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Direito Penal Aplicado 1 - Aula 02

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1.
		No que se refere ao Direito Penal no espaço, devemos ter em mente que precisamos estabelecer qual o limite espacial (territorial) que será possível aplicar o Direito penal. O código penal limita a sua incidência ao território nacional, por conta disso afirma-se que aplicamos como regra o princípio da territorialidade exposto no nosso código penal expresso no artigo:
	
	
	
	Artigo 1º do CP
	
	
	Artigo 5º do CP.
	
	
	Artigo 7º do CP
	
	
	Artigo 3º do CP
	
	
	Artigo 2º do CP
	
Explicação:
Territorialidade:
 Art. 5º. - Aplica-se a lei brasileira, sem prejuízo de convenções, tratados e regras de direito internacional, ao crime cometido no território nacional.
 1º - Para os efeitos penais, consideram-se como extensão do território nacional as embarcações e aeronaves brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro onde quer que se encontrem, bem como as aeronaves e as embarcações brasileiras, mercantes ou de propriedade privada, que se achem, respectivamente, no espaço aéreo correspondente ou em alto-mar.
 2º - É também aplicável a lei brasileira aos crimes praticados a bordo de aeronaves ou embarcações estrangeiras de propriedade privada, achando-se aquelas em pouso no território nacional ou em vôo no espaço aéreo correspondente, e estas em porto ou mar territorial do Brasil. 
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Quando estamos lendo uma lei penal, temos que tomar cuidado para diferenciar o dolo da culpa. Primeiro, porque as punições contra as modalidades dolosas são bem mais severa. Assim, a respeito do dolo e da culpa, é certo que:
	
	
	
	a imprudência é a modalidade da culpa em que o agente, por descuido ou desatenção, deixa de tomar o cuidado que determinada atividade exigia.
	
	
	se o agente e o ofendido agiram com culpa, a culpa de um compensa a do outro, excluindo a conduta delituosa.
	
	
	o dolo eventual tem previsão legal diferente do dolo direto para fins de aplicação da pena.
	
	
	ninguém pode ser punido por fato previsto como crime, salvo os casos expressos em lei, senão quando o pratica dolosamente.
	
	
	a negligência é o comportamento doloso realizado com precipitação ou insensatez.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		3.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. O princípio constitucional da legalidade em matéria penal encontra efetiva realização na exigência, para a configuração do crime, de:
	
	
	
	imputabilidade.
	
	
	culpabilidade.
	
	
	punibilidade.
	
	
	semi imputabilidade
	
	
	tipicidade.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		4.
		Com relação ao princípio do ne bis in idem, é correto afirmar que:
	
	
	
	todos são iguais perante a lei penal.
	
	
	ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	
	
	nenhuma pena passará da pessoa do condenado.
	
	
	ninguém pode ser punido duas vezes pelo mesmo fato
	
	
	a criminalização de uma conduta só será legitima se constituir meio necessário para a proteção de determinado bem jurídico
	
	
	
	 
		
	
		5.
		A lei penal é regulada pelo princípio do tempus regit actum, ou seja, a lei do tempo irá reger o ato. Traduzindo, significa que a lei penal aplica-se aos fatos da sua época, ou seja, a lei aplicável à repressão da prática do crime é a lei vigente ao tempo de sua execução. Este dispositivo está expresso no artigo 2.º do Código Penal. Como as leis podem ser revogadas, então podem ocorrer problemas em decorrência dessa sucessão de leis, pois leis podem ser mais brandas ou mais rígidas e isso refletirá na análise do fato em relação a sua regulação pelo direito. A nova lei sempre traz conteúdo diverso da anterior, pois se assim não fosse não seria necessário criar uma nova lei. As regras e os princípios que buscam solucionar o conflito de leis penais no tempo constituem o que se chama de:
	
	
	
	Direito penal temporário
	
	
	Direito penal atemporal
	
	
	Direito penal intertemporal
	
	
	Direito penal temporal
	
	
	Direito penal no tempo
	
Explicação:
Direito penal intertemporal
"O Direito Intertemporal também é chamado de Direito Transitório, pois é o direito que tem vigência no lapso temporal de uma lei anterior e outra posterior. Assim não é apenas um direito com data certa de nascimento e morte, mas um direito que promove a ligação entre os lapsos temporais das vigências de outras leis, permitindo a passagem de uma à outra. Só se pode pensar em um direito variando no tempo e a necessidade de mudança a partir de uma lei transitória, à medida que se parte de um sistema jurídico que está extremamente positivado e dependente da normatização escrita para seu funcionamento. No sistema de direito da ¿common law¿ a necessidade de regulamentação escrita é menor, e com isso o direito é alterado à medida que a sociedade também se transforma, não sendo assim necessário um direito de transição."
https://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/5571/Direito-intertemporal-e-os-dogmas-juridicos-uma-analise-pela-Filosofia-do-Direito
 
	
	
	
	 
		
	
		6.
		Trata-se de complementar uma lacuna da lei, que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito, para solucionar o caso. Nesse caso, o texto refere-se ao instituto jurídico denominado de:
 
	
	
	
	Imperatividade
	
	
	Princípios gerais de direito
	
	
	Analogia
	
	
	Territorialidade
 
	
	
	Costumes
	
Explicação:
Analogia. Consiste em aplicar-se uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo. É uma forma de autointegração da lei.
 
	
	
	
	 
		
	
		7.
		O crime é realização exclusiva do ser humano, ou seja, só o homem pode realizar condutas. Isso porque a vontade é o elemento essencial da conduta e é atributo exclusivo do homem. Assim, Tipicidade seria:
	
	
	
	comparação da conduta particular com a culpabilidade concreta e descrita no tipo.
 
	
	
	juízo de reprovação social.
	
	
	nenhuma das afirmativas.
 
	
	
	adequação da conduta ao tipo.
	
	
	descrição do fato no texto legal.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		8.
		No dolo eventual:
	
	
	
	o agente quer determinado resultado.
	
	
	o agente, conscientemente, admite e aceita o risco de produzir o resultado.
	
	
	o sujeito prevê o resultado, mas espera que este não aconteça.
	
	
	o sujeito não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	a vontade do agente visa a um ou outro resultado.
		1.
		O Direito Penal, ou Direito Criminal, é um ramo do Direito Público que é composto por um conjunto de normas jurídicas que qualificam e tipificam atitudes em crimes. Ele permite que o Estado, diante da legalidade jurídica, aplique sanções penais a quem cometer crimes que perturbem a ordem. Assim, em matéria de dolo e culpa, é correto afirmar que:
	
	
	
	excluem a culpabilidade, se ausentes.
	
	
	o agente só responderá pelo resultado que agrava especialmente a pena quando o houver causado dolosamente
 
	
	
	há culpa consciente quando o agente não prevê o resultado, embora este seja previsível.
	
	
	é prescindível o nexo causal entre a conduta e o resultado nos crimes culposos.
	
	
	é indispensável a previsibilidade do resultado pelo agente nos crimes culposos.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
	
	
	
	 
		
	
		2.
		Todo crime, seja doloso ou culposo,só pode ser praticado por meio de uma conduta. Não existe crime sem uma respectiva conduta. Bem exprime essa idéia o adágio jurídico 'nullum crimen sine actione'. |Assim em relação às teorias da conduta , responda:
	
	
	
	finalista é concebida com um simples comportamento, sem apreciação sobre a sua ilicitude ou reprovabilidade
	
	
	naturalista constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	
	
	naturalista é o comportamento humano, voluntário e consciente (doloso ou culposo) dirigido a uma finalidade.
	
	
	social constitui um comportamento humano voluntário no mundo exterior, consistente num fazer ou não fazer, sendo estranha a qualquer valoração.
	
	
	social é tratada como simples exteriorização de movi mento ou abstenção de comportamento, desprovida de qualquer finalidade
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA
		5.
		O Conflito Aparente de Normas ocorre quando duas ou mais normas, aparentemente, parecem aplicáveis ao mesmo fato, nesse caso a solução do conflito se dá pela aplicação de alguns princípios como este, a saber: ocorre quando um fato mais grave absorve outros fatos menos amplos e graves, que funcionam como fase normal de preparação ou execução ou como mero exaurimento. Este princíoio é denominado de:
	
	
	
	Da insignificância
	
	
	Da pluralidade
 
	
	
	Da consumação
	
	
	Da especialidade
	
	
	Da subsidiariedade 
	
Explicação:
Princípio da consumação 
"Podemos falar em princípio da consunção nas seguintes hipóteses: a) quando um crime é meio necessário ou normal fase de preparação ou de execução de outro crime; bj nos casos de antefato e pós-fato impuníveis. Os fatos, segundo Hungria, 'não se acham em relação de species a genus, mas de minus a plus, de parte a todo, de meio a fim'. Assim, a consumação absorve a tentativa e esta absorve o incriminado ato preparatório; o crime de lesão absorve o correspondente crime de perigo; o homicídio absorve a lesão corporal; o furto em casa habitada absorve a violação de domicílio etc."
GRECO, Rogério. Curso de direito penal. Parte geral. Vol. I. Niterói: Ed. Impetus, 2011, p. 30
		7.
		O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em:
	
	
	
	Benefício da lei
	
	
	In dubio pro réu
	
	
	Malan partem
	
	
	Princípio da consumação
	
	
	Bonan partem
	
Explicação: O Princípio da Analogia trata de complementar uma lacuna da lei que não regula determinada situação jurídica, se utilizando de outra lei que compreenda a mesma razão, ou seja, o Direito penal não regula determinado fato, então o intérprete se utiliza de outra regra, ainda que de outro ramo do Direito para solucionar o caso concreto. Isso consiste em aplicar uma hipótese não regulada em lei, disposição relativa a um caso semelhante. Na analogia, o fato não é regido por qualquer norma e, por essa razão, aplica-se uma de caso análogo sendo uma forma de autointegração da lei. A única espécie de analogia que o direito penal permite é em Bonan partem.
		5.
		A conduta para a teoria finalista é o comportamento humano voluntário, psiquicamente dirigido a um fim ilícito, ou seja, ato humano voluntário e consciente no intuito de alcançar um resultado considerado como consequência de um crime. Observada a doutrina majoritária brasileira no estudo da teoria do crime, analise as afirmativas a seguir  e assinale:
I. O fato típico é composto da conduta humana dolosa ou culposa, resultado, nexo causal e tipicidade.
II. A força irresistível, o movimento reflexo e a coação moral irresistível, são hipóteses de ausência de conduta.
III. A força física absoluta que exclui a conduta pode ser proveniente da natureza ou da ação de um terceiro.
	
	
	
	se somente a afirmativa II estiver correta.
	
	
	se somente as afirmativas I e III estiverem corretas.
	
	
	se somente a afirmativa I estiver correta.
	
	
	se todas as afirmativas estiverem corretas.
	
	
	se somente as afirmativas I e II estiverem corretas.
	
Explicação:
O ALUNO DEVERÁ CONHECER A TEORIA DA NORMA PENAL, CONCEITOS DE DOLO E CULPA

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