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POLÍTICAS DE ATENÇÃO À SAÚDE DA MULHER
Prof:Matheus Prates Santos
Ser mulher é ser mais forte do que os olhos podem ver. É ter no coração lugar para todos os sonhos do mundo.
Sobre a disciplina:
Esta disciplina oferece a oportunidade para a inserção do aluno de graduação em Enfermagem no universo das Políticas de Atenção à Saúde da Mulher desenvolvidas no Brasil, fornecendo elementos para a compreensão das diretrizes básicas da atenção à saúde da mulher no âmbito nacional e da atuação do enfermeiro nesse cenário.
Conteúdo:
Câncer do colo do útero.
Câncer de mama.
Abortamento.
Humanização da assistência ás mulheres em situação de abortamento.
Importância da disciplina:
importância das políticas públicas estarem presentes em todos os ciclos de vida da mulher. São ações que envolvem cuidado da saúde, educação, trabalho e segurança.  
A situação da mulheres no Brasil:
Nos dias atuais, as mulheres representam a maioria da população brasileira (51,5% ). Também constituem a maior clientela do Sistema Único de Saúde (SUS). Além disso, possuem maior expectativa de vida quando comparadas aos homens, ocupam cada vez mais espaço no mercado de trabalho e são responsáveis pelo sustento de aproximadamente 37% das famílias no Brasil (BRASIL, [s.d.]c).
Corpo da mulher: 
O órgão feminino também é o responsável pelas mulheres serem mais suscetíveis às doenças sexualmente transmissíveis (DSTs). “A mucosa vaginal é um epitélio muito fino. Durante as relações sexuais, praticamente sempre há algum grau de fissura da mucosa, o que facilita a entrada de diversos vírus. Além disso, o epitélio vaginal e do colo uterino ficam ‘escondidos’, ou seja, só há acesso a eles durante o exame ginecológico, e qualquer lesão escondida fica mais fácil de progredir.
Importante !
o profissional de Enfermagem deve estar preparado e capacitado para assistir à mulher considerando os diferentes aspectos do seu ciclo vital!
O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
O que colo do útero?
Porção inferior do útero onde se encontra a abertura do órgão, o colo do útero está localizado no fundo da vagina e serve para separar os órgãos internos e externos da genitália feminina. Por isso, é uma área bastante sensível e exposta ao risco de doenças e alterações relacionadas ao sexo.
Oque câncer do colo do útero ?
Tumor maligno da parte inferior do útero que pode ser prevenido por exame de Papanicolau e por uma vacina contra o HPV. Pode não haver sintomas. Em alguns casos, pode ocorrer sangramento irregular ou dor.
Qual o tratamento ?
Os tratamentos incluem cirurgia, radioterapia e quimioterapia.
O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
É considerado um problema de saúde pública, sobretudo nos países em desenvolvimento. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), 528 mil casos novos de câncer do colo do útero foram diagnosticados em todo o mundo no ano de 2012, dos quais aproximadamente 85% ocorreram em regiões menos desenvolvidas. No mesmo ano, 266 mil mulheres morreram no mundo em função desse tipo de câncer. Nos países de baixa a média renda, cerca de 9 em cada 10 mulheres morreram pela doença, enquanto 1 de cada 10 morreu em países de alta renda (OPAS, 2016).
O CÂNCER DO COLO DO ÚTERO
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (Inca) do Brasil, o câncer cervical é o terceiro tumor mais frequente nas mulheres brasileiras e a quarta causa de morte na população feminina por câncer no país. 
Uma das mais importantes descobertas na investigação etiológica do câncer cervical dos últimos 30 anos foi a demonstração da relação entre o papilomavírus humano (HPV) e esse tipo de câncer. Segundo a evidência científica, a infecção persistente pelos tipos carcinogênicos de HPV é a causa da maioria dos cânceres do colo do útero 
Infecção pelo HPV
O HPV (sigla em inglês para Papilomavírus Humano) é um vírus que infecta pele ou mucosas (oral, genital ou anal), tanto de homens quanto de mulheres, provocando verrugas anogenitais (região genital e no ânus) e câncer, a depender do tipo de vírus. A infecção pelo HPV é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST).
Infecção pelo HPV
A principal forma de transmissão do HPV é pela via sexual. De acordo com a Opas, quase todos os homens e as mulheres contraem essa infecção pouco depois do início da vida sexual.
Infecção pelo HPV
O vírus é transmitido pelo contato direto com a pele ou a mucosa infectada, que inclui o contato pele a pele das regiões oral-genital, genital-genital e anal-genital. Desse modo, pode ser transmitido mesmo sem que haja a penetração.
Infecção pelo HPV
Embora a infecção por um tipo de HPV de alto risco seja a causa subjacente de quase todos os casos de câncer do colo do útero, não é correto afirmar que essas infecções sempre causarão câncer. Na verdade, a maioria das mulheres infectadas pelo HPV de alto risco não desenvolve câncer, pois grande parte das infecções pelo vírus, independentemente do tipo, tem curta duração, e o organismo humano os elimina espontaneamente em menos de dois anos.
Qual a relação entre o HPV é o câncer do colo do útero?
As condições que podem evoluir para a cronicidade da infecção por HPV e para o câncer ainda são desconhecidas. Acredita-se que haja influência de diferentes fatores de risco, tais como (OPAS, 2016):
fatores de risco:
o tipo de HPV;
o estado do sistema imunológico (pessoas imunocomprometidas, como as que vivem com HIV, são mais propensas a infecção persistente por HPV e evolução mais rápida para lesões precursoras e câncer);
a presença de coinfecção por outros agentes sexualmente transmitidos, co
a paridade (número de filhos nascidos) e idade prematura por ocasião do primeiro parto;
o tabagismo;
o uso de contraceptivos orais por mais de cinco anos, hipótese ainda controversa.
A idade também pode ser considerada um fator de risco, visto que a maioria das infecções por HPV em mulheres com idade inferior a 30 anos regride espontaneamente, enquanto nas mulheres com idade superior a essa a infecção persiste com mais frequência (BRASIL, 2013a).
Prevenção primária
A prevenção primária do câncer do colo do útero está relacionada à redução do risco de contaminação pelo HPV, transmitido via sexual. O uso do preservativo (masculino ou feminino) em todas as relações sexuais constitui uma das formas de proteção contra o câncer cervical. Outra intervenção importante para reduzir as infecções por HPV é a imunização (BRASIL, 2013a; 2016a).
Prevenção primária
Inicialmente, a imunização limitou-se às mulheres na faixa etária entre 9 e 14 anos de idade. Em 2017, os homens com idade entre 12 e 13 anos também foram inseridos no PNI para receberem gratuitamente a referida vacina. A proposta do Ministério da Saúde é ampliar, gradativamente, a faixa etária de vacinação entre os meninos. O esquema de vacinação atual é de duas doses, administradas com intervalo de seis meses entre a primeira e a segunda dose. 
Prevenção primária
Para o Ministério da Saúde (BRASIL, 2016a), o objetivo da vacinação também para o sexo masculino é prevenir os cânceres de pênis e verrugas genitais. Além disso, por serem os responsáveis pela transmissão do HPV para suas parceiras sexuais, ao receberem a vacina, os homens colaborarão com a redução da incidência do câncer de colo de útero e vulva nas mulheres, prevenindo também casos de cânceres de boca, orofaringe, bem como verrugas genitais em ambos os sexos.
Prevenção Secundária
A prevenção secundária do câncer cervical deve ser realizada por meio da aplicação de estratégias para a detecção precoce do câncer (abordagem de indivíduos com sinais e/ou sintomas da doença) e para o rastreamento (realização de um exame em uma população assintomática, aparentemente saudável, com o objetivo de identificar lesões precursoras ou sugestivas de câncer e encaminhá-las para investigação e tratamento) (BRASIL, 2013a).
Prevenção Secundária
Como ?
A realização periódica do exame citopatológico cervical continua sendo a estratégia mais amplamente adotada no Brasil para o rastreamento do câncer do colo do útero e de suaslesões precursoras.
Prevenção Secundária
Onde ?
O Ministério da Saúde preconiza que a realização do exame citopatológico do colo do útero deve ocorrer na Unidade Básica de Saúde (UBS), podendo ser realizado durante a consulta ou em agendamentos específicos para esse fim. A estratégia de mutirão em horários alternativos pode ser utilizada, pois permite atingir mulheres que geralmente não conseguem ter acesso ao exame.
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
A coleta de citopatológico para o rastreio de lesões precursoras e de câncer cervical é uma competência do enfermeiro. No entanto, de acordo com o Ministério da Saúde, esse procedimento pode ser realizado por técnicos em enfermagem devidamente treinados, em locais onde seja necessário, visando à ampliação do acesso da população-alvo ao exame (BRASIL, 2016a).
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Na consulta de enfermagem para a coleta de colpocitologia oncótica, o enfermeiro deve obter informações para a identificação do histórico da usuária. Durante a entrevista, o profissional deve colher os seguintes dados da mulher:  
a idade; 
a data de realização do último exame e ocorrência de exames citopatológicos anormais; 
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
o preparo para o exame; 
os antecedentes pessoais obstétricos, cirurgias pélvicas e antecedentes patológicos, em especial as infecções sexualmente transmissíveis (IST) e, entre elas, a infecção pelo HPV; 
a data da última menstruação (DUM); 
a presença de queixas relacionadas a corrimentos vaginais; 
relato de dor ou desconforto durantes as relações sexuais e de sangramentos vaginais pós-coito ou anormais (BRASIL, 2016a).
ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO
Ao proceder ao exame físico específico de ginecologia, o enfermeiro deve realizar a inspeção dos órgãos genitais externos, atentando para a integridade do clitóris, do meato uretral e dos grandes e pequenos lábios vaginais e para a presença de lesões anogenitais. Durante o exame especular, deve-se observar o aspecto do colo do útero, a presença de secreção anormal ou friabilidade cervical e a presença de lesões vegetantes ou ulceradas (BRASIL, 2016a).
Colo do útero o que observar ?

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