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~ f~):~3 Q ~ "'" . - .t.~.Y!T.('."""" :r~ .~ . ..!"'I;~ . '.'~~J1)~.J'J\.J"'" Alimentação de Ovinos de Corte Cód.: 244 .A alimentação é uma elevada fonte de.custos dessa atividade, merecendo atenção especial do ovinocultor. I , I I Neste videocurso, filme e manual, são analisados os aspectos práticos da. t lalimentação nos sistemas de produção a pasto e no confinamento, I com base em pesquisas científicas e na experiência dos melhores ovinocultoresdopaís. , 'São abordados assuntos: os I ~ ~T I ,. .;:,;;" seguintes - digestão dos ovinos; - nutrição ao longo do ciclo produtivo;- manejo de ovinos em pastagens;-suplementação na seca; -suplementos volumosos; -ma'l1ejo alimentar em confinamento; -alimentação;-mercado. A Coordenação Técnica ficou a cargo do Prof. Edson Ramos de Siqueira, Agrônomo, Doutor em Zootecnia, e s p e c i.a I i s t a e m O v i nos do Departamento de Produção e Exploração Animal da Faculdade de I I Medicina Veterinária e Zootecnia dai I UNESP de Botucatu-SP. I Roteiroe Direção: Engo. Marcos Orlando de Oliveira Duração: 158 minutos. I . . DIREITOS AUTORAIS: I A rElprollução intElgral ou parei,,1 doeontElúdo dElstEl filme é I expressamente proibij:la. Os infratores Elstarão sujeitos às penalidades previstas na Lei 8,635, Art. 184 do'Código Penal de 16 de março de 1993. VENDAS: CENTRO DE PRODUÇÕES TÉ.CNICAS Rua José de Almelda Ramos, 37 Bairro'Ramos Caixa Postal 01 36S70-000 - Viçosa - MG Fone.: (Oxx31) 891'QOOO Fax: (Oxx31) 891-8089 www.ept.eolt.l.br .. vElndas@ept.eom.br J -'. -- I, - - .~ ~ . . . I I 1[31 - 38997000 -~'l,;'O KKtl~' - T "'..'"N '"'" N'" ;,::liwo:..:oti) CPT -Centro de Produções T écnicas ,.................................................... ESTUDECORRETAMENTEO VIDEOCURSOE APRENDA MAIS Os Videocursos CPT são produzidos para fornecer o máximo de infor- mação num curto espaço de tempo. Grande parte das informações são passa- das na forma de imagens. Fique atento à fala do locutor, valorize os depoimentos dos pesquisadores, técnicos e produtores e, principalmente, observe com o máximo de atenção os detalhes das imagens. Na maioria das vezes, o texto é apenas um complemento delas. Portanto, muitas informações não são faladas, mas transmitidas pelas imagens. Vamos, então, mostrar os passos para a utilização correta dos vídeos possibilitando um maior aprendizado: Assista todo o filme sem interrupção. Assim, você terá uma idéia clara dos objetivos dos tópicos abordados, do nível e da estratégia instrucional, do posicionamento dos técnicos e produtores envolvidos. Estima-se que, aqui, você absorverá de 30 a, no máximo, 50% das informações. Agora, papel, lápis e controle remoto do vídeo na mão. Assista nova- mente o primeiro tópico abordado. Anote as frases que considerar importante, transfira para o papel as tabelas, os gráficos, os desenhos, dimensões e anote, também, os dados citados textualmente. Use a tecla "pause" do controle para fazer isto. Analise cuidadosamente os dados anotados. Retome a fita ao início do primeiro tópico e assista novamente, só que agora você se deterá apenas às imagens; - observe as estruturas físicas, o material de que é feito, os detalhes construtivos etc.; - na construção ou operação de um equipamento, observe atentamente como é feito, analise a posição e os movimentos do operador; - mesmo que apresentados de relance, muitas peças e acessórios merecem ser observados detalhadamente, use o "pause" do seu controle remoto para isto. 4 A quarta etapa deverá ser reservada para uma discussão do primeiro tópico. Desta forma, cada tópico do filme deverá ser analisado. Ao terminar, estima-se que você absorverá mais de 40 a 50% das informações. Lembre-se que não é aconselhável ultrapassar duas horas de estudo por dia. O filme de- mandou vários meses para sua elaboração. E possível que essa tecnologia que está sendo transmitida tenha demorado anos para ser liberada, portanto, é ne- cessário dedicar várias horas para que seja assimilada. OS MANUAIS Nos manuais, você encontrará informações complementares aos fil- mes: conteúdo e minutagem do filme; tabelas; gráficos; ilustrações; análise fi- nanceira; endereços úteis; literatura indicada e consultada etc.; eles são interativos aos filmes e devem ser estudados minuciosamente. Alimentsção de Ovinos de Corte... CPT -Centro de Produções Técnicas ,............ Ao adquirir um produto do CPT - Centro de Produções Técnicas - você tem em mãos informações e tecnologias, testadas e aprovadas por pesquisas em campo. Os Videocursos CPT são desenvolvidos em parceria com instituições de renome e coordenação técnica de especialistas, professores e pesquisadores do mais alto nível, trazendo segurança na implantação de seu empreendimento. No Videocurso de Ovinos de Corte", dirigido pelo Engo. Florestal Marcos Orlando de Oliveira, você estará recebendo informações do Prof. Edson Ramos de Siqueira, agrônomo, Doutor em Zootecnia, especialista em ovinos da UNESP/Botucatu. bom lembrar que: por mais detalhadas que sejam as informações, não deixe de consultar profis.sionaistecniçpment~ ~,abM;3.dos,na área, pois as propriedadestêm seus àg~f6!,r~~~1~~r):d1$~ção a fatores climáticos, econômicos ou mesms ~~R.r<2~~:~n~(~r~~'Sii\J~~dy.vida,este profissional contribuirá para que.;)(,q.o.ê:;~tí~";Q,,pilem-~i;$-tieéSSOno seu futuro empreendimento. ".': ":.':;M'-' ", ~'~:)!1.,~:,i~~..' Para sua segurança,verifique se o filme possuio selo de legalizaçãoe as etiquetas do CPT.A ausência do selo e das etiquetas, indica filme falsifi- cado e o seu portador é um infrator. As informações podem estar altera- das. Comunique o fato ao SERViÇO DE ATENDIMENTO AO CLIENTE, Tel.: (OXX31) 891 -7000 ..Alimentação de Oo.,inos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas "........ 1. CONTEÚDO E MINUTAGEM DO FILME 2. INTRODUÇÃO 3. MANEJO ALIMENTAR EM PASTO 4. MANEJO ALIMENTAR EM CONFINAMENTO 5. ALIMENTAÇÃO E QUALIDADE DA CARCAÇA E DA CARNE 5.1. Consumo de matéria seca e conversão alimentar 5.2. Qualidade da carcaça e da carne 6. CONCLUSÕES 7. ENDEREÇOS ÚTEIS 8. BIBLIOGRAFIA 9. VIDEOCURSOS CPT 10. VIDEOCURSOS APRENDA FÁCIL EDITORA 11. LIVROS APRENDA FÁCIL EDITORA Alimentação de Ovinos de Corte .. 06 07 09 17 23 24 28 33 35 36 39 48 49 CPT -Centro de Produções T écnicas.".""..."" "" """ " " " """""" """ """..""" 1 Conteúdo Para acompanhamento dos assuntos abordados no filme, você deve zerar o "counter" (contador) do seu videocassete, no final das barras coloridas, as- sim, você localizará facilmente cada assunto abordado no filme. CONTEÚDO MINUTAGEM ABERTURA INTRODUÇÃO 00:03:22 NUTRiÇÃOAO LONGODOCICLOPRODUTIVOANUAL 00:14:38 SUPLEMENTAÇÃO NA SECA 00:32:47 MANEJO ALIMENTAR EM CONFINAMENTO 00:43:33 CRÉDITOS FINAIS 00:59:50 ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... o ovino, espécie ruminante, encontra-se distribuído por todas as regiões do planeta, com uma população que ultrapassa a casa de um bilhão de cabeças. São mais de 800 raças, manejadas nas mais distintas condições ambientais. Esta diversidade genética encerra caracteres adaptativos bastante diferenciados, existindo raças próprias para situações de pastagens de solos pobres, de mediana fertilidade e aquelas que exigem altos níveis nutricionais, disponibilizados exclusivamente pelos solos ricos. Portanto, a observância da interação genótipo x meio ambiente é a chave para o sucesso dos sistemas de produção de ovinos; ou seja, sempre existirão as melhores raças para cada especificidade ambiental. Uma vez determinada essa variável, há que se dar atenção ao manejo dos ovinos na pastagem, visando maximizar a produção animal. Estes são os aspectos abordados com maior profundidade no vídeo. Todavia, em alguns casos, o sistema de produção em pasto deve ser complementado pelo confinamento. Tal situação é factível em regiões com precipitações pluviométricas intensase com pastagens que suportem elevadas cargas animais; fatores responsáveis por altas incidências de helmintos, que prejudicam Alimentação de Ovinos de Corte.. 7 CPT -Centro de Produções T éCnlcas.............................................................................................................................. pastagens que suportem elevadas cargas animais; fatores responsáveis por altas incidênciasde helmintos, que prejudicam acentuadamenteos animais,sobretudoos cordeiros.A desmama precoce, a recriae a terminaçãoem sistema intensivosolucionam este problema. Emvista disso, este trabalhotem porobjetivocomentaros aspectos prec:ípuosda alimentaçãoem pasto e confinamento. 8 ..Alimentação de Ovinos de Corte ~ CPT -Centro de Produções Técnicas """""..."...""""".."."""""""""...".""""."."."""""""""..,.""."""""" Manejo r em Pasto A produção por animal depende não apenas do valor nutritivo das forrageiras disponíveis na pastagem, como também da capacidade de consumo. O valor nutritivo envolve a concentração de nutrientes da planta, bem como sua digestibilidade, ou seja, a fração do material ingerido,verdadeiramenteaproveitada.Segundo MINOLA(1972),70- 80% do aumento de produção, quando o animal passa de uma dieta de baixa para outra de alta digestibilidade, se explica pela elevação da ingestão voluntária; 10%a 30% deve-se ao valor nutritivo. Portanto, a capacidade de consumo reveste-se de capital importância, citando-se quatro fatores que a afetam sobremaneira: aceitabilidade do alimento, velocidade de passagem pelo trato gastrintestinal, disponibilidade de matéria seca e efeito do ambiente sobre o animal. A busca de alimentos, principalmente forrageiras, com boa aceitabilidade é fundamental. A ingestão por parte de um ovino, pastejando relvados com plantas de sua preferência, é sempre superior. Este é um campo que demanda mais estudos, sobretudo no que diz respeito às forrageiras tropicais. A velocidade de passagem depende dos teores de fibra do alimento e da composição dessa fibra. Quanto mais fibroso o alimento, menor a velocidade de passagem e, conseqüentemente, Alimentação de Ovinos de Corte" CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. a ingestão. A disponibilidade de matéria seca na pastagem se associa com outros fatores, como a altura do relvado, a morfologia da planta e sua composição química, para determinar o tamanho e o número de bocados.Quantomaisfácil for a colheitado alimentona pastagem, menores serão o tempo de pastejo e o gasto energético e maior a ingestão. Em trabalho citado por MINOLA (1972), ovinos ingeriram 880 9 de matériaorgânica/dia,em 11horas de pastejo, e 1.260 g, quando o tempo se reduziu para 7 horas. O mesmo autor verificou que numa altura de relvado de 4,2 em, o tempo de pastejo foi de 10,6 horas, tendo caído para 6,5 horas com plantas de 15,5 em. Há que se considerar, ainda, uma característica comportamentalmarcantedo ovino,que é a seletividade.Ao pastejar, ele sempre busca as melhores partes da planta, redundando em dieta com maior valor nutritivo.A Tabela 1,adaptada de DUDZINSKI & ARNOLD (1973), ilustra esse fato, ao comparar o perfil bromatológicoda ingestade ovinos e bovinosmantidosnuma mesma pastagem. Tabela 1 - Composição da dieta de ovinos e bovinos em pastejo conjunto (pastagem de Phalaris tuberosa + Trifoliumsubterraneum) Ovino Bovino Proteína bruta Fibra em detergente ácido Carboidratos solúveis 17,8 Gramínea Caule ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas "................. Observam-se maiores teores de proteína e de carboidratos solúveis e menores de fibra, na dieta dos ovinos, em comparação aos bovinos. Conseqüentemente, a digestibilidade do alimento foi superior para os ovinos. Ressaltam-se as menores porcentagens de caule e matéria inerte, ingeridas por essa espécie. Dentre os fatores ambientais que podem afetar a capacidade de consumo, destaca-se, além dos aspectos físicos do relvado, o clima. o animal ajusta seu comportamento, de acordo com as alterações ambientais. Assim, em dias com temperatura muito alta e radiaçãosolar intensa, os ovinos aumentam a proporçãode pastejo noturno.Talfato ocorre, principalmente,quando se procede a tosquia. A lãapresentaum importanteefeitode isolamentotérmico, permitindo aos ovinos pastejarem mesmo em horários mais quentes. Tabela 2 - Distribuição do tempo diário (min.) e respectivos porcentuais, para as atividades pastejo, ruminação e ócio, nos períodos compreendidos das 7 às 19 h, e das 19 às 7 h, em cada mês de observação 19-7 h % 231.5 I 52.52 Em trabalho executado por SIQUEIRA (1994), constatou-se que no mês anterior à tosquia, 43,5% do pastejo ocorreu à noite, enquanto no mês posterior essa cifra passou para 52%. A Tabela 2 destaca os tempos e as porcentagens diurnos e noturnos, observados para as variáveis comportamentais pastejo, ruminação e ócio, durante 12 meses. Na Tabela 3, as mesmas variáveis são Alimentação de Ovinos de Corte... 1 CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. apresentadas, enfocando-se, no entanto, as diferenças entre períodos dentro do dia. Observa-se, no caso do pastejo, que o principal período foi das 15 h às 19 h. Em seguida, em igualdade de importância, vem os horários de 7 h às 11 h e 23 h às 3 h. Para o cálculo desses valores, considerou-se a média dos 12 meses de observações. Portanto, considerando-se que o ruminante pasteja intermitentemente ao longo das 24 h, há que se ajustar o manejo, evitando-se prendê-Ios à noite. Quando essa prática for indispensável, em função do ataque de predadores, torna- se necessário suplementar com feno ou outro volumoso qualquer. Tabela 3 - Médias e respectivos porcentuais (entre parêntesis), para o tempo gasto em cada atividade comportamental, por período, e na soma dos períodos, 1,2,3 (07-19h) e, 4, 5, 6 (19-07h) Variáveis Ainda, na Tabela3, verifica-seque, como média anual, 62,5% do pastejo ocorreu durante o dia e 37% à noite. Com a ruminação, aconteceu o oposto(36,7% durante o dia e 63,3% à noite). Para o ócio, houve um equilíbrio entre os períodos diurno e noturno (46,9 x 53,0%, respectivamente). Em termos gerais, este trabalho permitiu averiguar que o ovino utilizou 40,11% do tempo pastejando, 30,69% ruminando e 29,19% em ócio. As oscilações que se observam no comportamento do ovino sob pastejo são indicadoras da complexidade que envolve o manejo alimentar em pastagem. Via de regra, nas condições tropicais, os ruminantes ora se vêem diante da abundância de alimento, ora '1 ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT ..Centro de Produções T écnicas " "" padecem por carência nutricional, que se traduz em baixa eficiência produtiva e reprodutiva. No mesmo trabalho de SIQUEIRA (1994), registrou-se variação na disponibilidade de matéria seca/ha, em pastagem de Cynodon dacty/on c.v. coast cross, desde 3.175 kg até 8.444 kg(tabela 4). Tabela 4 - Caracterização quantitativa mensal da pastagem de Coast Cross (Cynodon dacty/on), e tempo de pastejo de ovelhas da raça Corriedale. FEV190 1.776 ABR/90 998 25,77 Entretanto, a disponibilidade, em si, não representa muita coisa, se não for considerada sua composição. Observa-se pela tabela, uma brusca oscilação na disponibilidade de folha (de 304 kg até 3.115 kg de MS/hectare), redundando em relação caule: folha desde 0,54: 1 até 4,66: 1. Os resultados inerentes ao tempo de pastejo são claros: quanto menor a disponibilidade de matéria seca e maior a relação caule/folha, maior o tempo de pastejo. As ovelhas pastejaram por 12,9 horas no mês de outubro; 5,7 horas a mais que em abril, quando o pasto se apresentava em condição satisfatória. Esse tempo adicional de pastejo redunda em maior dispêndio de energia, além do fato de o animal não conseguir ingerir, mesmo num tempo tão dilatado, toda matéria seca necessária.Isto foi comprovado Alimentação de Ovinos de Corte.. /j CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. pelo menor peso vivo apresentado pelas ovelhas, exatamente no mês de outubro. Em vista do exposto, há que se racionalizar o manejo dos ovinos em pasto, visando propiciar-Ihes a melhor condição nutricional possível, ao longo do ciclo anual de produção. É fundamental que se compatibilizem os períodos de maiores exigências (quatro semanas antes da concepção, últimos 50 dias de gestação e lactação), com forrageiras nutritivas, sejam colhidas pelo animal no pasto, sejam oferecidas no cocho como suplemento alimentar, como discutimos a fundo ao longo do vídeo. Conforme demonstrado na Figura 1, o bom nível nutricional oferecido por pastagens bem manejadas, tem, como resultado, mais quilos de cordeiros desmamados por ovelha e, conseqüentemente, maior eficiência produtiva. Ovelhas mal nutridas apresentarão menor taxa de ovulação, maior probabilidade de perdas embrionárias e subdesenvolvimento fetal, originando cordeiros fracos, com baixo peso ao nascer. O peso ao nascer é um indicador da capacidade de sobrevivência do cordeiro, já que está relacionado com a quantidade de reservas energéticas responsáveis, entre outras funções, pelo sistema de termorregulação do filhote. CREMPIEN (1986) registrou 32,89% de mortalidade em cordeiros nascidos com menos de 3,18 kg; 6,66% para a faixa de 3,18 a 4,09 kg e 2,54% para os nascidos entre 4,09 e 5,00 kg. Uma prática que pode melhorar a eficiência do rebanho é a tosquia estratégica. Quando se retira a lã da ovelha, esta aumenta o consumo de matéria seca (Figura 2), em função da elevação da demánda energética pelo sistema de termorregulação. Entretanto, nem todos os nutrientes ingeridos adicionalmente são utilizados para essa finalidade. Em vista disto, o animal ganha peso, melhorando sensivelmente as funções fisiológicas inerentes à reprodução. Assim, se a tosquia for efetuada um mês antes do início da estação de monta, haverá benefícios reprodutivos. Quando realizada no pré-parto, a ovelha poderá produzir mais leite e criar melhor seu cordeiro. Trata- se de uma técnica simples e de custo zero, já que, de qualquer ".Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... forma, a tosquia tem que ser realizada anualmente. Figura 1 - A pastagem e a produção de cordeiros BOAS PASTAGENS, BEM MANEJADAS ~ BOM NíVEL NUTRICIONAL ~ ~ ADEQUADA CONDiÇÃO CORPORAL DAS OVELHAS ~ MAIOR TAXA ~MAIOR MAIOÇ DE OVULAÇÃO PESO AO PESO À NASCER DESMAMA ~ ~ MAIOR TAXA DE SOBREVIVÊNCIA ~ MAIOR PROLlFICIDADE ~ MAIS QUILOS DE CORDEIROS DESMAMADOS/OVELHA ~ BOA EFICIÊNCIA PRODUTIVA Afimentação de Ovinos de Corte ......... ......................................... 15 CPT -Centro de Produções T écnicas "'"'''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Figura2 -Efeitoda tosquia no consumo CtS I: CtS E 7 (I) ~ J: ~o ...oa. êã6u (I) U'I CtS ';: '(I)- CtS E (I) 'C U'I 5 g ;j C'"- o E ;j U'I I: o U [3 Tosquia Período (semanas) Tosquiadas'- - - .Não tosquiadas , , , A - ,/ ,'" -- o 1 2 3 4 5 6 7 8 ". Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas "......................... Man A desmama precoce dos cordeiros, com recria e terminação em sistema de confinamento total, é uma opção interessante em ambientes propíciosàs elevadas infestaçõesparasitáriasdos ovinos. Pelo fato de ainda não possuir o sistema imune, perfeitamente desenvolvido, o cordeiro é altamente sensível aos vermes, verificando-se, sob altas cargas de helmintos, acentuada diminuição da velocidade de crescimento e elevação da taxa de mortalidade. Tabela 5 - Médias de peso vivo final e ganho de peso diário de cordeiros confinados e recriados em pastagem Sexo Confinamento Pastagem Peso vivo final (kg) Médias seguidas de letras distintas, na linha, indicam diferença significativa (P<O,05)pelo Teste de Tukey ftJimentação de Ovinos de Corte.. 1 CPT - Centro de Produções Técnicas "........ A Tabela 5, adaptada de SIQUEIRA et aI. (1993), mostra a comparação dos sistemas de terminação em confinamento e pastagem. Observa-se que o ganho de peso no confinamento foi praticamente o dobro do observado no pasto. A Tabela6 (RUEDA et aI.,1990) traz resultados verificados na Espanha, destacando-se a superioridade do confinamento e a alta mortalidade por verminose, ocorrida na pastagem. Tabela 6 - Comparação de sistemas de terminação de cordeiros em pastagem irrigada e confinamento. N° Peso Total Peso médio US$/kg Receita Total Cordeiros carcaças (kg) carcaças de carcaça (US$) (kg) Confinamento Pasto Diferença 36 658,0 1,6 5.506,0 . 31 cordeiros morreram de verminose. Sugere-se, então, para o sistema intensivo de recria e terminação, que a desmama seja realizada aos 45 dias de idade. Nessa fase, o cordeiro já apresenta desenvolvimento ruminal suficiente para digerir dietas sólidas. A Tabela 7, adaptada de DUKES e SWENSON (1977), apresenta as proporções dos componentes do aparelho gástrico de cordeiros, em diferentes idades. Tabela 7 - Proporções relativas, em diferentes idades, dos compartimentos gástricos de cordeiros mantidos com as mães, em pastagem, durante a fase de amamentação. ,Alimentação de Ovinos de Corte 1.1' I. - . .. I . . I . I I . I 1 31 8 T 61 I 14. I 20 55 6 I 39 '"3> I 42 70 4 26 LlQ ,7 i; 'J,' 71, .e:: I '':>A '' 99 68 6 26 112 73 6 I 211 Adultos 69 8 23 CPT -Centro de Produções Técnicas "''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''''' Cabe salientar que o pico da produção de leite da ovelha ocorre entre a 3<1e 4<1semana de lactação, sendo que 75% do montante total é produzido nos primeiros 60 dias. Para que o cordeiro desmamado se adapte mais rapidamente à alimentação, em confinamento, é conveniente a utilização de "creep feeding". Esse sistema, nada mais é que um comedouro circundado por uma cerca, a qual deverá permitir a entrada somente do cordeiro, que terá à disposição concentrado devidamente balanceado para essa fase de sua vida. O sucesso técnico e econômico de um confinamento está na dependência do bom valor genético dos cordeiros e da qualidade da alimentação oferecida. A máxima velocidade de crescimento do ovino acontece até o início da puberdade, que ocorre entre seis e oito meses de idade. Para aproveitar o potencial de ganho de peso da fase inicial da vida dessa espécie, é fundamental que se trabalhe com dietas de alto valor nutricional, balanceadas conforme as exigências. A utilização de alimentos grosseiros, como feno de má qualidade, capineiras passadas, ou qualquer outro componente de baixo valor nutritivo, diminui a velocidade de crescimento, piorando, conseqüentemente, a conversão alimentar. Esse tipo de alimento, mesmo sendo barato, pode propiciar prejuízo ao sistema. A Tabela 8, adaptada de GREENHALGH(1982), ilustra o efeito da qualidade do volumoso no ganho de peso de cordeiros, bem como sobre o consumo de matéria seca. Tabela 8 - Consumo e velocidade de crescimento de cordeiros alimentados com concentrados,ou com dietas contendo palha de cereais, tratada ou não. Dieta Consumo de matéria Ganho de peso(g/dia) seca(ÇJ/dia) . .Concentrado Alimentação de Ovinos de Corte.. 1 CPT -Centro de Produções Técnicas.............................................................................................................................. No sistema intensivo de terminação, o alimento representa ao redor de 50% ou mais do custo total de produção. Dessa forma, dois aspectos são fundamentais sob o ponto de vista econômico: o potencial genético para ganho de peso e a determinação do peso ótimo de abate. Em relação ao primeiro item, suponhamos um grupo de cordeiros que iniciem o confinamento com 12 kg de peso vivo e que devam atingir os 30 kg. Deverão ganhar 18 kg. Se o potencialde ganho for 200 g/dia, permanecerão 90 dias estabulados e consumirão 75,6 kg de matéria seca (consumo baseado em 4% do peso vivo em MS). A um custo de US$ 0,1O/kg teríamos um valor total do alimento de US$ de 7,56 (considerou-se o valor do dólar a R$1 ,90). Cordeiros que ganhem 220 g/dia, ficariam oito dias a menos no confinamento e teriam um custo de alimentação de US$ 6,90/cabeça; 270 g/dia, significaria 23 dias a menos que os de 200 9 e um custo de US$ 5,63 pelo alimento; 350 g/dia representaria apenas 51 dias no sistema intensivo e US$ 4,28/ cordeiro, em termos de alimentação, ou seja, 56,6% do custo de um animal que ganhe 200g/dia, em média. Quanto ao peso de abate, relatam-se dois trabalhos realizados na UNESP de Botucatu, por SIQUEIRA e colaboradores (Tabelas 9 e 10). Observa-se, em ambas as tabelas, a tendência de diminuição da renda líquida por animal, à medida que se eleva o peso ao sacrifício. O efeito de sexo é também visível na Tabela 10. Os machos apresentaram maior velocidade de crescimento e melhor conversão alimentar, redundando em renda líquida superior. Verificou- se prejuízo no lote de fêmeas abatidas com 40 kg de peso vivo. Além disso, a deposição de gordura nas carcaças das fêmeas é mais intensa que nos machos, sobretudo em pesos mais altos. ..Alimentação de O'vinos de Corte CPT -Centro de Produções T écnicas................................................................................................................................... Tabela 9 - Resultado técnico-econômico de um sistema de confinamento com machos Hampshire Down, abatidos aos 28, 32, 36 e 40 kg Tabela 10 - Resultado técnico- econômico de um sistema de confinamento com machos(M) e fêmeas (F) IIe de France x Corriedale, abatidos aos 28, 32, 36 e 40 kg de peso vivo A eficiência alimentar num sistema de confinamento pode ser melhoradacom o aumentodo fotoperíodo. Emtrabalho conduzido na UNESP de Botucatu, por MONTENEGRO (1998), constatou-se maior ganho de peso e melhor conversão alimentar, em cordeiros machos inteiros, mestiços Ile de France x Corriedale, terminados sob 18 horas de luz e 6 de escuridão (FL), em comparação a um grupo mantido sob 12 horas de luz e 12 de escuridão (Tabela 11). Preconiza-se intensidade lumínica mínima de 300 lux. Alimentação de Ovinos de Corte.. CPT -Centro de Produções T écnioas.............................................................................................................................. Tabela 11 -Ganho de peso médio diário (GMD), consumo de matéria seca (CMS), conversão alimentar (CA) e dias no confinamento (DC) de cordeiros mantidos em fotoperíodo longo (FL) ou fotoperíodo curto (FC) ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... Alimentação da C A já justificada necessidade de intensificação dos sistemas de produção de carne ovina, nas regiões caracterizadas por altas precipitações pluviométricas, leva a refletir sobre a questão da alimentação, mais sob o ponto de vista das possíveis combinações de alimentos a serem utilizadas,levando-seem consideraçãoo custo e os efeitos da dieta sobre a eficiência de produção. Quando se projeta um confinamento, é fundamental que se busque utilizar animais geneticamente aptos a apresentarem respostas condizentes com um sistema que requer maiores investimentos. Sendo assim, fica inviabilizadaa idéiade trabalhar, nestascondições, com alimentos nutricionalmente inferiores, requerendo-se, indubitavelmente, o aumento da proporção de concentrados. Há que se compatibilizar o nível nutricional das dietas de confinamento com a potencialidade genética para ganho de peso dos animais em terminação. A utilização de palhas de cereais, por exemplo, em dietas para cordeiros confinados poderia, conforme CASTRILLO et aI. (1989), evitar problemas de acidose e paraqueratose, bem como o aparecimento de carcaças com gordura branda. Afirmam, no entanto, a importância de considerar que o valor energético das palhas é praticamente nulo, emfunção das condições do rúmem, não havendo sentido, em razão disto, de efetuar o tratamento, existindo outras formas de evitar os referidos problemas, Alimentação de Ovinos de Corte.. CPT -Centro de Produções Técnicas."".""."".""."".""""".,,,.,,,,,,,.,,,,,,,,.,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,,""""""""""""."""..""".'"" sem queda dos rendimentos produtivos. Por outro lado, necessita-se conferir mais atenção aos efeitos de determinados alimentos sobre a qualidade da carcaça e da carne, principalmente no que diga respeito às características sensorrais. Nos dias atuais, depara-se com consumidores cada vez mais exigentes que, além do mais, apresentam crescente preocupação com os resíduos químicos, possivelmente incorporados à carne por alimentos ou produtos usados para melhorar a eficiência de produção. Está nas mãos do segmento produtor trabalhar para incentivar cada vez mais o aumento do consumo de carne. A perfeita sintonia dos Técnicos e Criadores com os anseios do moderno consumidor poderá evitar a crescente onda de repulsa às chamadas carnes vermelhas; tendência que se verifica em âmbito mundial. 5.1. Consumo de matéria seca e conversão alimentar o oferecimento de dietas muito fibrosas aos ovinos, sobretudo forragens não tratadas, implica, segundo GREENHALGH (1982), em consumo por quilo de peso metabólico bastante inferior ao verificado nos bovinos; supondo-se que os ovinos tenham necessidade de triturar melhor o alimento, antes que passe do rúmen ao intestino; fato que diminui a velocidade de passagem. Quando as forragens são peletizadas, ou ao passar a fornecer concentrados, os consumos das duas espécies tornam-se similares (Tabela 12, adaptada do mesmo autor). Tabela 12 - Consumo comparativo de matéria seca (g/ kg PV 0,75), de ovinos e bovinos * Dietas fibrosas = forragens não tratadas, com ou sem concentrados. ** Dietas finas = apenas concentrados, forragens peletizadas ou raizes. ;::'::4 ..Alimentação de O,,-"nos de Corte .' . :. Dieta Fibrosa* I Fina" Fibrosa Fina " '10:;0 Metabolizacão 0.51 I 0,53 0.54 0.58 89.8 CPT ..Centro de Produções T écnicas , ,..................... Ressalta o autor supracitado que os ovinos expressam baixos níveis de consumo, quando alimentados com silagens, relatando, como média de vários trabalhos, o valor de 46 g de matéria seca/kg PV 0,75 , o qual se cploca 20% abaixo de outras forragens com o mesmo teor de energia metabolizável. Afirma,porém, baseado em trabalho de Dulphy& Michalet (1975), que a redução do tamanho das partículas pode aumentar o consumo em até 90%. FONDEVILA et aI. (1989) apresentaram resultados do consumode palhade cevada,tratadacomNH3ou não,porcordeiros com um ano de idade (Tabela 13). Tabela 13 - Ingestão de matéria seca (g/ dia) de palha de cevada tratada (PT) ou não (NT), conforme o tipo e nível de suplementação Salienta-se mais uma vez que a utilização de palhas, mesmo tratadas, em dietas de cordeiros confinados, só se justifica no caso em que o potencial de ganho de peso dos animais seja baixo. O aproveitamento dos concentrados pelos monogástricos é teoricamente melhor do que nos ruminantes, pela inexistência de perdas de energia pela fermentação ruminal. O índice de conversão do concentrado depende do nível de consumo e da composição do ganho de peso (ORSKOV, 1982). Pela Tabela 14, publicada pelo mesmo autor, observa-se, quanto à conversão alimentar, o contraste entre machos e fêmeas em diferentes velocidades de ganho de peso. Verifica-se que, para altos ganhos, a conversão foi muito parecida à conseguida com suínos. Com o aumento do peso vivo, variará a composição do ganho, pela elevação dos teores de gordura e diminuição da proteína e água, Alimentação de Ovinos de Corte.. CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. piorando então a conversão. Tabela 14- Conversão alimentar de cordeiros mestiços Suffolk, machos e fêmeas, com distintos potenciais de ganho de peso, na faixa de 15 a 40 kg de peso vivo ORSKOV (1994) tece comentários a respeito do amolecimento da gordura de cobertura, quando altos níveis de concentrado são empregados nos confinamentos de cordeiros; fato que se deve ao aumento da proporção de ácido propiônico no rúmen. Em situação normal, o referido ácido é metabolizado no fígado, encontrando-se pequenas quantidades na corrente sangüínea. Quando a proporção ultrapassa a capacidade do fígado em metabolizá-Io, aparece em níveis mais altos no sangue, juntamente com seu intermediário metabólico, o ácido metilmalônico. Ocorre, então, interferência na síntese normal da gordura, formando-se grandes quantidades de ácidos graxos com número ímpar de átomos de carbono, e outros com cadeia ramificada. Esse quadro determina o amolecimento da gordura, afetando negativamente a aceitabilidade do produto. Além desse aspecto qualitativo da carcaça, os concentrados em excesso provocam transtornos digestivos, sobretudo pelas alterações que se verificam no pH rumina!. Tendo em vista, ainda segundo o autor acima, que cordeiros desmamados precocemente e terminados em regime de confinamento precisam receber dietas de fermentação rápida, muitas tentativas foram feitas para reduzir as proporções de ácido propiônico. Chegou-se a uma solução muito simples, que implicou, inclusive, em diminuição dos custos de alimentação: o fornecimento de grãos inteiros. Essa opção diminui o ritmo de fermentação ruminal, aumenta 26 ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções T écnicas................................................................................................................................... o tempo de ruminação e de ingestão, elevando a secreção de saliva e o pH do rúmen (Tabela 15). Observa-se, ainda, pelos resultados, que o fornecimento de grãos inteiros não causou prejuízos à digestibilidade, nem à conversão alimentar. Quando se introduz na dieta de cordeiros alimentos muito fibrosos, juntamente com grãos processados, observa-se redução da ingestão e digestibilidade dos primeiros, por causa da diminuição do pH do rúmen provocada pelos segundos. Os grãos inteiros, por conseguinte, promovem um melhor aproveitamento dos alimentos mais grosseiros (ORSKOV & FRASER, 1975). Tabela 15 - Efeito da forma de fornecimento dos cereais para côrdeiros confinados, sobre o pH do rúmen, proporção de ácidos acético e propiônico e eficiência de aproveitamento da dieta 346 Aveia 2 238 Triao 2 323 86,6 2,56 * 1 = grãos inteiros; 2 = grãos moídos. Por outro lado, ORSKOV (1994) afirma que os ruminantes necessitam, mais do que da fibra em si, de dietas estruturadas; portanto, o emprego de grãos inteiros dispensa o uso de alimentos grosseiros. O fornecimento exclusivo de grãos, logicamente, não atende a todas as exigências dos cordeiros, sendo necessária a adição de um suplemento de proteína, minerais e vitaminas. ORSKOV (1982) apresentou, como exemplo, a mistura seguinte, para ser incluída aos grãos na proporção de 15% : 85% de farelo de soja, 10% de Alimentação de Ovinos de Corte.. °7 CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. calcá rio calcítico, 4% de cio reto de sódio, e 1% de premix mineral e vitamínico. Para cordeiros geneticamente eficientes, dietas nutricionalmente eficazes. Esta é a regra a ser adotada nos modernos sisterJ1as de produção de carne, como ocorre nas áreas criatórias mais avançadas do planeta. Ilustra-se tal colocação com os resultados obtidos por ALCALDE & SIERRA (1993), avaliando, em confinamento, cordeiros mestiços Merino Precoce x Merino. Os ganhos de peso médios diários, do início do confinamento ao abate (efetuado aos 26,3 kg para os machos e 23,2 kg para as fêmeas), foram de 404,3g para os cordeiros e 321,9g para as cordeiras, com índices de conversão alimentar de 2,65 e 2,76, respectivamente. Para pesos de carcaça fria de 11,86 e 10,68 kg, obtiveram rendimento comercial de 48,26 e 49,30%, e rendimento verdadeiro de 56,99 e 58,47 %, respectivamente para machos e fêmeas. 5.2. Qualidade da carcaça e da carne Ao analisar os mais distintos sistemas de alimentação de cordeiros, conclui-seque, em termos qualitativos, mais notadamente sob o ponto de vista organoléptico, uma faixa muito ampla de carnes é produzida. Diante disso, é fundamental que se conheçam perfeitamente os efeitos que determinada dieta poderá imprimir ao produto,semprecom o objetivoprecípuode atender,da melhor forma possível, às exigências do mercado consumidor. Respeitando-se as peculiaridades de cada sistema de criação, urge adotar a classificação e tipificação das carcaças, buscando padronizar cada vez maisa carne da espécie emquestão que deverá, dessa maneira, subir mais degraus no conceito da população. Essa padronização poderá, no futuro, levar em consideração as dietas utilizadas, conforme as alterações que determinados ingredientes conferiram às características organolépticas da carne. A simples classificação subjetiva das carcaças, sem levar em consideração os aspectos qualitativos da carne, não atinge plenamente os objetivos de um sistema que possa ser considerado 2[:; . ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT - Centro de Produções T écnicas................................................................................................................................... moderno e completo. Essa afirmação pode ser ilustrada pela Tabela 16 (SIERRA & SANUDO, 1987), pela qual se comparam os padrões de qualidade da carcaça e carne ovina, produzidas no norte e sul da Europa. Tabela 16 - Padrões de qualidade da carcaça e da carne ovina, no norte e sul da Europa Quando se consideram as variáveis relacionadas à carcaça, infere-se que os cordeiros mediterrâneos são penalizados no sistema de classificação (carcaças leves e de conformação ruim). Por outro lado, ao analisar as variáveis envolvidas com a qualidade da carne, conclui-se que esses mesmos cordeiros colocam-se numa posição superior. Produzir um ou outro tipo de carne é uma questão inerente à região e às preferências de sua população. Entretanto, algumas características organolépticas e da composição tecidual são indiscutivelmente preferenciais, como maciez, odor, sabor e grau de gordura, sendo o sistema de alimentação dos animais um fator dete rm inante. Estudando os efeitos da terminação de cordeiros em confinamento e pastagens, sobre os aspectos sensoriais da carne, TOURAINE et aI. (1984) constataram diferenças significativas entre os sistemas para a variável suculência, medida no músculo longissimus dorsi, numa escala de Oa 100. Para peso de 25 kg ao abate, chegaram aos valores de 52 e 12, em confinamento e pastagem, respectivamente. Nos grupos abatidos com 32 kg, a suculência foi 40 e 14, na ordem. Alimentação de Ovinos de Corte." 2E0 ..0 O" O" o 0.0" o "o. 00. o. 00. Carcaça Pesada Leve ". . Idade ao abate 5 a 8 meses 2 a 4 meses .Grau de Qordura Médio-baixo Sistema de terminacão Pastaqem Confinamento Alljpentação, Forrádel1$:. . ;I!itê..é conC$!Ítraãó Cor da carne Vermelha Rosa claro . W'" . ,.' Maciez Mais dura IMais macia ITratamento culinário MiS complexo IMais simples CPT -Centro de Produções Técnicas.............................................................................................................................. Outra característica organoléptica essencial na carne é a maciez. O aumentodo nívelde energiada dieta propicia maior maciez, porque traz como conseqüência: diminuição do teor de tecido conjuntivo, elevação da taxa de gordura intramuscular, pH muscular final levemente superior e aumento das fibras musculares brancas (Monin, 1989, citado por SANUDO, 1992). Além disso, melhores níveis nutricionais redundam em carcaças mais pesadas,. com quantidades adequadas de gordura; fatores que interferem na redução do grau de encurtamentodas fibras musculares pelo frio, beneficiando a maciez (SANUDO, 1992). O sabor-aroma é outra variável organoléptica fundamental, cabendo salientar que é a gordura o componente da carne que a determina. Se fosse possível ingerir músculo, totalmente isento de gordura, saber-se-ia apenas que se tratava de carne, sem possibilidade de distinção da espécie que a originou. A variação do sabor-aroma está na dependência, então, das eventuais alterações na composição e nas proporções dos ácidos graxos do tecido adiposo, questão estreitamente relacionada à natureza da alimentação concedida aos cordeiros. Diversos autores, citados por MELTON et aI. (1982), constataram que a carne de bovinos terminados exclusivamente em pastagemapresentavasabor-aroma menos desejável do que aquela oriundade animaisconfinadosà base de grãos. Resultadossimilares foram relatados por MELTON (1990), para a espécie ovina. Vimini et aI. (1984), citados por MELTON (1990), confirmaram que as dietas com altos níveis de energia (2,80 Mcal/kg) proporcionaram melhor sabor-aroma que as pouco energéticas (2,18). A Tabela 17, publicada por MARGARIA & GARCIA (1992), mostra algumas diferenças na composição em ácidos graxos da gordura da carcaça, também de bovinos, comparando terminação em pasto e no confinamento. 3CJ, "Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... Tabela 17 - Ácidos graxos da gordura da carcaça de bovinos, alimentados em pastagem ou com grãos " ,"'>:<. :I: :I: :I: A adição de ácido graxo protegido à dieta dos cordeiros confinados pode alterar, significativamente, conforme SANUDO (1992), as características organolépticas da carne. O fornecimento de ácido linoléico protegido, por exemplo, pode elevar o nível do mesmo, na gordura ovina, de 2,5% para 14,6%, tornando a carne com uma aparência oleosa e com sabor-aroma semelhante ao do frango ou suíno. O sabor-aroma originado pelo fornecimento aos cordeiros de lipídios protegidos, depende não apenas da fonte lipídica, mas também do nível de ácidos graxos C 18:2.A utilização de girassol na dieta dos cordeiros elevou para 12% o teor de C 18:2 no tecido adiposo, propiciando sabor-aroma de carne suína. A adição de amendoim redundou em 7% de C 18:2, resultando em leve sabor de amêndoas. A oferta de farelo de algodão, suficiente para aumentar C 18:2 para 9,7%, produziu um sabor-aroma suave, enquanto a adição de sebo bovino à ração (4% de C18:2) acentuou-o. O consumidor japonês tem preferência por carne de cordeiro com sabor-aroma modificado pelo amendoim ou algodão, observando- se uma significativa elevação da demanda (Ralph, 1989, citado por MELTON,1990). SUZUKI & BARLEY (1985) estudaram os componentes voláteis, responsáveis pelo odor emanado no aquecimento da gordura de cordeiro, comparando duas distintas dietas. O grupo alimentado com trevo apresentou maiores concentraçõesque aquele Alimentação de Ovinos de Corte. CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. que recebeu cereais, principalmente de 2,3- octanediona (108 e 0,05 ppm, respectivamente). Além disso, vários ácidos graxos de cadeia curta e média (C2, C5, C6, C7, C8, C9, C10 e C12), terpenóides e aldeídos apresentaram-se em maiores teores na gordura dos animais tratados com trevo. No grupo sob dietas de cereais, foi detectada maior concentração de y dodecalactona. Os pesquisadores verificaram que os mais elevados níveis de terpenóides obtidos nos cordeiros que se alimentaram de trevo originaram-se da fermentação da clorofila no rúmen. " 32. ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnícas "......................................... :( Conclusão 6.1. A atividade ovina reveste-se de grande potencial produtivo, nos mais distintos ambientes da Terra. É fundamental, todavia, a busca de genótipos perfeitamente adaptados às condições específicas de cada região,procurandocompatibilizara disponibilidadede nutrientes, com as exigências nutricionais do animal. 6.2. O delineamento de um sistema adequado de manejo de pastagem, que permita o equilíbrio do ecossistema, é fundamental para obtenção de alta eficiência do sistema de produção de ovinos. 6.3. Em zonas de alta precipitação pluviométrica, com pastagens de elevada capacidade de suporte, depara-se com as altas infestações por vermes, as quais p,ejudicam, sobretudo, os cordeiros. A desmama precoce, com recria e terminação em confinamento, elevam a velocidade de crescimento e diminuem a mortalidade. 6.4. A alimentação dos cordeiros confinados deve ser compatível com as exigências de uma categoria que, até o início da puberdade, apresenta o ápice em termos de velocidade de crescimento. Alimentos grosseiros diminuem a eficiência do sistema, podendo redundar em prejuízo, sob o ponto de vista econômico. Alimentação de Ovinos de Corte... CPT -Centro de Produções Técnicas.............................................................................................................................. 6.5. O potencial genético dos cordeiros, determinante da velocidade de crescimento e da conversão alimentar, pode também representar a diferença entre o lucro e o prejuízo. Um fator adicional é o peso ao abate, salientando-se a tendência de diminuição da renda lí'quida, à medida que se sacrificam animais mais pesados. 6.6. Fotoperíodo de 18 horas de luz x 6 de escuridão propiciou aumento de ganho de peso médio diário e melhora da conversão alimentar, em cordeiros mestiços lIe de France x Corriedale, terminados em confinamento total. 6.7. É desaconselhável trabalhar em um confinamento de cordeiros, com alimentos nutritivamente inferiores, requerendo-se o aumento da proporção de concentrados. 6.8. Há grande influência da alimentação na qualidade da carcaça e nas características organolépticas da carne produzida, sendo necessário dar atenção a esse fator. '" .... 34 Aimentação de Ovinos de Corte CPT ..Centro de Produções T écnicas................................................................................................................................... ~ ~ ~~ ~~ ~ ~....... ATENÇÃO- Porcausa das ampliaçõesconstantesdo nossosistema telefônico, os números de telefones existentes nesses endereços podemser alterados.Aopercebermudançado númerodo telefone, solicite apoio ao sistema "Auxílioà Lista",pois as firmas (nomes) e os endereços, normalmente, continuam os mesmos. CPT - Centro de Produções Técnicas Rua José de Almeida Ramos, 37 - Ramos Caixa Postal 01 CEP.: 36.570-000 - Viçosa - MG Fone: (Oxx31)891-7000 - Fax: (Oxx31)891-8080 Internet: www.cpt.com.br- e-mail: vendas@cpt.com.br . COORDENADOR TÉCNICO PROF. EDSON RAMOS DE SlaUEIRA ""''''~'''''~'''- Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia Fazenda Experimental Lageado, Cx. Postal 237 Cep: 18.618 - 000 - Botucatu - SP Tel:(Oxx14)820.. 7185 Alimentação de Ovinos de Corte.. :35 CPT -Centro de Produções Técnicas """ "............................ ALCALDE, M.J., SIERRA, I. Acabado de corderos Merinos Extremeíios en cebadero: pesos, crescimientos, rendimientosy valor dei quintocuarto. Arch. Zootec., Cordoba, v.42, p. 161-72. 1993. CASTRILLO, C., GUADA, J.A., GASA, J. Effecto dei procesado de Ia cebaday Ia inclusiónde pajaen Ia dieta sobre su utilización por los corderos en cebo. Invest. Agrar. Prod. Sanid. Anim., Madrid, V.4, p. 111-19,1989. CREMPIEN, C. 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(c/ manual) Lixo: Reciclagem e Compostagem (com manual) Criação de Rãs - Sistema Anfigranjas (com manual) Produção de Álcool Combustível na Fazenda (com manual) Técnicas de Levantamento de Peso Criação do Bicho da Seda e Cultura da Amoreira (c/ manual) Secador para Produtos Agrícolas (com manual) Empacotamento e Pasteurização de Leite na Faz. (c/ manual) Criação de Peixes (com manlJal) Tiro Prático: Armas, Equipamentos e Competições - Mód. I Tiro Prático: Armas, Equipamentos e Competições - Mód. 11 Alimentação de Ovinos de Corte.. DUR. 48 mino 52 mino 52 mino 47 mino 45 mino 40 mino 38 mino 48 mino 54 mino 55 mino 55 mino 38 CPT -Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. 28 29 30 32 34 36 38 39 40 42 44 45 46 47 12 13 14 15 17 19 21 23 26 Coelhos: Téonicas da MõdernaGriação (com manual) Produção de Leite a Pasto - Estruturação da Fazenda (c/ manual) Produção de Leite a Pasto - Manejo do Rebanho (c/ manual) Prod. Intensiva de Leite em Confino- Estru1.da Fazenda (c/ manual) Prod. 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Escolha dos Animais (c/ manual) Gado de Corte ,ContiQado - AI!r!lslltação e Manejo (com manual) Aplicação Econômica de Adubos (com manual) Manejo de Anfigranja (Grii!Qj~ de Rãs) (com manual) Produção e Criação de Peixes Orn,~mentais (com manual) Produção de Alevinds (êommanual)!Fit Hidroponia - O C~ltivo sem Solo (com manual) Plasticultura (com manual) , Produção de Manga (com manual) Produção de Abacaxi (cômm'anual) Produção de Mamão (com manual) Produção de Melão (<:om manual) Produção de Uva (com manual) Produção de Banana (com manual)' Como Produzir Crisântemos (com manual) Como Produzir Rosas (com manual) 46 mino 43'min. 37 mino 52 mino 56 mino 52 mino 50 mino 55 mino 50 mino 50 mino 54 mino 50 mino 55 mino 52 mino 50 mino 50 mino 54 mino ..., Alimentação de Ovinos de Corte CPT ..Centro de Produções Técnicas "'"'''''''''''''''''''''''''''''''' Como Produzir Violetas (doOll)1anual) Escargots - A Tecnologia Correta de Criação (com manual) Criação de Frango e Galinha Caipira (com manual) Gado de Corte á Pasto I - Manejo Alimentar (com manual) Manejo e Aproveitamento de Dejeto Suíno (com manual) Reposição Florestal (com manual) Criação de Suínos -Manejo de Reprod. e Matrizes (cl manual) Manejo de Leitões -Do Nascimento ao Abate (com manual) Codornas -Iniciando a Criação (Com manual) Codornas - Recria e Reprodução (com manual) produ~ão del.;itnãoWãiti (c9rt1mc\Oual) Kit Qualidade Total na Agricultura (filme e dois livros) Criação de Búfalos - MódUlo I (com manual) Criação de Búfalos - Módulo 11(com manual) Cultivo de Camarõ!:}s de ÁgUaDoce(commanual) Produção de Quivi (Kiwi) Com manual) ProdUção de Maracujá (coro manual) Téc. Para Produzir Mais Bezerros - Gado de Corte (com manual) Criação de Tilápias (com manual) Criação de Avestruz (com manual) Inseminação Artificiale Manejo de Touro Leiteiro (com manual) Hidroponia - Cultivo de Tomate (com manual) Pesque e Pague - Montagem, Problemas e soluções (cl manual) Produção de Coco Anão (com manual) Criação de Cé1,pivar~$(cortlroanU~!) Programas de Cruzamento (com manual) Produção de Queijos I - Controle de Qualidade do Leite - Técnicas de Produção (com manual)Produção de Queijos 11- Instalaçãode Queijariae Produçãode Queijo Minas (Frescal e Padrão) (com manual) ProdUçâodéQuêijoSnl..Mussatélae PrO\lolone(com manual) Produção de Queijos IV (Queijo Prato, Golda e Reino) (c/ manual) Produção de Queijos V (Queijo Fundido e Requeijão) (cl manual) Produção de Queijos VI (Queijos Finos e Mofados - Gorgonzola, Camembert, Mobier e Saint Paulin) (com manual) 53 mino Produção de OerivadQs de Leite.. Manteiga,Ricota, Doce de Leite, Sorvetes, Iogurtes e Bebida Láctea (com manual) 58 mino 48 49 50 51 52 53 54 55 56 57 58 59 60 61 62 63 64 65 66 67 68 69 70 71 72 73 74 75 76 77 78 79 80 Alimentação de Ovinos de Corte "". 50 mino 50 mino 52 mino 52 mino 62 mino 50 mino 54 mino 55min. 61 mino 73 mino 60 mino 55 mino 46 mino 50 mino 50 mino 65 mino 58 mino 54 mino 50 mino 50 mino 52 mino 52 mino 52 mino 63 mino 51 mino 51 mino 55 mino 43 mino 48 mino 52 mino 55 mino CPT -Centro de Produções Técnicas.............................................................................................................................. 81 Produção de Novilho Precoêexpom manual) 82 Produção de Novilho Super-Precoce (com manual) 83 Técnicas de Abate;e:Cpj;te: de 84 Produção de Defumados (com manual) 85 Produção de Embutidôs'(êíÓh1,.Vlanual) 86 Industrialização de Carne Suína (com manual) 87 Produção de Palmito de PupunhaY(comrdànual) 88 Cultivo de Cogumelo Shíitake (com manual) 89 Cultivo de Cogumelo Champignon (com manual) 90 Criação de Marrecos (com manual) 91 Enquanto o Veterin.Não Chega - Atendim.a Bovinos (c/ manual) 92 Criação de Ema (com manual) 93 Produção de Mudas Ornamentais '(com manual) 94 Planejamento e Implantação de Jardins (Com manual) 95 Cultivo de Pimentão em Estufa.(com manual) 96 Produtos Agrícolas - Aprenda Vender (com manual) 97 Criação de Cabras: Raças,Cruzamen'gse Ins1. (com m.li1n\Jal) 98 Criação de Cabras: Alimentação e Reprodução (com manual) 99 Como Armazenát Gr~os:ma Fazenda (com manual)4 100 Produção de Acerola (com manual) 101 Produção de Mbrango~1b'6m manual) 102 Cultivo Orgânico de Plantas Medicinais (com manual) 103 Produção de Goiaba (com manual) 104 Cultivode Orquídeas (com manual) 105 Controle de Pragas e Doençasído Coqueiro (com manual) 106 Criação de Jacaré (com manual) 107 Como Montar uma Empresa~ - Técnicas e Equipamentos (com manua1) 108 ArborizaçãoUrbana (com manual) 109 Produção de Frango de Corte em Alta Densidade (com manual) 110 Cultivo de Cogumelo do Sol (com manual) 111 Hidroponía - Solução Nu\~\tiva(com manual) 112 Produção de Vitelos (com manual) 113 Produção de MorangoOrgâlJ!c6~(óc)lÍ1mà:nJf'a1):: 114 Como Implantar o Turismo Rural na Sua Fazenda (c/ manual) 115 Cachaça -Produção Artesanal de .~í.lalidade(commanu~m 52 mino 80 58 mino 63 mino 50 mino 53 mino 52 mino 70 mino 53 mino 55 mino 55 mino 73 mino 57 mino 53 mino 65 63 mino 47 mino 60 mino ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT - Centro de Produções T écnicas................................................................................................................................... 116 Cultivo de Tomate em Estufa (com manual) Como Produzir Rapadurà, Melado e Açúcar Maseavo (c/ manual) Como Montar uma Pequena Fábrica de Polpas de Frutas Técnicas e EaufDamentos (com manual) 57 mino 60 mino 118 70 mino 50 mino 67 mino 55min. 55 mino 55 mino 61 mino 52 mino 56 mino 58 mino Produção de Feno (com manual) 52 min Instalação, (c/ manual) 60 mino Distribuição Elétrica na Fazenda (com manual) 64 mino PlantasMedie.e Aromáticas:Colheita'e Benefieiamento(c/ manual) 53 mino Cultivo e Uso de Plantas Condimentares (com manual) 54 mino Criação Comercial de (c/ manual) 55 mino Produção de Graviola (com manual) 50 mino 52 mino Criação de Peixes em Tanque-Rede (Com manual) 60 mino Produção manual) 58 mino Instalações Elétricas em Edificações Rurais (com manual) 56 mino Produção e (com manual) 52 mino Criação Comercial de Paca (com manual) 57 mino Criação 54 mino Criação de Serpentes para Produção de Veneno (com manual) 70 mino Industrialização do Coco (com manual) 56 mino Produção de Queijos de Leite de Cabra (com manual) 56 mino Industrialização de Leite de Cabra (com manual) 54 mino Como Montar uma Panificadora - Instalação e Processamento (C/manual) 57 mino 147 Como Montar uma Pequena Fábrica de Pão de Queijo (c/ manual) 50 mino 148 Produção de Mudas Frutíferas (com manual) 57 mino 149 Criacão de Javali (com manual) . 55 mino 120 Proteção Contra Raios Na 12:1 C 122 Produção de Café Orgânico (com manual) manual) 124 Hidroponia - Controle de Pragas e Doenças do Alface (c/ manual) 125 Café - Cultivo Superadensado (com manual) 126 Shamballah - O Segredo da Alta ProdutivoLeiteira (c/ manual) 127 128 129 130 131 132 133 134 135 136 137 138 139 140 141 142 143 144 145 146 Alimentação de Ovinos de Corte.. CPT -Centro de Produções T éa1icas.............................................................................................................................. 150 Curso de Florais -Preparo e Uti!ização(.com manual) 60 mino 151 Criação Comercial de Canário da Terra (Chapinha) (cl manual) 51 mino 152 Corno Produzir Ração na Fazenda (com manua.l) 52 mino 153 Cultivo de Bromélias (com manual) 60 'mino 154 Cultivo de Pepino em Estufa (com manua.l) 56 mino 155 Processamento Mínimo de Frutos e Hortaliças (com manual) 55 mino 156 Produção de Leit~Ecdlógiçd(cdrnrna.I1l)a.I) 56 rnin. 157 Produção de Cupuaçu (com manual) 56 mino 158 Irrigação em Pequenas e Médias Propriedades (com manual) 69 mino 159 Criação de Pacu e Tambaqui (com manual) 52 mino 160 Construções com .iSa.rnp4-Qpç~9de~~j?<Q.C49tQ . (cornrna.r\4pl) 65rmin. 161 Como Montar uma Peq. Fábrica de Pizza Congelada (I manual) 60 mino 162 Criação de Ovinos de Corte (com manual) 60 mino 163 Irrigação em Frutíferas (com manual) 60 mino 164 Análise de Solo e. Recol')"I.endaçãd de Ca'la.gem e Ad\;!pação(CQml')"la.n\;!a.I) 165 Como Montar e Operar Pequenos e Médios Abatedouros de Bovinos e Suínos (cl manual) 166 Como Produzir Carne Maturada (com manual) 167 Cultivo de Seringueirapara prod. de Borracha Natural (C!manual) 168 Farmácia Viva -Utilização de Plantas Medicinais (com manual) 169 Criação de Cateto e Queixada (com manual) 170 Como Produzir Laticínios Light e Diet: Leite, Queijo Minas, Iogurte e Bebida Láctea (com manual) 171 Pla.otioPireto (COI')"lman4a.!J 172 Como Montar um Restaurante Self-Service (com manual) 173 Produção Comercial de Plantas Medicina.is (com manual) 174 Como Montaruma Cooperativade TrabalhadoresRurais(c/ manual) 175 Corte e Embalagem de Carne Bovina e Suína (com manual) 176 Higienização na Indústria de Alimentos (com manual) 177 AgrbtOrisnib - Uni Nbvo Gbhceitbde Negõêid(êôm màôual) 178 Produção Comercial de Lírios, Gladíolos e Amaryllis (cl manual) 179 Mecanização em Pequenas Propriedades (com manual) 180 Cultivo de Gramas e Implantação de Gramados (com manual) 181 O$e9redo do SUcesso de um Peq,PrQdlltQrdeLéite (cll')"lanual) 182 Como Produzir Cosméticos Naturais (com manual) 44. 56 mino 60 mino 63 mino 70 mino 55 mino 55 mino 51 mino 63niin. 55 mino 59 mino 70 mino 58 mino 62 mino 60 mino 49 mino 59 min 56 mino 57min. 62 mino .. Aimentação de Ovinos de Corte CPT .. Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... 183 Como Montar e Operar uma Peq. Fábrica de Chocolate (c. manual) 53 mino 184 Piscicultura Intensiva e Sustentável (com manual) 55 mino 185 Inglês) (c/ manual) 62 mino 186 Prod. Comercial de Strelitzia, Agapanto e Hemeroeale (c/ manual) 48 mino 187 Cerca Elétrica para Pastejo Rotativo- Insta!. e Manejo (c/ manual) 60 mino 188 Produção de Sementes Forrageiras (com manual) 55 mino 189 Monte Verde - O Segredo da Produção e Comereialização de Laticínios (c/manual) 57 mino 190 Manejo de Pastagens (com manual) 60 mino 191 Segurança no Trabalho Rural (com manual) 68 mino 192 Formação de Pastagens (com manual)70 mino Treinamento de T;ratolistas - Regulagemde Implementos(c/ manual)63 mino 194 Passo-a-Passo da Doma Natural (com manual) 60 mino 195 manual) 65 mino 196 de Cavalos (com manual) 64 mino 197 50 mino 198 Uso de Plantas Medicinais em Dermatologia (com manual) 65 mino 199 Técnicas de Âvaliação de Impactos Ambientais (com manual) 74 mino 200 Como Montar uma Peq. Fáb. de Vegetais Desidratados (c/ manual)61 mino 201 Produção de Tomate Seco' e Shiitake Desidratado (com manual) 61 mino 202 Como Instalar e Administrar um Berçário e Creche (c/ manual) 60 mino 203 Resfriamento de leite na Fazenda e Coleta a Granel (c/ manual) 60 mino 204 Como Produzir Carnes Marinadas e Condimentação e Preparo de Filés (c/ manual) 205 Controle de Cupins em Áreas Agrícolas, Pastagens e Construções Rurais (c/ manual) 206 Agricultura de Precisão (com manual) 207 Como Montar e Operar Uma Pequena Fábrica de Doces e Geléias (com manual) 208 Formação e Manejo de Pastagem Ecológica (com manual) 209 Gado de Corte a Pasto - Estratéaias oara Alimentação na Seca 210 Gado de Leite a Pasto - Estratégias para Alimentação na Seca (com manual) Suplemento Múltiplo.- Como Produzir e Usar (com manual) 212 Abate e Comereialização de Animais Silvestres (c/ manual) 213 Treinamento de Tratorista - Operação do Trator (com manual) 214 Os Segredo da Criação e Comereia/iz. de Agapornis (c/ manual) 215 Cultivo Orgânico de Hortaliças - Sistema de Prod. (c/ manual) Alimentação de Ovinos de Corte.. 64 mino 55 mino 50 mino 70 mino 61 mino 53 mino 53 mino 56 mino 58 mino 66 mino 59 mino 66 mino CPT.. Centro de Produções T écnicas.............................................................................................................................. 216 217 Alimentação de Cavalos (com manual) 218 - 219 Controle de Formigas Cortadeiras (com manual) 220 221 Irrigação de Pastagens (com manual) 222 224 225 226 227 228 Gerenciamento de Limpeza Urbana (com manual) Como Produzir EnergiaSolar para o Meio Rural - Fornecim. de Eletric. (c/ manual) 67 mino Produção Comercial de Antúrio, Helicônea e Spatifilum(c/ manual) 51 min Cultivo Orgânico de Hortaliças - Brócolis, Couve-Flor e Repolho (com manual) 56 mino 229 70 mino 230 Como Montar e Operar uma Oficina de Papel Artesanal (c/ manual) 67 mino 231 mino 232 SítioCedro- NovoModelode GestãoparaProd.de Leite(c/ manual) 58 mino 233 234 235 236 Pastoreio Voisin para Gado de Corte 237 238 239 240 241 242 243 244 245 248 manual) Como Produzir Picles, Pasta de Alho e Corantes (com manual) Curso de Artesanato em Borracha EVA (com manual) Como Instalar e Administrar uma Escola Infantil (com manual) ComoMor Sistema Orgânico de Criação de Cabras (com manual) Alimentação de Ovinos de Corte (com manual) Criação de Faisões Ornamentais e de Corte (com manual) Marketing Político para Vereador e Organização da Campanha ~om manu~) 250 Comunicação para o Sucesso Pessoal - Programa Neurolinguístico(c/ manual) 54 mino 62 mino 58 mino 86 mino 66 mino 56 mino mino 59 mino 72 mino 62 mino 62 68 mino 56 mino 58min. 50 mino 63 mino 63 mino .. Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... 251 Como Produzir Licor e Xarope (com manual) 252 Processamento de Carne de Frango (com manual) 253 Aplicação de Ad~bose Dêfêl'1sivosvialr(igação (com manual) 254 Guzerá Leiteiro - Como se Tornar um Criador (com manual) 255 Mestiços Guzerá - Leite a Pasto a Baixo Custo (com manual) 256 Equoterapia - Terapia com o Uso do Cavalo (com manual) 257 Aterro Sanitário - Planejamento e Operação (com manual) 258 Produção de Carne Orgânica Bovina (com manual) 259 qualificação de.Profi$sioQl:iisPl?ira]prisrpo Hi.Jral~ Serviços Básicos (com manual) 260 Como Produzir Carvão para Churrasco (com manual) 261 Como Produzir Doces em Barra (com manual) Alimentação de Ovinos de Corte.. 57 mino 64 mino 72 mino 56 mino 50 mino 66 mino 55 mino 67 mino 71 mino 52 mino 50 mino CPT -Centro de Produções T écnicas , "..................... 1 Videocurso..."...~ ~"..._-_.._- Apren Abaixo estão relacionados videocursos e livros produzidos pela Aprenda Fácil Editora. Para adquiri-Ias é só ligar para o telefone (OXX 31) 891-7000. CÓD. 3001 3002 3003 3004 3005 3006 3007 3008 3009 3010 3012 TITULOS DUR. Limpeza Fácil (com manual) Serviço déME\sae Pinturas Especiais para Decoração (com manual) 55 min 55 min 55 min 60 min 54 minmanual) 55 min Cozinha para Iniciantes (com manual) 56min. Como Receber em Casa (com manual) 50min. ..Alimentação de Ovinos de Corte CPT -Centro de Produções Técnicas................................................................................................................................... 126 56 110 72 144 169 160 100 196 172 258 138 para Ovinos 180 96 118 110 Livros Aprenda CÓD. TITULOS 1007 1114 1'120 1121 Codornas - Manual Prático de Criação Frango de Corte - Manual Prático de Manejo e Produção 1152 Prod. de Leite a Pasto - Abordagem Empresarial e Téc. de Preparar Rações para Vacas Leiteiras 250 Maneiras de Preparar Rações para Caprinos Vacas Leiteiras - Asp'ectos Práticos da Alimentação Planejamento e Implantação de Pomar 1158 1168 1170 ABC do Turismo Rural 1185 Instalações e Benfeitorias Manejo de Bastage!)s A Culinária da Carne e o Churrasco Brasileiro1197 1198 Alimentação de Ovinos de Corte PÁGINAS
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