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Testes de conhecimento - Ética

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1
        Questão 
	
	
	Embora o legislador tenha estabelecido no inciso I, art. 1 o , da Lei n o 8.906/94, que "são atividades privativas de advocacia a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais", acolhendo a ADIn n o 1.127-8, o Supremo Tribunal Federal excluiu, preventivamente, algum tipo de postulação. Nesse sentido, a exclusividade não vigora com relação à
		
	
	postulação na Justiça do Trabalho, Juizados Federais Criminais, Tribunal de Ética e Disciplina da OAB.
	
	postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	postulação na Justiça do Trabalho e na Justiça de Paz, bem como quanto à impetração de habeas data.
	
	impetração de habeas corpus e/ou habeas data, postulação na Justiça de Paz, ou nos Juizados de Pequenas Causas.
	
	postulação nos Juizados Especiais Criminais, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	Respondido em 28/09/2020 19:25:20
	
Explicação: A indispensabilidade não é absoluta, a regra do art. 1° do EOAB não se aplica: postulação nos Juizados Especiais Civeis, na Justiça do Trabalho, na Justiça de Paz e impetração de habeas corpus.
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	(2010/Exame Unificado OAB/ADAPTADA) - Prescinde-se de constituição de advogado regularmente inscrito na OAB para o ajuizamento de ação na 1.ª instância da justiça do trabalho, ação, no valor de até vinte salários mínimos, no juizado especial cível,
		
	
	habeas data e mandado de injunção.
	
	mandado de segurança.
	
	habeas corpus
	
	habeas corpus e mandado de segurança
	
	habeas corpus e ação popular
	Respondido em 28/09/2020 19:26:23
	
Explicação: 
Conforme expressa o art. 1° § 1°,  do EOAB o habeas corpus não é atividade privativa de advogado. Mandado de segurança e ação popular exigem  a presença do advogado.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	Marque a opção incorreta: São atividades privativas da advocacia:
		
	
	d)Impetração de habeas corpus, em qualquer instância ou tribunal.
	
	a)Consultoria, assessoria e direção jurídica;
	
	c)Sustentação oral de razões de recurso em tribunal
	
	b)Redação e assinatura de razões recursais dirigidas aos tribunais;
	Respondido em 28/09/2020 19:24:13
	
Explicação: 
As atividades da advocacia são os atos que somente podem ser praticados por advogados devidamente inscritos nos quadros da OAB.
São atividades da advocacia: atos judiciais e extrajudiciais.
¿Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I ¿ a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais
II ¿ as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas¿
A impetração de habeas corpus não é atividade privativa da advocacia em qualquer instância ou tribunal.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	(VII Exame Unificado/2012/ADAPTA) - Esculápio, advogado, deseja comprovar o exercício da atividade advocatícia, pois inscreveu‐se em processo seletivo para contratação por empresa de grande porte, sendo esse um dos documentos essenciais para o certame. Diante do narrado, à luz das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o efetivo exercício da advocacia é comprovado pela participação anual mínima em:
		
	
	cinco atos privativos de advogado
	
	seis petições iniciais civis.
	
	cinco participações mínimas, mensais, em atos privativos do advogado.
	
	três participações em audiências.
	
	quatro peças defensivas gerais.
	Respondido em 28/09/2020 19:27:47
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 5° do RGOAB
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	Os atos e contratos constitutivos de pessoas jurídicas, para sua admissão em registro, em não se tratando de empresas de pequeno porte e de microempresas, consoante o Estatuto da Advocacia, devem
		
	
	permitir a participação de outros profissionais liberais. 
	
	indicar o advogado que representará a sociedade. 
	
	conter o visto do advogado
	
	apresentar os dados do contador responsável. 
	Respondido em 28/09/2020 19:29:33
	
Explicação: O fundamento está no art. 1º § 2º do EOAB combinado com art. 2º do RG
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	Assinale a assertiva correta de acordo com o Estatuto da Advocacia e a Ordem dos Advogados do Brasil - Lei no 8.906/1994.
		
	
	São anuláveis os atos privativos de advogado praticados por pessoa não inscrita na OAB.
	
	A impetração de habeas corpus não se inclui na atividade privativa da advocacia.
	
	Ao advogado é assegurado o direito de exercício de sua profissão somente nos limites geográficos do território do Estado/Distrito Federal onde estiver registrado junto ao respectivo Conselho Seccional da OAB.
 
	
	 As Procuradorias e Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das respectivas entidades de administração indireta e fundacional não exercem atividade de advocacia, uma vez que se sujeitam tão-somente a seu próprio regime jurídico.
	
	É obrigatório o visto do advogado em atos constitutivos do empresário individual.
	Respondido em 28/09/2020 19:29:50
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 1°, § 1° do EOAB, habeas corpus não é atividade provativa da advocacia.
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	XIV EXAME DE ORDEM UNIFICADO A advogada Ana integrou o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda. e, portanto, participava de reuniões internas, com sócios e diretores, e externas, com clientes e fornecedores, tendo acesso a todos os documentos da sociedade, inclusive aos de natureza contábil, conhecendo assim, diversos fatos e informações relevantes sobre a empresa. Alguns anos após ter deixado os quadros da XYZ Ltda., Ana recebeu intimação para comparecer a determinada audiência e a prestar depoimento, como testemunha arrolada pela defesa, no âmbito de ação penal em que um dos sócios da empresa figurava como acusado do crime de sonegação fiscal. Ao comparecer à audiência, Ana afirmou que não prestaria depoimento sobre os fatos dos quais tomou conhecimento enquanto integrava o jurídico da XYZ Ltda. O magistrado que presidia o ato ressaltou que seu depoimento havia sido solicitado pelo próprio sócio da empresa, que a estaria, portanto, desobrigando do dever de guardar sigilo. Sobre a questão apresentada, observadas as regras do Estatuto da OAB e do Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a opção correta. 
		
	
	Ana terá o dever de depor, pois foi desobrigada por seu ex-cliente do dever de guardar sigilo sobre os fatos de que tomou conhecimento quando atuou como advogada da XYZ Ltda. 
	
	Ana terá o dever de depor, pois o bem jurídico administração da justiça é mais relevante do que o bem jurídico inviolabilidade dos segredos. 
	
	Ana não terá o dever de depor, pois o advogado tem o direito de se recusar a depor, como testemunha, sobre fato relacionado à pessoa de quem foi ou seja advogado, mesmo quando solicitado pelo cliente. 
	
	Ana terá o dever de depor, pois não integra mais o departamento jurídico da empresa XYZ Ltda., tendo cessado, portanto, seu dever de guardar sigilo. 
	Respondido em 28/09/2020 19:30:26
	
Explicação: 
O sigilo das informações disponibilizadas pelos clientes a seus Advogados é um dos princípios básicos da advocacia, inerente ao exercício da profissão. Da mesma forma que o Advogado é inviolável por seus atos e manifestações, nos termos do art. 133 da Constituição Federal, as informações confidenciais de seus clientes também são invioláveis.
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	Não estão sujeitos ao regime estabelecido pela Lei 8.906/94:
		
	
	Os integrantes das Procuradorias da Justiça;
	
	Os membros das Consultorias Jurídicas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios;
	
	Os vinculados à Defensoria Pública
	
	Da Procuradoria da Fazenda Nacional
	
	Os Integrantes da Advocacia Geral da União;
	Respondido em 28/09/2020 19:30:58
	
Explicação: 
Os procuradores de justiça são membros do Ministérios Público que é entidade vinculada ao Poder Executivo.1
        Questão 
	
	
	(VII Exame Unificado OAB - FGV - 2012) Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar:
		
	
	Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade.
	
	Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB. 
	
	É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior. 
	
	Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB.
	Respondido em 28/09/2020 19:48:36
	
Explicação: 
Para realizar a inscrição, o estudante deverá atender a alguns requisitos exigidos pelo Estatuto da OAB (Lei nº 8.906/94) para se inscrever como estagiário no quadro da OAB é necessário preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do artigo 8º, do Estatuto da OAB.
De acordo com o EOAB para a Inscrição de estagiário é necessária a apresentação :  1. Certidão original atualizada, com firma reconhecida, expedida pela faculdade de direito, constando expressamente que o aluno está matriculado no 7º período em diante, ou seja, já esteja cursando um dos dois últimos anos letivos da faculdade, ou certidão de colação de grau com reconhecimento de firma.
2.  Declaração do Escritório Modelo ou do Estágio Supervisionado (original com firma reconhecida) 
 
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	Um estagiário de advocacia de um grande escritório de Curitiba, regularmente inscrito na OAB, postulou em juízo, individualmente, medida de urgência, ante a ausência do advogado titular daquele escritório:
		
	
	O estagiário estará sujeito a sanções civis, penais e administrativas e a postulação é um ato nulo;
	
	A postulação é um ato anulável;
	
	As alternativas ¿b¿ e ¿c¿ estão corretas.
	
	A postulação é válida se o advogado titular do escritório ratificar o ato no prazo do art. 37 do CPC;
	
	A postulação é válida por se tratar de atividade privativa de estagiário.
	Respondido em 28/09/2020 19:47:44
	
Explicação: O art. 29, parágrafo primeiro do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário no âmbito judicial: fazer carga dos autor; solicitar certidão e assinar sozinho petição de juntada de documentos.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	(VII Exame Unificado/2102/ADAPTADA) - Nos termos das normas do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB, o Estágio Profissional de Advocacia é requisito para inscrição no quadro de estagiários da OAB, sendo correto afirmar:
		
	
	Deve ter carga horária mínima de 360 horas distribuídas em dois anos de atividade.
	
	Pode ser ofertado por instituição de ensino superior em convênio com a OAB
	
	É ministrado pela Seccional da OAB sem intervenção de entidade de ensino superior.
	
	Poderá ocorrer em qualquer escritório de advocacia, seja credenciado ou não.
	
	Pode ocorrer a complementação de carga horária em escritórios sem credenciamento junto à OAB.
	Respondido em 28/09/2020 19:48:24
	
Explicação: 
A fundamentação da resposta está prevista no Estatuto da OAB,  Artigo  9º  que prevê:" Para inscrição como estagiário é necessário:
I - preencher os requisitos mencionados nos incisos I, III, V, VI e VII do art. 8º;
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
§ 1º - O estágio profissional de advocacia, com duração de dois anos, realizado nos últimos anos do curso jurídico, pode ser mantido pelas respectivas instituições de ensino superior pelos Conselhos da OAB, ou por setores, órgãos jurídicos e escritórios de advocacia credenciados pela OAB, sendo obrigatório o estudo deste Estatuto e do Código de Ética e Disciplina.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	(OAB/2012) Terêncio, após intensa atividade advocatícia, é acometido por mal de origem psiquiátrica, mas diagnosticado como passível de cura após tratamento prolongado. Não podendo exercer os atos da vida civil, apresenta requerimento à OAB. No concernente ao tema, à luz das normas aplicáveis, é correto afirmar que é caso de:
		
	
	Cancelamento da inscrição como advogado;
	
	Impedimento ao exercício profissional, mantida a inscrição na OAB;
	
	Licença do exercício da atividade profissional;
	
	Penalidade de exclusão por doença;
	Respondido em 28/09/2020 19:48:53
	
Explicação: Conforme art. 12, inciso III do EOAB
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	((XIX Exame Unificado/2016/adaptada) - Victor nasceu no Estado do Rio de Janeiro e formou-se em Direito no Estado de São Paulo. Posteriormente, passou a residir, e pretende atuar profissionalmente como advogado, em Fortaleza, Ceará. Porém, em razão de seus contatos no Rio de Janeiro, foi convidado a intervir também em feitos judiciais em favor de clientes nesse Estado, cabendo-lhe patrocinar seis causas no ano de 2015. Diante do exposto, assinale a opção correta.
		
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional de São Paulo, já que a inscrição principal do advogado é feita no Conselho Seccional em cujo território se localize seu curso jurídico. Além da principal, Victor terá a faculdade de promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e do Rio de Janeiro, onde pretende exercer a profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Isso porque a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território pretende estabelecer o seu domicílio profissional. A promoção de inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro será facultativa, pois as intervenções judiciais pontuais, como as causas em que Victor atuará, não configuram habitualidade no exercício da profissão.
	
	A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, pois o Estatuto da OAB determina que esta seja promovida no Conselho Seccional em cujo território o advogado exercer intervenção judicial que exceda três causas por ano. Além da principal, Victor poderá promover sua inscrição suplementar nos Conselhos Seccionais do Ceará e de São Paulo
	
	Vitor não terá necessidade de solicitar sua inscrição suplementar, pois o EOAB permite que ele atue profissionalmente. sem distinção, em todo território nacional.
	Respondido em 28/09/2020 19:49:31
	
Explicação: 
A inscrição principal de Victor deve ser realizada no Conselho Seccional do Ceará. Afinal, a inscrição principal do advogado deve ser feita no Conselho Seccional em cujo território ele pretende estabelecer o seu domicílio profissional. Além da principal, Victor deverá promover a inscrição suplementar no Conselho Seccional do Rio de Janeiro, já que esta é exigida diante de intervenção judicial que exceda cinco causas por ano, conforme estabelece o art. 10, § 1° e 2° do EOAB.
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	De acordo com o Estatuto da OAB, o estágio profissional somente é admissível nos dois últimos anos do curso de Direito, impondo-se ao estagiário que busque sua inscrição: 
		
	
	Da escolha do estagiário.
	
	no local em que exercerá o estágio.
	
	no local mais próximo de sua residência, a fim de que o estágio não atrapalhe seus estudos.
	
	no local de sua residência.
	
	no local em que frequenta o curso jurídico.
	Respondido em 28/09/2020 19:53:38
	
Explicação: 
Art. 9º Para inscrição como estagiário é necessário:
II - ter sido admitido em estágio profissional de advocacia.
§ 2º A inscrição do estagiário é feita no Conselho Seccional em cujo território selocalize seu curso jurídico
ESTATUTO DA ADVOCACIA E DA OAB
LEI Nº 8.906, DE 4 DE JULHO DE 1994
.
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	A empresa Consumidor Ltda., composta por contadores, despachantes, arquitetos e engenheiros, divulga, semanalmente, sua agenda de defesa judicial dos direitos dos consumidores, não possuindo advogados nos seus quadros. Notificada pelo órgão seccional da OAB, alega que as atividades de consultoria jurídica não seriam privativas dos advogados. Diante desse quadro, à luz das normas estatutárias, é correto afirmar que é atividade privativa da advocacia
		
	
	Nenhuma das alternativas acima está correta.
	
	a consultoria e assessoria jurídicas.
	
	a divulgação conjunta da advocacia com outras atividades.
	
	a impetração de habeas corpus. 
	
	a postulação nos Juizados Especiais.
	Respondido em 28/09/2020 19:53:57
	
Explicação: 
O Estatuto da Advocacia trata especificamente sobre as atividades que constituem privativas de advogado. Dentre as atividades privativas de advogado destacamos:  postular a órgãos do Poder Judiciário, consultoria jurídica, assessoria jurídica e direção jurídica.
Art. 1º São atividades privativas de advocacia:
I - a postulação a qualquer órgão do Poder Judiciário e aos juizados especiais;        (Vide ADIN 1.127-8)
II - as atividades de consultoria, assessoria e direção jurídicas.
§ 1º Não se inclui na atividade privativa de advocacia a impetração de habeas corpus em qualquer instância ou tribunal.
Portanto, o bacharel em direito apenas, mesmo já tendo se formado na Graduação, por exemplo, não pode nem ao menos praticar atos de consultoria ou assessoria, uma vez que tal exercício configurará exercício ilegal da profissão.
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	Conforme previsto no Regulamento geral, estagiários regularmente inscritos na OAB não podem realizar a seguinte atividade isoladamente, ou seja, independentemente da presença de advogado supervisor:
		
	
	fazer carga de autos processuais físicos
	
	assinar petição de juntada de documentos.
	
	obter certidões junto aos cartórios.
	
	representar cliente em audiência de conciliação.
	
	acompanhar, em cartório, andamento processual.
	Respondido em 28/09/2020 19:55:11
	
Explicação: 
O art. 29, § 1° do RGOAB estabelece a habilitação do estagiário, a saber: fazer carga dos autos, assinar petição de juntada de documento, solicitar certidão.
		1
        Questão 
	
	
	Ao ser procurado por um Cliente para ingressar num processo em substituição a um Colega/Advogado que está funcionando naquele processo, como se deve proceder para assumir o mandato?
		
	
	(c) Primeiro, entrar em contacto com o Colega/Advogado e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; depois, examinar os autos do processo e, por fim requerer a juntada do substabelecimento do Colega ou da nova Procuração
	
	(d) Ingressar nos autos com Procuração do Cliente e requerer ao Juiz da causa que mande notificar ao Colega/Advogado a sua destituição do mandato. 
	
	(a) Primeiro, examinar os autos do processo; depois entrar em contacto com o Colega/Advogado que está funcionando no processo e solicitar um substabelecimento ou sua renúncia ao mandato; por fim, se houver a recusa do Colega em substabelecer ou renunciar ao mandato, notificá- lo da sua destituição do mandato; 
	
	(b) Primeiro, aceitar o mandato do Cliente; depois, entrar em contacto com o Colega/Advogado e comunicar-lhe a sua substituição no processo;
	Respondido em 28/09/2020 20:12:12
	
Explicação: 
Prevê o Código de Ética e Disciplina da OAB no artigo. 9º que: "O advogado deve informar o cliente, de modo claro e inequívoco, quanto a eventuais riscos da sua pretensão, e das consequências que poderão advir da demanda. Deve, igualmente, denunciar, desde logo, a quem lhe solicite parecer ou patrocínio, qualquer circunstância que possa influir na resolução de submeter-lhe a consulta ou confiar-lhe a causa".
A relação de  confiança que deve existir na relação entre advogado e cliente e transparência nas orientações e estratégias que serão traçadas.
A regra é no sentido de que o advogado poderá a qualquer momento e mesmo sem justificativa renunciar ao mandato que recebeu de seu cliente ( artigo 13 do Código de Ética e Disciplina). No entanto, para que tal ato não cause grave prejuízo ao cliente, o artigo3º do artigo 5º do EAOAB determina que o advogado deverá continuar no patrocínio da causa pelo prazo de 10 (dez) dias, salvo se em prazo inferior for substituído nos autos por outro advogado. Tal previsão também está contida na lei processual civil.
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve:
		
	
	fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao cliente.
	
	renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado.
	
	fazer um substabeleceimento com reservas de poderes.
	
	comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subsequentes, se necessário.
	
	comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo.
	Respondido em 28/09/2020 20:14:02
	
Explicação: 
o fundamento está no art. 5°, § 3/ do EOAB combinado com art. 6º do RG.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	Sobre a prestação de contas, assinale a alternativa descontextualizada com o que está expresso no art. 12 do CED.
		
	
	A parcela dos honorários paga pelos serviços até então prestados não se inclui entre os valores a ser devolvidos.
	
	Nem sempre o advogado deverá prestar contas, uma vez que isso dependerá de cada causa trabalhada.
	
	A conclusão ou desistência da causa, tenha havido, ou não, extinção do mandato, obriga o advogado a devolver ao cliente bens, valores e documentos que lhe hajam sido confiados e ainda estejam em seu poder, bem como a prestar-lhe contas, pormenorizadamente, sem prejuízo de esclarecimentos complementares que se mostrem pertinentes e necessários.
	
	Se a prestação do serviço advocatício chegou ao fim, deve-se restituir os documentos, prestar contas de eventuais valores recebidos em seu nome, despesas realizadas no curso do processo, sem prejuízo de outros esclarecimentos.
	
	A prestação de contas é um dever e direito do advogado, sob pena de ação de exigir contas, na forma do art. 550 a 553, do CPC, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB, prevista no art. 34, inciso XXI do EOAB.
	Respondido em 28/09/2020 20:16:53
	
Explicação: A prestação de contas é obrigação legal imposta ao advogado, que somente se aperfeiçoa com a efetiva entrega dos valores devidos ao cliente, não sendo suficiente a mera apresentação de cálculos. Para sua configuração, desnecessária qualquer manifestação prévia do cliente, pois decorre de obrigação legal imposta ao profissional, que tem o dever de tomar a iniciativa de prestar as contas ao seu cliente.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	A renúncia aos poderes outorgados para fins de representação judicial deve obedecer aos requisitos do Estatuto da Ordem dos Advogados do Brasil e demais instrumentos normativos que tratem do tema. Do ordenamento jurídico brasileiro consta a seguinte obrigação a ser observada em caso de renúncia:
		
	
	Registro da renúncia junto à Comissão de Ética e Disciplina da Seccional da OAB onde o advogado tem inscrição principal.
	
	Acompanhamento do processo pelo prazo de 30 dias ou até que outro patrono seja nomeado nos autos.
	
	Renúncia por escrito ao direito sobre os honorários advocatícios.
	
	Publicação da renúncia pela imprensa local.
	
	Omissão do motivo da renúncia no termo que será juntado aos autos.
	Respondido em 28/09/2020 20:18:01
	
Explicação: 
O artigo 112 do NCPC trata da renúncia ao mandato pelo advogado, que somente o exonera das obrigações dele decorrentes após 10 diasda comunicação da renúncia ao juízo, acompanhada de prova de prévia comunicação ao mandante.
No caso de mandato outorgado solidariamente a mais de um advogado, pode qualquer deles declarar ao juízo sua renúncia ao mandato, independentemente de prévia comunicação ao cliente, caso em que fica imediatamente liberado de suas obrigações contratuais, porque a parte continuará com representação nos autos, não obstante a renúncia.
Em relação a NCPC a novidade está no § 2º, ao evidenciar que, havendo vários advogados, o renunciante não precisa comunicar o mandante, que continuará representado por outro, apesar da renúncia. É irrecusável que a regra alcance também a hipótese de o renunciante ser advogado substabelecido com reservas. O substabelecente, neste caso, continua a representar o mandante, a despeito da renúncia do substabelecido, dispensada também a comunicação referida no caput.¿. (Bueno, Cassio Scarpinella ¿ Novo Código de Processo Civil anotado/Cassio Scarpinella Bueno. São Paulo: Saraiva, 2015. p. 120).
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	Advogados estrangeiros, via de regra, podem atuar profissionalmente no território nacional desde que cumpram todas as exigências previstas no Provimento 91/2000 e exclusivamente com a finalidade de 
		
	
	prestar consultoria em direito estrangeiro.
	
	defesa judicial de representações diplomáticas.
	
	representar clientes perante cartórios extrajudiciais.
	
	emitir parecer para instituição na qualidade de amicus curiae.
	
	atuar em Organizações Não Governamentais (ONGs).
	Respondido em 28/09/2020 20:18:28
	
Explicação: 
É vedade o procuratório nacional aos advogados estrangeiros, ou brasileiros formados e habilitados no exterior. Só ingressam em território nacional com autorização da OAB, com inscrição como consultor estrangeiro de seu pais de oriegem. regra expressa no prov. 91/2000 co Conselho Federal da OAB
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	Crime infamante, conduta que pode acarretar a exclusão de advogado(a) dos quadros da OAB, pode ser entendido como 
		
	
	Qualquer dos crimes contra a honra.
	
	Crimes listados como infamantes no Código de Ética e Disciplina
	
	Crimes listados como infamantes no Estatuto da Advocacia. 
	
	Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, a critério do Conselho Seccional respectivo.
	
	Crime que possa comprometer a dignidade da advocacia, assim reconhecido em sentença penal condenatória.
	Respondido em 28/09/2020 20:16:32
	
Explicação: 
O Estatuto da OAB ainda que tipifique a inidoneidade moral (art. 34, XXVII) como conduta diversa do crime infamante, punida também com exclusão, o fato é que o crime infamante constitui uma variante da inidoneidade moral.
Portanto, na perspectiva deontológica de regulação da conduta profissional, os efeitos de um crime podem ser potencializados e este caracterizado como infame quando praticado por advogado, que tem por juramento previsto no artigo 20, caput do Regulamento Geral do Estatuto da Advocacia e da OAB a obrigação especialíssima de:¿... exercer a advocacia com dignidade e independência, observar a ética, os deveres e prerrogativas profissionais e defender a Constituição, a ordem jurídica do Estado Democrático, os direitos humanos, a justiça social, a boa aplicação das leis, a rápida administração da justiça e o aperfeiçoamento da cultura e das instituições jurídicas.¿
Desta forma, são considerados infamantes não necessariamente os delitos mais graves, mas aqueles que repercutem contra a dignidade da advocacia, atingindo e prejudicando a imagem dos profissionais que se pautam segundo preceitos éticos.
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	Um advogado, por motivos pessoais, não mais deseja continuar patrocinando uma causa. Nesse caso, com relação ao procedimento correto perante o seu cliente, ele deve:
		
	
	não é dado ao advogado o direito de renunciar ao mandato que lhe foi conferido.
	
	comunicar ao autor a desistência do mandato e indicar outro advogado para substituí-lo.
	
	comunicar ao cliente a desistência do mandato e funcionar no processo nos dez dias subseqüentes, se necessário.
	
	fazer um substabelecimento sem reservas de poderes para outro advogado e depois comunicar tal fato ao cliente.
	
	renunciar ao mandato e continuar representando o autor até ele constituir um novo advogado.
	Respondido em 28/09/2020 20:16:47
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 5°, §3° do EOAB c/c art. 6° do RG.
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	Sobre o tema "deveres do advogado" assinale a opção correta.
		
	
	É defeso ao advogado expor os fatos em juízo ou na via administrativa falseando deliberadamente a verdade e utilizando-se de má-fé.
	
	Um advogado poderá figurar como sócios em duas Sociedades de advoados no mesmo território.
	
	Não é permitida a recusa da causa pelo advogado em razão de direito que também lhe seja aplicável.
	
	O advogado vinculado ao cliente ou constituinte estabelece uma relação de subordinação quando há prestação permanente de serviços ao mesmo cliente ou empregador.
	
	O Direito é um instrumento para mitigar desigualdades, não obstante seja uma atividade mercantil
	Respondido em 28/09/2020 20:20:09
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 6° do CED de 2015. Um advogado não pode integrar duas sociedades no mesmo território.  É permitido a recusa em casos de direito que lhe seja aplicável. Não há relação de subordinação entre cliente e advogado e não é atividade mercantil.
	
		1
        Questão 
	
	
	(OAB/EXAME DE ORDEM/2012/adaptada) - Sebastião, advogado regularmente inscrito na OAB/RJ, se viu afrontado por sua cliente, que o acusava da prática de crime que ela cometeu. Em defesa própria, Sebastião revelou segredo profissional, provando que não era culpado. Nessa situação hipotética, a conduta de Sebastião:
		
	
	foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, salvo grave ameaça ao direito à vida, à honra, ou quando o advogado se veja afrontado pelo próprio cliente e, em defesa própria, tenha que revelar segredo.
	
	não foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, sem exceções.
	
	não foi lícita, pois o sigilo profissional é inerente à profissão, impondo-se seu respeito em qualquer situação, salvo apenas na hipótese de grave ameaça ao direito à vida.
	
	foi lícita, pois não constitui obrigação do advogado observar o sigilo profissional.
	
	foi ilícita, pois  constitui obrigação do advogado observar o sigilo profissional
	Respondido em 28/09/2020 20:36:49
	
Explicação: 
A advocacia se enquadra nestas profissões onde o sigilo entre profissional e cliente mais se mostra evidente e onde mais se busca preservá-lo, como fator deontológico fundamental. Tanto, que fora destinado capítulo à parte no Código de Ética e Disciplina da OAB tratando da matéria.  E isso não podia ser diferente tendo-se em mente o relevo e importante papel da advocacia perante a sociedade ¿ alçada inclusive à seara constitucional. Dir-se-ia que o sigilo profissional do(a) advogado(a) é um direito e um dever.
Por sua vez, o sigilo profissional é um dever deontológico que está relacionado com a ética de determinada profissão, abrangendo a obrigação de manter segredo sobre tudo o que o profissional venha a tomar conhecimento.
Como bem expressa Paulo Lôbo(Comentários ao Estatuto da Advocacia,  4ª edição, pág. 64), o sigilo profissional é, ao mesmo tempo, direito e dever, ostentando natureza de ordem pública. Como tal tem natureza de ofício privado(múnus), estabelecido no interesse geral como pressuposto indispensável ao direito de defesa. Esse dever de sigilo profissional existe seja no serviço solicitado ou contratado, remunerado ou não remunerado, haja ou não representação judicial ou extrajudicial, tenha havido aceitação ou recusa do advogado.
É ainda Paulo Lôbo(obra citada, pág. 65) quem lembra que o dever de sigilo, imposto ética e legalmente aoadvogado, não pode ser violado por sua livre vontade. É dever perpétuo, do qual nunca se libera, nem mesmo quando autorizado pelo cliente, salvo no caso de estado de necessidade para a defesa da dignidade ou dos direitos legítimos do próprio advogado, ou para conjurar perigo atual e iminente contra si ou contra outrem, ou, ainda, quando for acusado pelo próprio cliente. Daí porque se entende cessado o dever de sigilo se o cliente comunica ao seu advogado a intenção de cometer um crime, porque está em jogo a garantia fundamental e indisponível à vida, prevista na Constituição. Aliás, deve o advogado promover meios para evitar que o crime seja cometido.
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	(Exame de Ordem Unificado - 2010.2 - Ampliada) Renato, advogado em início de carreira, é contactado para defender os interesses de Rodrigo que está detido em cadeia pública. Dirige-se ao local onde seu cliente está retido e busca informações sobre sua situação, recebendo como resposta do servidor público que estava de plantão que os autos do inquérito estariam conclusos com a autoridade policial e, por isso, indisponíveis para consulta e que deveria o advogado retornar quando a autoridade tivesse liberado os autos para realização de diligências. À luz das normas aplicáveis: 
		
	
	o acesso aos autos de inquérito policial é direito do advogado, mesmo sem procuração ou conclusos à autoridade policial.
	
	o acesso aos autos, no caso, depende de procuração e de prévia autorização da autoridade policial.
	
	no caso de réu preso, somente com autorização do juiz pode o advogado acessar os autos do inquérito policial.
	
	réu preso não pode falar com advogado, devendo este aguardar especial autorização do juiz competente.
	
	o advogado, diante do seu dever de urbanidade, deve aguardar os atos cabíveis da autoridade policial.
	Respondido em 28/09/2020 20:37:37
	
Explicação: 
Trata-se de prerrogativa prevsita no art. 7°, incisos XIII a XIV, EOAB.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	(XXI Exame Unificado /OAB/27/11/2016) - Adolfo, policial militar, consta como envolvido em fato supostamente violador da integridade física de terceiros, apurado em investigação preliminar perante a Polícia Militar. No curso desta investigação, Adolfo foi notificado a prestar declarações e, desde logo, contratou a advogada Simone para sua defesa. Ciente do ato, Simone dirige-se à unidade respectiva, pretendendo solicitar vista quanto aos atos já concluídos da investigação e buscando tirar cópias com seu aparelho celular. Além disso, Simone intenta acompanhar Adolfo durante o seu depoimento designado. Considerando o caso narrado, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para tomada de cópias digitais, o que não pode ser obstado pela autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os elementos investigatórios dele decorrentes.
	
	Considerando cuidar-se de mera investigação preliminar, Simone não possui o direito de examinar os atos já concluídos e documentados ou tomar cópias. Do mesmo modo, por não se tratar de interrogatório formal, mas mera investigação preliminar, sujeita à disciplina da legislação castrense, não configura nulidade se obstada a presença de Simone no depoimento de Adolfo.
	
	É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, bem como empregue o telefone celular para tomada de cópias digitais, o que não pode ser obstado pela autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade relativa apenas do ato em que embaraçava a sua presença.
	
	Considerando-se de uma investigação preliminar Simone tem direito de examinar os autos, tão somente na presença da autoridade policial.
	
	É direito de Simone, e de seu cliente Adolfo, que a advogada examine os autos da investigação, no que se refere aos atos já concluídos e documentados, porém, a possibilidade de emprego do telefone celular para tomada de cópias fica a critério da autoridade responsável pela investigação. Também é direito de ambos que Simone esteja presente no depoimento de Adolfo, sob pena de nulidade absoluta do ato e de todos os elementos investigatórios dele decorrentes.
	Respondido em 28/09/2020 20:39:06
	
Explicação: 
O fundamento da questão encontra-se no art. 7° incisos XIII a XV e inciso XVI, EOAB
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	O advogado Carlos dirigiu-se a uma Delegacia de Polícia para tentar obter cópia de autos de inquérito no âmbito do qual seu cliente havia sido intimado para prestar esclarecimentos. No entanto, a vista dos autos foi negada pela autoridade policial, ao fundamento de que os autos estavam sob segredo de Justiça. Mesmo após Carlos ter apresentado procuração de seu cliente, afirmou o Delegado que, uma vez que o juiz havia decretado sigilo nos autos, a vista somente seria permitida com autorização judicial. Nos termos do Estatuto da Advocacia, é correto afirmar que:
		
	
	em caso de inquérito sob segredo de Justiça, apenas o magistrado que decretou o sigilo poderá afastar parcialmente o sigilo, autorizando o acesso aos autos pelo advogado Carlos.
	
	o segredo de Justiça de inquéritos em andamento é oponível ao advogado Carlos, mesmo munido de procuração.
	
	Carlos pode ter acesso aos autos de qualquer inquérito, mesmo sem procuração.
	
	Nenhuma das alternativas anteriores 
	
	Carlos pode ter acesso aos autos de inquéritos sob segredo de Justiça, desde que esteja munido de procuração do investigado.
	Respondido em 28/09/2020 20:37:15
	
Explicação: 
Trata-se de prerrogativa expressa no art. 7° incisos XIII, XIV e XV do EOAB. se não há sigilo é um direito de todos os advogados, se há sigilo, somente o patrono constituido em procuração terá acesso. A situação efer o princípio constitucional da ampla defesa no Estado Democrático de Direito.
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	Advogado, após o transito de sentença penal condenatória por pratica de crime comum, é preso em sua residência. Nesta momento exige que seja levado para sala de Estado maior, ou na sua inexistência na região, que fique em prisão domiciliar. Sobre esta prerrogativa, assinale a opção correta.
		
	
	O requerimento do advogado será indeferido, pois a prerrogativa não se aplica após o trânsito em julgado da sentença penal condenatória.
	
	O requerimento do advogado terá êxito porque o advogado tem como prerrogativa ser preso somente em prisão domiciliar, mesmo após o trânisto em julgado.
	
	O requerimento será indeferido porque a sala de estado maior é prerrogativa exclusiva para o advogado preso no exercício da profissão ou em razão dela.
	
	O requerimento do advogado terá êxito porque o advogado tem como prerrogativa ser preso somente em sala de estado maior.
	
	O requerimento não será deferido porque a prerrogativa só pode ser invocada na hipótese de prisão em flagrante delito por prática de crime inafiançável.
	Respondido em 28/09/2020 20:40:42
	
Explicação: 
A prerrogativa do art. 7°, inciso V do EOAB vale para qualquer tipo de crime praticado pelo advogado no exercício da profissão ou gfora dele, não importa. Todavia a prerrogativa só poderá ser invocada se for prisão ANTES do trânsito em julgado de sentença penal condenatória.
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	Um advogado que defende o réu em uma ação que tramita na 13ª Vara Cível da Comarca da Capital, ingressou com pedido de desagravo ante as ofensas que diz ter recebido da juíza do caso, durante uma audiência. Sobre o desagravo público, podemos afirmar que:
I  - o pedido decorre de ofensa à pessoa do advogado e deve ser promovido pela OAB somente mediante requerimentodo ofendido ;
II - o relator poderá propor o arquivamento já que ofensa foi proferida por magistrado;
III -  a sessão pública possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida pelo cliente do advogado ofendido;
IV - a sessão será, em qualquer hipótese, realizada pelo Conselho federal.
		
	
	somente o item IV está correto.
	
	somente o item III está correto.
	
	Os itens II e III estão corretos.
	
	somente o item I está correto.
	
	Os itens I e II estão corretos.
	Respondido em 28/09/2020 20:39:28
	
Explicação: 
O desagravo público está previsto no art. 7°, inciso XVII, EOAB e art. 18 e 19 do RGOAB - é uma sessão pública que possui efeito moral, por isso também poderá ser requerida  por qualquer pessoa, bem como pelo cliente do advogado ofendido;
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	(V Exame de Ordem - FGV - 2011) Tício é advogado regularmente inscrito nos quadros da OAB e conhecido pela energia e vivacidade com que defende a pretensão dos seus clientes. Atuando em defesa de um dos seus clientes, exalta-se em audiência, mas mantém, apesar disso, a cortesia com o magistrado presidente do ato e com o advogado da parte contrária. Mesmo assim, sofreu representação perante o órgão disciplinar da OAB. Em relação a tais fatos, é correto afirmar que:
		
	
	A defesa do cliente deve ser pautada pelo dirigente da audiência, o magistrado. 
	
	Inexistindo atividade injuriosa, os atos do advogado são imunes ao controle disciplinar. 
	
	No processo judicial, os atos do advogado constituem múnus privado. 
	
	A atuação de Tício desborda os limites normais do exercício da advocacia. 
	Respondido em 28/09/2020 20:40:37
	
Explicação: 
Conforme sinaliza Paulo Roberto de Gouvea Medina, no seu artigo sobre O novo Código de Ética e Disciplina da OAB, "A advocacia, como profissão liberal, deve subordinar-se a determinadas normas de conduta, que lhe disciplinem o exercício, de forma consentânea com a sua finalidade, assegurando a existência de confiança e respeito nas relações estabelecidas entre os profissionais que a exercem e as pessoas com as quais se relacionem. Tais normas de conduta correspondem à ética da advocacia, isto é, ao conjunto de princípios e regras de natureza moral que regem a atividade do advogado. Esta não pode dissociar-se de certos padrões de comportamento que dão dignidade ao trabalho profissional e procuram uniformizar a disciplina da classe, tendo em vista o interesse social que o envolve e a responsabilidade atribuída ao advogado perante os seus concidadãos. Se fosse possível dispensar o estabelecimento das referidas normas de conduta, confiando em que cada profissional saberia agir de acordo com os valores morais inerentes à sua formação como homem, a advocacia reduzir-se-ia a uma congérie de trabalhadores autônomos, atuando sem coesão, sem espírito de classe e sem compromisso com a sociedade".
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	Numa Audiência de Instrução e Julgamento na 44ª Vara Cível do Rio de Janeiro, quando fazia a sustentação oral, o Advogado do Réu injuriou e difamou o Advogado do Autor. Pergunta-se: O que pode acontecer ao Advogado do Réu por tal comportamento?
		
	
	O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
	
	Ser apenas punido pela OAB, pelas ofensas proferidas contra o Colega; 
	
	O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria, difamação ou desacato puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
	
	Ser advertido pelo Juiz da 44ª Vara Cível para não mais ofender o Colega, sob pena de ter a palavra cassada e também ser punido pela OAB, pelos excessos que cometeu; 
	
	Ser processado criminalmente, pelos crimes de injúria e difamação e também disciplinarmente (pela OAB), pelas ofensas proferidas contra o Colega; 
	Respondido em 28/09/2020 20:43:52
	
Explicação: 
A opção correta é a que menciona apenas a imunidade por injúria e difamação porque na ADI 1127-8, o STF concedeu interpretação conforme ao referido parágrafo 2° do art. 7° EOAB, determinando a retirada do desacato do rol das imunidades. Resposta correta: O advogado tem imunidade profissional, não constituindo injúria ou difamação puníveis qualquer manifestação de sua parte, no exercício de sua atividade, em juízo ou fora dele, sem prejuízo das sanções disciplinares perante a OAB pelos excessos que cometer.
	
	
		1
        Questão 
	
	
	Qual dos seguintes procedimentos fere a ética profissional do Advogado?
		
	
	O anúncio do escritório de advocacia em listas telefônicas;
	
	O anúncio do escritório de advocacia pela Internet.
	
	O anúncio da atividade de advogado veiculado pelo rádio, apenas com a indicação do nome, número de inscrição na OAB e endereço do escritório; 
	
	A indicação de e-mail  do advogado autor de colunas jurídicas em jornal.
	
	O uso da mala-direta para comunicar aos seus clientes a mudança de endereço de seu escritório de advocacia; 
	Respondido em 28/09/2020 20:48:57
	
Explicação: 
O fundamento da questão está noa rtigo 40, inciso I, do CED. Todas as demais opções são permitidas.
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	Assinale a opção correta quanto a publicidade na advocacia.
		
	
	É permitida a divulgação de informações sobre as dimensões, qualidade ou estrutura do escritório de advocacia.
	
	É permitida a indicação de endereço do escritório em colunas de jornais e revistas escritas pelo advogado.
	
	É permitido o anúncio em forma de placa de identificação do escritório apenas no local onde este esteja instalado.
	
	É permitida a ampla divulgação de valores dos serviços advocatícios.
	
	O advogado em entrevista à imprensa pode mencionar seus clientes e demandas sob seu patrocínio.
	Respondido em 28/09/2020 20:49:21
	
Explicação: 
A publicidade da advocacia está regulada pelo CEd dwe 2015 e Prov. 94/2000.  O uso de placas é permitido apenas no local da sede do escritório ou sociedade. As regras prevstas estão elencadas nos art. 39 ao 47 do CED.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	Marcelo, renomado advogado, foi convidado para participar de matéria veiculada pela Internet, por meio de portal de notícias, com a finalidade de informar os leitores sobre direitos do consumidor. Ao final da matéria, mediante sua autorização, foi divulgado o e-mail de Marcelo, bem como o número de telefone do seu escritório. Sobre essa situação, de acordo com o Código de Ética e Disciplina da OAB, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Marcelo não pode participar de matéria veiculada pela Internet, pois esse fato, por si só, configura captação de clientela.
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas é vedada a referência ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria, sendo permitida a referência ao seu e-mail.
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet, mas são vedadas a referência ao e-mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria.
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-mail e ao número de telefone do seu escritório ao final da matéria.
	
	Marcelo pode participar de matéria veiculada pela Internet e são permitidas a referência ao e-mail, telefone e endereço completo do seu escritório ao final da matéria.
	Respondido em 28/09/2020 20:49:59
	
Explicação: 
O art.  40, inciso V, CED de 2015 estabelece apenas a possibilidade de indicar e-mail.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	(XXI Exame da Ordem). Florentino, advogado regularmente inscrito na OAB, além da advocacia, passou a exercer também a profissão de corretor de imóveis, obtendo sua inscrição no conselho pertinente. Em seguida, Florentinopassou a divulgar suas atividades, por meio de uma placa na porta de um de seus escritórios, com os dizeres: Florentino, advogado e corretor de imóveis. Sobre o tema, assinale a afirmativa correta. 
		
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, inclusive em favor dos mesmos clientes. Também é permitido empregar a aludida placa, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. 
	
	É vedado a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. 
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Todavia, é vedado o emprego da aludida placa, ainda que discreta, sóbria e meramente informativa. 
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis, desde que não sejam prestados os serviços de advocacia aos mesmos clientes da outra atividade. Além disso, é permitida a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa. 
	
	É permitido a Florentino exercer paralelamente a advocacia e a corretagem de imóveis. Sendo também permitido a utilização da placa empregada, desde que seja discreta, sóbria e meramente informativa
	Respondido em 28/09/2020 20:50:49
	
Explicação: Segundo o Código de Ética e Disciplina, é vedada a inclusão de fotografias pessoais ou de terceiros nos cartões de visitas do advogado, bem como menção a qualquer emprego, cargo ou função ocupado, atual ou pretérito, em qualquer órgão ou instituição, salvo o de professor universitário. 
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	O art. 40 do CED estabelece que os meios utilizados para a publicidade profissional hão de ser aqueles compatíveis com o que se entende por publicidade informativa. Assinale a alternativa descontextualizada ao que foi mencionado no referido artigo.
		
	
	A publicidade em veículos como rádio, cinema e televisão (inciso I). Proíbem-se, também, o uso de outdoors, painéis luminosos ou formas assemelhadas de publicidade (incisos II c/c Art. 6º, a - d, do Prov. 94/2000).
	
	O oferecimento de dados de contato, como endereço e telefone, em colunas ou artigos literários, culturais, acadêmicos ou jurídicos, publicados na imprensa, bem assim quando de eventual participação em programas de rádio ou televisão, ou em veiculação de matérias pela internet, sendo permitida a referência a e-mail (inciso V).
	
	O uso de recurso de mala direta. Merece destaque a observação do art. 40, inciso VI do CED que veda expressamente a utilização de mala direta, a distribuição de panfletos ou formas assemelhadas de publicidade, com o intuito de captação de clientela. Ressalte-se que o artigo menciona a distribuição de tais documentos.
	
	A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, sem nenhum tipo de restrição ou impedimento.
	
	As inscrições em muros, paredes, veículos, elevadores ou em qualquer espaço público são igualmente vedadas (inciso III), bem como, a divulgação de serviços de advocacia juntamente com a de outras atividades ou, até mesmo, a indicação de vínculos entre uns e outras (inciso IV).
	Respondido em 28/09/2020 20:52:56
	
Explicação: A telefonia e a internet podem ser utilizadas como veículo de publicidade, inclusive para o envio de mensagens a destinatários certos, desde que estas não impliquem o oferecimento de serviços ou representem forma de captação de clientela (art. 46 e parágrafo único, CED c/c Art. 5º, parágrafo único, do Prov. 94/2000).
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	O advogado, ao remeter carta em que aborda questão jurídica para a qual oferece solução, comete infração disciplinar quando a envia para
		
	
	colegas advogados interessados no tema.
	
	clientes que mantém em sua carteira.
	
	fixar posição a pedido de um meio de comunicação.
	
	entidade de classe para a qual presta serviços de consultoria jurídica, que irá divulgá-la aos seus associados.
 
	
	uma coletividade de pessoas com potencial interesse no tema, não integrantes de sua carteira de clientes.
	Respondido em 28/09/2020 20:53:12
	
Explicação: 
O envio de correspondência a uma coletividade com a finalidade de captação de clientela configura a situação de mala direta que é expressamente proibida pelo CED de 2015.
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Janaína é procuradora do município de Oceanópolis e atua, fora da carga horária demandada pela função, como advogada na sociedade de advogados Alfa, especializada em Direito Tributário. A profissional já foi professora na universidade estadual Beta, situada na localidade, tendo deixado o magistério há um ano, quando tomou posse como procuradora municipal. Atualmente, Janaína deseja imprimir cartões de visitas para divulgação profissional de seu endereço e telefones. Assim, dirigiu-se a uma gráfica e elaborou o seguinte modelo: no centro do cartão, consta o nome e o número de inscrição de Janaína na OAB. Logo abaixo, o endereço e os telefones do escritório. No canto superior direito, há uma pequena fotografia da advogada, com vestimenta adequada. Na parte inferior do cartão, estão as seguintes inscrições ¿procuradora do município de Oceanópolis¿, ¿advogada ¿ Sociedade de Advogados Alfa¿ e ¿ex-professora da Universidade Beta¿. A impressão será feita em papel branco com proporções usuais e grafia discreta na cor preta. Considerando a situação descrita, assinale a afirmativa correta.
		
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína, pautados pela discrição e sobriedade, são adequados às regras referentes à publicidade profissional.
	
	Janaína não cometeu, ao divulgar seus serviços, nenhuma infração disciplina e tão pouco houve infringência ao Código de Ética e Disciplina.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia e a referência ao cargo de magistério que Janaína não mais exerce. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	
	Os cartões de visitas pretendidos por Janaína não são adequados às regras referentes à publicidade profissional. São vedados: o emprego de fotografia pessoal e a referência ao cargo de procurador municipal. Os demais elementos poderão ser mantidos.
	Respondido em 28/09/2020 20:55:05
	
Explicação: 
A publicidade de advogados e escritórios de advocacia é perfeitamente lícita e ética, mas que deve atender a limites e princípios estabelecidos pela OAB.
Como regra geral a publicidade profissional do advogado possui caráter meramente informativo e deve primar pela discrição e sobriedade, não podendo configurar captação de clientela ou mercantilização da profissão (CED, artigo 39).
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	As normas sobre publicidade de advogados estão reguladas no Código de Ética e Disciplina e Provimento n.º 94/2000 do Conselho Federal. A inclusão do nome de estagiários em placa indicativa de escritório, juntamente com o(s) do(s) advogado(s),
 
		
	
	só poderá ocorrer se mencionado a condição de estagiário.
	
	só é autorizada se os estagiários fizerem parte do quadro societário da Sociedade de Advogados.
	
	só poderá ocorrer com a autorização do Tribunal de Ética e Disciplina.
	
	não sofre qualquer tipo de limitação ético-estatutária.
	
	é vedada pelo regramento ético-estatutário.
	Respondido em 28/09/2020 20:58:20
	
Explicação: 
A publicidade da advocacia é informativa, deve-se informar o nome do advogado com seu número de inscrição. O estagiário não poderá ser sócio de sociedade, nem figurar na publicidade do escritório ou sociedade, art. 44, CED de 2015.
	
	
		1Questão 
	
	
	(XXI Exame Unificado/OAB/27/11/2016) - Marcela, Natália e Paula integram a sociedade de advogados MNP e foram procuradas por Rafael para ajuizar ação cível em face de Silvio. A procuração outorgada por Rafael indica apenas o nome da sociedade de advogados MNP, e na inicial elaborada por Marcela foi requerido que as futuras intimações fossem feitas apenas em nome da sociedade. Sobre o caso em exame, segundo o Estatuto da OAB, assinale a afirmativa correta.
		
	
	A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras intimações sejam feitas apenas em seu nome ou em nome da sociedade, mas não em nome das demais integrantes.
	
	A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais outorgadas.
	
	Em relação a outorga dos poderes, poderá ser realizada em nome da Sociedade pois não há qualquer vedação legal expressa na legislação especial.
	
	A procuração deve ser outorgada por Rafael individualmente às advogadas e indicar a sociedade de MNP, podendo Marcela requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome ou em nome das demais outorgadas, mas não em nome da sociedade.
	
	A procuração pode ser outorgada por Rafael apenas em nome da sociedade e faculta a qualquer de suas integrantes a elaboração da inicial, que poderá requerer que as futuras intimações sejam feitas em seu nome, em nome da sociedade ou em nome das demais integrantes.
	Respondido em 04/11/2020 20:13:17
	
Explicação: 
o fundamento da questão encontra-se no art. 15, § 3° do EOAB. AS procurações são outorgadas para advogados. Sociedades não realizam atos de advocacia.
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	Os advogados X de Souza, Y dos Santos e Z de Andrade requereram o registro de sociedade de advogados denominada Souza, Santos e Andrade Sociedade de Advogados. Tempos depois, X de Souza vem a falecer, mas os demais sócios decidem manter na sociedade o nome do advogado falecido. Sobre a hipótese, assinale a afirmativa correta.
		
	
	É possível manter o nome do sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo da sociedade.
	
	É possível manter, pelo prazo máximo de seis meses, o nome do sócio falecido.
	
	É possível manter o nome do sócio falecido, independentemente de previsão no ato constitutivo da sociedade.
	
	É absolutamente vedada a manutenção do nome do sócio falecido na razão social da sociedade.
	Respondido em 04/11/2020 20:14:18
	
Explicação: 
A denominação social deve ter, obrigatoriamente, o nome de, pelo menos, um advogado responsável pela sociedade, podendo permanecer o de sócio falecido, desde que prevista tal possibilidade no ato constitutivo.
A denominação da sociedade unipessoal de advocacia deve ser obrigatoriamente formada pelo nome do seu titular, completo ou parcial, com a expressão `Sociedade Individual de Advocacia¿.
fundamentação legal: art. 16, § 1º, EAOAB
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	Suponha que João, advogado, tenha sido contratado como empregado de um departamento jurídico de determinada empresa do ramo farmacêutico. Sua jornada de trabalho será de 4 horas diárias. Considerando as normas estatutárias, assinale a alternativa correta na hipótese de o advogado precisar fazer pedido liminar em plantão judicário noturno:
		
	
	A jornada de trabalho de João é viável em caso de haver dedicação exclusiva, não fazendo jus, contudo, a adicional noturno
	
	É possível que João trabalhe oito horas diárias, mas de forma alguma poderá trabalhar após às 20h00
	
	João somente poderá realizar o ato se firmar contrato de dedicação exclusiva.
	
	João fará jus ao adicional noturno, correspondente a 25% da hora normal trabalhada
	
	João não poderá trabalhar mais de 4 horas diárias e 20 horas semanais, logo não poderá realizar tal ato.
	Respondido em 04/11/2020 20:17:30
	
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 20, § 3° do EOAB. O advogado terá direito ao adicional  noturno de 25% sobre o valor da hora normal.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	A reunião de advogados para a constituição de uma Sociedade de advogados é admitida desde que:
		
	
	o ato constitutivo seja registrado nos tribunais superiores.
	
	utilize títulos de crédito para a cobrança de honorários.
	
	O ato constitutivo seja depositado no CNJ.
	
	seja constituída somente por advogados, admitindo-se a sociedade entre cônjuges independente do regime de casamento.
	
	haja um segundo registro da Sociedade na Junta Comercial.
	Respondido em 04/11/2020 20:15:27
	
Explicação: O art. 2° do Prov. 112/2006 estabelece no inciso XV a possibilidade de constituição de sociedade entre cônjuges desde que ambos sejam advogados regularmente inscritos no território em que a sociedade irá funcionar, sem importar o regime de casamento.
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	(FGV - Exame de Ordem 2013.3) O escritório Hércules Advogados Associados foi fundado no início do século XX, tendo destacada atuação em várias áreas do Direito. O sócio-fundador faleceu no limiar do século XXI e os sócios remanescentes manifestaram o desejo de manter o nome do advogado falecido na razão social da sociedade. A partir da hipótese sugerida, nos termos do Regulamento Geral da Ordem dos Advogados do Brasil, assinale a afirmativa correta. 
		
	
	Falecendo o advogado sócio, determina-se a sua exclusão dos registros da sociedade incluindo a razão social do escritório.
	
	Não é permitida a manutenção do nome do sócio falecido, mesmo que cláusula contratual estabeleça tal permanência na razão social da sociedade.
	
	Existindo acordo entre o escritório de advocacia, os clientes e a Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil, é permitida a manutenção do nome do sócio falecido.
	
	Havendo previsão no ato constitutivo da sociedade de advogados, pode permanecer o nome do sócio falecido na razão social. 
	
	Permite-se a manutenção do sócio-fundador nos registros do escritório, mediante autorização especial do plenário da Seccional.
	Respondido em 04/11/2020 20:18:29
	
Explicação: 
O fundamento da questão está no art. 16, § 1° do EOAB. A manutenção do patronímico ou nome do sócio falecido só será possível na hipótese de cláusula nesse sentido nos atos constitutivos da Sociedade de advogados.
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	(EXAME DE ORDEM/2011/adaptada) - De acordo com o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB, a jornada de trabalho do advogado empregado não pode exceder:
		
	
	oito horas diárias e quarenta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	seis horas diárias contínuas e trinta horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	quatro horas diárias contínuas e vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	uas horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	
	cinco horas diárias e dez horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva.
	Respondido em 04/11/2020 20:16:00
	
Explicação: 
Dispõe o art. 20, do Estatuto da Advocacia e a OAB: "A jornada de trabalho do advogado empregado, no exercício da profissão, não poderá exceder a duração diária de quatro horas contínuas e a de vinte horas semanais, salvo acordo ou convenção coletiva ou em caso de dedicação exclusiva".
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	O advogado que figure como sócio de uma sociedade de advogados pode participar de
		
	
	outra sociedade de advogados, desde que sediada em base territorial de outro Conselho Seccional.
	
	qualquer outra sociedade de advogado.
	
	Uma nova sociedade de advogados desde que autorizado pela sociedadeda qual já venha participando.
	
	quaisquer outras sociedades de advogados, desde que não representem em Juízo clientes de interesses opostos.
	Respondido em 04/11/2020 20:16:12
	
Explicação: 
O fundamento está no art. 15, § 4° do EOAB.
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	Qual dos requisitos abaixo não deve constar do Contrato Social de uma Sociedade de Advogados?
		
	
	O prazo de duração da sociedade; 
	
	a escolha de um dos sócios como sócio gerente.
	
	O valor do capital social da sociedade; 
	
	A responsabilidade limitada dos sócios pelos danos causados aos clientes. 
	
	A proibição dos sócios de advogarem fora da sociedade (por conta própria); 
	Respondido em 04/11/2020 20:16:35
	
Explicação: 
Os elementos que integram o contrato de uma Sociedade de advogados estão elencados no art. 2° do prov. 112 do Conselho Federal e a única opção que não está prevista como elemento  do referido contrato é a proibição de atuar  fora do âmbito da Sociedade.
	
	
		1
        Questão 
	
	
	(OAB/XVIII/2015/ adaptada) - Paulo é contratado por Pedro para promover ação com pedido condenatório em face de Alexandre, por danos causados ao animal de sua propriedade. Em decorrência do processo, houve condenação do réu ao pagamento de indenização ao autor, fixados honorários de sucumbência correspondentes a dez por cento do apurado em cumprimento de sentença. O réu ofertou apelação contra a sentença proferida na fase cognitiva. Ainda pendente o julgamento do recurso, Pedro decide revogar o mandato judicial conferido a Paulo, desobrigando-se de pagar os honorários contratualmente ajustados.
Nos termos do Código de Ética da OAB, a revogação do mandato judicial, por vontade de Pedro,
		
	
	desobriga-o do pagamento das verbas honorárias contratadas e da verba sucumbencial.
	
	não o desobriga do pagamento das verbas honorárias contratadas.
	
	não o desobriga do pagamento das verbas honorárias sucumbenciais, mas o desobriga das verbas contratadas..
	
	desobriga-o do pagamento das verbas sucumbenciais.
	
	desobriga-o do pagamento das verbas honorárias contratadas.
	Respondido em 04/11/2020 20:17:51
	
Explicação: 
Conforme o Estatuto da OAB o Artigo 22 dispõe que: " A prestação de serviço profissional assegura aos inscritos na OAB o direito aos honorários convencionados, aos fixados por arbitramento judicial e aos de sucumbência. e quando houver renuncia ou revogação , o advogado tem direito de receber pelo o que ele atuou no processo."
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	É CORRETA a seguinte afirmativa
		
	
	o advogado pode deduzir eventual credito que tenha com o cliente, ao fazer o levantamento de valores pertencentes aquele, desde que faça, depois, a devida comprovação. 
	
	o advogado pode deduzir eventual credito que tenha com o cliente, ao fazer o levantamento de valores pertencentes aquele. 
	
	o desconto dos honorários contratados, com relação aos valores que devam ser entregues ao constituinte ou cliente, é possível mesmo sem previa autorização ou previsão contratual.
	
	o advogado só pode proceder a compensação ou o desconto dos honorários contratados, com relação aos valores que devam ser entregues ao constituinte ou cliente, se houver previa autorização ou previsão contratual. 
	
	os eventuais honorários quota litis não precisam ser pactuados em contrato escrito.
	Respondido em 04/11/2020 20:18:41
	
Explicação: 
o fundamento está no art. 24, § 4º do EOAB com o art. 48, § 2° do CED de 2015.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	Sobre contrato de honorários com cláusula quota litis é correto afirmar:
		
	
	podem ser firmados com frequência, envolvem a escolha de bens particulares de cliente, que não precisam ser transformados em pecúnia.
	
	são contratos de ~exito que podem ser verbais ou por escrito.
	
	destinam-se a clientes comprovadamente sem valores em pecúnia para pagar honorários.
	
	quando acrescidos aos honorários de sucumbência podem ser superiores às vantagens advindas a favor do cliente.
	
	são contratos frequentes também designados como contratos de honorários por êxito na causa.
	Respondido em 04/11/2020 20:18:57
	
Explicação: 
O contrato de quota litis exige cliente comprovadamente sem recursos, deve ser excepcional, firmado em contrato por escrito, conforme estabelece o art. 50, §§ 1° e 2° do CED de 2015.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	A participação do advogado em bens particulares do cliente:
		
	
	é permitida em qualquer circunstância.
	
	é permitida apenas na impetração de habeas corpus.
	
	é permitida, desde que comprovadamente demonstrado que o cliente não tem condições pecuniárias para arcar com os honorários devidos.
	
	é vedada em qualquer circunstância.
	
	é permitida apenas quando se tratar de inventário ou arrolamento de bens.
	Respondido em 04/11/2020 20:19:23
	
Explicação: 
Trata-se de hipótese de quota litis, art. 50, CED de 2015.
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	O prazo prescricional da ação de cobrança de honorários é de cinco anos, coincidindo com o Código Civil. O termo inicial para contagem do prazo segue a regra processual.
Tendo em vista o que foi afirmado, analise a regra processual a seguir:
I - vencimento do contrato;
II - trânsito em julgado quando arbitrado judicialmente;
III - ultimação da atividade extrajudicial;
IV - desistência, transação, renúncia ou revogação do mandato (o termo inicial é o dia útil seguinte).
Estão corretas:
		
	
	I, II, III e IV.
	
	Somente I e II.
	
	Somente I, II e III.
	
	Somente II e III.
	
	Somente I e IV.
	Respondido em 04/11/2020 20:19:31
	
Explicação: 
Todos os itens mencionados estão elencados no art. 25, do EOAB que traz o prazo prescricional de 5 anos para cobrança de honorários de advogado. A regra está no estatuto, somente a forma de contagem é que está na lei processual. 
	
	
	 
		6
        Questão 
	
	
	Na fixação dos honorários, o advogado deverá agir com moderação e considerar os critérios ofertados no art. 49, do CED:
I - a relevância, o vulto, a complexidade e a dificuldade das questões versadas.
II - o trabalho e o tempo a ser empregados.
III - a possibilidade de ficar o advogado impedido de intervir em outros casos, ou de se desavir com outros clientes ou terceiros.
IV - o valor da causa, a condição econômica do cliente e o proveito para este resultante do serviço profissional.
Estão corretos:
		
	
	Somente II e IV.
	
	Somente I e II.
	
	Somente I, II e III.
	
	I, II, III e IV.
	
	Somente II e III.
	Respondido em 04/11/2020 20:19:37
	
Explicação: 
Todos os critérios estão corretos, pois expressam o conteúdo dos incisos do art. 49, do CED de 2015.
	
	
	 
		7
        Questão 
	
	
	(XXI Exame Unificado OAB/27/11/2016/ADAPTADA) - Luciana e Antônio são advogados que, embora não tenham constituído sociedade, atuam em conjunto em algumas causas, por meio de substabelecimentos conferidos reciprocamente. Em regra, acordam informalmente a divisão do trabalho e dos honorários. Todavia, após obterem sucesso em caso de valor vultoso, não chegaram a um consenso acerca da partilha dos honorários, pois cada um entendeu que sua participação foi preponderante. Assim, decidiram submeter a questão à Ordem dos Advogados. Nesse caso,
		
	
	compete ao juiz da causa em que houve a condenação em honorários especificar o percentual ou o quanto é devido a cada um dos patronos, de modo que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo
	
	compete ao Tribunal de Ética e Disciplina atuar como mediador na partilha de honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo.
	
	compete à Caixa de Assistência aos Advogados atuar como mediadora na partilha de honorários, podendo indicar mediador que contribua no sentido de que a distribuição se faça proporcionalmente à atuação de cada um no processo.
	
	Diante o caso narrado deverá haver aintervenção judicial para que ocorra a partilha dos honorários, de forma justa e não fique caracterizado o enriquecimento ilícito.
	
	havendo divergência, a partilha dos honorários entre Luciana e Antônio deve ser feita atribuindo-se metade a cada um, pois quando não há prévio acordo é irrelevante a participação de cada um no processo.
	Respondido em 04/11/2020 20:22:18
	
Explicação: 
A resposta tem  como fundamento a regra do Art. 71 do novo Código de Ética e Disciplina da OAB que diz:" Compete aos Tribunais de Ética e Disciplina: VI ¿ atuar como órgão mediador ou conciliador nas questões que envolvam  ;b) partilha de honorários contratados em conjunto ou decorrentes de substabelecimento, bem como os que resultem de sucumbência, nas mesmas hipóteses".
	
	
	 
		8
        Questão 
	
	
	Qual o prazo de prescrição da ação de cobrança de honorários de advogado previsto no Estatuto da advocacia ?
		
	
	Cinco anos, contados do vencimento do contrato de honorários.
	
	Cinco anos contados do término da causa.
	
	Cinco anos contados do data da decisão que os estipular.
	
	Dois anos, contados do vencimento do contrato de honorários. 
	
	Um ano, contados do vencimento do contrato de honorários.
	Respondido em 04/11/2020 20:22:29
	
Explicação: O prescrição está no art. 25, EOAB, a contar da data do vencimento do contrato. Não são dois anos e sim cinco anos, nem da data da sentença, seria no caso do trânsito em julgado. 
	
		1
        Questão 
	
	
	Das afirmativas abaixo, assinale aquela que apresenta uma afirmativa INCORRETA sobre o EOAB:
		
	
	O chefe do executivo e seus substitutos legais sofrem incompatibilidade para o exercício da advocacia.
	
	Os Deputados Federais e Estaduais sofrem impedimentos no exercício da advocacia.
	
	O Procurador Geral do Estado está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerce.
	
	Os fiscais de trânsito, com atribuição inclusive de aplicar multas, estão incompatibilizados com o exercício da advocacia.
	
	O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, sofre impedimento para o exercício da advocacia.
	Respondido em 04/11/2020 20:20:55
	
Explicação: 
O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, é o parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa, logo fica incompatível com a advocacia na forma do at. 28, I, EOAB - membro da mesa do Poder Legislativo.
	
	
	 
		2
        Questão 
	
	
	Das opções abaixo, assinale a que apresenta hipótese de impedimento para a advocacia:
		
	
	Aqueles que tenham competência de lançamento, arrecadação ou fiscalização de tributos.
	
	Serventuários da justiça e terceirizados do tribunal de Justiça.
	
	Aqueles que exercem serviços notariais e de registro.
	
	Aqueles que exercem atividade policial de qualquer natureza.
	
	Servidores da administração direta e indireta.
	Respondido em 04/11/2020 20:23:10
	
Explicação: 
A regra está prevista no art. 30, inciso I e II, EOAB. O inciso I expressamente diz que os servidores públicos sem poder de decisão sobre a vida de terceiros podem exercer a advocacia com restrição, não podem advogar contra a fazenda que os remunera.
	
	
	 
		3
        Questão 
	
	
	Assinale a afirmativa INCORRETA.
		
	
	Os Senadores da República sofrem impedimento ao exercício da advocacia.
	
	O Vereador, Presidente da Câmara Municipal, sofre impedimento para o exercício da advocacia.
	
	O Procurador-Geral do Estado está exclusivamente legitimado para o exercício da advocacia vinculada à função que exerce.
	
	Os fiscais de trânsito, com atribuição inclusive para aplicar multas, estão incompatibilizados com o exercício da advocacia.
	
	 Os Deputados Federais e Estaduais sofrem impedimentos no exercício da advocacia.
	Respondido em 04/11/2020 20:26:20
	
Explicação: 
O parlamentar que ocupa a mesa diretora de sua casa legislativa deve, se for advogado,  licenciar-se da advocacia porque passou da situação de impedido do art. 30, II, EOAB  para incompatível na forma do art. 28, I, parte final do EOAB.
	
	
	 
		4
        Questão 
	
	
	(XXII Exame OAB/2017/adaptada) - Carolina, Júlia, Bianca e Maria são advogadas. Carolina é servidora estadual não enquadrada em hipótese de incompatibilidade; Júlia está cumprindo suspensão por infração disciplinar; Bianca está licenciada por requerimento próprio justificado; e Maria é servidora federal não enquadrada em hipótese de incompatibilidade. As quatro peticionam, como advogadas, isoladamente e em atos distintos, em ação judicial proposta em face da União.
Diante da situação narrada, de acordo com o Estatuto da OAB, são válidos os atos praticados:
		
	
	por Bianca e Maria, apenas.
	
	por Carolina, apenas
	
	por Carolina, Bianca e Maria, apenas.
	
	por Carolina e Bianca, apenas.
	
	por Carolina, Julia, Bianca e Maria.
	Respondido em 04/11/2020 20:24:42
	
Explicação: 
Infrações disciplinares puníveis com suspensão -  Suspensão é o cessar temporário (por tempo limitado) de um procedimento ou de uma atividade. Está prevista na Lei 8906/94, no parágrafo primeiro do artigo 37 e secundado no artigo 42.
São consideradas infrações disciplinares puníveis com suspensão:
· O locupletamento, ou seja, o enriquecimento ou benefício indevido do advogado obtido em proveito inadequado dos serviços prestados, a cobrança de honorários exorbitantes, participação vantajosa no resultado do caso e obtendo benefícios excedentes do contrato dos honorários, na apropriação de bens e valores destinados ao cliente, ou quando recebe os honorários, mas não desempenha suas funções.
· Recusa injustificada da prestação de contas ao seu cliente.
· Retenção abusiva ou extravio de autos.
· Inaptidão profissional, entre outros
Licença do advogado - Durante o licenciamento, a inscrição do advogado fica suspensa apenas durante um período determinado, haja vista que o profissional brevemente retornará a exercer as suas atividades. Neste período o profissional não pagará anuidade e nem votará nas eleições da OAB.
Assim, quando o período de licença termina, o advogado retorna a advogar com o mesmo número de inscrição que possuía e sem precisar fazer prova dos requisitos exigidos no artigo 8º do EAOAB.
Da incompatibilidade para o exercício da advocacia - A incompatibilidade é sempre total e absoluta e não se acaba com o afastamento temporário do cargo. A incompatibilidade ocorre por conta do cargo, do nome da função e, não, da atividade exercida pelo funcionário. Desta forma, não deixará de ser incompatível aquele que é lotado em cargo que gera tal vício mas, em seu dia a dia, elabora tarefas não relacionadas com a sua original função, sendo dela desviado, bem como acontece o mesmo com o funcionário posto à disposição. A incompatibilidade é nulidade absoluta, impassível de ratificação
	
	
	 
		5
        Questão 
	
	
	O advogado, na qualidade de vereador, sofre impedimento ao exercício da advocacia. Este impedido significa
		
	
	atuar contra as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, não podendo fazê-lo, também, a favor.
	
	não poder atuar contra pessoas jurídicas de direito público, apenas em nível municipal, podendo fazê-lo a favor.
	
	as pessoas jurídicas de direito público, empresas públicas, sociedades de economia mista, fundações públicas, entidades paraestatais, ou empresas concessionárias ou permissionárias de serviços públicos em todos os níveis, podendo fazê-lo a favor.
	
	não poder atuar contra pessoas jurídicas de direito privado em nível municipal e estadual, podendo fazê-lo a favor.
	
	não atuar contra o poder público que o remunera, podendo fazê-lo a favor.
	Respondido em 04/11/2020 20:27:58
	
Explicação: 
O parlamentar, seja vereador, deputado estadual ou federal e o senador da república são impedidos de advogar contra ou a favor de toda a administração

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