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RADIOLOGIA DIGITAL PARTE 2

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1 
Radiologia Digital 
 
A radiologia digital é o ramo do diagnóstico médico que emprega sistemas 
computacionais nos diversos métodos para a aquisição, transferência, armazenamento, ou 
simplesmente tratamento das imagens digitais adquiridas. 
A evolução da computação, especialmente na área médica, permitiu um enorme 
avanço no diagnóstico por imagem. A partir de modernos sistemas computacionais 
desenvolvidos em plataforma apropriadas de tratamento gráfico tornou-se possível uma 
gama de aplicações que vão, desde uma simples medida linear, até um complexo modelo 
de apresentação tridimensional. Os mecanismos de comunicação, transferência de 
arquivos e armazenamento de informações, possibilitou ainda o estabelecimento do 
trabalho em rede onde, equipamentos conectados entre si, passaram a trocar informações 
do paciente, de exames, de protocolos, ou simplesmente passaram a fazer 
armazenamento de imagens e documentação radiográfica em impressoras laser. 
O ambiente de rede comum nos serviços de diagnóstico por imagem é conhecido 
pela sigla “ RIS” ( Radiology Information System). A rede RIS apresenta melhor 
eficiência, quando conectada ao Sistema de Informações do Hospital – “HIS” (Hospital 
Information System). 
Com o auxilio de redes de transmissão de alta velocidade ou mesmo via 
INTERNET, tornou-se possível o envio de imagens para equipamentos localizados em 
pontos distantes do serviço de origem. Este tratamento da imagem digital constitui a 
base da Teleradiologia. 
A comunicação entre os equipamentos de diagnóstico por imagem e estações 
remotas, tornou-se possível graças ao desenvolvimento de redes de computação de longa 
distância (WAN – Wide Área Network) e de softwares modernos de transmissão de dados. 
A partir do uso da teleradiologia, hospitais, clínicas ou mesmo residências 
particulares localizadas em pontos distantes passaram a receber arquivos de imagens 
permitindo a seus usuários um tratamento interativo à distância, abrindo novas 
perspectivas para o tratamento das imagens com fins diagnósticos. 
 
O Computador. 
 
O computador usa o sistema 
binário de informações como base 
numérica para interpretação e 
execução das suas funções. 
O elemento básico de 
informação é o bit (binary integer), 
unidade que admite o estado lógico 
“um “ ou “zero” ( ON / OFF ). 
A ordem de execução de uma 
tarefa a um computador é dada 
através do “Byte “. O byte, por sua 
vez, é a informação contida num conjunto de 8 bits. 
Os computadores podem receber ordem a partir de 8 bits (1 Byte), 16 bits (2 
bytes) , 32 bits ( 4 bytes ) ou mesmo 64 bits ( 8 bytes ). 
 
A CPU ( Central Processing Unit ) 
 
A CPU é o principal processador das informações. A velocidade com que uma CPU 
trabalha os dados é fundamental, particularmente na radiologia digital que lida com 
imagens médicas, muitas vezes, de alta resolução. 
Velocidade de alguns processadores em MIPS ( Milhões de Instruções por 
Segundo) 
 
2 
Memória: 
 
Memória RAM : (Random Access Memory ) 
Os computadores utilizam-se dispositivos que armazenam informações como 
“bits”, por meio de capacitores, semicondutores e transistores, denominados de 
memória RAM. 
A memória RAM contém os programas que fazem o computador funcionar e só 
está disponível quando o equipamento está ligado. 
 
Sinal Analógico: 
 
Os sinais analógicos são transmitidos de forma contínua e periódica. A propagação 
do som é um exemplo típico de sinal analógico. 
 
Propagação da energia 
 
Sinal Digital: 
Os sinais digitais são transmitidos de forma discreta, isto é, em valores absolutos, 
e podem facilmente ser manipulados por computador. Neste caso os valores discretos são 
transformados em dígitos e convertidos no sistema binário. 
Os sinais digitais constituem o princípio da formação das imagens digitais. 
 
Conversão do sinal analógico para digital. 
 
A conversão dos sinais analógicos para digitais deve obedecer ao Teorema de 
Nyquist. Diz o teorema que para a representação em valores discretos de um sinal 
analógico periódico devemos obter no mínimo duas amostras do sinal por período. 
 
 
 
Sinal Analógico Sinal Digital 
 
Um número de amostras inferior ao proposto por Nyquist seria incapaz de 
reproduzir com fidelidade a informação analógica. Número de amostras superior ao 
proposto produz excesso de informação (overrange). 
 
Imagem Digital 
 
As imagens geradas nos diferentes equipamentos de diagnóstico por 
imagem,podem ser reconstruídas a partir da transformação de um número muito grande 
de correntes elétricas em dígitos de computador formando uma imagem digital. 
A imagem digital é apresentada em uma tela de computador ou filme radiográfico 
na forma de uma matriz formada pelo arranjo de linhas e colunas. 
Na intersecção das linhas com as colunas forma-se a unidade básica da imagem 
digital, o Pixel (picture element). 
Para que a imagem digital possa interpretada como a imagem de um objeto ou de 
uma estrutura anatômica os dígitos de cada pixel da imagem são convertidos em tons de 
cinza numa escala proporcional a seus valores. 
A imagem digital final será o resultado do arranjo de uma grande quantidade de 
3 
pixels apresentando tonalidades diferentes de cinza e formando no conjunto uma imagem 
apreciável. 
 
Características: 
 
Pixel 
 
O arranjo de linhas e colunas forma a matriz da imagem digital. 
Quanto maior a quantidade de linhas e colunas menor será o pixel e 
conseqüentemente a imagem final apresentará melhor resolução, no entanto, não 
necessariamente melhor qualidade, pois os sinais provenientes de pixels de pequenas 
dimensões apresentam grande quantidade de ruído eletrônico, prejudicando as imagens 
que passarão a se apresentar com aspecto granulado. 
Matrizes usuais de imagens digitais em diagnóstico. 
 
 
Simétricas Assimétricas 
MN 64 x 64 64 x 32 
MN/RMN 96 x 96 128 x 96 
MN/RMN 28 x 128 256 x 192 
MN/RMN 192 x 192 
MN/RMN/CT 256 x 256 
CT/RMN/ASD 512 x 512 512 x 256 
CT/ASD/ RD 1024 x 1024 
RD 2048 x 2048 
 
 
As imagens digitais poderão ainda se apresentar com resolução diferente da que 
foi adquirida. Com ajuda do computador e pela técnica de interpolação de dados, uma 
imagem inicialmente adquirida com matriz 192 x 192 poderá ser apresentada como de 
matriz 256 x 256. Neste caso o preenchimento dos pixels será calculado com base nas 
informações disponíveis na memória do computador. 
Em ressonância magnética a técnica de interpolação de dados reproduz imagens 
em matriz com resolução de até 1024 x 1024. 
 
4 
Voxel 
 
Em tomografia computadorizada e ressonância magnética nuclear as imagens 
representam as estruturas anatômicas em “cortes” ou “fatias”. A espessura do corte está 
relacionada com a profundidade da imagem. 
O cubo de imagem formado pelo pixel mais a espessura do corte que representa 
(profundidade) é denominado VOXEL (Elemento de volume). 
O voxel poderá ser isotrópico, quando apresentar as mesmas dimensões entre a 
sua largura, altura, e profundidade ou, anisotrópico, quando essas medidas forem 
diferentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Voxel Isotrópico Voxel Anisotrópico 
 
O conjunto de imagens utilizado na preparação de modelos tridimensionais ou de 
reformatação multiplanar, deverá, tanto quanto possível, se aproximar do modelo 
isotrópico. Com os modelos isotrópicos obtemos imagens de reconstrução ou 
reformatação com qualidade comparável as imagens adquiridas originalmente. 
 
 
Modelo Isotrópico Modelo Anisotrópico 
 
 
Os diversos métodos de diagnóstico que trabalham com imagem digital, 
necessitam fazer uma conversão da imagem analógica, para a linguagem compreendida 
pelos computadores, o sistema binário de informação. 
O dispositivo responsável pela transformação dos sinais da imagem em equivalente 
no sistema binário é o ADC (Analog to Digital Converter). Este dispositivo tem por 
finalidade converter a voltagem correspondente a um ponto em particular do objeto em 
dígitos de computador. 
As informações presentes na curva senoidal da voltagemsão transformadas em 
amostras que obedecem ao princípio da freqüência de Nyquist. 
 
5 
DAC – Conversor Digital Analógico 
 
Nos sistemas digitais, os dados brutos armazenados pelo computador, serão 
processados pelo dispositivo conhecido por DAC (Digital Analog Converter), que se 
encarregará de atribuir aos diferentes dígitos o correspondente de uma escala de cinzas. 
Após o devido processamento esta imagem estará disponível para ser apresentada 
na forma de uma matriz de escala de cinzas, em um terminal de vídeo, impressora, ou 
mesmo, filme radiográfico. 
 
Qualidade da imagem digital. 
 
O ruído é o principal fator que afeta a qualidade de uma imagem digital. 
O ruído pode ser definido como um artefato eletrônico e se caracteriza pela 
presença de “granulação”na imagem. Depende de vários fatores: 
 
 
Detectores: 
Os detectores são responsáveis pelo ruído quântico, resultado da interação do 
fluxo de fótons do feixe com o material sensitivo dos detectores. 
 
 
Eficiência na digitalização: 
Eficiência na conversão dos sinais analógicos na codificação binária. 
Depende diretamente da eletrônica utilizada no equipamento. 
 
 
Magnificação: 
Diminuindo-se o campo de visão, diminui a densidade de fótons, o que, 
aumenta o ruído. 
 
 
Resolução da imagem 
 
A resolução da imagem digital está relacionada com a matriz. Quanto maior o 
arranjo da matriz melhor será a resolução da imagem. O tamanho do pixel varia em 
função do campo de visão utilizado. 
A resolução da imagem pode ainda ser definida em linhas por mm (Lp mm-1) 
especialmente nas imagens apresentadas em telas de computador. 
A mamografia digital 18 x 24 cm necessita de uma matriz 2048 x 2048 para 
fornecer uma resolução de aproximadamente 0.1 mm. 
 
 
Processamento das imagens digitais 
 
A grande vantagem da imagem digital está na possibilidade do seu processamento, 
alterando-se, com técnicas simples de computação, o realce dos contornos, a suavização 
das imagens, magnificação, inversão de cores, etc... 
 
Imagens Digitais nos atuais Centros de Diagnóstico por Imagem. 
 
A tecnologia digital implementada nos últimos anos, permitiu que as imagens 
produzidas nos atuais centros de diagnóstico pudessem ser trocadas ou, simplesmente 
enviadas para diferentes equipamentos, estações de trabalho, ou mesmo, diferentes 
setores em uma unidade hospitalar, como por exemplo, entre o setor de diagnósticos e a 
unidade de terapia intensiva. 
6 
Este trabalho, no entanto, nunca foi de fácil implantação, dado ao tamanho dos 
arquivos gerados pelas imagens digitais, onde, muitas vezes, nos deparamos com exames 
que apresentam um número muito grande de imagens. 
Outro fator de limitação está relacionado com a velocidade de transmissão de 
dados. Se os dados forem transmitidos a velocidades baixas este procedimento poderá 
não ser viável. 
 
Sistema DICOM 
 
Com objetivos de unificar os arquivos de imagens e facilitar a manipulação e 
transferência desses arquivos entre os diversos equipamentos e setores de um hospital, o 
American College of Radiology – ACR, em conjunto com o National Electronics 
Manufacters Association – NEMA - criou no ano de 1993 um protocolo de imagens 
médicas denominado DICOM. 
O sitema DICOM – Digital Image and Communications in Medicine, é um 
protocolo que permite a manipulação e transferência de imagens usadas em medicina, 
entre diferentes equipamentos. 
Uma imagem arquivada em modo Dicom pode ser manipulada, modificada, ou 
mesmo transferida, para qualquer estação de trabalho compatível com este protocolo. 
 
Workstation 
 
A worskstation (estação de trabalho) é o posto onde se processam as imagens 
digitais com diversas finalidades, destacando-se: 
 
Reformatações multiplanares 
Reconstruções 3D (Tridimensionais) 
Reconstruções vasculares 
Medidas lineares, de ângulos, e de volumes. 
Análise de densidades. 
Adição ou subtração de imagens 
Análises funcionais. 
Outras. 
 
Reconstruções vasculares. 
 
As reconstruções vasculares normalmente são obtidas na tomografia 
computadorizada após injeção de meio de contraste. 
O tempo exato de obtenção dos cortes será fundamental para a qualidade final 
do modelo vascular. Os cortes primários deverão ser adquiridos no momento de maior 
concentração de contraste no interior dos vasos, tornando a luz destes, intensa ao 
monitor. 
Em RMN nem sempre será necessário o uso de meio de contraste. Neste método, 
diferentes técnicas podem tornar o sangue no interior dos vasos hiperintensos quando 
visualizados ao monitor. 
As reconstruções vasculares estão relacionadas principalmente com os pixels que 
apresentam grande intensidade de sinal. A técnica utilizada para este fim é conhecida por 
MIP ( Maximum Intensity Pixel ) e está relacionada com a reconstrução de modelos que 
colocam em evidência apenas os pixels com sinal intenso. 
A reconstrução do modelo vascular segue os mesmos princípios da reconstrução 
tridimensional. Neste caso, em particular, as funções de corte e filtro dos modelos serão 
muito importantes, uma vez que, só os vasos interessarão. 
Em tomografia computadorizada os pixels que representam as estruturas ósseas 
se apresentam intensos à imagem tornando-se difíceis de separá-los das imagens dos 
vasos contrastados. 
7 
 
ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA 
 
Aorta – TC Aorta - TC 
Antes do Tratamento Após Tratamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Angio Tóraco-Abdominal CTCoração 3D – CT Angio Cerebral - CT 
 
8 
 
ANGIO TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA (MultiSlice) 
 
Coração CT - Multi-Slice 
 
 
 
Pericárdio/Brônquios - Multi-Slice 
 
9 
 
 
 
A Radiografia Computadorizada 
( Raio-X Digital ) 
 
A documentação digital das exposições radiográficas tornou-se possível, graças ao 
desenvolvimento de potentes sistemas de computação dotados de grande capacidade de 
armazenamento de dados. 
O maior desafio da digitalização das imagens radiográficas convencionais é permitir 
alta definição e grande capacidade de resolução dessas imagens. É preciso lembrar que as 
imagens nas radiografias convencionais são obtidas pelo enegrecimento de microscópicos 
cristais sensibilizados por fótons de raios-x. 
Para que a imagem digital pudesse ser utilizada para fins diagnósticos seria 
imprescindível o uso de matrizes de alta definição, assim, observamos radiografias digitais 
com matrizes variáveis entre 2000 x 2000 à 4000 x 4000. Estas imagens ocupam grande 
espaço na memória dos computadores e demandam tempo para serem transmitidas à 
estações remotas. 
O desenvolvimento da computação e a redução dos custos dos equipamentos 
tornou viável a digitalização da radiologia convencional, de forma que, cada vez mais, 
observamos a incorporação desta tecnologia nos atuais centros de diagnósticos 
hospitalares. 
 
As principais vantagens no uso desta tecnologia são: 
 
Maior latitude de exposição. 
Redução da dose de exposição no paciente. 
Possibilidade de pós processamento das imagens. 
Armazenamento das imagens. 
Disponibilização das imagens em redes de computação. 
 
Latitude de exposição: 
 
A latitude exposição está relacionada com a faixa de energia necessária para 
produzir a imagem radiográfica. A energia necessária para produzir essas imagens são 
definidas pelos fatores de dosagens conhecidos por kV (Kilovolt) e mAs (Mili-
ampére/segundo). 
 
Redução da dose de exposição: 
 
Principalmente em função da maior latitude de exposição tornou-se possível a 
redução da dose no paciente. 
A possibilidade de armazenamento e pós processamento permite a impressão de 
duplicatas da imagem sem a necessidade de re-exposição no paciente. 
 
Pós-processamento das imagens: 
 
Uma vez armazenada na memória do computador as imagens poderão ser 
processadas de forma a colocar em evidência diferentes estruturas, assim como; ossos e 
partes moles; partes moles e estruturas aéreas; etc. No pós-processamento é possível 
ainda a ampliação da imagens, inversão do sinal de vídeo, anotações, medidas lineares, 
ângulos,etc... 
Armazenamento das imagens: 
10 
 
Outra grande vantagem da radiografia computadorizada é a possibilidade de 
armazenamento da imagem como um arquivo de computador, podendo esta ser impressa 
quantas vezes forem necessárias. 
 
Disponibilização das imagens em rede: 
 
Talvez a principal vantagem da radiografia computadorizada está no fato de poder 
ser disponibilizada para uso em redes de computação. Um vez disponibilizada em rede a 
imagem poderá ser compartilhada simultaneamente por diversos usuários, assim como, o 
médico do paciente e o médico radiologista, ou ainda permitindo que um terceiro 
profissional em qualquer lugar do mundo possa emitir um parecer. 
É preciso considerar no entanto que, embora os custos de implantação de um 
sistema computadorizado de imagens tenha diminuído muito nos últimos anos, o acesso a 
esta tecnologia ainda não faz parte da nossa realidade, assim, levaremos ainda algum 
tempo, até que possamos conviver com este novo momento. 
 
A Radiografia Computadorizada 
 
A imagem radiológica digital é obtida a partir de placas digitais detectoras que 
substituem os chassis convencionais. Na prática essas placas apresentam as mesmas 
dimensões dos chassis convencionais. 
Os chassis digitais apresentam duas constituições básicas: 
Dispositivo fósforo-armazenador. 
Conversor ópto-eletrônico. 
 
Dispositivo fósforo-armazenador (Ecran Digital) 
 
As placas que utilizam ecran fósforo-armazenador (ex.: iodeto de césio) 
armazenam a energia recebida do feixe de raios-x. 
Posteriormente esta placa, ou chassi digital, é levada a um dispositivo do sistema 
conhecido por unidade leitora digital, de onda são extraídas as informações e enviadas 
para a memória principal do computador. 
Após o processo de coleta das informações armazenadas no chassi digital, o écran 
responsável pelo armazenamento, sofre um processo de escaneamento LASER, limpando 
a sua área, e tornando-o assim, disponível para uma nova exposição. 
 
 
Registro Digital 
 
Dispositivo Opto-eletrônico 
Escaneamento Digital 
11 
 
Em alguns sistemas digitais o chassi pode estar constituído por uma superfície de 
silício que atua como um conversor opto-eletrônico, levando a informação obtida do feixe 
de raios-x diretamente ao computador principal. 
No computador os dados obtidos são trabalhados em processo “ look-up- table” e “ 
windowing” e apresentados na tela do monitor. A imagem visualizada na tela poderá ser 
processada e disponibilizada para arquivo, uso em rede, ou, impressão em filmes LASER. 
 
Leitora Digital Tratamento da Imagem Radiografias Digitais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
Mamografia Digital 
 
 Raio-X mamográfico convencional. 
 Raio-X mamográfico digital. 
 Posicionador Estereotático. 
 Workstation. 
Posicionamento convencional da mamografia. 
 
 
Raio-X mamográfico convencional. 
 
O sistema de raios-X Senographe-DMR consiste de tubo de raios-x com dupla pista 
focal (molibdênio / ródio ). O controle da exposição pode ser manual ou automático. No 
controle automático utiliza-se as funções: AEC ( Automatic Exposure Control ), e AOP 
(Automatic Optimization Parameters ). 
 
Outros ajustes feitos pelo operador estão relacionados com: 
 
 Escolha da pista focal: Molibdênio ou Ródio. 
 Escolha da filtragem adiconal: Molibdênio, Ródio ou Alumínio. 
 Ponto Focal: 0,1 mm ou 0,3 mm. 
 Faixa de KV. 
 
A pista focal de molibdênio é a mais indicada para as mamas com grande 
quantidade de tecido adiposo e as de pequena espessura ( faixa de kV 25 à 29 ). O ródio 
é mais indicado nas mamas densas ( Faixa de kV entre 28 / 35 ). 
 
Raio-X mamográfico digital. 
 
A utilização da documentação digital é um procedimento adotado em conjunto com 
as técnicas de marcação estereotáxica e agulhamento. 
O chassis digital está permanentemente acoplado ao sistema, permitindo que a 
dose seja controlada manualmente ou pelo recurso AES ( Automatic Exposure Settings ). 
O controle automático de exposição poderá ainda ser ajustado de acordo com as 
características da mama: 
 
 MEAN: Recomendado para mamas com 50% de tecido glandular e 50% de 
tecido adiposo. 
 ADIP: Para mamas com grande quantidade de tecido adiposo. 
 DENS: Para mamas com tecido glandular denso. 
 
O chassis digital possui dimensões de 18 x 24 cm e contém no seu interior os 
13 
sensores eletrônicos responsáveis pela conversão da radiação em correntes elétricas 
interpretáveis pelo computador. Após a interação da radiação com o chassis digital a 
imagem estará disponível na workstation em cerca de 15 segundos. 
 
 
 
Mamógrafo “Gantry” Estação digital “SENOVISION” 
 
Posicionador para Estereotaxia. 
 
O posicionador para estereotaxia encontra-se acoplado à workstation. No momento 
da aquisição das imagens estereotáxicas o posicionador é instalado junto ao gantry. Após 
as orientações à paciente, obtém-se um conjunto de 3 radiografias. 
Este dispositivo suporta até 20 kg. 
 
Armazenamento e Rede de conexão. 
 
O armazenamento das imagens poderá ser feito em Discos Ópticos, CD-R, Fitas 
Magnéticas, etc. A transferência das imagens é ser feita no protocolo DICOM. 
 
 
Estereotaxia 
 
Princípios: 
 
Estereotaxia é um processo que permite a localização espacial de uma estrutura 
interna, não visualizada, com máxima precisão, usando-se para tanto, de um par de 
estereoradiografias. 
Com a ajuda de um sistema de computação é possível localizar uma estrutura de 
interesse em um modelo tridimensional segundo os eixos X, Y e Z. 
As dimensões X e Y são facilmente identificadas na radiografia. Já o cálculo da 
profundidade da estrutura de interesse representada pela dimensão “Z”, é calculada pelo 
computador a partir das informações obtidas em um par de estereoradiografias. 
De posse das informações obtidas nas três projeções o computador calcula a 
localização da estrutura de interesse inclusive com relação à sua profundidade. A partir de 
então o próprio sistema se encarrega de orientar a localização e definir a profundidade de 
introdução de agulhas próprias para biópsias ou de marcação. 
14 
Normalmente este procedimento guia as punções utilizadas nos procedimentos de 
biópsias citológicas e/ou histológicas, sendo também utilizado na marcação pré-
operatória. 
 
Tipos de Exames 
 
1. Citológico FNA ( Cytology ) 
O exame citológico é feito com uma agulha fina de punção (FNA- Fine Needle 
Aspiration ). Neste exame, uma amostra da região de interesse é coletada de forma 
estereotáxica. O material coletado seguirá para um estudo anátomo-patológico em 
laboratório. 
 
2. Histológico 
CORE BIOPSY ( Histológico ) 
O exame histológico por CORE Biopsy, refere-se ao procedimento para obtenção de 
amostras de tecidos a partir da punção por agulhas de grosso calibre. O material coletado, 
neste caso em maior quantidade, também será analisado em laboratório. 
 
3. Marcação Pré-operatória. 
O procedimento de marcação pré-operatória, ou agulhamento, consiste em 
identificar o exato local de uma lesão no(a) paciente a partir da fixação de fios 
metálicos radioopacos orientados pela estereotaxia . Normalmente, após este 
procedimento, o(a) paciente deixa o serviço de imagem e se dirige para o centro cirúrgico 
a fim de extrair a área marcada. 
O sistema senovision permite a marcação estereotáxica para mamas com 
espessura até 10 cm sob compressão. 
Os procedimentos de marcação, punção, ou biópsia, devem ser precedidos de uma 
orientação detalhada ao paciente. Estes procedimentos geram muita apreensão e 
ansiedade, e a colaboração do(a) paciente será fundamental para um resultado preciso. 
Durante as tomadas de imagens estereotáxicas o paciente deverá permanecer 
absolutamente imóvel. 
 
ANGIOGRAFIA POR SUBTRAÇÃO DIGITAL. 
 
Angiografia é a técnica utilizada para o estudo dos vasos. Quando o estudo visa os 
vasos arteriais o procedimento é denominado de arteriografia, se o objetivo for a imagem 
dos vasos venosos, a técnica recebe o nome de Flebografia ou Venografia. 
O estudo dos vasosna radiologia, iniciou em 1927, com a introdução de meio de 
contraste iodado no sistema circulatório pelo Prof. Egaz Moniz. 
Ainda hoje se faz angiografia pelo método convencional, no entanto, com o 
desenvolvimento da imagem computadorizada, o exame de angiografia pela técnica de 
subtração digital, tem sido mais utilizado. 
A ASD – Angiografia por Subtração Digital, apresenta inúmeras vantagens em 
relação ao método convencional, cabendo destacar: 
 
 Redução da dose de exposição. 
 Subtração das imagens indesejadas como os ossos. 
 Possibilidade de armazenamento das imagens. 
 Possibilidade de escolha das melhores imagens para documentação. 
 Arquivo de imagens no padrão DICOM. 
 Manipulação das imagens em workstations. 
 Interligação do sistema de ASD com a rede RIS. 
 
 
O Sistema de Angiografia por Subtração Digital. 
15 
 
O sitema ASD está constituído basicamente de: 
 
 “Gantry” em forma de intensificador de imagens. 
 Gerador de alta tensão. 
 Arco“C “, contendo o tubo de raios-x e o tubo 
 Computador para armazenamento e processamento das imagens. 
 Console de planejamento dos exames. 
 Monitor digital. 
 Dispositivo de arquivo. 
 
 
 
 
Console do Sistema ASD. Gantry em forma de Arco “C “. 
 
 
 
Princípios da Subtração Digital. 
 
A angiografia por subtração digital é uma técnica que utiliza recursos de 
computação para produzir imagens angiográficas de alta definição com subtração do 
tecido que não sofre impregnação pelo meio de contraste e que normalmente se superpõe 
aos vasos na radiografia convencional. 
O método consiste na obtenção de pelo menos duas imagens digitais sendo, uma 
primeira simples e, uma segunda, com meio de contraste administrado por via venosa 
ou arterial. O computador se encarrega de armazenar as informações digitais da 
primeira imagem para subtrair os dados comuns na segunda imagem, colocando em 
evidência apenas os vasos que foram impregnados com meio de contraste. 
As primeiras imagens obtidas servirão de máscaras no processo de subtração 
digital. Das imagens obtidas após a infusão do meio de contraste subtrai-se a máscara, 
colocando-se em evidência apenas os vasos contrastados. 
É muito importante que o paciente não se mova entre a realização da máscara e a 
obtenção das imagens pós contraste. 
 
 
Densitometria Óssea. 
16 
 
A densitometria óssea é o 
método de diagnóstico que avalia o 
grau de mineralização óssea do 
esqueleto ou de segmentos do 
esqueleto e, os seus resultados, são comparados com a densidade mineral óssea (DMO) da 
O estudo por segmentos é 
mais freqüente, sendo comum a 
avaliação da densidade óssea da 
coluna lombar e do quadril direito. 
A densidade mineral óssea é 
expressa em “ g/cm2 “ e representa 
a massa de cálcio expressa em 
gramas em uma área de 1 
centímetro quadrado de tecido. Os 
valores obtidos junto à população e 
que representam a média 
populacional são importantes para as conclusões diagnósticas do médico radiologista. 
Esses valores precisam ser significativos, e isto requer cuidados na amostragem. Os 
valores precisam ainda estar distribuídos por faixa etária e peso, e considerar as 
características regionais da população. 
No Brasil os valores DMO da população estão relativamente bem definidos para as 
mulheres. O referencial para os indivíduos do sexo masculino ainda é feito com base nos 
valores da população americana. A quantidade de exames realizados em homens no Brasil 
ainda é muito baixa para se traçar um perfil confiável da média populacional. 
O exame de densitometria está especialmente indicado na avaliação da 
osteoporose, estado em que os ossos perdem cálcio, na osteopenia, estado em que ocorre 
redução do número de osteoócitos no tecido ósseo, e nas patologias em que está presente 
hipercalcificação. 
A osteoporose é uma doença que pode se manifestar sem etiologia definida ou de 
forma secundária associada a outras doenças. Hipotireoidismo, insuficiência renal e 
hepática, mielomatose, anemia, imobilizações prolongadas, são situações que podem 
desencadear estado de osteoporose. As mulheres em idade de menopausa e as pessoas 
que se encontram na terceira idade apresentam, não raramente, índices significativos de 
osteoporose. 
Normalmente a osteoporose é precedida da osteopenia. 
 
O exame de Densitometria Óssea. 
 
O método de densitometria óssea utiliza os 
raios-x em baixos níveis de exposição para obtenção 
de imagens anatômicas de uma região de interesse. 
Os resultados da exposição radiológica são 
analisados por programas de computador que 
medem, de forma indireta, o grau de atenuação do 
feixe de raios-x incidentes e estabelece comparações 
com os indivíduos da população. 
Dependendo dos resultados o indivíduo poderá 
ser enquadrado em faixas que variam de: “Acima da 
média” - “ Normal “ - “Abaixo da média”. 
Esquema de um equipamento de 
Densitometria Óssea. 
 
 
 
17 
O procedimento técnico: 
 
Como num exame radiológico de rotina, o paciente deverá retirar eventuais 
objetos metálicos que possam influenciar na atenuação dos raios-x. Com freqüência, o 
mesmo é solicitado a efetuar a troca de sua roupa por vestimentas hospitalares 
adequadas. 
Deve-se tomar o peso e a altura antes do posicionamento. Inserimos no 
computador os dados pessoais do paciente, informando inclusive o seu peso e a altura . 
A fase seguinte compreende a avaliação da densidade mineral óssea dos dois 
segmentos pesquisados. A avaliação é feita por programas específicos de computador. 
Os programas variam entre os diferentes fabricantes, contudo, avaliam o grau de 
atenuação ao feixe de raios-x dos diferentes segmentos estudados, comparando-os, com 
os resultados obtidos na média populacional. 
O exame documentado é apresentado ao médico radiologista que deverá proceder 
às suas conclusões diagnósticas, seguindo com a emissão do laudo densitométrico. 
 
 
O equipamento de Densitometria Óssea 
 
Vários equipamentos estão disponíveis no mercado. As características a seguir, se 
referem ao equipamento de densitometria óssea LUNAR – PRODIGY. 
 
 Neste equipamento o campo de radiação é de 19,2 mm X 3,3 mm. 
 O tempo de duração do scan é de aproximadamente 30 segundos, com 
dose de radiação absorvida em média de 3,45 mrads. 
 O equipamento Lunar-Prodigy opera na faixa de 76 kV e corrente de tubo 
de 48 
 Apresenta corrente de tubo de até 5mA. 
 Requisito mínimo da área física: 3,7 m x 3,7 m. 
 Peso máximo do paciente: 136 kg. 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 
Redes, no Centro de Diagnóstico por Imagem 
 
Rede de Computadores. 
 
A conexão de computadores em rede pode ser do tipo LAN (Local Área Network) 
redes de computadores numa área restrita ou, do tipo WAN (Wide Área Network ), 
conexão de computadores remotos dependentes de dispositivos de comunicação. 
Uma rede de computadores tem na sua estrutura um computador principal 
denominado servidor. O servidor normalmente possui um processador veloz e alta 
capacidade de armazenamento. É a partir dele que os computadores ligados buscam 
informações e trocas de instruções. 
As redes podem apresentar as seguintes estruturas: 
 
BUS Topology: 
Na estrutura BUS, os computadores, printers, work-stations são ligados em uma 
rede local. 
 
TOKEN RING Topology. 
Sistema de rede local caracterizado por ligação “circular “ incluindo todos os 
postos. 
 
Ethernet : 
Rede local desenvolvida pela XEROX com capacidade de manuseio de grande 
volume de informação. 
 
INTRANET: Rede local do tipo LAN utilizada em grandes empresas 
 
INTERNET : 
A rede internet é um exemplo de rede do tipo WAN. É a maior rede de 
computadores pessoais do mundo e amplamente conhecida pela sigla WWW (World Wide 
Web). Conecta milhares de PCs em todo o mundo , utilizando-se de protocolos próprios de 
comunicação principalmente o TCP/IP ( Transfer Control Protocol / Internet Protocol ). 
A conexão de um computador é feita a um servidor que se encarrega de 
redistribuir a comunicação para outros servidores, ou estabeleceruma conexão direta com 
o computador central. Empresas especializadas se encarregam deste trabalho e são 
conhecidas como provedores. 
 
Redes no Centro de Radiologia 
 
Os centros de diagnóstico por imagem possuem diversos equipamentos de 
imagem, processadoras, work-stations e computadores pessoais que ligados em rede 
formam o sistema de informações da radiologia, conhecido pela sigla RIS ( Radiology 
Information System ). 
As imagens existentes nos diferentes postos (NODES) num serviço de radiologia 
podem ser convenientemente transferidas utilizando-se do protocolo DICOM de imagens 
criado pelo Colégio Americano de Radiologia em associação com os fabricantes de 
equipamentos eletro-eletrônicos ACR/NEMA. 
19 
As imagens produzidas no centro de diagnóstico poderão ser exportadas para o 
sistema de informação hospitalar HIS ( Hospital Information System ). A integração RIS / 
HIS constitui a base do PACS. ( Picture Archiving Communications System ) , sistema 
de comunicação e arquivo de imagens radiológicas. 
RIS - Radiology Information System 
 
 
 
PACS ( Picture Archiving And Communication Systems ) 
O PACS é o último conceito no gerenciamento, arquivo e técnicas de transmissão 
de imagens digitais entre o serviço de diagnóstico por imagem e as diversas unidades 
hospitalares e na comunicação à distância junto à clinicas ou unidades remotas de 
computadores pessoais. 
 
O conceito do PACS introduz novas perspectivas no manuseio das imagens 
radiológicas apresentando como pontos de interesse: 
 As imagens são disponibilizadas em terminais de computador, eliminando 
os gastos com filmes radiológicos. 
 As imagens podem rapidamente ser transmitidas para estações distantes 
como as clínicas médicas particulares. 
 As imagens podem ser armazenadas para posterior tratamento. 
 
A viabilidade do PACS teve início com o acordo firmado entre o American College of 
Radiology (ACR) e a National Electrical Manufacturer’s Association (NEMA) na criação, 
em 1993, de um protocolo comum de manipulação e arquivo de imagens radiológicas 
denominado DICOM (Digital Image Communication in Medicine ) 
A utilização do sistema PACS nos meios hospitalares ainda está longe do ideal. A 
capacidade de armazenamento de informações e a velocidade com que os dados são 
transmitidos exigem muito do sistema. Essas dificuldades técnicas, aliadas ao alto custo 
de implantação e manutenção da rede, constituem-se no principal fator limitante para sua 
ampla utilização. Apenas subsistemas do PACS encontram-se instalados na maioria das 
unidades hospitalares. 
 
20 
RMN RX 
WS 
 
C T I Hospital Enfermaria 
CT US 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Laser 
 
 
 
Residência Sociedade 
 
A imagens, antes de serem armazenadas, devem sofrer um processo de 
compressão para redução no tamanho dos arquivos gerados. Este procedimento no 
entanto, leva com freqüência, a uma redução na qualidade das imagens. 
A transmissão das imagens é também um fator preocupante. 
 
TELERADIOLOGIA 
 
Teleradiologia é o termo que designa a parte do PACS encarregada pela 
comunicação entre um sistema de imagem e um computador remoto conectado numa 
rede WAN ( Wide Área Network ). 
A teleradiologia atual, ainda se utiliza muita da rede Internet e dos softwares 
comerciais utilizados por esta rede. Alguns softwares disponíveis no mercado, permitem a 
transferência de informações no modo DICOM 3.0.

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