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EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL

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EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL 
 
 
RESUMO 
 
Nas últimas décadas, a participação da mulher no mercado de trabalho têm sido 
cada vez mais presente e importante e, em todo o mundo cresce o interesse pela 
análise das características e consequências do trabalho feminino. No quesito perfil 
das empreendedoras existem alguns traços que são identificados comuns, sendo 
eles: a faixa etária entre 30 e 50 anos, a questão de serem casadas e com filhos, 
muitas vezes possuem um nível alto de educação, tem o hábito de atuar em 
pequenos negócios, começam as empresas com pouco capital e começam 
empresas em segmentos que possuíram uma curta experiência, mesmo sofrendo 
com a dupla jornada preconceito e discriminação sexual. Este estudo, que é uma 
revisão bibliográfica do tema, permite que se observe que as mulheres estão cada 
vez mais entrando na área do empreendedorismo, apesar de seus desafios e riscos, 
e espera promover a reflexão e contribuir com os agentes econômicos 
responsáveis pela geração de ações e/ou formulação de políticas voltadas 
para incentivar e apoiar as mulheres a inserir-se mais ativamente e de forma 
mais sustentável e competitiva no processo. 
 
Palavras-chave: ​Empreendedorismo, feminino, mulher 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
Nas últimas décadas, a participação da mulher no mercado de trabalho têm 
sido cada vez mais presente e importante e, em todo o mundo cresce o interesse 
pela análise das características e consequências do trabalho feminino. Neste 
sentido, esta pesquisa busca discutir sobre uma forma específica de inserção das 
mulheres no mundo do trabalho, o empreendedorismo feminino. (​JONATHAN e DA 
SILVA, 2007) 
O relatório ​Global Entrepreneurship Monitor - GEM (2016) ressalta que no 
Brasil a taxa de empreendedorismo inicial é mais alta para mulheres (19,9%) do que 
para homens (19,2%), essa distribuição é considerada bastante equiparada, porém 
esta igualdade diminui quando analisada as taxas específicas de empreendimentos 
estabelecidos, ou seja, empreendimentos com mais de 3 anos e meio em 
funcionamento, neste caso há uma predominância masculina com 19,6% enquanto 
que a feminina é de 14,3%. Entretanto isso significa um significativo aumento da 
2 
participação feminina no universo dos negócios, e ​segundo dados do GEM (2016), a 
mulher brasileira é uma das que mais empreende em todo o mundo. 
Para Silveira e Gouvêa (2008), as mulheres têm colaborado efetivamente na 
criação de empregos e renda em muitos países. O aumento do empreendedorismo 
feminino no Brasil ganhou novo significado, principalmente para pequenas e médias 
empresas, passando de atividade de sobrevivência para geração valor na economia 
nacional. As mulheres presentes no empreendedorismo reconhecem nesse setor a 
possibilidade de uma vida mais promissora, principalmente na questão da busca por 
crescimento profissional e realização pessoal. (MARTINS, et al 2010). 
Segundo ​Alperstedt et al (2014)​, o processo de empreender já é dotado de 
grandes dificuldades, porém as mulheres, por conta da construção histórica 
vinculada ao gênero feminino, enfrentam ainda dificuldades adicionais quando 
empreendem. A realidade da experiência empreendedora feminina muitas vezes 
apresenta aspectos negativos e a dificuldade em equilibrar a dupla jornada. O 
sentimento de culpa e as preocupações com tarefas que historicamente são 
consideradas papel da mulher na sociedade, como os cuidados do lar, são as 
principais fontes de experiências negativas que podem surgir nas mulheres que 
decidem empreender. 
Por outro lado, as mulheres tendem a investir mais em capacitação e têm 
mais acesso à informação, o que pode auxiliar na construção de empresas mais 
sólidas e lucrativas. Logo, percebe-se a grande importância da mulher para o 
empreendedorismo brasileiro, pois estas características são essenciais para o 
sucesso de suas empresas. (BARBOSA et al, 2019) 
 
1.1 JUSTIFICATIVA 
 
Este estudo se justifica pela necessidade de identificar as características da 
empreendedora brasileira, assim como as dificuldades enfrentadas pelas mulheres 
ao empreender, para então fornecer informações que contribuam para o sucesso 
das empreendedoras. 
 
1.2 OBJETIVOS 
3 
 
1.2.1 Objetivo Geral 
 
Identificar as características do comportamento das mulheres 
empreendedoras no Brasil. 
 
1.2.2 Objetivos Específicos 
 
a) Descrever o perfil das mulheres empreendedoras. 
b) Descrever as dificuldades enfrentadas pelas mulheres 
empreendedoras. 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
2.1 EMPREENDEDORISMO 
 
2.1.1 Histórico 
 
O Empreendedorismo não é uma atividade recente do ser humano, segundo 
Dornelas (2008) desde a Idade Média, a pessoa que assumia riscos sobre os 
negócios poderia ser considerada empreendedora. O primeiro registro do uso do 
termo é com o explorador Marco Polo, que tinha como objetivo estabelecer uma rota 
comercial com o Oriente por volta do século XIII. Já a palavra empreendedorismo 
derivada do francês “​entrepreneur​”, mas com o mesmo sentido de indivíduo que 
assume o risco, Richard Cantillon é considerado por muitos historiadores o criador 
do termo, em 1725. (​CHIAVENATO, 2004) 
Apesar dos registros, ainda não há um consenso absoluto sobre a definição 
de empreendedorismo, principalmente por causa da mídia e do senso comum que 
distorcem o conceito da palavra e também porque vários autores conceituaram o 
termo ao longo dos anos. (GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017) 
A evolução do empreendedorismo se deu pelos séculos da seguinte 
maneira: 
4 
• Idade Média: definia aquele que gerenciava grandes projetos de produção 
com recursos provenientes do governo do país. 
• Século XVII: relação entre assumir riscos e empreendedorismo. O 
empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo (capitalista) 
para realizar algum serviço. Preços prefixados, qualquer lucro ou prejuízo 
era exclusivo do empreendedor. 
• Século XVIII: capitalista e empreendedor foram diferenciados. 
Industrialização. 
• Séculos XIX e XX: empreendedores confundidos com gerentes ou 
administradores, sendo analisados somente como aqueles que organizam a 
empresa sempre a serviço do capitalista (GOUVÊA, 2012, p 6 apud 
GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017, p 5.) 
 
Outro fator que gera discussão sobre o tema é os diferentes tipos de 
empreendedores, o que gerou a divisão do seu estudo em escolas. São elas a 
Bibliográfica, que estuda grandes empreendedores; a Psicológica, que estuda as 
características de comportamento e personalidade; a Clássica, marcada pela 
inovação; a da Administração, considera o empreendedor quem administra e 
organiza o negócio; a de Liderança, que estuda quem motiva e mobiliza as pessoas 
em torno do objetivo e a Corporativa, que estuda o empreendedorismo 
organizacional. (GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017) 
Com esse ponto de vista é possível perceber que o empreendedorismo é um 
fator crítico para o desenvolvimento econômico, pois pode-se encontrar 
empreendedores das mais diversas naturezas, e que desenvolvem inovação não só 
com novas empresas, mas também dentro de corporações já existentes. 
(DORNELAS, 2009) 
 
2.1.2 Naturezado empreendedorismo 
 
Para que se entenda a natureza do empreendedor é necessário entender o 
conceito que melhor define essa prática, uma das definições mais aceitas é a de 
que o empreendedor é aquele que transforma uma ideia em oportunidade e isso faz 
com que um negócio tenha sucesso. (DORNELAS, 2008) 
Segundo Chiavenato (2004), geralmente o que leva uma pessoa a 
empreender é a necessidade de realização, disposição a assumir riscos e a 
autoconfiança, mas também existem fatores ambientais que podem contribuir para o 
surgimento de novos negócios. 
5 
Logo, o início do empreendedorismo ocorre quando uma oportunidade 
lucrativa encontra um sujeito empreendedor. As oportunidades empreendedoras são 
circunstâncias em que novos bens, serviços e matérias-primas podem ser 
introduzidos e vendidos por um valor maior do que seu custo de produção. 
(HISRICH, PETERS e SHEPHERD, 2014). 
Dornelas (2008) defende que o empreendedor é um excelente identificador 
de oportunidades e também uma pessoa curiosa e atenta às informações, pois 
quanto maior for seu conhecimento, maiores são as chances de sucesso. Com isso 
dito, ainda é importante ressaltar que nada disso é efetivo sem ação, ou seja, a 
oportunidade deve-se transformar em algo aplicável. O empreendedor assume 
riscos, mesmo que calculados e assim busca aproveitar as oportunidades quando 
as condições do ambiente são favoráveis. (GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 
2017) 
Vale lembrar também que o empreendedorismo não é necessariamente uma 
característica que nasce com o indivíduo e pode sim ser desenvolvida durante a 
vida e é movida normalmente pela necessidade de realizar desejos e aproveitar 
oportunidades. (PINCHOT, 1989) 
 
2.1.3 Empreendedorismo no Brasil 
 
O desenvolvimento de inovação vem geralmente de países com economia 
forte e consolidada devido ao maior número de oportunidades, em contrapartida, as 
pessoas que vivem em países com economias pobres sofrem com altas taxas de 
desemprego e enxergam na atividade empreendedora uma oportunidade de renda, 
empreendendo então por necessidade. (NOGAMI, MEDEIROS e FAIA, 2015) 
A divisão de oportunidade versus necessidade como motivação 
empreendedora é antiga, porém, não são dois conceitos exclusivos. Nada impede 
que, uma oportunidade que gere inovação, empregos, renda e sustentabilidade 
para um país tenha origem na necessidade tendo em vista uma situação de 
dificuldade financeira, porém a motivação para iniciar uma atividade empreendedora 
é um dos temas relevantes para a pesquisa GEM, principalmente para se conhecer 
melhor a natureza do empreendedorismo em países em desenvolvimento. A taxa de 
6 
empreendedorismo por oportunidade reflete o “lado positivo” da atividade 
empreendedora nos países. (GEM, 2016) 
O empreendedorismo surge com mais força no Brasil em 1990. Isso ocorreu, 
principalmente, pela criação de entidades como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de 
Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a SOFTEX (Sociedade Brasileira para 
Exportação de Software). Com o passar do tempo foram desenvolvidos programas e 
incentivos que auxiliaram a expandir o conhecimento sobre o empreendedorismo no 
país, estimulando seu desenvolvimento. (BARBOSA, 2019) 
 
2.2 PERFIL DA MULHER EMPREENDEDORA 
 
É evidente o quanto a participação feminina nos negócios têm proporcionado 
contribuições significativas para a economia e sociedade, fazendo com que os 
estudiosos da área debatam sobre quais são os fatores e razões que levam as 
mulheres a gerenciarem os seus negócios de forma diferenciada dos 
empreendedores masculinos. Existem muitas características semelhantes entre 
homens e mulheres empreendedores, contudo as mulheres detém características 
específicas como sensibilidade, versatilidade, flexibilidade, intuição, cooperação, 
atenção aos detalhes, deixar-se levar pela intuição. (FRANCO, 2014) 
Ainda segundo Franco (2014), o crescimento do número de mulheres 
trabalhando fora criou uma nova esfera de pesquisa com o objetivo de verificar se 
mulheres trabalhadoras, administradoras e empreendedoras são diferentes dos 
seus colegas do sexo masculino. Apesar de algumas características de histórico e 
de personalidade serem muito similares entre os homens e as mulheres, há 
diferenças claras entre os sexos no quesito de motivação, ponto de partida e 
habilidades para negócios levadas para o empreendimento. 
7 
 
 
Machado, et al (2003) defende que a mulher empreendedora une 
características masculinas com características femininas. Isso ocorre porque as 
mulheres, de modo geral, possuem a habilidade para encontrar soluções criativas 
para as situações imprevistas, mesmo com a sobrecarga de atividade em família e 
têm uma tendência para lidar com múltiplos papéis desempenhados no ambiente 
familiar e profissional. 
Assim, a atenção voltada para o papel da mulher, sobretudo de mulheres 
empreendedoras em função das conquistas de espaços no mercado de trabalho 
8 
tem chamado atenção sobretudo, pelo desempenho e resultados alcançados e não 
apenas pelas condições de trabalho a que se submetem, pela já conhecida dupla 
jornada de trabalho, que inclui inúmeras responsabilidades assumidas no âmbito 
familiar. (FRANCO, 2014) 
No quesito perfil das empreendedoras, Martins et al (2010) afirma que 
existem alguns traços que são identificados comuns, sendo eles: a faixa etária entre 
30 e 50 anos, a questão de serem casadas e com filhos, muitas vezes possuem um 
nível alto de educação, tem o hábito de atuar em pequenos negócios, começam as 
empresas com pouco capital e preferem criar empresas em segmentos que 
possuíram uma curta experiência. 
As empreendedoras iniciais brasileiras atuam principalmente em quatro 
atividades econômicas: serviços de alimentação, serviços domésticos, comércio 
varejista de roupas e cabeleireiros (SEBRAE, 2019). Existe ainda um grande 
caminho para maior participação de mulheres em empresas ligadas à ciência, 
tecnologia, engenharia e matemática, por exemplo. 
Principais dados das mulheres empreendedoras, segundo o Sebrae (2019): 
● Entre 49 países do mundo, o Brasil tem a sétima maior proporção de 
mulheres entre os “empreendedores iniciais”. 
● As mulheres donas de negócio (formais e informais) são mais jovens do que 
os homens. 
● As donas de negócio têm maior escolaridade (16% maior), mas ganham, em 
média, 22% a menos que os homens na mesma posição. 
● Parcela expressiva das mulheres donas de negócio trabalha em casa – 25%. 
No caso específico das mulheres que são MEI, essa proporção sobe para 
55%. 
● As mulheres empresárias tomam menos empréstimo e com valor médio 
igualmente menor. O valor médio do empréstimo para mulheres é em média 
R$ 13.071 menor que o dos homens. 
● As empresárias pagam taxas de juros maiores. A taxa anual para 
empresárias é 3,5 % acima dos donos de pequenos negócios. 
● A taxa de inadimplência das mulheres é inferior à registrada por homens, 
3,7% para mulheres contra 4,2% para os empresários. 
● Quase metade dos MEI existentes no país é formado por mulheres (48%). 
● As mulheres MEI se destacam em atividade de beleza, moda e alimentação. 
 
 
9 
 
 
Esses dadosservem como base para que se perceba que embora exista 
uma tendência de aumento da inserção da mulher no mundo do 
empreendedorismo, as mesmas ainda enfrentam muitas barreiras e estão sujeitas a 
uma desigualdade de tratamento e oportunidades, mesmo que possuam maior 
nível de escolaridade. 
Apesar desse fato, as mulheres, de maneira geral, possuem como 
característica natural maior sensibilidade, maior empatia, comprometimento, 
vontade de ajudar. Essas são algumas das características que auxiliam uma mulher 
a se tornar uma empreendedora de sucesso. Essas características facilitam o 
10 
trabalho que requer relacionamento, com clientes, fornecedores e comunidade, 
possibilitando um desenvolvimento diferenciado e inovador. (AMORIM e BATISTA, 
2012) 
Os autores Amorim e Batista (2012) também destacam que existem 
importantes diferenças entre a maneira de empreender masculina e feminina. As 
mulheres têm uma ótima capacidade de persuasão e se preocupam com a união 
dos membros da organização e aprendem a acreditar e a cuidar uns dos outros. 
Essa capacidade dá às mulheres um ponto positivo rumo ao sucesso do 
empreendimento. 
 
2.3 DIFICULDADES E VIDA FAMILIAR 
 
As mulheres, no decorrer dos anos assumiram um papel de suma 
importância na gestão empresarial. Com essa entrada no mercado de trabalho e 
com o seu desempenho no decorrer dos anos, há empresas que estão encontrando 
uma forte associação entre o aumento do número de contratações de mulheres a 
grandes lucros (POWERS, 2004). 
Em paralelo a isso, existe a relação mantida com a família, filhos e cônjuge, a 
qual as mulheres empreendedoras vivem um constante dilema para a conciliação de 
ambas atividades. Levinson (2001) menciona que muitas mulheres se sentem 
culpadas por não se dedicarem tempo suficiente às suas famílias, o que para 
algumas é considerado muito importante, isso faz com que se sintam frustradas por 
não conseguirem lidar com esta situação. Bartolomé (2001) inteira que em alguns 
casos, a forma desequilibrada de se dedicar muito ao trabalho, ocasiona uma vida 
familiar insatisfatória. Warren (2004) apresenta que questões referentes à 
distribuição de lazer, família e trabalho da mulher demonstram uma perda 
significativa do balanço da vida de mulheres que trabalham, ou melhor, não 
conseguem separar a vida familiar do trabalho. 
Esse cenário vem crescendo de forma abrangente, BAHIA (2002), descreve 
que a cada dia aumenta o número de mulheres trabalhando fora de casa, tanto 
como executivas, como profissionais liberais, mudando o cenário do tempo da 
industrialização, onde as funções exercidas pelas mulheres exigiam menor 
11 
qualificação e que estivessem relacionadas a casamento e maternidade. Friedman, 
Christensen e Degroot (2001), em seus estudos, levantaram que diversos líderes, 
como as mulheres empreendedoras, possuem famílias e um trabalho que requer 
muita dedicação e horas de trabalho, ocasionando um desequilíbrio entre estas 
duas áreas da sua vida: a familiar e a profissional. 
Uma das estratégias utilizadas pelas mulheres empreendedoras para 
amenizar estes conflitos da vida pessoal com a vida profissional, é mantê- las 
separadas. Porém, mesmo assim, as executivas sofrem com o sentimento de 
culpa. Bartolomé (2001) faz referência a esta culpa sentida e complementa 
afirmando que em alguns casos a dedicação ao trabalho de uma forma 
desequilibrada, acarreta uma vida familiar insatisfatória. Warren (2004) menciona 
que analisando questões referentes à distribuição de lazer, família e trabalho da 
mulher demonstra uma perda significativa do balança da sua vida, ou melhor, não 
consegue administrar tempo de família e tempo de trabalho. 
Percebe-se que, ao mesmo tempo que as mulheres conquistam o sucesso na 
vida profissional, podem acarretar problemas em outras áreas da vida, como a 
familiar exposta acima. Esses conflitos são solucionados, ou amenizados pelas 
mesmas com muita paciência e perseverança, visto que são áreas fundamentais 
para seu bem estar e realização própria. 
 
2.3.1 Assédio sexual no ambiente de trabalho 
 
Com a inserção cada vez mais notória da mulher no mercado de trabalho, 
desde tarefas simples até as atividades de gestão da empresa, o convívio entre 
homens e mulheres no mesmo ambiente cresceu significativamente. Esse convívio 
deve ser harmonioso, e fundamentado nos princípios de respeito de ambas as 
partes. Porém, infelizmente não é o que observa-se em inúmeros casos de assédio 
sexual pelos quais as mulheres gestoras sofrem ao decorrer da vida profissional. 
De acordo com Rodolfo Pamplona Filho ( 2001) ¨...assédio sexual é toda 
conduta de natureza sexual não desejada que, embora repelida pelo destinatário, é 
continuadamente reiterada, cerceando-lhe a liberdade sexual...¨ Relata ainda que, 
essa situação reflete em um profundo constrangimento por se tratar de uma 
12 
violação ao próprio corpo, e que no âmbito do local de trabalho pode trazer 
consequências ainda piores, como por exemplo a perda de efetividade e eficácia por 
parte de quem o sofre. 
A Lei nº 10.224, de 16.5.2001 estabeleceu o tipo penal do assédio sexual, 
sendo disciplinado no art. 216-A do Código Penal, que estabelece: 
“Constranger alguém com intuito de levar vantagem ou favorecimento 
sexual, prevalecendo se o agente de sua forma de superior hierárquico, ou 
ascendência inerentes a exercício de emprego, cargo ou função: Pena: 
detenção de 1(um) a 2( dois) anos. “ 
 
Para se ter uma ideia, um estudo feito pela plataforma Data Laywer, 
publicado pela CONTEC ( Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas 
de Crédito ) mostrou que os crimes por assédio sexual no trabalho, sofrido pelas 
mulheres geraram $126, 97 milhões em indenizações só no ano de 2018. Já no ano 
de 2019, até o mês de agosto, esse valor ficou na casa dos $ 49,13 milhões. Essa 
queda deve-se às campanhas de conscientização contra o assédio sexual, e ao 
aumento de denúncias que previnem que outras mulheres passem pela mesma 
situação. 
O assédio sexual, prejudica não só a autoestima e aumenta a insegurança 
como também, provoca impactos na carreira profissional das mulheres. O trauma 
emocional que a mulher acaba levando para sua vida faz com que seu potencial 
seja limitado, diz Carine Ross, co fundadora do Elas ( Escola de Liderança voltada 
para as Mulheres). Além do trauma, diversas doenças podem surgir como a 
síndrome do pânico, a depressão e o estresse pós traumático. 
A consultora de carreira da Produtive relata que no específico das mulheres 
empreendedoras e gestoras de empresas, que são multitarefas, as consequências 
são ainda mais expressivas no campo profissional, pois sua carreira está baseada 
em vários pilares, como a saúde mental, competitividade, reputação, bem estar, 
relações cotidianas, etc. Logo se uma dessas áreas está desequilibrada, as outras 
proporcionalmente ficaram. 
O que deve ficar claro em todas as áreas de trabalho é que o respeito deve 
ser o fundamento de todas as relações. A partir do momento em que um mulher 
sente-seconstrangida ou ofendida com determinadas palavras ou atitudes, as 
mesmas não devem mais ocorrer. Pondo assim, fim nas situações de assédio em 
13 
todos os níveis das organizações empresariais, propondo as mulheres um ambiente 
saudável de trabalho. 
 
2.3.2 Preconceito de Desigualdade 
 
Desde os primórdios, tem se a cultura de que a mulher é a figura do lar, mãe 
e esposa, e o homem a figura de provedor do lar, que trabalha fora e sustenta a 
família. No entanto, sabe-se que essa cultura vem se extinguindo, e passando a dar 
total liberdade e espaço para as mulheres serem o que quiserem e atuar em 
qualquer espaço do ambiente trabalhista. 
Paoli (1985) destaca que pelas características femininas como a docilidade, 
seu trabalho era desvalorizado, apesar da mulher ser tão produtiva quanto o 
homem. Essa contextualização da mulher, a colocava abaixo do homem nas 
questões salariais, condições de trabalho e cargos. 
Pode se dizer que o preconceito contra as mulheres empreendedoras 
ocorrem principalmente por dois motivos. O primeiro trata das condições femininas 
ocorridas pelo próprio ciclo biológico, como alteração de humor, problemas 
familiares, e o acarretamento de multifunções ( mãe, esposa, filha, dona de casa, 
empresária). O segundo dá se pela ideia equivocada historicamente construída da 
mulher ser um ser frágil e com oportunidades limitadas e inferiores as dos homens. 
Logo, a mulher que se destaca no mercado de trabalho tende a sofrer com o 
machismo, e demais situações cotidianas que caracterizam diversas formas de 
preconceito. 
Uma recente pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e 
Estatística) divulgada em 8 de março de 2019 relatou que mesmo com o mesmo 
grau de escolaridade as mulheres ainda enfrentam desigualdade no mercado de 
trabalho, em todas as áreas do setor trabalhista. Entre os anos de 2012 e 2018 
houve uma queda na desigualdade salarial, porém, as mulheres ainda seguem 
ganhando em média 20,5% menos que os homens no país . 
Os índices de maiores desigualdades salariais estão na agricultura e nos 
comércios varejista e atacadista, sendo que as agricultoras recebem 35,8% menos 
que os homens e as gerentes de comércios varejistas e atacadistas 34% . 
14 
Nota-se que mesmo com a total dedicação das mulheres no mercado de 
trabalho e sua constante busca por aperfeiçoamento e aprendizado, a cultura 
disseminada de que a mulher não possui o mesmo grau de profissionalismo do 
homem, ainda é um problema frequente e que interfere diretamente na 
remuneração e condições trabalhistas da maioria das mulheres. 
 
3. MATERIAIS E MÉTODOS 
 
Este trabalho tem o objetivo de revisar o tema empreendedorismo feminino, 
por meio de revisão bibliográfica, como uma ferramenta de apoio à pesquisadores, 
estudantes e principalmente empreendedoras. Fazendo com que, com a 
compreensão dos fatores relacionados ao empreendedorismo feminino, as chances 
de sucesso sejam aumentadas. 
O acesso à bibliografia pode ser feito de dois modos básicos: manualmente 
ou eletronicamente. O primeiro consiste em pesquisar diretamente nos livros de 
referências disponíveis na biblioteca, entretanto, este método está praticamente em 
desuso com o avanço da informática. A revisão bibliográfica foi feita por meio de 
leitura e interpretação de artigos científicos disponíveis em plataformas certificadas. 
O sistema de busca utilizado foi o Google Acadêmico 
(http://scholar.google.com.br) pois ele permite pesquisar literatura acadêmica de 
forma abrangente e gratuita. É possível ter acesso a vários artigos revisados por 
especialistas, teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, organizações 
profissionais, bibliotecas, universidades e outras entidades acadêmicas. 
 
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
 
O presente estudo mostra que as mulheres estão participando cada vez mais 
efetivamente na área do empreendedorismo, apesar dos desafios e dos riscos desta 
modalidade de negócio. A revisão bibliográfica permite que se perceba que a 
presença feminina trouxe uma nova visão sobre o assunto e acabou 
influenciando,incentivando e inspirando outras mulheres a empreenderem. 
15 
Embora o número de mulheres empreendedoras seja grande, os desafios a 
serem vencidos ainda são enormes. Além de empreender, as mulheres ainda 
mantém as tarefas tradicionais como ser mãe, esposa e dona de casa, tendo então 
uma jornada dupla. Além do fator familiar, muitas mulheres ainda sofrem com 
problemas de preconceito e discriminação sexual e muitas vezes até chegam a ser 
vítimas de abusadores no trabalho, porém é possível perceber que mesmo com 
todos esses problemas, as mulheres estão dispostas a continuar ocupando espaço 
e a liderança de empreendimentos. 
Os dados presentes nos artigos e pesquisas consultadas podem confirmar o 
avanço da mulher no empreendedorismo no Brasil e mostram que elas encontraram 
no empreendedorismo um caminho para a sobrevivência e a realização pessoal. 
Costumeiramente, no começo, um empreendimento feminino gera apenas o próprio 
emprego ou o emprego de familiares, porém, quando o empreendimento tem 
sucesso pode gerar empregos e renda para a sociedade como um todo. 
Não foi simples para as mulheres conseguirem conquistar independência 
financeira e ainda ter sua competência reconhecida. Atualmente, não há dúvidas 
sobre a capacidade intelectual feminina, sendo esse um progresso para a 
sociedade, porém mulheres ainda são menos remuneradas e recebem menos 
crédito para seus empreendimentos. 
Os empreendimentos femininos, geralmente são voltados a atender os 
consumidores finais e atividades de prestação de serviços. Essas atividades são 
desenvolvidas com objetivo de complementar a renda familiar e também como 
alternativa ao desemprego. O empreendedorismo feminino segue este caminho 
favorecendo a sociedade em geral, pois o modelo de gestão feminino trata os 
indivíduos como pessoas íntegras e com necessidades pessoais diferenciadas. 
No universo do empreendedorismo se diz que a necessidade obriga a criação 
e a insatisfação gera a inovação, entretanto, indiferente dos motivos que levam uma 
mulher a ingressar no mundo do empreendedorismo, ele tem dado oportunidades e 
caminhos para o sucesso feminino. Como contribuição à sociedade, o 
empreendedorismo feminino influencia na geração de empregos, expansão a 
economia, proporcionando a realização de um trabalho que sustente seu 
crescimento pessoal, profissional e financeiro. 
16 
 
5. CONCLUSÃO 
 
A mulher empreendedora brasileira desempenha um importante papel no 
desenvolvimento econômico do país, sendo responsável por grande parte dos 
novos empreendimentos criados atualmente. É possível observar que elas 
ganharam espaço e reconhecimento com o passar do tempo e que seus negócios 
apresentam muitas qualidades positivas, porém nota-se que ainda há muitos 
desafios pela frente, como a conciliação dos seus papéis dentro da família e dos 
negócios e também o fortalecimento dos seus direitos na sociedade. 
Embora o papel das mulheres empreendedoras no Brasil venha crescendo, 
os desafios do empreendedorismofeminino ainda são muitos. As conquistas são 
graduais e ainda existem barreiras a serem quebradas como a baixa autoconfiança 
e crença do potencial empreendedor, a falta de apoio de familiares, dificuldades em 
um ambiente predominantemente masculino, discriminação de gênero e dupla 
jornada de trabalho das mulheres. 
Diante da compreensão do perfil e evolução do empreendedorismo feminino 
no Brasil o trabalho espera promover a reflexão e contribuir com os agentes 
econômicos responsáveis pela geração de ações e a formulação de políticas 
voltadas para incentivar e apoiar as mulheres a inserir-se mais ativamente e de 
forma mais sustentável e competitiva no processo. 
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