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FICHA 03 GEOGRAFIA FÍSICA DO BRASIL Sabemos que há três estruturas geológicas que formam a superfície terrestre (dobramentos modernos, escudos cristalinos e bacias sedimentares), porém, no Brasil, encontraremos apenas duas: • Escudos Cristalinos ou Maciços Antigos – é a estrutura mais antiga, oriunda da solidificação do magma, datada da Era Arqueozóica e Proterozóica, por isso, muito desgastada, fazendo com que a média de altitude do Brasil fique na faixa de 800 metros apenas. Nesta área que encontramos as jazidas de ferro, ouro, prata, bauxita, estanho, níquel, manganês, urânio, entre outros minerais metálicos, principalmente. Aqui no Brasil destacamos o Escudos das Guianas (ocorre na região norte do país), o Escudo Brasileiro (ocupa a parte central do país) e ainda o Escudo Atlântico (alguns autores incluem ele ao Central). Ela representa apenas 36% do território. • Bacias Sedimentares – temos ocorrência das Eras Paleozóica, Mesozóica e Cenozóica, sendo formadas pela deposição de sedimentos vindos dos Escudos Cristalinos, ou seja, as Bacias Sedimentares estão em áreas mais baixas do relevo, certo? Nem sempre, porque temos a formação de bacias em áreas no alto dos planaltos. Isso significa que havia áreas mais elevadas naquela região, mas sofreram erosão e foram depositadas nas partes mais baixas daquele planalto. Ocorre na maior parte do território, sendo 64%. Você não vai encontrar DOBRAMENTO MODERNO na estrutura geológica do Brasil, pois essa formação ocorre apena na parte oeste da América do Sul. Isso ocorre por conta da movimentação das placas Sul Americana e de Nazca que, ao se chocarem formam os dobramentos que compõem a Cordilheira dos Andes. No Brasil não há a formação desse tipo de relevo pois seu território está localizado no MEIO da placa tectônica (mesmo motivo pelo qual não temos abalos sísmicos de grande intensidade em nosso país). Já O relevo brasileiro, assim como o do mundo inteiro, apresenta uma velocidade de transformação bastante baixa. Deste modo, pode-se dizer que, no geral, ele é praticamente o mesmo há milhares de anos. Os agentes externos que mais participam da formação do relevo brasileiro são o clima (temperatura, ventos, chuvas) e os rios. A respeito dos estudos sobre o relevo brasileiro, destacam-se principalmente o de 3 autores: Aroldo de Azevedo, Aziz Ab’Saber e Jurandyr L.S. Ross. Aroldo de Azevedo Ao elaborar sua divisão (1949), o professor Aroldo de Azevedo dividiu o relevo brasileiro em planaltos e planícies. Para realizar essa classificação, o autor levou em conta principalmente as diferenças de altitude. Dessa forma, classificou-se como planícies as formas de relevo relativamente planas, com altitudes inferiores a 200 metros. Em contrapartida, os planaltos foram classificados como as partes de relevo cuja altitude superam 200 metros. Com essa classificação, 59% do território brasileiro foi considerado planaltos e 41% planícies. Aziz Ab’Saber Durante a década seguinte, Aziz Ab’Saber aperfeiçoou a classificação anteriormente realizada, dando prioridade aos processos de formação do relevo, ou seja, às diferentes estruturas e aos mecanismos de esculturação. Nesta divisão, as áreas cujo o processo de erosão apresenta predominância sobre o de sedimentação foram chamadas de planaltos. Em áreas em que ocorre o contrário - processo de sedimentação é maior que o de erosão - foram considerados planícies. Com o avanço tecnológico, foi possível conhecer melhor as características do território brasileiro. Com auxílio dos estudos do professor Ab’Saber e das informações adquiridas por meio do projeto Radam (reconhecimento dos recursos naturais através de radar), Jurandyr L. S. Ross apresentou, em 1989, uma classificação dos relevos brasileiros bem mais detalhada, levando em consideração as estruturas e a influência de agentes climáticos antigos e atuais, na formação do relevo. Nessa classificação, as unidades dos planaltos foram divididas de acordo com as estruturas que as sustentam: • Planaltos em bacias sedimentares; • Planaltos em intrusões e coberturas residuais de plataforma; • Planaltos em núcleos cristalinos arqueados; • Planaltos em cinturões orogênicos. As depressões são formadas por longos processos erosivos, geralmente em regiões de menor resistência. O uso dessa forma de relevo é uma novidade em relação às classificações anteriores, entretanto, sua presença é bastante frequente no território brasileiro. Está no Brasil, a maior rede hidrográfica do mundo, com 55.457 km²! Seus rios se destacam pela profundidade, largura e extensão. Na maioria deles, suas nascentes estão em áreas de baixas altitudes. Geralmente são rios exorréicos com foz em estuário. A formação de relevo do Brasil fez com que esses rios fossem divididos em bacias hidrográficas, com características peculiares. O Brasil é muito pobre em formações lacustres, ou seja, a formação de lagos. No litoral, é bastante comum termos lagunas, os “lagos” com ligação ao mar. Bacias Hidrográficas são aquelas que apresentam um rio principal e seus afluentes. Com isso, temos as seguintes Bacias no país: • Bacia Amazônica: é a maior bacia do mundo, com o maior rio do mundo em extensão, profundidade, largura e vazão d’água. É a única bacia que tem sua nascente principal fora do país. Apesar de ser caracteristicamente de planície, muito utilizado para o transporte (considerado “a estrada” da região Norte do país), pela quantidade de água e a forte correnteza, tem grande potencial hidrelétrico. Importante fonte de água para a floresta. • Bacia do Tocantins-Araguaia: nasce na parte central do país e segue em direção ao norte. São os dois rios que se encontram, formando uma foz. Também fundamental para o transporte. Os rios da região foram bastante degradados por conta da mineração. Hoje, a Empresa Vale utiliza muito o rio para o transporte de suas produções em Carajás. É a maior bacia totalmente brasileira. • Bacia do São Francisco: nasce em Minas Gerais, na Serra da Canastra, vai em direção ao Sertão Nordestino e tem sua foz entre os estados de Alagoas e Sergipe. Leva riqueza ao sertão, tornando o solo fértil por onde passa, mas está sofrendo muito com a perda de volume de água por conta da interrupção do fluxo de alguns afluentes, abastecimento de cidades e propriedades agropecuárias. O “prolongamento” do rio São Francisco, a chamada transposição, que é a tentativa de levar água para áreas que não são banhadas naturalmente pelo rio, pode diminuir o fluxo de água até a foz, prejudicando diretamente a “vida” do rio. • Bacia do Paraguai: situada na região Centro-Oeste, principalmente nos estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é caracteristicamente de planície, muito utilizada para o transporte. Há poucos investimentos nesse setor pela baixa diversidade de produção na região, afirma o governo. Os rios dominam a vida na área do Pantanal, pois no período de chuvas, os rios tendem a aumentar consideravelmente o nível, alagando as regiões mais baixas, forçando os pecuaristas a deslocarem os gados periodicamente. Libera suas águas para a bacia do rio Paraná. • Bacia do Paraná: caracteristicamente planáltica, tendo o maior potencial hidrelétrico instalado do país, é nela que estão furnas e Itaipu, por exemplo. Libera suas águas para a bacia do rio Uruguai. • Bacia do Uruguai: rios de planície, bastante utilizados para o transporte. É a bacia que libera as águas para o oceano Atlântico. Dentre as bacias secundárias, que são as bacias que não apresentam um rio principal, mas são vários pequenos rios, geralmente vindo dos planaltos em direção ao oceano Atlântico, temos: • Bacia do Norte-Nordeste • Bacia do Leste • Bacia do Sul-Sudeste O Aquífero Guarani Quanto às águas subterrâneas, o Brasil também figura entre os maiores detentores, no entanto, temos vários lençóisfreáticos e temos a maior parte do maior aquífero do mundo, o Aquífero Guarani, que está nas regiões Sudeste, Centro-Oeste e Sul, abrangendo ainda o Paraguai, Argentina e Uruguai. Ao se generalizar o clima brasileiro levando-se em conta fatores de maior evidência, como as zonas climáticas, é possível observar que a maior parte do território do Brasil se encontra na faixa tropical, entre os trópicos de Câncer e Capricórnio. Devido a isso, as condições de recepção de energia solar são boas em quase todo o país. É possível observar essa tropicalidade brasileira principalmente nos domínios da vegetação e na sua hidrografia. Em relação à primeira, mais de 90% da vegetação original do Brasil consistia em matas e savanas tropicais. Já o regime brasileiro de bacias hidrográficas é pluvial (controlado pelas chuvas), tendo poucas exceções. Entretanto, no Brasil, é possível encontrar fortes variações climáticas. Tais variações ocorrem por consequência de diversos fatores, como a altitude e as massas de ar. As massas de ar que atuam no Brasil Quase todo o clima brasileiro é controlado, na maior parte do ano, pelas massas tropicais e equatoriais. Somente ao sul do trópico de Capricórnio a influência da massa polar é mais intensa. As massas de ar são os fatores de maior predominância no controle do clima, desconsiderando a localização latitudinal, que determina inclusive quais as massas de ar atuam em uma região. Massa Tropical atlântica (mTa) É formada sobre o oceano Atlântico, entre os paralelos 20° e 30°; desta forma, é uma massa quente e úmida. Apresenta fácil penetração no continente sul-americano, dominando as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. Massa Polar atlântica (mPa) A massa Polar Atlântica é fria e úmida e é formada no Atlântico Sul, próximo à região da Patagônia. Tem grande atuação sobre a região Sul do Brasil durante todo o ano e nas outras regiões durante o inverno. Massa Equatorial continental (mEc) A mEc é gerada sobre as terras baixas da Amazônia. Esta é uma massa quente de elevada umidade. Por ser originada em uma zona de baixas pressões, tende a permanecer o ano todo naquela área. Entretanto, no verão, acaba por se expandir em direção às regiões Centro-Oeste e Sudeste, tendo forte influência sobre estas áreas. Massa Tropical continental (mTc) É uma massa quente e seca, formada nas terras baixas do centro da América do Sul, na depressão do Chaco. É um centro de atração, tendo assim, uma influência secundária na dinâmica da circulação regional. Massa Equatorial atlântica (mEa) É formada ao norte do Equador, próximo ao arquipélago dos Açores; sendo assim, quente e úmida. Não possui grande influência no território brasileiro, limitando-se ao litoral da região Norte e ao litoral setentrional do Nordeste. Climas dominantes Da dinâmica entre essas massas de ar nascem os climas dominantes no Brasil. A atuação de cada uma delas varia conforme a estação do ano, já que são diferentemente potencializadas de acordo com o movimento de translação e a inclinação do eixo terrestre. Por exemplo, no verão, como a radiação é maior no hemisfério Sul, a Massa Tropical atlântica (mTa) ganha força e domina grande parte do território brasileiro, acontecendo o mesmo com a Massa Equatorial atlântica (mEa). Porém, durante o período de inverno, a radiação diminui e, assim, a força das massas tropicais e equatoriais também. A partir de então, sobra espaço para a atuação da Massa Polar atlântica (mPa), agora potencializada. Devido à dinâmica entre as massas de ar, formam-se os climas brasileiros. Uma das https://querobolsa.com.br/enem/geografia/climas-do-brasil classificações mais relevantes é a de Arthur Strahler, onde: Climas do Brasil Clima Equatorial Úmido (Rosa) Este clima é dominado pelas massas equatoriais úmidas. Há presença de chuvas bem distribuídas durante o ano, com temperaturas elevadas e uniformes. Clima Tropical semiárido (Amarelo) Clima controlado pela massa Tropical atlântica. A atuação irregular das massas de ar, causa, parcialmente, as irregularidades das chuvas. Clima Tropical (Amarelo Claro) É controlado por massas tropicais, instáveis no verão e estáveis no inverno, o que ocasiona a alternância de períodos secos e úmidos. Clima Tropical Úmido (ou Litorâneo Úmido) (Verde) É formado pela atuação das massas tropicais marítimas, instáveis pelo relevo da região litorânea. Clima Subtropical Úmido (Azul) É um clima dominado pela massa Tropical atlântica, mas sujeito à penetração periódica da massa Polar atlântica durante todo o ano, o que explica a regularidade da distribuição das chuvas. As paisagens naturais brasileiras, são então, compostas pela interação entre as características naturais de cada localidade do país. A paisagem natural geralmente é composta pelos elementos que a nossa visão destaca, aquilo que se sobressai ao olharmos uma paisagem. Deste modo, podemos dizer que a vegetação é o que mais caracteriza uma paisagem natural. A vegetação é o que mais nos chama a atenção pelo fato de possuir uma apresentação mais homogênea em questão de porte, densidade e das demais características que se destacam. Sendo assim, vamos para os tipos de vegetação natural brasileira. Vegetação Brasileira Floresta Amazônica: de clima equatorial e conhecida como Amazônia Legal, abriga milhões de espécies animais e vegetais, sendo de vital importância ao equilíbrio ambiental do planeta. Ela é classificada como uma formação florestal Latifoliada, pois suas folhas são largas e agrupam-se densamente, geralmente atingindo grandes alturas. Mata Atlântica: caracterizada como uma floresta latifoliada tropical e de clima tropical úmido, foi a vegetação que mais sofreu devastação no Brasil, restando apenas 7% de sua cobertura original. Era uma vegetação que se estendia do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, mas que foi intensamente degradada pelos portugueses para a extração de madeira e plantio de cana-de-açúcar. Caatinga: é uma vegetação típica de clima semiárido, localizada no Nordeste brasileiro. Possui plantas espinhosas e pobres em nutrientes. Nos últimos anos, vem sofrendo diversas agressões ambientais que causam empobrecimento do solo, dificultando mais ainda o desenvolvimento dessa região. Cerrado: típica do Planalto Central brasileiro e de clima tropical semiúmido, é a segunda maior formação vegetal do Brasil. Apesar de sua paisagem ser composta por árvores baixas e retorcidas, é a vegetação com maior biodiversidade do planeta. Somente nos últimos anos é que os ambientalistas vêm se preocupando com esse ecossistema, que sofre vários danos ambientais causados pela plantação de soja e cana-de-açúcar e pela pecuária. Pantanal: localizada no Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é considerada uma vegetação de transição, isto é, uma formação vegetal heterogênea composta por diferentes ecossistemas. Em determinadas épocas do ano, algumas porções de área são alagadas pelas cheias dos rios e é somente nas estiagens que a vegetação se desenvolve. Campos sulinos: também conhecidos como “pampas” e característicos de clima subtropical, apresentam vegetação rasteira com a predominância de capins e gramíneas. Mata de Araucária: com a predominância de pinheiros e localizada no estado do Paraná, é uma vegetação típica de clima subtropical. Sua cobertura original é quase inexistente em razão da intensa exploração de madeira para fabricação de móveis. Mangues: é um tipo de vegetação de formação litorânea, caracterizado principalmente por abranger diversas vegetações, ocorrendo em áreas baixas e, logo, sujeito à ação das marés. DOMINIOS MORFOCLIMÁTICOS Os domínios geoecológicos podem ser compreendidos como a combinação ou síntese dos diversos elementos da natureza, em uma determinada porção do território. Assim sendo, reconhecemos, no Brasil, a existência de seis grandes paisagens naturais: Domínio amazônico O domínioamazônico é formado por terras baixas: depressões, planícies aluviais e planaltos, cobertos pela extensa floresta latifoliada equatorial Amazônica. É banhado pela Bacia Amazônica, que se destaca pelo grande potencial hidrelétrico. A degradação ambiental, representada pelas queimadas e pelos desmatamentos, é um grava problema desse domínio. O governo brasileiro, por meio do Programa Piloto para a Proteção das Florestas Tropicais do Brasil, pretende adotar atividades como o ecoturismo e a biotecnologia, para promover o desenvolvimento da Amazônia, preservando-a Domínio do cerrado O domínio do cerrado corresponde à área do Brasil Central e tem essa denominação devido à ocorrência de vegetação do mesmo nome. Apresenta extensos chapadões e chapadas, e o clima é tropical semiúmido. A vegetação do cerrado é formada por arbustos com troncos e galhos retorcidos, recobertos por casca grossa. Os solos são pobres e ácidos, mas colocando-se calcário no solo (método da calagem), estão sendo aproveitados pelo setor agrícola. Já é considerada a nova fronteira da agricultura, pois representa a expansão do cultivo da soja, feijão, arroz e outros produtos. Domínio dos mares de morros O domínio dos mares de morros acompanha a faixa litorânea do Brasil desde o Nordeste até o Sul do país. Caracteriza-se pelo relevo com topografia em “meia laranja” (mamelonares ou mares de morros), formados por intensa ação erosiva na estrutura cristalina das Serras do Mar, da Mantiqueira e do Espinhaço. Nele, predomina o clima tropical quente e úmido, caracterizado pela floresta latifoliada tropical. Na encosta da Serra do Mar, essa floresta é conhecida como Mata Atlântica. Domínio da caatinga O domínio da caatinga corresponde à região da depressão sertaneja nordestina, com clima quente e semiárido. A caatinga, formada por cactáceas, bromeliáceas e árvores, é a vegetação típica. O extrativismo vegetal de fibras, como o caroá, o sisal e a piaçava, destaca-se nesse domínio. É atravessado pela bacia do São Francisco e tem destaque pelo aproveitamento hidrelétrico. Os projetos de irrigação no seu vale propiciam a produção de frutas (melão, manga, goiaba, uva, por exemplo). A tradicional ocupação da caatinga é a pecuária extensiva de corte, porém com baixo aproveitamento. No domínio da caatinga, aparecem os inselbergs, ou morros residuais, resultantes do processo de pediplanação em clima semiárido. Domínio da araucária O domínio da araucária ocupa o planalto da Bacia do Rio Paraná, onde o clima subtropical está associado às médias altitudes, entre 800 e 1300 metros. Nesse domínio aparecem áreas com manchas de terra roxa, como no Paraná. É homogênea, aciculifoliada e tem grande aproveitamento de madeira e erva-mate. A floresta de araucária também é conhecida como Mata dos Pinhais. Nesse domínio, a devastação a floresta é causada pela intensa ocupação agrária, especialmente a agricultura de café e soja. Domínio das pradarias O domínio das pradarias é representado pelo Pampa, ou Campanha Gaúcha, onde o relevo é baixo, com suaves ondulações (coxilhas) e coberto pela vegetação herbácea das pradarias (campos). A ocupação econômica desse domínio tem-se efetuado pela pecuária extensiva de corte, com gado tipo europeu, obtendo altos rendimentos. Destaca-se, também, a rizicultura irrigada. BORA PRATICAR? 01. “Nesse domínio predominam os planaltos antigos, intensamente desgastados e aplainados por processos erosivos, que o caracterizam como um dos domínios brasileiros de formação mais antiga, tanto do ponto de vista geomorfológico quanto biológico. Nele predominam os solos bem desenvolvidos com grau elevado de acidez, que exigem a adoção de métodos corretivos como a calagem para viabilizar a produção agrícola […]”. (Adaptado de: JOIA, A. L., GOETTEMS, A A. Geografia: leituras e interação. Volume 01. 1º ed. São Paulo: Leya, 2013. p.223). O domínio morfoclimático brasileiro descrito pelo trecho acima é o: a) Cerrado b) Amazônico c) Pradarias d) Caatinga e) Faixas de transição do meio norte 02. Analise o mapa a seguir: Percurso pelos domínios morfoclimáticos entre os pontos A e B Considerando o trajeto A-B no mapa, um turista que se deslocou de Manaus (AM) até Recife (PE) terá presenciado ao longo de sua viagem vários aspectos singulares que envolvem as inter-relações dos domínios morfoclimáticos brasileiros. A seguir, foram apontados determinados aspectos naturais que abrangem alguns domínios morfoclimáticos brasileiros presenciados pelo turista ao longo do trajeto A-B. I) Domínio Amazônico, com clima equatorial, floresta equatorial e terras baixas com grande sedimentação. II) Domínio das Caatingas, com presença de formações cristalinas, de áreas depressivas intermontanas e domínio de clima semiárido. III) Domínio dos Cerrados, presença de grandes chapadões, solos ácidos e predomínio de clima subtropical. IV) Domínio das Pradarias, com clima tropical, depressões interplanálticas, denominadas coxilhas subtropicais e vegetação perenifólia. Está correto apenas o indicado na alternativa a) I e II. b) I, II e III. c) I,II,III e IV. d) I e IV. e) III e IV. 03. Sobre o relevo brasileiro, julgue as afirmativas a seguir: I. As áreas de depressão no Brasil correspondem somente às zonas de depressão relativa, com altitudes variando entre 100 e 500 metros, com destaque para a Depressão Sertaneja e a do São Francisco. II. As áreas de planície do Brasil estão restritas às margens de grandes rios e seus afluentes, além de boa parte do litoral do país. III. O centro-sul do Brasil é predominantemente constituído por formações planálticas. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) I b) II c) III d) I e III e) I, II, e III 04. O relevo brasileiro não apresenta elevadas altitudes. Cerca de 92% do espaço natural do país apresenta altitudes inferiores a 900 metros acima do nível do mar. Isso ocorre porque: a) Predomina no país a ação dos agentes endógenos. b) A formação geológica do Brasil é antiga. c) Ocorrem frequentes terremotos, que aplainam o relevo. d) A atividade humana atuou no sentido de degradar as formas antigas da superfície. e) O Brasil localiza-se, em grande parte, nas zonas de encontro entre placas tectônicas. 05. O texto abaixo refere-se à qual formação vegetal? “De origem bastante discutida, essa formação é característica das áreas onde o clima apresenta duas estações bem marcadas: uma seca e outra chuvosa, como no Planalto Central. Ela apresenta 2 estratos nítidos: uma arbóreo-arbustivo, onde as espécies tortuosas têm os caules geralmente revestidos de casca espessa, e outro herbáceo, geralmente dispostos em tufos”. a) Floresta tropical b) Caatinga c) Formação do Pantanal d) Mata semiúmida e) Cerrado 06. A Amazônia é uma área em evidência, seja pela questão ecológica ou pela riqueza de seus recursos minerais. A expansão e a crescente valorização dessa área provocam uma infinidade de suposições a respeito do seu quadro natural. Sobre a Amazônia são feitas as afirmações a seguir: I - As queimadas podem alterar o clima do planeta e a destruição da floresta pode influenciar o aumento da temperatura; II - A floresta Amazônica funciona como "pulmão do mundo", sendo a principal fonte produtora de oxigênio; III - A bacia hidrográfica do Amazonas é a maior do mundo, drenando em torno de 20% da água doce dos rios para os oceanos; IV - Os solos amazônicos são de alta fertilidade, a qual é facilmente explicada pela concentração de matéria orgânica e pelo tempo de formação. As afirmações corretas são: a) somente I e III. b) somente II e III. c) somente I, II e III. d) somente II, III e IV. e) somente I, II e IV 07. Sobre o relevo brasileiro, julgue as afirmativas a seguir: I. As áreas de depressão no Brasil correspondem somente às zonas de depressão relativa, com altitudes variando entre 100 e 500 metros, comdestaque para a Depressão Sertaneja e a do São Francisco. II. As áreas de planície do Brasil estão restritas às margens de grandes rios e seus afluentes, além de boa parte do litoral do país. III. O centro-sul do Brasil é predominantemente constituído por formações planálticas. Está(ão) correta(s) a(s) afirmativa(s): a) I b) II c) III d) I e III e) I, II, e III 08. A tirinha faz uma referência cômica aos mares de morros de Minas Gerais, que são: a) um domínio morfoclimático brasileiro b) uma vegetação típica do cerrado c) uma província geológica antiga d) uma forma de relevo originalmente oceânica e) uma feição geográfica das áreas de planície 09. As características descritas abaixo fazem referência a um único tipo de clima brasileiro. Analise- as e responda a qual tipo de clima elas estão se referindo. • Temperaturas médias elevadas ao longo do ano. • Baixa precipitação anual e chuvas mal distribuídas. • Encontro de quatro massas de ar: Equatorial Continental, Equatorial Atlântico, Tropical Atlântico e Polar Atlântica. • O fenômeno La Niña, em que há um resfriamento da temperatura média das águas do Oceano Pacífico Equatorial, pode acarretar um excesso de precipitação. a) Clima Tropical b) Clima Semiárido c) Clima Equatorial d) Clima Subtropical e) Clima Tropical Úmido 10. Os diferentes tipos de províncias geológicas revelam as diferentes feições do relevo enquanto expressões das diferentes temporalidades que marcam o passado geológico do planeta Terra. Por seus processos formativos, as estruturas geológicas com condições mais favoráveis à formação de combustíveis fósseis são: a) as bacias sedimentares b) os maciços antigos c) as plataformas cristalinas d) os dobramentos antigos e) os dobramentos modernos Aziz Ab’Saber Durante a década seguinte, Aziz Ab’Saber aperfeiçoou a classificação anteriormente realizada, dando prioridade aos processos de formação do relevo, ou seja, às diferentes estruturas e aos mecanismos de esculturação. Está no Brasil, a maior rede hidrográfica do mundo, com 55.457 km²! Seus rios se destacam pela profundidade, largura e extensão. Na maioria deles, suas nascentes estão em áreas de baixas altitudes. Geralmente são rios exorréicos com foz em estuário. A... O Aquífero Guarani As massas de ar que atuam no Brasil Massa Tropical atlântica (mTa) Massa Polar atlântica (mPa) Massa Equatorial continental (mEc) Massa Tropical continental (mTc) Massa Equatorial atlântica (mEa) Climas dominantes Clima Equatorial Úmido (Rosa) Clima Tropical semiárido (Amarelo) Clima Tropical (Amarelo Claro) Clima Tropical Úmido (ou Litorâneo Úmido) (Verde) Clima Subtropical Úmido (Azul) Vegetação Brasileira Domínio amazônico
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