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Resumo de Direito Empresarial

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Resumo empresarial 
 
• O enfraquecimento das leis privadas e o fortalecimento do Estado, ocorreu a 
partir da idade moderna. 
• Revolução Francesa estingue as corporações pelo Direito do Estado. 
• Período Subjetivo é determinado pela qualidade que a pessoa tem, direito de 
acordo com a qualidade do comerciante. 
• Período Objetivo- O Direito é determinado pelos atos da pessoa. 
 
Qual a diferença entre o Código Civil de 2002 e o de 1950? 
• O código de 2002 passa ter seu foco principal na empresa e na atividade 
econômica organizada, diferente de 1850 que era objetivista e tinha seu foco 
no empresário. 
 
Tipos societários-Neoliberalismo Regulação 
• O estado deve evitar interferir ao máximo na empresa. 
• A lei deve oferecer meios para que os empresários realizem seus negócios. 
 
CDC/1990 Prop industrial 
• Proteção de marca e patente 
Artigo 966 CC- Considera-se empresário quem exerce profissionalmente 
atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou 
de serviço. 
• Livre iniciativa- Direito de empreender 
• Licita 
• Regular 
Artigo 195- Proibida a concorrência de forma desleal 
 
• O Estado deve oferecer oportunidades e modelos para realização da livre 
iniciativa. 
O intuito mercantil- É definido pelo agir para obter vantagens econômicas-Utilidades 
lucros 
• Não é considerado empresário quem exerce profissão liberal Artigo 966 
 
 
• Organização- Capital (dinheiro)- sem capital não existiria a empresa 
• Trabalho- Funcionários (empregados) mão de obra 
• Natureza- Conjunto de bens necessários para realização do trabalho 
Ninguém entra para atividade societária sem capital. 
 
 O empresário Individual 
• Eirelli-Empresa individual de responsabilidade limitada 
• Capital Mínimo-100 salários mínimos 
• Pessoa Natural 
Firma ou denominação- Acompanhada da expressão Eirelle. 
 
• A sociedade unipessoal tem personalidade jurídica. 
• A sociedade unipessoal (único socio), só pode exercer regularmente somente 
se for registrada, no direito brasileiro. Art 1,052 parágrafo 2. 
Empresa individual é errado, pois empresa é atividade-Empresário individual certo. 
 
Incapacidade-impedimentos 
• Pode ser empresário quem tem plena capacidade civil e não seja legalmente 
impedido. 
• Crime falimentar-Impedidos- Incapaz, agentes e servidores públicos 
• Para ser sócio a lei não exige capacidade, apenas para ser empresário 
• O incapaz pode dar continuidade a atividade empresária (pai morre, filho de 
16 anos pode dar continuidade, desde que autorizado judicialmente) 
• O sócio incapaz não pode exercer administração da sociedade 
• O sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente 
representado. 
• Os cônjuges não podem ser sócios entre si se forem casados com comunhão 
de bens ou da separação obrigatórias de bens 
• O empresário casado poderá alienar os bens empresariais ou gravá-los de 
ônus real, sem necessidade de anuência do cônjuge 
• O empresário que se casar, divorciar ou restabelecer sociedade conjugal 
deverá averbar tais modificações no registro empresário. 
O que a lei exige para o incapaz ser socio? 
• Não ser administrador, capital social de ser integralmente integralizado, e 
deve ser assistido se for relativamente incapaz, e representado se for 
totalmente incapaz. 
 
• O falido não pode ser empresário a não ser que pague suas dividas 
• Incapacidade superveniente- O incapaz pode dar continuidade no negócio, 
mas não pode iniciar 
• Artigo 973. A pessoa legalmente impedida de exercer atividade própria de 
empresário, se a exercer responderá pelas obrigações contraídas. 
 
Registro 
• A inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis não é requisito 
previsto no Artigo 966, mas é obrigação imposta aos empresários no Artigo 
no artigo 967, um empresário que não o faça deixará de ser por esse motivo. 
• O registro tem natureza declaratória. 
• Sociedade empresária-Junta Comercial 
• Sociedade simples- Cartório Civil de pessoa jurídica 
• Artigo 45- Personalidade jurídica começa com a inscrição do ato constitutivo-
Registro 
Características para inscrição 
• Nome, nacionalidade, domicilio, estado civil, regime de bens. 
 
Junta Comercial- Lei 9.934/94/ 
• Finalidade- Dar garantia, publicidade, autenticidade, segurança e eficácia aos 
atos jurídicos das empresas mercantis, submetidos a registro na forma desta 
lei 
O que faz o departamento de registro empresarial e integração? 
• Ela é Supervisora, orientadora, coordenadora e normativa, na área técnica e 
supletiva na área administradora, e as juntas comerciais, como órgãos locais, 
com funções executora e administrativa dos serviços de registro. 
• Artigo 32- O registro compreende: 
• I - a matrícula e seu cancelamento: dos leiloeiros, tradutores públicos e 
intérpretes comerciais, trapicheiros e administradores de armazéns-gerais; 
• II - O arquivamento: 
• a) dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção 
de firmas mercantis individuais, sociedades mercantis e cooperativas; 
• b) dos atos relativos a consórcio e grupo de sociedade de que trata a Lei nº 
6.404, de 15 de dezembro de 1976; 
• c) dos atos concernentes a empresas mercantis estrangeiras autorizadas a 
funcionar no Brasil; 
• d) das declarações de microempresa; 
• e) de atos ou documentos que, por determinação legal, sejam atribuídos ao 
Registro Público de Empresas Mercantis e Atividades Afins ou daqueles que 
possam interessar ao empresário e às empresas mercantis; 
 
• Artigo35- Não podem ser arquivados: 
• I - os documentos que não obedecerem às prescrições legais ou 
regulamentares ou que contiverem matéria contrária aos bons costumes ou à 
ordem pública, bem como os que colidirem com o respectivo estatuto ou 
contrato não modificado anteriormente; 
• Art. 36. Os documentos referidos no inciso II do art. 32 deverão ser 
apresentados a arquivamento na junta, dentro de 30 (trinta) dias contados de 
sua assinatura, a cuja data retroagirão os efeitos do arquivamento; fora desse 
prazo, o arquivamento só terá eficácia a partir do despacho que o concede 
• Registro- o nome passa a ter proteção, limitada ao Estado 
 
Nome empresarial é exclusivo para a sociedade empresaria, entretanto essa 
exclusividade pode ser perdida, caso a junta comercial do estado não registre 
atividade da sociedade em um tempo de 10 anos. 
 
• Livros Comerciais. 
• 1.179-Manter a contabilidade de acordo com as normas. 
• 1.180- É indispensável o diário que pode ser substituído por fichas no caso 
de escrituração mecanizada ou eletrônica. 
• Livros especiais: Duplicatas, entrada e saída de mercadoria, registro de 
ações. 
• Obrigatórios: Diário (livro caixa) e os livros especiais. 
• 1.182- A escrituração do livro tem que ser feito por um profissional. 
• O livro empresarial faz prova, tanto a favor quanto contra. 
• Os livros autenticados são provas para decidir um litigio com outro 
empresário. 
• O juiz pode requerer os livros, na liquidação da sociedade, na sucessão por 
morte de sócio, quando e como determinar a lei. (Fora dessas hipóteses não 
pode, pois é sigiloso) 
• O livro deve ficar na sede da empresa 
 
 
 
 
 
Estabelecimento empresarial 1.142 a 1.149 
• Considera-se estabelecimento, complexo de bens para exercício da empresa, 
por empresário ou por sociedade empresária. 
• Patrimônio líquido: soma de todas as coisas e bens. 
• A empresa desaparece se não houver complexo de bens. 
• O estabelecimento empresarial deve ser físico. 
 
Trespasse 
 
• No trespasse, o estabelecimento empresarial deixa de integrar o patrimônio 
de um empresário (alienante) e passa para o de outro (adquirente). 
• Contrato de alienação do estabelecimento empresarial. 
• Trespasse não é sessão de quotas 
• Artigo 1.146 O adquirente do estabelecimento empresarial responde por 
todas as. obrigações regularmente contabilizadas, porém, não há uma 
completaexoneração do alienante que permanecerá solidariamente 
responsável pelo prazo de um ano. 
• Em relação aos créditos vencidos a partir da publicação 
• Em relação aos vincedos, da data do respectivo vencimento 
 
Artigo 1.144- O contrato que tinha por objeto alienação (venda), ou usufruto ou 
arrendamento do estabelecimento, só produzirá efeitos quanto a terceiros 
depois de averbado á margem da inscrição do empresário Mercantis, e de 
publicado na empesa oficial 
Obs- O documento precisa ser escrito para ter eficácia. 
 
Artigo 1,145- Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu 
passivo, a eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento 
dos credores, ou do consentimento destes. 
• O credor pode penhorar o estabelecimento para o cumprimento da 
obrigação 
Artigo 1.147- Não havendo autorização expressa, o alienante não pode 
fazer concorrência ao adquirente, nos cinco anos subsequentes 
 
• Em relação ao contrato de locação, há a necessidade de autorização do 
locador para a transferência do contrato de locação. Esta autorização poderá 
ser expressa ou tácita, esta última nos casos em que notificado acerca do 
trespasse não manifeste oposição no prazo de 30 dias. Caso não haja este 
procedimento, poderá haver a rescisão do contrato de locação. 
Art. 1.148. Salvo disposição em contrário, a transferência importa a sub-
rogação do adquirente nos contratos estipulados para exploração do 
estabelecimento, se não tiverem caráter pessoal, podendo os terceiros 
rescindir o contrato em noventa dias a contar da publicação da 
transferência, se ocorrer justa causa, ressalvada, neste caso, a 
responsabilidade do alienante. 
A venda do estabelecimento compreende a sub-rogação para o alienante 
(fornecedor empregado) o prédio não entra. 
Art. 1.149. A cessão dos créditos referentes ao estabelecimento 
transferido produzirá efeito em relação aos respectivos devedores. 
• Mas o devedor ficará exonerado se de boa-fé pagar ao cedente 
 
1-É válida a cláusula no trespasse que libera o adquirente do passivo? 
É válida entre as partes, porém não é válido entre os credores. Pois, de acordo 
com o artigo 1.146 do CC, a alienação do estabelecimento comercial torna o 
adquirente solidariamente responsável por todos os débitos relativos ao bem 
adquirido, desde que estas dívidas estejam regularmente contabilizadas, pois 
ele torna-se um sucessor alienante 
A responsabilidade do alienante pelos débitos já vencidos permanece pelo 
período de 1 ano, contados da publicação do trespasse. Já no caso de débitos 
a vencer, pelo período de 1 ano, contados da data de vencimento efetivo da 
dívida. 
 
2- É válida a cláusula no trespasse que transfere o passivo por inteiro ao 
adquirente? 
Sim, é válido. desde que esteja de acordo com o artigo 1.145, que menciona: 
Se ao alienante não restarem bens suficientes para solver o seu passivo, a 
eficácia da alienação do estabelecimento depende do pagamento de todos os 
credores, ou do consentimento destes, de modo expresso ou tácito, em 30 
dias a partir de sua notificação. 
 
3- O adquirente de uma UPI responde pelas dívidas anteriores? 
• UPI- Unidades Produtivas Isoladas 
• UPI- É livre de sucessão de dívidas anteriores. 
• Parágrafo único. O objeto da alienação estará livre de qualquer ônus e 
não haverá sucessão do arrematante nas obrigações do devedor, 
inclusive as de natureza tributária, observado o disposto no § 1º do art. 
141 desta Lei. 
 
 
8.245- Lei de locação 
Art.51- Renovação do contrato, proibido renovação indevida, renovação 
judicial. 
Art.1.164- O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. 
 
Nome empresarial 
 
• Art. 52 e 16- O nome é um direito da pessoa jurídica 
• Trade dress- Conjunto imagem do empresário. 
• Nome- Junta Comercial 
• Marca- Instituto 
• Domínio- Comitê nacional da Internet, o nome a qual se registra na internet 
• INPI- é um organismo que promove a inovação, a competitividade, o combate 
à contrafação e à concorrência desleal, em Propriedade Industrial. 
 
Art.1.155. O nome empresarial pode ser composto por uma firma (elemento do 
nome civil) ou denominação (nome fantasia) adotada. 
 
• É protegido também o nome, sociedade simples, associações e 
fundações. 
• Art. 1.157 empresário individual não pode usar denominação e firma. 
• Sempre que for sociedade limitada a denominação é por Firma 
• Art. 34 da lei 8.934/94- O nome empresarial obedecerá aos princípios da 
veracidade da novidade 
• Art. 980. Eirelli- pode ter firma ou denominação 
• Art.1158- A sociedade limitada pode ter firma ou denominação, 
integrado pela palavra fina limitada 
• Art.1.159- A sociedade cooperativa funciona sob denominação 
integrada pelo vocábulo "cooperativa". 
• Art.1.160. Sociedade anônima- denominação designada do objeto social 
mais sociedade anônima ou companhia-S.A ou CIA. A denominação 
pode constar o nome do fundador 
• Art. 1.161. A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de 
firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da 
expressão "comandita por ações". 
• A sociedade em nome coletivo somente poderá utilizar firma ou razão 
social. 
• Sociedade comandita simples. Utiliza firma e companhia ou CIA 
 
 
Artigo 1.165. O nome do socio que falecer, for excluído, o se retirar não pode 
ser conservado. 
Art. 1.169. Recuperação judicial mais nome em recuperação judicial. 
Art.1.166. A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas 
jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro público, asseguram o uso 
exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. 
 
• Os sócios podem se apropriar dos lucros na sociedade empresária 
• Fundações, sociedade simples, associações. Não pode se apropriar dos 
lucros. 
• Uma sociedade pode adquirir personalidade e com isso tem distinção da 
pessoa jurídica e pessoa do seu socio(natural)’ 
• A pessoa jurídica nasce com a inscrição no respectivo registro Artigo 45 
• Entes despersonalizados: Massa falida, condomínio e espolio 
 
Quando desaparece a pessoa jurídica? 
• Dissolução da sociedade, fusão, falência e cessão 
 
Tipos societários 
1- Sociedade em nome coletivo 1.039 CC- Ilimitada e solidárias, somente pessoas 
naturais podem ser socias 
2- Sociedade em comandita simples. 1.045 
3- Sócios comanditados e responsabilidades limitas dos sócios comanditários. 
• Comanditar-entrar com recursos para uma sociedade 
• Sociedade em comandita por ações. Art. 1.091. 
• Responsabilidade ilimitada e solidária dos diretores 
• Os acionistas respondem limitadamente, só acionistas podem administrar 
4- Sociedade em conta de participação (despersonalizada) 
• Sócio ostensivo e sócio oculto. 
5- Sociedade limitada 1.052 
• Responsabilidade solidária dos sócios pela integralização do capital. 
6- Sociedade Anônima 
• Responsabilidade limitada dos acionistas, não há responsabilidade solidaria 
do acionista pelo capital não integralizado. 
• A responsabilidade dos sócios é sempre subsidiaria, porque só ocorre depois 
do exaurimento dos ativos sociais 
• Art.1.024 
• Essa responsabilidade é limitada aos ativos existentes. 
• Quando se verifica uma hipótese de responsabilidade é sempre ilimitada, ou 
seja, a sociedade responde com todos os seus bens. 
 
• Sociedades contratuais- Contrato de sociedade. 
• Sociedade institucionais- Instituída 
• Sociedade de pessoas- A qualidade é pessoal do sócio e absolutamente 
relevante para atividade empresária, de modo que a entrada de um novo 
sócio deve ter consentimento dos demais, não pode vender sem 
consentimento. 
• Sociedade de Capital- Sócio não tem importância, não há restrição para 
a entrada e para circulação da participação societária. 
• Sociedade Pluri-Social- Muitas pessoas 
• Sociedade Uni Pessoal- 1 Pessoal 
• Sociedade irregular- Tem contrato, mas não tem registro. 
• Sociedade de fato- Não tem contrato e registro. 
 
Associação-Privada• Sociedade empresária- Depende dos elementos de empresa, organização 
dos fatores 
• Sociedade simples- Facilitar a atividade 
• Cooperativa- gera resultados através da cooperação, adere um estatuto. 
 
SOCIETAS DISTAT SINGULIS. 
• Esse princípio pode ser utilizado para a prática de fraudes e abusos de direito 
contra credores. Pessoas podem utilizar a pessoa jurídica como “véu” 
 
• Desconsiderar a personalidade está ligado a fraude e abuso. 
 
Para a teoria menor basta a insolvência, objetivamente considerada para a 
desconsideração (é a negociação da pessoa jurídica) 
Para teoria maior é necessário, ao lado da insolvência, o abuso da 
personalidade jurídica 
Art. 50. Em caso de abuso da personalidade jurídica, caracterizado pelo 
desvio de finalidade, ou pela confusão patrimonial, pode o juiz decidir, a 
requerimento da parte, ou do Ministério Público quando lhe couber intervir 
no processo, que os efeitos de certas e determinadas relações de 
obrigações sejam estendidos aos bens particulares dos administradores 
ou sócios da pessoa jurídica. 
O código cc adotou a teoria maior, contudo há dúvida no âmbito do CDC, 
em razão do artigo 28 parágrafo 5 
Se de um lado a teoria menor anula a autonomia patrimonial da pessoa 
jurídica por outro lado a teoria maior não atende a certas situações de 
credores de pequeno valor e credores involuntários. 
 
Desconsideração inversa 
 
• Ocorre quando a sociedade esconde o patrimônio do sócio que usa da 
personalidade jurídica para esse fim. Neste caso deve a sociedade ser 
incluída no polo passivo da execução. Ex: Pessoa insolvente que transfere 
para a sociedade todos os seus bens. 
• Para a teoria maior é necessário, para a desconsideração que a insolvência 
seja decorrente do abuso (desvio de finalidade ou confusão patrimonial). 
• Insolvência pode resultar do insucesso da atividade empresária. 
 
Sociedades contratuais- Sociedade em comandita simples, uni pessoal, nome 
coletivo e sociedade por quotas de responsabilidade limitada 
Sociedade institucionais- Sociedade anônima e a sociedade em comandita por 
ações 
Contrato Pluri lateral- Contrato entre os sócios, onde todos tem obrigações 
 
Art. 104. A validade do negócio jurídico requer: 
I - agente capaz; 
II - objeto lícito, possível, determinado ou determinável; 
III - forma prescrita ou não defesa em lei. 
Art. 46. O registro declarará: 
I - a denominação, os fins, a sede, o tempo de duração e o fundo social, quando 
houver; 
II - o nome e a individualização dos fundadores ou instituidores, e dos diretores; 
III - o modo por que se administra e representa, ativa e passivamente, judicial e 
extrajudicialmente; 
IV - se o ato constitutivo é reformável no tocante à administração, e de que modo; 
V - se os membros respondem, ou não, subsidiariamente, pelas obrigações sociais; 
VI - as condições de extinção da pessoa jurídica e o destino do seu patrimônio, 
nesse caso. 
Art. 108. Não dispondo a lei em contrário, a escritura pública é essencial à validade 
dos negócios jurídicos que visem à constituição, transferência, modificação ou 
renúncia de direitos reais sobre imóveis de valor superior a trinta vezes o maior 
salário mínimo vigente no País. 
Art. 1.006. O sócio, cuja contribuição consista em serviços, não pode, salvo 
convenção em contrário, empregar-se em atividade estranha à sociedade, sob pena 
de ser privado de seus lucros e dela excluído. 
 
Alteração do contrato 
Artigo 35 da Lei 8934/94 
O que é necessário para alteração do Contrato? 
• Maioria dos sócios, determinada pela maior quota parte. 
• Em caso de empate se resolve em juizo. 
• Art. 999. As modificações do contrato social, que tenham por objeto matéria 
indicada no art. 997, dependem do consentimento de todos os sócios; as 
demais podem ser decididas por maioria absoluta de votos, se o contrato não 
determinar a necessidade de deliberação unânime. 
• Parágrafo único. Qualquer modificação do contrato social será averbada, 
cumprindo-se as formalidades previstas no artigo antecedente. 
• Os sócios são obrigados, na forma e prazo previstos, às contribuições 
estabelecidas no contrato social, e aquele que deixar de fazê-lo, nos trinta 
dias seguintes ao da notificação pela sociedade, responderá perante esta 
pelo dano emergente da mora. 
• Parágrafo único. Verificada a mora, poderá a maioria dos demais sócios 
preferir, à indenização, a exclusão do sócio remisso, ou reduzir-lhe a quota ao 
montante já realizado, aplicando-se, em ambos os casos, o disposto no § 1º 
do art. 1.031. 
 
• Direito a recesso 1.029 
• A exclusão do socio que coloca em risco a empresa (somente sócio 
minoritário) Artigo 1,085 justa causa. Ressalvado o disposto no art. 1.030, 
quando a maioria dos sócios, representativa de mais da metade do capital 
social, entender que um ou mais sócios estão pondo em risco a continuidade 
da empresa, em virtude de atos de inegável gravidade, poderá excluí-los da 
sociedade, mediante alteração do contrato social, desde que prevista neste a 
exclusão por justa causa. 
• Parágrafo único. Ressalvado o caso em que haja apenas dois sócios na 
sociedade, a exclusão de um sócio somente poderá ser determinada em 
reunião ou assembleia especialmente convocada para esse fim, ciente o 
acusado em tempo hábil para permitir seu comparecimento e o exercício do 
direito de defesa. 
 
• Exclusão de sócio Majoritário Artigo 1.030. Ressalvado o disposto no art. 
1.004 e seu parágrafo único, pode o sócio ser excluído judicialmente, 
mediante iniciativa da maioria dos demais sócios, por falta grave no 
cumprimento de suas obrigações, ou, ainda, por incapacidade superveniente. 
• Parágrafo único. Será de pleno direito excluído da sociedade o sócio 
declarado falido, ou aquele cuja quota tenha sido liquidada nos termos do 
parágrafo único do art. 1.026. 
 
• Sociedade limitada Art.1.024, Art. 1.052- A sociedade limitada é uma 
sociedade de capital, 
• Nomeada por contrato social ou ato separado

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