Principais Conferências Ambientais

Prévia do material em texto

GESTÃO AMBIENTAL – PRINCIPAIS CONFERÊNCIAS AMBEINTAIS
No ano de 1972, na cidade de Estocolmo, foi realizada a primeira Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente. O principal assunto de debate foram as questões polêmicas que giram em torno do meio ambiente, e esse conferencia tinha como objetivo a criação da Carta de Estocolmo, ressaltava que a população poderia se beneficiar dos recursos naturais desde que fosse garantido os mesmos recursos para as próximos gerações, assim todos teriam o direito de viver em um ambiente estável, sem degradações e com qualidade de vida. Após a conferência em Estocolmo, em 1982 no Quênia, alguns países se reuniram e formaram uma Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, que tinha como conceito o desenvolvimento sustentável. 
A próxima conferência aconteceu em 1992 no Rio de Janeiro, sendo titulada como Eco-92 ou Rio-92. As principais questões discutidas nessa reunião foram se as conferências anteriores obtiveram algum resultado e propor práticas de modificação do consumismo dos países para um modelo mais sustentável. Nessa conferência foram criados vários documentos, tidos como acordos ambientais e sendo o principal documento a Agenda 21. Muitas conferências foram realizadas durante o período de dez anos, uma delas foi a COP-3 realizada em Kyoto, tinha como objetivo firmar o acordo entre os países para que cada um deles se comprometessem a diminuir a emissão de gases causadores do efeito estufa. 
Após dez anos da conferência no Rio de Janeiro, aconteceu em Johannesburgo no ano de 2002, uma conferência da ONU chamada de Rio+10. Foi uma conferência com bastantes críticas já que os países não conseguiram promover a ação sustentável estabelecida na conferência Eco-92. 
A Rio+20, foi uma conferência que aconteceu novamente no Rio de Janeiro no ano de 2012. Foi uma conferência muito importante já que teve como base a economia, sociedade e o ambiente, seu objetivo central era renovação dos países com o desenvolvimento sustentável. Foi abordado dois temas principais, a Economia verde que visava a junção da economia com o ambiente de modo a acabar com a pobreza e promover a inclusão social, e a restruturação do compromisso político com o desenvolvimento sustentável. 
No decorrer dos anos durante as conferências, o Brasil atribuiu aos seus sistemas políticos e educacionais o tema ambiental. Foi criado a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA) em 1973, Política Nacional de Meio Ambiente (PNMA) no ano de 1981, foi formulado o artigo 225 estabelecendo que a educação ambiental deveria ser promovida à todos os níveis de ensino e deveria ser de ordem pública a preservação do meio ambiente. Em 1993 foram constituídos o Coea/Mec, Ibama e o Sisnama. Foi na conferência do Rio+20 que aconteceu a construção da Carta Brasileira para Educação Ambiental, um marco do ambiente no Brasil, ja que viabilizou o desenvolvimento sustentável como uma tática de sobrevivência do planeta, afim de promover a qualidade de vida. Devido aos acordos assumidos no Rio+20 o Brasil criou o Programa Nacional de Educação Ambiental. Durante os anos de 1994 a 2004 foram criados diversos setores voltados para Educação ambiental e algumas leis foram formuladas, como por exemplo, a Lei de Crimes Ambientais. O Brasil foi intitulado como uma das Legislações Ambientais mais completas do mundo, atuando na fiscalização e na liberação de licenças ambientais.