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Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais

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Questão 1/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o diálogo a seguir:
“Em uma tarde de verão, comentei com minha irmã, que estava na sala comigo:
– Que calor... O ar condicionado não está dando conta de refrescar o ambiente nesta sala.
Prestativa, minha irmã correu e abriu a janela. Minha mãe, ao entrar na sala, não deixou de estranhar e disse:
– Por que a janela está aberta?
– A Maria está com calor – respondeu minha irmã em resposta”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre intencionalidade discursiva, é correto afirmar que essa situação é um exemplo de que:
Nota: 10.0
	
	A
	há uso da língua coloquial, pois há desvios propositais da norma padrão.
	
	B
	a situação comunicativa demanda o uso da modalidade padrão formal da língua.
	
	C
	essa é uma produção literária poética, em que o poeta sugere sensações e constrói novos significados.
	
	D
	há variação linguística temporal, em que o discurso da narradora tem um significado diferente para a mãe e para a irmã.
	
	E
	em uma situação de comunicação, o falante sempre expõe sua intenção, seja de forma clara ou subtendida.
Você acertou!
Comentário: No livro-base, vimos que, de fato, toda situação de comunicação traz consigo uma intenção, que pode estar claramente exposta ou subentendida. Nesse sentido, no caso do presente diálogo, apesar de não ter pedido explicitamente para que a irmã abrisse a janela, Maria reforçou em seu discurso que o ar estava parado no recinto, deixando implícita a necessidade de se tomar alguma atitude (livro-base, p. 34).
Questão 2/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Veja o conteúdo de uma placa:
“PROIBIDO BICICLETAS FUMAR CÃES”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PASSOS, Clarissa. 20 avisos que vão deixar você um pouco confuso. <https://www.buzzfeed.com/clarissapassos/avisos-confusos?utm_term=.dwyRGm6mq#.psDw6VAVx>. Acesso em 29 jan. 2019.
A ausência de pontuação no conteúdo da placa mencionada soa divertido, pois parece sugerir que bicicletas fumariam cães. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a pontuação, assinale a alternativa que apresenta uma forma possível de recuperar o sentido mais coerente para a referida placa:
Nota: 10.0
	
	A
	Proibido. Bicicletas. Fumar. Cães.
	
	B
	Proibido: bicicletas, fumar, cães.
Você acertou!
Comentário: O conteúdo mais coerente da placa sugere que três coisas são proibidas no local: bicicletas, o ato de fumar e a presença de cães. Portanto, temos uma enumeração. No livro-base, vimos que, para se introduzir uma enumeração, são utilizados os dois pontos (livro-base, p. 219). Além disso, para separar os itens da enumeração, devemos utilizar vírgulas (p. 214).
	
	C
	Proibido. Bicicletas; fumar; cães.
	
	D
	(Proibido) bicicleta “fumar” cães.
	
	E
	– Proibido, bicicleta (fumar) cães.
Questão 3/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Analise um excerto de uma redação hipotética:
“A muié cuida de nóis, purisso, não merece violência fisica ou psicologica. A gente devemos respeitar as muié, pq pode ser nossa mãe ou nossa irmã, sofrendu essa violência”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
Provas de redação em vestibulares e no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) geralmente solicitam que os candidatos façam uso da norma padrão da língua portuguesa. Tendo isso em vista e considerando os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a língua padrão, é correto afirmar que esse excerto de redação:
Nota: 0.0
	
	A
	representa a norma culta da língua portuguesa, pois a língua padrão é aquela que se aproxima da fala cotidiana.
	
	B
	afasta-se do padrão culto da língua portuguesa, na medida em que apresenta desvios da gramática normativa.
Comentário: A língua padrão é considerada aquela “[...] modalidade cujas regras mais se aproximam das que estão descritas na gramática normativa” (livro-base, p. 26). Nesse excerto, observamos que o candidato hipotético utilizou grafias desviantes como “muié”, “nóis”, “purisso”, “sofrendu” em vez de “mulher”, “nós”, “por isso” e “sofrendo”, bem como desvios de acentuação (“física” e “psicológica") e de concordância verbal (“A gente devemos”). Por isso, não podemos considerá-lo como representativo da norma culta. Além disso, esses desvios gramaticais não se restringem a regiões específicas do país, sendo passíveis de serem encontrados em quaisquer regiões. Portanto, não podem ser explicados pela variação por região. Também não representam a linguagem técnica de determinadas atividades profissionais, como o jargão médico ou jurídico, por exemplo. Portanto, também não podem ser considerados variação linguística de acordo com a atividade profissional (livro-base, p. 26,27).
	
	C
	representa a fala regional do sul do Brasil.
	
	D
	apresenta poucos desvios da norma culta, portanto, utiliza a língua padrão da língua portuguesa.
	
	E
	ilustra a variação linguística de acordo com a atividade profissional.
Questão 4/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“O futebol é jogado de muitas maneiras pelo Brasil e pelo mundo – temos o 3-5-2, o 4-4-2 e ainda o futebol-arte, o futebol-moleque, o futebol de resultados. Essas táticas e estilos são analisados e discutidos basicamente em dois idiomas: o que é falado nas arquibancadas e mesas de bar e o que é empregado nos jornais, nas rádios e nas TVs. Esse futebolês da mídia é contagioso. [...] Às vezes, a língua-mãe (ou filha da mãe) escapa: outro dia, eu disse em um programa da rádio Globo que o Taffarel era reconhecido por ‘catar pênaltis’ ao mesmo tempo em que era chamado de ‘Frangarel’ pela torcida implicante. Gérson, comentarista do programa, deu risada: ‘Há quanto tempo eu não ouço isso!’. Pensei que falava do ‘Frangarel’, mas foi o ‘catar pênalti’ que o fez lembrar ‘a várzea’. De fato, normalmente eu diria ‘defender’, e não ‘catar’ (o que nem soa tão irreal)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SONINHA. Em bom português. Futebol. Folha de S. Paulo. <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2510200126.htm>. Acesso em 30 jan. 2019.
Nesse artigo, a comentarista do jornal discute de uma forma bem-humorada duas linguagens diferentes utilizadas quando o assunto é futebol, o que não deixa de ser um caso de variação linguística. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a variação linguística, é correto afirmar que essa é uma variação que considera:
Nota: 10.0
	
	A
	a diferença temporal.
	
	B
	as diferenças regionais.
	
	C
	a diferença espacial.
	
	D
	as áreas de produção literária.
	
	E
	os grupos sociais reunidos em torno de uma afinidade.
Você acertou!
Comentário: De acordo com o livro-base, a variação linguística que envolve diferentes grupos sociais ocorre uma vez que convivemos em sociedade e, por isso, agrupamo-nos de acordo com interesses comuns. Isso naturalmente nos leva a ter uma linguagem própria, como nesse caso, em torno do tópico “futebol” (livro-base, p. 30).
Questão 5/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“No sentido mais comum, o termo gramática designa um conjunto de regras que devem ser seguidas por aqueles que querem ‘falar e escrever corretamente’. Nesse sentido, pois, gramática é um conjunto de regras a serem seguidas. Usualmente, tais regras prescritivas são expostas, nos compêndios, misturadas com descrições de dados, em relação aos quais, no entanto, em vários capítulos das gramáticas, fica mais do que evidente que o que é descrito é, ao mesmo tempo, prescrito”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSENTI, Sírio. Gramática e política. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 2, 3, p. 64-69, nov. 1983. p. 64.
Considerando essa informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresassobre língua padrão e variedades linguísticas, é correto afirmar que a modalidade da língua cujas regras mais se aproximam das normas ditadas pelas gramáticas normativas tradicionais é:
Nota: 0.0
	
	A
	a linguagem coloquial.
	
	B
	a situação comunicativa informal.
	
	C
	a variação linguística.
	
	D
	o padrão culto.
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que “toda língua apresenta um padrão culto, isto é, uma modalidade cujas regras se aproximam das que estão descritas na gramática normativa” (livro-base, p. 26).
	
	E
	a linguagem familiar.
Questão 6/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o poema:
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Sabiá, 1973. p. 155.
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre regência verbal, assinale a única alternativa que apresenta um verbo transitivo direto citado no poema:
Nota: 0.0
	
	A
	casar.
	
	B
	amar.
Comentário: Dos verbos do poema, apenas o verbo “amar” é transitivo direto, pois não exige preposição. Há alguns casos especiais de verbos transitivos diretos preposicionados. Nesse sentido, por exemplo, quando o complemento verbal é representado pelos nomes próprios “Deus”, “Cristo” ou o numeral “ambos(as)”, o verbo exige a preposição a, mas não é o caso do verbo “amar” no poema em questão (livro-base, p. 352). O verbo “morrer” é intransitivo, ou seja, não exige complemento, mas, dependendo da situação, pode vir acompanhado por um adjunto adverbial apenas para dar sentido completo à frase. No poema, por exemplo, o verbo “morrer” é complementado pela forma como Raimundo morreu, qual seja: “de desastre”. Os demais verbos são transitivos indiretos, pois observamos que estão acompanhados de preposição: “ir” (“foi para”); “casar” (“casou com”); “entrar” (“entrado na”). Ver sobre regência verbal no livro-base (p. 347-354).
	
	C
	ir.
	
	D
	entrar.
	
	E
	morrer.
Questão 7/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguinte passagem de texto:
“A língua escrita não dispõe dos inumeráveis recursos rítmicos e melódicos da língua falada. Para suprir esta carência, ou melhor, para reconstruir aproximadamente o movimento vivo da elocução oral, serve-se da pontuação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CUNHA, Celso; CINTRA, Luis Filipe Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016. p. 657.
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre as funções dos sinais de pontuação, relacione cada sinal de pontuação a seguir à(s) sua(s) respectiva(s) função(ões):
1. Ponto final
2. Vírgula
3. Ponto e vírgula
4. Dois pontos
5. Reticências
( ) Separar datas, endereços, vocativos, itens da enunciação, apostos etc.
( ) Iniciar enumerações, introduzir falas e indicar inícios de explicações.
( ) Marcar o final de frases declarativas e indicar abreviações.
( ) Indicar suspensão de pensamentos ou sugerir a ideia de continuidade.
( ) Separar orações coordenadas que já apresentam vírgulas.
Nota: 10.0
	
	A
	5 – 1 – 4 – 3 – 2
	
	B
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	C
	1 – 3 – 5 – 2 – 4
	
	D
	3 – 4 – 1 – 5 – 2
	
	E
	2 – 4 – 1 – 5 – 3
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2 – 4 – 1 – 5 – 3. Conforme o livro-base, o ponto final [1] marca o final de frases declarativas e também indica abreviações. A vírgula [2], dentre outros usos, separa datas, endereços, vocativos, itens da enunciação, apostos, etc. O ponto e vírgula [3] separa orações coordenadas que já apresentam vírgulas. Os dois pontos [4] iniciam enumerações, abrem espaço para falas e também introduzem explicações. Por fim, as reticências [5] indicam suspensão ou interrupção do pensamento e, em outros casos, sugerem a ideia de continuidade (livro-base, p. 213-220).
Questão 8/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A fusão de duas vogais iguais em uma só vogal também acontece em várias palavras da língua portuguesa. Uma palavra como cor, por exemplo, era pronunciada em Portugal, lá pelo século XII, color. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ABREU, Antônio Suárez. Gramática mínima: para o domínio da língua padrão. Cotia: Ateliê Editorial, 2003, p. 65
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos da Rota de Aprendizagem, Aula 2 – Processo de Escrita, indique a alternativa que apresenta o que é a fusão da preposição a com o artigo definido a:
Nota: 10.0
	
	A
	Concordância
	
	B
	Preposição
	
	C
	Onomatopeia
	
	D
	Crase
Você acertou!
Comentário: De acordo com a videoaula da Rota de Aprendizagem Processo de Escrita (Tema 05: A importância da crase e suas principais regras do uso 0:42’ a 1:25’), a definição de crase é: fusão da preposição a com o artigo definido a.
	
	E
	Vírgula
Questão 9/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“A definição que se dá a estes vícios é bastante clara, qualquer alteração que sofre a língua em sua pronúncia e escrita, seja por ignorância do povo ou descaso de alguns escritores, é considerada como vício de linguagem. ”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: https://www2.jf.jus.br/pergamumweb/vinculos/00001e/00001e46.pdf. Acesso em 10 de set. 2019.
 
Considerando o fragmento de texto e os conteúdos da Videoaula 6 – O que são vícios de linguagem?, assinale a alternativa que apresenta a ocorrência do vício de linguagem presente na seguinte oração:
“Na compra do queijo, a mortandela é gratuíta”
Nota: 10.0
	
	A
	Barbarismo
Você acertou!
Comentário: De acordo com a videoaula da Rota de Aprendizagem, Aula 6 – O que são vícios de linguagem? (Tema 04 – Barbarismo - 0:53’ a 1’30’’), o barbarismo é o uso incorreto de palavras em sua pronúncia, forma e significação.
	
	B
	Pleonasmo
	
	C
	Gerundismo
	
	D
	Antítese
	
	E
	Clichê
Questão 10/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Atente para as seguintes informações:
“[As] regras de acentuação gráfica baseiam-se na constatação de que, em nossa língua, as palavras mais numerosas são as paroxítonas, seguidas pelas oxítonas. A maioria das paroxítonas termina em -a, -e, -o, -em, podendo ou não ser seguidas de ‘s’. Essas paroxítonas, por serem maioria, não são acentuadas graficamente. Já as proparoxítonas, por serem pouco numerosas, são sempre acentuadas”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓ PORTUGUÊS. Regras de acentuação gráfica. <http://www.soportugues.com.br/secoes/fono/fono9.php>. Acesso em 29 jan. 2019.
De acordo com essas informações e com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre acentuação gráfica, assinale a alternativa em que todas as palavras estão acentuadas seguindo a mesma regra:
Nota: 10.0
	
	A
	saúde – comércio – pé.
	
	B
	já  – diário – gráfico.
	
	C
	açúcar – jiló  – fé.
	
	D
	lâmpada – médico – álcool.
Você acertou!
Comentário: Nesta alternativa, todas as palavras são acentuadas seguindo a mesma regra: são proparoxítonas, portanto, todas devem ser acentuadas. Nas demais alternativas, temos regras diferentes: em “saúde – comércio – pé”, temos um hiato tônico, uma paroxítona terminada em ditongo crescente e um monossílabo tônico, respectivamente; em “já – diário – gráfico”, temos um monossílabo tônico, uma paroxítona terminada em ditongo crescente e uma paroxítona, respectivamente; em “açúcar – jiló – fé”, temos uma paroxítona terminada em r, uma oxítona terminada em o e um monossílabo tônico terminado em e, respectivamente; por fim, em “café – vôlei – pêssego”,temos uma oxítona terminada em e, uma paroxítona terminada em ditongo crescente e uma proparoxítona, respectivamente (livro-base, p. 56).
	
	E
	café – vôlei – pêssego.
Questão 1/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia atentamente um caso hipotético:
“Um paulistano recém-chegado a Porto Alegre vai à padaria mais próxima e pede ao atendente:
– Um pão na chapa e um pingado, por favor.
O atendente, que já esteve em São Paulo anteriormente, visitando amigos, responde:
– Acho que o senhor quis dizer um cacetinho e um café com leite, certo?”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre variação linguística, é correto afirmar que, especificamente nessa situação descrita, temos um caso de variação:
Nota: 10.0
	
	A
	temporal.
	
	B
	social.
	
	C
	geográfica.
Você acertou!
Comentário: A língua nunca é falada da mesma forma por todos os seus usuários. Ela está sujeita a variações em diversos sentidos. Ela varia ao longo do tempo, pois o português falado hoje não é o mesmo dos séculos passados; de acordo com grupos sociais, reunindo interesses comuns; de acordo com atividades profissionais, como nos casos dos jargões, por exemplo; de acordo com as situações comunicativas, pois a linguagem que utilizamos com nossos amigos, por exemplo, não é a mesma que utilizamos com nosso chefe. Porém, no caso ilustrado, a variação se dá ao longo do espaço, pois ilustra os usos diferentes da língua de acordo com a região do país (livro-base, p. 26-32).
	
	D
	profissional.
	
	E
	contextual.
Questão 2/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Veja o conteúdo de uma placa:
“PROIBIDO BICICLETAS FUMAR CÃES”
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: PASSOS, Clarissa. 20 avisos que vão deixar você um pouco confuso. <https://www.buzzfeed.com/clarissapassos/avisos-confusos?utm_term=.dwyRGm6mq#.psDw6VAVx>. Acesso em 29 jan. 2019.
A ausência de pontuação no conteúdo da placa mencionada soa divertido, pois parece sugerir que bicicletas fumariam cães. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a pontuação, assinale a alternativa que apresenta uma forma possível de recuperar o sentido mais coerente para a referida placa:
Nota: 10.0
	
	A
	Proibido. Bicicletas. Fumar. Cães.
	
	B
	Proibido: bicicletas, fumar, cães.
Você acertou!
Comentário: O conteúdo mais coerente da placa sugere que três coisas são proibidas no local: bicicletas, o ato de fumar e a presença de cães. Portanto, temos uma enumeração. No livro-base, vimos que, para se introduzir uma enumeração, são utilizados os dois pontos (livro-base, p. 219). Além disso, para separar os itens da enumeração, devemos utilizar vírgulas (p. 214).
	
	C
	Proibido. Bicicletas; fumar; cães.
	
	D
	(Proibido) bicicleta “fumar” cães.
	
	E
	– Proibido, bicicleta (fumar) cães.
Questão 3/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“Aquela velha cartilha de ABC me dava arrepios. [...] O que ofereciam, porém, à nossa curiosidade infantil eram conceitos idiotas: ‘Fala pouco e bem: Ter-te-ão por alguém.’ Ter-te-ão! Esse Terteão para mim era um homem, e nunca pude compreender bem o que ele fazia na última página do nosso odioso folheto. Éramos realmente uns pirralhos bastante desgraçados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 250.
Em seu texto, com primeira publicação datada de 1938, o romancista brasileiro Graciliano Ramos já criticava o uso da colocação pronominal representada por “ter-te-ão”. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a colocação pronominal, é correto afirmar que a forma “ter-te-ão” é um caso de:
Nota: 10.0
	
	A
	Próclise.
	
	B
	Mesóclise.
Você acertou!
Comentário: No fragmento citado, a forma “ter-te-ão” é uma mesóclise, pois o pronome encontra-se interposto ao verbo. Lembrando que a próclise é a colocação do pronome antes do verbo, e a ênclise ocorre quando o pronome está depois do verbo. Além disso, os casos reto e oblíquo dizem respeito à classificação dos pronomes pessoais (livro-base, p. 275).
	
	C
	Ênclise.
	
	D
	Colocação de pronomes do caso reto.
	
	E
	Colocação de pronomes tônicos do caso oblíquo.
Questão 4/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Analise um excerto de uma redação hipotética:
“A muié cuida de nóis, purisso, não merece violência fisica ou psicologica. A gente devemos respeitar as muié, pq pode ser nossa mãe ou nossa irmã, sofrendu essa violência”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
Provas de redação em vestibulares e no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio) geralmente solicitam que os candidatos façam uso da norma padrão da língua portuguesa. Tendo isso em vista e considerando os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a língua padrão, é correto afirmar que esse excerto de redação:
Nota: 10.0
	
	A
	representa a norma culta da língua portuguesa, pois a língua padrão é aquela que se aproxima da fala cotidiana.
	
	B
	afasta-se do padrão culto da língua portuguesa, na medida em que apresenta desvios da gramática normativa.
Você acertou!
Comentário: A língua padrão é considerada aquela “[...] modalidade cujas regras mais se aproximam das que estão descritas na gramática normativa” (livro-base, p. 26). Nesse excerto, observamos que o candidato hipotético utilizou grafias desviantes como “muié”, “nóis”, “purisso”, “sofrendu” em vez de “mulher”, “nós”, “por isso” e “sofrendo”, bem como desvios de acentuação (“física” e “psicológica") e de concordância verbal (“A gente devemos”). Por isso, não podemos considerá-lo como representativo da norma culta. Além disso, esses desvios gramaticais não se restringem a regiões específicas do país, sendo passíveis de serem encontrados em quaisquer regiões. Portanto, não podem ser explicados pela variação por região. Também não representam a linguagem técnica de determinadas atividades profissionais, como o jargão médico ou jurídico, por exemplo. Portanto, também não podem ser considerados variação linguística de acordo com a atividade profissional (livro-base, p. 26,27).
	
	C
	representa a fala regional do sul do Brasil.
	
	D
	apresenta poucos desvios da norma culta, portanto, utiliza a língua padrão da língua portuguesa.
	
	E
	ilustra a variação linguística de acordo com a atividade profissional.
Questão 5/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o poema:
“João amava Teresa que amava Raimundo
que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili
que não amava ninguém.
João foi para os Estados Unidos, Teresa para o convento,
Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia,
Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes
que não tinha entrado na história”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: ANDRADE, Carlos Drummond de. Antologia poética. Rio de Janeiro: Sabiá, 1973. p. 155.
Tendo em vista os/ conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre regência verbal, assinale a única alternativa que apresenta um verbo transitivo direto citado no poema:
Nota: 10.0
	
	A
	casar.
	
	B
	amar.
Você acertou!
Comentário: Dos verbos do poema, apenas o verbo “amar” é transitivo direto, pois não exige preposição. Há alguns casos especiais de verbos transitivos diretos preposicionados. Nesse sentido, por exemplo, quando o complemento verbal é representado pelos nomes próprios “Deus”, “Cristo” ou o numeral “ambos(as)”, o verbo exige a preposição a, mas não é o caso do verbo “amar” no poema em questão (livro-base, p. 352). O verbo “morrer” é intransitivo, ou seja, não exige complemento, mas, dependendo da situação, pode vir acompanhado por um adjunto adverbial apenas para dar sentido completo à frase. No poema, por exemplo, o verbo “morrer” é complementado pela forma como Raimundo morreu,qual seja: “de desastre”. Os demais verbos são transitivos indiretos, pois observamos que estão acompanhados de preposição: “ir” (“foi para”); “casar” (“casou com”); “entrar” (“entrado na”). Ver sobre regência verbal no livro-base (p. 347-354).
	
	C
	ir.
	
	D
	entrar.
	
	E
	morrer.
Questão 6/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguinte passagem de texto:
“A língua escrita não dispõe dos inumeráveis recursos rítmicos e melódicos da língua falada. Para suprir esta carência, ou melhor, para reconstruir aproximadamente o movimento vivo da elocução oral, serve-se da pontuação”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CUNHA, Celso; CINTRA, Luis Filipe Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016. p. 657.
Tendo em vista os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre as funções dos sinais de pontuação, relacione cada sinal de pontuação a seguir à(s) sua(s) respectiva(s) função(ões):
1. Ponto final
2. Vírgula
3. Ponto e vírgula
4. Dois pontos
5. Reticências
( ) Separar datas, endereços, vocativos, itens da enunciação, apostos etc.
( ) Iniciar enumerações, introduzir falas e indicar inícios de explicações.
( ) Marcar o final de frases declarativas e indicar abreviações.
( ) Indicar suspensão de pensamentos ou sugerir a ideia de continuidade.
( ) Separar orações coordenadas que já apresentam vírgulas.
Nota: 10.0
	
	A
	5 – 1 – 4 – 3 – 2
	
	B
	4 – 2 – 3 – 1 – 5
	
	C
	1 – 3 – 5 – 2 – 4
	
	D
	3 – 4 – 1 – 5 – 2
	
	E
	2 – 4 – 1 – 5 – 3
Você acertou!
Comentário: A sequência correta é 2 – 4 – 1 – 5 – 3. Conforme o livro-base, o ponto final [1] marca o final de frases declarativas e também indica abreviações. A vírgula [2], dentre outros usos, separa datas, endereços, vocativos, itens da enunciação, apostos, etc. O ponto e vírgula [3] separa orações coordenadas que já apresentam vírgulas. Os dois pontos [4] iniciam enumerações, abrem espaço para falas e também introduzem explicações. Por fim, as reticências [5] indicam suspensão ou interrupção do pensamento e, em outros casos, sugerem a ideia de continuidade (livro-base, p. 213-220).
Questão 7/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Observe a seguinte situação:
“A moça solicitou ao ex-namorado para não lhe telefonar mais e que a deixasse em paz”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre construção de frases, é correto afirmar que a situação mencionada apresenta:
Nota: 10.0
	
	A
	ausência de paralelismo.
Você acertou!
Comentário: Na situação dada, temos a ausência de paralelismo. Para haver paralelismo, recomenda-se manter as ideias similares em uma mesma estrutura frasal, imprimindo, assim, maior coesão ao texto (livro-base, p. 185). No caso da situação em questão, para haver paralelismo seria necessário reconstruir as frases: “A moça solicitou ao ex-namorado para não lhe telefonar mais e para deixá-la em paz”, ou, ainda, “A moça solicitou ao ex-namorado para que não lhe telefonasse mais e para que a deixasse em paz”.
	
	B
	fragmentação.
	
	C
	erros de comparação.
	
	D
	uso excessivo da palavra que.
	
	E
	vícios de linguagem.
Questão 8/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia um trecho da música “Telefone Mudo” da banda Trio Parada Dura:
“Porque já estou cansado de ser o remédio para curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfaz”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: R7. Compositores assassinam o português! Veja os erros mais graves nas músicas famosas. <http://entretenimento.r7.com/pop/musica/fotos/compositores-assassinam-o-portugues-veja-os-erros-mais-graves-nas-musicas-famosas-25082014?foto=1#!/foto/8>. Acesso em 29 jan. 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre concordância, quanto à letra citada, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	“Tédio” concorda com “amores”.
	
	B
	“Cansado” deveria concordar com “amores”.
	
	C
	“Amores” deveria concordar com “estou” e “seus” deveria concordar com “remédio”.
	
	D
	“Satisfaz” deveria concordar com “amores”.
Você acertou!
Comentário: Vimos no livro-base da disciplina que o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa (livro-base, p. 320). O sujeito do verbo “satisfazer” nesse caso é “seus amores”, portanto, temos um desvio de concordância verbal. O sujeito do verbo “estar” é oculto (“eu”), não havendo quaisquer razões lógicas para que haja concordância entre esse verbo e os termos “tédio”, “seus amores” ou “cansado”. Ver sobre concordância nominal e concordância verbal no livro-base (p. 254-324).
	
	E
	O sujeito de “estou” é “seus amores”.
Questão 9/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“No sentido mais comum, o termo gramática designa um conjunto de regras que devem ser seguidas por aqueles que querem ‘falar e escrever corretamente’. Nesse sentido, pois, gramática é um conjunto de regras a serem seguidas. Usualmente, tais regras prescritivas são expostas, nos compêndios, misturadas com descrições de dados, em relação aos quais, no entanto, em vários capítulos das gramáticas, fica mais do que evidente que o que é descrito é, ao mesmo tempo, prescrito”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSENTI, Sírio. Gramática e política. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 2, 3, p. 64-69, nov. 1983. p. 64.
Considerando essa informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre língua padrão e variedades linguísticas, é correto afirmar que a modalidade da língua cujas regras mais se aproximam das normas ditadas pelas gramáticas normativas tradicionais é:
Nota: 10.0
	
	A
	a linguagem coloquial.
	
	B
	a situação comunicativa informal.
	
	C
	a variação linguística.
	
	D
	o padrão culto.
Você acertou!
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que “toda língua apresenta um padrão culto, isto é, uma modalidade cujas regras se aproximam das que estão descritas na gramática normativa” (livro-base, p. 26).
	
	E
	a linguagem familiar.
Questão 10/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a passagem de texto:
“Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓ PORTUGUÊS. Vícios de linguagem. <http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil11.php>. Acesso em 30 jan. 2019.
Conforme essas informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre vícios de linguagem, é correto afirmar que expressões idiomáticas como “fazer por merecer” e “no fundo do poço” são exemplos de:
Nota: 10.0
	
	A
	pleonasmo.
	
	B
	gerundismo.
	
	C
	clichê.
Você acertou!
Comentário: “Um clichê, chavão ou lugar comum é uma expressão idiomática que, de tão utilizada e repetida, desgastou-se ou perdeu o sentido. O uso dessa expressão empobrece o texto [...]” (livro-base, p. 181). As expressões em questão são exemplos disso.
	
	D
	barbarismo.
	
	E
	cacofonia.
Questão 1/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a passagem de texto:
“Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓ PORTUGUÊS. Vícios de linguagem. <http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil11.php>. Acesso em 30 jan. 2019.
Conforme essas informações eos conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre vícios de linguagem, é correto afirmar que expressões idiomáticas como “fazer por merecer” e “no fundo do poço” são exemplos de:
Nota: 0.0
	
	A
	pleonasmo.
	
	B
	gerundismo.
	
	C
	clichê.
Comentário: “Um clichê, chavão ou lugar comum é uma expressão idiomática que, de tão utilizada e repetida, desgastou-se ou perdeu o sentido. O uso dessa expressão empobrece o texto [...]” (livro-base, p. 181). As expressões em questão são exemplos disso.
	
	D
	barbarismo.
	
	E
	cacofonia.
Questão 2/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“O assunto colocação pronominal provoca muita divergência entre os usuários lusitanos e os nacionais, pois o uso daqui já não se faz mais como o de lá. A teoria sobre o tema pode ser vista ou como uma epopeia ou como um haicai, mas ao usuário só cabe uma preocupação: evitar os erros universais”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BOLOGNESE, João. Pronomes: 4 regras práticas. Editado por Talita Abrantes. Exame.com. <http://exame.abril.com.br/carreira/colocacao-pronominal-4-regras-praticas/>. Acesso em 17 out. 2016.
 
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre os pronomes oblíquos, qual alternativa apresenta um caso de próclise? 
Nota: 10.0
	
	A
	Pedi para meus amigos que me ajudassem com a mudança.
Você acertou!
Comentário: Na primeira alternativa, o pronome encontra-se antes do verbo, portanto, temos uma próclise. As demais alternativas não apresentam próclise.  (livro-base, p. 275-278).
	
	B
	Mudei-me para esta cidade faz pouco tempo.
	
	C
	Caso houvesse necessidade, poder-se-ia pensar em outras alternativas.
	
	D
	Os debates organizar-se-ão em torno de temas de interesse geral.
	
	E
	Exigiram-me que pagasse o aluguel adiantado.
Questão 3/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia um trecho da música “Telefone Mudo” da banda Trio Parada Dura:
“Porque já estou cansado de ser o remédio para curar o seu tédio, quando seus amores não lhe satisfaz”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: R7. Compositores assassinam o português! Veja os erros mais graves nas músicas famosas. <http://entretenimento.r7.com/pop/musica/fotos/compositores-assassinam-o-portugues-veja-os-erros-mais-graves-nas-musicas-famosas-25082014?foto=1#!/foto/8>. Acesso em 29 jan. 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre concordância, quanto à letra citada, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	“Tédio” concorda com “amores”.
	
	B
	“Cansado” deveria concordar com “amores”.
	
	C
	“Amores” deveria concordar com “estou” e “seus” deveria concordar com “remédio”.
	
	D
	“Satisfaz” deveria concordar com “amores”.
Você acertou!
Comentário: Vimos no livro-base da disciplina que o verbo deve concordar com o sujeito em número e pessoa (livro-base, p. 320). O sujeito do verbo “satisfazer” nesse caso é “seus amores”, portanto, temos um desvio de concordância verbal. O sujeito do verbo “estar” é oculto (“eu”), não havendo quaisquer razões lógicas para que haja concordância entre esse verbo e os termos “tédio”, “seus amores” ou “cansado”. Ver sobre concordância nominal e concordância verbal no livro-base (p. 254-324).
	
	E
	O sujeito de “estou” é “seus amores”.
Questão 4/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguinte passagem de texto:
“O presidente declarou que não pretende dar respostas aos questionamentos de que está sendo alvo, já que a oposição não esclarece que pretende também contribuir para o aprimoramento do projeto que foi apresentado pelo líder do governo, que tem como objetivo que se evite a carência de verbas para a saúde, o que vem ocorrendo nos últimos anos e que exige muitos sacrifícios da população”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: UNESP. Cuidado com o quê? Com os quês! <http://blogunesp.vunesp.com.br/?p=659>. Acesso em 29 jan. 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre construção frasal, é correto afirmar que a passagem de texto mencionada apresenta o uso excessivo de:
Nota: 10.0
	
	A
	cacofonia, união não harmônica entre os sons diversos.
	
	B
	queísmo, uso excessivo da palavra “que”.
Você acertou!
Comentário: No livro-base, vimos que o uso exagerado da palavra que como elemento de conexão entre as orações torna o texto “duro” e desarmonioso (livro-base, p. 188-190). No trecho citado, a palavra que aparece nove vezes em um intervalo de poucas linhas. Por isso, caracteriza-se como um caso de queísmo.
	
	C
	frases fragmentadas, que não apresentam sentido.
	
	D
	pleonasmo, redundância de termos.
	
	E
	barbarismo, erro de grafia ou uso de uma determinada palavra.
Questão 5/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Atente para a seguinte informação:
“Em geral, as palavras de uma oração são independentes, isto é, relacionam-se entre si para formar um todo significativo. Essa relação necessária que se estabelece entre duas palavras, uma das quais serve de complemento a outra, é o que se chama regência. A palavra dependente denomina-se regida, e o termo a que ela se subordina, regente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CUNHA, Celso; CINTRA, Luís Filipe Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016. p. 530.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre regência verbal, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
Nota: 0.0
	
	A
	Prefiro suco a refrigerantes.
Comentário: Na proposição da questão A: a regência está correta, pois preferimos uma coisa à outra, portanto, o emprego da preposição a antes de “refrigerantes” está correto (livro-base, p. 354,355).
	
	B
	As crianças assistem desenhos na TV antes de dormir.
	
	C
	Esse é o documento que preciso.
	
	D
	Vamos no supermercado?
	
	E
	Ele não obedeceu o pai.
Questão 6/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a definição a seguir:
“Em se tratando da concordância verbal, cumpre dizer que ela se define pela harmonia, pelo equilíbrio que se manifesta entre o verbo e seu respectivo sujeito. Tal equilíbrio diz respeito exatamente à adequação que se dá entre ambos os elementos em número e pessoa. No entanto, dados os pormenores que norteiam os fatos linguísticos de uma forma geral, em algumas circunstâncias pode ser que o verbo permaneça somente no singular, em outras somente no plural e em algumas ele pode assumir ambas as posições. Estamos falando, pois, das possíveis exceções que tendem a se manifestar. Falando nelas, [...] no caso de o sujeito estar ligado pela conjunção ‘ou’, tal ocorrência se encontra atrelada a alguns princípios”.
 Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: DUARTE, Vânia. Concordância verbal. Brasil escola. <http://brasilescola.uol.com.br/gramatica/concordanciaverbal.htm>. Acesso em 05 abr. 2017.
De acordo com os conteúdos do livro-base. Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre os casos especiais da concordância verbal, assinale a alternativa que apresenta o sujeito formado por dois núcleos em que há sentido de inclusão:
Nota: 10.0
	
	A
	Curitiba ou Cuiabá me parecem ótimos lugares para viajar.
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base da disciplina, quando o sujeito de uma oração for formado por dois núcleos unidos por ou, se o sentido for de inclusão, o verbo deverá ficar no plural. (livro-base, p. 322).
	
	B
	França ou Paris me parece indispensáveis.
	
	C
	Ana fez o jantar.
	
	D
	Paulo ou José Ricardo será o novo presidente da empresa.
	
	E
	Carla ou Joana elaborará a prova.
Questão 7/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Atente para o trecho da oração a seguir:
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”.
Apósesta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIAON. Mateus 6:9-13. <https://www.bibliaon.com/versiculo/mateus_6_9-13/>. Acesso em 17 out. 2016.
 
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre a regência do verbo “perdoar”, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	O verbo “perdoar” exige preposição independentemente do seu complemento.
	
	B
	O verbo perdoar é intransitivo, portanto, não exige preposição.
	
	C
	A regência em “perdoa as nossas dívidas” está incorreta, pois deveria haver crase em “as”.
	
	D
	A regência em “perdoamos aos nossos devedores” está incorreta, pois o correto seria “perdoamos a nossos devedores”.
	
	E
	Nas frases “perdoa as nossas dívidas” e “como perdoamos aos nossos devedores”, a regência de ambas as ocorrências do verbo “perdoar” está correta, pois a presença da preposição depende do seu complemento.
Você acertou!
Comentário A proposição E é correta, pois, o verbo “perdoar” muda de regência dependendo do complemento: se for um objeto, não pede a preposição; se for uma pessoa (física ou jurídica), é necessário colocar a preposição, o verbo “perdoar” tem regência variável e ambas as ocorrências na frase estão corretas (livro-base, p. 355).
Questão 8/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“Aquela velha cartilha de ABC me dava arrepios. [...] O que ofereciam, porém, à nossa curiosidade infantil eram conceitos idiotas: ‘Fala pouco e bem: Ter-te-ão por alguém.’ Ter-te-ão! Esse Terteão para mim era um homem, e nunca pude compreender bem o que ele fazia na última página do nosso odioso folheto. Éramos realmente uns pirralhos bastante desgraçados”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 250.
Em seu texto, com primeira publicação datada de 1938, o romancista brasileiro Graciliano Ramos já criticava o uso da colocação pronominal representada por “ter-te-ão”. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a colocação pronominal, é correto afirmar que a forma “ter-te-ão” é um caso de:
Nota: 10.0
	
	A
	Próclise.
	
	B
	Mesóclise.
Você acertou!
Comentário: No fragmento citado, a forma “ter-te-ão” é uma mesóclise, pois o pronome encontra-se interposto ao verbo. Lembrando que a próclise é a colocação do pronome antes do verbo, e a ênclise ocorre quando o pronome está depois do verbo. Além disso, os casos reto e oblíquo dizem respeito à classificação dos pronomes pessoais (livro-base, p. 275).
	
	C
	Ênclise.
	
	D
	Colocação de pronomes do caso reto.
	
	E
	Colocação de pronomes tônicos do caso oblíquo.
Questão 9/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguinte informação:
“O artigo definido feminino quando vem precedido da preposição a, funde-se com ela, e tal fusão (= CRASE) é representada na escrita por um acento grave sobre a vogal (à)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CUNHA, Celso; CINTRA, Luís Filipe Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016. p. 221.
De acordo com os conteúdos do livro-base, Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre o uso da crase, analise a alternativa que apresenta a aplicação correta nas proposições:
Nota: 10.0
	
	A
	Ana prefere salada à carne.
Você acertou!
Comentário: Conforme o livro-base, a crase representa a fusão da preposição a com o artigo feminino a. Por isso, antes de palavras masculinas, não utilizamos a crase, como é o caso da palavra “parque”, por exemplo. Vale lembrar também que, conforme a regra, não ocorre crase diante de palavras femininas empregadas em sentido geral. Exemplo: “Sempre vou a festas e a reuniões”. Nesse caso, não existe artigo, apenas preposição. Assim, mesmo que no lugar de “parques” (da frase vamos à parques”) a palavra fosse feminina, a crase não deveria ser utilizada. Além disso, não se usa crase diante de verbos. No caso da alternativa A, o verbo “preferir” tem por regência a preposição a e carne é um substantivo feminino, por isso, usa-se a crase. (livro-base, p. 356-359).
	
	B
	Aos domingos, geralmente vamos à parques.
	
	C
	Hoje acordei disposto à trabalhar duro.
	
	D
	Fico à pensar se ainda me resta alguma ilusão.
	
	E
	Vamos à cinemas com frequência.
 
Questão 10/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“No sentido mais comum, o termo gramática designa um conjunto de regras que devem ser seguidas por aqueles que querem ‘falar e escrever corretamente’. Nesse sentido, pois, gramática é um conjunto de regras a serem seguidas. Usualmente, tais regras prescritivas são expostas, nos compêndios, misturadas com descrições de dados, em relação aos quais, no entanto, em vários capítulos das gramáticas, fica mais do que evidente que o que é descrito é, ao mesmo tempo, prescrito”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSENTI, Sírio. Gramática e política. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 2, 3, p. 64-69, nov. 1983. p. 64.
Considerando essa informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre língua padrão e variedades linguísticas, é correto afirmar que a modalidade da língua cujas regras mais se aproximam das normas ditadas pelas gramáticas normativas tradicionais é:
Nota: 0.0
	
	A
	a linguagem coloquial.
	
	B
	a situação comunicativa informal.
	
	C
	a variação linguística.
	
	D
	o padrão culto.
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que “toda língua apresenta um padrão culto, isto é, uma modalidade cujas regras se aproximam das que estão descritas na gramática normativa” (livro-base, p. 26).
	
	E
	a linguagem familiar.
Questão 1/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto a seguir:
“As mudanças ortográficas previstas no Acordo assinado pelos países lusófonos em 1990 começam, finalmente, a vigorar. [O] presidente Lula assinou o Decreto que tornou vigente a ortografia unificada a partir de 1/01/2009, instituindo um período de transição de quatro anos (até 31/12/2012) em que a ortografia anterior poderá também ser usada. [...] Algumas pessoas – por absoluta incompreensão do sentido do Acordo e talvez induzidas por textos imprecisos da imprensa – chegaram a afirmar que a abolição do trema (prevista pelo Acordo) implicaria a mudança da pronúncia das palavras (não diríamos mais o u de linguiça, por exemplo). Isso não passa de um grosseiro equívoco: o Acordo só altera a forma de grafar algumas palavras. A língua continua a mesma. Não é demais lembrar que o trema não existe em Portugal há meio século sem qualquer implicação sobre a pronúncia das palavras”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: FARACO, Carlos Alberto. Mudanças ortográficas no horizonte. <http://www.letras.ufscar.br/linguasagem/especial_ao/05_faraco.php>. Acesso em: 16 out. 2016.
Considerando os conteúdos do livro-base Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre o trema, no que diz respeito às normas do Novo Acordo Ortográfico, analise as seguintes asserções:
Nota: 10.0
	
	A
	O Acordo aboliu o trema sobre o “u” não pronunciado das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Exemplos: “aquecer”, “quinze” “caranguejo”, “guitarra”.
	
	B
	O trema permanece apenas em nomes próprios estrangeiros e seus derivados, como é o caso dos termos advindos do alemão Müller e Mülleriano.
Você acertou!
Comentário: A alternativa B é a correta, pois o Acordo Ortográfico em vigor no Brasil desde 2009 prevê a abolição do uso do trema, exceto em casos de nomes próprios estrangeiros e seus derivados, como em Müller, Mülleriano (termos advindos do alemão). (livro-base, p. 49).
	
	C
	O emprego do trema é facultativo sobre o “u” pronunciado e átono das sílabas “gue”, “gui”, “que”, “qui”. Nesse sentido, pode-se escrever, por exemplo, “equidade” com ousem trema.
	
	D
	O Acordo acrescentou o trema sobre o “u” pronunciado e átono das sílabas.
	
	E
	O trema foi retirado das palavras estrangeiras de modo geral.
Questão 2/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a seguinte passagem de texto:
“O presidente declarou que não pretende dar respostas aos questionamentos de que está sendo alvo, já que a oposição não esclarece que pretende também contribuir para o aprimoramento do projeto que foi apresentado pelo líder do governo, que tem como objetivo que se evite a carência de verbas para a saúde, o que vem ocorrendo nos últimos anos e que exige muitos sacrifícios da população”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: UNESP. Cuidado com o quê? Com os quês! <http://blogunesp.vunesp.com.br/?p=659>. Acesso em 29 jan. 2019.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre construção frasal, é correto afirmar que a passagem de texto mencionada apresenta o uso excessivo de:
Nota: 10.0
	
	A
	cacofonia, união não harmônica entre os sons diversos.
	
	B
	queísmo, uso excessivo da palavra “que”.
Você acertou!
Comentário: No livro-base, vimos que o uso exagerado da palavra que como elemento de conexão entre as orações torna o texto “duro” e desarmonioso (livro-base, p. 188-190). No trecho citado, a palavra que aparece nove vezes em um intervalo de poucas linhas. Por isso, caracteriza-se como um caso de queísmo.
	
	C
	frases fragmentadas, que não apresentam sentido.
	
	D
	pleonasmo, redundância de termos.
	
	E
	barbarismo, erro de grafia ou uso de uma determinada palavra.
Questão 3/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a passagem de texto:
“Ao contrário das figuras de linguagem, que representam realce e beleza às mensagens emitidas, os vícios de linguagem são palavras ou construções que vão de encontro às normas gramaticais. Os vícios de linguagem costumam ocorrer por descuido, ou ainda por desconhecimento das regras por parte do emissor”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SÓ PORTUGUÊS. Vícios de linguagem. <http://www.soportugues.com.br/secoes/estil/estil11.php>. Acesso em 30 jan. 2019.
Conforme essas informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre vícios de linguagem, é correto afirmar que expressões idiomáticas como “fazer por merecer” e “no fundo do poço” são exemplos de:
Nota: 10.0
	
	A
	pleonasmo.
	
	B
	gerundismo.
	
	C
	clichê.
Você acertou!
Comentário: “Um clichê, chavão ou lugar comum é uma expressão idiomática que, de tão utilizada e repetida, desgastou-se ou perdeu o sentido. O uso dessa expressão empobrece o texto [...]” (livro-base, p. 181). As expressões em questão são exemplos disso.
	
	D
	barbarismo.
	
	E
	cacofonia.
Questão 4/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“No sentido mais comum, o termo gramática designa um conjunto de regras que devem ser seguidas por aqueles que querem ‘falar e escrever corretamente’. Nesse sentido, pois, gramática é um conjunto de regras a serem seguidas. Usualmente, tais regras prescritivas são expostas, nos compêndios, misturadas com descrições de dados, em relação aos quais, no entanto, em vários capítulos das gramáticas, fica mais do que evidente que o que é descrito é, ao mesmo tempo, prescrito”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: POSSENTI, Sírio. Gramática e política. Novos Estudos Cebrap, São Paulo, v. 2, 3, p. 64-69, nov. 1983. p. 64.
Considerando essa informações e os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre língua padrão e variedades linguísticas, é correto afirmar que a modalidade da língua cujas regras mais se aproximam das normas ditadas pelas gramáticas normativas tradicionais é:
Nota: 10.0
	
	A
	a linguagem coloquial.
	
	B
	a situação comunicativa informal.
	
	C
	a variação linguística.
	
	D
	o padrão culto.
Você acertou!
Comentário: No livro-base da disciplina, vimos que “toda língua apresenta um padrão culto, isto é, uma modalidade cujas regras se aproximam das que estão descritas na gramática normativa” (livro-base, p. 26).
	
	E
	a linguagem familiar.
Questão 5/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia o fragmento de texto:
“O futebol é jogado de muitas maneiras pelo Brasil e pelo mundo – temos o 3-5-2, o 4-4-2 e ainda o futebol-arte, o futebol-moleque, o futebol de resultados. Essas táticas e estilos são analisados e discutidos basicamente em dois idiomas: o que é falado nas arquibancadas e mesas de bar e o que é empregado nos jornais, nas rádios e nas TVs. Esse futebolês da mídia é contagioso. [...] Às vezes, a língua-mãe (ou filha da mãe) escapa: outro dia, eu disse em um programa da rádio Globo que o Taffarel era reconhecido por ‘catar pênaltis’ ao mesmo tempo em que era chamado de ‘Frangarel’ pela torcida implicante. Gérson, comentarista do programa, deu risada: ‘Há quanto tempo eu não ouço isso!’. Pensei que falava do ‘Frangarel’, mas foi o ‘catar pênalti’ que o fez lembrar ‘a várzea’. De fato, normalmente eu diria ‘defender’, e não ‘catar’ (o que nem soa tão irreal)”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: SONINHA. Em bom português. Futebol. Folha de S. Paulo. <http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/fk2510200126.htm>. Acesso em 30 jan. 2019.
Nesse artigo, a comentarista do jornal discute de uma forma bem-humorada duas linguagens diferentes utilizadas quando o assunto é futebol, o que não deixa de ser um caso de variação linguística. De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre a variação linguística, é correto afirmar que essa é uma variação que considera:
Nota: 10.0
	
	A
	a diferença temporal.
	
	B
	as diferenças regionais.
	
	C
	a diferença espacial.
	
	D
	as áreas de produção literária.
	
	E
	os grupos sociais reunidos em torno de uma afinidade.
Você acertou!
Comentário: De acordo com o livro-base, a variação linguística que envolve diferentes grupos sociais ocorre uma vez que convivemos em sociedade e, por isso, agrupamo-nos de acordo com interesses comuns. Isso naturalmente nos leva a ter uma linguagem própria, como nesse caso, em torno do tópico “futebol” (livro-base, p. 30).
Questão 6/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Observe a seguinte situação:
“A moça solicitou ao ex-namorado para não lhe telefonar mais e que a deixasse em paz”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre construção de frases, é correto afirmar que a situação mencionada apresenta:
Nota: 10.0
	
	A
	ausência de paralelismo.
Você acertou!
Comentário: Na situação dada, temos a ausência de paralelismo. Para haver paralelismo, recomenda-se manter as ideias similares em uma mesma estrutura frasal, imprimindo, assim, maior coesão ao texto (livro-base, p. 185). No caso da situação em questão, para haver paralelismo seria necessário reconstruir as frases: “A moça solicitou ao ex-namorado para não lhe telefonar mais e para deixá-la em paz”, ou, ainda, “A moça solicitou ao ex-namorado para que não lhe telefonasse mais e para que a deixasse em paz”.
	
	B
	fragmentação.
	
	C
	erros de comparação.
	
	D
	uso excessivo da palavra que.
	
	E
	vícios de linguagem.
Questão 7/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia atentamente um caso hipotético:
“Um paulistano recém-chegado a Porto Alegre vai à padaria mais próxima e pede ao atendente:
– Um pão na chapa e um pingado, por favor.
O atendente, que já esteve em São Paulo anteriormente, visitando amigos, responde:
– Acho que o senhor quis dizer um cacetinho e um café com leite, certo?”.
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas sobre variação linguística, é correto afirmar que, especificamente nessa situação descrita,temos um caso de variação:
Nota: 10.0
	
	A
	temporal.
	
	B
	social.
	
	C
	geográfica.
Você acertou!
Comentário: A língua nunca é falada da mesma forma por todos os seus usuários. Ela está sujeita a variações em diversos sentidos. Ela varia ao longo do tempo, pois o português falado hoje não é o mesmo dos séculos passados; de acordo com grupos sociais, reunindo interesses comuns; de acordo com atividades profissionais, como nos casos dos jargões, por exemplo; de acordo com as situações comunicativas, pois a linguagem que utilizamos com nossos amigos, por exemplo, não é a mesma que utilizamos com nosso chefe. Porém, no caso ilustrado, a variação se dá ao longo do espaço, pois ilustra os usos diferentes da língua de acordo com a região do país (livro-base, p. 26-32).
	
	D
	profissional.
	
	E
	contextual.
Questão 8/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Atente para a seguinte informação:
“Em geral, as palavras de uma oração são independentes, isto é, relacionam-se entre si para formar um todo significativo. Essa relação necessária que se estabelece entre duas palavras, uma das quais serve de complemento a outra, é o que se chama regência. A palavra dependente denomina-se regida, e o termo a que ela se subordina, regente”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: CUNHA, Celso; CINTRA, Luís Filipe Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. Rio de Janeiro: Lexikon, 2016. p. 530.
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre regência verbal, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	Prefiro suco a refrigerantes.
Você acertou!
Comentário: Na proposição da questão A: a regência está correta, pois preferimos uma coisa à outra, portanto, o emprego da preposição a antes de “refrigerantes” está correto (livro-base, p. 354,355).
	
	B
	As crianças assistem desenhos na TV antes de dormir.
	
	C
	Esse é o documento que preciso.
	
	D
	Vamos no supermercado?
	
	E
	Ele não obedeceu o pai.
Questão 9/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Atente para o trecho da oração a seguir:
“Perdoa as nossas dívidas, assim como perdoamos aos nossos devedores”.
Após esta avaliação, caso queira ler o texto integralmente, ele está disponível em: BÍBLIAON. Mateus 6:9-13. <https://www.bibliaon.com/versiculo/mateus_6_9-13/>. Acesso em 17 out. 2016.
 
De acordo com os conteúdos do livro-base Não erre mais: Língua portuguesa nas empresas, sobre a regência do verbo “perdoar”, analise as proposições a seguir e assinale a alternativa correta.
Nota: 10.0
	
	A
	O verbo “perdoar” exige preposição independentemente do seu complemento.
	
	B
	O verbo perdoar é intransitivo, portanto, não exige preposição.
	
	C
	A regência em “perdoa as nossas dívidas” está incorreta, pois deveria haver crase em “as”.
	
	D
	A regência em “perdoamos aos nossos devedores” está incorreta, pois o correto seria “perdoamos a nossos devedores”.
	
	E
	Nas frases “perdoa as nossas dívidas” e “como perdoamos aos nossos devedores”, a regência de ambas as ocorrências do verbo “perdoar” está correta, pois a presença da preposição depende do seu complemento.
Você acertou!
Comentário A proposição E é correta, pois, o verbo “perdoar” muda de regência dependendo do complemento: se for um objeto, não pede a preposição; se for uma pessoa (física ou jurídica), é necessário colocar a preposição, o verbo “perdoar” tem regência variável e ambas as ocorrências na frase estão corretas (livro-base, p. 355).
Questão 10/10 - Língua Portuguesa: Estudos Gramaticais
Leia a redação hipotética a seguir:
“Durante um vôo para Brasília, Maria sentiu um terrível enjôo que a deixou indisposta por dias. Procurou um médio que lhe receitou apenas um antiinflamatório e solicitou que fizesse um ultra-som da região abdominal”. 
Fonte: texto elaborado pelo autor desta questão.
A partir da leitura do texto citado, percebemos que alguns termos ainda não estão seguindo as determinações do novo Acordo Ortográfico. Levando em consideração os conteúdos do livro-base Não erre mais: língua portuguesa nas empresas a respeito das mudanças trazidas pelo referido Acordo, é correto afirmar que:
Nota: 10.0
	
	A
	As palavras “vôo” e “enjôo” mantêm seus acentos, por serem acentos diferenciais.
	
	B
	A palavra “Brasília” deve ter seu acento retirado, por ser uma paroxítona com ditongo aberto.
	
	C
	A palavra “ultra-som” deve perder o hífen, passando a ser grafada como “ultrasom".
	
	D
	A palavra “antiinflamatório” passa a ser grafada como “anti-inflamatório” por ter um prefixo terminado em vogal idêntica à primeira vogal da palavra seguinte.
Você acertou!
Comentário:  O Acordo Ortográfico determina que não se acentuam mais palavras com vogais duplicadas quando constituírem hiatos, portanto, voo e enjoo são termos que perderam o acento (livro-base, p. 58). Além disso, a palavra “Brasília” não apresenta um ditongo aberto ei ou oi na paroxítona (como em “ideia” e “joia”), portanto, mantém seu acento (p. 59). A palavra “ultra-som” de fato perde o hífen com o novo Acordo, porém, como temos um caso de prefixo terminado em vogal e palavras iniciadas com s ou r, a consoante deve ser dobrada, sendo o correto “ultrassom” (p. 52). Por fim, a palavra “antiinflamatório” passou a ser grafada com hífen a partir do Acordo, pois temos um prefixo terminado em vogal idêntica à vogal que inicia a palavra seguinte. Portanto, agora é grafada como “anti-inflamatório” (p. 52).
	
	E
	A palavra “ultra-som” mantém o hífen, pois nela temos um prefixo terminado em vogal com a palavra seguinte iniciando em r ou s.

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