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APOSTILA DE CONTABILIDADE BÁSICA (1)

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APOSTILA DE CONTABILIDADE BÁSICA
FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO
SOMAR SOCIEDADE MARANHENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
CNPJ 04.855.275/0001-68
GRADUAÇÃO – PÓS-GRADUAÇÃO – ENSINO A DISTÂNCIA
1º PERÍODO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS PROF. ZOZIAS ALMEIDA
Rua 38, lote 03, Bequimão – São Luís (MA) – CEP: 65.062
Fone (98) 3227-1238 / 3227 – 7912 / 3227 – 8916
Site: www.facam-ma.com.br E-mail: faleconosco@facam-ma.com.br
A EVOLUÇÃO DA CONTABILIDADE
	 
	Origem da Contabilidade;
	I – A origem da Contabilidade
Pré-história: Neolítico (8000 a.c)
	 
	Ascensão da escola europeia;
	
	 
	A Contabilidade como Ciência Social;
	 
	Nômade >
	Sedentária
	>
	Vila
	>
	 
	O Patrimônio objeto da Contabilidade;
	
	Cidades;
	
	
	
	
 A invasão norte-americana.
 Acumulação de riqueza;
 Controle da riqueza (Patrimônio).
A evolução do pensamento contábil é dividida de cinco períodos:
	Períodos
	Época
	Principal fato
	Lopes de Sá
	Antigo
	pré-história
a 1202 d.c
	Liber Abaci
	Intuitivo Primitivo
Racional-Mnemônico
	Medieval
	de 1202
a 1494 d.c
	Tratactus de Computis
et Scripturis
	Lógico Racional
Literatura
	Moderno
	de 1494
a 1840
	La Contabilità Applicatta
	Pré-Científico
	Científico
	de 1840
a 1950
	Escola norte americana
	Científico
	Filosófico Normativo
	de 1950 até hoje
	Filosofia contábil, Neopatrimonialismo
	Filosófico-Normativo
PERÍODO ANTIGO – DO INÍCIO DA CIVILIZAÇÃO A 1202:
Longo período da história da Antiguidade e parte da Idade Média que vai até o surgimento da obra Liber Abaci (Livro do Ábaco ou do Cálculo), de Leonardo Fibonacci, em 1202.
PERÍODO MEDIEVAL – DE 1202 A 1494:
O pensamento contábil se desenvolveu durante a Idade Média até o surgimento, em
1494, do Tractatus de Computis et Scripturis (Contabilidade por Partidas Dobradas), de Frei
Luca Pacioli.
PERÍODO MODERNO – DE 1494 A 1840
Fase em que compreende o Renascimento europeu e a Revolução Industrial. A Contabilidade ajudou a estabelecer o controle das inúmeras riquezas que o Novo Mundo apresentava.
PERÍODO CIENTÍFICO – DE 1840 AOS DIAS DE HOJE
Surgem várias escolas de pensamento contábil e diversos livros que inserem a
Contabilidade no período científico.
ASCENSÃO DA ESCOLA EUROPEIA
	Doutrina
	Principais Autores
	Objeto
	
Contismo
	Jacques Savary e
Edmundo Degranges
	Mecanismo das
Contas
	Personalismo
	Giuseppi Cerboni
	Personificação
das contas
	Neocontismo
	Fabio Besta
	Riqueza
patrimonial
	Controlismo
	Fabio Besta
	Controle da riqueza
	Aziendalismo
	Gino Zappa
	Fatos de gestão
	Patrimonialismo
	Vicenzo Masi
	Patrimônio
	Neopatrimonialismo
	Antonio Lopes de Sá
	Patrimônio
ESCOLA PATRIMONIALISTA Proclamou a autonomia
científica da contabilidade,
comprovando que ela se ligava a muitas ciências, mas possuía objeto, finalidade e métodos próprios.
 	Vicenzo Mazi – 1923 – definiu Patrimônio como objeto da Contabilidade;
 	Contabilidade é enquadrada como elemento fundamental na equação aziendalista;
 Contabilidade é muito mais que mero registro; é instrumento de gestão.
AÇÃO – PÓS-GRADUAÇÃO – ENSINO A DISTÂNCIA
os:
A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA Atende aos requisitos necessári
 Tem objeto próprio;
 Método específico;
 Finalidade determinada;
 Teoremas;
 Teorias;
 Hipóteses;
 Tradição etc.
A CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA SOCIAL RESOLUÇÃO CFC N°774/94
“A Contabilidade possui objeto próprio – o Patrimônio das Entidades – e consiste em conhecimentos obtidos por metodologia racional, com as condições de generalidade, certeza e busca das causas, em nível qualitativo semelhante às demais ciências sociais. A resolução alicerça-se na premissa de que a Contabilidade é uma Ciência Social com plena fundamentação epistemológica. Por consequência, todas as demais classificações – método, conjunto de procedimentos, técnica, sistema, arte, para citarmos as mais correntes – referem- se a simples facetas ou aspectos da Contabilidade, usualmente concernentes à sua aplicação prática, na solução de questões concretas.”
A Contabilidade, como Ciência Social Aplicada, tem uma vastíssima função a cumprir, não somente junto ao Fisco, mas, principalmente, como fator de orientação gerencial, com vistas à criação, multiplicação e controle da própria riqueza, sem a qual não haveria o que tributar.
A “INVASÃO” NORTE-AMERICANA
A escola americana experimenta grande expansão a partir do final do séc. XIX:
 Declínio das “escolas” europeias;
 Revolução industrial.
 Multinacionais;
 Mercado de capitais;
FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO
SOMAR SOCIEDADE MARANHENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
CNPJ 04.855.275/0001-68
GRADU
 Instituto Americano de Contadores Públicos.
	PRÓS
	CONTRAS
	Trabalho conjunto do Governo, Academia e sociedade;
	Atribuir pouca importância aos planos de contas;
	Livros didáticos mais práticos;
	Tópicos dos livros de forma não ordenada;
	Preocupação com o usuário da informação
contábil;
	Pouca consideração pelo problema
inflacionário.
	Fomento da pesquisa.
	
CONCEITO, OBJETO, MÉTODO E FINALIDADE:
I. Conceito – “É a ciência que estuda a formação e variação do Patrimônio” (Marion); II. Objeto – Patrimônio das entidades;
III. Objetivo – Permitir o controle e o estudo do patrimônio. (Marion);
IV. Finalidade – Gerar informações úteis sobre este patrimônio. (Marion).
NOÇÕES DE CONTABILIDADE
ARTE OU CIÊNCIA
Hoje é matéria pacífica que é uma ciência, isto porque estuda fenômenos que se verificam de forma universal e em todos os tempos, apresentando verdades (leis) em torno de um mesmo objetivo (patrimônio).
CONCEITO:
“Ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades”
“É a ciência que tem como objetivo observar, registrar e informar os fatos econômico- financeiros acontecidos dentro de um patrimônio pertencente a uma entidade; mediante a aplicação do seu conjunto de princípios, normas, técnicas e procedimentos próprios”.
 	Instrumento que fornece o máximo de informações úteis para a tomada de decisões dentro e fora da empresa;
 Todas as movimentações possíveis de mensuração monetária são registradas pela
Contabilidade;
 	O Governo também a utiliza para arrecadar impostos e a torna obrigatória para a todas as empresas.
OBJETO E OBJETIVOS Patrimônio
 Controlar o patrimônio da entidade;
FACAM – FACULDADE DO MARANHÃO
SOMAR SOCIEDADE MARANHENSE DE ENSINO SUPERIOR LTDA
CNPJ 04.855.275/0001-68
GRADUAÇÃO – PÓS-GRADUAÇÃO – ENSINO A DISTÂNCIA
 Apurar o resultado (lucro ou prejuízo);
 Propiciar controle dos negócios (tomada de decisões);
 Atender às determinações legais (fiscais);
 Fornecer informações a interessados no negócio;
 Evidenciar as situações patrimoniais e econômicas das entidades.
FINALIDADE
 Gerar informações úteis sobre este Patrimônio;
 	Registrar fatos e atos de natureza econômico-financeira que afetam o Patrimônio, estudando suas consequências na dinâmica financeira.
ENTIDADES
 Pessoas físicas: Pessoas naturais. Todo ser humano. Todo indivíduo.
 Pessoas jurídicas: Empresas com a ou sem fins lucrativos.
 União de indivíduos que, através de um contrato reconhecido por lei, formam uma nova pessoa, com personalidade distinta da de seus membros.
 Podem ser:
 Com fins lucrativos;
 Sem fins lucrativos.
USUÁRIOS
 Externos – Fornecedores, bancos, governo;
 	Internos – Sócios, acionistas e proprietários de cotas, administradores,
diretores e executivos.
Bancos, Financiadores
Setor Público, Governo
E
mpregados, Prestadores de
serviços
Sindicatos, IBGE, Clientes
CAMPO, ESPECIALIDADES, MERCADO
Pode ser estudada de modo geral ou em particular.
No Campo de trabalho existem várias atuações da Ciência Contábil, o que a leva a ter várias especialidades no mercado, por exemplo:
	RAMOS Auditoria
	
C. Comercial
	
C. Gerencial
	C. Administrativa
C. Agrícola C. Ambiental C. Analítica C. Atuária
C. Bancária
	C. De CustosC. Departamental
C. De Recursos Humanos
C. Empresarial C. Financeira C. Fiscal
	C. Hospitalar C. Hoteleira C. Imobiliária
C. Internacional
C. Pública
C. Tributária
	
O PROFISSIONAL
 Denomina-se
	
Técnico em Contabilidade aquele que
	
cursou Contabilidade em nível
médio;
 	Denomina-se Contador ou Bacharel em Ciências Contábeis aquele que cursou o curso superior (3º grau);
Ambos podem ser responsáveis pela Contabilidade das empresas, analistas de balanço,
pesquisadores contábeis.
Mas Somente o CONTADOR está habilitado a exercer outras atividades não cabíveis ao técnico em Contabilidade, como:
 Auditoria: exame e verificação da exatidão dos procedimentos contábeis.
 Perícia Contábil: investigação contábil de empresas motivadas por uma questão judicial.
 Professor de Contabilidade: para ser professor de curso superior, exige-se Pós- graduação.
Após a graduação, o bacharel terá que fazer o exame de suficiência, realizado pelo conselho federal de contabilidade duas vezes ao ano.
Somente após a aprovação neste exame e tirar a carteira de profissional no crc local, é que o bacharel estará habilitado para exercer a função de contador.
FINALIDADE DA CONTABILIDADE
Permitir a obtenção de informações econômicas e financeiras acerca da entidade.
 	Informações de natureza econômicas que correspondem principalmente os fluxos de receitas e de despesas, que geram lucros ou prejuízos, e as variações no patrimônio da entidade.
As informações de natureza financeira abrangem principalmente os fluxos de caixa e do capital de giro.
Então, sua principalmente finalidade é:
 	Estudar e controlar o patrimônio das entidades através das funções administrativa e econômica
Função Financeira: registrar, classificar, demonstrar, auditar e analisar todos os fenômenos que ocorrem no patrimônio das entidades.
Função Econômica: apuração do lucro ou prejuízo, ou seja, apuração do resultado econômico.
TÉCNICAS CONTÁBEIS
Consideram-se técnicas contábeis atualmente:
 	Escrituração: Registro em livros próprios (diário, razão, caixa, contas correntes) de todos os fatos administrativos que ocorrem no dia-a-dia das empresas.
 Demonstrações: Quadros técnicos que apresentam dados extraídos dos registros
contábeis da empresa e, as mais conhecidas são: balanço patrimonial, demonstração do resultado do exercício.
 	Auditoria: Verificação da exatidão dos dados contidos nas demonstrações financeiras, através do exame minucioso dos registros contábeis e dos documentos que deram origem a eles. Técnica usada pela Contabilidade para confirmar a veracidade dos registros contábeis.
 	Análise de balanço: Exame e interpretação dos dados contidos nas demonstrações financeiras, com o fim de transformar esses dados em informações úteis aos diversos usuários da Contabilidade.
PATRIMÔNIO
Objeto da Contabilidade, também conjunto de bens, direitos e obrigações avaliado em moeda e pertencente a uma pessoa.
 	BENS: são coisas capazes de satisfazer necessidades humanas e suscetíveis de avaliação econômica e podem ser:
 MATERIAIS: corpóreos ou tangíveis são os objetos que a empresa tem para uso, troca ou consumo.
Ex: computadores, máquinas, mercadorias, dinheiro, material de limpeza, de expediente.
 IMATERIAIS: incorpóreos ou intangíveis correspondem a determinados gastos que, por natureza, a legislação brasileira determina que façam parte do patrimônio.
Ex: marcas e patentes, programas de computador, propriedade intelectual em geral.
 	DIREITOS: são todos os valores que a empresa tem para receber de terceiros. Ex: Duplicatas a receber, promissórias a receber, aluguéis a receber.
 OBRIGAÇÕES: abrangem os valores que a empresa tem de pagar a terceiros.
Ex: Duplicatas a pagar, salários a pagar, impostos a pagar.
ASPECTOS QUALITATIVOS E QUANTITATIVOS O Patrimônio é estudado sob dois aspectos:
1. Qualitativo: consiste em qualificar, dar nomes (contas) aos elementos componentes do patrimônio, permitindo que se conheça a destinação e a natureza de cada um.
Exemplos: caixa, bancos, contas a receber, duplicatas a receber, duplicatas a pagar, mercadorias, etc.
2. Quantitativo: consiste em atribuir, aos respectivos elementos, seus valores em moeda –
tradução monetária do valor de cada item patrimonial. Exemplos: Caixa – R$ 500,00
Mercadorias – R$ 1.000,00
LIVROS
DIÁRIO: Livro de escrituração contábil destinado ao registro de todos os fatos patrimoniais que se sucedem em uma entidade; livro de natureza obrigatória, tendo como aspecto formal várias colunas, sendo que, tal aspecto pode ser modificado de acordo com o critério do sistema empregado na organização contábil.
RAZÃO: livro de escrituração contábil que tem por objeto registrar, separadamente, o que se passa em cada conta, apresentando a posição delas. O aspecto formal pode ser o da Ficha de Razão. É considerado como o principal da partida dobrada, porque dele é que se levantam os balancetes e balanços e porque nele as contraposições se evidenciam de forma absoluta, sendo teste para o rigor dos registros.
CAIXA: livro de escrituração contábil que serve para o registro do movimento de dinheiro. Na parte do débito escrituram-se as entradas de dinheiro, na parte do crédito escrituram-se as saídas de dinheiro. O aspecto formal é variável, assemelhando-se a um Razão com Histórico, mas não existe um modelo oficial e obrigatório.
CONTA CORRENTE: livro de escrituração contábil destinado a registrar as operações que apresentam movimentação contínua, em débitos e créditos, especialmente de contas de natureza pessoal, como de fornecedores, clientes, bancos e etc. O aspecto formal é simples, com data, informação de débito e crédito, com saldos. Nos sistemas modernos, encontra-se abandonado, superado por análises mais objetivas, atendendo melhor aos interesses técnicos.
CONTABILIDADE BÁSICA
REPRESENTAÇÃO GRÁFICA DO PATRIMÔNIO
Podemos representar o patrimônio por um gráfico em forma de “T”.
O lado esquerdo denominado lado do Ativo, são classificados os Bens e Direitos. No lado direito denominado lado do Passivo são classificados as obrigações.
EQUAÇÃO PATRIMONIAL
O gráfico em “T”, também utilizado para representar a situação patrimonial de uma empresa, denomina-se Balanço Patrimonial.
Para o Balanço Patrimonial refletir adequadamente a situação financeira da entidade, o total do lado Ativo deverá ser igual ao total do lado do Passivo.
A diferença entre o Ativo e o Passivo denomina-se Situação Líquida e será colocada sempre no lado do Passivo.
(Bens + direitos) – (obrigações) = Patrimônio líquido (situação líquida)
A – P = PL
SITUAÇÃO LÍQUIDA OU PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
A > P – Ativo maior que o Passivo:
Situação Líquida Positiva ou Situação Líquida Ativa ou ainda Situação Superavitária, se evidencia o Patrimônio Líquido (aparece o capital).
Exemplos: Bens 90
Direitos 60
Obrigações 100
Qual a situação líquida?
A < P – Situação Líquida Negativa, Situação Líquida Passiva, Situação Líquida
Deficitária, o capital foi todo absorvido.
Exemplos: Bens 90
Direitos 60
Obrigações 170
Qual a situação liquida?
A = P – Situação Líquida Nula ou Compensada, Situação Líquida Inexistente, Situação Líquida igual a zero.
Exemplos: Bens 90
Direitos 60
Obrigações 150
Qual a situação líquida?
Podemos observar que:
O patrimônio é formado pelo Ativo (Bens e direitos), Passivo (Obrigações) e o
Patrimônio Líquido (Capital).
 	Capital: palavra utilizada para representar a importância com que o proprietário do patrimônio inicia sua atividade (atividades da empresa);
 	Passivo: representa as origens dos recursos a disposição da empresa, que podem ser recursos de terceiros ou recursos próprios;
 Ativo: demonstra onde a empresa investiu, aplicou os recursos que tem a sua
disposição.
FORMAÇÃO DE UM PATRIMÔNIO
 Uma empresa é uma pessoa jurídica, e pode ser constituída por uma só pessoa ou por mais de uma.
 As obrigações das pessoas naturais (físicas) sãoregidas pelo Código Civil Brasileiro.
 Já as pessoas jurídicas, especialmente aquelas com fins lucrativos, devem obedecer aos preceitos contidos no Código Comercial Brasileiro.
 O Código Comercial determina que as pessoas jurídicas devam ser registradas pelo seu
titular, junto aos órgãos competentes.
fazer?
Suponhamos agora que duas pessoas pretendam abrir uma casa comercial, então o que
Em primeiro lugar haverá um estudo sobre as necessidades de capital, para atender a
dois aspectos importantes:
1. CAPITAL FIXO: os recursos aplicáveis na aquisição de bens duráveis (permanentes) destinados à formação da própria estrutura da empresa, no seu aspecto físico. Recursos são necessários para os seguintes itens:
 Imóveis – prédio para o escritório, depósito etc.;
 Instalações – bens de uso (prateleiras, balcões, balanças etc.);
 Móveis e utensílios – maquinário de escritório e móveis;
 Legalização – os gastos de organização com abertura de firma.
2. CAPITAL DE GIRO: recursos aplicados na aquisição de insumos a serem industrializadas, mercadorias a serem comercializados, materiais necessários à atividade de prestação de serviços, bem como para suportar as despesas e os custos incorridos dentro do ciclo operacional. A Contabilidade trata esses recursos como valores circulantes.
Então, duas perguntas são feitas:
1. Qual o valor necessário para as instalações?
2. Qual será o valor necessário para o giro?
Estabelecendo estes dois montantes, pode-se saber quanto cada sócio deverá subscrever e, para saber isso é necessário estudar o patrimônio de cada sócio.
Digamos que o sócio A, ao longo de sua vida, tenha acumulado algumas poupanças.
Sua situação líquida contábil é:
	PATRIMÔNIO DE A
	ATIVO
	PASSIVO
	Imóveis R$ 2.000,00
	Prestações a pagar R$ 200,00
	Caixa R$ 1.000,00
	Contas a pagar R$ 300,00
	Banco c/movi R$ 3.000,00
	Empréstimos R$ 500,00
	Veículos R$ 600,00
	Capital R$ 5.600,00
	TOTAL R$ 6.600,00
	TOTAL R$ 6.600.00
O sócio B apresenta a seguinte situação:
	PATRIMÔNIO DE B
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa R$ 2.000,00
	Contas a pagar R$ 5.000,00
	Imóveis R$ 3.000,00
	
	TOTAL R$ 5.000,00
	TOTAL R$ 5.000.00
Feitos os estudos, chegaram à conclusão de que, para instalar a casa comercial que pretendiam, entre investimentos de capital fixo e recursos para o capital de giro seriam necessários R$ 5.000,00, cabendo a cada um subscrever uma cota de $ 2.500 e, isso seria um problema?
NÃO, pois como foi demonstrado, havia dinheiro suficiente para tal finalidade e, agora o que fazer?
Procurar um escritório especializado em cuidar da documentação necessária, ou seja, em redigir e registrar a empresa, fazer a legalização da mesma, com o contrato social, na Junta Comercial e inscrever a firma nas repartições públicas:
 Ministérios da Fazenda;
 Secretaria da Fazenda;
 Ministério do Trabalho e Previdência Social;
 Prefeitura Municipal;
 Sindicato Patronal, etc.
Resolveu-se que seria melhor a sociedade por cotas de responsabilidade limitada (tipo de sociedade comercial preferidas na constituição de empresas pequenas ou médias, a responsabilidade dos sócios é limitada à importância total do capital social, é dividido em cotas feito através de contrato social).
Escolheram o nome de COMERCIAL DE ALIMENTOS ESTRELA, onde cada sócio subscreveu e integralizou uma cota de R$ 2.500 em dinheiro.
Assim ficou a situação patrimonial da empresa:
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa R$ 5.000,00
	Capital R$ 5.000,00
	TOTAL R$ 5.000,00
	TOTAL R$ 5.000.00
Como estará composto o patrimônio dos sócios:
	PATRIMÔNIO DE A
	ATIVO
	PASSIVO
	Imóveis R$ 2.000,00
	Prestações a pagar R$ 200,00
	Caixa R$ 1.000,00
	Contas a pagar R$ 300,00
	Banco c/movi R$ 500,00
	Empréstimos R$ 500,00
	Veículos R$ 600,00
	Capital R$ 5.600,00
	Cotas R$ 2.500,00
	
	TOTAL R$ 6.600,00
	TOTAL R$ 6.600.00
	PATRIMÔNIO DE B
	ATIVO
	PASSIVO
	Caixa R$ 500,00
	Contas a pagar R$ 5.000,00
	Imóveis R$ 2.000,00
	
	Cotas R$ 2.500,00
	
	TOTAL R$ 5.000,00
	TOTAL R$ 5.000.00
Observa-se que:
 	Tanto o patrimônio A quanto o patrimônio B não se alteraram em seu valor total, mas tiveram simplesmente uma modificação nos componentes.
 Ambos, agora possuem cotas de capital da ESTRELA em lugar do dinheiro que
entregaram.
 	É assim que se começa a formar o patrimônio de uma pessoa jurídica, especialmente de uma sociedade.
Convém lembrar que:
 Os sócios podem fornecer quaisquer tipos de bens (imóveis, veículos, mercadorias etc.).
 Não só com dinheiro se forma uma firma.
 	Cada espécie de bens, direitos, obrigações ou componente do patrimônio líquido estará representada por determinado nome, que em Contabilidade é chamada de CONTA.
ENTIDADES
 Pessoas físicas – pessoas naturais – Habilitadas para todos os atos da vida civil.
 	Pessoas jurídicas – empresas comerciais ou industriais: as escolas, o governo, clubes, hospitais, asilos, etc. Depois de estabelecida, para explorar uma atividade comercial, industrial ou de prestação de serviços, surge a entidade jurídica.
Pode abrir uma empresa em seu nome, criando assim uma firma individual.
Desde seu nascimento, já é uma entidade, pois recebe nome e registro em cartório, tendo obrigações a cumprir e gozando de direitos perante as leis do país.
Normalmente, constituídas para obter lucro, mas, há aquelas que não visam lucro. Divisão: com fins lucrativos e sem fins lucrativos.
E O SOCIEDADE O QUE É?
Quando duas ou mais pessoas físicas se unem para montar uma empresa temos o que se chama SOCIEDADE.
 Tanto as empresas individuais quanto as sociedades recebem a denominação de
PESSOA JURÍDICA.
 	Nas empresas formadas por sócios, estes continuam sendo entidades distintas da pessoa jurídica que formam.
Como as pessoas físicas não são obrigadas a manter Contabilidade, quando
mencionamos entidade estamos nos referindo às pessoas jurídicas.
TIPOS
· Firmas Individuais – são empresas constituídas por uma única pessoa que pratica atos de comércio em seu próprio nome, não possuindo sócios. É comum esse tipo de empresa em qualquer ramo de atividade (industrial, comercial ou de prestação de serviços).
· Sociedades Comerciais – sob aspecto jurídico, várias são as formas de sociedade perfeitamente admissíveis pela lei brasileira. As mais frequentes são:
1. Sociedades por cotas de responsabilidade limitada
Regidas pelo Decreto nº 3.708, de 10/01/1919, são as preferidas na constituição de empresas pequenas ou médias. A responsabilidade dos sócios é limitada à importância total do capital social, que é dividido em contas. A constituição é feita através de um contrato social, que deve ser registrado na Junta Comercial do respectivo Estado.
2. Sociedades Anônimas
A Lei nº 6.404, de 15/12/1976, traz as disposições que as sociedades por ações devem seguir desde a sua constituição.
Determina que o capital seja dividido em ações e que a responsabilidade dos sócios ou acionistas será limitada ao valor da emissão das ações subscritas ou adquiridas.
Para constituir sociedade anônima são suficientes duas pessoas.
A constituição se opera com a elaboração dos estatutos sociais, contendo os direitos e as obrigações de todos os acionistas e diretores da sociedade.
O órgão mais importante de uma S/A é a Assembleia Geral, que ordinariamente faz a reunião anual dos acionistas para aprovação das contas do órgão.
De acordo com as negociações das ações, elapode ser:
 Sociedade anônima de capital aberto – quando as ações são negociadas nas bolsas de valores e, qualquer pessoa pode comprar as ações na bolsa e tornar-se acionista.
 Sociedade anônima de capital fechado – não negociam suas ações em bolsas de valores, um exemplo: são as sociedades familiares.
3. Sociedades em nome coletivo
São reguladas pelos artigos 315 e 316 do Código Comercial Brasileiro. A responsabilidade dos sócios é ilimitada.
Todos respondem pelas dívidas de forma ilimitada; perante a sociedade pela sua obrigação de entrada e perante os credores da sociedade pelas obrigações desta.
A responsabilidade por estas dívidas é subsidiaria em relação à sociedade – o
que significa que os credores sociais só podem exigir o cumprimento aos sócios depois de esgotado o patrimônio da sociedade -, mas é solidária entre os sócios – o que se traduz na possibilidade de os credores da sociedade exigir de qualquer dos sócios a totalidade da dívida. São exemplos: Antônio Oliveira e Cia. José de Sousa e irmãos.
4. Sociedades de Capital e Indústria
Dispostas nos artigos 317 a 324 do Código Comercial Brasileiro.
São combinadas as forças capital e trabalho para sua constituição, visando a atingir o objetivo social.
Constituição
De um lado: sócios entram com os fundos (capital). Chamados sócios capitalistas, ou sócios solidários.
Do outro lado: um ou mais sócios entram com a sua indústria (trabalho), somente.
Chamados sócios de indústria – não responsabilizam seu patrimônio particular para com credores.
5. Sociedades em conta de participação
Regulamentadas pelos artigos 325 a 328 do Código Comercial Brasileiro.
Formam-se em função de determinado negócio e cuja duração é limitada ao tempo de sua realização.
Não tem firma social e visam ao lucro comum.
Ao final dos negócios, os lucros são divididos entre as partes.
· Sociedades Civis – além das sociedades comerciais, existem as sociedades civis, que também são pessoas jurídicas, que podem ser:
1. Com fins lucrativos – empresas de prestação de serviços, como escritórios de
Contabilidade, de Advocacia, Assessorias, Corretores de Imóveis, etc.
2. Sem fins lucrativos – associações de fins Socioculturais e Esportivos, Científicos, Beneficentes, Religiosos, de Assistência Social, Sindicatos, Asilos, Partidos Políticos.
As sociedades civis podem tomar forma idênticas às sociedades comerciais, com exceção da sociedade anônima.
Ao tomar forma de uma sociedade por cotas de responsabilidade limitada, por exemplo,
deverá vir antes de Ltda. a sigla S/C.
As sociedades civis deverão registrar seus atos constitutivos no Cartório de Registro
Civil das Pessoas Jurídicas da respectiva comarca.
· Sociedades de Economia Mista
É quando o poder público se torna sócio de uma empresa, tendo como sócios pessoas físicas ou jurídicas da iniciativa privada.
Os recursos públicos e particulares se uniram para um só fim.
Se organizam sob forma de sociedades anônimas, sendo o Poder Público acionista majoritário.
· Empresas Públicas
São as empresas que têm somente como capital os recursos públicos, não possuindo sócios particulares.
São criadas para explorar atividades econômicas, podendo assumir qualquer uma das
formas de sociedade admitidas pelo Direito.
· Cooperativas
Sociedades que não visam lucro.
Sua vantagem é oferecer vantagens aos sócios em relação a uma determinada atividade comercial.
É a aplicação particular do princípio da solidariedade.
Os recursos são entregues pelos cooperados, que assumem as cotas-partes.
· Consórcios
Mostram alguma similaridade com as Cooperativas, pois têm como base a reunião de esforços para atingir os objetivos de todos os consorciados.
A administração está ligada a uma empresa administradora, que recebe as contribuições mensais, efetua a compra dos bens, faz sorteios e recebe uma taxa de administração pelos seus serviços.
CONTAS
Nome técnico que identifica um componente patrimonial (Bem, Direito, Obrigação ou
Patrimônio Líquido), ou um componente de resultado (Despesa ou Receita).
Todos os acontecimentos que ocorrem diariamente na vida da empresa, responsáveis pela gestão do patrimônio, são registrados pela Contabilidade em contas próprias.
Ex.: compras, vendas, pagamentos, recebimentos, etc.
CLASSIFICAÇÃO
Na Contabilidade, as contas podem ser classificadas em dois grupos:
1. Contas Patrimoniais – Representam elementos do Patrimônio e dividem-se em Contas
Ativas (Bens e Direitos) e Contas Passivas (Obrigações e Patrimônio Líquido) Exemplos: Imóveis, Móveis e Utensílios, Caixa, Banco conta movimento.
2. Contas De Resultados – Representam as variações patrimoniais e dividem-se em:
a. Contas de Despesa: caracterizam-se pelo consumo de bens e pela utilização de serviços, objetivando Receitas.
Ex.: energia elétrica, materiais de limpeza, etc.
b. Contas de Receitas: decorrem pelo consumo de bens e prestação de serviços.
Ex.: venda de mercadorias, receita de prestação de serviços, aluguéis.
FUNÇÕES E FUNCIONAMENTO DAS CONTAS
A função das contas consiste no registro e controle dos fatos responsáveis pela gestão do patrimônio da entidade.
E o funcionamento das contas se dá da seguinte forma: as contas são movimentadas pelo mecanismo de DÉBITOS e CRÉDITOS nelas lançadas.
SISTEMÁTICA DE DÉBITO E CRÉDITO DA CONTA
Para se entender mecanismo de débito e crédito das contas é preciso conhecer a natureza de cada conta.
Convencionalmente, as contas do Ativo e Despesa são de natureza devedora (de
débito) e as contas de Passivo (inclusive o Patrimônio Líquido) e de Receitas são de natureza credora (de crédito).
OBS.:
1. Devedora ou credora é a conta e a não a situação patrimonial.
2. Quando nos referimos a débito e crédito, nossa atenção deve estar voltada para a conta e não para o patrimônio.
Ex.: Se nossa empresa vende para João a prazo tem um direito denominado “Duplicatas a
receber”, a conta do João é que é devedora, porém para nossa empresa isso representa um direito (ativo).
	CONTA
	NATUREZA
	AUMENTO SALDO
	DIMINUIÇÃO SALDO
	Ativo
	Devedora
	Débito
	Crédito
	Passivo
	Credora
	Crédito
	Débito
	P. Líquido
	Credora
	Crédito
	Débito
	Receita
	Credora
	Crédito
	Débito
	Despesa
	Devedora
	Débito
	Crédito
OBS.:
1. As contas do ATIVO e DESPESAS aumentam pelo débito e diminuem pelo crédito.
2. As contas do PASSIVO, PATRIMÔNIO LÍQUIDO, RECEITAS, aumentam pelo crédito e diminuem pelo débito.
PLANO DE CONTAS
Plano de contas é um conjunto de contas, diretrizes e normas que disciplinam as tarefas do setor de Contabilidade, objetivando a uniformização dos registros contábeis.
Instrumento de grande importância no desenvolvimento do processo contábil de uma empresa.
Cada empresa deverá elaborar o seu plano de contas, tendo em vista suas particularidades, observando:
1. Os Princípios de Contabilidade geralmente aceitos
2. As normas legais estabelecidas pela Lei 6.404/ - Lei das Sociedades por Ações (com modificações feitas pela Lei 11.638/07)
3. A legislação específica do ramo de atividades exercido pela empresa.
OBS.:
Então, tendo em vista o porte, o ramo de atividades da empresa e a quantidade de
informações exigidas pelo usuário, o plano de contas poderá conter um número maior ou menor de informações.
Um Plano de Contas ideal compõem-se de quatro partes:
ELENCO DE CONTAS
Consiste na relação das contas que serão utilizadas para o registro dos Fatos
Administrativos decorrentes da gestão do patrimônio da empresa.
Envolve a intitulação (nome) e o código de cada conta.
Obedece a Lei 6.404/76, e independente do tipo de empresa, as contas são agrupadas
As contas que representam os bens e direitos serão agrupadas no ATIVO, as contas que representam as obrigações serão agrupadas no PASSIVO.
 
O ATIVO está assim dividido: Ativo Circulante, Ativo Realizável a Longo Prazo e Ativo
Permanente.
 	O PASSIVO: Passivo Circulante, Passivo Exigível a Longo Prazo, Resultados de Exercícios Futuros e Patrimônio Líquido, que se subdivide em Capital Social, Reservas e Lucros ou Prejuízos Acumulados.O PATRIMÔNIO LÍQUIDO: representa o capital próprio da empresa; são os recursos originados dos sócios, investimentos realizados pelos sócios na empresa e pelos resultados obtidos pela empresa no desempenho de suas atividades, sendo dividido em:
a. Capital: montante do capital subscrito; Ex.: capital social.
b. Reservas: resultado da correção monetária do capital social; contribuições subscritas; prêmios; doações...
Ex.: reservas de capital; reavaliação de imóveis.
c. Lucros ou prejuízos acumulados: montante do lucro ou prejuízo acumulado de exercícios anteriores
MANUAL DE CONTAS
É um quadro explicativo do uso adequado de cada uma das contas constantes no
Elenco de Contas. Esse quadro representa:
a) Função de cada conta: a razão de sua existência, isto é, para que serve.
b) Funcionamento de cada conta: em que situação a conta será debitada ou creditada. c) Natureza do saldo da conta: devedora ou credora.
Exemplo: Conta Caixa
 	Função: representa o valor dos bens numerários em poder da empresa, composto por dinheiro ou cheque.
 	Funcionamento: debitada pelas entradas de dinheiro e creditada pelas saídas de dinheiro.
 Natureza do saldo: devedora
CRITÉRIO DE ORDENAMENTO
1. CONTAS DO ATIVO: ordem decrescente do grau de liquidez (possibilidade dos componentes de se transformarem ou realizarem-se em dinheiro)
2. CONTAS DO PASSIVO: ordem decrescente do grau de exigibilidades (quanto menor for
o prazo do pagamento, maior será seu grau de exigibilidade)
CÓDIGO DA CONTA
O código de uma conta é composto por um ou mais algarismo utilizados para identificar cada uma das contas que compõem o Plano de Contalgarismo.
A codificação sugerida identifica as Contas do Ativo pelo algarismo 1; as Contas do Passivo pelo algarismo 2; as Contas de Receitas pelo algarismo 3, as Contas de Despesa e Apuração do Resultado pelo algarismo 4.
Exemplo:
	CÓDIGOS
	TÍTULOS
	1.
	ATIVO
	1.1.
	ATIVO CIRCULANTE
	1.1.1.
	Disponibilidades
	1.1.1.1.
	Caixa Geral
	1.1.1.1.1.
	Caixa Fábrica
	1.1.1.1.2.
	Caixa Filial
	1.1.1.2.
	Conta Banco Movimento
	1.1.1.2.1
	Banco Urupês S/A
	1.1.1.2.2.
	Banco Paineiras S/A
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE
Representam a essência das doutrinas e teorias relativas à Ciência da Contabilidade. Podem ser conceituados como sendo as premissas básicas acerca dos fenômenos e
eventos contemplados pela Contabilidade e consolidados pela Resolução 750/93.
Surgiram da necessidade de se apresentar uma linguagem comum para se preparar e interpretar apropriadamente os relatórios, os demonstrativos contábeis.
RESOLUÇÃO CFC Nº 750 – De 29 de dezembro de 1993.
“O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais. Considerando que a evolução da última década na área da Ciência
Contábil reclama a atualização substantiva e adjetiva dos Princípios Fundamentais de
Contabilidade a que se refere a Resolução C.F.C. 530-81.”
ART. 1º
Constituem PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE os enunciados por esta Resolução.
§ 1º A observância dos Princípios Fundamentais de Contabilidade é obrigatória no exercício da profissão e constitui condição de legitimidade das Normas Brasileiras de Contabilidade (NBC).
§ 2º Na aplicação dos Princípios Fundamentais de Contabilidade a situações concretas, a essência das transações deve prevalecer sobre seus aspectos formais.
SÃO PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS DE CONTABILIDADE:
1. PRINCÍPIO DA ENTIDADE – Reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia patrimonial à necessidade da diferenciação de um patrimônio particular no universo dos patrimônios existentes, independente de pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos.
Por consequência, nesta acepção, o patrimônio não se confunde com aqueles dos seus sócios ou proprietários, no caso de sociedade ou instituição.
A Contabilidade da empresa registra somente os atos e fatos ocorridos que se refiram ao patrimônio da empresa, e não relacionados com o patrimônio particular de seus sócios.
Os bens do patrimônio não se confundem com os bens dos sócios.
2. PRINCÍPIO DA CONTINUIDADE – A continuidade ou não da Entidade, bem como sua vida estabelecida ou provável, devem ser consideradas quando da classificação e avaliação das mutações patrimoniais quantitativas e qualitativas. A empresa não pode ser criada com prazo estabelecido para seu encerramento. Assim, a empresa deve ser considerada como um organismo em movimento constante e contínuo de produção: venda, compra, consumo, investimentos etc.
3. PRINCÍPIO DA OPORTUNIDADE – Determina que as mudanças nos ativos e passivos, ou seja, todas as variações sofridas pelo patrimônio da empresa sejam contabilizadas, registradas logo que ocorrerem, ainda que seus valores sejam apenas razoavelmente estimados e que a respectiva documentação seja posteriormente complementada. Esses registros compreendem os elementos quantitativos e qualitativos, contemplando aspectos físicos e monetários.
4. PRINCÍPIO DO REGISTRO PELO VALOR ORIGINAL – Os componentes do patrimônio devem ser registrados pelos valores originais das transações com o mundo exterior, expressos o valor presente na moeda do País. Da aplicação do Princípio do Registro pelo Valor Original resulta que:
 	A avaliação dos componentes patrimoniais deve ser feita com base nos valores de entrada;
 	O bem, direito ou obrigação, uma vez integrados ao patrimônio, não poderão ter seus valores alterados;
 	O valor original será mantido enquanto o componente permanecer como parte do patrimônio, inclusive na saída deste.
5 PRINCÍPIO DA COMPETÊNCIA – As receitas e despesas devem ser incluídas na apuração do resultado do período em que ocorrer, sempre simultaneamente quando se correlacionarem, independentemente de recebimento ou pagamento.
Exemplo: numa venda feita em agosto para recebimento em setembro, a receita deverá ser contabilizada, reconhecida no mês de Agosto.
Aluguel do mês de Agosto que será pago somente em Setembro, deverá ser contabilizado em Agosto.
6 PRINCÍPIO DA PRUDÊNCIA – O Princípio da Prudência pressupõe o emprego de certo grau de precaução no exercício dos julgamentos necessários às estimativas em certas condições de incerteza, no sentido de que ativos e receitas não sejam superestimados e que passivos e despesas não sejam subestimados, atribuindo maior confiabilidade ao processo de mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais. 
ATOS E FATOS ADMINISTRATIVOS OU CONTÁBEIS
ATOS ADMINISTRATIVOS
São aqueles que ocorrem na empresa e que não provocam alterações no Patrimônio. Exemplos: admissão de empregados; assinatura de contratos; fianças em favor de
terceiros; avais de títulos, etc.
Por não provocarem modificações no Patrimônio, os Atos Administrativos não precisam ser contabilizados. Entretanto, alguns deles, considerados relevantes e cujos efeitos posam se traduzir em modificações futuras, poderão ser contabilizados através das Contas de Compensação.
Exemplo: Uma empresa hipotecou um prédio de sua propriedade, conforme contrato com o Banco Tal S/A, no valor de R$ 200.000,00. No vencimento do confronto, foi efetuado o levantamento da hipoteca.
Contabilização na assinatura do contrato
Imóveis Hipotecados a
Hipoteca de Imóveis
Valor do nosso prédio hipotecado junto ao
Banco Tal S/A – R$ 200.000,00
Contabilização na baixa da hipoteca
Hipoteca de Imóveis a
Imóveis Hipotecados
Pelo levantamento da hipoteca efetuada junto ao Banco Tal S/A – R$ 200.000,00
FATOS ADMINISTRATIVOS
São aqueles que provocam modificações no patrimônio, sendo, portanto, objeto de contabilização através das Contas Patrimoniais ou das Contas de Resultados, podendo ou não alterar o Patrimônio Líquido (Situação Líquida).
Podem ser classificados em três grupos:
1. Permutativos, Qualitativos ou Compensativos;
2. Modificativos ou Quantitativos;3. Mistos.
1. PERMUTATIVOS, QUALITATIVOS OU COMPENSATIVOS.
Caracterizam-se por representar uma alteração qualitativa no patrimônio da empresa, sem, contudo alterar o valor do seu patrimônio.
Exemplo: Na compra de um veículo a vista, ocorre a entrada de um bem no patrimônio e, consequentemente, a saída de outro bem.
Existe ai uma compensação, pois os dois bens tem o mesmo valor.
O fato contábil registrado indicará uma permuta de valores nos bens de patrimônio; diz- se que é fato contábil permutativo: Aumentou o ATIVO (+ Veículos)
Diminuiu o ATIVO (- Caixa) Se a compra for feita a prazo, a compensação também ocorre:
Aumentou o ATIVO (+ Veículos)
Aumentou o PASSIVO (+ Duplicatas a pagar)
Mais exemplos:
	Fatos Permutativos
	Débito
	Crédito
	Pagamento de duplicatas a fornecedor
	Duplicatas a pagar
	Caixa
	Pagamento de duplicata a fornecedor
com cheque
	Duplicatas a pagar
	Banco Conta Movimento
	Recebimento de duplicatas de cliente
	Caixa
	Duplicatas a receber
	Depósito de dinheiro no Banco
	Banco Conta Movimento
	Caixa
	Empréstimo obtido no Banco
	Banco Conta Movimento
	Empréstimos a pagar
	Pagamento do empréstimo ao Banco
	Empréstimo a pagar
	Banco Conta Movimento
	Suprimento de caixa pelo sócio
	Caixa
	Sócios - contas correntes
2. MODIFICATIVOS OU QUANTITATIVOS
Caracterizam-se por representar uma alteração quantitativa, modificando o valor do patrimônio líquido. Se há lucro, o patrimônio líquido aumenta, se há prejuízo, o patrimônio líquido diminui.
É bom frisar que cada fato modificativo por si só não representa um aumento ou uma diminuição do PL. É apurando-se, no fim de um determinado período, o total de despesas e receitas e tirando a diferença entre elas que se determina a alteração do patrimônio líquido.
Mais exemplos:
	Fatos Modificativos
	Débito
	Crédito
	Recebimento de juros
	Banco Conta Movimento
	Juros Recebidos
	Recebimento de aluguéis
	Caixa
	Aluguéis recebidos
	Pagamento de aluguéis
	Aluguéis pagos
	Caixa
	Pagamento de juros
	Juros pagos
	Banco Conta Movimento
3. MISTOS
Envolvem, ao mesmo tempo, um Fato Permutativo e um Fato Modificativo.
Exemplo: Imaginemos a compra de um veículo a vista pela importância de R$ 100.000,00 e vendido posteriormente por R$ 120.000,00.
Ocorreu um ganho de R$ 20.000,00.
Esse ganho (lucro) provoca um aumento do patrimônio líquido.
Então há uma variação compensativa na conta Caixa e na conta Veículos, ou seja: Caixa R$ 100.000,00
Veículo R$ 100.000,00
E depois com a venda deste mesmo veículo há uma variação modificativas na conta
Caixa, na conta Veículo e consequentemente na conta Patrimônio Líquido, ou seja: Caixa R$ 120.000,00
Veículos (-) R$ 100.000,00
Patrimônio Líquido (lucro) R$ 20.000,00
Lembrando que, na Contabilidade, a apuração da diferença de R$ 20.000,00 só é efetuada ao final do período, no último dia do exercício financeiro.
FATOS ADMINISTRATVOS POSSÍVEIS Fatos Permutativos:
 Entre Ativos: envolvem somente contas do Ativo. Os mais comuns são os que
representam as compras ou vendas à vista.
 Entre Passivos: envolvem apenas contas do Passivo.
 Entre Ativos e Passivos: envolvem contas do Ativo e do Passivo ao mesmo tempo.
ESCRITURAÇÃO
Ela é uma técnica que consiste no registro, em livros próprios, de todos os fatos administrativos resultantes da gestão do patrimônio da entidade, sendo uma das técnicas mais importantes hoje em dia na Contabilidade.
A Escrituração, sendo uma das técnicas utilizadas pela Contabilidade, consiste em registrar nos livros próprios todos os fatos administrativos que provocam modificações no Patrimônio da empresa.
Tem início a partir do momento da aquisição da personalidade jurídica.
ELEMENTOS BÁSICOS
1. Histórico: compreende o registro dos fatos, na ordem cronológica, o que dá à Contabilidade caráter de verdadeira história do patrimônio. Sob os aspectos econômico e financeiro eles não apresentam importância objetiva, mas da expressão monetária de seus efeitos no conjunto da riqueza patrimonial.
2. Componentes Patrimoniais e suas Variações (classificação): é feito de acordo com a natureza de cada um dos fatos registrados, reunindo-os em grupos de fenômenos patrimoniais e suas expressões monetárias.
3. Conta: nome técnico dado aos componentes patrimoniais e de resultado.
4. Lançamento: é o meio pelo qual se processa a escrituração.
MÉTODO DAS PARTIDAS DOBRADAS
Universalmente adotado desde a sua brilhante exposição pelo Frade Franciscano Luca
Pacioli, em 1494.
E fala que não existe devedor sem credor e vice-versa, para todo débito existente, existe um crédito de igual valor. A soma dos débitos tem que ser igual a soma dos créditos. A partir daí que se determina a equação entre ATIVO E PASSIVO.
LANÇAMENTO CONTÁBIL
É o meio pelo qual se processa a escrituração contábil
É a forma mercantil de se processar o registro dos fatos contábeis no livro Diário.
ELEMENTOS ESSENCIAIS DO LANÇAMENTO
 Data e Local da ocorrência do fato;
 Conta a ser debitada;
 Conta a ser creditada;
 Histórico;
 Valor.
PROCEDIMENTOS DO LANÇAMENTO	
Dado um determinado fato contábil ocorrido na empresa, para efetivar o lançamento devem ser seguidos alguns passos sequencialmente, como nos exemplos a seguir.
FATO: Depósito em dinheiro em conta corrente bancária, no valor de R$ 15.000,00.
1º passo: Identificar as contas a serem utilizadas
CAIXA E BANCO CONTA MOVIMENTO
2º passo: Identificar os grupos a que pertencem: CAIXA ATIVO BANCO CONTA MOVIMENTO ATIVO
3º passo: Identificar o efeito sobre o saldo da conta (variação)
CAIXA ATIVO – Saldo diminuirá, pois sai dinheiro do caixa.
BANCO ATIVO – Saldo aumentará, pois haverá entrada de recursos.
4º passo: Utilizar o mecanismo do débito e do crédito, de acordo com a variação do saldo.
CAIXA – Saldo diminuirá CREDITAR BANCO – Saldo aumentará DEBITAR
FÓRMULAS UTILIZADAS
Existem 4 fórmulas de lançamento:
1ª Fórmula: Uma Conta Debitada para uma Conta Creditada (um débito para um crédito).
Ex.: Aquisição em 01.09.2002, de um veículo à vista da Dalcar, situado na Av. Jerônimo de
Albuquerque, nesta cidade, no valor de R$ 30.000,00.
São Luís, 01 de setembro de 2002
D: Veículos
C: Caixa R$ 30.000,00
Histórico: Compra de um Corsa Sedan, ano e modelo 2002 à vista, conforme nota fiscal nº...
2ª Fórmula: Uma Conta Debitada para mais de uma Conta Creditada (um débito para mais de um crédito).
Ex.: Aquisição em 01.09.2002 de um veículo da Dalcar, sendo uma entrada de 10%, em cheque, e o restante para 30 dias, no valor de R$ 25.000,00
São Luís, 01 de setembro de 2002
D: Veículo R$ 25.000,00
C: Banco c/ Movimento R$ 2.500,00
C: Duplicata a pagar R$ 22.500,00
Histórico: Compra de um Corsa Sedan ano modelo 2002, sendo uma entrada de 10% do valor, em cheque, e o restante para pagamento com 30 dias.
3ª Fórmula: Mais de uma Conta Debitada para uma Conta Creditada (mais de um débito para um crédito).
Ex.: Venda, em 01/10/2002 de um carro para o Sr. Fulano de tal, no valor de R$ 15.000,00,
sendo R$ 4.500, em dinheiro como entrada e o restante para 30 dias.
São Luís, 01 de outubro de 2002.
D: Caixa R$ 4.500,00
D: Duplicata a receber R$ 10.500,00
C: Veículo R$ 15.000,00
Histórico: Venda de um veículo nas seguintes condições, sendo 30% de entrada em dinheiro e os 70% restantes para pagamento para 30 dias.
4ª Fórmula: Mais de uma Conta Debitada para mais de uma Conta Creditada (mais de um débito para mais de um crédito).
Ex.: Aquisição, em 10/01/2002, efetuada nas Lojas Gabryellas de um Ar Condicionado, conforme NF 44 no valor de R$ 2.000,00 e um computador NF 45, no valor de R$ 6.700,00. No atoda compra foi pago, como entrada 50%, em cheque, do valor da compra e o restante será liquidado após 40 dias.
São Luís, 10 de outubro de 2002
D: Ar Condicionado R$ 2.000,00
D: Equipamentos R$ 6.700,00
C: Banco c/ Movimento R$ 4.350,00
C: Duplicata a pagar R$ 4.350,00
Histórico: Aquisição de um aparelho de ar condicionado e um computador marca tal, conforme notas fiscais nº 44 e 45, sendo dada uma entrada de 50%, em cheque, e o restante a ser pago em 40 dias.
PROCESSOS DE ESCRITURAÇÃO
O processo da escrituração contábil é feita das seguintes formas:
 Manual – adotado ainda hoje por algumas empresas pequenas.
 Maquinizado – uso de máquinas datilográficas, hoje em dia, em desuso.
 	Eletrônico – uso de sistema no computador, hoje utilizado pela maioria absoluta das empresas.
EXERCÍCIOS
Compra de Mercadorias a prazo no valor de R$ 5.000,00, com aceite de duplicatas conforme
NF 001.
Compra de Mercadorias no valor de R$ 5.000,00, com entrada de 20% em dinheiro e o restante mediante aceite de Duplicata.
Pagamento de salários no valor de R$ 1.000,00, fretes no valor de R$ 100,00 e Aluguel passivo no valor de R$ 500,00, em cheques.
Pagamento de salários no valor de R$ 1.000,00, fretes no valor de R$ 100,00 e Aluguel passivo no valor de R$ 300,00, sendo R$ 600,00 em dinheiro, e o restante em cheque.
	Caixa
a Bancos conta movimento
	R$ 1.000,00
R$ 1.000,00
	
	
Caixa
a Diversos
	
R$ 5.000,00
	
OBS.: Diversos não é uma conta, indica que
	a Banco Conta Movimento a Duplicatas a receber
Diversos
Banco conta Movimento
Despesas de vendas a Caixa
	R$ 2.000,00
R$ 3.000,00
R$ 3.000,00
R$ 4.000,00
R$ 7.000,00
	mais de uma conta está sendo debitada ou, creditada. Quando a conta é precedida pela letra “a”, indica que a conta está sendo creditada.
	RESPOSTAS:
	
	
	
	D: Salários
	R$
	1.000,00
	D: Mercadorias
	R$ 5.000,00
	
	
	D: Fretes
	R$
	100,00
	C: Duplicatas a pagar
	R$ 5.000,00
	
	
	D: Aluguel passivo
	R$
	500,00
	(1ª fórmula)
	
	
	
	C: Banco conta movimento
	R$
	1.600,00
	D: Mercadorias
	R$ 5.000,00
	
	
	D: Salários
	R$
	1.000,00
	C: Caixa
	R$ 1.000,00
	
	
	D: Fretes
	R$
	100,00
	C: Duplicata a pagar
	R$ 4.000,00
	
	
	D: Aluguel passivo
	R$
	300,00
	(2ª fórmula)
	
	
	
	C: Caixa
	R$
	600,00
	
	
	
	
	C: Banco conta movimento
	R$
	800,00
HISTÓRICO
Saque da conta do banco, no valor de R$ 1.000,00
Recebimento de pagamento de duplicatas no valor de R$ 3.000,00, em dinheiro, e saque da conta do banco, no valor de R$ 2.000,00.
Depósito no banco, no valor de R$ 3.000,00, em dinheiro e pagamento, à vista, de despesas
com vendas, no valor de R$ 4.000,00.
RAZONETE
Também denominado gráfico em T ou Conta em T, o razonete nada mais é do que uma versão simplificada do livro Razão.
No livro Razão, um dos mais importantes livros utilizados pela Contabilidade, podemos controlar, separadamente, o movimento de todas as contas.
O controle individualizado das contas é importante
para se conhecer os seus saldos, possibilitando a apuração de resultados e a elaboração de demonstrações contábeis, como o Balancete de Verificação do Razão, o Balanço Patrimonial e outros.
Agora vamos escriturar, no Diário e no razonete, os fatos abaixo:
a) Investimento inicial, em dinheiro no valor de R$ 50.000,00;
b) Compra de um automóvel, à vista no valor de R$ 20.000,00;
c) 
Depósito para abertura de conta corrente no BB S/A no valor de R$ 10.000,00, em dinheiro. No Razonete
No Diário
a) D – Caixa – R$ 50.000,00
C – Capital Social – R$ 50.000,00 b) D – Veículo – R$ 20.000,00
C – Caixa – R$ 20.000,00 c) D – Bancos – R$ 10.000,00
C – Caixa – R$ 10.000,00
APURAÇÃO DOS SALDOS
Depois que todos os lançamentos do Diário estiverem devidamente transcritos nos
Razonetes, o próximo passo será apurar o saldo de cada conta em seus respectivos razonetes.
Saldo da Conta é a diferença entre a soma dos débitos e a soma dos créditos nela lançados. Este saldo poderá ser devedor ou credor. Será devedor quando a soma dos valores lançados a débito for superior à soma dos valores lançados a crédito; e credor quando a soma dos valores lançados a crédito for maior que a soma dos valores lançados a débito.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
O Balancete de Verificação é uma relação (ordenada) dos saldos das contas extraídas dos razonetes. Deve apresentar uma coluna para os saldos devedores e outra para os saldos credores.
É preciso ter cuidado, no momento do levantamento do balancete, de classificar as contas pela natureza de seu saldo, pois o balancete e o balanço são demonstrativos distintos, sendo que o balancete serve de base para o balanço e outros demonstrativos.
Respeitando o método das partidas dobradas, a soma dos saldos devedores e a soma dos saldos credores, no balancete, devem apresentar valores iguais.
É levantado geralmente ao final de cada mês, mas isso depende da necessidade da entidade.
Num balancete constam as colunas das somas de débito e crédito e as dos saldos devedores e credores, ou simplesmente, só estas últimas. Podem ter de duas colunas até de oito colunas.
	CONTA
	SALDO DEVEDOR
	SALDO CREDOR
	Caixa
	R$ 60.000,00
	----
	Contas a receber
	R$ 9.000,00
	----
	Materiais
	R$ 78.000,00
	----
	Terrenos
	R$ 31.000,00
	----
	Móveis e utensílios
	R$ 50.000,00
	----
	Conta a pagar
	----
	R$ 58.000,00
	Capital
	----
	R$ 170.000,00
	TOTAL
	R$ 228.000,00
	R$ 228.000,00
APURAÇÃO DE RESULTADOS
Medimos o resultado apurado pela empresa confrontando receitas e despesas do período. Caso seja positivo, o resultado representará o lucro, se negativo, o prejuízo. Assim:
RECEITAS – DESPESAS = LUCRO OU PREJUÍZO Quando o Resultado do Exercício deve ser apurado?
Normalmente é apurado no final do ano.
O Resultado do Exercício (lucro ou prejuízo), após ter seu saldo apurado será transferido contabilmente para uma conta patrimonial para que possa fazer parte do Patrimônio Líquido da empresa e constar no Balanço Patrimonial.
Veja o roteiro de apuração do resultado:
1º – Elaboramos os lançamentos do Diário e dos razonetes.
2º – Extraímos os saldos a débito e a crédito.
3º – Elaboramos um Balancete de Verificação, composto por contas foram extraídas dos razonetes.
4º – Transferimos os saldos das Contas de Despesas e os saldos das Contas de Receita para a Conta de Resultado do Exercício.
5º – Apure o saldo da Conta Resultado do Exercício.
A conta Resultado do Exercício receberá em seu débito, os saldos das contas de Despesas e a seu crédito os saldos das contas de Receita. Logo, se o saldo desta conta for devedor o Resultado do Exercício será positivo; se o saldo for credor, o Resultado do Exercício será negativo.
6º – Transfira a conta de Resultado para a conta patrimonial Lucros ou Prejuízos Acumulados, do PL.
7º – Por fim elabore o Balanço Patrimonial
AS VARIAÇÕES DO PL
As causas principais que fazem variar o Patrimônio Líquido são:
1. O investimento inicial de capital e seus aumentos posteriores ou desinvestimentos feitos na entidade;
2. O resultado obtido do confronto entre contas de receitas e despesas dentro do período contábil.
· RECEITAS: Entende-se por receitas a entrada de elementos para o ativo, sob a forma de dinheiro ou direitos a receber, correspondentes, normalmente, à venda de mercadorias, de produtos ou à prestação de serviços. Uma receita também pode derivar de juros sobre depósitos bancários ou títulos e de outros ganhos eventuais.
A obtenção de uma receita resulta, pois, num aumento do Patrimônio Líquido. Ex.: vendas de mercadorias, prestação de serviços.
· DESPESA: Entende-se por despesa, o consumo de bens ou serviços, que, direta ou indiretamente, deverá produzir uma receita. Diminuindo o ativo ou aumentando o passivo, uma despesa é realizada com a finalidade de se obter uma receita cujo valor seja superior à diminuição que provoca noPatrimônio Líquido.
As despesas reduzem a riqueza própria do Patrimônio. Ex.: energia elétrica, materiais de limpeza.
Caso as receitas obtidas superem as despesas incorridas, o Resultado do período será positivo (lucro), que aumenta o Patrimônio Líquido.
Se as despesas forem maiores que as receitas, ocasiona um prejuízo que diminuirá o patrimônio Líquido.
MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO
O registro de aumentos e de diminuições das contas de Patrimônio Líquido obedece à seguinte regra: os aumentos são registrados por créditos e as diminuições por débitos.
Em decorrência desta regra geral, as receitas obtidas, por aumentarem o Patrimônio Líquido, deverão ser creditadas em contas de receitas. As despesas incorridas, por diminuírem o Patrimônio Líquido, deverão ser debitadas em contas de despesas.
OBS.:
 	Despesas é elemento que diminui o resultado enquanto que uma receita é elemento que aumenta o resultado.
 	Para que haja condições de análise e informações detalhadas dentro de uma empresa, receitas e despesas constituem apenas grupos principais, sendo desdobradas em cada classe, em diversas contas componentes, segundo a natureza e o tipo de cada uma delas.
		
ENCERRAMENTO DE CONTAS
Toda empresa necessita fazer a apuração de resultados pelo menos uma vez por ano. O lucro ou prejuízo de um exercício está na dependência do confronto das contas de receita e de despesa, e esse resultado líquido é apurado na conta denominada Resultado.
Para efeito de apurar o resultado da empresa as contas de receita e despesa são periódicas, isto é, somente deverão conter registros para um ano ou período menor, conforme a duração do período contábil, significando que todas as contas de despesa e de receita deverão possuir saldo zero no início dos períodos.
DISTRIBUIÇÃO DE RESULTADOS
A conta de Resultado recebe, por transferência, a débito o valor dos saldos das contas da despesa e a crédito os saldos das contas de receita. Se o total dos créditos da conta de Resultado for superior ao total dos débitos, teremos um lucro líquido, se, ao contrário, o total dos débitos superar o total dos créditos, chegaremos a um prejuízo.
 	Ocorrendo Lucro ou Prejuízo, o resultado apurado será transferido para a conta Lucros ou Prejuízos Acumulados.
 Após sua transferência para esta conta, o Resultado do Exercício poderá ser distribuído
para a conta do Patrimônio Líquido.
 Mesmo com saldo devedor, a conta deverá aparecer no balanço no grupo Patrimônio
Líquido, ou seja, do lado do Passivo.
BALANÇO PATRIMONIAL
O Balanço é a demonstração contábil que tem por finalidade apresentar a situação patrimonial da empresa em dado momento.
É a demonstração que encerra a sequência dos procedimentos contábeis apresentando de forma ordenada os três elementos componentes do patrimônio:
ATIVO – PASSIVO – PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Qual sua importância?
Obter dados do Ativo, Passivo e Patrimônio Líquido, analisar suas variações durante determinado período de tempo, através da verificação direta dos registros contábeis.
Da necessidade de se resumir e apresentar os dados de forma adequada, que permita às pessoas interessadas conhecer a situação patrimonial da empresa e as variações ocorridas durante certo período de tempo.
Como se 
Apresenta:
Assume grande importância, pois trata-se de peça contábil utilizada para revisão e análise dos negócios.
A Lei 6.404/76, que regulamenta as Sociedades por Ações, introduziu inúmeras
inovações na legislação societária do Brasil, bem como no que tange às normas e princípios contábeis, inclusive na forma e conteúdo do balanço. Algumas destas regras foram mudadas pela Lei 11.638/07.
OPORTUNIDADE DO BALANÇO
As empresas serão obrigadas a levantar o balanço pelo ao menos uma vez em cada período de doze meses, podendo este período coincidir ou não com o ano civil.
Quanto maior o número de balanços levantados em um período, melhor será para as
pessoas interessadas na atividade da empresa.
FINALIDADE ALCANÇADA
A finalidade de mostrar a situação patrimonial em dado momento é alcançada, pois o demonstrativo indica a natureza e o valor do Ativo, do Passivo e do Patrimônio Líquido do balanço.
O balanço permite identificar as mutações mas nem sempre esclarece as causas destas. Elas são elucidadas através de outros relatórios levantados pela Contabilidade.
As etapas para a elaboração do Balanço são:
1º – Levantamento do Balancete de Verificação do Razão;
2º – Ajustes de contas;
3º – Encerramento das contas de despesas e de receitas;
4º – Levantamento do Balanço Patrimonial. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO
Elaborado simultaneamente com o Balanço Patrimonial, a DRE constitui um relatório sucinto das operações realizadas pela empresa durante determinado período de tempo, onde sobressai um dos valores mais importantes às pessoas nela interessadas, o resultado líquido do período, Lucro ou Prejuízo.
A Contabilidade, com os dois relatórios, o Balanço e a DRE, um complementando o outro, atinge a finalidade de mostrar a situação patrimonial-econômico-financeira da empresa. Com os dois relatórios, qualquer pessoa interessada nos negócios da empresa tem condições de obter informações, fazer análises, estimar variações, tirar conclusões de ordem patrimonial- econômico-financeira, traças novos rumos, etc.
DIFERENÇA ENTRE O BP E A DRE
O Balanço Patrimonial é um retrato da situação patrimonial da empresa, porque demonstra os saldos das contas patrimoniais.
A DRE apresenta exclusivamente dados relativos à performance da empresa no período, pois apresenta os saldos acumulados das contas de receitas, despesas, as chamadas contas de resultado.
CLASSIFICAÇÃO DOS LIVROS DE ESCRITURAÇÃO
A Escrituração contábil é feita, basicamente, em dois livros: Diário e Razão.
Existem ainda os livros de controle interno e os diários auxiliares, utilizados por muitas empresas como recursos que ajudam a Contabilidade no controle de seus trabalhos.
Os livros podem ser classificados como:
 OBRIGATÓRIOS: aqueles impostos pela legislação pertinente.
 	FACULTATIVOS: aqueles não impostos por lei, mas que ficam a critério das entidades contábeis utilizá-los ou não.
 AUXILIARES: são aqueles que auxiliam no registro das operações.
Os Livros Obrigatórios são:
	COMERCIAIS
	FISCAIS
	TRABALHISTAS
	Diário
	IPI (Imposto sobre Produtos
Industrializados)
	Registro de Empregados
	Razão
	ICMS (Imposto sobre Circulação de
Mercadorias e Serviços)
	Inspeção do Trabalho
	Registro de Duplicatas
	APURAÇÃO IPI/ICMS
	
	
	LALUR (Livro de apuração do lucro real)
	
Os Livros Facultativos são: Contas Corrente, Contas a pagar, Livro Caixa
E os Auxiliares: Caixa, enfim, podem ser os mesmos utilizados no exemplo acima.
FORMALIDADES DOS LIVROS
 	Extrínsecas: Encadernados com folhas numeradas; possui termos de abertura e encerramento; autenticação do órgão competente, juntamente com a assinatura do profissional legalmente habilitado.
 	Intrínsecas: Escrituração em rigorosa ordem cronológica; escrituração sem intervalos em branco, entrelinhas, borraduras ou emendas; Idiomas e moeda nacionais, clareza, individualização.
PRINCIPAIS LIVROS COMERCIAIS
Livro Diário: é o registro de toda a escrituração contábil. Nele devem lançados, dia a dia, todos os atos ou operações da atividade que modifiquem a situação patrimonial da empresa.
Deve ser autenticado pela Junta Comercial (empresas de sociedades comerciais) ou em
Cartório de Registro Civil (empresas de sociedade civil).
Os lançamentos devem ser feitos com individualização e clareza, de modo a permitir, em qualquer momento, a perfeita identificação dos fatos descritos
Livro Razão: é utilizado para resumir e totalizar, por conta ou subconta, os lançamentosfetuados no Livro Diário, ou seja, o livro Razão reflete o que foi lançado no Diário.
É um dos mais importantes instrumentos da escrituração contábil da empresa, pois fornece a totalização das contas individualmente, demonstrando o débito, crédito e o saldo de cada conta.
LIVROS FISCAISRegistram documentos e eventos de natureza fiscal, com o fim especial de apurar e controlar os impostos devidos aos governos federal, estadual e municipal.
Para cada área governamental, a legislação exige livros próprios, além do livro diário geral da Contabilidade da empresa.
Exemplos de livros fiscais:
 	Na área municipal: ISS (Impostos sobre serviços), ISQN (Imposto sobre serviço de qualquer natureza);
 Na área estadual: ICMS (Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços);
 Na área federal: IPI (Imposto sobre produtos industrializados).
 LIVROS TRABALHISTAS
São de esfera federal, segundo a CLT (Consolidação das Leis Trabalhistas):
 	Registro de Empregados: registros referentes a cada funcionário, retratando as mesmas anotações feitas na CTPS.
 	Inspeção do Trabalho: destina-se a receber “termos” relativos às visitas fiscais, agentes ou inspetores do Trabalho.
DOCUMENTOS COMERCIAIS E FISCAIS
É numerosa a documentação utilizada pelas empresas comerciais, industriais ou prestadoras de serviços. Dentre os principais documentos temos:
1. Nota Fiscal: tem a finalidade de acompanhar as mercadorias ou os produtos no seu transporte. De acordo com o que está sendo comercializado e por quem, elas podem ter várias séries.
2. Fatura: representa uma relação das notas emitidas por determinado fornecedor e serve para o cliente conferir suas compras a prazo.
3. Duplicatas: é um título de crédito; cópia fiel da fatura e representa o meio pelo qual o vendedor fará a cobrança do valor da venda.
4. Nota Promissória: usada nos empréstimos de dinheiro de uma pessoa para outra, com a promessa de pagamento de determinado valor nada data estabelecida.
5. Letra de Câmbio: impresso utilizado para relacionar todos os empregados, os salários bruto e líquido, as contribuições e os descontos. Emitida mensal, quinzenal ou semanalmente, dependendo da periodicidade do pagamento.
6. Recibo: tem diversas finalidades, representa o valor pago.
7. Guia de Recolhimento: representa “recibo” relativo a impostos ou contribuições. Temos guias de recolhimento federais, chamadas DARF, e as de recolhimento de FGTS, ICMS.
· Modificações ocorridas no Balanço Patrimonial, segundo a Lei 11.638/07
Cenário Econômico Globalizado
· A harmonização dos padrões contábeis torna-se uma necessidade, objetivando a orientação dos diversos usuários das informações contábeis.
· A Lei 11.638/07 evidencia a nova estrutura do Balanço Patrimonial e algumas operações no âmbito contábil que sofreram modificações significativas. 
· A Contabilidade caminha junto com o mercado econômico, no entanto, sua principal finalidade ainda é, conforme Iudícibus (2000, p.20):
	“prover os usuários dos demonstrativos financeiros com informações que os ajudarão a tomar decisões”
· Diversificação dos usuários – a Contabilidade precisou se adequar às necessidades destes.
· A Lei 11.638/07 insere o Brasil no grupo dos países comprometidos com a convergência das normas internacionais (mais de 100 países).
· Altera e revoga dispositivos da Lei 6.404/76, das Sociedades por Ações, visando sua adequação às normas internacionais.
BALANÇO PATRIMONIAL
· O Ativo e o Passivo estão agrupados na demonstração contábil, com o objetivo de informar aos usuários da Contabilidade a posição patrimonial líquida da entidade.
· Então, podemos conceituá-lo como “demonstração financeira que evidencia, resumidamente, a situação patrimonial e financeira da entidade, quantitativa e qualitativamente”
· As informações contidas no Balanço Patrimonial evidenciam um período. 
· Ele é utilizado como análise financeira.
· Detecta os pontos críticos e permite, de imediato, apresentar um esboço das prioridades traçando estratégias para o futuro.
ASPECTOS HISTÓRICOS DA LEI 11.638/07
· Procedeu-se de vários estudos, mas teve sua origem na CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Analisada por várias comissões durante sete anos.
· Aprovada em 27/12/2007, trazendo modificações à Lei 6.404/76 atribuídas mais especificamente nas disposições de natureza contábil. 
· Marco na evolução da Contabilidade nacional.
Por quais motivos??
· A realidade econômica brasileira;
· Globalização das economias de capitais;
· Adequação às normas contábeis internacionais;
· Eliminação ou diminuição das dificuldades de interpretação e de aceitação das informações contábeis produzidas no Brasil.
Principais alterações no BP
· Na estrutura...
	A estrutura do Balanço Patrimonial é a representação dos elementos do patrimônio de uma entidade, agrupados de forma que facilite a análise da situação financeira da mesma.
	Com a aprovação da Lei 11.638/07 a estrutura do Balanço Patrimonial sofreu modificações relevantes.
· Posteriormente, novas modificações foram introduzidas pela MP 449/08 e promulgadas na Lei 11.941/09.
· Segundo o artigo 178 da Lei 11.638/07 consta que:
		No Ativo, as contas serão assim apresentadas:
			
· CIRCULANTE
· NÃO CIRCULANTE: 	Realizável a longo prazo
					Investimentos
					Imobilizado
					Intangível
		
		
Nota-se que o grupo Permanente foi eliminado e seus componentes agora são classificados dentro do grupo Ativo Não-Circulante.
Contas que eram inseridas no Ativo Imobilizado como marcas, patentes, direitos autorais e não autorais, passam a compor o novo grupo do Intangível
No Passivo as contas serão classificadas nos seguintes grupos:
· Passivo Circulante
· Passivo Não-Circulante
· Patrimônio Líquido:				Capital Social
						Reservas de capital
						Ajustes de avaliação
						Reservas de lucro
						Ações em Tesouraria
						Prejuízos Acumulados
· Podemos perceber que, os grupos Passivo Exigível a Longo Prazo e Resultados do Exercício Futuros, passam a compor um único grupo, o Passivo Não-Circulante.
· No Patrimônio Líquido foi extinto o grupo Reserva de Reavaliação e criado o grupo Ajustes de Avaliação Patrimonial. Também eliminado o subgrupo Lucros e Prejuízos Acumulados, mantendo somente o Prejuízo Acumulado 
Quadro Comparativo – ATIVO
	Lei 6.404/76
	Lei 11.638/07
	· CIRCULANTE
	· CIRCULANTE
	· REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
	· NÃO CIRCULANTE
	· PERMANENTE 
	 Realizável a Longo Prazo
	Investimento
	 Investimentos
	Imobilizado
	 Imobilizado
	Diferido
	 Intangível
Quadro Comparativo - PASSIVO
	Lei 6.404/76
	Lei 11.638/07
	· CIRCULANTE
	· CIRCULANTE
	· EXÍGIVEL A LONGO PRAZO
	· NÃO CIRCULANTE
	· RESULTADOS DE EXERCÍCIOS FUTUROS 
	 Exigivel a longo prazo
	
	 Resultado não realizado
Quadro Comparativo – P.L.
	Lei 6.404/76
	Lei 11.638/07
	Capital Social
Reservas de Capital
Reservas de Reavaliação
Reservas de Lucros
Lucros/Prejuízos Acumulados
	Capital Social
Reservas de Capital
Ajustes de Avaliação
Reservas de Lucros
Prejuízos Acumulados
	
	
	
	
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO

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