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Gestão ambiental degradação

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Gestão de áreas 
degradadas 
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Ms. Bianca Mayumi Silva Kida
Revisão Textual:
Profa. Esp. Kelciane da Rocha Campos
A degradação ambiental
5
• A degradação dos solos no contexto histórico
• Legislação ambiental
• Conceitos gerais de degradação dos solos
• Causas da degradação
Os objetivos desta unidade são:
 · Introduzir os principais conceitos, o histórico e a legislação ambiental referente às 
áreas degradadas;
 · Desenvolver a reflexão do aluno frente à gestão de áreas degradadas;
 · Relacionar o estudo de áreas degradadas com o cotidiano do aluno;
 · Destacar as principais atividades envolvidas na degradação do solo.
Esta unidade será muito importante para introduzir você no campo de conhecimento sobre 
gestão de áreas degradadas no que diz respeito ao início dos estudos nessa área, o que nos faz 
pensar em quando as áreas degradadas se tornaram uma preocupação para órgãos envolvidos 
na proteção ambiental.
É preciso que esta unidade seja bem compreendida para que possamos prosseguir com as 
próximas unidades.
Bons estudos!
A degradação ambiental
6
Unidade: A degradação ambiental
Contextualização
Nesta unidade, vamos começar a entender um assunto que tem se tornado cada vez mais 
importante, e que tem chamado a atenção dos grandes poderes, visto a necessidade de 
proteger o meio ambiente.
Por anos, as áreas verdes foram altamente exploradas sem a maior preocupação quanto à sua 
conservação. Essa exploração inconsequente do meio ambiente gerou danos irreparáveis nos 
ecossistemas, e que afetaram diretamente o principal causador: o homem. Este, responsável 
pelo crescimento populacional, desenvolvimento industrial, aumento de resíduos e tratamentos 
de esgotos e efluentes inadequados, gerou inúmeros impactos no meio ambiente, o que nos 
faz pensar: por que a preocupação com o meio ambiente foi tão tardia? Pensou-se que áreas 
verdes não seriam necessárias em centros urbanos? Por que esses problemas foram ignorados? 
Agora se viu a necessidade de correr atrás do prejuízo, uma vez que estamos enfrentando 
e sofrendo com esses problemas ambientais, como mudanças climáticas, má qualidade do ar, 
desmatamento, falta de áreas cultiváveis, entre outros. Após esses problemas atingirem os 
principais causadores, estes procuraram se “redimir” dos danos causados ao meio ambiente.
A recuperação das áreas degradadas, então, aparece como uma forma de reparar os danos 
e, assim, devolver às áreas degradadas a capacidade produtiva e sua integridade física, química 
e biológica.
7
A degradação dos solos no contexto histórico
Nos últimos tempos, principalmente nas últimas décadas, a sociedade vem sofrendo com 
suas próprias ações. A degradação do ambiente, especificamente a degradação do solo, foi 
considerada como um dos principais desafios de meio ambiente global e de desenvolvimento 
sustentável do século 21, segundo a Reunião Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável, em 
setembro de 2012 (Gisladottir; Stocking, 2005).
Segundo o Banco Mundial, os solos agrícolas vêm se degradando a uma taxa de 0,1% ao 
ano devido às atividades antrópicas e à má gestão dos solos, como más práticas agrícolas, 
secas, pressão populacional e ações de exploração (Tavares, 2008), que serão tratadas adiante 
nesta unidade. Portanto, essas alterações no uso do solo refletirão na história e, talvez, no 
futuro da humanidade, uma vez que estão diretamente ligadas ao desenvolvimento econômico, 
crescimento populacional, tecnologia e alterações ambientais (Houghton, 1994).
A degradação do solo é considerada uma ação altamente variável, descontínua, resultante 
de diferentes causas e que afeta pessoas de formas distintas de acordo com as suas condições 
políticas, econômicas e sociais (Mortimore, 1998). Adam e Eswaran (2000) estimaram que a 
degradação do solo impacta cerca de 2,8 bilhões de pessoas em mais de cem países, equivalente 
a 33% da superfície terrestre, sendo que o ranking por país por população rural afetada com 
a degradação do solo é China em primeiro lugar, com 457 milhões de pessoas afetadas; Índia 
em segundo, com 177 milhões de pessoas afetadas; Indonésia, com 86 milhões de pessoas; 
Bangladesh, com 72 milhões; e em quinto lugar Brasil, com 46 milhões de pessoas afetadas. 
Além disso, Oldeman (1994) relatou que 20 bilhões de hectares estão classificados como 
solos degradados por conta das atividades humanas ao redor do mundo, divididos da seguinte 
forma, sendo a maior concentração em países subdesenvolvidos:
Você sabia?
Segundo o MMA (2012), o Brasil apresenta o dobro 
do território da França de áreas degradadas.
8
Unidade: A degradação ambiental
Além disso, os efeitos das alterações do uso do solo estão contribuindo para os efeitos de 
mudanças climáticas globais através do aumento de emissão de gases do efeito estufa (Houghton, 
1994). Estima-se que essas alterações de uso do solo contribuem com aproximadamente 25% 
do aumento do efeito estufa, calculado com base nas emissões causadas pelo homem de gases 
do efeito estufa (Houghton, 1990).
Abrangendo ainda mais os problemas de degradação do solo, o desflorestamento tropical 
é, sem dúvidas, o principal processo de perda da biodiversidade (O’Brien, 2003) que pode 
impactar não só os climas regionais e globais através dos custos de energia da superfície (Pielke 
et al, 2002), mas também com a redução da produtividade que está intimamente relacionada 
com processos biológicos dependentes da variedade e do número de organismos vivos no 
solo. Segundo Gisladottir e Stocking (2005), um solo degradado tem uma menor capacidade 
de suportar as condições ambientais adequadas para fauna e flora, e uma pequena mudança 
na temperatura, como consequência de uma mudança climática, pode gerar impactos em 
larga escala que são quase impossíveis de prever, podendo causar o desaparecimento de 
ecossistemas ou mesmo alterá-los drasticamente.
Portanto, as sinergias, ou seja, as combinações entre degradação do solo, perda da 
biodiversidade e mudanças climáticas, apresentam as principais complicações para todas as 
convenções ambientais globais (Gisladottir; Stocking, 2005). Segundo Houghton (1994), 
o objetivo desses estudos não é prever o fim das florestas tropicais, mas sim enfatizar a 
necessidade de uma mudança na forma como os ecossistemas são gerenciados. A partir da 
perspectiva das ciências ambientais, a mudança deve ser no sentido de um gerenciamento 
sustentável do solo.
Assim, os estudos relacionados ao controle da degradação dos solos têm o dever de não 
só combater a degradação, mas também inicializar uma geração de projetos que promovem 
o gerenciamento do solo sustentável como um veículo para o futuro com a conservação da 
biodiversidade, controle das mudanças climáticas e prevenção da degradação dos solos de 
forma simultânea (Gisladottir; Stocking, 2005).
Reflita
Onde está a preocupação atualmente em balancear os sistemas 
naturais e os empreendimentos? Você acha que existe esse 
cuidado com o meio ambiente quando se trata de atividade 
antrópica, como, por exemplo, por parte das indústrias?
9
Legislação ambiental
A partir da Conferência Mundial sobre o meio ambiente realizada em Estocolmo, em 1972, 
a preocupação com questões ambientais passou a fazer parte das políticas de desenvolvimento 
adotadas principalmente nos países mais avançados. Embora o Brasil também tenha participado 
dessa conferência, somente em 1981 promulgou a Lei 6.938, que estabelece a Política 
Nacional do Meio Ambiente. Nessa lei estão todos os fundamentos que definem a proteção 
ambiental de nosso país, e que nos anos 80 foram regulamentados através de decretos, normas, 
resoluções e portarias (Ibram, 1992) por meio da Resolução 001 do Conselho Nacional do 
Meio Ambiente (CONAMA).
Em 1982, durante a Conferência de Nairobi, foram criadas as Unidades de Conservação 
e Recuperação de áreas degradadas pelas ações humanas. Em 1988, a Constituição Federal 
Brasileira, primeira constituição que tratou domeio ambiente e preocupada na proteção 
ambiental, determina que “Toda atividade que produza danos ambientais deverá arcar não 
só com as medidas mitigadoras dos impactos como também da recuperação ambiental”. 
E em 1990, a Rio 92 trouxe a preocupação de outras conferências com um crescimento 
econômico preocupado com as questões ambientais voltadas ao uso dos recursos naturais 
como água, ar e solo. Já o ano de 2015 foi escolhido pela FAO como ano para as discussões 
sobre as condições dos solos em escala mundial, e autoridades do assunto se reuniram em 
Brasília para a Conferência Governança do Solo, para tomar decisões quanto ao uso e 
manejo inadequado do solo.
Para saber mais sobre essa Conferência, acesse o site:
http://www.governancadosolo.gov.br/
A seguir estão as principais legislações brasileiras relacionadas aos impactos ambientais:
Artigo 225 da Constituição de 88: “Todos têm o direito ao meio ambiente 
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia 
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de 
defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Lei 6.938/81 da PNMA, artigo 2º: “A Política Nacional do Meio Ambiente 
tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental 
propícia à vida, visando assegurar, no país, condições ao desenvolvimento 
socioeconômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da 
dignidade da vida humana, atendendo aos seguintes princípios:
I. Ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como 
um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo;
II. Racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar;
III. Planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais;
IV. Proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas;
V. Controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras;
10
Unidade: A degradação ambiental
VI. Incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos 
recursos ambientais;
VII. Acompanhamento do estado da qualidade ambiental;
VIII. Recuperação de áreas degradadas;
IX. Proteção de áreas ameaçadas de degradação;
X. Educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando 
capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente.”
• Cabe à lei também definir o que são as áreas degradadas, e segundo o Decreto lei 
97.632/89, artigo 2º: “Para efeito deste Decreto são considerados como degradação os 
processos resultantes dos danos ao meio ambiente, pelo quais se perdem ou se reduzem 
algumas de suas propriedades, tais como a qualidade ou capacidade produtiva dos 
recursos ambientais”.
• A Lei nº 9.985, de 18 de julho de 2000, em seu artigo 2º, distingue, para seus fins, um 
ecossistema “recuperado” de um “restaurado”, da seguinte forma:
Art. 2º Para os fins previstos nesta Lei, entende-se por:
[...] 
XIII. Recuperação: restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada a uma condição não degradada, que pode ser diferente de 
sua condição original;
XIV. Restauração: restituição de um ecossistema ou de uma população 
silvestre degradada o mais próximo possível da sua condição original;
[...]
§ 1º – Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder Público:
I. Preservar e restaurar os processos ecológicos essenciais e prover o 
manejo ecológico das espécies e ecossistemas;
[...]
11
Sugestão de sites
Explore esses sites para saber mais sobre as legislações vigentes 
na área ambiental:
Ministério do Meio Ambiente (MMA):
http://www.ministeriodomeioambiente.gov.br
Companhia Ambiental do Estado de São Paulo CETESB:
http://www.cetesb.sp.gov.br/
Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos 
Naturais Renováveis (IBAMA): 
http://www.ibama.gov.br/
(Aqui cabe uma nota referente aos sites que eles terão que 
explorar, no entanto eu chamei atenção para alguns pontos) 
“Note também nesses sites, além das legislações, a preocupação 
ambiental, a interação e inserção na sociedade para a preservação 
ambiental, os serviços realizados que vão desde a educação 
ambiental à emissão de documentos e licenças ambientais, entre 
outros assuntos que representam a grande preocupação em 
controlar ,diminuir os danos causados ao meio ambiente”.
É muito importante que as leis sejam conhecidas e compreendidas, visto que o seu 
cumprimento é obrigatório e, portanto, no gerenciamento das áreas degradas, é de suma 
importância que se saiba os deveres e os direitos daqueles que estão envolvidos nesse processo.
Veja entrevista sobre recuperação de áreas degradas segundo um 
advogado e um membro de uma ONG, a respeito da atividade de 
recuperação de áreas degradadas:
https://www.youtube.com/watch?v=NKnFRLUrOhU
Será uma breve introdução ao assunto de gestão e recuperação 
de áreas degradadas.
12
Unidade: A degradação ambiental
Conceitos gerais de degradação dos solos
Todas as leis vigentes até então, relacionadas à preservação do meio ambiente, são 
necessárias e precisam ser cumpridas, uma vez que o uso consciente do solo é fundamental 
para a sustentabilidade. Para isso, precisamos aprender a determinar o que define um solo 
degradado, o que está envolvido nesse estudo e quais as providências que devem ser tomadas 
para recuperar a integridade dos solos.
Segundo a CETESB:
O solo é um meio complexo e heterogêneo, resultado da 
alteração do remanejamento e da organização do material original 
formado por rochas, sedimentos ou outro solo, sob a ação da 
vida, da atmosfera, e das trocas de energia que aí se manifestam, e 
constituído por minerais, matéria orgânica, água, ar e organismos 
vivos, incluindo plantas, bactérias, fungos, protozoários, 
invertebrados e outros animais. Este é um recurso natural básico, 
sendo fundamental para os ecossistemas e os ciclos naturais.
Pelo fato de o solo ser um dos ambientes mais importantes, devido a todos os seres vivos 
estarem sobre ele e todo sustento humano ser retirado dele, quando a retirada é feita de forma 
exploratória, geram-se danos ao ambiente e, assim, a sua degradação. De acordo com a ABNT, 
por meio da NBR 10703, a degradação do solo é apontada como a “alteração adversa das 
características do solo em relação aos seus diversos usos possíveis, tanto os estabelecidos em 
planejamento, como os potenciais”. Para Kageyama et al (1994), “área degradada é aquela 
que após distúrbio, teve eliminados os seus meios de regeneração natural, apresentando baixo 
poder de recuperação”. Segundo o artigo 1º da Resolução n.º 001/86 do Conselho Nacional 
do Meio Ambiente (CONAMA), impacto ambiental é
Qualquer alteração das propriedades físicas, químicas, biológicas do meio 
ambiente, causada por qualquer forma de matéria ou energia resultante das 
atividades humanas que afetem diretamente ou indiretamente:
• A saúde, a segurança, e o bem estar da população;
• As atividades sociais e econômicas;
• A biota;
• As condições estéticas e sanitárias ambientais;
• A qualidade dos recursos ambientais.
Uma vez que exista um impacto ambiental, há diferenças quanto às definições de solo 
degradado, bem como às formas de remediação dos danos causados ao solo, uma vez que 
a degradação não é facilmente revertida e os processos de formação e regeneração do solo 
são muito lentos.
13
Portanto, há distinções quanto aos termos restauração e recuperação. Restauração é 
a restituição do ecossistema para seu estado original, no entanto isso é algo muito difícil de 
acontecer, visto à complexidade do ecossistema, e nesse caso, a restauração se opera de forma 
natural (resiliência), uma vez eliminados os fatores de degradação. Já a recuperação (figura 1) 
é a reversão de uma condição degradada para uma condição não degradada (Majoer, 1989), 
independentemente de seu estado original e de sua destinação futura (Rodrigues; Gandolfi, 
2001). A recuperação de uma dada área degradadadeve ter como objetivos recuperar sua 
integridade física, química e biológica (estrutura), e ao mesmo tempo, recuperar sua capacidade 
produtiva (função), seja na produção de alimentos e matérias-primas ou na prestação de 
serviços ambientais.
Figura 1 – Processo de recuperação de área degradada realizado em João Pessoa.
Fonte: ecodebate.com.br
Nesse sentido, de acordo com a natureza e a severidade da degradação, bem como do 
esforço necessário para a reversão desse estado, podem ser considerados os seguintes casos, 
de acordo com Rodrigues & Gandolfi (2001): reabilitação como o retorno da área degradada 
a um estado intermediário da condição original, a partir de uma intervenção antrópica, e 
redefinição ou redestinação como a recuperação da área para uma destinação diferente 
da situação pré-existente, sendo necessária uma forte intervenção antrópica. Além disso, 
segundo os mesmo autores, ainda existem outros termos relacionados à recuperação de áreas 
degradadas, como revegetação, que exige um alto investimento para a transferência de 
camada fértil de outras áreas, ou remediação do dano a partir de um conjunto de técnicas e 
operações visando a anular os efeitos nocivos tanto à biota quanto ao ser humano.
Diante disso, é notável a crescente abordagem da recuperação de áreas degradadas como 
um processo que deve ser realizado mediante um plano previamente elaborado e com objetivos 
bem estabelecidos e explicitados, que serão abordados ao longo desta unidade com mais 
detalhes, de forma que todo o processo de recuperação seja compreendido.
14
Unidade: A degradação ambiental
Causas da degradação
O conceito de degradação é relativo, embora esteja sempre associado à noção de alteração 
ambiental adversa, gerada, na maioria das vezes, por atividades humanas. Essa alteração, então, 
pode ocorrer de diversas formas, podendo ser por formas naturais, como a erosão causada 
pela água ou vento, ou por deterioração física ou química, esta última causada principalmente 
por ações antrópicas de caráter social, político e econômico.
Quando degradado, o solo perde a capacidade de produção, e mesmo com grande 
quantidade de adubo não é possível mais a produção de grandes quantidades se comparada à 
produtividade de um solo não degradado.
A degradação pode ser provocada por intempéries variadas, como a ação de substâncias 
químicas que podem causar a perda de nutrientes, acidificação e salinização do solo, que 
podem ser causadas por fertilizantes e excesso de irrigação, assim como fatores físicos, como 
perda de estrutura e diminuição de permeabilidade, e fatores biológicos, como diminuição de 
matéria orgânica. A seguir falaremos um pouco mais sobre as principais causas de degradação 
e suas ações sobre o solo.
Além dessas, outras atividades também merecem destaque devido ao grande impacto 
ambiental que elas geram e o grau de danificação que elas causam ao ambiente, principalmente 
aos solos:
Erosão
Caracterizada pela destruição física das estruturas do solo, que pode ser realizada pela água 
e pelo vento, recebendo os nomes de erosão hídrica e erosão eólica, respectivamente. A água 
é responsável por carregar a cama superior do solo e causar a formação de ravinas (pequenos 
sulcos no solo, capazes de remediação) ou voçorocas (canais mais aprofundados formados por 
fluxos de água maiores e com difícil remediação), além de causar a destruição de margens de rios 
e movimentos de massa por deslizamento de terra. Já os ventos podem causar o deslocamento 
de partículas da camada superior do solo e gerar diversas consequências, como: diminuição da 
fertilidade, uma vez que ao se tornar mais compacto e fixo, o solo fica menos penetrável às 
raízes; redução da capacidade do solo na retenção de água para dispor às plantas; e a perda de 
nutrientes que vão junto com as partículas do solo erodidas (Araújo et al, 2009).
Porém, o processo de erosão mais grave para a degradação do solo é realizado pelo ser 
humano, provocado pelas suas atividades, denominada erosão antropogênica, que é mais 
rápida que a erosão natural, e que causa danos graves aos solos. Segundo Araújo et al (2009), 
qualquer atividade humana que exija a remoção da cobertura vegetal protetora é capaz de 
promover um processo de erosão.
15
Figuras 2 – Processos erosivos causados no solo 
decorrentes de degradação Figura 3 – Formação de voçorocas
Fonte: fotocientifica.com.br Fonte: fotocientifica.com.br
Os processos erosivos se dão em três etapas: a erosão (desgaste), o transporte e a 
sedimentação (deposição), como observados na figura a seguir:
Figura 4 – Etapas no processo de erosão.
Fonte: biogeo.paginas.sapo.pt
Quando o solo é submetido a remoções contínuas da camada superficial, podem surgir 
ravinas e voçorocas, e estas últimas, se não forem controladas adequadamente, tornam o solo 
infértil à agricultura e podem prejudicar construções, obras viárias, projetos de irrigação e até 
mesmo o abastecimento de energia elétrica.
16
Unidade: A degradação ambiental
Deterioração Química
Ocorre quando a composição química do solo é afetada de alguma forma e suas 
propriedades são alteradas, atingindo principalmente a produtividade. As principais causas 
para a deterioração química, segundo Araújo et al. (2009) são:
a. Perda de nutrientes do solo, como nitrogênio, fósforo e potássio, e matérias orgânicas, 
uma vez que esse esgotamento é muito comum onde “a agricultura é praticada em 
solos pobres ou moderadamente férteis, porém sem a aplicação suficiente de esterco 
ou fertilizantes” (ISRIC/UNEP, 1991). Sem a manutenção do solo, ocorre um uso 
exploratório, e o solo, como uma fonte não renovável, inicia seu processo de degradação 
e improdutividade.
b. Salinização ou alta concentração de sais na camada superior do solo.
c. Acidificação decorrente da aplicação excessiva de fertilizantes ácidos ou pela drenagem 
em determinados tipos de solo.
d. Poluição de diversas origens, como por descargas acidentais ou voluntárias de poluentes 
no solo, deposição de resíduos, lixeiras e aterros sanitários não controlados. O uso do 
solo para atividades agrícolas, pecuária e industrial tem gerado sérias consequências para 
o solo, contribuindo ativamente para sua contaminação. Ela vem sendo considerada 
como um dos problemas mais críticos quanto à degradação ambiental. Na figura a 
seguir vemos algumas formas de poluição do solo por fontes antrópicas:
Figura 5 – Esquema representando as diferentes fontes de contaminação do solo por atividades antrópicas.
Fonte: grupoescolar.com
17
Figura 6 – Processo de degradação do solo envolvendo uma atividade antrópica. 
Nota-se que não há nenhuma preocupação com a integridade dos solos.
Fonte: marcosmartinspt.com.br
Deterioração Física
Quando a estrutura do solo é alterada de forma que a função é afetada. Existem três tipos 
principais de deterioração física: compactação do solo, causada pelo uso de máquinas ou o 
pisoteio de gado, dificultando a infiltração da água e crescimento das mudas, e pela dificuldade 
no escoamento da água pode gerar um erosão hídrica; elevação do lençol freático até a zona 
radicular decorrente da entrada excessiva de água além da capacidade de drenagem do solo; 
e subsidência, que se refere ao rebaixamento da superfície da terra, causada por drenagem ou 
oxidação (Araújo et al, 2009).
Figura 7 – Solo compactado, onde é possível observar a dificuldade das raízes para se instalar; 
A infiltração da água também se torna difícil nessa situação.
Fonte: plantiodireto.com.br
18
Unidade: A degradação ambiental
Desertificação
A desertificação é definida com um processo de deterioração e diminuição do potencial 
produtivo de terras férteis de regiões de clima árido, semiárido e subúmido seco. A Conferência 
sobre Desertificação das Nações Unidas (Uncod), em 1977, definiu a desertificação como: “a 
redução ou destruição do potencial biológico da terra, resultando, finalmente, no aparecimento 
de condições desérticas”. A FAO, em 1986, definiu a desertificação da seguintemaneira: “é 
somente um aspecto extremo da deterioração dos ecossistemas, disseminada sob a pressão 
combinada do clima adverso e da exploração agrícola”.
Dentre as causas mais frequentes para a desertificação, está o uso intensivo e inadequado 
do solo em regiões de ecossistemas frágeis, que apresentam baixa capacidade de recuperação. 
Destacam-se, então, as principais atividades responsáveis por essa degradação: pastoreio, 
desmatamento, esgotamento do solo e recursos hídricos, e manejo inadequado na agropecuária.
Manejo agrícola inadequado
O principal efeito da degradação no meio rural é um declínio na produtividade ou uma 
necessidade crescente do aporte de nutrientes para manter a mesma produtividade, uma 
vez que “os subsolos geralmente contêm menos nutrientes do que as camadas superiores, 
sendo necessário mais fertilizante para manter a produtividade das culturas. Isso, por sua vez, 
aumenta os custos de produção. Além do mais, a adição somente de fertilizantes não pode 
compensar todos os nutrientes que se perdem quando a camada superior erode” (FAO, 1983), 
uma vez que o uso inadequado acaba gerando um efeito contrário, podendo gerar sérios riscos 
ambientais, como já destacado o efeito de fertilizantes ácidos na composição do solo.
A partir do momento em que o manejo é inadequado, há a necessidade de uma extensão 
para terras cultiváveis, sendo o principal problema a expansão gradual do cultivo para áreas de 
encostas, e essas expansões ocorrem indiscriminadamente sem o devido cuidado para manter 
a fertilidade dessas terras. Araújo et al (2009) destacaram que a degradação então se inicia, 
a não ser que medidas especiais sejam tomadas para proteger a estrutura do solo e manter a 
fertilidade. Mas tais medidas geralmente estão ausentes, uma vez que esses tipos de prática 
ocorrem em situações em que as soluções de baixo custo são procuradas, por causa da falta 
de recursos para investir na proteção da terra.
Portanto, Araújo et al (2009) concluem que:
Conforme já observado, os danos causados à terra pela agricultura intensiva são 
largamente evitáveis através de uma melhor gestão. Poderia, então, parecer 
que a pressão populacional não tem responsabilidade nessa degradação, a 
não ser indiretamente por iniciar o movimento pela utilização de técnicas de 
produção potencialmente danosas. Por outro lado, a pressão populacional, 
reduzindo não somente o acesso à terra por habitante, mas também a outros 
recursos, pode levar à intensificação “barata”, isto é, drenagem imperfeita 
(e consequente elevação do lençol freático), adubação insuficiente (e perda 
de fertilidade do solo), e/ou monitoramento inadequados dos sistemas de 
irrigação, por exemplo.
19
Mineração
Uma das atividades mais primitivas exercida pelo homem como fonte de sobrevivência e 
produção de bens sociais e industriais. A forma de extrair os bens minerais que a natureza 
nos oferece tem sido aprimorada nos últimos cinquenta anos. Como atividade extrativa, 
a mineração exercida sem técnicas adequadas e sem controle pode deixar um quadro de 
degradação grave na área que abriga (Salvador; Miranda, 2007), através da exploração dos 
solos para retirar os minerais de alto valor econômico na indústria. Atualmente existe uma 
legislação específica para mineração, visto o alto nível de danos que essa atividade causa, e nas 
próximas unidades mostraremos as formas de recuperação dessas áreas.
Figuras 8 e 9 – Ambiente após o processo exploratório de mineração, nos quais as características 
são modificadas, se comparado ao que tem ao redor da área degradada.
Fonte: 1) fotocientifica.com.br
Fonte: 2) fotocientifica.com.br
20
Unidade: A degradação ambiental
Crescimento urbano
A ocupação urbana promove o crescente desmatamento e a impermeabilização do solo. 
Isso resulta em assoreamento de rios e córregos com a frequência ainda maior de cheias e 
inundações, que atingem as camadas mais pobres da população. Nesse sentido, Salvador e 
Miranda (2007) lembram que as construções de barragens podem, assim como os processos 
anteriormente vistos, causar impactos ambientais em larga escala, como destruição de habitat 
de animais, plantas e pessoas, afetando as águas subterrâneas, a qualidade de água dos rios, 
o microclima e a infraestrutura. 
Figura 10 – Campanha da WWF, uma ONG mundial preocupada com o meio ambiente. 
Nessa imagem destaca o problema de poluição instalada na sociedade.
Fonte: WWF
Figura 11 – Representação do que o homem vem causando ao mundo em termos de poluição e crescimento urbano.
Fonte: WWF
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De uma forma geral, Oldeman (1994) destacou a divisão dessas atividades antrópicas quanto 
ao seu impacto na degradação dos solos:
• Desmatamento ou remoção da vegetação natural para agricultura, florestas comerciais, 
construção de estradas e urbanização (29,4%);
• Superpastejo da vegetação (34,5%);
• Atividades agrícolas: ampla variedade de práticas agrícolas, uso insuficiente ou excessivo 
de fertilizantes, uso de água de irrigação de baixa qualidade, uso inapropriado de máquinas 
agrícolas, ausência de práticas conservacionistas de solo (28,1%);
• Exploração excessiva da vegetação para fins domésticos, como combustíveis, cercas, 
etc., expondo o solo à ação dos agentes erosivos (6,8%);
• Atividades industriais ou bioindustriais que causam poluição do solo (1,2%).
Aqui terminamos a primeira unidade com uma base sobre a degradação dos solos na 
sociedade e suas principais causas. Mas, o que vem a ser o solo e quais suas características 
físicas, químicas e biológicas? Na próxima unidade, entraremos mais no mundo biológico e 
geológico, e ao entender as causas e a dinâmica do solo, a base será formada para a tomada 
de decisões na gestão e recuperação dessas áreas.
Até a próxima unidade!
Reflita
Explore mais esses assuntos em sites, livros e outras 
mídias que ajudem na compreensão do que foi 
apresentado.
22
Unidade: A degradação ambiental
Material Complementar
Para expandir seu conhecimento a respeito do conteúdo da unidade, sugiro os seguintes 
materiais:
Vídeos:
Ney Matogrosso e Pedro Luís e a parede. O mundo.
https://www.youtube.com/watch?v=Tan8G8LB5wY 
Acesso em: 06 jul. 2015.
UHSLESS. Vamos falar sobre o solo.
https://www.youtube.com/watch?v=e8uqY0Aqcf0 
Acesso em: 06 jul. 2015.
CUTTS, Steve. Homem.
https://www.youtube.com/watch?v=E1rZFQqzTRc 
Acesso em: 06 jul. 2015.
Abertura da Conferência Internacional Governança do Solo
https://www.youtube.com/watch?v=fIgUoR-r0WU 
Acesso em: 06 jul. 2015.
Sites:
BRITO, Maria Cecília Wey de. Degradados e sob riscos, os solos estão 
abandonados pelas políticas públicas. 
http://goo.gl/NhLQ9U
Acesso em: 06 jul. 2015.
Blog do Planeta – Revista Época:
http://epoca.globo.com/colunas-e-blogs/blog-do-planeta/ 
Acesso em: 06 jul. 2015.
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Referências
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security. In: Advances in land resources management for the 20th Century, Gawande SP (ed). 
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degradadas. 4 ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 320 p.
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land alive. In: Soil erosion – its causes and cures. Kelley, H.W. (orgs.) Soils Bulletin nº 50, Roma.
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and particularly in the last several decades, effects of land-use change have become global. Bio 
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Cambridge University Press: Cambridge.
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Unidade: A degradação ambiental
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e recuperação. 2 ed. SP: USP, FAPESP, 320 p.
Salvador, A. R. F.; Miranda, J. S. 2007. Recuperação de áreas degradadas. 10 p.
Tavares, S. R. L. 2008. Curso de recuperação de áreas degradadas: a visão da ciência 
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Presidência da república. Casa civil. Subchefia para assuntos jurídicos. Disponível em: 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L6938.htm. Acesso em: 09 jun. 2015.
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