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Epidemiologia do Desmame precoce

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Aleitamento materno: PANORAMA atual e ações de promoção/INCENTIVO, APOIO E proteção
http://www.who.int
Muriel Siqueira
Nutrição em Saúde Pública
1
OBJETIVOS DA AULA
Caracterizar a situação brasileira do AM;
Conhecer as principais pesquisas em AM
Conhecer as ações de incentivo/promoção, apoio de proteção ao aleitamento materno.
WHO, Planning guide for national implementation of the Global Strategy for Infant and Young Child Feeding, 2007
-Aconselhamento na alimentação materna e do bebê
-Suplementação de micronutrientes
-Aconselhamento e apoio para início precoce do AM e AME por 6 meses
-Suplementação pós-parto de Vit A
- Aconselhamento e apoio para alimentação complementar adequada (6 e 24 meses) e continuação do AM até 2 anos ou mais
-Fortificação de alimentos
-Suplementação profilática de alguns nutrientes (ferro)
-Educação alimentar e nutricional nas escolas
-Programas de alimentação escolar
-Educação alimentar e nutricional direcionada aos adolescentes
-Educação alimentar e nutricional direcionada às adolescentes e mulheres em idade fértil
Alimentação adequada: todos os ciclos de vida (melhor se iniciar durante a gestação)
Este é um quadro de ações internacionais. A estratégia visa fortalecer o comprometimento de uma nutrição adequada para crianças. A Global Strategie é um conjunto de açoes para proteger, promover e dar suporte para a alimentação e nutrição adequada de crianças.
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Importância do tema: Amamentar
Prática comum até o final século XIX;
Amas de leite;
Mudanças na sociedade e nos padrões de vida: substituição do leite materno.
Jones et al, THE LANCET • Vol 362 • July 5, 2003 • www.thelancet.com
The lack of access to vital services and technologies is compounded by a lack of information. Households and communities often do not know why immunization is vital, how to recognize a disease’s symptoms, or when to seek help. Maternal education is a very important factor here: an educated mother is more likely to know, for example, the benefits of exclusive breastfeeding, how to treat malnutrition and diarrhoea and the importance of family planning. For more information, visit our Basic Education and Gender Equality pages.
A falta de informação é essencial para esse elevado número de mortes, comunidades, muitas famílias não sabem pq vacinação é vital, não sabem reconhecer sintomas de doenças ou quando procusrar assistência. A educação materna é um fator essencial: uma mãe com orientação sabe reconhecer mais facilmente os benefícios do AME, como tratar a desnutrição e a diarréia e a importância do planejamento familiar.
Level 1 (relação causal está bem estabelecida)—sufficient evidence of effect: the working
group for this paper believed that a causal relationship had
been established between the intervention and reductions
in cause-specific mortality among children younger than
5 years in developing countries.
Level 2 - were not sufficient to establish a causal
relationship, because, for example:
there was conflicting evidence from
several studies; low-income countries
were not adequately represented in the
studies, or there were too few studies
to generalise globally; there were
unresolved questions about the
adequacy of the design, conduct, or
interpretation of the studies or the
intervention reduced morbidity or risk,
but a clear link to mortality had not
been established.
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INTERVENÇÕES PARA REDUÇÃO DA MORTALIDADE INFANTIL
Jones et al, THE LANCET • Vol 362 • July 5, 2003 • www.thelancet.com
Intervenções mais promissoras: realizadas no nível domiciliar:
-promoção do aleitamento materno;
-terapia de reidratação oral;
-educação da mãe sobre a alimentação complementar
Por que é importante amamentar?
	LEITE MATERNO: Evidências mais consistentes 
	Diarreia e Mortalidade
	Adequado crescimento
	Nutrientes (quantidade adequada)
	Fatores de defesa imunológica: Imunoglobulinas (IgA, IgG, IgM), leucócitos, fator bifidus (agentes prebióticos – colonização do TGI) 
	Obesidade, HAS, DM tipo 2
(Kramer et al, 1981; Arenz et al, 2004; Harder et al, 2005; Owen et al, 2005; Lawlor et al, 2005; Beyerlein & Kries, 2011)
	Vínculo mãe-filho
	Saúde materna (contracepção, redução custo)
Colonização do TGI por bactérias benéficas, impedem que o MO se fixe na parede celular. 
A microbiota intestinal de um indivíduo encontra-se instalada em torno de 18 a 24 meses de vida e tende a ser estável durante toda a vida. (LM: microbiota ideal – sendo mais de 90% constituida de lactobacilus e bifidobacterias)
Parto vaginal: colonização inicial do tubo digestivo por bacterias vaginais e fecais
Parto cesárea: colonização inicial com bactérias hospitalar e da equipe de saúde.
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Benefícios para (pensando em saúde pública):
-Família (vinculo, saúde da mãe-criança, redução de custos com a saúde e com a alimentação);
-Sociedade (crescimento e desenvolvimento adequados, desenvolvimento cognitivo e bom desempenho no trabalho)
Instituições de saúde (menor custos com internações, medicamentos)
O aleitamento materno é a mais sábia estratégia natural de vínculo, afeto, proteção e nutrição para a criança e constitui a mais sensível, econômica e eficaz intervenção para redução da morbimortalidade infantil
Conceitos/definições:
Amamentar é muito mais que nutrir a criança. É um processo de interação profunda entre mãe e filho, com repercussões no estado nutricional da criança, em sua habilidade de se defender de infecções, em sua fisiologia, em seu desenvolvimento cognitivo, emocional e na saúde física e psiquíca da mãe.
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CARACTERÍSTICAS DO LEITE MATERNO
Colostro: proteína e imunoglobulinas  1ºs dias
Leite maduro: gordura e vitaminas;
Composição do leite materno: idade de nascimento (pré-termo, a termo); colostro e leite maduro (durante a mamada) 
Brasil. Ministério da Saúde. Saúde da criança: nutrição infantil: aleitamento materno e alimentação complementar, 2009.
+ calórico
+ gordura
- calórico
Importância de esvaziar bem a mama!!
+ proteína
- gordura
Apesar da alimentação ser muito variada, a composição do leite materno é praticamente a mesma em todo mundo. Apenas as com desnutrição grave podem ter sua composição alterada significativamente. O leite secretado pela mãe de bebê prematuro é diferente do secretado por mães de bebês nascido a termo.
O leite humano tem como principal proteína a lactoalbumina enquanto o leite de vaca tem como principal proteína a caseína, de dificil digestão para a espécio humana.
O leite, quando é pasteurizado, perde muitas de suas características.
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RECOMENDAÇÕES GLOBAIS 
Práticas alimentares saudáveis (<2anos):
Amamentação na 1ª hora de vida:
Amamentação exclusiva até 6 meses;
Amamentação complementada até 2 anos.
Mamar, suaviza a entrada nesse mundo tão diferente do útero. 
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Grupo Matrice: realização do Encontro “Amamentação na Primeira hora: proteção sem demora” em 2007, em SP. Essa mamada na primeira hora de vida auxilia na eliminação do mecônio. Nessa hora, o reflexo de sucção do bebê é mais forte, contribuindo para uma pega correta e sucesso na amamentação.
Outros benefícios: 
http://www.who.int
Amamentação e alimentação complementar
Síntese das práticas alimentares;
 WHO. Indicators for assessing infant and young child feeding practices. 2007.
0-6 meses
AME
AM+AC
6-12 meses
12-24 meses
Alimentação da família
24-60 meses
Sintese das práticas alimentares: iniciar o aleitamento até 1h de vida (maior sucesso no aleitamento, maior tempo de duração do AM e aumento do vínculo mãe-filho); AME até o 6º mês e aleitamento materno complementado até os 24 meses. 
Descrever os mini “ciclos alimentares” (
CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS
Destacar as principais características de cada faixa etária 
6-12meses: introdução de alimentos, evolução para a alimentação da família, continuação do aleitamento materno. Introdução da alimentação em função da crianças ingressar na escola
12-24 meses: ainda com restrições para alguns tipos de alimentos, principalmente alimentos com elevado teor de gordura e açúcar e continuação do AM
24-60meses:
consolidação dos hábitos alimentares, ida da criança à escola. Ainda é uma fase que inspira cuidados, em função do crescimento, apesar da queda de velocidade do crescimento. (citar os estudos da introdução): aumento da densidade energética (positivo: redução do percentual de déficit de altura, porém pode ter levado aumento do peso).
Além de suprir as necessidades nutricionais, a AC aproxima acriança da vida familiar, a partir dos 6 meses de vida, a criança já tem os reflexos necessários para a deglutição e erupção dos primeiros dentes, o que facilita a mastigaçao. Começa a estabelecer preferencias. As práticas alimentares nos primeiros anos de vida constituem um marco na formação de hábitos alimentares das crianças. As situações mais comuns em relação à AC são obesidade, anemia e desnutrição.
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Principais pesquisas e prevalência ame e am 
Monitoramento da situação do aleitamento materno e avaliação das ações de intervenção (planejamento de ações futuras)
Principais pesquisas: 
Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde (1986, 1996, 2006) NACIONAIS; 
Chamadas nutricionais (Quilombola, Semi-árido, Neonatal) (2005, 2006, 2010) REGIONAIS
I e II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal (2001, 2008) NACIONAL
Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno em municípios brasileiros (2008) NACIONAL
DHS (Demographic Health Survey) (América Latina, Caribe, África, Ásia): conjunto de indicadores que possibilitem o monitoramento, o planejamento, a avaliação das condições de saúde e nutrição da população e a formulação de políticas e programas de saúde (criança e à mulher) 0-5 anos/15-49 anos
AM+AC
Graças à pesquisas de âmbito nacional, é possível constatar que, desde a implantação do programa nacional de incentivo ao aleitamento materno, no início da década de 80, os índices de aleitamento materno no país vêm aumentando gradativamente, mas ainda encontram-se aquém do esperado. A pesquisa de âmbito nacional foi realizada durante a campanha nacional de vacinação e um questionário sobre práticas alimentares no primeiro ano de vida é aplicado à uma subamostra ( no total participaram 226 municípios).
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Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - 2006
43% das crianças mamaram na primeira hora de vida
Pesquisa Nacional de Demografia e Saúde - 2006
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal - 2008
Verificar situação atual da amamentação e alimentação complementar; 
Analisar evolução dos indicadores de AM (1999-2008);
Identificar grupos populacionais mais vulneráveis à interrupção do AM;
Avaliar práticas alimentares saudáveis e não-saudáveis 
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal
Ministério da Saúde-Fiocruz; coordenação IS/SP-Área técnica de saúde da criança;
34366 crianças (<1 ano); 
2ª fase Campanha vacinação;
Instrumento: questionário (QFA+questões socioeconômicas);
Equipe: 16h;
Dados: aplicativo web.
Consumo de LM, outros leites, líquidos e alimentos nas últimas 24h
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal: principais resultados
ALEITAMENTO MATERNO
68% 1ªhora
AME (<6m): 51%
AM (9-12meses): 59%
Duração mediana (AME): 54dias;
Duração mediana (AM): 342dias;
Menores de 1 mês: água (13,8%); chás (15,3%); leite (17,8%);
ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR
58,4% mamadeira e 42,6% chupeta;
3-6m:20,7% papa salgada e 24,4%frutas;
6-9m:26,8% não consumiam alimentos sólidos;
9-12m: 8,7% café; 11,6%refrigerante; 71,7% bolachas/salgadinhos.
EVOLUÇÃO (1999-2008)
 AME (<4M): aumento de 15%; AM (9-12M): aumento de 12%
Mamadeira e chupetas: interferência na amamentação, risco maior de diarréia e mortalidade (água para hidratação da fórmula e risco de sujeira na mamadeira e chupeta)
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II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal - 2008
10%
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal - 2008
>90%
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal – 2008
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal – 2008
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal: 
Principais resultados - indicadores OMS
II Pesquisa de Prevalência de Aleitamento Materno nas Capitais Brasileiras e no Distrito Federal
Década 80: início das ações
Baixa prevalência AME/AM;
Evidências dos benefícios do AM;
Linha de cuidado AM: Área Técnica de Saúde da Criança e Aleitamento Materno
	-Departamento de Ações Programáticas Estratégicas
	-Secretaria de Atenção à Saúde
	- Ministério da Saúde 
Ações de promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno
IBFAN (1979) / ibfan brasil (1983)
http://www.ibfan.org.br/quemsomos/quemsomos.php
Atua há mais de 25 anos na melhoria da saúde e nutrição das crianças por meio da promoção da amamentação e da eliminação das estratégias não éticas de mercado, tanto de alimentos infantis, como de mamadeiras, bicos e chupetas. Desde 1979 vem monitorando as práticas promocionais e denunciando as
empresas que cometem infrações ao Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno. Tem a determinação de vê-lo implantado em todo o mundo, como ponto de partida para legislações mais fortes.
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1981: Programa de incentivo ao AM
Objetivo: Melhorar índices de AM/qualidade de vida e redução mortalidade
Esforço conjunto: órgãos do governo, entidades de classe de profissionais da saúde, ONG, empresas privadas, veículos de comunicação da massa e associações comunitárias
Campanhas na mídia;
Treinamento de profissionais de saúde;
Aconselhamento em amamentação individualizado;
Produção de material educativo;
Grupos de apoio ao AM na comunidade;
Aprovação de leis que protegem o AM e controlam a venda de substitutos do LM.
Regulamentação de Banco de Leite Humano;
OMS
UNICEF
UNICEF: Fundo das Nações Unidas para a infância
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Campanhas de incentivo: material educativo
Código internacional de comercialização de substitutos do leite materno
Propaganda excessiva e venda indiscriminada de substitutos do LM;
Brasil (1988): Normas para Comercialização de Alimentos para Lactentes
ANVISA (2002): Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras 
Declaração de Innocenti
Fortalecer a mulher na decisão de amamentar
Hospital italiano Spedale degli Innocenti - 1990
Criar e manter uma coordenação e um comitê pró-amamentação (âmbito nacional);
Assegurar que as maternidades cumpras os “Dez passos para o sucesso do aleitamento materno”;
Implementar no país um código para comercialização de substitutos do LM;
Implementar leis trabalhistas (proteção da mulher); licença maternidade (respeitar os direitos)
Foi produzida e adotada por diversos países, num encontro organizado pela OMS e UNICEF, realizado na Itália.
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http://www.who.int/nutrition/publications/infantfeeding/9241562218/en/index.html 
(International Baby Food Action Network)
Estratégia global (2003)
Publicações com melhores evidências científicas e epidemiológicas do prejuízos das práticas alimentares infantis inapropriadas 
mortalidade elevada por diarreia, malária, desnutrição e doenças respiratórias, desenvolvimento e crescimento prejudicados e perpetuação da pobreza, privação e exclusão social) (estudos)
Reuniões OMS (a partir de 1998):
Direção executiva: apelo para revitalizar o compromisso mundial acerca da nutrição apropriada de lactentes e crianças de 1ª infância (AM e AC);
As ações de promoção/incentivo, apoio e proteção já existentes e em vigor e ações complementares 
Exposição de produtos (proteção) e garantia de incentivo e apoio dos profissionais de saúde e serviços de saúde;
Código Internacional de Comercialização de Substitutos do Leite Materno (1983)
Declaração
de Innocenti (1990)
POLÍTICA NACIONAL DE ALEITAMENTO MATERNO (2008)
Promoção/
Proteção
Apoio ao AM
Atenção básica
Rede Amamenta
Proteção legal ao AM
Licença maternidade e salas de amamentação
Divulgação 
Campanhas
Monitoramento
Chamadas nutricionais Pesquisas nas capitais
- Atenção hospitalar
Bancos de Leite/ Rede Nacional de BLH
AÇÕES DE INCENTIVO/promoção
Rede amamenta
Semana mundial da amamentação
Atividades em grupos em sala de espera, cartazes, palestras e consultas sobre a importância do aleitamento materno
Rede amamenta Brasil
Rede básica de saúde;
2008;
Objetivo: Aumentar os índices de AM
Incentivo ao AM;
Tutores e profissionais de saúde (oficinas): educação permanente em saúde;
Discussão sobre o tema e estratégias para a prática integralizadora em AM;
Rede amamenta e alimenta Brasil
+
Semana mundial Da amamentação
WABA (World Alliance for Breastfeeding Action) 1992;
UNICEF, OMS, FAO
Objetivo: fortalecer a mobilização social para a importância da amamentação;
120 países;
Dia Mundial da Amamentação (01/08) - Semana;
Escolha do tema: relacionados à Declaração de Innocenti
AÇÕES DE APOIO
- Bancos de leite humano
- Licença maternidade 
- Hospital Amigo da Criança
Bancos de Leite humano
Incentivo e apoio;
Apoio às mães que não podem amamentar;
Apoio aos bebês prematuros e doentes que não podem receber o LM direto da mãe;
Auxílio às mães nas técnicas de amamentação;
Controle de qualidade do leite materno;
Ações de mobilização social
Dia Nacional de Doação de Leite Humano: 01 de outubro (2004);
Parcerias com o Corpo de Bombeiros que passam diariamente nas casas para coletar o leite materno congelado; 
Projeto Carteiro amigo.
Alguns bancos de leite desenvolvem parcerias com o corpo de bombeiros, que passam diariamente nas casas paracoletar o leite materno congelado
Começou no Nordeste, expandiu e hj atende todos os municipios brasileiros onde há central de distribuição. Sucesso no resultados no Ceará
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Carteiro Amigo: Início em Ceará (1996) 
Dúvidas sobre AM, entrega de cartilhas e encaminhamento às UBS 
Licença maternidade
Constituição Federal (1988) – Previdência Social
Proteção: proibição de demissão sem justa causa após confirmação da gestação até 5º mês;
120 dias;
Sem prejuízo ao emprego e salário;
Projeto Empresa Cidadã (08/2010): 180 dias (incentivos fiscais – 60 dias a mais)
Capes e CNPq: 120 dias para pós-graduandas.
AÇÕES DE PROTEÇÃO
NBCAL (Normas Brasileiras para Comercialização de Alimentos)
Fórmula infantil e leite em pó
Diferença principal:
Composição (adequação às necessidades nutricionais do lactente): pode ou não conter leite de vaca
Leite em pó à base de leite de vaca e/ou de outros animais ou de uma mistura destes e/ou outros ingredientes.
Ingredientes (composto de ingredientes)
Lactose, concentrado proteico de soro de leite*, oleína de palma, leite desnatado*, óleo de palmiste, óleo de canola, óleo de milho, sais minerais (citrato de cálcio, cloreto de potássio, citrato de potássio, cloreto de magnésio, citrato de sódio, sulfato ferroso, sulfato de zinco, sulfato de cobre, iodeto de potássio, sulfato de manganês, selenato de sódio), vitaminas (vitamina C, vitamina E, niacina, pantotenato de cálcio, vitamina A, vitamina B6, vitamina B2, vitamina D, vitamina B1, ácido fólico, vitamina K, biotina), óleo de peixe**, lecitina de soja, ácido graxo araquidônico, L-arginina, L-carnitina, nucleotídeos, taurina, bitartarato de colina, inositol e L-histidina. NÃO CONTÉM GLÚTEN.* Fonte proteica.**O óleo de peixe é fonte de ácido docosahexaenóico (DHA)
Leite integral, vitaminas A e D, emulsionante lecitina de soja.
Termos técnicos utilizados (resoluções)
Formula infantil para lactentes: destinadas às crianças <6 meses;
Formula infantil de seguimento para lactentes: destinada ás crianças de 6 meses a 11 meses e 29 dias;
Fórmula infantil para crianças de 1ª infância: destinada às crianças de 12 a 36 meses.
NBCAL: Norma Brasileira de Comercialização de Alimentos para Lactentes e Crianças de Primeira Infância, Bicos, Chupetas e Mamadeiras
Definição:
Conjunto de normas que regula a promoção comercial e a rotulagem de produtos (mamadeiras, bicos, chupetas, protetores de mamilos) e de alimentos destinados (fórmulas, produtos a base de cereal, alimentos de transição) às crianças menores de três anos;
Objetivo: Assegurar o uso apropriado desses produtos de forma que não haja interferência na prática do AM;
Reunião de resoluções anteriores 
Alimentos de transição: alimentos destinado à complementação do leite materno ou formulas (papinhas, sopinhas, purês, suquinhos)
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Descumprimento da NBCAL – 6.437/1977 (Infração à Legislação Sanitária Federal)
A pena de multa consiste no pagamento das seguintes quantias: (a) Infrações leves, de R$ 2.000,00 (dois mil reais) a R$ 75.000,00 (setenta e cinco
mil reais); (b) Infrações graves, de R$ 75.000,00 (setenta e cinco mil reais) a R$ 200.000,00 (duzentos mil reais); (c) Infrações gravíssimas, de R$ 200.000,00 (duzentos mil reais) a R$ 1.500.000,00 (um milhão e quinhentos mil reais). Em caso de reincidência as multas serão aplicadas em dobro.
Em cada esfera de Governo (Federal, Estadual, Municipal e Distrital) a Vigilância Sanitária possui um órgão competente para o julgamento dos Processos Administrativos instaurados por suas Autoridades Sanitárias. No caso da Anvisa, o órgão competente é a Procuradoria Geral Federal, em
conformidade com o disposto no artigo 10, § 2°, da Lei nº 10.480/2002.
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NBCAL: proteção (websites)
http://www.nestle.com.br/nutricaoinfantil/cadastro.aspx?urlReturn=%2fnutricaoinfantil%2fhome.aspx#Cadastro-Incompleto
Resoluções 42, 43, 44, 45 e 46 (Set/2011)
(prazo para adequação: março 2014)
Resolução 42: compostos de nutrientes (vitaminas, minerais e aminoácidos) permitidos para serem utilizados nas fórmulas (lactentes e crianças 1ª infância) – segurança do composto, biodisponibilidade, pureza;
Resoluções 43 e 44: estabelecer os requisitos mínimos de identidade, composição, qualidade e segurança a que devem obedecer as fórmulas infantis para lactentes (43) e de seguimento para lactentes e crianças de primeira infância (44) (quantidades mínima e máxima de energia e nutrientes por gramagem do produto, equivalência de proteína e Aa quando comparados ao leite materno; rotulagem);
Lactentes: <6 meses
Crianças de 1ª infância: 6-12 meses
Os produtos podem ser comercializados até a data de vencimento do último lote de produtos disponíveis no mercado.
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Resoluções 42, 43, 44, 45 e 46 (Set/2011)
(prazo para adequação: março 2014)
Resolução 45: regulamento técnico para elaboração de fórmulas para lactentes e de seguimento para lactentes e primeira infância com necessidades dietoterápicas específicas (recem-nascido prematuro, recem-nascido de alto risco – muito baixo peso e baixo peso, alergia ao leite de vaca, fenilcetonúria, intolerância à lactose)
Resolução 46: regulamento sobre aditivos e coadjuvantes de tecnologia para fórmulas infantis (lista de ingredientes permitidos e os limites máximos permitidos)
recém-nascido de alto risco: aquele que nasce prematuro de muito baixo peso (com menos
de 34 semanas de idade gestacional), aquele de muito baixo peso ao nascer (peso inferior a
1.500 gramas), ou aquele que nasce com - ou logo após o nascimento apresenta - doença que
necessita de tratamento intensivo;
Quantum satis: quantidade necessária para obter o efeito tecnológico desejado desde que não altere a identidade e a genuinidade do produto.
58
Exemplo de mudanças em função da legislação
“conforto” e “bebe”: indução à compra e ao consumo do produto (ação de proteção ao aleitamento materno). 
Mediana da duração do aleitamento materno (mês) e datas críticas de ações e políticas de amamentação no Brasil: RESULTADOS POSITIVOS
Fonte: Rea (2003)
SUS
PNAN
(1999)
Fonte: PNDS, II Pesquisa de Aleitamento nas capitais e municípios, Chamada Nutricional
2,7
2,9
4,7
5,5
7
9
14
11.2
SUS: ampliação dos serviços de
saúde (assistência básica de saúde)+melhora dos serviços destinados á saúde materno-infantil+cobertura vacinal
PACS e ESF: fazem parte da estratégia para promover a reorientação do modelo assistencial no âmbito do município, a quem compete à prestação da atenção básica à saúde. A composição e a organização da Rede de Atenção à Saúde do atual sistema de saúde brasileiro contribuem para aplicação das ações de promoção, proteção e incentivo ao aleitamento materno, por contemplar o aleitamento em todos os níveis de atenção.
IBFAN: International Baby food Action Network (rede internacional em Defesa do Direito de amamentar) 
ENPACS: Estratégia Nacional para Alimentação Complementar Saudável (Alimentação saudável: um dos eixos estratégicos da PNAN): apoio e promoção da alimentação das crianças menores de 24m no ambito da atenção primária como atividade de rotina dos serviços de saúde.
60
Síntese da aula
Importância sobre o LM;
Panorama nacional das práticas de aleitamento materno;
Ações de incentivo/promoção, apoio e proteção ao aleitamento materno. 
2.7
2.9
4.7
5.5
7
9
14
11.2
PNIAM/Campanhas mídia (menor)
IBFAN
BLH/Campanhas Mídia (maior)
NBCal
10 passos
Declaração de Innocenti
IHAC/Semana Mundial
Cursos amamentação
NBCal(portarias)
RABrasil
PNPPAAM
RAABrasil
0
3
6
9
12
15
18
21
Mediana aleitamento materno
1970-1974
197519811983198519861988198919901992199619971999
2000-2001
20062008200920102012
Ano
mediana AMações
1986, 1996, 2006: crianças menores de 3 anos
Mediana aleitamento materno e ações de incentivo, apoio e proteção à amamentação

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