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AV2 
 
Nota final Tentativa com a nota mais alta 
8/8 
Tentativa 1 Enviado: 28/10/20 11:28 (BRT) 
8/8 
1. Pergunta 1 
/0,8 
A única frase em que as formas verbais estão corretamente empregadas é: 
1. 
O primeiro-ministro e o presidente devem ser do mesmo partido, embora nenhum farão a 
sociedade em que eu acredito. 
2. 
O nome secreto de Deus era o princípio ativo da criação, mas dizê-lo por completo equivalia a 
um sacrilégio, ao pecado de saber mais do que nos convinha. 
Resposta correta 
3. 
Além disso, mesmo que for adotado algum tipo de ajuste fiscal imediato, o Brasil ainda estarás 
muito longe de tornar-se um participante ativo do jogo mundial. 
4. 
A especialistas temesse que órgãos de outras espécies podem transmitir vírus perigosos. 
5. 
A inteligência é como um tigre solto pela casa e só não causará problema se o supriram de 
carne e o manteram na jaula. 
2. Pergunta 2 
/0,8 
Os parágrafos a seguir pertencem ao livro Harry Potter e a Ordem da Fênix e estão fora de ordem. 
Observe-os. 
 [1] No todo, Harry achava que devia receber parabéns pela ideia de se esconder ali. Não estava, 
talvez, muito confortável, deitado na terra quente e dura, mas, por outro lado, ninguém estava 
olhando para ele, rangendo os dentes tão alto que o impedia de ouvir o noticiário, nem disparando 
perguntas incômodas, como acontecera todas as vezes em que tentou se sentar na sala de estar para 
ver televisão com os tios. 
 [2] Quase como se tais pensamentos tivessem entrado pela janela aberta, repentinamente Válter 
Dursley, o tio de Harry, falou: 
 [3] Era um garoto magricela, de cabelos pretos, a aparência macilenta e meio doentia de alguém 
que cresceu muito em pouco tempo. Suas jeans estavam rotas e sujas, a camiseta larga e desbotada, e 
as solas dos tênis se soltavam da parte de cima. A aparência de Harry Potter não o recomendava aos 
vizinhos, que eram do tipo que achava que devia haver uma punição legal para sujeira e desleixo, 
mas como ele se escondera atrás de uma repolhuda hortênsia, esta noite ele estava invisível aos que 
passavam. De fato, a única maneira de localizá-lo era se o tio Válter ou a tia Petúnia metessem a 
cabeça pela janela da sala de estar e olhassem diretamente para o canteiro embaixo. 
 [4] — Fico contente de ver que o garoto parou de se meter aqui. Por falar nisso, onde será que 
ele anda! 
Para dar sentido a esse trecho, os parágrafos devem estar na seguinte sequência: 
1. 
1, 4, 2 e 3. 
2. 
1, 3, 4 e 2. 
3. 
3, 1, 2 e 4. 
Resposta correta 
4. 
4, 3, 2 e 1. 
5. 
1, 3, 2 e 4. 
3. Pergunta 3 
/0,8 
Preencha as lacunas das frases abaixo, de acordo com a concordância nominal. 
 
Vocês estão ______________ com a tesouraria. 
As janelas ___________ abertas deixavam entrar a leve brisa. 
Vai ___________ à presente a relação dos livros solicitados. 
As matas foram ______________ danificadas pelo fogo. 
É ________________ a entrada de animais. 
 
A alternativa contendo a sequência verdadeira é: 
1. 
quite – meia – anexa – bastantes – proibida. 
2. 
quite – meio – anexo – bastante – proibido. 
3. 
quites – meia – anexa – bastantes – proibida. 
4. 
quites – meio – anexo – bastante – proibido. 
5. 
quites – meio – anexa – bastante – proibida. 
Resposta correta 
4. Pergunta 4 
/0,8 
As funções da linguagem são recursos de ênfase que atuam segundo a intenção do produtor da 
mensagem, cada qual abordando um diferente elemento da comunicação. 
 
 
 
Analise a seguinte imagem e o trecho. 
A função da referida imagem ocorre quando o emissor explica um código usando o próprio código. 
O foco, portanto, é o código. Os dicionários são exemplos dela, já que se tem a língua portuguesa 
como código explicando o seu próprio uso. 
 
A partir da leitura e análise críticas, qual a função da linguagem mencionada? 
1. 
Referencial ou Denotativa 
2. 
Metalinguística 
Resposta correta 
3. 
Apelativa ou Conativa 
4. 
Expressiva ou Emotiva 
5. 
Poética 
5. Pergunta 5 
/0,8 
Analise o seguinte texto, assim como a sua função comunicativa. 
Estou farto do lirismo comedido 
Do lirismo bem comportado 
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente 
protocolo e manifestações de apreço ao Sr. Diretor. 
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário o 
cunho vernáculo de um vocábulo. 
Abaixo os puristas 
Manuel Bandeira 
Qual a função da linguagem do referido texto? 
1. 
Expressiva ou Emotiva 
Resposta correta 
2. 
Referencial ou Denotativa 
3. 
Apelativa ou Conativa 
4. 
Poética 
5. 
Metalinguística 
6. Pergunta 6 
/0,8 
Leia o seguinte trecho da entrevista de Edgar Morin, concedido à Revista Escola. 
 
Revista Escola: O que é preciso mudar no ensino para que o nosso planeta, ou a nave, entre em 
órbita? 
Edgar Morin: Um dos principais objetivos da educação é ensinar valores. E esses são incorporados 
pela criança desde muito cedo. É preciso mostrar a ela como compreender a si mesma para que possa 
compreender os outros e a humanidade em geral. Os jovens têm de conhecer as particularidades do 
ser humano e o papel dele na era planetária que vivemos. Por isso, a educação ainda não está 
fazendo sua parte. O sistema educativo não incorpora essas discussões e, pior, fragmenta a realidade, 
simplifica o complexo, separa o que é inseparável, ignora a multiplicidade e a diversidade. 
Disponível em: <revistaescola.abril.com.br/formacao/escola-mata-curiosidade-425244.shtml>. 
O cerne do pensamento do sociólogo Edgar Morin, expresso nesse trecho da entrevista à Revista 
Escola, pode ser identificado em: 
1. 
“a escola fragmenta a realidade, simplifica o complexo, separa o que é inseparável, ignora a 
multiplicidade e a diversidade.” 
Resposta correta 
2. 
“a educação não está fazendo a sua parte”. 
3. 
“o sistema educativo não incorpora essas discussões”. 
4. 
“os jovens têm que conhecer as particularidades do ser humano”. 
5. 
“os valores são incorporados pela criança desde muito cedo”. 
7. Pergunta 7 
/0,8 
Analise o seguinte texto, assim como a sua função comunicativa. 
 
 
Qual a função da linguagem do referido texto? 
1. 
Apelativa ou Conativa 
2. 
Expressiva ou Emotiva 
3. 
Poética 
4. 
Referencial ou Denotativa 
5. 
Metalinguística 
Resposta correta 
8. Pergunta 8 
/0,8 
Certo homem que morava na cidade sentiu vontade de sentir o cheiro do mato. Logo que chegou ao 
interior, onde vivia seu compadre “Bastião”, foi encontrá-lo na roça. 
Depois de muitas conversas resolveu brincar de antônimo com o compadre Bastião: 
— Compadre sabe o que é antônimo? 
— “Num” sei não. 
— É o oposto, vou dar uns exemplos. O antônimo de alto é baixo, de grande é pequeno, de frio é 
quente. Entendeu? 
— Agora eu já sei “cumpade”! E vou lhe “progunta”, “ocê” sabe o antônimo de fumo? 
— Mas... fumo não tem antônimo, fumo é o que você planta. 
— É não sô... o contrário de FUMO é “VORTEMO”. 
— É, se é assim então voltemos para casa. 
Ao refletir sobre o diálogo na piada, podemos deduzir que: 
1. 
O falar do homem da cidade indica uma linguagem de prestígio social. 
2. 
Deve-se sempre menosprezar o falar das cidades do interior. 
3. 
O falar caipira é considerado uma forma de prestígio social. 
4. 
Não há uma linguagem certa ou errada para se comunicar; e sim variações linguísticas 
regionais. 
Resposta correta 
5. 
O falar caipira não deve ser usado, pois é uma forma errada de comunicação. 
9. Pergunta 9 
/0,8 
Analise as seguintes assertivas e marque a alternativa correta. 
I. Se duas pessoas de países diferentes e que não conhecem a língua utilizada por elas, russo e 
espanhol, por exemplo, o código utilizado por elas é desconhecido e, portanto, a mensagem não será 
inteligível para ambas, impossibilitando o processo comunicacional. 
II.A comunicação somente será efetivada se o receptor decodificar a mensagem transmitida pelo 
emissor. 
III. A comunicação ocorre a partir do momento que o interlocutor atinge o entendimento da 
mensagem transmitida. 
1. 
Apenas I e III estão corretas. 
2. 
I, II e III estão incorretas. 
3. 
Apenas III está correta. 
4. 
I, II e III estão corretas. 
Resposta correta 
5. 
Apenas II está correta. 
10. Pergunta 10 
/0,8 
Texto I 
O suspeito preso pela polícia por empurrar uma mulher de uma plataforma do Metrô de São Paulo 
confessou o crime, alegando que não conhecia a vítima e que teve um acesso de raiva no momento, 
segundo informou nesta sexta-feira (28) ao G1 a assessoria de imprensa da Secretaria da Segurança 
Pública. A auxiliar administrativa Maria da Conceição Oliveira perdeu o braço direito e segue 
internada na Santa Casa, no Centro de São Paulo. 
Fonte: http://g1.globo.com/ (acesso em 6 ago. 2014) 
Texto II 
[…] Há algo de trágico nos loucos. E não apenas o que é definido como loucura nessa época 
histórica. Há uma outra tragédia, que é a de não ser escutado. Sempre que alguém com um 
diagnóstico de doença mental comete um crime, a patologia é usada para anular as interrogações e 
esvaziar o discurso de sentido. A pessoa não é mais uma pessoa, com história e circunstâncias, na 
qual a doença é uma circunstância e uma parte da história, jamais o todo. A pessoa deixa de ser uma 
pessoa para ser uma doença. Se há um histórico, é o de sua ficha médica, marcada por internações e 
medicamentos — ou a falta de um e de outro. Esvaziada de sua humanidade, o que diz é 
automaticamente descartado como sem substância. A doença mental, ao substituir a pessoa, explica 
também o crime. E, se não há sujeito, não é preciso nem pensar sobre os significados do crime, nem 
sobre o que diz aquele que o cometeu. […] 
O discurso do louco é encarado como uma afirmação (e confirmação) da sua loucura, o que é outra 
forma de não escutá-lo. No caso de Alessandro, uma das provas da loucura do louco teria sido ele 
dizer que jogou Maria nos trilhos do metrô por raiva e também por vingança. Explícito assim. Outra 
prova da loucura do louco revelou-se ao afirmar que não a conhecia, que a escolheu de forma 
aleatória. “Desconexo” — foi o adjetivo usado para definir o discurso de Alessandro. Sua vítima não 
era torcedora do Santos, não era lésbica, não tinha furtado um celular ou um xampu, as desrazões 
interpretadas como razões. Por que, então? O louco confessou: Maria não era Maria, já que não a 
conhecia nem sabia o seu nome, mas o “pessoal do mundo”. A lucidez do louco talvez seja a de não 
vestir como razão a nudez do seu ódio — ou a nudez do seu medo. Por isso também é louco […] 
Eliane Brum. Escutem o louco. 
In: www.geledes.org.br/ (acesso em 6 ago. 2014) 
Observando os recursos de linguagem usados nos textos citados, que tratam do mesmo assunto, é 
possível afirmar que: 
1. 
0s dois textos interpretam o fato ocorrido de forma semelhante. 
2. 
O texto I apresenta a notícia de modo profundo, porque se trata de uma reportagem. 
3. 
Eliane Brum, no texto II, usa uma linguagem impessoal e direta. 
4. 
O texto I é informativo e o II é opinativo e reflexivo. 
Resposta correta 
5. 
O texto I promove conexão entre o fato central e outros correlatos. 
 
 
 
https://d2aqwpvls1cndj.cloudfront.net/ultra/uiv3800.19.0-rel.5_1913696
https://d2aqwpvls1cndj.cloudfront.net/ultra/uiv3800.19.0-rel.5_1913696