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PERIODONTIA PARA TODOS da prevenção ao implante Rui Vicente Oppermann Cassiano Kuchenbecker Rösing Patricia Weidlich Tiago Fiorini COORDENAÇÃO_

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COORDENAÇÃO:
Rui Vicente Oppermann | Cassiano Kuchenbecker Rösing
Patricia Weidlich | Tiago Fiorini
PARA TODOS
PERIODONTIA 
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Abordagem de fatores 
de risco em comum. 
É possível ir além do 
controle do biofilme 
supragengival? 
O desafio da mudança 
comportamental. É 
possível alterar hábitos 
de saúde?
Isaac Suzart Gomes Filho
Simone Seixas da Cruz
Johelle de Santana Passos-Soares
Soraya Castro Trindade
160
172
Cláudio Mendes Pannuti
Ecinele Francisca Rosa
Mariana Rocha Guglielmetti
Marinella Holzhausen
Giuseppe Alexandre Romito
03
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As doenças perio-
dontais são capazes 
de gerar inflamação 
sistêmica de baixa 
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Periodontite e periim-
plantite são doenças 
distintas?
Diagnóstico periodontal 
e periimplantar: o que 
há de novo?
Sheila Cavalca Cortelli
Poliana Mendes Duarte
José Roberto Cortelli 
060
Aspectos microbiológi-
cos: pode a presença 
ou ausência de 
bactérias identificar 
indivíduos saudáveis 
e doentes?
Rodrigo Otávio Rego
Flávia Aparecida Chaves Furlaneto
Virgínia Régia Souza da Silveira
Maria Mônica Studart M. Moreira
072
Aspectos imunológi-
cos: como a imuno-
logia pode auxiliar no 
diagnóstico e trata-
mento do paciente?
096
Claudia Cristina Biguetti
Carlos Eduardo Palanch Repeke
Elcia Maria Varise Silveira
Andreia Espindola Vieira
Gustavo Pompermaier Garlet 
086
Sabrina Carvalho Gomes
Patrícia Daniela Melchiors Angst
Doenças periodon-
tais e gestação
Giuseppe Alexandre Romito
Adriana Moura Foz
Mariana de Sousa Rabelo
Marinella Holzhausen
Cláudio Mendes Pannuti
114
Doenças perio-
dontais e doenças 
cardiovasculares
Patricia Weidlich
Tiago Fiorini
Carlos Heitor Cunha Moreira
Cassiano Kuchenbecker Rösing
Rui Vicente Oppermann
124
Doenças periodon-
tais e sua relação 
com diabetes, obe-
sidade e síndrome 
metabólica
146
Patricia Weidlich
Juliano Cavagni
Marta Liliana Musskopf 
Cassiano Kuchenbecker Rösing
Rui Vicente Oppermann 
138
Ricardo Guimarães Fischer
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Ocorrência e fatores 
de risco às doenças 
periodontais: uma 
visão para o clínico
Ocorrência e fatores 
de risco às doenças 
periimplantares
Alex Nogueira Haas
João Augusto Peixoto de Oliveira
Fernando Silva Rios
Ricardo dos Santos Costa
030
044
Fernando Oliveira Costa
Luís Otávio Miranda Cota
Renata Magalhães Cyrino
Sergio Diniz Ferreira
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O papel da pesquisa 
como base para a 
clínica periodontal
Magda Feres
Luciene Cristina de Figueiredo
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Doença periodontal 
é um problema de 
saúde pública?
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Avaliação longitudinal 
do paciente periodon-
tal tratado e reabilitado 
com implantes 
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Estética no paciente 
tratado com sequelas 
de doença periodontal 
avançada
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Regeneração perio-
dontal. Indicações e 
previsibilidade do uso 
de biomateriais para o 
tratamento de defeitos 
infra-ósseos e lesões 
de furca
Regeneração periim-
plantar. Indicações e 
previsibilidade do uso 
de biomateriais para 
re-osseointegração 
Elton Gonçalves Zenóbio
Jamil Awad Shibli
Leandro Chambrone
Guilherme J. P. Lopes de Oliveira
Rosemary Adriana C. Marcantonio
260
Rubens Spin Neto
Andreas Stavropoulos
Cláudio Marcantonio
Elcio Marcantonio Junior
272
É possível reduzir 
as necessidades de 
tratamento periodontal 
na população?
Fernando Neves Hugo
358
Luís Otávio Miranda Cota
Fernando Oliveira Costa
Renata Magalhães Cyrino
366
Estratégias de ma-
nutenção de saúde 
no paciente tratado e 
reabilitado
Marilene Issa Fernandes
Juliano Cavagni
Cassiano Kuchenbecker Rösing
334
Eduardo Jorge Feres Filho
Carmelo Sansone
German Eduardo Miguel Villoria
Anna Thereza Thomé Leão
Maria Cynésia M. de Barros Torres 
346
Recobrimento radi-
cular: previsibilidade 
e possibilidades
Joni Augusto Cirelli
Andressa Vilas Boas Nogueira
Rafael Scaf de Molon
Luiz Antônio Borelli Barros
Carolina Chan Cirelli
284
Estratégias para pre-
servação/aumento 
de rebordo na região 
anterior
Fernanda Vieira Ribeiro
Sandro Bittencourt Sousa
Mauro Pedrine Santamaria
Karina Gonzalez Silvério Ruiz
Marcio Zaffalon Casati
Enilson Antonio Sallum
298
Ricardo de Souza Magini
Marco Aurélio Bianchini
Cintia Schiochett
João Gustavo Oliveira de Souza
Cesar Augusto Magalhães Benfatti
316
SUMÁRIOSUMÁRIOSUMÁRIO
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Diferenças e seme-
lhanças no trata-
mento periodontal e 
periimplantar
Terapia fotodinâmica 
no tratamento perio-
dontal e periimplantar
Sérgio Luís Scombatti de Souza
Umberto Demoner Ramos
Paula Gabriela Faciola P. Oliveira
Jamil Awad Shibli
Adriana Maria Mariano S. Souza
184
Uso de antimicrobia-
nos e antissépticos no 
tratamento periodontal 
e periimplantar
Arthur Belém Novaes Júnior
Flávia Adelino Suaid
Umberto Demoner Ramos
200
Há indicação para 
anti-inflamatórios no 
tratamento periodon-
tal e periimplantar?
Carina M. da Silva-Boghossian
Ana Paula Vieira Colombo
218
Como avaliar a 
necessidade de 
re-intervenção no 
tratamento periodontal
e periimplantar?
Cassiano Kuchenbecker Rösing
Eduardo José Gaio
Rui Vicente Oppermann
248
234
Marinella Holzhausen
Cristina Cunha Villar
Henrique A. Bueno da Silva
Cláudio Mendes Pannuti
Giuseppe Alexandre Romito
P E R I O D O N T I A PA R A T O D O S
200
Neste capítulo abordaremos a 
utilização da Terapia Fotodinâ-
mica Antimicrobiana (TFDa) no 
tratamento das doenças pe-
riodontais e periimplantares. A 
TFDa surgiu por volta de 1900 
quando Oscar Raab descreveu 
a morte de protozoários quan-
do da presença de um corante 
(acridina) e luz. Com isso, foi 
postulado que a presença de um sensibili-
zador e uma fonte luminosa possui potencial 
de danificar células/tecidos. Esta descoberta 
por Raab, porém, foi concomitante ao apare-
cimento e descrição da penicilina, o que fez 
com que as propriedades antibióticas da TFDa 
tivessem sido esquecidas em detrimento da 
utilização da penicilina.
Até a metade dos anos 90, a terapia fotodinâ-
mica foi extensamente estudada e utilizada no 
campo da Oncologia como uma forma menos 
invasiva de remoção de tumores. Porém, com 
a crescente preocupação quanto à resistência 
de bactérias aos antimicrobianos, a TFDa tem 
se tornado objeto de estudo no campo da Der-
matologia e, mais recentemente, na Odontolo-
gia, por ser uma abordagem não invasiva para 
controle de infecções, chamada de terapia foto-
dinâmica antimicrobiana (TFDa), que combina 
a aplicação de um agente químico não-tóxico 
(fotossensibilizador) com uma fonte de luz de 
baixa intensidade, tem recebido destaque no 
tratamento das doenças orais1.
TERAPIA FOTODINÂMICA NO 
TRATAMENTO PERIODONTAL
E PERIIMPLANTAR
ARTHUR BELÉM NOVAES JUNIOR | FLÁVIA ADELINO SUAID | UMBERTO DEMONER RAMOS 
Tratamento das doenças periodontais e periimplantares05
A terapia fotodinâmica antimicrobiana não deve 
ser confundida com laserterapia. Apesar de, ge-
ralmente, utilizar o laser como fonte luminosa, 
sua ação é diferente de quando é usado na lase-
rerapia. Na TFDa o sensibilizador tem predileção 
para se ligar às células bacterianas, o que torna 
esta terapia segura2.
A molécula de fotossensibilizador absorve a luz 
em sua potência máxima no comprimentode 
onda de 600-700nm e gera espécies altamente 
reativas de oxigênio, como íons superóxidos, 
hidroxilas, outros radicais livres e, em particu-
lar, o oxigênio singleto, que podem danificar 
uma grande variedade de proteínas, lipídios 
e carboidratos. O oxigênio singleto tem uma 
meia-vida muito curta e, portanto, o seu raio 
de ação é pequeno, resultando em efeitos fo-
torreativos apenas em locais muito próximos 
de onde o fotossensibilizador está localizado 
(Figura 01). Esta reação localizada e o fato de 
que as células bacterianas não apresentam a 
mesma capacidade para eliminar os compos-
tos de oxigênio reativos que as células eucari-
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óticas fazem com que a TFDa bactecida, sem 
causar danos aos tecidos adjacentes3. 
Estudos in vitro demonstraram que a TFDa au-
menta a morte bacteriana3,4,5. Assim, estudos 
menos complexos com aplicações únicas co-
meçaram a ser desenvolvidos e, de acordo com 
os resultados obtidos, técnicas mais complexas 
com aplicações múltiplas e diferentes tempos 
estão sendo estudados e avaliados para aumen-
tar a eficácia e efetividade da terapia fotodinâmi-
ca antimicrobiana (TFDa). 
O TRATAMENTO PERIODONTAL E A TERAPIA 
FOTODINÂMICA ANTIMICROBIANA
A terapia fotodinâmica antimicrobiana (TFDa) 
tem sido amplamente utilizada em casos de do-
ença periodontal crônica e agressiva, associa-
da ou não à terapia mecânica convencional de 
raspagem e alisamento radicular. Independen-
temente da escolha do fotossensibilizador e do 
aparelho emissor da luz de baixa intensidade a 
serem utilizados, a ação e o objetivo a serem al-
cançados serão sempre os mesmos.
Estudos clínicos avaliaram o efeito da TFDa no 
tratamento da periodontite. Novaes Jr. et al.6 tes-
taram a efetividade da TFDa em pacientes com 
periodontite agressiva. Foi aplicado um compri-
mento de onda de 660nm (Figura 02) com potên-
cia de 0.06W/cm2 por 10 segundos e fluência de 
212.23J/cm2. O fotossensiblizador utilizado foi o 
cloreto de fenotiazina (Figura 03), recomendado 
pelo fabricante do laser. Como técnica padrão de 
aplicação do fotossensibilizador, a ponta do apli-
cador é inserida no interior da bolsa periodontal 
e o agente químico é continuamente depositado 
da apical para coronal por 1 minuto, seguido por 
irrigação com solução salina estéril para remo-
ção dos excessos. A aplicação da luz foi reali-
zada nos seis sítios de cada dente por uma fibra 
01. Desenho esquemático da TFDa. O fotossensibilizador sofre a ação da fonte luminosa e se converte em uma forma energética mais excitada (estado 
tripleto). Desta forma ele pode absorver mais energia luminosa se convertendo a um estado ainda mais reativo e com uma meia vida (tempo de reação) maior, 
chamado estado tripleto ou voltar ao seu estado não excitado original, emitindo luz, o que dá origem ao fenômeno da fluorescência. A conversão para o estado 
tripleto é a mais desejável por permitir as ações fotodinâmicas, responsáveis pelo fotodano às células bacterianas alvo.
02. Aparelho laser (HELBO® TheraLite Laser, Helbo Medizintechnik GmbH, 
Áustria) utilizado nas pesquisas e nos casos clínicos apresentados neste 
capítulo.
03. Fotossensibilizador cloreto de fenotiazina 10mg/mL (Helbo Blue, Helbo 
Medizintechnik GmbH, Áustria) utilizado nas pesquisas e nos casos clínicos 
apresentados neste capítulo.
LUZ
FOTOSSENSSIBILIZADOR
ESTADO SINGLETO DE 
VIDA CURTA
ESTADO TRIPLETO 
EXCITADO
REAÇÕES FOTODINÂMICAS
DECAIMENTO AO ESTADO ESTÁVEL 
E EMISSÃO DE LUZ
CONVERSÃO 
INTERSISTEMAS
FLUORESCÊNCIA
05
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202
ótica (Figura 04) totalizando 3 minutos (Figuras 
05 a 07). A terapia mecânica convencional (RAR) 
foi realizada em outros elementos dentais com 
o tempo total de 8 minutos. Todas as espécies 
bacterianas avaliadas foram detectadas em dife-
rentes níveis antes dos tratamentos (sete dias). 
No baseline, a contagem de A. actinomycetem-
comitans foi semelhante em ambos os grupos. 
Após 90 dias, significante redução foi observada 
no grupo da TFDa em relação ao grupo da RAR. 
Por outro lado, a RAR mostrou-se mais eficiente 
na redução de patógenos periodontais do com-
plexo vermelho. Estes resultados indicam que a 
TFDa e a RAR afetam diferentemente as espé-
cies bacterianas. Adicionalmente, a recoloniza-
ção dos sítios tratados pela TFDa foi observada, 
especialmente para T. forsythia e P.gingivalis. 
Em outros estudos realizados no tratamento da 
periodontite para investigar mudanças microbio-
lógicas na microbiota subgengival, a associação 
da TFDa à RAR levou a uma maior redução na 
profundidade de sondagem e ganho no nível clí-
nico de inserção7,8.
A TFDa reduziu significativamente a porcentagem 
de sítios positivos para A. actinomycetemcomi-
tans, P. gingivalis, P. intermedia, P.nigrescens e T. 
forsythia em 180 dias após o tratamento quando 
comparado à RAR isoladamente9. Em outro estu-
do, foram observadas reduções estatisticamente 
significantes de F. nucleatum e E. nodatum 3 me-
ses e E. corrodens e espécies de Capnocytophaga 
6 meses após o tratamento com TFDa10. Da mes-
ma forma, também foi observada uma diferença 
significativa na presença de F. nucleatum entre os 
sítios tratados com TFDa e os sítios tratados ape-
nas com RAR, 12 semanas após o tratamento11.
A capacidade que a TFDa tem de eliminar as bac-
térias foi demonstrada em estudos in vitro. A ex-
posição de culturas bacterianas a laser de diodo 
na presença de azul de metileno como fotosen-
sibilizador levou a uma taxa de morte celular de 
04. Fibra ótica difusora com 60º de inclinação e 8mm de comprimento 
(HELBO®3D pocketprobe, Helbo Medizintechnik GmbH, Áustria)
05. Aplicação do cloreto de fenotiazina 10mg/mL após raspagem e alisa-
mento radicular. É esperado um tempo pré-irradiação de 5 minutos, seguido 
de leve irrigação com soro fisiológico (cerca de 1mL por dente).
06. Aplicação do laser.
95-99% em várias espécies testadas (A. actinomi-
cetemcomitans, F. nucleatum, P. gingivalis, P. Inter-
media e S. sanguis)12. Da mesma forma, o laser 
de He/Ne foi capaz de matar grandes proporções 
de bactérias presentes em amostras de biofilme 
subgengival de pacientes com periodontite crô-
nica, sensibilizados por azul de toluidina13, o que 
também foi observado em biofilmes de S. sanguis, 
P. gingivalis, F. nucleatum e A. actinomycetemco-
mitans14. Uma significativa redução no número de 
P. gingivalis também foi detectada nas cavidades 
orais de ratos em que o azul de toluidina foi utiliza-
TRATAMENTO DAS DOENÇAS 
PERIODONTAIS E PERIIMPLANTARES
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07. A-E Esquema passo a passo da TFDa. Da esquerda para a direita: bolsa periodontal devidamente instrumentada; irrigação com soro fisiológico para 
remoção de possíveis debris decorrentes da raspagem; aplicação do fotossensibilizador cloreto de fenotiazina 10mg/mL e espera de 5 minutos; irrigação 
com soro para remoção dos excessos pois a concentração do fotossensibilizador é alta; irradiação com laser e uma fibra ótica difusora.
do em conjunto com laser vermelho15. Esse efeito 
da TFDa também tem sido observado em estudos 
clínicos. Em amostras de biofilme subgengival de 
33 pacientes com periodontite crônica, uma redu-
ção significativa na proporção de sítios positivos 
para periodontopatógenos (A. actinomycetemco-
mitans, P.gingivalis, P. intermedia, T. forsythia e P. 
nigrescens) foi observada 180 dias após o trata-
mento periodontal no grupo em que a TFDa foi as-
sociada à RAR quando comparado com o grupo 
que recebeu somente RAR10. Além disso, a TFDa 
foi capaz de suprimir a concentração de F. nuclea-
tum em 24 pacientes com periodontite crônica lo-
calizada, e um estudo realizado em pacientes sob 
terapia periodontal de suporte mostrou uma redu-
ção estatisticamente significante de F. nucleatum e 
E. nodatum no grupo onde foi realizada a TFDa11.
D
B
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05
P E R I O D O N T I A PA R A T O D O S
204
Embora um efeito adicional da TFDa pudesseser esperado mesmo em situações clínicas mais 
desafiadoras, como em fumantes ou em diabé-
ticos, principalmente descontrolados (Figuras 
08 a 12), alguns estudos não foram capazes de 
mostrar melhoras nos parâmetros microbiológi-
cos quando a TFDa foi aplicada. Em um estudo 
com 58 indivíduos com periodontite crônica, P. 
gingivalis, T. forsythia e T. denticola foram ava-
liados por análise de DNA após o tratamento 
periodontal. Não foram encontradas diferenças 
significativas entre o grupo controle (somente 
raspagem ultrasônica subgengival) e o grupo 
teste (adicionalmente tratado com TFDa16. Da 
mesma forma, em outro estudo que avaliou 24 
pacientes com periodontite crônica, não houve 
diferenças significativas entre RAR somente e 
RAR + TFDa em relação às alterações micro-
biológicas (A. actinomycetemcomitans, P.gingi-
valis, P. intermedia, T. forsythia, T. denticola, P. 
micra, F. nucleatum, C. rectus, E. nodatum, E. 
corrodens e Capnocytophaga)23. Ruhling et al.17 
concluíram que a TFDa não foi superior ao trata-
mento mecânico convencional em sítios que não 
responderam bem ao tratamento inicial, depois 
de analisar A. actinomycetemcomitans, P. gingi-
valis, T. forsythia, T. denticola, F. nucleatum e P. 
intermedia por meio de PCR. Além disso, uma 
publicação recente da Academia Americana 
de Periodontologia concluiu que as evidências 
atuais mostram que a terapia fotodinâmica an-
timicrobiana (TFDa), quer como monoterapia 
ou adjuvante à RAR, parece ser imprevisível e 
inconsistente em sua capacidade de reduzir as 
cargas microbianas subgengivais além do que 
já é alcançado com a RAR ou, na melhor das hi-
póteses, que as evidências são insuficientes ou 
conflitantes (AAP, 2011). 
08. Aspecto inicial do paciente diabético tipo 2 usuário de nifedipina, apre-
sentando hiperplasia gengival associada à PSR 4 em S2 e S5.
09. Periograma da situação inicial do paciente com 
presença de bolsas profundas. Foi realizada a RAR 
em toda a boca em sessão única com aplicação de 
TFDa imediata à finalização da RAR. A TFDa foi repeti-
da por mais 3 sessões até 14 dias pós-tratamento.
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TRATAMENTO DAS DOENÇAS 
PERIODONTAIS E PERIIMPLANTARES
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Os efeitos da TFDa nos mediadores 
inflamatórios que participam da pato-
genia da doença periodontal ainda não 
estão bem esclarecidos e, atualmente, 
poucos estudos controlados avaliaram 
esses aspectos18.
De Oliveira et al.19, no mesmo modelo 
de estudo de Novaes Jr. et al.6, reali-
zou a coleta da fluido crevicular gen-
gival previamente (baseline), no dia 
da intervenção, 1,7, 30 e 90 dias após 
o tratamento. Os valores do baseline 
e a relação ao TNF-α foram 0.42 ± 
0.02pg/ml e 0.41 ± 0.02pg/ml para a 
TFDa e RAR, respectivamente. Após 
1 dia de tratamento, os níveis de TN-
F-α aumentaram e, após este perío-
do, um decréscimo progressivo foi 
observado. Para o TNF-α, ambos os 
tratamentos mostraram resultados si-
milares. Além disso, o tempo foi uma 
importante variável, independente-
mente do tratamento (P = 0.047). Os 
níveis do TNF-α foram diminuindo de 
acordo com a evolução do tempo de 
10. Situação do paciente na 4a aplicação de TFDa. 11. Situação clínica final do paciente 1 mês pós-terapia.
12. Periograma de 1 mês pós-tratamento.
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avaliação, com os menores valores em 90 dias 
pós-tratamento. Em relação ao RANKL, os va-
lores no baseline foram 394.4 ±29.5pg/ml e 
378.9 ± 35.6pg/ml para a TFDa e a RAR, res-
pectivamente. Além disso, os níveis do RANKL 
obtiveram um progressivo decréscimo, assim 
como no TNF-α, nenhuma mudança significa-
tiva foi observada. Assim, a RANKL obteve um 
comportamento similar para ambos os trata-
mentos (P = 0.515). Neste caso, o tempo não 
foi uma variável significativa (P = 0.101). Ne-
nhuma interação foi encontrada entre o tipo de 
tratamento e o tempo para o RANKL.
A capacidade da TFDa de inativar citocinas in-
flamatórias encontradas em sítios periodontal-
mente doentes foi testada in vitro. Uma com-
pleta inativação de IL-1β foi obtida quando as 
citocinas foram expostas à TFDa por 60 se-
gundos3. Este achado também está de acordo 
com um estudo que avaliou o efeito adjuvante 
da TFDa em 24 adultos não-fumantes com pe-
riodontite crônica não-tratada8. Os autores tam-
bém observaram um nível significativamente 
menor de IL-1β no grupo em que a TFDa 
foi associada à RAR, uma semana após o 
tratamento periodontal. Os níveis de IL-1β e 
MMP-8 no FCG também foram quantificados 
pela técnica de ELISA em 58 pacientes com 
periodontite crônica, comparando-se os efeitos 
da RAR, RAR associada a uma sessão de TFDa 
e RAR associada a duas sessões de TFDa20. As 
amostras de FCG foram obtidas antes do tra-
tamento periodontal, 6 semanas e 12 semanas 
após o tratamento. Os resultados revelaram 
que 12 semanas após o tratamento houve su-
pressão significativa dos níveis de IL-1β e MMP-
8 nos sítios tratados com TFDa.
Em relação aos efeitos da TFDa nos parâme-
tros clínicos, pode-se dizer que a melhora ou a 
piora, na maioria deles, tais como profundidade 
de sondagem, nível clínico de inserção e san-
gramento à sondagem, está relacionada com o 
aumento ou a diminuição de alguns mediado-
res inflamatórios e patógenos periodontais.
Um ensaio clínico avaliou a eficácia do efeito 
adjuvante da TFDa associada à RAR em fuman-
tes21. Em cada paciente, pelo menos um dente 
recebeu RAR e TFDa (grupo teste) e um dente 
contralateral recebeu somente RAR (grupo con-
trole). Três meses após o tratamento periodon-
tal, houve uma melhora estatisticamente signi-
ficante na PS (profundidade de sondagem), no 
NCI (nível clínico de inserção), no SS (sangra-
mento à sondagem) e no IP (índice de placa) 
após o tratamento periodontal em ambos os 
grupos e uma redução estatisticamente signi-
ficante maior da PS e maior ganho no NCI no 
grupo teste quando comparado com o grupo 
controle. A metodologia aplicada foi com uma 
única aplicação de TFDa e uso de fotossensibli-
zador da família das fenotiazinas.
Apesar de alguns estudos terem observado um 
efeito positivo da TFDa como coadjuvante no 
tratamento de pacientes com doença periodon-
tal7,8,11,22, outros ensaios clínicos9,10,20,23,24 não 
conseguiram demonstrar diferenças clínicas 
entre a RAR e RAR + TFDa. 
Uma revisão sistemática mostrou que a TFDa 
como adjuvante à RAR não foi superior ao trata-
mento com RAR, embora isso não signifique que 
os resultados relatados indiquem que a TFDa 
não seja eficaz25. A maioria dos estudos anterio-
res8,9,10,16,20,23,24 realizou apenas uma aplicação de 
TFDa nos sítios contaminados e testados uma 
vez que a RAR é capaz de atingir bons resulta-
dos clínicos.
A falta de efeitos adicionais com o uso de 
aplicação única de TFDa pode também ser 
explicada pela quantidade proteica presente 
no interior da bolsa periodontal após a ras-
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pagem. Um estudo in vitro demonstrou que a 
presença de sangue e conteúdo proteico re-
duz a eficácia fotodinâmica in situ, porém sem 
afetar significantemente as taxas de morte26. 
No entanto, quando em uma situação clínica, 
estes dados podem ser mais prejudiciaisdo 
quem em condições in vitro. Tendo isso em 
vista, propostas de protocolos de aplicações 
múltiplas (0, 3, 7, 10 e 14 dias pós RAR) têm 
sido testadas com resultados mais animado-
res do que os protocolos de aplicação única22. 
A questão ainda não respondida é se a adição 
de um maior número de aplicações é mais efe-
tivo devido à redução dos fatores prejudiciais 
como sangue e conteúdo proteico, ou pela 
maior dose luminosa consequente.
De Oliveira et al.27, na mesma metodologia 
que analisaram a presença dos mediadores 
inflamatórios19 e dos patógenos periodontais6, 
citados anteriormente, também analisaram 
a alteração dos parâmetros clínicos. Tanto 
no baseline como três (3) meses após o tra-
tamento com a TFDa e a RAR, os seguintes 
parâmetros clínicos foram analisados: pro-
fundidade de sondagem (PS), sangramento 
à sondagem (SS), nível clínico de inserção 
(NCI), recessão gengival (RG) e índice de 
placa (IP). Inicialmente, o índice de placa foi 
1.0±0.6 em ambos os grupos. Após 3 meses, 
o índice de placa foi bruscamente reduzido e 
nenhuma diferença significativa foi observada 
entre os grupos (TFD a e RAR). No baseline, 
57% das superfícies do grupo da TFDa e 60% 
no grupo com RAR mostraram sangramento à 
sondagem. No tratamento, uma grande redu-
ção nos índices de sangramento foi observada 
sendo 19% no grupo da TFDa e 21% no grupo 
com RAR (P<0.05). Uma significante redução 
da profundidade de sondagem e um signifi-
cante ganho no nível clínico de inserção foram 
registrados em ambos os grupos com valores 
maiores no baseline (P<0.05). Após 3 meses, 
a redução de profundidade de sondagem foi 
mais pronunciada no grupo da TFDa do que 
no grupo da RAR, no entanto, sem diferença 
significativa entre os grupos. Bolsas periodon-
tais com PS entre 4 – 6mm (moderadas) e en-
tre 1 – 4mm (rasas) demonstraram as maiores 
mudanças em termos de redução.
Muitos fatores podem alterar os resultados es-
perados do tratamento periodontal com TFDa. 
Várias condições tais como a concentração 
da droga, o período de retenção do fármaco 
no interior do tecido, o tempo de resposta bio-
lógica, o pH tecidual, a presença de exsuda-
tos e fluido gengival e o modo de aplicação 
de drogas podem influenciar a resposta bio-
lógica para TFDa17. Verificou-se que apenas 
fotossensibilizadores catiônicos ou não-cati-
ônicos associados a estratégias capazes de 
tornar a barreira de bactérias Gram-negativas 
permeável podem levar à morte de espécies 
Gram-negativas. Corantes fenotiazínicos são 
naturalmente catiônicos e têm sido largamente 
utilizados em TFDa para inativar uma grande 
variedade de microrganismos Gram-positivos, 
bactérias Gram-negativas e também células 
fúngicas28,29. O comprimento de onda do laser 
pode ser relacionado com o dano a teciduais 
colaterais: em geral, os lasers de comprimento 
de onda mais curtos, tais como laser de diodo 
com um comprimento de onda de 660nm, pe-
netram mais profundamente nos tecidos mo-
les. A extensão da penetração no tecido por 
comprimentos de onda mais curtos está rela-
cionada com a sua afinidade com tecidos pig-
mentados e um coeficiente de absorção baixo 
em água. O conceito da TFDa é plausível e 
pode promover novos protocolos terapêuticos 
no tratamento de doenças periodontais. O co-
nhecimento disponível até o momento justifica 
o investimento em novas pesquisas para estu-
dar seus efeitos17. Pode-se sugerir que modifi-
cações no protocolo clínico aplicado possam 
conduzir a mudanças microbiológicas estatis-
ticamente significantes.
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208
TERAPIA FOTODINÂMICA ANTIMICRO-
BIANA NO TRATAMENTO DAS DOENÇAS 
PERIIMPLANTARES
Como visto no capítulo anterior (Diferenças e seme-
lhanças no tratamento Periodontal e Periimplantar), 
as doenças periimplantares se diferem em muito 
das doenças periodontais apesar de compartilha-
rem os mesmos agentes etiológicos. O grande 
desafio no tratamento das superfícies de implantes 
contaminados é a sua total desinfecção, que permi-
tiria a re-osseointegração e, por conseguinte, a re-
generação dos tecidos periimplantares perdidos30.
O desafio de desinfecção da superfície periim-
plantar não foi superado pelo tratamento mecâni-
co sem o uso de terapias adjuntas31. Um grande 
número de fármacos tem sido utilizado na tenta-
tiva de desinfecção adicional da superfície dos 
implantes, sendo geralmente os mesmos utiliza-
dos na terapia auxiliar no tratamento periodontal, 
porém, até então, com efeitos variados e pouco 
consistentes32,33. A utilização de uma terapia auxi-
liar é dada como importante, principalmente pela 
dificuldade em se debridar efetivamente as su-
perfícies rugosas dos implantes atuais.
A terapia fotodinâmica antimicrobiana demonstra 
um grande potencial na descontaminação adicio-
nal da superfície de implantes rugosos, visto que, 
como anteriormente explanado, ela possui um efei-
to estritamente local e demonstrou ação antimicro-
biana tanto em bactérias planctônicas como em 
biofilmes formados (situação que possivelmente 
ocorre dentro das rugosidades da superfície dos 
implantes atuais)34. Além disso, a TFDa apresen-
ta a vantagem de não modificar a superfícies dos 
implantes, uma característica importante para a 
re-osseointegração. A manutenção da superfície 
intacta representará, caso a terapia seja bem su-
cedida, um contato osso-implante semelhante ao 
que havia antes da infecção se instalar. Alguns es-
tudos em animais avaliaram a utilização da TFDa 
no tratamento das doenças periimplantares no tra-
tamento cirúrgico e não cirúrgico35,36. 
Quando foi utilizada na terapia não cirúrgica, 
como monoterapia, a TFDa alcançou os mes-
mos resultados que a raspagem com curetas 
de teflon e foi proposta como uma alternati-
va de tratamento não invasivo para situações 
como a mucosite (Figuras 13 a 17), onde não 
há perda óssea35. 
Quando utilizada no tratamento cirúrgico da 
periimplantite induzida em cães, juntamente ao 
procedimento de regeneração óssea guiada, 
adjuvante ao debridamento mecânico, apre-
sentou indícios de melhores resultados que 
apenas o debridamento mecânico36. O que 
se pode concluir até então é que o tratamento 
necessita ser cirúrgico, mesmo que precedido 
de um debridamento em campo fechado para 
melhora da qualidade tecidual da área a ser 
operada.Em alguns casos, a TFDa pode ser 
utilizada como tratamento prévio de redução 
da inflamação de uma área de infecção agu-
da, previamente a um procedimento cirúrgico.
Os estudos, tanto clínicos como em modelo 
animal, ainda estão em um reduzido número 
para que se chegue a uma conclusão quanto 
ao protocolo a ser utilizado para o tratamento 
da periimplantite com a TFDa; os protocolos 
variam desde o fármaco utilizado, como sua 
concentração e o tempo de espera antes da 
irradiação com a fonte luminosa, geralmen-
te, o laser de baixa potência. A nosso ver, o 
tempo de pré-irradiação deve ser o ótimo, 5 
minutos26, e a exposição luminosa deve ser o 
maior possível conquanto que não estenda o 
tratamento em demasia (60 segundos). O im-
portante, porém, é saber se a dose luminosa 
utilizada. Diferentes tipos de lasers possuem 
muitas diferenças entre suas potências, as 
fibras óticas utilizadas também apresentam 
diferenças de área de superfície, dois fatores 
que influenciam na dose luminosa a ser entre-
gue à área tratada. A terapia regenerativa terá 
seus resultados de acordo com as configura-
ções do defeito37.
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13. Situação inicial. Paciente se queixava de dor na área distal do cicatriza-
dor e apresentava um quadro de mucosite.
14. Agulha romba inserida no fundo do sulco. 15. Aplicação do cloreto de fenotiazina 10mg/mL e espera de 5 minutos 
seguida de irrigação com soro fisiológico.
16. Irradiação com laser de baixa intensidade 660nm, com potência de 
70mW e uma ponta difusora de 60º de angulação, 8mm de comprimento, 
perfazendo uma densidade de potência de 28mW/cm²e dose de aproxima-
damente 18J/cm² (60 segundos de irradiação) por sítio, 6 sítios ao redor do 
cicatrizador (dose total de 108J/cm²).
17. Aspecto da região 7 dias pós-tratamento. Notar redução da inflamação e 
aspecto normal da mucosa periimplantar. 
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18. Desenho esquemático de um sítio apresentando periimplantite. 19. Desenho esquemático com a remoção da prótese e exposição da área 
através de um retalho total.
20. Desenho esquemático representando o debridamento do tecido de gran-
ulação e limpeza mecânica da superfície afetada.
21. Aplicação do fotossensibilizador.
Em nossa experiência, o protocolo ideal para 
o tratamento da periimplantite com a utilização 
da terapia fotodinâmica consiste na remoção 
de cálculo supra-gengival, abertura de um 
retalho total (Figura 18), seguido do debrida-
mento cirúrgico e remoção de todo o tecido de 
granulação (Figura 19), seguido da aplicação 
do corante (Figura 20), espera de 5 minutos, 
remoção do excesso de corante com soro fi-
siológico (Figura 21), irradiação por 1 minuto/
sítio (Figura 22), preenchimento do defeito 
com biomaterial e posicionamento de mem-
brana para a ROG (Figura 23), sutura (Figura 
24). A remoção da prótese e volta à fase 1 de 
instalação do implante nos parece interessan-
te para que se consiga um melhor resultado38. 
Para uma melhor ilustração apresentamos um 
caso clínico (Figuras 25 a 36).
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22. Após a espera de 5 minutos de ação, irrigação com soro fisiológico para a remoção do excesso de fotossensibilizador.
23. Irradiação com laser de baixa intensidade, por 1 minuto, 6 sítios por implante, totalizando 6 minutos de irradiação.
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25. Posicionamento da membrana para Regeneração Óssea Guiada. 26. Sutura da ferida cirúrgica e espera de 4 meses para que se prossiga 
com a reabilitação.
24. Posicionamento do enxerto ósseo na área afetada.
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30. A,B Resultado da TFDa pré-operatória. Fechamento da fístula e resolução da fase aguda da lesão, porém a profundidade de sondagem e sangramento 
perduraram (A). Aspecto da região após exposição com retalho total e remoção do tecido de granulação. Foi realizada a limpeza mecânica da região por meio 
de fricção com gaze estéril e curetas de teflon (B).
27. Raio x periapical demonstrando perda óssea ao redor do cicatrizador. 
Paciente faltou à consulta de acompanhamento para a remoção da sutura e 
prosseguimento da reabilitação protética. Retornou 3 meses após com um 
quadro de periimplantite.
28. A,B Aspecto clínico da região com grande profundidade de sondagem e 
fístula na área vestibular.
29. A,B Aplicação do cloreto de fenotiazina 10mg/mL ao redor do implante e diretamente na fístula (A). Aspecto da área após aplicação da Terapia Fotodinâmi-
ca Antimicrobiana: após aguardar 5 minutos para a sensibilização, a área foi irrigada com soro fisiológico para a remoção dos excessos de fotossenssibiliza-
dor. A fístula foi irradiada com uma ponta difusora acoplada a um LASER de baixa potência (70mW) por 60 segundos, totalizando uma dose de 18J/cm². O 
mesmo protocolo foi seguido nos seis sítios da bolsa periimplantar, totalizando 126J/cm² ao final da aplicação (B).
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34. A,B Remoção do cicatrizador para aplicação da TFDa anteriormente à instalação do pilar protético (A). Aplicação do cloreto de fenotiazina 10mg/mL (B).
33. A-C Raio-x periapical da área após 1 ano (A). Aspecto da área na reabertura para instalação do cicatrizador (B). Aspecto final pós-instalação do 
cicatrizador (C).
32. A,B Aspecto da área após 3 meses (A). Aspecto clínico da área após 1 ano (B).
31. A-C Aplicação do cloreto de fenotiazina 10mg/mL,espera de 5 minutos, irrigação com soro fisiológico para a remoção dos excessos de fotossensibilizador. 
A área vestibular frenestrada foi irradiada com uma ponta difusora acoplada a um LASER vermelho (660nm) de baixa potência (70mW) por 60 segundos, total-
izando uma dose de 18J/cm². O mesmo protocolo foi seguido nos seis sítios do defeito infraósseo, totalizando 126J/cm² ao final da aplicação (A).Aspecto do 
pós-cirúrgico imediato após preenchimento do defeito com enxerto ósseo e posicionamento de membrana colágena em dupla camada (B). Raio-x periapical 
3 meses pós-cirúrgico demonstrando preenchimento do defeito (C).
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CONCLUSÃO
Com base na literatura disponível e em nossa 
experiência, a TFDa ainda aparece como um tra-
tamento adjuvante promissor em casos de do-
ença periodontal, principalmente na periodontite 
agressiva casos com envolvimento sistêmico 
como o Diabetes tipo 2, como substituto aos an-
timicrobianos sistêmicos. O potencial da utiliza-
ção de um protocolo de aplicações múltiplas ou 
a extensão do tempo de irradiação do laser ain-
da deve ser explorado para melhor compreen-
são e estabelecimento de um protocolo ótimo. A 
grande variedade de fotossensibilizadores com 
diferentes concentrações, além dos diferentes 
lasers utilizados (diferentes potências, fluências 
e fibras óticas), torna difícil o entendimento dos 
protocolos. Para driblar essas dificuldades, o clí-
nico deve estar atento à dose luminosa utilizada 
nos estudos para melhor estabelecimento de um 
protocolo e entendimento dos resultados.
A utilização da TFDa pode se estender a qual-
quer situação em que uma desinfeção tópica é 
bem vinda. Por exemplo, na desinfecção da co-
nexão interna de implantes antes da instalação 
do pilar protético e em caso de exposição de 
membranas. A utilização neste último, porém, 
ainda é incipiente, e estudos comparativos de-
vem ser conduzidos para testar a eficácia deste 
frente aos protocolos já estabelecidos utilizan-
do antimicrobianos sistêmicos.
No tratamento das doenças periimplantares, a 
TFDa tem demonstrado uma eficiência razoável 
em nossa experiência. A literatura científica ain-
da é escassa e necessita de mais estudos para 
a comprovação da eficácia, além do aumento de 
possibilidade de re-osseointegração.
35. A,B Depois de passados 5 minutos, irrigação com soro fisiológico (A).
Irradiação com laser por 60 segundos através de ponta difusora (B).
36. Aspecto final do provisório 90 dias após cimentação.
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216
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