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EMPREENDEDORISMO FEMININO NO BRASIL RESUMO Nas últimas décadas, a participação da mulher no mercado de trabalho têm sido cada vez mais presente e importante e, em todo o mundo cresce o interesse pela análise das características e consequências do trabalho feminino. No quesito perfil das empreendedoras existem alguns traços que são identificados comuns, sendo eles: a faixa etária entre 30 e 50 anos, a questão de serem casadas e com filhos, muitas vezes possuem um nível alto de educação, tem o hábito de atuar em pequenos negócios, começam as empresas com pouco capital e começam empresas em segmentos que possuíram uma curta experiência, mesmo sofrendo com a dupla jornada preconceito e discriminação sexual. Este estudo, que é uma revisão bibliográfica do tema, permite que se observe que as mulheres estão cada vez mais entrando na área do empreendedorismo, apesar de seus desafios e riscos, e espera promover a reflexão e contribuir com os agentes econômicos responsáveis pela geração de ações e/ou formulação de políticas voltadas para incentivar e apoiar as mulheres a inserir-se mais ativamente e de forma mais sustentável e competitiva no processo. Palavras-chave: Empreendedorismo, feminino, mulher 1. INTRODUÇÃO Nas últimas décadas, a participação da mulher no mercado de trabalho têm sido cada vez mais presente e importante e, em todo o mundo cresce o interesse pela análise das características e consequências do trabalho feminino. Neste sentido, esta pesquisa busca discutir sobre uma forma específica de inserção das mulheres no mundo do trabalho, o empreendedorismo feminino. (JONATHAN e DA SILVA, 2007) O relatório Global Entrepreneurship Monitor - GEM (2016) ressalta que no Brasil a taxa de empreendedorismo inicial é mais alta para mulheres (19,9%) do que para homens (19,2%), essa distribuição é considerada bastante equiparada, porém esta igualdade diminui quando analisada as taxas específicas de empreendimentos estabelecidos, ou seja, empreendimentos com mais de 3 anos e meio em funcionamento, neste caso há uma predominância masculina com 19,6% enquanto que a feminina é de 14,3%. Entretanto isso significa um significativo aumento da 2 participação feminina no universo dos negócios, e segundo dados do GEM (2016), a mulher brasileira é uma das que mais empreende em todo o mundo. Para Silveira e Gouvêa (2008), as mulheres têm colaborado efetivamente na criação de empregos e renda em muitos países. O aumento do empreendedorismo feminino no Brasil ganhou novo significado, principalmente para pequenas e médias empresas, passando de atividade de sobrevivência para geração valor na economia nacional. As mulheres presentes no empreendedorismo reconhecem nesse setor a possibilidade de uma vida mais promissora, principalmente na questão da busca por crescimento profissional e realização pessoal. (MARTINS, et al 2010). Segundo Alperstedt et al (2014), o processo de empreender já é dotado de grandes dificuldades, porém as mulheres, por conta da construção histórica vinculada ao gênero feminino, enfrentam ainda dificuldades adicionais quando empreendem. A realidade da experiência empreendedora feminina muitas vezes apresenta aspectos negativos e a dificuldade em equilibrar a dupla jornada. O sentimento de culpa e as preocupações com tarefas que historicamente são consideradas papel da mulher na sociedade, como os cuidados do lar, são as principais fontes de experiências negativas que podem surgir nas mulheres que decidem empreender. Por outro lado, as mulheres tendem a investir mais em capacitação e têm mais acesso à informação, o que pode auxiliar na construção de empresas mais sólidas e lucrativas. Logo, percebe-se a grande importância da mulher para o empreendedorismo brasileiro, pois estas características são essenciais para o sucesso de suas empresas. (BARBOSA et al, 2019) 1.1 JUSTIFICATIVA Este estudo se justifica pela necessidade de identificar as características da empreendedora brasileira, assim como as dificuldades enfrentadas pelas mulheres ao empreender, para então fornecer informações que contribuam para o sucesso das empreendedoras. 1.2 OBJETIVOS 3 1.2.1 Objetivo Geral Identificar as características do comportamento das mulheres empreendedoras no Brasil. 1.2.2 Objetivos Específicos a) Descrever o perfil das mulheres empreendedoras. b) Descrever as dificuldades enfrentadas pelas mulheres empreendedoras. 2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 EMPREENDEDORISMO 2.1.1 Histórico O Empreendedorismo não é uma atividade recente do ser humano, segundo Dornelas (2008) desde a Idade Média, a pessoa que assumia riscos sobre os negócios poderia ser considerada empreendedora. O primeiro registro do uso do termo é com o explorador Marco Polo, que tinha como objetivo estabelecer uma rota comercial com o Oriente por volta do século XIII. Já a palavra empreendedorismo derivada do francês “entrepreneur”, mas com o mesmo sentido de indivíduo que assume o risco, Richard Cantillon é considerado por muitos historiadores o criador do termo, em 1725. (CHIAVENATO, 2004) Apesar dos registros, ainda não há um consenso absoluto sobre a definição de empreendedorismo, principalmente por causa da mídia e do senso comum que distorcem o conceito da palavra e também porque vários autores conceituaram o termo ao longo dos anos. (GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017) A evolução do empreendedorismo se deu pelos séculos da seguinte maneira: 4 • Idade Média: definia aquele que gerenciava grandes projetos de produção com recursos provenientes do governo do país. • Século XVII: relação entre assumir riscos e empreendedorismo. O empreendedor estabelecia um acordo contratual com o governo (capitalista) para realizar algum serviço. Preços prefixados, qualquer lucro ou prejuízo era exclusivo do empreendedor. • Século XVIII: capitalista e empreendedor foram diferenciados. Industrialização. • Séculos XIX e XX: empreendedores confundidos com gerentes ou administradores, sendo analisados somente como aqueles que organizam a empresa sempre a serviço do capitalista (GOUVÊA, 2012, p 6 apud GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017, p 5.) Outro fator que gera discussão sobre o tema é os diferentes tipos de empreendedores, o que gerou a divisão do seu estudo em escolas. São elas a Bibliográfica, que estuda grandes empreendedores; a Psicológica, que estuda as características de comportamento e personalidade; a Clássica, marcada pela inovação; a da Administração, considera o empreendedor quem administra e organiza o negócio; a de Liderança, que estuda quem motiva e mobiliza as pessoas em torno do objetivo e a Corporativa, que estuda o empreendedorismo organizacional. (GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017) Com esse ponto de vista é possível perceber que o empreendedorismo é um fator crítico para o desenvolvimento econômico, pois pode-se encontrar empreendedores das mais diversas naturezas, e que desenvolvem inovação não só com novas empresas, mas também dentro de corporações já existentes. (DORNELAS, 2009) 2.1.2 Naturezado empreendedorismo Para que se entenda a natureza do empreendedor é necessário entender o conceito que melhor define essa prática, uma das definições mais aceitas é a de que o empreendedor é aquele que transforma uma ideia em oportunidade e isso faz com que um negócio tenha sucesso. (DORNELAS, 2008) Segundo Chiavenato (2004), geralmente o que leva uma pessoa a empreender é a necessidade de realização, disposição a assumir riscos e a autoconfiança, mas também existem fatores ambientais que podem contribuir para o surgimento de novos negócios. 5 Logo, o início do empreendedorismo ocorre quando uma oportunidade lucrativa encontra um sujeito empreendedor. As oportunidades empreendedoras são circunstâncias em que novos bens, serviços e matérias-primas podem ser introduzidos e vendidos por um valor maior do que seu custo de produção. (HISRICH, PETERS e SHEPHERD, 2014). Dornelas (2008) defende que o empreendedor é um excelente identificador de oportunidades e também uma pessoa curiosa e atenta às informações, pois quanto maior for seu conhecimento, maiores são as chances de sucesso. Com isso dito, ainda é importante ressaltar que nada disso é efetivo sem ação, ou seja, a oportunidade deve-se transformar em algo aplicável. O empreendedor assume riscos, mesmo que calculados e assim busca aproveitar as oportunidades quando as condições do ambiente são favoráveis. (GIOVANELA, MASK e CARDOSO, 2017) Vale lembrar também que o empreendedorismo não é necessariamente uma característica que nasce com o indivíduo e pode sim ser desenvolvida durante a vida e é movida normalmente pela necessidade de realizar desejos e aproveitar oportunidades. (PINCHOT, 1989) 2.1.3 Empreendedorismo no Brasil O desenvolvimento de inovação vem geralmente de países com economia forte e consolidada devido ao maior número de oportunidades, em contrapartida, as pessoas que vivem em países com economias pobres sofrem com altas taxas de desemprego e enxergam na atividade empreendedora uma oportunidade de renda, empreendendo então por necessidade. (NOGAMI, MEDEIROS e FAIA, 2015) A divisão de oportunidade versus necessidade como motivação empreendedora é antiga, porém, não são dois conceitos exclusivos. Nada impede que, uma oportunidade que gere inovação, empregos, renda e sustentabilidade para um país tenha origem na necessidade tendo em vista uma situação de dificuldade financeira, porém a motivação para iniciar uma atividade empreendedora é um dos temas relevantes para a pesquisa GEM, principalmente para se conhecer melhor a natureza do empreendedorismo em países em desenvolvimento. A taxa de 6 empreendedorismo por oportunidade reflete o “lado positivo” da atividade empreendedora nos países. (GEM, 2016) O empreendedorismo surge com mais força no Brasil em 1990. Isso ocorreu, principalmente, pela criação de entidades como o SEBRAE (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) e a SOFTEX (Sociedade Brasileira para Exportação de Software). Com o passar do tempo foram desenvolvidos programas e incentivos que auxiliaram a expandir o conhecimento sobre o empreendedorismo no país, estimulando seu desenvolvimento. (BARBOSA, 2019) 2.2 PERFIL DA MULHER EMPREENDEDORA É evidente o quanto a participação feminina nos negócios têm proporcionado contribuições significativas para a economia e sociedade, fazendo com que os estudiosos da área debatam sobre quais são os fatores e razões que levam as mulheres a gerenciarem os seus negócios de forma diferenciada dos empreendedores masculinos. Existem muitas características semelhantes entre homens e mulheres empreendedores, contudo as mulheres detém características específicas como sensibilidade, versatilidade, flexibilidade, intuição, cooperação, atenção aos detalhes, deixar-se levar pela intuição. (FRANCO, 2014) Ainda segundo Franco (2014), o crescimento do número de mulheres trabalhando fora criou uma nova esfera de pesquisa com o objetivo de verificar se mulheres trabalhadoras, administradoras e empreendedoras são diferentes dos seus colegas do sexo masculino. Apesar de algumas características de histórico e de personalidade serem muito similares entre os homens e as mulheres, há diferenças claras entre os sexos no quesito de motivação, ponto de partida e habilidades para negócios levadas para o empreendimento. 7 Machado, et al (2003) defende que a mulher empreendedora une características masculinas com características femininas. Isso ocorre porque as mulheres, de modo geral, possuem a habilidade para encontrar soluções criativas para as situações imprevistas, mesmo com a sobrecarga de atividade em família e têm uma tendência para lidar com múltiplos papéis desempenhados no ambiente familiar e profissional. Assim, a atenção voltada para o papel da mulher, sobretudo de mulheres empreendedoras em função das conquistas de espaços no mercado de trabalho 8 tem chamado atenção sobretudo, pelo desempenho e resultados alcançados e não apenas pelas condições de trabalho a que se submetem, pela já conhecida dupla jornada de trabalho, que inclui inúmeras responsabilidades assumidas no âmbito familiar. (FRANCO, 2014) No quesito perfil das empreendedoras, Martins et al (2010) afirma que existem alguns traços que são identificados comuns, sendo eles: a faixa etária entre 30 e 50 anos, a questão de serem casadas e com filhos, muitas vezes possuem um nível alto de educação, tem o hábito de atuar em pequenos negócios, começam as empresas com pouco capital e preferem criar empresas em segmentos que possuíram uma curta experiência. As empreendedoras iniciais brasileiras atuam principalmente em quatro atividades econômicas: serviços de alimentação, serviços domésticos, comércio varejista de roupas e cabeleireiros (SEBRAE, 2019). Existe ainda um grande caminho para maior participação de mulheres em empresas ligadas à ciência, tecnologia, engenharia e matemática, por exemplo. Principais dados das mulheres empreendedoras, segundo o Sebrae (2019): ● Entre 49 países do mundo, o Brasil tem a sétima maior proporção de mulheres entre os “empreendedores iniciais”. ● As mulheres donas de negócio (formais e informais) são mais jovens do que os homens. ● As donas de negócio têm maior escolaridade (16% maior), mas ganham, em média, 22% a menos que os homens na mesma posição. ● Parcela expressiva das mulheres donas de negócio trabalha em casa – 25%. No caso específico das mulheres que são MEI, essa proporção sobe para 55%. ● As mulheres empresárias tomam menos empréstimo e com valor médio igualmente menor. O valor médio do empréstimo para mulheres é em média R$ 13.071 menor que o dos homens. ● As empresárias pagam taxas de juros maiores. A taxa anual para empresárias é 3,5 % acima dos donos de pequenos negócios. ● A taxa de inadimplência das mulheres é inferior à registrada por homens, 3,7% para mulheres contra 4,2% para os empresários. ● Quase metade dos MEI existentes no país é formado por mulheres (48%). ● As mulheres MEI se destacam em atividade de beleza, moda e alimentação. 9 Esses dadosservem como base para que se perceba que embora exista uma tendência de aumento da inserção da mulher no mundo do empreendedorismo, as mesmas ainda enfrentam muitas barreiras e estão sujeitas a uma desigualdade de tratamento e oportunidades, mesmo que possuam maior nível de escolaridade. Apesar desse fato, as mulheres, de maneira geral, possuem como característica natural maior sensibilidade, maior empatia, comprometimento, vontade de ajudar. Essas são algumas das características que auxiliam uma mulher a se tornar uma empreendedora de sucesso. Essas características facilitam o 10 trabalho que requer relacionamento, com clientes, fornecedores e comunidade, possibilitando um desenvolvimento diferenciado e inovador. (AMORIM e BATISTA, 2012) Os autores Amorim e Batista (2012) também destacam que existem importantes diferenças entre a maneira de empreender masculina e feminina. As mulheres têm uma ótima capacidade de persuasão e se preocupam com a união dos membros da organização e aprendem a acreditar e a cuidar uns dos outros. Essa capacidade dá às mulheres um ponto positivo rumo ao sucesso do empreendimento. 2.3 DIFICULDADES E VIDA FAMILIAR As mulheres, no decorrer dos anos assumiram um papel de suma importância na gestão empresarial. Com essa entrada no mercado de trabalho e com o seu desempenho no decorrer dos anos, há empresas que estão encontrando uma forte associação entre o aumento do número de contratações de mulheres a grandes lucros (POWERS, 2004). Em paralelo a isso, existe a relação mantida com a família, filhos e cônjuge, a qual as mulheres empreendedoras vivem um constante dilema para a conciliação de ambas atividades. Levinson (2001) menciona que muitas mulheres se sentem culpadas por não se dedicarem tempo suficiente às suas famílias, o que para algumas é considerado muito importante, isso faz com que se sintam frustradas por não conseguirem lidar com esta situação. Bartolomé (2001) inteira que em alguns casos, a forma desequilibrada de se dedicar muito ao trabalho, ocasiona uma vida familiar insatisfatória. Warren (2004) apresenta que questões referentes à distribuição de lazer, família e trabalho da mulher demonstram uma perda significativa do balanço da vida de mulheres que trabalham, ou melhor, não conseguem separar a vida familiar do trabalho. Esse cenário vem crescendo de forma abrangente, BAHIA (2002), descreve que a cada dia aumenta o número de mulheres trabalhando fora de casa, tanto como executivas, como profissionais liberais, mudando o cenário do tempo da industrialização, onde as funções exercidas pelas mulheres exigiam menor 11 qualificação e que estivessem relacionadas a casamento e maternidade. Friedman, Christensen e Degroot (2001), em seus estudos, levantaram que diversos líderes, como as mulheres empreendedoras, possuem famílias e um trabalho que requer muita dedicação e horas de trabalho, ocasionando um desequilíbrio entre estas duas áreas da sua vida: a familiar e a profissional. Uma das estratégias utilizadas pelas mulheres empreendedoras para amenizar estes conflitos da vida pessoal com a vida profissional, é mantê- las separadas. Porém, mesmo assim, as executivas sofrem com o sentimento de culpa. Bartolomé (2001) faz referência a esta culpa sentida e complementa afirmando que em alguns casos a dedicação ao trabalho de uma forma desequilibrada, acarreta uma vida familiar insatisfatória. Warren (2004) menciona que analisando questões referentes à distribuição de lazer, família e trabalho da mulher demonstra uma perda significativa do balança da sua vida, ou melhor, não consegue administrar tempo de família e tempo de trabalho. Percebe-se que, ao mesmo tempo que as mulheres conquistam o sucesso na vida profissional, podem acarretar problemas em outras áreas da vida, como a familiar exposta acima. Esses conflitos são solucionados, ou amenizados pelas mesmas com muita paciência e perseverança, visto que são áreas fundamentais para seu bem estar e realização própria. 2.3.1 Assédio sexual no ambiente de trabalho Com a inserção cada vez mais notória da mulher no mercado de trabalho, desde tarefas simples até as atividades de gestão da empresa, o convívio entre homens e mulheres no mesmo ambiente cresceu significativamente. Esse convívio deve ser harmonioso, e fundamentado nos princípios de respeito de ambas as partes. Porém, infelizmente não é o que observa-se em inúmeros casos de assédio sexual pelos quais as mulheres gestoras sofrem ao decorrer da vida profissional. De acordo com Rodolfo Pamplona Filho ( 2001) ¨...assédio sexual é toda conduta de natureza sexual não desejada que, embora repelida pelo destinatário, é continuadamente reiterada, cerceando-lhe a liberdade sexual...¨ Relata ainda que, essa situação reflete em um profundo constrangimento por se tratar de uma 12 violação ao próprio corpo, e que no âmbito do local de trabalho pode trazer consequências ainda piores, como por exemplo a perda de efetividade e eficácia por parte de quem o sofre. A Lei nº 10.224, de 16.5.2001 estabeleceu o tipo penal do assédio sexual, sendo disciplinado no art. 216-A do Código Penal, que estabelece: “Constranger alguém com intuito de levar vantagem ou favorecimento sexual, prevalecendo se o agente de sua forma de superior hierárquico, ou ascendência inerentes a exercício de emprego, cargo ou função: Pena: detenção de 1(um) a 2( dois) anos. “ Para se ter uma ideia, um estudo feito pela plataforma Data Laywer, publicado pela CONTEC ( Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito ) mostrou que os crimes por assédio sexual no trabalho, sofrido pelas mulheres geraram $126, 97 milhões em indenizações só no ano de 2018. Já no ano de 2019, até o mês de agosto, esse valor ficou na casa dos $ 49,13 milhões. Essa queda deve-se às campanhas de conscientização contra o assédio sexual, e ao aumento de denúncias que previnem que outras mulheres passem pela mesma situação. O assédio sexual, prejudica não só a autoestima e aumenta a insegurança como também, provoca impactos na carreira profissional das mulheres. O trauma emocional que a mulher acaba levando para sua vida faz com que seu potencial seja limitado, diz Carine Ross, co fundadora do Elas ( Escola de Liderança voltada para as Mulheres). Além do trauma, diversas doenças podem surgir como a síndrome do pânico, a depressão e o estresse pós traumático. A consultora de carreira da Produtive relata que no específico das mulheres empreendedoras e gestoras de empresas, que são multitarefas, as consequências são ainda mais expressivas no campo profissional, pois sua carreira está baseada em vários pilares, como a saúde mental, competitividade, reputação, bem estar, relações cotidianas, etc. Logo se uma dessas áreas está desequilibrada, as outras proporcionalmente ficaram. O que deve ficar claro em todas as áreas de trabalho é que o respeito deve ser o fundamento de todas as relações. A partir do momento em que um mulher sente-seconstrangida ou ofendida com determinadas palavras ou atitudes, as mesmas não devem mais ocorrer. Pondo assim, fim nas situações de assédio em 13 todos os níveis das organizações empresariais, propondo as mulheres um ambiente saudável de trabalho. 2.3.2 Preconceito de Desigualdade Desde os primórdios, tem se a cultura de que a mulher é a figura do lar, mãe e esposa, e o homem a figura de provedor do lar, que trabalha fora e sustenta a família. No entanto, sabe-se que essa cultura vem se extinguindo, e passando a dar total liberdade e espaço para as mulheres serem o que quiserem e atuar em qualquer espaço do ambiente trabalhista. Paoli (1985) destaca que pelas características femininas como a docilidade, seu trabalho era desvalorizado, apesar da mulher ser tão produtiva quanto o homem. Essa contextualização da mulher, a colocava abaixo do homem nas questões salariais, condições de trabalho e cargos. Pode se dizer que o preconceito contra as mulheres empreendedoras ocorrem principalmente por dois motivos. O primeiro trata das condições femininas ocorridas pelo próprio ciclo biológico, como alteração de humor, problemas familiares, e o acarretamento de multifunções ( mãe, esposa, filha, dona de casa, empresária). O segundo dá se pela ideia equivocada historicamente construída da mulher ser um ser frágil e com oportunidades limitadas e inferiores as dos homens. Logo, a mulher que se destaca no mercado de trabalho tende a sofrer com o machismo, e demais situações cotidianas que caracterizam diversas formas de preconceito. Uma recente pesquisa feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgada em 8 de março de 2019 relatou que mesmo com o mesmo grau de escolaridade as mulheres ainda enfrentam desigualdade no mercado de trabalho, em todas as áreas do setor trabalhista. Entre os anos de 2012 e 2018 houve uma queda na desigualdade salarial, porém, as mulheres ainda seguem ganhando em média 20,5% menos que os homens no país . Os índices de maiores desigualdades salariais estão na agricultura e nos comércios varejista e atacadista, sendo que as agricultoras recebem 35,8% menos que os homens e as gerentes de comércios varejistas e atacadistas 34% . 14 Nota-se que mesmo com a total dedicação das mulheres no mercado de trabalho e sua constante busca por aperfeiçoamento e aprendizado, a cultura disseminada de que a mulher não possui o mesmo grau de profissionalismo do homem, ainda é um problema frequente e que interfere diretamente na remuneração e condições trabalhistas da maioria das mulheres. 3. MATERIAIS E MÉTODOS Este trabalho tem o objetivo de revisar o tema empreendedorismo feminino, por meio de revisão bibliográfica, como uma ferramenta de apoio à pesquisadores, estudantes e principalmente empreendedoras. Fazendo com que, com a compreensão dos fatores relacionados ao empreendedorismo feminino, as chances de sucesso sejam aumentadas. O acesso à bibliografia pode ser feito de dois modos básicos: manualmente ou eletronicamente. O primeiro consiste em pesquisar diretamente nos livros de referências disponíveis na biblioteca, entretanto, este método está praticamente em desuso com o avanço da informática. A revisão bibliográfica foi feita por meio de leitura e interpretação de artigos científicos disponíveis em plataformas certificadas. O sistema de busca utilizado foi o Google Acadêmico (http://scholar.google.com.br) pois ele permite pesquisar literatura acadêmica de forma abrangente e gratuita. É possível ter acesso a vários artigos revisados por especialistas, teses, livros, resumos e artigos de editoras acadêmicas, organizações profissionais, bibliotecas, universidades e outras entidades acadêmicas. 4. RESULTADOS E DISCUSSÃO O presente estudo mostra que as mulheres estão participando cada vez mais efetivamente na área do empreendedorismo, apesar dos desafios e dos riscos desta modalidade de negócio. A revisão bibliográfica permite que se perceba que a presença feminina trouxe uma nova visão sobre o assunto e acabou influenciando,incentivando e inspirando outras mulheres a empreenderem. 15 Embora o número de mulheres empreendedoras seja grande, os desafios a serem vencidos ainda são enormes. Além de empreender, as mulheres ainda mantém as tarefas tradicionais como ser mãe, esposa e dona de casa, tendo então uma jornada dupla. Além do fator familiar, muitas mulheres ainda sofrem com problemas de preconceito e discriminação sexual e muitas vezes até chegam a ser vítimas de abusadores no trabalho, porém é possível perceber que mesmo com todos esses problemas, as mulheres estão dispostas a continuar ocupando espaço e a liderança de empreendimentos. Os dados presentes nos artigos e pesquisas consultadas podem confirmar o avanço da mulher no empreendedorismo no Brasil e mostram que elas encontraram no empreendedorismo um caminho para a sobrevivência e a realização pessoal. Costumeiramente, no começo, um empreendimento feminino gera apenas o próprio emprego ou o emprego de familiares, porém, quando o empreendimento tem sucesso pode gerar empregos e renda para a sociedade como um todo. Não foi simples para as mulheres conseguirem conquistar independência financeira e ainda ter sua competência reconhecida. Atualmente, não há dúvidas sobre a capacidade intelectual feminina, sendo esse um progresso para a sociedade, porém mulheres ainda são menos remuneradas e recebem menos crédito para seus empreendimentos. Os empreendimentos femininos, geralmente são voltados a atender os consumidores finais e atividades de prestação de serviços. Essas atividades são desenvolvidas com objetivo de complementar a renda familiar e também como alternativa ao desemprego. O empreendedorismo feminino segue este caminho favorecendo a sociedade em geral, pois o modelo de gestão feminino trata os indivíduos como pessoas íntegras e com necessidades pessoais diferenciadas. No universo do empreendedorismo se diz que a necessidade obriga a criação e a insatisfação gera a inovação, entretanto, indiferente dos motivos que levam uma mulher a ingressar no mundo do empreendedorismo, ele tem dado oportunidades e caminhos para o sucesso feminino. Como contribuição à sociedade, o empreendedorismo feminino influencia na geração de empregos, expansão a economia, proporcionando a realização de um trabalho que sustente seu crescimento pessoal, profissional e financeiro. 16 5. CONCLUSÃO A mulher empreendedora brasileira desempenha um importante papel no desenvolvimento econômico do país, sendo responsável por grande parte dos novos empreendimentos criados atualmente. É possível observar que elas ganharam espaço e reconhecimento com o passar do tempo e que seus negócios apresentam muitas qualidades positivas, porém nota-se que ainda há muitos desafios pela frente, como a conciliação dos seus papéis dentro da família e dos negócios e também o fortalecimento dos seus direitos na sociedade. Embora o papel das mulheres empreendedoras no Brasil venha crescendo, os desafios do empreendedorismofeminino ainda são muitos. As conquistas são graduais e ainda existem barreiras a serem quebradas como a baixa autoconfiança e crença do potencial empreendedor, a falta de apoio de familiares, dificuldades em um ambiente predominantemente masculino, discriminação de gênero e dupla jornada de trabalho das mulheres. Diante da compreensão do perfil e evolução do empreendedorismo feminino no Brasil o trabalho espera promover a reflexão e contribuir com os agentes econômicos responsáveis pela geração de ações e a formulação de políticas voltadas para incentivar e apoiar as mulheres a inserir-se mais ativamente e de forma mais sustentável e competitiva no processo. REFERÊNCIAS ALPERSTEDT, G. D.; FERREIRA, J. B.; SERAFIM, M. C. Empreendedorismo feminino: dificuldades relatadas em histórias de vida. Revista de Ciências da Administração, v. 16, n. 40, p. 221-234, 2014. Disponível em <https://www.redalyc.org/pdf/2735/273532832015.pdf> Acesso em: 27 de Abril de 2020. AMORIM, R. O.; BATISTA, L. E. Empreendedorismo feminino: razão do empreendimento. Núcleo de Pesquisa da FINAN, v. 3, n. 3, p. 1-14, 2012. Disponível em <http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170602115149.pdf> Acesso em: 31 de Maio de 2020. https://www.redalyc.org/pdf/2735/273532832015.pdf http://uniesp.edu.br/sites/_biblioteca/revistas/20170602115149.pdf 17 BAHIA, M.C.A. Mulheres no comando das organizações: um caso de polícia. Dissertação de Mestrado em Administração. Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia, Salvador, 2002. BARBOSA, I. F. et al. EMPREENDEDORISMO FEMININO: PERFIL, DESAFIOS E CONQUISTAS NO SERTÃO CENTRAL CEARENSE. Revista Livre de Sustentabilidade e Empreendedorismo, v. 4, p. 138-156, 2019. Disponível em <http://www.relise.eco.br/index.php/relise/article/view/345/293> Acesso em: 27 de Abril de 2020. BARTOLOMÉ, F.; EVANS, P. A. L. O sucesso precisa custar tanto? Harvard Business Review. Rio de Janeiro: Campus, 2001, p.36-62. BRASIL. [Constituição (2001)]. LEI No 10.224. Dispõe sobre o crime de assédio sexual e dá outras providências. [S. l.: s. n.], 2001. 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