	quais	são	as	suas	
prerrogativas?
R.: São consideradas administração direta da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios e administração indireta as autarquias e fundações 
públicas que integram as pessoas jurídicas de direito público e que se diferenciam 
da natureza e dos poderes estatais.
Estas entidades possuem a prerrogativa de realizarem a admissão e regência 
normativa de seus servidores públicos por meio de um regime jurídico 
administrativo próprio ou, alternativamente, pelo regime da Consolidação das 
Leis do Trabalho, que são os servidores celetistas.
11
Atividades de Estudo
1.	Qual	é	a	atribuição	e	a	competência	do	titular	da	serventia,	em	relação	
aos	cartórios,	numa	relação	trabalhista?
R.: A resposta está nos artigos 20 e 21 da Lei 8.935/1994, o qual em relação 
às atribuições do titular da serventia, o artigo 20 caput da Lei 8.935 de 1994 
assim dispõe:
Art. 20. Os notários e os oficiais de registro poderão, para o desempenho de 
suas funções, contratar escreventes, dentre eles escolhendo os substitutos, 
e auxiliares como empregados, com remuneração livremente ajustada e sob o 
regime da legislação do trabalho.
Ainda há previsão do artigo 21 desta mesma lei:
Art. 21.O gerenciamento administrativo e financeiro dos serviços notariais e 
de registro é da responsabilidade exclusiva do respectivo titular, inclusive no 
que diz respeito às despesas de custeio, investimento e pessoal, cabendo-lhe 
estabelecer normas, condições e obrigações relativas à atribuição de funções 
e de remuneração de seus prepostos de modo a obter a melhor qualidade na 
prestação dos serviços.
2.	O	Estado	atua	na	exploração	da	atividade	econômica	de	que	forma?
R.: A resposta está no art. 173 da CF/88, que assim determina (BRASIL, 1988, 
p. 112):
Art. 173. Ressalvados os casos previstos nesta Constituição, a 
exploração direta de atividade econômica pelo Estado só será 
permitida quando necessária aos imperativos da segurança nacional 
ou a relevante interesse coletivo, conforme definidos em lei.
§ 1º A lei estabelecerá o estatuto jurídico da empresa pública, da 
sociedade de economia mista e de suas subsidiárias que explorem 
atividade econômica de produção ou comercialização de bens ou 
de prestação de serviços, dispondo sobre
(...)
II - a sujeição ao regime jurídico próprio das empresas privadas, 
inclusive quanto aos direitos e obrigações civis, comerciais, 
trabalhistas e tributários.
12
Atividades de Estudo
1.	 Leia	 atentamente	 o	 enunciado	 da	 questão	 e	 verifique	 qual	 é	 a	
alternativa correta.
(TRT 23 – Juiz do Trabalho Substituto 23º RG/2010). Com relação aos poderes 
do empregador, analise as seguintes proposições e, com base na legislação, 
jurisprudência pacificada e doutrina predominante, aponte a alternativa correta:
I – Não se considera atentatória à intimidade a revista realizada pelo empregador 
que exige que o indivíduo se desnude perante pessoas do mesmo sexo, quando 
as circunstâncias assim o justifiquem, como na hipótese de manipulação de 
dinheiro ou objetos pequenos, mas de grande valor (joias).
II – A revista se justifica como último recurso para satisfazer o interesse 
empresarial, à falta de outras medidas preventivas possíveis.
III – É lícito ao empregador a instalação de circuito interno de TV por meio do qual 
monitora todo o processo produtivo empresarial.
IV – As revistas somente podem ser realizadas de forma geral, impessoal, por meio 
de critério objetivo, como sorteio, integrantes de um turno ou determinado setor.
a) As proposições I e II estão corretas e as proposições III e IV, incorretas.
b)	As	proposições	II,	III	e	IV	estão	corretas	e	a	proposição	I,	incorreta.
c) As proposições IIII e IV estão corretas e as proposições I e II, incorretas.
d) As proposições I e IV estão corretas e as proposições II e III, incorretas.
e) As proposições I, II e III estão corretas e a proposição IV, incorreta.
R.: Proposição II. Revistas pessoais nos empregados não abusivas e aleatórias, 
de acordo com a doutrina e jurisprudênciasobre o assunto.
Proposição III. Está ligada ao poder de controle do empregador, conforme doutrina.
Proposição IV. Revista em caráter excepcional, conforme doutrina e jurisprudência.

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