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Doença de Alzheimer

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Doença de Alzheimer
O que é?
“Envelhecimento precoce do cérebro” (Guyton, 2017)
Patologia neurodegenerativa progressiva.
Fatores Genéticos
Fatores ambientais
Progresso da doença
Perfil neuropatológico
Deposição de placas de proteína beta-amiloide (APP);
Acúmulo de emaranhados neurofibrilares hiperfosforilados;
Inflamação mediada pela neuroglia; 
Desregulação da sinalização de neurotransmissores;
Atrofia cerebral e alterações neuronais;
Epidemiologia e sintomas
O número total de pessoas com demência no mundo em 2010 foi estimado em 35,6 milhões e está projetado para quase dobrar a cada 20 anos.
O idoso com Doença de Alzheimer tem sua integridade física, mental e social comprometida, o que acarreta situações de dependência total ou parcial.
ATIVIDADE FÍSICA
DOENÇA DE ALZHEIMER
CAPACIDADE FÍSICA E COGNITIVA
EQUILIBRIO
AGILIDADE 
ABORDAGEM NÃO FARMACOLÓGICA
BEM ESTAR PARA REALIZAR ADVD’s
VELOCIDADE
COORDENAÇÃO MOTORA
Teste utilizados
MINI EXAME DO ESTADO MENTAL (MEEM)
TESTE DO RELÓGIO AVALIADO EM PONTOS 
ESCALA DE EQUILÍBRIO FUNCIONAL BERG (EEFB)
TIMED UP AND GO (TUG) – Número de passos e tempo em segundos.
COMPORTAMENTO NO TESTE DE AGILIDADE E EQUILÍBRIO DINÂMICO (AGILEQ) EM SEGUNDOS.
FONOAUDIOLOGIA 
Paciente começa a ter uma alteração de linguagem (focar o trabalho na narrativa...)
Orientar o idoso a comer devagar - descrever
Pneumonia por broncoaspiração 
Linguagem simples 
Problemas na mastigação e deglutição
Fonoterapia – Trabalha a musculatura da face e laringe
Estimulação Cognitiva
Músicas
Fotos de família 
Práticas manuais (pintura, argila, etc.)
Descrever as atividades
 O que ele(a) precisa?
É que se faz necessário um conjunto de ações: cuidado, paciência, amor, apoio, respeito.
Fisioterapia 
Linguagem
Praxias
Gnosias
Funções executivas
Funções cognitivas
Desempenho Social
Desempenho profissional
Fisioterapia 
Avaliação cognitiva: Mini Exame do Estado Mental (MEEM) combinado a outros testes cognitivos. 
Avaliação funcional: atividade de vida diária (AVD), atividades instrumentais de vida diária (AIVD), e o teste de funcionalidade. 
IQCODE-SBr (Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly )
Clinical Dement Rating (CDR)
Fisioterapia
Devido à eficácia mista dos medicamentos, o exercício tem sido considerado como um tratamento para a DA pré-clínica, a DA em estágio tardio e como uma estratégia de prevenção. O exercício parece melhorar o fluxo sanguíneo cerebral, aumentar o volume do hipocampo e melhorar a neurogênese. Estudos prospectivos indicam que a inatividade física é um dos fatores de risco evitáveis ​​mais comuns para o desenvolvimento de DA e que níveis mais altos de atividade física estão associados a um risco reduzido de desenvolvimento da doença. O exercício como tratamento para a DA mostra melhora na função cognitiva, diminuição dos sintomas neuropsiquiátricos e um declínio mais lento nas atividades da vida diária (AVD). Demonstrou-se que o exercício tem menos efeitos colaterais e melhor aderência em comparação aos medicamentos.
CASS, Shane P. Alzheimer's disease and exercise: a literature review. Current sports medicine reports, v. 16, n. 1, p. 19-22, 2017.
Assistente Social
Eficiência e qualidade de serviços prestados para o paciente.
Inclusão e conscientização da família.
Facilitar acesso a medicamentos, seviços.
II Congresso de Assistentes Sociais do RJ: “A família ainda continua sendo a principal fonte de apoio para os idosos”
Protocolo clínico e diretrizes terapeuticas (PCDT)
Assistência Social
Psicologia
Objetivar através da história da deterioração, e das explorações neuropsicológicas, a presença e grau de demência.preservar ao máximo a qualidade de vida dos que cercam esse paciente assim como a qualidade de vida do próprio portador da doença. 
Descrever o perfil da demência. Ensinar a compreender os novos comportamentos e os sintomas.
Diferenciá-lo das mudanças cognitivas presentes na depressão ou no envelhecimento normal. Pode-se também distinguir as características da demência cortical e sub cortical. 
Psicologia
Comprovar a involução após repetidas explorações e determinar as possibilidades funcionaisdo paciente de acordo com a extensão dos déficits cognitivos. 
Acompanhar de maneira que garanta ao máximo os menores prejuízos psicológicos assim como ajudar na estimulação do portador de Alzheimer ao longo do tratamento.
Lidar com tudo isso de maneira que se possa diminuir o sofrimento de todos os envolvidos nesse processo.
Os aspectos forenses ou legais do neuropsicólogo implicam a valorização das capacidades para testar, levar uma vida independente, etc…
Enfermagem
Melhorar a Resposta cognitiva.
Evitar Lesões.
Manter  a Socialização – Estimular a família a interagir em um nível significativo com o paciente. - Instruir a família que a sua presença é útil, embora a interação com paciente pode ser limitada. 
Garantir o Repouso Adequado.
 Manter  uma Nutrição Ótima.
Aplicar os Medicamentos conforme prescrito.
Evitar confrontos de qualquer tempo.
Ajudar o portador a manter sua dignidade - lembre-se de que a pessoa que você cuida tem dignidade.
O enfermeiro é que teria que ensinar para a família o cuidado com o paciente, pra isso é necessário estudar, e orientar a família depois de se orientar [...]. 
(POLTRONIERE, 2011)
 
Referências
CAMARA, Alice Barros. Receptores neurais e a doença de Alzheimer: uma revisão sistemática da literatura sobre as famílias de receptores mais associadas a doença, suas funções e áreas de expressão. J. bras. psiquiatr.,  Rio de Janeiro ,  v. 68, n. 3, p. 161-176,  Sept.  2019 . 
CASS, Shane P. Alzheimer's disease and exercise: a literature review. Current sports medicine reports, v. 16, n. 1, p. 19-22, 2017.
HALL, John Edward; GUYTON, Arthur C. Guyton & Hall tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.
Ministério da Saúde. Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas. v. 2. Brasília: Ministério da Saúde; 2013. 
MACEDO MONTAÑO, Maria Beatriz M.; RAMOS, Luiz Roberto. Validade da versão em português da Clinical Dementia Rating. Revista de Saúde Pública, v. 39, n. 6, p. 912-917, 2005.
POLTRONIERE, Silvana; CECCHETTO, Fátima Helena; SOUZA, Emiliane Nogueira de. Doença de alzheimer e demandas de cuidados: o que os enfermeiros sabem?. Revista Gaúcha de Enfermagem, v. 32, n. 2, p. 270-278, 2011.
SANCHEZ, Maria Angélica dos Santos; LOURENCO, Roberto Alves. Informant Questionnaire on Cognitive Decline in the Elderly (IQCODE): adaptação transcultural para uso no Brasil. Cad. Saúde Pública,  Rio de Janeiro ,  v. 25, n. 7, p. 1455-1465,  July  2009 .

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