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PCC FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO - PRÁTICAS DE ENSINO E O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO DO SUJEITO

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FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO 
PRÁTICA COMO COMPONENTE CURRICULAR (PCC) 
PRÁTICAS DE ENSINO E O PAPEL DA EDUCAÇÃO NA FORMAÇÃO 
DO SUJEITO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tutor/Professor: Viviane da Costa Lopes 
Discente: Deborah da Costa Lamar 
Curso: Ciências Biológicas Licenciatura 
 
 
 
Brasília, outubro de 2020. 
 
 
1. Objetivo 
O trabalho tem como objetivo conversar com um professor sobre o 
assunto em pauta, a prática de ensino e o papel da educação na 
formação do sujeito. Refletir os pontos levantados na conversa e fazer 
uma análise com o uso da literatura disponibilizada pelo professor, 
levando em consideração os conceitos estudados em aula. 
 
2. Introdução 
Ilma P.A. Veiga fala em um trecho do livro ​"Profissão docente: 
novos sentidos, novas perspectivas" ​sobre o papel do docente, no 
processo educativo. É destacado pela autora que no sentido 
etimológico a palavra docência tem suas raízes no latim, ​docere, ​que 
significa, ensinar, mostrar, instruir, dar a entender. Já no sentido 
formal, docência é o trabalho dos professores, ou seja, estes 
desempenham um conjunto de funções que vão além de ensinar. 
Ao longo do estudo da disciplina de Filosofia da educação foram 
estudados vários pensadores em épocas distintas, nos permitindo um 
estudo panorâmico da evolução da sociedade e no entendimento da 
filosofia como uma ciência que procura respostas, que nos faz ter um 
pensamento crítico, sermos pessoas que questionam. Destacando o 
período da filosofia contemporânea observamos Paulo Freire, o 
patrono da educação brasileira, o qual tornou-se um grande 
pensador, inspirando muitos educadores com seu método de 
processo educativo, em que se destaca a relação dialógica entre 
professor e educandos, o que favorece um efetivo conhecimento 
crítico e reflexivo, baseado no diálogo, e não na imposição do 
conhecimento. Chamada de pedagogia do oprimido, um novo olhar 
para as práticas pedagógicas é instaurado. (ATRECK, 2009, p. 541). 
Neste trabalho mostrarei a experiência de três docentes, de áreas 
e escolas diferentes, compartilhando suas experiências no processo 
de práticas de ensino e o papel na formação do sujeito. 
 
3. Metodologia 
 
Com o objetivo de desenvolver uma análise entre professores, foram 
entrevistados 3 educadores. 
Em virtude do momento que estamos vivendo, a entrevista foi feita 
através de meios de comunicação, como WhatsApp e Instagram. 
 
4. Desenvolvimento 
A elaboração do roteiro da entrevista foi feita a partir de 4 perguntas 
enviadas pelo professor dessa disciplina. Abaixo encontram-se as 
perguntas com suas respectivas respostas. 
 
1 – Qual o papel do docente na formação do sujeito? 
 
Professor A – ser um mediador. Permitir que o sujeito seja um 
protagonista no processo de ensino, de aprendizagem. Permitir que 
juntos construam o conhecimento de forma que seja aplicável à vida. 
Professor B – O papel do docente é de um agente socializador e 
gerador de conhecimento construindo no cotidiano escolar espaços de 
reflexão e de conexão entre os conteúdos ministrados e a realidade 
econômica, social, política e cultural de onde o educando está inserido. 
Professor C - Instruir e favorecer o desenvolvimento dos educandos, 
tendo como base o currículo e as metodologias escolares em 
consonância com estratégias pedagógicas relacionais. 
 
2 – Quais são as principais reflexões acerca do aluno que um 
professor não pode nunca esquecer? 
 
Professor A – o professor não pode achar que o aluno não tem 
conhecimento. Engana-se quem pensa assim. O aluno no processo de 
ensino e aprendizagem, traz consigo uma gama de conhecimento 
também. Talvez, não sistematizado, mas traz. O professor, juntamente 
com ele irá trabalhar para sistematizar esse conhecimento. Outro ponto 
é que o aluno está sempre disposto a conhecer. Buscar mais 
conhecimento e para isso precisa ser orientado. O educando vem com 
muitas informações e o que o professor precisa fazer é ajudá-lo a 
peneirar essas informações de forma que ele fique com aquilo que é 
essencial. 
Professor B – Os tempos mudam e precisamos acompanhar essas 
mudanças. O que eu ensino para a pessoa é conhecer a si mesmo e o 
mundo que o cerca. 
Professor C - Alunos são sujeitos integrais, por isso devem ser vistos 
em suas particularidades e complexidades, considerando os seus 
históricos de vidas, as condições simbólicas e emocionais individuais, 
bem como suas formas de pensar e agir socialmente. 
 
3 – Quais os pensadores lhe ajudaram a compreender a condição 
dos sujeitos da Educação? 
 
Professor A – Paulo Freire. Gosto do pensamento dele pois fala sobre a 
autonomia que se deve dar ao aluno no processo de ensino e 
aprendizagem. O professor não pode ser o detentor do conhecimento. 
Ele deve permitir o aluno partilhar junto com ele. 
Professor B – Vygostsky e Wallon 
Professor C - Lev Vygotsky, Fernando Gonzalez Rey, Maria Carmen 
Tacca. 
 
4 – Como acontecem as relações interpessoais em sua sala de 
aula? 
 
Professor A – Gosto muito de ouvir o aluno. Gosto de trocar ideias, 
assim, ele aprende e eu também. A empatia também é muito importante 
no processo de ensino. Se por no lugar do aluno, principalmente 
naqueles que têm mais dificuldade ou alguma defasagem. Gosto 
também de reservar momentos para conselhos, orientações, de aplicar 
dinâmicas que venham a colaborar no processo de ensino e 
aprendizagem. 
Professor B ​– No momento não estou em sala de aula, mas na área 
em que atuo como orientadora educacional tenho a oportunidade de 
criar projetos preventivos para desenvolver habilidades. Esses projetos 
são desenvolvidos para adolescentes que vivem conflitos com bullying, 
por exemplo. 
Professor C ​- procuro equilibrar atividades e projetos que possibilitem 
aos alunos aperfeiçoarem suas habilidades individualmente (olhar para 
si) e desenvolverem estratégias relacionais (olhar para o outro - tanto 
colega como professora) 
 
5. Conclusão 
 
Através desse trabalho foi possível, mesmo que de longe, 
aprender mais sobre o universo da educação e o papel do educador na 
formação do sujeito. Foi possível observar que ambos estão alinhados 
com o que se diz na literatura e muito bom saber disso, que estão 
aplicando conceitos da forma correta e fazendo um bom trabalho. 
Quando falamos em filosofia, falamos em pensamento 
sistematizado e fundamentado, que busca o verdadeiro significado das 
coisas, a verdade sobre a existência do homem, e o que caracteriza a 
reflexão filosófica é a indagação, o questionamento, o pensar crítico. 
(Lopes, Viviane, 2017. Filosofia da Educação Brasileira). 
Diante das entrevistas feitas para desenvolver esse trabalho, 
observa-se que o papel do professor na formação do sujeito é de ser um 
mediador, um instrutor para levar conhecimento ao educando. Ao fazer 
isso, o professor proporciona um ambiente para questionamentos, 
pensamentos, mediando esse aprendizado. 
É importante ressaltar que para o professor ser esse mediador foi 
necessário passar por uma formação em pedagogia ou licenciatura, que 
implica no reconhecimento de que as crenças, condutas e os valores 
incorporados pelo senso comum muitas vezes estão a serviço da 
manutençãode uma ordem social hierarquizada, ou seja, são 
ideológicos, tendo então, o professor, condições de fazer com que os 
alunos sejam desenvolvidos, sendo capazes de questionar. (ARANHA, 
2006, p. 47 e 48). A disciplina de filosofia é então muito importante na 
formação desse profissional, pois permite ao educador uma 
interpretação crítica da realidade o levando a pensar e questionar. 
Os professores entrevistados, apesar de exercerem o papel como 
educador de uma forma muito semelhante, demonstram através de suas 
respostas que possuem peculiaridades na forma de trabalhar. Acredito 
que essa diferença, mesmo que sutil, esteja ligada aos pensadores que 
os inspiram. Na análise, observa-se que o professor A tem como 
inspiração Paulo Freire, pois de acordo com sua fala, o mesmo diz que 
gosta e permite que os alunos sintam-se livres para interagir e 
compartilhar. Para esse pensador contemporâneo, o processo educativo 
não é transmissão, nem doação, mas sim participação, e tendo essa 
liberdade o educando se sente motivado a participar. Já os professores 
B e C possuem Lev Vygotsky como pensador em comum, o que justifica 
pois ambos professores trabalham com práticas para desenvolvimento 
pessoas de habilidades. Vygotsky, psicólogo e pensador importante da 
filosofia contemporânea, tem como teoria o desenvolvimento cognitivo 
por meio da interação social, com outros indivíduos e com o meio, 
possibilitando a geração de novas experiências e conhecimentos. 
(​https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygo
tsky/​). 
 
6. ​Referências 
Costa, Viviane. Filosofia da Educação Brasileira. 1a Edição. 
SESES. Rio de Janeiro, 2017. 
Lev Vygotsky. Teoria de aprendizagem de Lev Vygotsky. 
https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygot
sky/​ Acesso em: 28 de outubro de 2020. 
Ilma P.A. Profissão docente: novos sentidos, novas perspectivas. 
Papirus Editora. Campinas - SP, 2008. 
 
 
https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/
https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/
https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/
https://www.infoescola.com/pedagogia/teoria-de-aprendizagem-de-vygotsky/

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