Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ANATOMIA – Rafaela Negri Membro Inferior Introdução: -sustentação do peso -deambulação 4 segmentos: -cintura pélvica -coxa -perna -pé -Linha de Mikulicz – eixo mecânico do MI o desvios: joelho valgo (medial) / joelho varo (lateral) Ossos dos membros inferiores: CÍNGULO PELVICO: -Anel formado pelo sacro e pelos ossos do quadril direito e esquerdo, que se unem anteriormente na sínfise púbica -Ílio, ísquio e púbis se fundem e formam o osso do quadril – até os 13 a 18 anos pode continuar aberta Ílio: -Maior parte do osso do quadril -Forma a parte superior do acetábulo -Asas (proporcionam superfícies largas para a fixação carnosa dos músculos) -Espinhas ilíacas anterossuperiores e anteroinferiores -Crista ilíaca -Espinha ilíaca posterossuperior e posteroinferior (marca a extremidade superior da incisura isquiática maior) -Face lateral possui linhas glúteas (posterior, anterior e inferior) -Fossa ilíaca (fixação proximal do m. ilíaco) -Tubérculo ilíaco -Face auricular -Tuberosidade ilíaca Ísquio: -Forma a parte posteroinferior do osso do quadril -Face posteroinferior do acetábulo -Ramo do ísquio une ao ramo inferior do púbis para formar o ramo isquiopúbico (limite inferomedial do forame obturado) -Incisura isquiática maior -Espinha isquiática (local de fixação de ligamentos/ separa a incisura isquiática maior e menor) -Incisura isquiática menor -Túber isquiático Púbis: -Forma a parte anteromedial do osso do quadril -Parte anterior do acetábulo -Corpo e ramos superior e inferior -Face sinfisial (articula-se com a face correspondente do corpo do púbis contralateral na sínfise púbica) -Crista púbica (local de fixação dos m. abdominais) -Tubérculos púbicos (fixação do lig. inguinal) -Linha pectínea do púbis (abertura superior da pelve) Forame obturado: -Limitado pelo púbis e ísquio e seus ramos -É fechado pela membrana obturadora, exceto no canal obturatório, pequena passagem para o nervo e vasos obturatórios Acetábulo: -É a grande cavidade caliciforme na face lateral do osso do quadril que se articula com a cabeça do fêmur -Seu limbo é incompleto inferiormente na incisura do acetábulo -Fossa do acetábulo – depressão no assoalho do acetábulo que se estende superiormente a partir da incisura do acetábulo -Face semilunar do acetábulo – face articular que recebe a cabeça do fêmur ANATOMIA – Rafaela Negri COXA: -Fêmur: -Osso mais longo e mais pesado do corpo -25% da altura da pessoa -Corpo e duas extremidades -Extremidade superior: cabeça, colo e dois trocanters (maior e menor) -Trocanter maior (fixação tendínea para o flexor primário da coxa) -Trocanter menor (fixação e alavanca para abdutores e rotadores da coxa) -Linha intertrocantérica (união do colo e do corpo – fixação de um ligamento forte, o ligamento iliofemoral) -Cabeça do fêmur (2/3 de uma esfera) -Fóvea da cabeça do fêmur (depressão medial na cabeça) -Colo (frequentes fraturas – pode ocorrer necrose da cabeça do fêmur por isquemia – pé rotado lateralmente devido ao tônus muscular) -Ângulo de inclinação: permite maior mobilidade do fêmur na articulação do quadril – ângulo reduzido = coza vara – ângulo aumentado = coxa valga -Ângulo de torção: observado quando visto superiormente, em corte transversal -Crista intertrocantérica -Tubérculo quadrado -Fossa trocantérica -Linha áspera (parte posterior do corpo – tem lábios medial e lateral - superiormente o lábio lateral funde-se a tuberosidade glútea e o lábio medial continua como uma linha intertrocantérica – inferiormente se divide em linhas supracondilares medial e lateral, que leva aos côndilos lateral e medial) -Tuberosidade glútea -Linha pectínea (da parte central da linha áspera até a base do trocanter menor) -Côndilo lateral (os côndilos articulam-se com os meniscos e os côndilos da tíbia para formar a articulação do joelho – separados posterior e inferiormente por uma fossa intercondilar, mas se fundem anteriormente, formando a face patelar, que se articula com a patela) -Côndilo medial -Tubérculo do adutor ANATOMIA – Rafaela Negri PERNA: -Tíbia: -Articula-se com os côndilos do fêmur superiormente e o tálus inferiormente -Unido com a fíbula por uma membrana interóssea -Extremidade superior alarga-se para formar os côndilos medial e lateral (tem uma face articular fibular), que formam a face articular superior (platô tibial) -O platô tibial é formado por duas faces articulares lisas, a medial, côncava, e a lateral, convexa, que se articulam com os côndilos do fêmur -As faces articulares são separadas por uma eminencia intercondilar, formada por dois tubérculos intercondilares, ladeados por áreas intercondilares anterior e posterior -Os tubérculos encaixam-se na fossa intercondilar (fêmur) -Tubérculo de Gerdy (projeção anterolateral) – local de fixação de um espessamento denso da fáscia que cobre a região lateral da coxa -Margem anterior da tíbia e a face medial são subcutâneas em toda a extensão e conhecidas como “canela” -Tuberosidade da tíbia – local de fixação distal do ligamento da patela -Extremidade distal alarga-se apenas na parte medial, dando origem ao maléolo medial -A face inferior do corpo e a face lateral do maléolo medial se articulam com o tálus -Incisura fibular - acomoda e garante a fixação fibrosa na extremidade distal da fíbula -Linha do músculo sóleo -Forame nutrício – passagem para a artéria principal que irriga a extremidade proximal do osso -Fíbula: -Não se articula com o fêmur -Atua principalmente com a fixação para os músculos, mas também é importante para a estabilidade da articulação do tornozelo -Fixada a tíbia pela sindesmose tibiofibular -Colo (passagem superficial do nervo fibular comum – fraturas do colo da fíbula) -Cabeça (se articula com a tíbia) – tem um ápice pontiagudo -Extremidade lateral se alarga e é prolongada lateral e inferiormente com o maléolo lateral – é mais proeminente e posterior do que o maléolo medial -Maléolos são o local de fixação dos ligamentos que estabilizam a articulação -Corpo PÉ: -Tarso: -Calcâneo – maior e mais forte osso do pé – tróclea fibular, uma crista oblíqua – sustentáculo do tálus, apoio da cabeça do tálus – tuberosidade do calcâneo, que tem tubérculos medial, lateral e anterior -Tálus – tróclea do tálus é segura pelos dois maléolos – é o único osso que se articula com o com os ossos da perna – não tem fixações musculares ou tendíneas -Cubóide – osso mais lateral da fileira distal do tarso – tuberosidade do cuboide – sulco do tendão do músculo fibular longo -Navicular – tuberosidade do navicular – fixação tendínea -Cuneiforme lateral -Cuneiforme intermédio -Cuneiforme medial ANATOMIA – Rafaela Negri -Metatarsos: -metatarsal I – mais curto e mais forte – ossos sesamoides medial e lateral -metatarsal II – mais longo -metatarsal V – tuberosidade do quinto metatarsal -Falanges: -Proximal, media e distal, exceto hálux (primeiro dedo) que tem apenas proximal e distal *Arcos dos pés: -Margem medial do pé não se apoia no chão como a margem lateral Arcos do pé: Estruturas superficiais: Fáscia Lata: -Fáscia muscular da coxa -Encerra os músculos da coxa, sobretudo lateralmente, onde é espessada e fortalecida, formando o trato iliotibial -Trato iliotibial estende-se do tubérculo ilíaco até o côndilo lateral da tíbia -Hiato safeno: abertura na fáscia lata inferior a parte medial do ligamento inguinal -Músculo tensor da fáscia lata -Trato íliotibial Drenagem venosa: -Principais veias superficiais: Safena Magna e Safena Parva -Drenagem predominante é a drenagem venosa profunda -Veia safena magna: -União da veia dorsal do hálux e arco venoso dorsal do pé -Passa anteriormenteao maléolo medial -Segue posteriormente até o côndilo medial do fêmur -Anastomosa-se livremente com a veia safena parva -Atravessa o hiato safeno na fáscia lata -Desemboca na veia femoral –Importante para reposição de volume - se origina na face medial -Veias cutâneas lateral e anterior originam-se de redes venosas na parte inferior da coxa e entram ANATOMIA – Rafaela Negri na veia safena magna superiormente, antes de ela desembocar na veia femoral -Também recebe as veias circunflexa ilíaca superficial, epigástrica superficial e pudenda externa -Veia safena parva: –Acompanhada pela nervo sural –Passa posteriormente ao maléolo lateral como uma continuação da veia marginal lateral -Segue ao longo da margem lateral do tendão do calcâneo -Inclina-se em direção a linha mediana da fíbula e penetra na fáscia muscular -Ascende entre as cabeças do músculos gastrocnêmio -Drena para a veia poplítea na fossa poplítea -Veias profundas, geralmente veias são acompanhantes (em pares) e estão contidas na bainha vascular com a artéria Drenagem linfática: -Vasos linfáticos superficiais acompanham as veias safenas e suas tributarias -Os linfonodos que que acompanham a safena magna terminam nos linfonodos inguinais superficiais, dos quais, a maioria da linfa segue para os linfonodos ilíacos externos e uma parte para os inguinais profundos -Os linfonodos que acompanham a safena parva entram nos linfonodos poplíteos -Os vasos linfáticos profundos entram nos linfonodos poplíteos, e a maior parte da linfa segue até os linfonodos inguinais profundos, que segue até os ilíacos externos e comuns e chega aos troncos linfáticos lombares Vascularização arterial: #artéria tem tibial posterior e anterior, o nervo NÃO# Inervação cutânea: Plexo Lombar: ANATOMIA – Rafaela Negri Articulações: Tibiofibular: -Entre a tíbia e a fíbula -Sindesmose – pouco movimento -Grande quantidade de tecido fibroso (ligamento), que limita o movimento Talocrural: -Extremidade distal da tíbia e da fíbula com o talus -Sinovial Gínglimo – somente flexão e extensão -Maléolo medial + maléolo lateral forma uma “pinça” -Ligamentos tibiofibulares anterior e posterior, fixa a tíbia e a fíbula dão estabilidade ao encaixe Intertarsais: -Articulação plana - deslizamento Tarsometatarsal: -Articulação plana - deslizamento Metatarsofalngianas: -Articulação elipsoide – extensão/flexão e adução/abdução Interfalangiana: -Articulação gínglimo – flexão/extensão
Compartilhar