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Cartilha de Prevenção ao Suicídio Rockson Costa Pessoa [ 3 ] Este material foi elaborado por Rockson Costa Pessoa http://lattes.cnpq.br/1908977217205897 O MESMO NÃO PODE SER COMERCIALIZADO O material é de total responsabilidade do autor e não pode ser considerado como uma medida final ou única de conscientização. rockson_pessoa@hotmail.com https://www.instagram.com/rocksonpessoa/?hl=pt-br http://lattes.cnpq.br/1908977217205897 mailto:rockson_pessoa@hotmail.com https://www.instagram.com/rocksonpessoa/?hl=pt-br [ 4 ] Olá! Meu nome é Rockson Costa Pessoa. Eu sou psicólogo do Estado do Amazonas e meu registro profissional ou CRP é 20/03665. Atuo na clínica psicológica, docência e pesquisa. A proposta desta cartilha é orientar você que foi surpreendido ao ouvir de uma pessoa próxima que esta deseja cometer SUICÍDIO! A proposta é explicar sobre as condutas mais assertivas e formas de ação que favoreçam a chegada desta pessoa ao profissional habilitado. Na página anterior, eu disponibilizei minhas mídias e acredito que você se beneficiará, e muito, com os conteúdos. [ 5 ] O suicídio é um problema multifacetado em todo o globo. No Brasil, cerca de 11 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos, de acordo com o primeiro boletim epidemiológico sobre suicídio, divulgado no ano passado pelo Ministério da Saúde. [ 6 ] E não são apenas números. Estamos falando de crianças, jovens, adultos e idosos. O suicídio ocorre no decorrer de todo o ciclo vital. [ 7 ] Importante destacar que nem toda ideação suicida (ideias e pensamentos sobre suicídio) está relacionada a um quadro depressivo. E apresenta-se de modo distinto em cada fase do desenvolvimento. [ 8 ] Muito podemos discutir sobre o fenômeno do suicídio, mas vamos conversar sobre uma questão. outra Você saberia agir, caso uma pessoa conhecida lhe dissesse que tem pensado em se suicidar? [ 9 ] Independentemente de sua resposta, não custa discutir sobre intervenções mais assertivas. Por quê? Porque estamos falando de vidas! [ 10 ] Se alguém lhe procurar e lhe confidenciar que tem pensado sobre morrer, a primeira atitude é assumir uma postura de escuta. É MUITO IMPORTANTE QUE VOCÊ não desqualifique o sentimento ou pensamento dessa pessoa. A ideia de não desqualificar o pensamento é olhar de modo a compreender que há um processo de sofrimento que pede uma avaliação responsável. Na dúvida de não saber o que dizer, nada diga! Apenas escute e esteja disponível. [ 11 ] Talvez, e muito provavelmente, você não escute em alto e bom som os dizeres: EU QUERO ou EU TENHO PENSADO MUITO EM COMETER SUICÍDIO, pelo contrário, frases como listadas abaixo podem e devem ser consideradas como pedidos de ajuda! [ 12 ] não comungam dos mesmos preceitos religiosos que você ou até mesmo não se pautam por um princípio religioso ou espiritual. Não caia no erro de considerar que o PENSAMENTO OU DESEJO SUICIDA seja decorrente da ausência de um deus ou deuses. Muitas pessoas [ 13 ] Uma vez que você foi empático e se colocou como um bom ouvinte, é hora de buscar o profissional qualificado, ou seja, um médico psiquiatra! IMPORTANTE! Infelizmente ainda há muito preconceito relacionado ao já referido especialista. Neste sentido, é interessante que você se disponha a acompanhar o paciente. [ 14 ] Uma vez que você identifique sinais de ideação suicida, a primeira medida é MEDICAMENTOSA! Devendo ser totalmente desencorajadas medidas que apelem para uma ideia de motivação ou superação. Uma vez que a pessoa se apresenta alterada e com pensamentos SUICIDAS, seu comportamento e avaliação se apresentam instáveis. Muitas pessoas avaliam de maneira errônea, com um “choque de realidade” pode corrigir tudo! Ledo engano. [ 15 ] csdsdq É claro que a psicoterapia é fundamental para a resolução deste sofrimento e deverá ser iniciada concomitantemente ao processo farmacológico. Essa deve ser a tratativa aplicada para que o indivíduo volte a ambicionar viver. [ 16 ] Mesmo sendo iniciado o processo psicoterápico e mantida a intervenção medicamentosa é IMPRETERÍVEL que a rede de apoio continue a assegurar a integridade do indivíduo. Agora sim, tudo que é valorizado pelo indivíduo deve ser considerado como uma forma de cuidado, ou seja, os ritos religiosos, a conversa com amigos e familiares... Não custa lembrar que: - Que somos seres sociais! [ 17 ] REFERÊNCIAS DE JESUS SANTOS, Rodrigo; DA CRUZ, Juliana Cardoso; MOREIRA, Pauliana Alves. Perfil epidemiologico e tendencia temporal da mortalidade por suicidio no estado de Sergipe, de 2006 a 2015/Epidemiological profile and temporary tendency of suicidal mortality in the state of Sergipe, from 2006 to 2015. Brazilian Journal of Health Review, v. 2, n. 1, p. 495-500, 2018. DE OLIVEIRA TEIXEIRA, Selena Mesquita; SOUZA, Luana Elayne Cunha; VIANA, Luciana Maria Maia. O suicídio como questão de saúde pública. Revista Brasileira em Promoção da Saúde, v. 31, n. 3, 2018. MINISTÉRIO DA SAÚDE (BR). Suicídio: saber, agir e prevenir. Bol Epidemiol. 2017;48(10):1-14.
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