o que defende alguns filósofos Foucault, Habermas, Savater

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1 – Habermas: defende que as ações e normas humanas não podem ser avaliadas, problematizadas ou legitimadas por meio da discussão entre os indivíduos ou em grupo, buscando sempre um consenso, ou seja, defende a comunicação que corresponde a aplicação da racionalidade em contextos e diálogos para se analisar a realidade e a legitimidade de ações e normas.
2 – Foucault: apresenta o cuidado de si por um conjunto de experiências e procedimentos para ampliar o autoconhecimento e o autocuidado, tendo como consequência a transformação do indivíduo e a reorganização de seus princípios éticos, lembrando que cuidar de si é uma ocupação fundamental, não partindo de um princípio egoísta, tendo ao contrário uma forte dimensão coletiva.
3 – Segundo Fernando Savater os principais direitos dos direitos humanos são: defender uma posição diferenciada de cada indivíduo quando afirma que a virtude é praticada individualmente, defende a participação social e espera que todos vejam a si e aos demais sujeitos de direitos que se articulem diretamente nas necessidades e nas liberdades humanas, com autonomia, as responsabilidades de cada indivíduo que cada um tem com a comunidade.
4 – Admitir direitos humanos significa estar ativamente decidido a que o reconhecimento do humano pelo humano equivalha ao reconhecimento de direitos por parte de outro sujeito desses mesmos direitos. Não é tanto que o homem tenha estes ou aqueles direitos, mas que o direito de ser homem é um estatuto consciente e voluntário que os homens devem moralmente conceber uns aos outros.
5 – Segundo o filósofo australiano Peter Albert David Singer o princípio da igualdade se baseia no fato de que o direito de um indivíduo equivale ao de qualquer outro, sejam quais forem as diferenças entre eles. Assim os interesses diferenciados de cada um devem ser defendidos, o que exclui a possibilidade de racismo, sexismo e especismo.
A bioética faz reflexão sobre os limites morais da medicina ou engenharia genética, também adentrando em aspectos relacionados à vida, vinculando-se à filosofia, ao direito e a diferentes ciências. Entre seus objetos de investigação, nos temas polêmicos e desconcertantes, como escassez de recursos naturais, poluição, manipulação da vida, comércio de órgãos, eutanásia, aborto e preconceitos em diferentes formas.
6 – Peter Singer entende que todos os seres têm os mesmos direitos, inclusive nivela os animais aos seres humanos em tal quesito. Ele deixa claro que a defesa da igualdade não depende da inteligência, da capacidade moral, da força física ou de outros fatos similares. A igualdade é uma ideia moral e não a afirmação de um fato. Também leva em consideração é polêmico no sentido de levar em consideração de evitar dor a qualquer ser que possa senti-lo, discutindo os direitos de seres sem autonomia, como as vítimas de exclusão social, os embriões, os fetos e os animais.
7 – Foucault sugere que um indivíduo é capaz de observar e perceber aquilo que lhe parece como desejo e vontade, podendo distinguir o que é propriamente seu e o que é imposição, condicionamento ou costume. Essa distinção permitiria ao indivíduo identificar poderes que o sujeitam e o exploram, bem como iniciar o processo de libertação e independência em relação a eles, assumindo, assim, o poder sobre si mesmo.
8 – Savater defende que o amor próprio é o desejo de conservar-se, potencializar capacidades e perpetuar-se. Seria a razão de indivíduos, sociedades e culturas resistirem à certeza da morte, opondo-lhe a liberdade da vida. Ele também defende a participação social e o reconhecimento dos direitos humanos.
9 - Segundo o filósofo australiano Peter Albert David Singer o princípio da igualdade se baseia no fato de que o direito de um indivíduo equivale ao de qualquer outro, sejam quais forem as diferenças entre eles. Assim os interesses diferenciados de cada um devem ser defendidos, o que exclui a possibilidade de racismo, sexismo e especismo.
10 – Os três princípios defendidos por Jurgman Habermas são os seguintes:
· Todos os indivíduos são igualmente capazes de falar e participar dos discursos, ou seja, todos tem o direito de participar de uma assembleia e expressar suas ideias e opiniões.
· Todos os indivíduos podem expressar livremente suas convicções e problematizar as convicções expressas pelos seus pares, ou seja, todos podem expressar suas opiniões e têm a liberdade de discutir opiniões de outras pessoas.
· É importante que os indivíduos não sofram pressão do sistema político ou econômico ou qualquer outra forma de coação, ou seja, as pessoas podem manifestar suas opiniões sem a preocupação de serem perseguidas ou coagidas, por ocasião de que as ideias podem ser contrárias a um sistema já estabelecido.
Todos são favoráveis a manifestação de opiniões, desde que a opinião do outro seja igual àquela do sistema vigente. Quando há dois lados com ideias antagônicas notamos que há grande perda de tempo e energia em discussões inúteis e um problema não é resolvido, pelo contrário, em muitas vezes é até agravado.
Existe orgulho no ser humano de estar sempre certo e não permitir opiniões alheias diferentes e nem mesmo a boa vontade de ouvir o outro. Muitos são aqueles que não manifestam o que pensam por temer represálias de familiares, amigos ou do sistema. Tal situação já deveria estar superado considerando a evolução de nossa consciência. Podemos falar que a hipocrisia tem espaço largo na humanidade, pois todos falam em liberdade e respeitar o outro, inclusive quem não concorda conosco, contudo, na prática isso não ocorre com frequência.
Só começaremos a evoluir nos mais diversos segmentos humanos (social, econômico, psicológico e etc) quando realmente começarmos a trabalhar pelo próximo e termos nossas liberdades respeitadas. Aliás, tal premissa é amplamente divulgada no meio religioso, sendo que a Bíblia, principalmente nas passagens sobre Jesus Cristo, já anuncia tais ações, ou seja, não basta falar, mas executar as boas ações.