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TEXTO 1 – REFEIÇÃO EM FAMÍLIA Rosely Sayão Os meios de comunicação, devidamente apoiados por informações científicas, dizem que alimentação é uma questão de saúde. Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável, livros oferecem cardápios de populações com alto índice de longevidade, alimentos ganham adjetivos como “funcionais”. Temos dietas para cardíacos, para hipertensos, para gestantes, para obesos, para idosos. Cada vez menos a família se reúne em torno da mesa para compartilhar a refeição e se encontrar, trocar ideias, saber uns dos outros. Será falta de tempo? Talvez as pessoas tenham escolhido outras prioridades: numa pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam. [....] O horário das refeições é o melhor pretexto para reunir a família porque ocorre com regularidade e de modo informal. E, nessa hora, os pais podem expressar e atualizar seus afetos pelos filhos de modo mais natural. (adaptado) 01 - Ainda que predominantemente dissertativo, o texto 1 mostra elementos descritivos; o termo sublinhado abaixo que NÃO possui caráter objetivo, mas subjetivo, é: a)...informações científicas; b)...corpo magro; c) ...alto índice; d)...pesquisa recente; e)...modo mais natural. 02 - “pesquisa recente sobre as refeições, 69% dos entrevistados no Brasil relataram o hábito de assistir à TV enquanto se alimentam”; com esse segmento do texto 1, o autor tenta mostrar: a) o descuido da população com a alimentação saudável; b) o aparecimento de novas prioridades sociais; c) a necessidade premente de atualização informativa; d) o desprezo mútuo dos familiares; e) a presença agressiva da TV no meio familiar. Leia o texto Texto 1 O Sol na obra de Van Gogh Nenhum outro pintor captou e soube transmitir a luz e a energia do Sol como Vincent van Gogh (1863-1890). Cansado e desgostoso de Paris, Van Gogh passou os dois últimos anos de sua vida no sul da França, que os franceses chamam de Midi. Ele queria pintar ao ar livre, em um contexto mais luminoso. Em uma carta ao seu irmão Theo, em 1888, ele escreveu: "Vim ao Midi por muitas razões. Por querer ver outra luz, crer que a contemplação da natureza sob um céu mais claro pode me dar um ideia mais exata da maneira de sentir e desenhar dos japoneses. Querer, enfim, ver este sol mais intenso, porque pressinto que, sem conhecê-lo, não é possível compreender desde o ponto de vista da realização e da técnica, as obras de Delacroix, e porque me intuiu que as cores do prisma se velam com as brumas do norte". Após uma violenta discussão com seu amigo pintor Paul Gauguin (1848-1903), e que teve como consequência a famosa mutilação de parte da orelha, Van Gogh foi internado no sanatório de Saint-Rémy. Lá, o Sol continuava presente em suas criações. Em seus últimos meses de vida, e durante uma das várias internações de Van Gogh no sanatório de SaintRémy, ele descobriu na França meridional uma fonte de inspiração inesgotável: as oliveiras. Com elas compartilhou os últimos dias de sua vida turbulenta. Talvez uma destas obras mais significativas que tenha pintado foi Oliveiras com céu amarelo e Sol. Recentemente, esta obra foi uma das escolhidas em um projeto para sofrer um corte virtual de suas árvores como forma criativa de chamar a atenção para o desmatamento. Van Gogh era fascinado pelos astros. Sol, Lua, estrelas. Procurava a luz à sua volta. Talvez para iluminar o seu interior sombrio. Ele precisava de todas as luzes da natureza para fazer germinar a natureza da sua Arte. BELTRÃO, C. Disponível em: <http://artenarede.com.br/blog/index.php/o-sol-na-obra-de-van- googh/> Acesso em: 12/11/2017. [Adaptado] 03 - Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F), em relação às palavras extraídas do texto 1. ( ) As palavras "árvores", "técnica"e "últimos" obedecem à seguinte regra de acentuação gráfica: são proparoxítonas que apresentam na sílaba tônica as vogais abertas grafadas a, e, u, respectivamente . ( ) As palavras "várias", "consequência"e "sanatório" são acentuadas por se enquadrarem na regra das paroxítonas terminadas em ditongo crescente, ou das chamadas proparoxítonas aparentes ou relativas. ( ) No primeiro parágrafo, o pronome oblíquo átono "me" (em "me dar uma ideia") funciona como objeto direto do verbo dar. ( ) No último parágrafo, as três ocorrências do pronome possessivo ("sua volta", "seu interior", "sua Arte") funcionam como elementos coesivos e fazem referência a Van Gogh. ( ) No último parágrafo, o sinal grave indicativo de crase é facultativo em "Procurava a luz à sua volta". Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. a V • V • F • V • V b V • F • V • F • V c V • F • F • F • V d F • V • F • V • F e F • F • V • V • F 04 - Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas das linhas 22, 23 e 50 do texto, respectivamente. a mal - por - mal b mau - pôr - mal c mal - pôr - mau d mau - por - mau e mau - pôr – mau 05 - Considerando o significado das palavras abaixo, assinale a alternativa que relaciona corretamente seus sinônimos, atentando-se para a grafia: NOTÁVEL - IMEDIATO - CONCEDER - CONSERTAR - CONFIRMAR - PRINCIPIANTE a iminente - eminente - deferir - ratificar - retificar - incipiente. b eminente - iminente - deferir - retificar - ratificar - incipiente. c eminente - iminente - deferir - ratificar - retificar - insipiente. d iminente - eminente - diferir - retificar - ratificar - incipiente. e eminente - iminente - deferir - ratificar - retificar – insipiente 06 - Texto 1 O Sol na obra de Van Gogh Nenhum outro pintor captou e soube transmitir a luz e a energia do Sol como Vincent van Gogh (1863-1890). Cansado e desgostoso de Paris, Van Gogh passou os dois últimos anos de sua vida no sul da França, que os franceses chamam de Midi. Ele queria pintar ao ar livre, em um contexto mais luminoso. Em uma carta ao seu irmão Theo, em 1888, ele escreveu: "Vim ao Midi por muitas razões. Por querer ver outra luz, crer que a contemplação da natureza sob um céu mais claro pode me dar um ideia mais exata da maneira de sentir e desenhar dos japoneses. Querer, enfim, ver este sol mais intenso, porque pressinto que, sem conhecê-lo, não é possível compreender desde o ponto de vista da realização e da técnica, as obras de Delacroix, e porque me intuiu que as cores do prisma se velam com as brumas do norte". Após uma violenta discussão com seu amigo pintor Paul Gauguin (1848-1903), e que teve como consequência a famosa mutilação de parte da orelha, Van Gogh foi internado no sanatório de Saint-Rémy. Lá, o Sol continuava presente em suas criações. Em seus últimos meses de vida, e durante uma das várias internações de Van Gogh no sanatório de SaintRémy, ele descobriu na França meridional uma fonte de inspiração inesgotável: as oliveiras. Com elas compartilhou os últimos dias de sua vida turbulenta. Talvez uma destas obras mais significativas que tenha pintado foi Oliveiras com céu amarelo e Sol. Recentemente, esta obra foi uma das escolhidas em um projeto para sofrer um corte virtual de suas árvores como forma criativa de chamar a atenção para o desmatamento. Van Gogh era fascinado pelos astros. Sol, Lua, estrelas. Procurava a luz à sua volta. Talvez para iluminar o seu interior sombrio. Ele precisava de todas as luzes da natureza para fazer germinar a natureza da sua Arte. BELTRÃO, C. Disponívelem: Acesso em 12/11/2017. [Adaptado] Texto 2 Um gafanhoto esteve incrustado mais de um século em um Van Gogh Os restos de um gafanhoto com mais de um século foram encontrados na espessa pintura As Oliveiras, de Vincent van Gogh (parte de uma série de 18 pinturas que o artista fez sobre o tema em 1889). Uma restauradora do Museu de Arte Nelson-Atkins, na cidade de Kansas, nos Estados Unidos, onde a obra está exposta, descobriu o inseto enquanto trabalhava numa pesquisa sobre a tela. Segundo um comunicado dessa pinacoteca, o achado é apenas um dos resultados emocionantes que surgiram quando o estudo científico e a investigação histórica da arte se combinaram no museu para compreender melhor o processo do artista holandês. "As Oliveiras é uma pintura muito querida no NelsonAtkins e esse estudo científico não faz mais do que aumentar nossa compreensão de sua riqueza', afirmou o diretor do museu, Julián Zugazagoitia. "Van Gogh trabalhou ao ar livre, e sabemos que ele, como outros artistas plein air, lidou com o vento e o pó, a grama e as árvores, e as moscas e os gafanhotos." A equipe de pesquisadores entrou em contato com o paleoentomologista Michael S. Engel, professor da Universidade de Kansas, para seu estudo posterior. Engel observou que faltavam o tórax e o abdômen do gafanhoto e que não se via nenhum sinal de movimento na pintura circundante. Isso indica que o inseto estava morto antes de aterrissar na tela de Van Gogh. O gafanhoto não pode servir para uma datação mais precisa da pintura. Disponívelem:<https://brasil.elpais.com/brasil/2017/11/08/cultura/15 10154425_196558.html> Acesso em 12/11/2017. [Adaptado.] Considerando o uso das preposições, combinadas ou não com artigos, numere a coluna 2 de acordo com a coluna 1. Coluna 1 A preposição sublinhada na coluna 2 introduz um 1. adjunto adnominal. 2. objeto indireto. 3. adjunto adverbial. 4. complemento nominal. Coluna 2 Frases ( ) afirmou o diretor do museu (2º parágrafo) ( ) a investigação histórica da arte (1º parágrafo) ( ) aumentar nossa compreensão de sua riqueza (2º parágrafo) ( ) lidou com o vento e o pó (2º parágrafo) ( ) trabalhou ao ar livre (2º parágrafo) ( ) o abdômen do gafanhoto (3º parágrafo) 06 - Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. a 1 • 4 • 2 • 3 • 4 • 3 b 1 • 4 • 4 • 2 • 3 • 1 c 2 • 1 • 3 • 4 • 3 • 1 d 3 • 3 • 4 • 4 • 2 • 3 e 4 • 1 • 3 • 2 • 3 • 4 07 - O prefixo “in-”, geralmente, é anexado a uma palavra a fim de produzir um sentido de negação do seu significado, como ocorre em “inexpugnável” (linha 7). Esse sentido de negação NÃO está presente em a inalienável. b inexprimível. c intocável. d inaudível. e inflamável. 08 - Assinale a alternativa na qual as palavras apresentadas são compostas respectivamente, na ordem apresentada, pelo processo de: prefixação, sufixação e justaposição: a reler / felizmente / arco-íris. b impermeável / beija-flor / vinagre c cachorro-quente / desleal / planalto d cavalo-marinho / ferreiro / couve-flor e aguardente / arco- íris / reler 09 -Assinale a alternativa que apresenta um vocábulo rizotônico. a Permites. b Escreverá. c Fingimento. d Correria. e Partirá. 10 - “Não faltam efeitos colaterais. A disciplina insuficiente no uso de mídias digitais multiplicou interrupções, fragmentando a rotina em microperíodos, nos quais pouco de relevante é realizado.” (§ 10) O sufixo sublinhado na expressão acima tem o sentido de: a computador. b smartphone. c pequeno. d grande. 11 - Apenas em uma das alternativas abaixo, extraídas do texto 2, o termo sublinhado não funciona como sujeito. Assinale-a. a Segundo um comunicado dessa pinacoteca, o achado é apenas um dos resultados emocionantes que surgiram [...] (1º parágrafo) b Engel observou que faltavam o tórax e o abdômen do gafanhoto. (3º parágrafo) c "esse estudo científico não faz mais do que aumentar nossa compreensão de sua riqueza", afirmou o diretor do museu. (2º parágrafo) d Isso indica que o inseto estava morto antes de aterrissar na tela de Van Gogh. (3º parágrafo) e Uma restauradora do Museu de Arte Nelson-Atkins,na cidade de Kansas, nos Estados Unidos, onde a obra está exposta, descobriu o inseto enquanto trabalhava numa pesquisa sobre a tela. (1º parágrafo) leia o texto Texto 3 A arte de fazer crônicas "A crônica não é um gênero maior" já escreveu Antônio Cândido. Graças a Deus, completou o próprio crítico, porque, "sendo assim, ela fica perto de nós" Na sua despretensão, humaniza. Fruto do jornal, onde aparece entre notícias efêmeras, a crônica é um gênero literário que se caracteriza por estar perto do dia a dia, seja nos temas, ligados à vida cotidiana, seja na linguagem despojada e coloquial do jornalismo. Mais do que isso, surge inesperadamente, como um instante de alívio para o leitor fatigado com a frieza da objetividade jornalística. De extensão limitada, essa pausa se caracteriza exatamente por ir contra as tendências fundamentais do meio em que aparece - o jornal diário. Se a notícia deve ser sempre objetiva e impessoal, a crônica é subjetiva e pessoal. Se o jornal é frio, na crônica estabelece-se uma atmosfera de intimidade entre o leitor e o cronista, que refere experiências pessoais ou expende juízos originais acerca dos fatos versados. A crônica não é, portanto, apenas filha do jornal. Trata-se do antídoto que o próprio jornal produz. Só nele pode sobreviver, porque se nutre exatamente do caráter antiliterário do jornalismo diário. O leitor pressuposto da crônica é urbano e, em princípio, um leitor de jornal ou de revista. A preocupação com esse leitor é que faz com que, entre os assuntos tratados, o cronista dê maior atenção aos problemas do modo de vida urbano, do mundo contemporâneo, dos pequenos acontecimentos do dia a dia comuns nas grandes cidades. Por esse motivo, é uma leitura agradável, pois o leitor interage com os acontecimentos e, por muitas vezes, se identifica com as ações tomadas pelas personagens. NISKIER, A. Disponível em: <http://www.academia.org.br/artigos/arte-de-fazer-cronicas> Acesso em 12/11/2017. [Adaptado] Considere os excertos extraídos do texto 3. 1. Fruto do jornal, onde aparece entre notícias efêmeras, a crônica é um gênero literário...(1º parágrafo) 2. A crônica não é, portanto, apenas filha do jornal. (2º parágrafo) 12 - Identifique abaixo as afirmativas verdadeiras (V) e as falsas (F). ( ) Em 1, a palavra "onde" é um pronome relativo, que tem como antecedente o substantivo "jornal" e desempenha a função sintática de adjunto adverbial de lugar. ( ) Em 1, "onde aparece entre notícias efêmeras" é uma oração subordinada adjetiva restritiva. ( ) Em 2, o conector "portanto" expressa uma ideia de conclusão, em relação ao conteúdo do contexto precedente (2º parágrafo). ( ) Em 2, o conector "portanto" pode ser substituído por "pois" sem prejuízo de significado e sem ferir a norma culta da língua escrita. Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. a V • V • F • V b V • F • V • V c V • F • V • F d F • V • F • V e F • F • V • F 13 - Assinale a alternativa correta, com base no texto 4. a Em "Eu não duvido nada, só que existem por aí uns cinquenta quadros falsos [...]" e "Esse também podia ser. Só isso", a partícula "só" pode ser substituída por "apenas', nas duas ocorrências, sem prejuízo de significado. b Em "Não diga uma besteira dessas." e "Quero que o senhor vá para o inferno, sim?', as formas verbais sublinhadas encontram-se no modo imperativo. c Em "Não há dúvida, para mim não é Guignard", a expressão sublinhada funciona como objeto indireto. d O texto faz uma crítica explícita ao modo brasileiro de se fazer negócios, focalizando a estratégiapersuasiva que é usada igualmente pelo vendedor (o dono do quadro) e pelo comprador (o visitante). e A frase "Mesmo que se tenha visto o pintor trabalhando nele?" pode ser reescrita, sem prejuízo de significado e sem ferir a norma culta da língua escrita, como: "Mesmo que o pintor tenha sido visto trabalhando nele?" 13 - Associe as colunas 1 e 2 abaixo: Coluna 1 1. Substantivo com função sintática de sujeito simples. 2. Substantivo com função sintática de objeto direto. 3. Adjetivo com função sintática de adjunto adnominal. 4. Adjetivo com função sintática de predicativo do sujeito. 5. Pronome com função sintática de objeto direto. 6. Pronome com função sintática de objeto indireto. Coluna 2 ( ) [...] o vício incurável no deslumbre. ( ) Viajar é apenas o tubo de oxigênio [...]. ( ) [...] não vê a hora do reencontro [...]. ( ) O processo é interno, sempre foi. ( ) [...] o que nos encanta, na verdade, é o confronto com o nosso outro eu [...]. ( ) Viajar é apenas o tubo de oxigênio que nos permite mergulhar mais fundo na nossa estranheza e insegurança. Assinale a alternativa que indica a sequência correta, de cima para baixo. a 1 • 2 • 3 • 4 • 6 • 5 b 2 • 3 • 1 • 4 • 5 • 6 c 3 • 1 • 2 • 3 • 6 • 5 d 3 • 1 • 2 • 4 • 5 • 6 e 3 • 4 • 2 • 1 • 5 • 6 14 - Assinale a alternativa correta com base no texto 2. a A palavra "que", em todas as ocorrências, exerce a mesma função sintática. b As palavras "bom" (1° quadrinho) e "mãe" (3° quadrinho) são separadas por vírgula por exercerem função sintática de vocativo. c O uso de "a gente" marca a variação pronominal na língua portuguesa. d A palavra "mapa', em todas as ocorrências, exerce a função sintática de objeto direto preposicionado. e As palavras "aqui" e "Estados Unidos" (4° quadrinho), nas orações em que ocorrem, exercem função sintática de adjunto adverbial de lugar. 15 - Leia o texto abaixo: Como viajar de trem pela Europa Quando vale a pena? Segundo pesquisas, 75% dos viajantes................................................o trem. Entretanto, ................................................procurar outras opções. A vantagem do trem é que as estações são sempre bem localizadas, no centro das cidades (mesmo as pequenas). Mas a ideia de que esse tipo de transporte poupa dinheiro nem sempre é válida, principalmente para longas distâncias, quando compensa voar com aéreas low cost. Um trecho que leva acima de cinco horas nos trilhos pode ser vantajoso de avião, não só para o seu bolso como também para o seu tempo. Os tipos de trem? Cada país da Europa, assim como de outros continentes,........................sua própria companhia ferroviária e algumas operam trechos internacionais. Existem os trens regionais (de distâncias relativamente curtas), os de alta velocidade e os panorâmicos. Em qualquer um, você pode escolher entre primeira ou segunda classe, que diferem em relação ao espaço das poltronas e aos serviços oferecidos, como alimentação e Wi-Fi. Tudo, na verdade,........................dicas! Cabe a você escolher! Fonte: http://revistaviajar.com.br/site/2017/11/14/ como-viajar-de-trem- pela-europa/ Acesso: 15/11/2017. Texto adaptado. Assinale a alternativa que completa corretamente as lacunas do texto, considerando a norma culta da língua escrita quanto ao uso da concordância verbal. a prefere • deve-se • tem • é b prefere • deve-se • têm • são c prefere • devem-se • tem • são d preferem • devem-se • tem • são e preferem • deve-se • têm • é LEIA O TEXTO: Fora de foco Deve-se ao desenvolvimento de remédios e terapias, a partir de experimentos científicos em laboratórios com o uso de animais, parcela considerável do exponencial aumento da expectativa e da qualidade de vida em todo o mundo. É extensa a lista de doenças que, tidas como incuráveis até o início do século passado e que levavam à morte prematura ou provocavam sequelas irreversíveis, hoje podem ser combatidas com quase absoluta perspectiva de cura. Embora, por óbvio, o homem ainda seja vítima de diversos tipos de moléstias para as quais a medicina ainda não encontrou lenitivos, a descoberta em alta escala de novos medicamentos, particularmente no último século, legou à Humanidade doses substanciais de fármacos, de tal forma que se tornou impensável viver sem eles à disposição em hospitais, clínicas e farmácias. A legítima busca do homem por descobertas que o desassombrem do fantasma de doenças que podem ser combatidas com remédios e, em última instância, pelo aumento da expectativa de vida está na base da discussão sobre o emprego de animais em experimentos científicos. Usá-los ou não é um falso dilema, a começar pelo fato de que, se não todos, mas grande parte daqueles que combatem o emprego de cobaias em laboratórios em algum momento já se beneficiou da prescrição de medicamentos que não teriam sido desenvolvidos sem os experimentos nas salas de pesquisa. É inegável que a opção pelo emprego de animais no desenvolvimento de fármacos implica uma discussão ética. Mas a questão não é se o homem deve ou não recorrer a cobaias; cientistas de todo o mundo, inclusive de países com pesquisas e indústria farmacêutica mais avançadas que o Brasil, são unânimes em considerar que a ciência ainda não pode prescindir totalmente dos testes com organismos vivos, em razão da impossibilidade de se reproduzir em laboratório toda a complexidade das cadeias de células. A discussão que cabe é em relação à escala do uso de animais, ou seja, até que ponto eles podem ser substituídos por meios de pesquisas artificiais, e que protocolo seguir para que, a eles recorrendo, lhes seja garantido o pressuposto da redução (ou mesmo eliminação) do sofrimento físico. (O Globo, 21/11/2013) 01 - O texto lido é, quanto ao gênero textual, classificado como a) descritivo. b) narrativo. c) dissertativo expositivo. d) dissertativo argumentativo. e) injuntivo LEIA O TEXTO Somos um povo fútil? “No Brasil, tudo vira moda. Até manifestação de rua.” Ouvi essa frase de um motorista de táxi durante os acontecimentos de junho, e achei um exagero. Rebati, dizendo que o povo nas ruas tinha um significado imenso e ira propiciar a mudança de várias leis. Ele me olhou pelo retrovisor e respondeu que era verdade, mas que via muitos jovens, a caminho das manifestações, agindo como se estivessem indo para um bloco de carnaval. “É a onda do momento”, insistiu. “Daqui a pouco passa.” Em poucas semanas, as manifestações começaram a esvaziar. Os motivos eram muitos: a ação dos black blocks, as depredações, a violência da polícia, as denúncias de interesses escusos por parte de políticos, milicianos, traficantes. Mas não pude deixar de pensar nas palavras do motorista de táxi. Tornei a pensar nelas há algumas semanas, ao voltar de uma viagem de quase um mês à Alemanha. Ao desembarcar no Brasil, fui tomada pela sensação de que somos mesmo um país de modismos. Um povo fútil. Sei que é um clichê essa história de ir à Europa e voltar falando de “um banho de civilização”. Sempre fui contra isso. Mas, desta vez – depois de visitar 11 museus, duas exposições, de ir a um concerto de música clássica e de visitar uma feira gigantesca de livros –, alguma coisa aconteceu comigo. Acho que uma das razões dessa sensação foi a leitura, durante a viagem, do livro de Mário Vargas Llosa, “A civilização do espetáculo”. Embora em alguns pontos eu discorde do escritor, o livro me chamou a atenção para a destruição da cultura no mundo moderno, em favor do entretenimento. Esse conceito me deixou pensando no Brasil– nesse país que não lê livros, mas onde quase todo mundo tem celular. Onde se veem, nos bairros pobres, antenas parabólicas sobre casas miseráveis, onde há mais televisores do que geladeiras, e onde, em vez de bibliotecas, temos lan houses. País que parece ter passado, em massa, do analfabetismo funcional para o Facebook – sem escalas. (....) Voltei da viagem com essa sensação de que somos mesmo fúteis, superficiais, e me lembrei do motorista de táxi (Heloísa Seixas, O Globo, 14 de dezembro de 2013) 02- O texto desta prova se estrutura do seguinte modo: a) se inicia por um texto descritivo, passa para um texto narrativo e termina por um texto argumentativo. b) se inicia por um texto narrativo e termina por um texto argumentativo. c) se inicia por um texto argumentativo e- termina por um texto narrativo. d) se inicia por um texto descritivo, passa para um texto narrativo e termina por um texto argumentativo e) é um texto totalmente argumentativo. Texto 3 Construímos no Brasil uma sociedade hierarquizada e arcaica, majoritariamente conservadora (que aqui se manifesta em regra de forma extremamente nefasta, posto que dominada por crenças e valores equivocados), que se julga (em geral) no direito de desfrutar de alguns privilégios, incluindo-se o de não ser igual perante as leis (nessa suposta “superioridade” racial ou socioeconômica também vem incluída a impunidade, que sempre levou um forte setor das elites à construção de uma organização criminosa formada por uma troika maligna composta de políticos e outros agentes públicos + agentes econômicos + agentes financeiros, unidos em parceria público-privada para a pilhagem do patrimônio do Estado). Continuamos (em pleno século XXI) a ser o país atrasado do “Você sabe com quem está falando?” (como bem explica Da Matta, em várias de suas obras). Os da camada “de cima” (na nossa organização social) se julgam no direito (privilégio) de humilhar e desconsiderar as leis assim como os “de baixo”. Se alguém questiona essa estrutura, vem o corporativismo e retroalimenta a chaga arcaica. De onde vem essa canhestra forma de organização social? Por que somos o que somos?” (Luiz Flávio Gomes, JusBrasil) 03 - Nesse segmento (texto 3) há uma referência aos textos anteriores desta prova, que constitui uma das marcas de caracterização dos textos em geral; essa marca é denominada: a) polissemia; b) ambiguidade; c) intertextualidade; d) coesão; e) coerência. 04 - A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em: a) Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje; b) CBN: a rádio que toca a notícia; c) Na vida tudo é passageiro, menos o motorista; d) Os dentes do pente mordem o couro cabeludo; e) Os surdos da bateria não escutam o próprio barulho. VEJA : “Mas lendo sobre o perigo iminente...”.A palavra sublinhada tem como parônimo e minente, com o qual não pode ser confundido. 05)Assinale a alternativa em que houve troca indevida entre homônimos ou parônimos. a) A guerra nuclear vai infringir sérios danos à espécie humana. – infligir b) Não deve faltar bom senso aos governantes. – censo c) Muitos coreanos devem emigrar do país. – imigrar d) Um pequeno incidente pode gerar uma catástrofe. – acidente e) A ameaça de uma guerra vem ratificar o perigo das armas nucleares. – retificar 06 - As relações semânticas entre palavras e expressões de um texto são identificadas por sinonímia, antonímia, hiponímia, homonímia e polissemia. A relação abaixo, do segundo em relação ao primeiro vocábulo, que exemplifica hiponímia é: a) contente/satisfeito; b) serrote/ferramenta; c) sábia/sabiá; d) emigrar/imigrar; e) autor/shakespeare. Leia o texto Tecnologia Para começar, ele nos olha na cara. Não é como a máquina de escrever, que a gente olha de cima, com superioridade. Com ele é olho no olho ou tela no olho. Ele nos desafia. Parece estar dizendo: vamos lá, seu desprezível pré-eletrônico, mostre o que você sabe fazer. A máquina de escrever faz tudo que você manda, mesmo que seja a tapa. Com o computador é diferente. Você faz tudo que ele manda. Ou precisa fazer tudo ao modo dele, senão ele não aceita. Simplesmente ignora você. Mas se apenas ignorasse ainda seria suportável. Ele responde. Repreende. Corrige. Uma tela vazia, muda, nenhuma reação aos nossos comandos digitais, tudo bem. Quer dizer, você se sente como aquele cara que cantou a secretária eletrônica. É um vexame privado. Mas quando você o manda fazer alguma coisa, mas manda errado, ele diz "Errado". Não diz "Burro", mas está implícito. É pior, muito pior. Às vezes, quando a gente erra, ele faz "bip". Assim, para todo mundo ouvir. Comecei a usar o computador na redação do jornal e volta e meia errava. E lá vinha ele: "Bip!" "Olha aqui, pessoal: ele errou." "O burro errou!" Outra coisa: ele é mais inteligente que você. Sabe muito mais coisa e não tem nenhum pudor em dizer que sabe. Esse negócio de que qualquer máquina só é tão inteligente quanto quem a usa não vale com ele. Está subentendido, nas suas relações com o computador, que você jamais aproveitará metade das coisas que ele tem para oferecer. Que ele só desenvolverá todo o seu potencial quando outro igual a ele o estiver programando. A máquina de escrever podia ter recursos que você nunca usaria, mas não tinha a mesma empáfia, o mesmo ar de quem só aguentava os humanos por falta de coisa melhor, no momento. E a máquina, mesmo nos seus instantes de maior impaciência conosco, jamais faria "bip" em público. Dito isto, é preciso dizer também que quem provou pela primeira vez suas letrinhas dificilmente voltará à máquina de escrever sem a sensação de que está desembarcando de uma Mercedes e voltando à carroça. Está certo, jamais teremos com ele a mesma confortável cumplicidade que tínhamos com a velha máquina. É outro tipo de relacionamento, mais formal e exigente. Mas é fascinante. Agora compreendo o entusiasmo de gente como Millôr Fernandes e Fernando Sabino, que dividem a sua vida profissional em antes dele e depois dele. Sinto falta do papel e da fiel Bic, sempre pronta a inserir entre uma linha e outra a palavra que faltou na hora, e que nele foi substituída por um botão, que, além de mais rápido, jamais nos sujará os dedos, mas acho que estou sucumbindo. Sei que nunca seremos íntimos, mesmo porque ele não ia querer se rebaixar a ser meu amigo, mas retiro tudo o que pensei sobre ele. Claro que você pode concluir que eu só estou querendo agradá-lo, precavidamente, mas juro que é sincero. Quando saí da redação do jornal depois de usar o computador pela primeira vez, cheguei em casa e bati na minha máquina. Sabendo que ela aguentaria sem reclamar, como sempre, a pobrezinha.(VERÍSSIMO, Luis Fernando. O Globo) 07 - No final do texto, o cronista escreve: "...cheguei em casa e bati na minha máquina". O humor desse segmento deriva a) da polissemia do verbo "bater". b) da falta de coerência da ação do cronista. c) da semelhança entre a máquina e a mulher. d) do emprego do possessivo "minha" em relação à máquina. e) do fato de haver uma reação inesperada do cronista. 08 - Analise a charge a seguir A partir da charge, analise as afirmativas a seguir. I. A comicidade da charge é criada a partir da polissemia do vocábulo "falta". II. As reticências, ao final da fala da enfermeira, pretendem indicar que faltam ainda outras coisas, não mencionadas. III. O "caos", no título da charge, é confirmado pela fala da enfermeira diante do problema apresentado pelo paciente. Assinale: a) se todas as afirmativas estiverem corretas. b) se apenasas afirmativas I e III estiverem corretas. c) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas. d) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas. e) se apenas a afirmativa II estiver correta. 09 - Um cardápio de restaurante italiano dizia a seguinte frase: “Uma pesquisa aponta que o vinho é bom para o coração; posso confirmar, porque depois de algumas taças eu amo todo mundo!” Nesse caso, o humor da frase advém do (da): a) exagero contido na hipérbole “eu amo todo mundo!”; b) informação enganosa de que o álcool possa trazer benefícios; c) confirmação da pesquisa feita por um bêbado; d) absurdo comprovado por uma pesquisa séria; e) polissemia da expressão “bom para o coração” 10 - Na frase do 4º parágrafo do texto "A liberdade supõe a operação sobre alternativas;", o verbo irregular foi flexionado corretamente. Assinale a alternativa em que se apresenta flexão incorreta da forma verbal. a) Eles impunham condições para que o acordo fosse assinado. b) O julgador interveio na polêmica sobre os critérios de seleção. c) Não foi confirmado se a banca quereria dar à redação caráter eliminatório. d) Se os autores se disporem a ratear o valor, a publicação da revista será certa. e) É necessário que atentemos para a questão da mudança de paradigma científico. 11 - Assinale a frase que não apresenta uma forma verbal na voz passiva. a)“Patentes de medicamentos geralmente são reconhecidas pelo prazo de dez anos...”. b) “A quebra de patente não pode ser banalizada”. c) “Optou por uma atitude mais pragmática, que tem dado bons resultados...”. d) “A patente foi reconhecida nos Estados Unidos e em outros 39 países...”. e) “os genéricos e similares podem ser lançados a preços mais baixos”. 12 - A alternativa em que as palavras indicadas são formadas por processos de formação diferentes é: a) humana - explicação b) simplista - invisível c) criador - compreensão d) conhecimento – previsibilidade e) intervenção – científico 13 - O par de palavras abaixo que apresenta uma estrutura de classes gramaticais diferente das demais é: a) Guerra civil. b) Grandes traumas. c) Realidade social. d) Mercado mundial. e) Seleção brasileira Leia o texto Os cientistas fizeram modelos matemáticos que simulam esse mecanismo de inibição e eles confirmam que a presença de um mecanismo de inibição leva a uma decisão mais rápida, convertendo os perdedores em adeptos da proposta vencedora, garantindo que as abelhas fiquem alinhadas com a proposta vencedora e juntem forças para construir a colmeia no local escolhido. (L.79-87) 14 - De acordo com a ordem em que estão dispostas as orações no período acima, entendendo-se a oração sublinhada e a anterior como subordinadas, é correto afirmar que ela, a sublinhada, é também a a) quinta oração principal. b) quarta oração principal. c) terceira oração coordenada. d) segunda oração coordenada. e) terceira oração principal. 15 - Veja o texto atentamente: “As jornalistas viram uma realidade menos rósea que aquela com que os defensores da medida costumam sonhar”. Sobre a estrutura oracional desse período do texto, é correto afirmar que a) o período é composto por duas orações. b) a segunda oração do período é de valor comparativo. c) a última oração do período é classificada como principal. d) a primeira oração do período é classificada como coordenada. e) a terceira oração do período é subordinada adjetiva. Texto 1 Carta ao leitor – Uma falsa solução mágica O perigo de políticas públicas desgastadas, que custam caro e dão pouco resultado, serem substituídas por outras ainda piores é sempre muito alto quando não há bons exemplos para emular. A legalização da maconha é uma dessas soluções aparentemente simples para um problema complexo que muitos estudiosos e políticos sérios, e outros nem tanto, defendem na falta de uma ideia melhor. A premissa, nunca testada na prática em sua totalidade, é que a liberação da produção, da venda e do consumo da Cannabis seria suficiente para eliminar do problema sua porção mais danosa, a cadeia de crimes alimentada pelo dinheiro do tráfico. Pois os eleitores do Uruguai e do Colorado e de Washington, nos Estados Unidos, decidiram, pelo voto direto ou de seus representantes, ser cobaias da experiência de legalizar a maconha. Dentro de alguns meses, qualquer cidadão adulto do nosso país vizinho e dos dois estados americanos poderá comprar a droga numa farmácia ou loja especializada. VEJA destacou duas repórteres para ver de perto o impacto que a legalização da maconha está tendo entre os uruguaios e os americanos. Sim, porque, mesmo antes da entrada em vigor das leis, seu espírito liberalizante já se instalou. As jornalistas viram uma realidade menos rósea que aquela com que os defensores da medida costumam sonhar. Uma das repórteres visitou seis cidades em Washington, no Colorado e na Califórnia, onde, a exemplo de outros dezessete estados e da capital americana, a maconha é de quase livre acesso, mesmo que, teoricamente, só possa ser vendida por prescrição médica. Da mesma forma que ocorre com as bebidas alcoólicas, há sempre algum adulto irresponsável disposto a comprar maconha para um adolescente usar. “Preparando‐se para a entrada em vigor da nova lei, as lojas vão vender maconha muito mais potente do que a dos traficantes”, diz a repórter. Nossa segunda repórter teve uma impressão ainda mais negativa do caso uruguaio. Enquanto nos estados americanos existe uma provisão para avaliar de tempos em tempos o acerto da legalização, no Uruguai predomina a improvisação: “Ninguém analisou em profundidade as consequências de longo prazo que a legalização pode trazer”.(Veja, 13/11/2013) 16 - A regra de pontuação que justifica o emprego de vírgulas no primeiro período do texto é a) marcar o deslocamento de um adjunto adverbial. b) indicar a presença de um aposto explicativo. c) separar uma oração reduzida. d) mostrar a ocorrência de uma oração explicativa. e) apontar uma inversão de termos sintáticos. 17 - Analise o período a seguir. "Ele deixou entrar o garçom antes da hora da festa e não o viu esconder alguns talheres de prata, apesar de ser um administrador de experiência". Com relação à estrutura sintática do período acima, assinale a afirmativa correta a) São duas as orações reduzidas do período. b) Há apenas uma oração reduzida no período c) Os termos "o garçom" e o pronome "o" exercem a mesma função sintática. d) "De prata" e "da festa" exercem a função de adjuntos adverbiais. e) O período é composto por coordenação e subordinação. 18 - No período “Nossa mentalidade imediatista e obscurantista não olha a longo prazo, nem dá valor aos produtos da inteligência, mantendo fechadas as portas que nos separam do mundo da inovação”. Sobre a estruturação sintática do fragmento acima, assinale a afirmativa correta. a) O período é composto por três orações. b) Todas as orações do período, exceto a primeira, são reduzidas. c) No período há orações coordenadas e subordinadas. d) A última oração do período é subordinada substantiva. e) A última oração do período é subordinada adverbial. 19 - Partidos são fundamentais para a consolidação da democracia e o permanente desenvolvimento da cidadania e devem existir – de verdade – em bases cotidianas. (L.56-59) Os termos sublinhados no período acima classificam-se, respectivamente, como a) adjunto adnominal e adjunto adnominal. b) complemento nominal e complemento nominal. c) adjunto adnominal e complemento nominal. d) complemento nominal e adjunto adnominal. e) objeto indireto e objeto indireto. 20 - Uma das maneiras de estabelecer- se a diferença entreadjunto adnominal e complemento nominal é a de ver -se a diferença entre agente (adjunto) e paciente (complemento). Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnomin al. a) Desenvolvimento de remédios.. b) Uso de animais. c) Vítima de diversos tipos de moléstias. d) Emprego de cobaias. e) Eliminação do sofrimento físico. 21 - Uma das maneiras de mostrar‐se a diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal é a comparação entre a função de agente (adjunto adnominal) e a de paciente (complemento nominal). Essa estratégia pode ser empregada no seguinte caso: a) “...alguns sebos do Centro da cidade”. b) “...uma pequena fila de bibliófilos”. c) “...relações de livros e revistas...”. d) “...meus companheiros de expectativa...” e) “...eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava”. 22 - O ensino técnico profissionalizante de fato precisa hoje correr contra o relógio, pois, se persistir a falta de pessoal qualificado, as oportunidades acabam definitivamente perdidas pela desistência dos potenciais empregadores. (L.46-50) O termo sublinhado no período acima exerce a função sintática de a) adjunto adverbial. b) agente da passiva. c) complemento nominal. d) adjunto adnominal. e) objeto indireto. 23 - “Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.” Em relação ao fragmento, a resposta correta encontra-se na alternativa: a) o sujeito da primeira oração do primeiro período é indeterminado; b) o “que” que introduz a segunda oração do primeiro período é um pronome relativo e inicia uma oração subordinada substantiva; c) o “que” é um pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito e retoma a expressão “vínculo afetivo”; d) o segundo período é composto por duas orações; e) há no texto uma oração absoluta. 24 - “...a maioria dos policiais procure...”(L.10-11); as gramáticas de língua portuguesa ensinam que com a expressão “a maioria de” seguida de substantivo plural, a concordância se faz predominantemente no singular (concordando com maioria), mas pode concordar no plural, em função do substantivo (Maria Helena de Moura Neves, Guia de uso do português, Editora Unesp, SP, 2003, p. 493). Assim sendo, pode-se dizer da concordância verbal feita nessa frase do texto que ela: a) assume a única forma possível de concordância verbal. b) prefere uma das formas de concordância verbal possível. c) apresenta uma forma errada de concordância verbal. d) mostra preferência por uma concordância verbal menos utilizada. e) indica a utilização de uma forma verbal de concordância não estudada nas gramáticas. 25 - Para que se respeite a concordância verbal, será preciso corrigir a seguinte frase: a) Têm havido dúvidas sobre a possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo; b) Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema do INSS continuar funcionando a contento; c) Não se impute aos governos recentes a exclusiva responsabilidade pelas dificuldades econômicas do país; d) Que dúvidas têm divulgado os jornalistas sobre a atuação da polícia nas passeatas? e) Caso deixasse de haver as grandes bibliotecas públicas, os estudantes mais pobres sofreriam grande prejuízo. 26 - Das frases extraídas de um jornal carioca, identifique a que possua erro de regência nominal ou verbal. a) O congresso uruguaio vai recorrer da decisão do governo em liberar a maconha. b) O governo americano cientificou os governos estaduais de que a liberação da maconha só é válida para alguns deles. c) O governo americano cientificou aos governos estaduais que a liberação da maconha só é válida para alguns deles. d) A Chefia de Polícia informou que não dará qualquer resposta ao presidente americano sobre a corrupção em sua área. e) A Chefia de Polícia informou ao presidente americano de que não dará qualquer resposta sobre a corrupção em sua área. 27 - A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é: a) O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, com o que discordava a grande maioria. b) Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, do qual não pediu para integrar, a situação dos demais era tranquila c) Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando prioridade à locais de mais fácil acesso. d) Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente com a limpeza do local e) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade. 28 - A alternativa que contraria a colocação pronominal exigida pelo padrão escrito culto é: a) os órgãos aos quais se destinam as verbas desenvolvem projetos de segurança pública. b) dever-se-ia refletir sobre a construção histórica da violência. c) não põe-se em prática uma adequada política de prevenção ao crime. d) o jovem prefeito foi-se afirmando no cenário político. e) o secretário vai enviar-lhe os resultados da pesquisa no início da semana. 29 - O acento indicativo de crase foi corretamente empregado apenas em: a) o cidadão não atende à apelos sem fundamento. b) no artigo, o autor citou à necessária reforma do Estado. c) convencemos à todos da necessidade de um pacto social. d) o debatedor não se rendeu àqueles discursos demagógicos. e) os governantes dispuseram-se à colaborar. 30 - “Patentes de medicamentos geralmente são reconhecidas pelo prazo de dez anos, de acordo com regras internacionais aceitas por muitos países. Esse prazo inclui a fase final de desenvolvimento dos medicamentos, chamada pipel ine no jargão técnico. Muitas vezes, esse período até o lançamento comercial do produto pode levar até quatro anos...”. 30 - O emprego da forma pronominal “esse”, nos casos sublinhados, se justifica por que a) se refere a um termo anterior localizado contextualmente mais distante que outro. b) se liga a fatos cronologicamente distantes. c) se prende a um elemento anterior citado mais proximamente à ocorrência do pronome. d) se relaciona a um elemento textual mais próximo do leitor que do enunciador do texto. e) se conecta com elementos anteriormente citados de forma a estabelecer coesão textual. Analise o período a seguir. "Ele deixou entrar o garçom antes da hora da festa e não o viu esconder alguns talheres de prata, apesar de ser um administrador de experiência". 01 - Com relação à estrutura sintática do período acima, assinale a afirmativa correta a) São duas as orações reduzidas do período. b) Há apenas uma oração reduzida no período c) Os termos "o garçom" e o pronome "o" exercem a mesma função sintática. d) "De prata" e "da festa" exercem a função de adjuntos adverbiais. e) O período é composto por coordenação e subordinação. 02 - No período “Nossa mentalidade imediatista e obscurantista não olha a longo prazo, nem dá valor aos produtos da inteligência, mantendo fechadas as portas que nos separam do mundo da inovação”. Sobre a estruturação sintática do fragmento acima, assinale a afirmativa correta. a) O período é composto por três orações. b) Todas as orações do período, exceto a primeira, são reduzidas. c) No período há orações coordenadas e subordinadas. d) A última oração do período é subordinada substantiva. e) A última oração do período é subordinada adverbial. 03 - Partidos são fundamentais paraa consolidação da democracia e o permanente desenvolvimento da cidadania e devem existir – de verdade – em bases cotidianas. (L.56-59) Os termos sublinhados no período acima classificam-se, respectivamente, como a) adjunto adnominal e adjunto adnominal. b) complemento nominal e complemento nominal. c) adjunto adnominal e complemento nominal. d) complemento nominal e adjunto adnominal. e) objeto indireto e objeto indireto. 04 - Uma das maneiras de estabelecer- se a diferença entre adjunto adnominal e complemento nominal é a de ver -se a diferença entre agente (adjunto) e paciente (complemento). Assinale a alternativa em que o termo sublinhado funciona como adjunto adnomin al. a)Desenvolvimento de remédios.. b)Uso de animais. c)Vítima de diversos tipos de moléstias. d)Emprego de cobaias. e)Eliminação do sofrimento físico. 05 - Uma das maneiras de mostrar‐se a diferença entre o adjunto adnominal e o complemento nominal é a comparação entre a função de agente (adjunto adnominal) e a de paciente (complemento nominal). Essa estratégia pode ser empregada no seguinte caso: a) “...alguns sebos do Centro da cidade”. b) “...uma pequena fila de bibliófilos”. c) “...relações de livros e revistas...”. d) “...meus companheiros de expectativa...” e) “...eis‐me em frente à loja do sebo que me interessava”. 06 - O ensino técnico profissionalizante de fato precisa hoje correr contra o relógio, pois, se persistir a falta de pessoal qualificado, as oportunidades acabam definitivamente perdidas pela desistência dos potenciais empregadores. (L.46-50) O termo sublinhado no período acima exerce a função sintática de a) adjunto adverbial. b) agente da passiva. c) complemento nominal. d) adjunto adnominal. e) objeto indireto. 07 - “Havia um vínculo afetivo entre o craque e o clube, o craque e o torcedor e o torcedor e o clube, que foi comprometido. Atentemos, para ter ideia precisa do que se está tentando dizer, em duas diferenças fundamentais entre o futebol de ontem e o de hoje.” Em relação ao fragmento, a resposta correta encontra-se na alternativa: a) o sujeito da primeira oração do primeiro período é indeterminado; b) o “que” que introduz a segunda oração do primeiro período é um pronome relativo e inicia uma oração subordinada substantiva; c) o “que” é um pronome relativo e exerce a função sintática de sujeito e retoma a expressão “vínculo afetivo”; d) o segundo período é composto por duas orações; e) há no texto uma oração absoluta. 08 - Ano: 2008 - Banca: FGV - Órgão: PC-RJ - Prova: Oficial de Cartório “...a maioria dos policiais procure...”(L.10-11); as gramáticas de língua portuguesa ensinam que com a expressão “a maioria de” seguida de substantivo plural, a concordância se faz predominantemente no singular (concordando com maioria), mas pode concordar no plural, em função do substantivo (Maria Helena de Moura Neves, Guia de uso do português, Editora Unesp, SP, 2003, p. 493). Assim sendo, pode-se dizer da concordância verbal feita nessa frase do texto que ela: a) assume a única forma possível de concordância verbal. b) prefere uma das formas de concordância verbal possível. c) apresenta uma forma errada de concordância verbal. d) mostra preferência por uma concordância verbal menos utilizada. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fgv-2008-pc-rj-oficial-de-cartorio e) indica a utilização de uma forma verbal de concordância não estudada nas gramáticas. 09 - Para que se respeite a concordância verbal, será preciso corrigir a seguinte frase: a) Têm havido dúvidas sobre a possibilidade de recuperação econômica do país em curto prazo; b) Têm sido levantadas dúvidas sobre a capacidade do sistema do INSS continuar funcionando a contento; c) Não se impute aos governos recentes a exclusiva responsabilidade pelas dificuldades econômicas do país; d) Que dúvidas têm divulgado os jornalistas sobre a atuação da polícia nas passeatas? e) Caso deixasse de haver as grandes bibliotecas públicas, os estudantes mais pobres sofreriam grande prejuízo. 10 - Das frases extraídas de um jornal carioca, identifique a que possua erro de regência nominal ou verbal. a) O congresso uruguaio vai recorrer da decisão do governo em liberar a maconha. b) O governo americano cientificou os governos estaduais de que a liberação da maconha só é válida para alguns deles. c) O governo americano cientificou aos governos estaduais que a liberação da maconha só é válida para alguns deles. d) A Chefia de Polícia informou que não dará qualquer resposta ao presidente americano sobre a corrupção em sua área. e) A Chefia de Polícia informou ao presidente americano de que não dará qualquer resposta sobre a corrupção em sua área. 11 - A única frase que NÃO apresenta desvio em relação à regência (nominal e verbal) recomendada pela norma culta é: a) O deputado insistia em dizer que o tema principal do projeto seria “o transporte ferroviário”, com o que discordava a grande maioria. b) Enquanto a Espanha participava de uma discussão no grupo dos países de fala hispânica, do qual não pediu para integrar, a situação dos demais era tranquila c) Em busca de rápido enriquecimento, os médicos escolhem cuidadosamente aonde trabalhar, dando prioridade à locais de mais fácil acesso. d) Um grupo da comunidade vizinha encontrou um carro de bebê deixado por outro morador inconsciente com a limpeza do local e) O regulamento possibilita conseguir-se um dia preferir o lazer ao descanso, o amor ao interesse e à aventura, a tranquilidade. 12 - A alternativa que contraria a colocação pronominal exigida pelo padrão escrito culto é: a) os órgãos aos quais se destinam as verbas desenvolvem projetos de segurança pública. b) dever-se-ia refletir sobre a construção histórica da violência. c) não põe-se em prática uma adequada política de prevenção ao crime. d) o jovem prefeito foi-se afirmando no cenário político. e) o secretário vai enviar-lhe os resultados da pesquisa no início da semana. 13 - O acento indicativo de crase foi corretamente empregado apenas em: a) o cidadão não atende à apelos sem fundamento. b) no artigo, o autor citou à necessária reforma do Estado. c) convencemos à todos da necessidade de um pacto social. d) o debatedor não se rendeu àqueles discursos demagógicos. e) os governantes dispuseram-se à colaborar. 14 - Assinale a alternativa em que está correto o uso do acento indicativo de crase: a) O autor se comparou à alguém que tem boa memória. b) Ele se referiu às pessoas de boa memória. c) As pessoas aludem à uma causa específica. d) Ele passou a ser entendido à partir de suas reflexões sobre a memória. e) Os livros foram entregues à ele. 15 - Assinale a alternativa em que o emprego do acento grave indicativo da crase está incorreto. a) “da mais inconsequente opção pessoal às mais sérias decisões do governo”. b) “...e se cruzam a cada instante e às vezes se chocam”. c) “...para que alguém possa chegar, sempre, às melhores decisões”; d) “...não se sujeitando à interferências ou pressões externas”. e) “É o caminho que levará à formação de cidadãos conscientes”. 16 - Assinale a alternativa em que o emprego grave indicativo da crase ocorre por razão distinta da dos demais. a) “...e não recebe em troca serviços públicos à altura”. b)“Acrescentar o adjetivo hediondo à corrupção de pouco adianta...”. c) “...recentemente incorporadas à economia formal”. d) “...dar respostas concretas e rápidas às demandas feitas nas ruas ...”. e) “....e não às questões que ninguém fez”. “Patentes de medicamentos geralmente são reconhecidas pelo prazo de dez anos, de acordo com regras internacionais aceitas por muitos países.Esse prazo inclui a fase final de desenvolvimento dos medicamentos, chamada pipel ine no jargão técnico. Muitas vezes, esse período até o lançamento comercial do produto pode levar até quatro anos...”. 17 - O emprego da forma pronominal “esse”, nos casos sublinhados, se justifica por que a) se refere a um termo anterior localizado contextualmente mais distante que outro. b) se liga a fatos cronologicamente distantes. c) se prende a um elemento anterior citado mais proximamente à ocorrência do pronome. d) se relaciona a um elemento textual mais próximo do leitor que do enunciador do texto. e) se conecta com elementos anteriormente citados de forma a estabelecer coesão textual. 18 - “O processo de iniciação à escrita deve ser cercado de alguns cuidados. Talvez o principal seja o de estimular a criança a assumir a autoria dos seus primeiros textos". Uma das marcas de textualidade é a coesão, que se encarrega das relações formais entre os sucessivos componentes do texto. Os primeiros dois elementos de coesão referencial no segmento acima são: a) o principal – o b) à escrita – o principal c) o – seus d) principal – seus e) o – a criança 19 - A palavra abaixo cuja acentuação gráfica está corretamente justificada é: a) concluíram – hiato em que a segunda vogal é I, sozinha na sílaba; b) irá – monossílabo tônico terminado em A; c) métodos – palavra paroxítona terminada em S; d) dá – acento diferencial da combinação de preposição mais artigo (da); e) gás – oxítona terminada em A, seguido ou não de S. 20 - As palavras do texto acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica são a) cóclea / células. b) frequências / destruídas. c) responsável / média. d) frágeis / música. e) ondulatório / daí. 21 - Assinale a alternativa que indica os vocábulos do texto que não são acentuados pela mesma regra de acentuação gráfica. a) após / só b) Petrópolis / óbitos c) possuíam / constituídas d) através / também e) vácuo / municípios 22 - As duas palavras do texto que são acentuadas pela mesma regra de acentuação gráfica são: a) horário / viável; b) trânsito / é; c) público / rápido; d) vêm / propícia; e) há / veículos. 23 - “Pois bem, é hora de ir: eu para morrer, e vós para viver. Quem de nós irá para o melhor é algo desconhecido por todos, menos por Deus.” (Sócrates, no momento de sua morte) No período inicial das palavras de Sócrates, há a presença de dois exemplos de diferentes figuras de linguagem; tais figuras são, respectivamente, a)eufemismo e antítese. b)sinestesia e paradoxo. c)metonímia e metáfora. d)pleonasmo e catacrese. 24 - Ano: 2017 - Banca: FGV = Órgão: TRT - 12ª Região (SC) - Prova: Técnico Judiciário - Área Administrativa A frase de César Augusto – Apressa-te devagar – traz um exemplo de linguagem figurada que se repete em: a) Quem não gosta de estar consigo mesmo em geral está certo. b) É muito difícil distinguir entre um homem de gênio e um louco. c) Amor é ferida que dói e não se sente. d) O mundo não será salvo pelos caridosos, mas pelos eficientes. e) É preferível conhecer coisas inúteis que não saber nada. Imaginemos que as frases a seguir formam parte de redações de alunos do nível médio. Sobre essas frases, alguns professores fizeram anotações. 25 - Assinale a alternativa cuja anotação lhe pareça inadequada. a)"A paz é um bem discreto do qual só nos damos conta de que existe quando está de partida" / Frase mal formulada: tente reescrever a frase com o emprego de "cujo". b)"A velhice é um momento onde você não pode mais fazer certas coisas". / Erro no emprego de "onde"; substitua-o. c)"Milhares de velas podem ser acesas de uma única vela e a vida da vela não será encurtada". / Evite repetição de palavras idênticas. d)"O verdadeiro segredo do sucesso é exigir muito de si e estar satisfeito com o que se faz". / Falha de paralelismo; reescreva o período. e)"A imaginação muitas vezes nos conduz a mundos que nunca fomos". / Cuidado com a regência! 26 - Sobre as variações linguísticas em geral, pode‐ se afirmar que: a)todas as variações linguísticas devem ser aprendidas na escola b)algumas das variações linguísticas devem ser desprezadas, por serem deficientes. https://www.qconcursos.com/questoes-de-concursos/provas/fgv-2017-trt-12-regiao-sc-tecnico-judiciario-area-administrativa c) as variações de caráter regional estão intimamente relacionadas às variações de caráter profissional. d)as variações são testemunhos de pouco valor cultural, mas que não podem ser afastados dos estudos linguísticos. e)a variação de maior prestígio social é a norma culta que, por isso mesmo, é ensinada como língua padrão. A língua é um sistema de signos orais e gráficos que compõem um código que serve os indivíduos em suas necessidades de comunicação. A língua portuguesa chegou ao Brasil através dos colonizadores portugueses. Porém, ela foi recebendo termos de influência indígena, espanhola, holandesa, africana, etc. O português começou a ser usado principalmente pelos padres jesuítas, que eram enviados ao Brasil. Posteriormente, os indígenas começaram a aprender português por influência desses religiosos. No decorrer dos séculos Portugal permaneceu com um português sem muitas influências externas enquanto o Brasil foi mais influenciado por outros dialetos. A língua, como veículo da comunicação, pode apresentar várias modalidades: Língua comum É a língua-padrão do país, aceita pelo povo e imposta pelo uso. Língua regional É a língua comum, porém com tonalidade regionais na fonética e no vocabulário, sem, no entanto quebrar a estrutura comum. Quando se quebrar essa estrutura aparecerão os dialetos. Língua popular É a fala espontânea do povo, eivada de plebeísmo, isto é, de palavras vulgares, grosseiras e gírias; é tanto mais incorreta quanto mais inculta a camada social que a usa. Língua culta É usada pelas pessoas instruídas, orienta-se pelos preceitos da gramática normativa e caracteriza-se pela correção e riqueza vocabular. Língua literária É a língua culta em sua forma mais artificial, usada pelos poetas e escritores brasileiros em suas obras. Língua falada Utiliza apenas signos vocais, a expressão oral; é a mais comunicativa e insinuante, porque as palavras são subsidiadas pela sonoridade e inflexões da voz, pelo jogo fisionômico, gesticulação e mímica; é prolixa e evanescente. Língua escrita É o registro formal da língua, a representação da expressão oral, utiliza-se de signos gráficos e de normas expressas; não é tão insinuante quanto a falada, mas é sóbria, exata e duradoura REFORMA ORTOGRÁFICA: Acentuação gráfica: Tabela traz regras já de acordo com a nova ortografia... Ortografia A ortografia se caracteriza por estabelecer padrões para a forma escrita das palavras. Essa escrita está relacionada tanto a critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) quanto fonológicos (ligados aos fonemas representados). É importante compreender que a ortografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a língua portuguesa é oficial. A melhor maneira de treinar a ortografia é ler, escrever e consultar o dicionário sempre que houver dúvida. O Alfabeto http://escritores-brasileiros.info/ O alfabeto da língua portuguesa é formado por 26 letras. Cada letra apresenta uma forma minúscula e outra maiúscula. Veja: a A (á) b B (bê) c C (cê) d D (dê) e E (é) f F (efe) g G (gê ou guê) h H (agá) i I (i) j J (jota) k K (cá) l L (ele) m M (eme) n N (ene) o O (ó) p P (pê) q Q (quê) r R (erre) s S (esse) t T (tê) u U (u) v V (vê) w W (dáblio) x X (xis) y Y (ípsilon) z Z (zê) Emprego das letrasK, W e Y Utilizam-se nos seguintes casos: a) Em antropônimos originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos: Kant, kantismo; Darwin, darwinismo; Taylor, taylorista. b) Em topônimos originários de outras línguas e seus derivados. Exemplos: Kuwait, kuwaitiano. c) Em siglas, símbolos, e mesmo em palavras adotadas como unidades de medida de curso internacional. Exemplos: K (Potássio), W (West), kg (quilograma), km (quilômetro), Watt. Emprego de X e Ch Emprega-se o X: 1) Após um ditongo. Exemplos: caixa, frouxo, peixe Exceção: recauchutar e seus derivados 2) Após a sílaba inicial "en". Exemplos: enxame, enxada, enxaqueca Exceção: palavras iniciadas por "ch" que recebem o prefixo "en-" Exemplos: encharcar (de charco), enchiqueirar (de chiqueiro), encher e seus derivados (enchente, enchimento, preencher...) 3) Após a sílaba inicial "me-". Exemplos: mexer, mexerica, mexicano, mexilhão Exceção: mecha 4) Em vocábulos de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas. Exemplos: abacaxi, xavante, orixá, xará, xerife, xampu 5) Nas seguintes palavras: bexiga, bruxa, coaxar, faxina, graxa, lagartixa, lixa, lixo, puxar, rixa, oxalá, praxe, roxo, vexame, xadrez, xarope, xaxim, xícara, xale, xingar, etc. Emprega-se o dígrafo Ch: 1)Nos seguintes vocábulos: bochecha,bucha,cachimbo, chalé, charque, chimarrão, chuchu, chute, cochilo, debochar, fachada, fantoche, ficha, flecha, mochila, pechincha, salsicha, tchau, etc. Para representar o fonema /j/ na forma escrita, a grafia considerada correta é aquela que ocorre de acordo com a origem da palavra. Veja os exemplos: gesso: Origina-se do grego gypsos jipe: Origina-se do inglês jeep. Emprega-se o G: 1) Nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem Exemplos: barragem, miragem, viagem, origem, ferrugem Exceção: pajem 2) Nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -ígio, -ógio, - úgio Exemplos: estágio, privilégio, prestígio, relógio, refúgio 3) Nas palavras derivadas de outras que se grafam com g Exemplos: engessar (de gesso), massagista (de massagem), vertiginoso (de vertigem) 4) Nos seguintes vocábulos: algema, auge, bege, estrangeiro, geada, gengiva, gibi, gilete, hegemonia, herege, megera, monge, rabugento, vagem. Emprega-se o J: 1) Nas formas dos verbos terminados em -jar ou - jear Exemplos: arranjar: arranjo, arranje, arranjem despejar:despejo, despeje, despejem gorjear: gorjeie, gorjeiam, gorjeando enferrujar: enferruje, enferrujem viajar: viajo, viaje, viajem (3ª pessoa do plural do presente do subjuntivo) 2) Nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica Exemplos: biju, jiboia, canjica, pajé, jerico, manjericão, Moji 3) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam j Exemplos: laranja- laranjeira loja- lojista lisonja - lisonjeador nojo- nojeira cereja- cerejeira varejo- varejista rijo- enrijecer jeito- ajeitar 4) Nos seguintes vocábulos: berinjela, cafajeste, jeca, jegue, majestade, jeito, jejum, laje, traje, pegajento Emprego das Letras S e Z Emprega-se o S: 1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam s no radical Exemplos: análise- analisar catálise- catalisador casa- casinha, casebre liso- alisar 2) Nos sufixos -ês e -esa, ao indicarem nacionalidade, título ou origem Exemplos: burguês- burguesa inglês- inglesa chinês- chinesa milanês- milanesa 3) Nos sufixos formadores de adjetivos -ense, -oso e -osa Exemplos: catarinense gostoso- gostosa amoroso- amorosa palmeirense gasoso- gasosa teimoso- teimosa 4) Nos sufixos gregos -ese, -isa, -ose Exemplos:catequese, diocese, poetisa, profetisa, sacerdotisa, glicose, metamorfose, virose 5) Após ditongos Exemplos: coisa, pouso, lousa, náusea 6) Nas formas dos verbos pôr e querer, bem como em seus derivados Exemplos: pus, pôs, pusemos, puseram, pusera, pusesse, puséssemos quis, quisemos, quiseram, quiser, quisera, quiséssemos repus, repusera, repusesse, repuséssemos 7) Nos seguintes nomes próprios personativos: Baltasar, Heloísa, Inês, Isabel, Luís, Luísa, Resende, Sousa, Teresa, Teresinha, Tomás 8) Nos seguintes vocábulos: abuso, asilo, através, aviso, besouro, brasa, cortesia, decisão,despesa, empresa, freguesia, fusível, maisena, mesada, paisagem, paraíso, pêsames, presépio, presídio, querosene, raposa, surpresa, tesoura, usura, vaso, vigésimo, visita, etc. Emprega-se o Z: 1) Nas palavras derivadas de outras que já apresentam z no radical Exemplos: deslize- deslizar razão- razoável vazio- esvaziar raiz- enraizar cruz-cruzeiro 2) Nos sufixos -ez, -eza, ao formarem substantivos abstratos a partir de adjetivos Exemplos: inválido- invalidez limpo- limpeza macio- maciez rígido- rigidez frio- frieza nobre- nobreza pobre- pobreza surdo- surdez 3) Nos sufixos -izar, ao formar verbos e -ização, ao formar substantivos Exemplos: civilizar- civilização hospitalizar- hospitalização colonizar- colonização realizar- realização 4) Nos derivados em -zal, -zeiro, -zinho, -zinha, -zito, -zita Exemplos: cafezal, cafezeiro, cafezinho, arvorezinha, cãozito, ave zita 5) Nos seguintes vocábulos: azar, azeite, azedo, amizade, buzina, bazar, catequizar, chafariz, cicatriz, coalizão, cuscuz, proeza, vizinho, xadrez, verniz, etc. 6) Nos vocábulos homófonos, estabelecendo distinção no contraste entre o S e o Z Exemplos: cozer (cozinhar) e coser (costurar) prezar( ter em consideração) e presar (prender) traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior) Observação: em muitas palavras, a letra X soa como Z. Veja os exemplos: exame exato exausto exemplo existir exótico inexorável Emprego de S, Ç, X e dos Dígrafos Sc, Sç, Ss, Xc, Xs Existem diversas formas para a representação do fonema /S/. Observe: Emprega-se o S: Nos substantivos derivados de verbos terminados em "andir","ender", "verter" e "pelir" Exemplos: expandir- expansão pretender- pretensão verter- versão expelir- expulsão estender- extensão suspender- suspensão converter - conversão repelir- repulsão Emprega-se Ç: Nos substantivos derivados dos verbos "ter" e "torcer" Exemplos: ater- atenção torcer- torção deter- detenção distorcer-distorção manter- manutenção contorcer- contorção Emprega-se o X: Em alguns casos, a letra X soa como Ss Exemplos: auxílio, expectativa, experto, extroversão, sexta, sintaxe, texto, trouxe Emprega-se Sc: Nos termos eruditos Exemplos: acréscimo, ascensorista, consciência, descender, discente, fascículo, fascínio, imprescindível, miscigenação, miscível, plebiscito, rescisão, seiscentos, transcender, etc. Emprega-se Sç: Na conjugação de alguns verbos Exemplos: nascer- nasço, nasça crescer- cresço, cresça descer- desço, desça Emprega-se Ss: Nos substantivos derivados de verbos terminados em "gredir", "mitir", "ceder" e "cutir" Exemplos: agredir- agressão demitir- demissão ceder- cessão discutir- discussão progredir- progressão transmitir- transmissão exceder- excesso repercutir- repercussão Emprega-se o Xc e o Xs: Em dígrafos que soam como Ss Exemplos: exceção, excêntrico, excedente, excepcional, exsudar Observações sobre o uso da letra X 1) O X pode representar os seguintes fonemas: /ch/ - xarope, vexame /cs/ - axila, nexo /z/ - exame, exílio /ss/ - máximo, próximo /s/ - texto, extenso 2) Não soa nos grupos internos -xce- e -xci- Exemplos: excelente, excitar Emprego das letras E e I Na língua falada, a distinção entre as vogais átonas /e/ e /i / pode não ser nítida. Observe: Emprega-se o E: 1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -oar, -uar Exemplos: magoar - magoe, magoes continuar- continue, continues 2) Em palavras formadas com oprefixo ante- (antes, anterior) Exemplos: antebraço, antecipar 3) Nos seguintes vocábulos: cadeado, confete, disenteria, empecilho, irrequieto, mexerico, orquídea, etc. Emprega-se o I : 1) Em sílabas finais dos verbos terminados em -air, -oer, -uir Exemplos: cair- cai doer- dói influir- influi 2) Em palavras formadas com o prefixo anti- (contra) Exemplos: Anticristo, antitetânico 3) Nos seguintes vocábulos: aborígine, artimanha, chefiar, digladiar, penicilina, privilégio, etc. Emprego das letras O e U Emprega-se o O/U: A oposição o/u é responsável pela diferença de significado de algumas palavras. Veja os exemplos: comprimento (extensão) e cumprimento (saudação, realização) soar (emitir som) e suar (transpirar) Grafam-se com a letra O: bolacha, bússola, costume, moleque. Grafam-se com a letra U: camundongo, jabuti, Manuel, tábua Emprego da letra H Esta letra, em início ou fim de palavras, não tem valor fonético. Conservou-se apenas como símbolo, por força da etimologia e da tradição escrita. A palavra hoje, por exemplo, grafa-se desta forma devido a sua origem na forma latina hodie. Emprega-se o H: 1) Inicial, quando etimológico Exemplos: hábito, hesitar, homologar, Horácio 2) Medial, como integrante dos dígrafos ch, lh, nh Exemplos: flecha, telha, companhia 3) Final e inicial, em certas interjeições Exemplos: ah!, ih!, eh!, oh!, hem?, hum!, etc. 4) Em compostos unidos por hífen, no início do segundo elemento, se etimológico Exemplos: anti-higiênico, pré-histórico, super-homem, etc. Observações: 1) No substantivo Bahia, o "h" sobrevive por tradição. Note que nos substantivos derivados como baiano, baianada ou baianinha ele não é utilizado. 2) Os vocábulos erva, Espanha e inverno não possuem a letra "h" na sua composição. No entanto, seus derivados eruditos sempre são grafados com h. Veja: herbívoro, hispânico, hibernal. Emprego das Iniciais Maiúsculas e Minúsculas 1) Utiliza-se inicial maiúscula: a) No começo de um período, verso ou citação direta. Exemplos: Disse o Padre Antonio Vieira: "Estar com Cristo em qualquer lugar, ainda que seja no inferno, é estar no Paraíso." "Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que à luz do sol encerra As promessas divinas da Esperança…" (Castro Alves) Observações: - No início dos versos que não abrem período, é facultativo o uso da letra maiúscula. Por Exemplo: "Aqui, sim, no meu cantinho, vendo rir-me o candeeiro, gozo o bem de estar sozinho e esquecer o mundo inteiro." - Depois de dois pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra minúscula. Por Exemplo: "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) b) Nos antropônimos, reais ou fictícios. Exemplos: Pedro Silva, Cinderela, D. Quixote. c) Nos topônimos, reais ou fictícios. Exemplos: Rio de Janeiro, Rússia, Macondo. d) Nos nomes mitológicos. Exemplos: Dionísio, Netuno. e) Nos nomes de festas e festividades. Exemplos: Natal, Páscoa, Ramadã. f) Em siglas, símbolos ou abreviaturas internacionais. Exemplos: ONU, Sr., V. Ex.ª. g) Nos nomes que designam altos conceitos religiosos, políticos ou nacionalistas. Exemplos: Igreja (Católica, Apostólica, Romana), Estado, Nação, Pátria, União, etc. Observação: esses nomes escrevem-se com inicial minúscula quando são empregados em sentido geral ou indeterminado. Exemplo: Todos amam sua pátria. Emprego FACULTATIVO de letra maiúscula: a) Nos nomes de logradouros públicos, templos e edifícios. Exemplos: Rua da Liberdade ou rua da Liberdade Igreja do Rosário ou igreja do Rosário Edifício Azevedo ou edifício Azevedo 2) Utiliza-se inicial minúscula: a) Em todos os vocábulos da língua, nos usos correntes. Exemplos: carro, flor, boneca, menino, porta, etc. b) Nos nomes de meses, estações do ano e dias da semana. Exemplos: janeiro, julho, dezembro, etc. segunda, sexta, domingo, etc. primavera, verão, outono, inverno c) Nos pontos cardeais. Exemplos: Percorri o país de norte a sul e de leste a oeste. Estes são os pontos colaterais: nordeste, noroeste, sudeste, sudoeste. Observação: quando empregados em sua forma absoluta, os pontos cardeais são grafados com letra maiúscula. Exemplos: Nordeste (região do Brasil) Ocidente (europeu) Oriente (asiático) Lembre-se: Depois de dois- pontos, não se tratando de citação direta, usa-se letra minúscula. Exemplo: "Chegam os magos do Oriente, com suas dádivas: ouro, incenso, mirra." (Manuel Bandeira) Emprego FACULTATIVO de letra minúscula: a) Nos vocábulos que compõem uma citação bibliográfica. Exemplos: Crime e Castigo ou Crime e castigo Grande Sertão: Veredas ou Grande sertão: veredas Em Busca do Tempo Perdido ou Em busca do tempo perdido b) Nas formas de tratamento e reverência, bem como em nomes sagrados e que designam crenças religiosas. Exemplos: Governador Mário Covas ou governador Mário Covas Papa João Paulo II ou papa João Paulo II Excelentíssimo Senhor Reitor ou excelentíssimo senhor reitor Santa Maria ou santa Maria. c) Nos nomes que designam domínios de saber, cursos e disciplinas. Exemplos: Português ou português Línguas e Literaturas Modernas ou línguas e literaturas modernas História do Brasil ou história do Brasil Arquitetura ou arquitetura Notações Léxicas Para representar os fonemas, muitas vezes há necessidade de recorrer a sinais gráficos denominados notações léxicas. Emprego do Til Til ( ~ ) O til sobrepõe-se sobre as letras a e o para indicar vogal nasal. Pode aparecer em sílaba: Tônica: balão, corações, maçã Pretônica: balõezinhos, grã-fino Átona: órgão, bênçãos Outros Exemplos: Capitães, limão, mamão, bobão, chorão, devoções, põem, etc. Observação: Se a sílaba onde figura o til for átona, acentua-se graficamente a sílaba predominante. Por Exemplo: Órfãos, acórdão Emprego do Apóstrofo Apóstrofo ( ´ ) O uso deste sinal gráfico pode: a) Indicar a supressão de uma vogal nos versos, por exigências métricas. Ocorre principalmente entre poetas portugueses Exemplos: esp´rança (esperança) minh'alma (minha alma) 'stamos (estamos) b) Reproduzir certas pronúncias populares Exemplos: Olh'ele aí...(Guimarães Rosa) Não s'enxerga, enxerido! (Peregrino Jr.) c) Indicar a supressão da vogal da preposição de em certas palavras compostas Exemplos: copo d´água, estrela d'alva, caixa d'água Emprego dos Porquês POR QUE A forma por que é a sequência de uma preposição (por) e um pronome interrogativo (que). Equivale a "por qual razão", "por qual motivo": Exemplos: Desejo saber por que você voltou tão tarde para casa. Por que você comprou este casaco? Há casos em que por que representa a sequência preposição + pronome relativo, equivalendo a "pelo qual" (ou alguma de suas flexões (pela qual, pelos quais, pelas quais). Exemplos: Estes são os direitos por que estamos lutando. O túnel por que passamos existe há muitos anos. POR QUÊ Caso surja no final de uma frase, imediatamente antes de um ponto (final, de interrogação, de exclamação) ou de reticências, a sequência deve ser grafada por quê, pois, devido à posição na frase, o monossílabo "que" passa a ser tônico. Exemplos: Estudei bastante ontem à noite. Sabe por quê? Será deselegante se você perguntar novamente por quê! PORQUE A forma porque é uma conjunção, equivalendo a pois, já que, uma vez que, como. Costuma ser utilizado em respostas, para explicação ou causa. Exemplos: Vou ao supermercado porque não temos mais frutas. Você veio até aqui porque não conseguiu telefonar? PORQUÊ A forma porquê representa um substantivo. Significa "causa", "razão", "motivo" e normalmente surge acompanhada de palavra determinante (artigo, por exemplo). Exemplos: Não consigo entender o porquê de sua ausência. Existem
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