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ATIVIDADE DISCURSIVA – DIREITO CIVIL - COISAS
Flávia, recém-formada no curso de Direito, recebeu um telefonema de sua tia Cleide, que sempre morou em uma mesma casa e se mudou, recentemente, para um prédio. A proprietária que vendeu o imóvel à Cleide lhe entregou uma via da Convenção de Condomínio do edifício. Com o documento em mãos, Cleide conversou com Alberto, seu vizinho, e com base no que este lhe disse, formulou as seguintes perguntas à Flávia: “Alberto me disse que a convenção de condomínio precisa ser registrada, senão não precisamos cumpri-la. É verdade? Alberto também me disse que a convenção não pode ser feita por instrumento particular. É necessário que fosse elaborada por instrumento público? Vi que somente constou a assinatura de parte dos condôminos na convenção. Ela é válida e aplicável a qualquer condômino? Quantos condôminos deviam ter assinado?”.
Elabore a resposta que Flávia, na qualidade de uma boa advogada, deveria apresentar a sua tia Cleide.
No caso em questão, o artigo que tipifica a consulta jurídica da feita senhora Cleide para a sua sobrinha advogada Flávia é o Art. 1.333 do Código Civil. Para uma melhor qualidade da consulta, faz necessário responder as perguntas supracitadas uma a uma, entre o dialogo de Cleide com Alberto, seu novo vizinho de condomínio.
Sendo assim, a primeira pergunta de Cleide diz: Alberto me disse que a convenção de condomínio precisa ser registrada, senão não precisamos cumpri-la. É verdade?
De fato, isso não é uma verdade, pois a convenção deve sim ser registrada no cartório de registro de imóveis, segundo o parágrafo único do art. 1.333 do Código Civil o qual relata: Parágrafo único. Para ser oponível, contra terceiros, a convenção do condomínio deverá ser registrada no Cartório de Registro de Imóveis.
Porém, esse registro é necessário apenas para torna à convenção valida perante terceiros. Ainda que sem registro, a convenção é eficaz para regular as relações entre os seus condôminos. Este posicionamento é afirmado pela Súmula 260 do Superior Tribuna de Justiça. 
Para tanto, mesmo não registrada em cartório a convenção, é de suma importância o comparecimento na convenção para pleitear direitos e saber dos deveres a cumprir.
Alberto também me disse que a convenção não pode ser feita por instrumento particular. É necessário que fosse elaborada por instrumento público?
	Conforme o caput do Art. 1.333 do CC, a convenção de condomínio poderá ser instituída por escritura pública ou instrumento particular. Sendo assim, a afirmação que diz a convenção não pode ser feita por instrumento particular é falsa.
Vi que somente constou a assinatura de parte dos condôminos na convenção. Ela é válida e aplicável a qualquer condômino? Quantos condôminos deviam ter assinado?
	Ela é aplicável às unidades que pertencerem a um só condômino, ou, se pertencerem a mais de um condômino, todos assinarem, ou, finalmente, por deliberação, em assembleia, pelos condôminos que representam pelo menos 2/3(dois terços) das frações. O texto acima citado está tipificado também no caput DO Art.1.333 do CC.

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